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Universidade Federal Fluminense (UFF)
3
Aluno: Iris Vitória Tavares Marinho Moreira
Matrícula: 21213110085
Polo: Nova Iguaçu
Disciplina: Direito Administrativo
Curso: Administração Pública 
Atividade à Distância 1
O poder de polícia, previsto no artigo 78 do Código tributário nacional, estabelece que: 
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
Desse modo, explique se o poder de polícia pode ser delegado à empresa privada, justificando sua resposta e indicando os dispositivos legais pertinentes.
O poder de polícia é exercido por instituições de Direito Público no qual limita o exercício dos direitos individuais para garantir a ordem e o convívio entre os particulares, assegurando, em primeiro lugar, o interesse público, tal característica baseia-se no princípio de supremacia da Administração Pública. Além disso, é regida pelos atributos de imperatividade, autoexecutoriedade, discricionariedade e coercibilidade o que confere legalidade às suas atividades. 
Na obra de Diogo de Figueiredo Moreira Neto, é descrito que a atividade compreende em um Ciclo de Polícia de quatro etapas, sendo elas: ordem de polícia, consentimento de polícia, fiscalização de polícia e sanção de polícia. A primeira diz repeito das restrições legais impostas aos particulares, o consentimento é o ato administrativo que confere anuência ao exercício de atividade ou ao uso de propriedade. A terceira etapa é a acompanhamento e verificação se as ordens de polícia estão sendo cumpridas, por fim, a sanção de polícia é a pena aplicada diante da atestação dos descumprimentos das normas. 
Diante do exposto, o poder de polícia é considerado uma função típica do Estado e indelegável, uma vez que a delegação atingiria a soberania Entidade. Todavia, há exceções, como no julgamento de uma ação do Supremo Tribunal de Justiça de Minas Gerais no REsp 817.534/MG, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, julgado em 25/05/2010 decidiu que: 
Somente poderiam ser delegados aos particulares as fases de consentimento e fiscalização de polícia, de modo que as fases de ordem e sanção seriam indelegáveis por se tratar de ações típicas de Estado. Aos particulares, portanto, estaria apenas reservado o poder de conceder licenças ou autorizações e de fiscalização de conduta (RECCHIA, 2022). 
 O Supremo Tribunal Federal também se pronunciou quanto a isso na RE 633.782/MG, Rel. Luiz Fux, julgado em 24/10/2020, onde deferiu que “é constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, às pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”. Ou seja, há requisitos da delegação do Poder de Polícia, dos ciclos de consentimento e fiscalização, às pessoas privadas, onde essas devem integrar a Administração Pública indireta, possuírem capital social majoritariamente público e prestar serviço público em regime de não-concorrência. Por fim, os ciclos de ordem e sanção de polícia são restritos aos entes de Direito Público. 
 
Referências bibliográficas 
https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/554768695/poder-de-policia-entenda-o-que-significaOlivo, 
Luiz Carlos Cancelier de Direito administrativo / Luiz Carlos Cancelier de Olivo. – Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2010. 
Recchia, Paulo Victor. Delegação de poder de polícia https://magis.agej.com.br/delegacao-de-poder-de-policia-o-entendimento-do-stf/#:~:text=A%20ordem%20de%20pol%C3%ADcia%20significa%20na%20imposi%C3%A7%C3%A3o%20das,ao%20descumprimento%20das%20regras%20e%20condi%C3%A7%C3%B5es%20de%20pol%C3%ADcia.
https://josemarionunes.jusbrasil.com.br/artigos/225646854/voce-sabe-o-que-e-ciclo-de-policia
https://matheushonoriomacedobarros.jusbrasil.com.br/artigos/1265961761/ciclo-completo-de-policia
Referências bibliográficas: 
OLIVEIRA, Virgílio Cézar da Silva e; PEREIRA, José Roberto; OLIVEIRA, Vânia A. R. de. "Os conselhos gestores municipais como instrumentos da democracia deliberativa no Brasil". In: Cadernos Ebape.BR, v. 8, no 3, artigo 3, Rio de Janeiro, Set. 2010;
CORA, Maria Amelia Jundurian; PADULA, Roberto Sanches. Formas de Gestão: Uma Análise das Diferenças e Similaridades. In: Anais SEMEAD;
TEIXEIRA, Juliana Cristina; ARAÚJO, Priscila Gomes de; PIMENTEL, Mariana Pereira Chaves. Reflexões sobre uma gestão pública adjetivada como social. In: Anais, VII SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – 2010.

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