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1 Direito Social e Empresarial Adriana Straub 2 AULA 1 Direito Empresarial Nas civilizações antigas não existia moedas, cartões de crédito ou bancos. Então, como os indivíduos compravam e vendiam? Trocavam as coisas. 3 https://www.youtube.com/watch?v=qh4Vn0I1R6w, acesso em 01/08/2016 - 2’21’’ a 3’28” BM&FBOVESPA S.A. – BOLSA DE VALORES, MERCADORIAS E FUTUROS O Código Civil, em 2002, trata do Direito de Empresa e revogou, expressamente, a Parte Primeira do Código Comercial. A primeira parte do nosso código comercial esteve em vigor até 11 de janeiro de 2003, quando passou a viger o atual código civil. https://www.youtube.com/watch?v=qh4Vn0I1R6w 4 Direito Civil – Direito Comercial A UNIFICAÇÃO foi concretizada. Os atos jurídicos civis e comerciais têm a mesma natureza jurídica, estando submetidos à Parte Geral do Código Civil, bem como às regras ali dispostas sobre as Obrigações e os Contratos. (Manual de Direito Empresarial. 9ª. ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 2-3) Os contratos entre os empresários, no direito brasileiro, em nenhum momento submeteram-se exclusivamente ao Código Civil, nem mesmo depois da propalada unificação. Tome-se o exemplo da insolvência (ou, quando empresário, falência) do comprador. A lei civil estabelece que o vendedor, nesse caso, tem direito de exigir caução antes de cumprir sua obrigação de entregar a coisa vendida (CC, art. 495). Essa norma nunca regeu, não rege e nem mesmo poderia reger uma compra e venda entre empresários, já que a lei de falências (tanto a de 1945 como a de 2005) dá ao administrador judicial da massa falida do comprador os meios para exigir o cumprimento da avença por parte do vendedor independentemente de prestar a caução mencionada na lei civil. Fabio Ulhoa Coelho (2014, p. 44) 5 DEFENDENDO A UNIFICAÇÃO OU NÃO, o fato é que o código civil, em 2002, trata do direito de empresa e revogou, expressamente, a parte primeira do Código Comercial, Lei nº 556, de 25 de junho de 1859 (artigo 2045). Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 6 Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa; III - o capital; IV - o objeto e a sede da empresa. § 1º Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. § 2o À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocorrentes. § 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária. 7 Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. 8 Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 9 Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória. Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
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