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PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE EDIFICAÇÕES
Atividade 1
O comportamento das estruturas de concreto armado frente ao sinistro pode resultar em uma diversidade de manifestações patológicas que interferem diretamente no seu desempenho e durabilidade. Dentre as diversas patologias que atacam as estruturas, podemos destacar a carbonatação, que consiste em um processo físico-químico capaz de alterar substancialmente a estrutura interna do concreto, desencadeando certas patologias secundárias. Outras patologias podem ser originadas por fatores unicamente externos, de curta duração e alta intensidade, como no caso da elevação de temperatura e contato com o fogo.
Embora os concretos apresentem um comportamento satisfatório frente à elevação de temperatura, visto que estes são materiais não inflamáveis, de baixa condutividade térmica e difusão de calor, quando estes materiais são submetidos a determinadas temperaturas, várias de suas características e propriedades podem ser afetadas, principalmente no que se refere à cor, textura, resistência mecânica e módulo de elasticidade.
Os compósitos cimentícios (concreto, microconcreto e argamassa) integram a maior parte dos sistemas de uma edificação. Portanto, conhecer o seu comportamento frente à ocorrência do sinistro, em particular a carbonatação e o incêndio torna-se importante para entender o comportamento do edifício frente ao sinistro e planejar medidas de reforço/reparo, se necessárias.
Considerando estas informações, aponte os principais efeitos da carbonatação e da elevação de temperatura em compósitos cimentícios, destacando a necessidade de conhecer as suas propriedades residuais.
A carbonatação e a elevação de temperatura podem afetar significativamente as propriedades dos compósitos cimentícios, como concreto, microconcreto e argamassa.
Carbonatação:
· Redução do pH: A carbonatação provoca a redução do pH do concreto, o que pode levar à corrosão das armaduras metálicas incorporadas. Esse processo compromete a aderência entre o concreto e o aço, enfraquecendo a estrutura e causando fissuras.
· Diminuição da Resistência Mecânica: A carbonatação pode reduzir a resistência à compressão do concreto ao diminuir a alcalinidade necessária para a passivação do aço, resultando em perda de resistência estrutural.
· Corrosão das Armaduras: O ambiente ácido formado pela carbonatação pode desencadear a corrosão das armaduras de aço, causando expansão e fissuração do concreto.
Elevação de Temperatura:
· Perda de Resistência Mecânica: O aumento da temperatura pode causar a perda de resistência mecânica do concreto devido à desidratação, resultando em fissuras e até mesmo na ruptura da estrutura.
· Expansão e Fissuração: A exposição a altas temperaturas pode causar expansão térmica desigual no concreto, levando à fissuração e comprometendo a integridade estrutural.
· Alteração nas Propriedades Físicas: A elevação de temperatura pode alterar as propriedades físicas do concreto, como cor, textura e até mesmo a sua microestrutura, afetando a durabilidade e o desempenho da estrutura.
· Conhecer as propriedades residuais dos compósitos cimentícios após a exposição à carbonatação ou elevação de temperatura é fundamental para avaliar a segurança estrutural e determinar se são necessárias medidas de reforço, reparo ou substituição de elementos danificados. Testes de avaliação não destrutiva, análises laboratoriais e inspeções visuais podem ajudar a determinar a extensão dos danos e a tomada de decisões adequadas para garantir a integridade e a durabilidade das estruturas afetadas.

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