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232GGR2314A - PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE EDIFICAÇÕES ATIVIDADE 1

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232GGR2314A - PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE EDIFICAÇÕES 
 ATIVIDADE 1 (A1) 
 JULIANA BERTOLI 
 RA: 2022200462 
 O comportamento das estruturas de concreto armado frente ao sinistro pode resultar em uma diversidade de 
 manifestações patológicas que interferem diretamente no seu desempenho e durabilidade. Dentre as diversas 
 patologias que atacam as estruturas, podemos destacar a carbonatação, que consiste em um processo 
 físico-químico capaz de alterar substancialmente a estrutura interna do concreto, desencadeando certas 
 patologias secundárias. Outras patologias podem ser originadas por fatores unicamente externos, de curta 
 duração e alta intensidade, como no caso da elevação de temperatura e contato com o fogo. 
 Embora os concretos apresentem um comportamento satisfatório frente à elevação de temperatura, visto que 
 estes são materiais não inflamáveis, de baixa condutividade térmica e difusão de calor, quando estes materiais 
 são submetidos a determinadas temperaturas, várias de suas características e propriedades podem ser afetadas, 
 principalmente no que se refere à cor, textura, resistência mecânica e módulo de elasticidade. 
 Os compósitos cimentícios (concreto, microconcreto e argamassa) integram a maior parte dos sistemas de uma 
 edificação. Portanto, conhecer o seu comportamento frente à ocorrência do sinistro, em particular a carbonatação 
 e o incêndio torna-se importante para entender o comportamento do edifício frente ao sinistro e planejar medidas 
 de reforço/reparo, se necessárias. 
 Considerando estas informações, aponte os principais efeitos da carbonatação e da elevação de temperatura em 
 compósitos cimentícios, destacando a necessidade de conhecer as suas propriedades residuais. 
 RESPOSTA 
 A durabilidade das estruturas de concreto armado pode ser afetada tanto por efeitos 
 físicos como temperaturas extremas, quanto por efeitos químicos como a carbonatação, por 
 exemplo. 
 Esta última, ocorre naturalmente a partir da reação do gás carbônico com as fases 
 hidratadas presentes na pasta de cimento,um fenômeno lento e ocasionado por reação 
 química. Essa reação, altera o teor alcalino do concreto, baixando seu pH e alterando a 
 estabilidade química da película das armaduras de maneira passiva (NEVILLE, 2016). O 
 contato do aço com o material com níveis de pH faz com que haja oxidação das barras, ou 
 seja, a carbonatação está associada à falta de proteção das armaduras. Sendo assim, o 
 processo de carbonatação é iniciado na superfície externa do concreto, penetrando o interior 
 do material. A velocidade da penetração da carbonatação no concreto depende principalmente 
 da sua porosidade. 
 A figura 1, mostra o avanço da carbonatação no concreto, sendo que este avanço pode 
 apresentar fatores condicionantes para o surgimento do mesmo, como por exemplo a 
 concentração de gás carbônico, a umidade relativa do ar e a temperatura. Esta última 
 condicionante, está ligada diretamente a velocidade de carbonatação. 
 Figura 1: carbonatação no concreto 
 Fonte: Angelo (2004, p. 43). 
 Os concretos possuem uma boa eficiência em relação à elevação de temperatura, não 
 sendo materiais inflamáveis, têm baixa condutividade térmica e difusão de calor. Entretanto, 
 quando estes materiais são submetidos a temperaturas muito elevadas, suas propriedades 
 podem ser afetadas. As elevadas temperaturas em pastas, argamassas e concretos estão 
 associadas principalmente a três tipos de impactos em compósitos cimentícios: i) variação nos 
 valores de resistência à compressão, ii) variação do módulo de elasticidade e iii) a 
 desintegração do material em si. Outros impactos menos importantes seriam as mudanças em 
 sua coloração e fissuração superficial, mas estas mudanças não estão associadas a problemas 
 de estabilidade do material. 
 BIBLIOGRAFIA 
 ANGELO, A. M. V. Análise das patologias das estruturas em concretoarmado do Estádio 
 Magalhães Pinto – Mineirão. Dissertação (Mestrado emEngenharia de Estruturas) – 
 Universidade Federal de Minas Gerais, BeloHorizonte, 2004. 
 NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. São Paulo: Bookman, 2016.

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