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Sistemas coloidais

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Sistemas coloidais 
Classificação das dispersões 
Suspensão ou mistura grosseira 
→ São as misturas heterogêneas. Apresentam partículas dispersas com diâmetro igual ou superior a 1000 nanômetros.
Dispersão coloidal ou coloides
→ São misturas em que as partículas dispersas têm um diâmetro compreendido em 1 nanômetro e 1 micrometro (igual a 1000 nanômetros), partículas estas que podem ser átomos, íons ou moléculas.
→ Devido ao seu tamanho, as partículas coloidais são capazes de perpassar por um filtro, mas não por uma membrana semipermeável. Elas são grandes o bastante para refletir e dispersar luz, essa dispersão é conhecida como efeito Tyndall. 
Solução
→ São as misturas homogêneas. Apresentam partículas com diâmetro inferior a 1 nanômetro. 
Classificação dos coloides
Aerossol
Pode ser sólido ou líquido.
· Sólido: é a dispersão coloidal na qual o dispersante é gasoso e o disperso é sólido. Exemplo: fumaça.
· Líquido: é a dispersão coloidal na qual o dispersante é gasoso e o disperso é líquido. Exemplo: neblina.
Sol
· Sólido-líquido: é uma dispersão coloidal na qual o dispersante é o líquido e o disperso é o sólido. Exemplo: maisena e água. 
· Sólido-sólido: é a dispersão coloidal na qual o dispersante é sólido e o disperso é sólido. Exemplos: rubis e safiras. 
Espuma 
Pode ser sólida ou líquida. 
· Sólida: é a dispersão coloidal na qual o dispersante é sólido e o disperso é gasoso. Exemplo: pedra-pomes.
· Líquida: é a dispersão coloidal na qual o dispersante é líquido e disperso é gasoso. Exemplos: espuma de sabão e creme de chantilly. 
Emulsão 
· Líquido-líquido: é a mistura entre dois líquidos imiscíveis em que um deles (fase dispersa) encontra-se na forma de finos glóbulos no seio do outro líquido (fase contínua), formando uma mistura estável. Exemplos: leite, maionese, manteiga, café expresso...
· Sólido-líquido. Exemplos: margarina, opala e pérola.
Gel
· É uma dispersão coloidal na qual o dispersante é o sólido e o disperso é o líquido. Exemplos: gelatina, geleias, queijos...
Estabilidade dos coloides
Coloides liófilos: formados espontaneamente quando as fases são misturadas. Quando os dispersantes estão em água são chamados de hidrofílicos. 
Coloides liófobos: não se formam espontaneamente, de modo que é necessário um estabilizador. Exemplo: maionese. 
Propriedades dos coloides
Ópticas: efeito Tyndall
Cinética: velocidade de difusão. 
Elétrica: interação eletrostática. 
Propriedade coligativas
→ São as propriedades de uma solução que são influenciadas pela quantidade de um soluto. Tal influência não depende da natureza do soluto.
→ As mudanças de estados físicos dependem da temperatura e da pressão.
Transformação endotérmica
Transformação exotérmica
Diagrama de fases
A curva 1, que delimita as regiões das fases sólida e líquida, representa a curva de fusão, onde os estados sólido e líquido da substância estão em equilíbrio. 
A curva 2, que delimita as regiões das fases líquida e vapor, representa a curva de vaporização, onde os estados líquido e vapor da substância estão em equilíbrio. 
A curva 3, que delimita as regiões das fases sólida e vapor, representa a curva de sublimação, onde os estados sólido e vapor da substância estão em equilíbrio. 
O ponto P é um ponto em comum às três curvas e é denominado ponto triplo ou ponto tríplice, neste ponto as três fases – sólido, líquido e gasoso, estão em equilíbrio. 
Volatilidade de um líquido 
→ A volatilidade de um líquido depende da facilidade que as moléculas tem de “escapar” para a fase gasosa.
Pressão de vapor
→ É a pressão exercida pelo vapor de uma substância em seu líquido quando ocorre o equilíbrio entre essas fases.
Como a temperatura influencia na Pressão de vapor (Pv): aumentando a temperatura, qualquer líquido irá evaporar mais intensamente, acarretando maior pressão de vapor.
Como a natureza do líquido influencia na Pv: líquidos mais voláteis como éter, álcool, acetona... evaporam mais intensamente, o que acarreta uma pressão de vapor maior.
Relação entre Pv e TE (temperatura de ebulição): quando a Pv é igual à pressão atmosférica temos ebulição.
→ A água, quando a pressão atmosférica for igual a 760mmHg ou 1 atm, entra em ebulição, pois esta é sua Pv a 100°C. 
→ O álcool tem maior Pv, entrando em ebulição a 78,3°C. 
Relação entre as forças intermoleculares: a pressão de vapor de líquidos será menor quanto mais forte forem as interações intermoleculares.
Van der Waals, London ou dipolo instantâneo-dipolo induzido: moléculas apolares. Exemplo: CO2.
Dipolo-dipolo ou dipolo permanente- dipolo permanente: molécula polares. Exemplo: HCl.
Pontes de hidrogênio ou ligação de hidrogênio: moléculas polares com H ligado diretamente no F, O ou N. Exemplo: H2O, NH3, HF.
London < dipolo-dipolo < ligações de hidrogênio
→ A pressão atmosférica diminui com a altitude, sendo assim, a temperatura de ebulição também diminuirá. 
→ Numa panela de pressão quanto maior a pressão dentro dela, maior será a temperatura de ebulição da água. 
Tonoscopia
→ Este processo pode ser também chamado de tonometria e consiste na diminuição da pressão máxima de vapor de um solvente, o soluto é o responsável. 
→ A pressão máxima de vapor ocorre quando as velocidades de condensação e evaporação se tornam iguais e atinge-se um equilíbrio dinâmico. Esse processo ocorre, por exemplo, quando adicionamos iodo (soluto não-volátil) à água (solvente). 
P= pressão de vapor da solução.
P2= pressão de vapor do solvente.
Ebulioscopia 
→ Consiste no aumento da temperatura de ebulição, mais especificamente no aumento da variação da temperatura de ebulição devido à presença de partículas de soluto não-voláteis. 
→ Este fenômeno ocorre quando, por exemplo, adicionamos açúcar na água do café que estava prestes a entrar em ebulição e ele retarda este ponto de ebulição devido a interação com o solvente. 
Te= temperatura de ebulição da solução.
Te2= temperatura de ebulição do solvente.
Ebuliometria: mede o aumento da temperatura de ebulição de um solvente puro quando a ele se adiciona um soluto não-volátil, formando uma solução.
Crioscopia
→ Este fenômeno pode ser também denominado criometria e é a razão pala qual consegue-se evitar o congelamento da água dos radiadores.
→ Nos países muito frios as pessoas adicionam à água dos radiadores aditivos especiais que elevam o ponto de ebulição da água e também diminuem o seu ponto de solidificação ou congelamento. Quanto maior for a concentração desse aditivo na água, menor será a temperatura de congelamento.
Tc= temperatura de congelamento da solução.
Tc2= temperatura de congelamento do solvente.
Criometria: mede a diminuição da temperatura de congelamento de um solvente puro quando a ele se adiciona um soluto não-volátil, formando uma solução.
Resumindo
Ao se adicionar um soluto não-volátil a um solvente puro as Te e Tf são alteradas. 
Osmose
→ É o nome dado a essa movimentação das partículas do solvente através de uma membrana semipermeável. 
Solvente – conc. → Solvente + conc.
→ Isso ocorre, por exemplo, quando deixamos feijão de molho antes do cozimento. Podemos notar que os grãos de feijão ficam inchados.
Pressão osmótica
→ É a pressão que é preciso exercer sobre um sistema para impedir ou dificultar que a passagem de solvente (osmose) ocorra.
: constante dos gases
: molaridade
: temperatura em Kelvin
Fator de Van’t Hoff
→ Usado em substâncias iônicas.
Omoscopia
→ Estuda o aumento da pressão osmótica de um líquido quando a ele se adiciona um soluto não-volátil.

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