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Anais Jornada Suporte Psicologico ao Luto

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Apoio psicológico a mulheres em processo de luto por perda gestacional 
Silvana Teresinha Arend 1 
Introdução: O luto gestacional é decorrente da perda do filho antes do nascimento, sendo 
considerado um luto não reconhecido pela sociedade. Ocorre que a percepção da gravidez 
só foi vivida pela mulher, sendo concreta apenas para si e não para as demais pessoas ao 
seu redor. Há uma desproporção entre a intensidade da vivência da mulher, que passou 
por sentimentos intensos após o resultado positivo do teste, vivenciou sintomas da 
gravidez e passou pela perda, e a percepção e envolvimento das outras pessoas. Esses 
fatores levam a um sentimento muito específico, resultado da pouca empatia das pessoas 
para com sua perda e da vivência silenciosa e recolhida dessa dor. Objetivo: Entender 
como se dá o luto em mulheres que sofreram perda gestacional para identificar a 
importância do apoio psicológico nesse processo. Método: Revisão bibliográfica. 
Resultados: Gerar um filho traz um sentimento de continuidade e quando morre um bebê 
ainda no útero, “morre” também a mãe e o projeto de família que se constituiria a partir 
do nascimento. De acordo com Iaconelli (2007), o senso comum não compartilha de uma 
perda gestacional e decorre que a mãe fica duplamente desamparada: pelo bebê e pelos 
adultos. Assim, pode ser gerado um sentimento de inadequação ou incompetência, 
inibindo a necessidade psicológica da mulher enlutada de expressar o luto para manter 
um comportamento socialmente aceito. É importante que a mulher encontre espaços onde 
possa manifestar sua dor, bem como sentir-se validada no seu sofrimento. Uma escuta 
psicológica sensível pode facilitar o contato com a realidade da perda e proporcionar esse 
espaço de expressão das emoções e dos sentimentos, favorecendo a elaboração do luto 
pelo filho perdido. É papel do psicólogo proporcionar acolhimento, permitindo à mulher 
que chore e reconheça o significado e importância da sua perda, numa atitude terapêutica 
essencial para o estabelecimento da confiança e vínculo paciente-terapeuta. Segundo 
Casellato (2018), é importante a atenção, a qualidade da escuta e o preparo do psicólogo, 
pois do contrário há possibilidade de causar mais sofrimento. Conclusão: Validar e 
reconhecer a perda, dar atenção e suporte à mulher constitui no auxílio fundamental a ser 
prestado pelos psicólogos, que desta forma ajudam na elaboração do luto pelo filho 
perdido. 
Palavras-chave: luto, perda gestacional, apoio psicológico 
REFERÊNCIAS: 
CASELLATO, G. Dor silenciosa ou dor silenciada? Perdas e lutos não reconhecidos 
por enlutados e sociedade. 3. ed. Niterói: PoloBooks, 2018. 160p. (Trabalho original 
publicado em 2005) 
FRANCO, M.H.P & POLIDO, K.K. Atendimento psicoterapêutico no luto. 1. ed. São 
Paulo: Zagodoni, 2014. 96p.; 
IACONELLI, V. Luto insólito, desmentido e trauma: clínica psicanalítica com mães de 
bebês. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v.10, n.4, p.614-
 
1 Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense 
 
623, dez 2007; 
MUZA, J.C., SOUZA, E.N., ARRAIS, A.R., IACONELLI, V. Quando a morte visita a 
maternidade: atenção psicológica durante a perda perinatal. Revista Psicologia: Teoria 
e Prática. 15 (3), p.34-48, set-dez 2013; 
SALGADO, H. O. & POLIDO, C. B. A. Como lidar luto perinatal: acolhimento em 
situações de perda gestacional e neonatal. São Paulo: Lexema: Ema Livros, 2018. 
127p. 
 
 
 
 
¹ Graduação Psicologia pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), SP. 
A ELABORAÇÃO DO LUTO EM CUIDADOS PALIATIVOS NA 
ONCOLOGIA: DA TEORIA À PRÁXIS 
 
Manuela Lopes Fernandes¹ 
 
 
Introdução: Os pacientes oncológicos e seus familiares vivenciam diversas reações 
diante o diagnóstico e adoecimento, tratamento do câncer, principalmente, quando se 
encontram fora das perspectivas curativas da doença. No contexto da Oncologia, os 
pacientes com câncer se beneficiam da oferta dos Cuidados Paliativos, em que um dos 
aspectos mais impactantes diante este cenário corresponde a elaboração do luto e suas 
implicações psicológicas diante o viver e a finitude, sendo o psicólogo um profissional 
de referência para lidar com estas questões. Objetivo: O presente estudo busca 
compreender quais fatores influenciam na elaboração do luto em pacientes oncológicos 
que recebem os Cuidados Paliativos e qual o papel do psicólogo neste contexto, 
realizando uma relação entre aspectos teóricos e a prática dos profissionais. Método: O 
método consiste em uma pesquisa exploratória qualitativa, que utiliza como instrumento 
a entrevista semiestruturada, realizada de forma online pela plataforma do Google Meets, 
com psicólogos que atuam em hospitais ou ambulatórios oncológicos com pacientes em 
Cuidados Paliativos. Resultados: Através da pesquisa foi possível compreender como os 
Cuidados Paliativos representam uma plataforma que visa o cuidado integral do paciente 
e sua família, especialmente, diante as demandas do luto neste contexto. A pesquisa 
também aponta a existência de fatores que influenciam este processo, tanto 
positivamente, no acolhimento e reconhecimento das demandas associadas às perdas, luto 
antecipatório e morte, como negativamente, na falta de preparação dos profissionais e 
sociedade em abarcar tais demandas, no discurso bélico presente no adoecimento pelo 
câncer e possível não reconhecimento dos lutos do paciente oncológico, influenciando na 
elaboração do luto. Conclusão: Por fim, assimila-se a importância da comunicação e 
educação acerca dos processos do luto, em que há um papel determinante do psicólogo 
neste contexto. 
 
Palavras-chave: Oncologia; Luto; Cuidados Paliativos; Psicologia Hospitalar 
 
REFERÊNCIAS 
BRAZ, M. S.; FRANCO, M. H. P. Profissionais paliativistas e suas contribuições na 
prevenção de luto complicado. Psicologia: Ciência e Profissão, São Paulo, Jan/Mar. 
2017 v. 37 n°1, 90-105. Disponível em: <SciELO - Brasil - Profissionais Paliativistas e 
suas Contribuições na Prevenção de Luto Complicado Profissionais Paliativistas e suas 
Contribuições na Prevenção de Luto Complicado>. Acessado em: 18 set. 2021. 
 
CASELLATO, G. Luto não reconhecido: o fracasso da empatia nos tempos modernos. 
In. ___(Org.). O Resgate da Empatia: Suporte Psicológico ao luto não reconhecido. 
São Paulo: Summus Editorial, 2015. 
 
 
 
 
CARDOSO, É. A. O. et. al. Luto antecipatório/ preparatório em pacientes com câncer: 
análise de uma produção. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 19, n. 2, p. 110-122, 
2018. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
29702018000200009&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em: 18 set. 2021. 
 
 
CARVALHO, M. M. Psico-oncologia: história, características e desafios. Psicologia 
USP, São Paulo, 2002, Vol. 13, N°.l, 151-166. Disponível em: <SciELO - Brasil - 
Psico-oncologia: história, características e desafios Psico-oncologia: história, 
características e desafios>. Acessado em: 18 set. 2021. 
 
D’ALESSANDRO, M. P. S. et al. Manual de Cuidados Paliativos. São Paulo: 
Hospital Sírio-Libanês; Ministério da Saúde; 2020. 175p. Disponível em: <Manual-
CuidadosPaliativos-vers--o-final.pdf (saude.gov.br)> Acessado em: 18 nov. 2021. 
 
DAMASCENO, L. M. S.; SILVA, P. G.; RAMOS, A. S. M. Potencialidades e 
limitações da coleta de dados através da pesquisa online. XVII SemeAd. Rio Grande do 
Norte, 2014. Disponível 
em:<http://sistema.semead.com.br/17semead/resultado/trabalhosPDF/1099.pdf> 
Acessado em: 22 maio 2021. 
 
FRANCO, M. H. P. Luto em cuidados paliativos. 4estações, 2008. Disponível em: 
<Visão histórica do estudo científico do luto (4estacoes.com)>. Acessado em: 
18 set. 2021. 
 
FRANCO, M. H. P. O luto no século 21: uma compreensão abrangente do 
fenômeno – 1. ed. São Paulo: Summus, 2021. 
 
FONSECA, R.; CASTRO, M. M. A importância da atuação do psicólogo junto a 
pacientes de câncer: uma abordagem psico-oncológica.Psicologia e Saúde em Debate, 
2016:2(Edição Especial): 54-72. Disponível em: <A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO 
DO PSICÓLOGO JUNTO A PACIENTES COM CÂNCER: uma abordagem psico-
oncológica | Psicologia e Saúde em debate (dpgpsifpm.com.br)> Acessado em: 
18 set. 2021. 
 
GEOVANINI, F.; BRAZ, M. Conflitos éticos na comunicação de más notícias em 
oncologia. Revista Bioética. São Paulo, v.21. n.3. 2013. 
 
GENEZINI. D. Assistência ao luto. In. CARVALHO, R. T.; PARSONS, H. A. (Org.) 
Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 2.ed. São Paulo: s. n., 2012. Disponível em: < 
Manual de cuidados paliativos_ANCP.indd (cofen.gov.br)> Acessado em: 18 set. 2021. 
 
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
HOLLAND, J. C. Psycho-Oncology: overview, obstacles and opportunities. Psycho-
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obstacles and opportunities (researchgate.net)> Acessado em: 18 set. 2021. (Original de 
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JÚNIOR, Á. L. C. O desenvolvimento da Psico-oncologia: implicações para a pesquisa 
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KOVÁCS, M. J. Desenvolvimento da Tanatologia: estudos sobre a morte e o morrer. 
Paidéia, 2008, Universidade de São Paulo, São Paulo-SP, 18(41), 457-468. Disponível 
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KOVÁCS, M. J. Sofrimento da equipe de saúde no contexto hospitalar: cuidando do 
cuidador profissional. O Mundo da Saúde, São Paulo, 2010; 34 (4): 420-429. 
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KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: WMF Martins Fontes; 
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MATSUMOTO, D. Y. Cuidados paliativos: conceitos, fundamentos e princípios. In. 
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MENDLOWICZ, E. O luto e seus destinos. Àgora: Estudos em Teoria Psicanalítica, 
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). 
Estimativa 2020. Rio de Janeiro. 2020. Disponível em: < 
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA À 
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. Diretrizes 
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cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de 
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MORAES, E. L.; BETOSCHI, J. R.; RODRIGUES, L. A. O médico Oncologista diante 
da dor e sofrimento de seus pacientes: o impacto do câncer e da proximidade da morte 
em sua subjetividade e relacionamentos pessoais. In. ANGERAMI, V. A. (Org.) E a 
Psicologia entrou no Hospital. Artesã Editora, Belo Horizonte, 2017. 
 
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ANTECIPATÓRIO: UMA REVISÃO DA LITERATURA> Acessado em: 
18 set. 2021. 
 
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Disponível em: < Manual de cuidados paliativos_ANCP.indd (cofen.gov.br)> Acessado 
em: 18 set. 2021. 
 
OLIVEIRA, L. C. Cuidados paliativos: Por que precisamos falar sobre isso? Revista 
Brasileira de Cancerologia, 2019; 65(4): e-04558. Disponível em: < Cuidados 
Paliativos: Por que Precisamos Falar sobre isso? | Revista Brasileira de Cancerologia 
(inca.gov.br)> Acessado em: 19 nov. 2021 
 
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Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 2ed. p. 549. Organização 
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perda e luto no Brasil. Revista M., São Paulo, v. 2, n. 3, p. 116-137, jan./jun. 2017. 
Disponível em: <Intervenção do profissional de saúde mental em situações de perda e 
luto no Brasil | Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer (unirio.br)>. 
Acessado em: 18 set. 2021. 
 
SANTOS, P. A.; SERRALTA, F. B. Narrativas sobre o câncer: um estudo clínico-
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324, dez. 2019. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
08582019000300016&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em: 28 maio 2021. 
 
 
 
 
SEBASTIANI, R. W.; OLIVEIRA, A. P. Atenção Psicológica interdisciplinar ao 
portador de doença crônica e sua família: impactos das transições epidemiológicas e 
demográficas. In. ANGERAMI, V. A. (Org.) E a Psicologia entrou no Hospital. 
Artesã Editora, Belo Horizonte, 2017. 
 
SILVA, L. S. G. Câncer de mama e visibilidade: narrativas autobiográficas no 
facebook. Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Comunicação e 
Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Pós-Graduação em Informação e 
Comunicação em Saúde, 2019. 
 
SILVA, R. C. F.; HORTALE, V. F. Cuidados paliativos oncológicos: elementos para o 
debate de diretrizes na área. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(10):2055-2066, 
out, 2006. Disponível em: <SciELO - Brasil - Cuidados paliativos oncológicos: 
elementos para o debate de diretrizes nesta área Cuidados paliativos oncológicos: 
elementos para o debate de diretrizes nesta área>. Acessado em: 18 set. 2021. 
 
SILVA, M. J. P.; ARAÚJO, M. M. T. Comunicação em Cuidados Paliativos. In. 
CARVALHO, R. T.; PARSONS, H. A. (Org.) Manual de Cuidados Paliativos ANCP. 
2.ed. São Paulo: s. n., 2012. Disponível em: < Manual de cuidados 
paliativos_ANCP.indd (cofen.gov.br)> Acessado em: 18 set. 2021. 
 
SILVA, B. C. A.; SANTOS, M. A.; CARDOSO, É. A. O. Vivências de familiares de 
pacientes com câncer: revisitando a literatura. Rev. SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 20, n. 
1, p. 140-153, jan. 2019. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
29702019000100011&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em: 28 maio 2021. 
 
SCHMIDT, B.; PALAZZI, A.; PICCININI, C. A. Entrevistas online: potencialidades e 
desafios para coleta de dados no contexto da pandemia de COVID-19. REFACS, 
Uberaba, MG,v. 8, n. 4, p. 960-966, 2020. Disponível em: < 
http://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/refacs/article/view/4877>. Acesso 
em: 22 maio 2021. 
 
SONTAG, S. A doença como metáfora. Rio de Janeiro: Graal; 1984. 
 
SOUSA, J. R.; SANTOS, S. C. M. Análise de conteúdo em pesquisa qualitativa: modo 
de pensar e de fazer. Pesquisa e Debate em Educação, Juiz de Fora: UFJF, v. 10, n. 2, 
p. 1396-1416, jul.-dez.2020.ISSN 2237-9444. Disponível 
em:<https://periodicos.ufjf.br/index.php/RPDE/article/view/31559/22049> Acessado 
em: 22 maio 2021. 
 
 
 
 
 Diálogos sobre perdas e lutos na escola: orientações para professores sobre o luto 
infantil 
 
Raissa Pinto Rodrigues1 
Izadora Batista Custódio2 
Laura Pagnan Condini3 
Mariele Rodrigues Correa4 
 
Introdução: Foram inúmeras as perdas, concretas e simbólicas, acarretadas pela 
pandemia de Covid-19. A ruptura com a rotina e com o convívio comunitário, a quebra 
do mundo presumido e o isolamento social levaram a diversos sofrimentos psíquicos. No 
âmbito escolar, o sistema remoto substituiu as aulas presenciais durante o isolamento e o 
retorno gradual ao convívio em grupo destacou dificuldades dos professores e da rede de 
educação em lidar com as perdas e lutos das crianças e também com seus próprios 
processos de enlutamento, considerando que além de perdas de entes queridos, também 
aconteceram mortes em comum nos espaços escolares. Objetivo: Pensando sobre a 
importância da reflexão e acolhimento da comunidade escolar, foram ofertados espaços 
de apoio e suporte aos professores da rede pública de ensino de uma cidade no interior de 
São Paulo, com o objetivo de trocar experiências e acolher as demandas relacionadas ao 
retorno presencial, além de sensibilizá-los em relação à educação para a morte e aos 
processos de luto. Metodologia: Através de contato realizado pela Secretaria Municipal 
de Educação, ocorreu divulgação para os docentes e funcionários da rede escolar 
interessados em participar dos encontros. Após inscrição de 40 participantes, foram 
realizados três encontros quinzenais com 2 horas de duração cada, por meio da plataforma 
Google Meet. Resultados: Contando com a mediação de duas alunas de psicologia e uma 
psicóloga, as atividades consistiram em orientações teóricas sobre o contexto cultural da 
morte, o processo de luto, as especificidades do luto infantil e um espaço de acolhimento 
para os professores falarem sobre suas próprias experiências e dificuldades com as perdas, 
tanto no âmbito pessoal quanto profissionalmente nas instituições escolares. Notou-se 
como a morte e o morrer se constituem como temáticas interditas através da dificuldade 
aparente em discutir sobre lutos e o papel da escola na conscientização, acolhimento e 
expressão de sentimentos. Os debates sobre luto na infância e adolescência sensibilizaram 
os participantes sobre o tema, auxiliando-os com situações que ocorriam no dia-a-dia. 
Conclusão: Entende-se a importância de espaços de acolhimento e reflexão com a 
comunidade escolar, da educação para a morte e o luto, em especial após tantas perdas 
 
1 Psicóloga formada pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – UNESP. Atua nas 
áreas: clínica psicanalítica, envelhecimento e luto. Possui Formação em Psicologia Hospitalar, Psico-
oncologia e Tanatologia. 
2Psicóloga formada pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – UNESP. 
3 Psicóloga formada pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ - UNESP (2022). Atua 
na área de clínica psicanalítica, envelhecimento e luto. Desenvolve atividades junto à Universidade 
Aberta à Terceira Idade (UNATI) e realizou pesquisas na área de psicanálise, educação infantil, relações 
étnico-raciais, luto e luto infantil. 
4 Psicóloga, Mestra e Doutora em Psicologia pela Universidade Estadual "Júlio de Mesquita Filho" 
(UNESP). Professora dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia da UNESP, campus de 
Assis. Atua nas áreas de envelhecimento humano; processos de luto; finitude; clínica 
grupal. 
 
concretas e simbólicas durante a pandemia. Além disso, destaca-se a necessidade de 
trabalhar o conhecimento sobre os processos de luto, reconhecendo-as como ferramentas 
no auxílio da prática profissional nas instituições escolares e como forma de promover 
saúde mental para docentes, funcionários e alunos. 
 
Palavras-chave: Luto; Psicologia; Escola; Covid-19. 
 
REFEREÊNCIAS: 
FRANCO, M.H.P. O trabalho com pessoas enlutadas. In: CARVALHO, V.A; FRANCO, 
M.H.P.; KOVÁCS, M.J.; LIBERATO, R. P.; MACIEIRA, R.C.; VEIT, M.T.; GOMES, 
M.J.B.; BARROS, L.H.C. (org.) Temas em Psico-Oncologia. Summus. São Paulo, 2008. 
PEREIRA, M. D. et al. A pandemia de COVID-19, o isolamento social, consequências 
na saúde mental e estratégias de enfrentamento: uma revisão integrativa. Research, 
Society and Development, v.9, n.7, p. 1-35, 2020. 
QUADROS, L. C. T.; CUNHA, C. C.; UZIEL, A. P.. Acolhimento psicológico e afeto 
em tempos de pandemia: práticas políticas de afirmação da vida. Psicologia & 
Sociedade, v. 32, 2020. 
 
 
 
 
 Análise sobre a morte e o luto na pandemia de COVID-19 
 
Marita Pereira Penariol 1 
 
Objetivo: Este trabalho tem por objetivo discorrer sobre as especificidades da morte e do 
luto na pandemia de COVID-19. Método: Trata-se de um estudo teórico, fundamentado 
nas interlocuções entre autores das Ciências Humanas e da Psicanálise. Apresentamos as 
transformações da morte, do morrer e do luto ao longo da história. Introdução: Na Idade 
Média, a morte era uma cerimônia pública, organizada pelo moribundo e seus familiares, 
vivenciada no âmbito doméstico, cujas manifestações de pesar eram coletivas e 
compartilhadas. A Idade Moderna caracterizou-se pela interdição da morte, esta que se 
torna feia, suja e inconveniente. Nesse sentido, analisamos o distanciamento social da 
morte, sua transferência para os hospitais, a terceirização dos cuidados com os doentes 
pelos profissionais de saúde e a delegação do trato do corpo-morto para as empresas 
funerárias. Reconhecemos que o surgimento do novo coronavírus e a doença dele 
decorrente implicaram em mudanças nos modos de viver e, inclusive, de morrer. 
Resultados: Diante disso, constatamos milhões de mortes súbitas, inesperadas, sua 
interdição total uma vez que elas ocorrem de modo isolado e solitário, geralmente nas 
Unidades de Terapia Intensiva, o impeditivo de realização de rituais funerários 
presenciais, a impossibilidade de visualização do corpo e materialização da morte, 
acontecimentos que representam fatores de risco para o desenvolvimento de um luto 
complicado. Além disso, sustentamos que o conceito de desmentido, na perspectiva de 
Ferenczi, potencializa o efeito traumatogênico do não reconhecimento do sofrimento 
relacionado às perdas pela doença em questão. Conclusão: Alertamos que esse fenômeno 
é fruto do negacionismo da doença, da minimização da dor e sofrimento dos enlutados 
por parte das autoridades e da população de modo geral, tornando a vivência do luto um 
processo ainda mais complexo. Apoio: CAPES. 
Palavras-chave: Pandemia de COVID-19; morte; luto; desmentido. 
 
REFERÊNCIAS: 
ARIÈS, P. O homem diante da morte. São Paulo: Editora Unesp, 2014. 
_____. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos tempos. Rio de 
Janeiro: Nova Fronteira, 2017. 
BUTLER, J. Judith Butler: O luto é um ato político em meio à pandemia e suas 
disparidades. [Entrevista concedida a] George Yancy. Carta Maior, 4 maio 2020. 
Disponível em: <https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Pelo-Mundo/Judith-Butler-
 
1 Psicóloga, mestre, doutoranda em Psicologia pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia e Sociedade 
da Faculdade de Ciências e Letras de Assis (UNESP – Campus Assis/SP) e professora na Universidade 
Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO (Campus Santa Cruz – Guarapuava/PR), lotada no Departamento 
de Pedagogia. 
https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Pelo-Mundo/Judith-Butler-O-luto-e-um-ato-politico-em-meio-a-pandemia-e-suas-disparidades/6/47390O-luto-e-um-ato-politico-em-meio-a-pandemia-e-suas-disparidades/6/47390>. Acesso 
em: 7 set. 2021. 
FERENCZI, S. Confusão de língua entre os adultos e a criança. In: FERENCZI, S. 
Psicanálise IV. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 97-106. (Trabalho original publicado 
em 1933). 
FRANCO, M. H. P. O luto no século 21: uma compreensão abrangente do fenômeno. São 
Paulo: Summus, 2021. 
FREUD, S. Psicologia de grupo e a análise do ego. In: FREUD, S. Edição standard 
brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução de J. 
Salomão, Vol. 18, p. 77-154, 1996. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado 
em 1921). 
GONDAR, J. Ferenczi como pensador político. Cad. Psicanál. – CPRJ, Rio de Janeiro, 
v. 34, n. 27, p. 193-210, jul./dez. 2012. 
KOVÁCS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo, 
1992. 
SILVA, J. F.; BLEICHER, T. Trauma na epidemia brasileira de covid-19: contribuições 
a partir de Lacan, Ferenczi e Kai Erikson. Revista Brasileira de Psicanálise, v. 54, n. 3, 
p. 95-106, 2020. 
VERDERY et al. Tracking the reach of COVID-19 kin loss with a bereavement multiplier 
applied to the United States. PNAS, v. 117, p. 30, p. 17695-17701, 2020. 
 
 
https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Pelo-Mundo/Judith-Butler-O-luto-e-um-ato-politico-em-meio-a-pandemia-e-suas-disparidades/6/47390
 
 
O papel do psicólogo no manejo do luto complicado na atenção básica 
 
Maria Samara Silva Santos1 
Andreyna Nataly Nunes de Castro2 
Everson Mateus dos Santos França3 
Taciana Galindo Freitas4 
 
Introdução: Diante das múltiplas possibilidades de atuação do Psicólogo na área da 
Saúde, o trabalho na Atenção Básica põe o profissional defronte a diversas demandas 
psicológicas e emocionais, entre as quais o processo de luto está incluído, sendo 
necessário que o olhar para os pacientes e seus familiares seja ampliado a fim de que o 
cuidado seja ofertado de maneira integral. Objetivo: Dessa maneira, é importante discutir 
sobre o papel do psicólogo nesse cenário, em especial nos casos em que existem 
demandas de luto complicado. Método: Para isso, foi realizada uma pesquisa 
bibliográfica da literatura nacional recente, disponível na biblioteca virtual Scielo. 
Resultados: Em primeiro lugar, é preciso considerar que, diferentemente do luto 
considerado normal, em que o indivíduo compreende e aceita a perda, sendo capaz de 
reorganizar a vida mesmo com as implicações da ausência, o luto complicado se configura 
em um prolongamento desse processo, marcado por prejuízos nas esferas psíquicas, 
cognitivas, emocionais e sociais do enlutado. Assim, é importante que o Psicólogo 
considere os significados atribuídos à perda do vínculo significativo, as implicações dessa 
perda na vida do enlutado e os novos papéis adquiridos, ou seja, é necessário que o 
Psicólogo considere o luto como ele é: um processo subjetivo. Mediante a análise da 
literatura encontrada, destaca-se que as intervenções do Psicólogo na Atenção Básica no 
suporte ao luto complicado pautam-se, principalmente, na identificação precoce de 
desordens prolongadas decorrentes do luto (possibilitada pela longitudinalidade do 
cuidado), reconhecimento dos fatores de risco para o desenvolvimento do luto 
complicado, avaliação psicológica, suporte emocional, acolhimento, escuta qualificada e 
psicoeducação sobre a morte como parte do ciclo vital. Conclusão: Ademais, é 
fundamental que os Psicólogos da Atenção Básica invistam em capacitações e 
atualizações sobre cuidados a pacientes enlutados e estimulem a participação e 
responsabilização dos demais membros da equipe multiprofissional no cuidado e 
acolhimento das demandas relacionadas ao luto. 
 
Palavras-chave: Atenção Básica, Atenção Primária à Saúde, Luto Complicado, 
Psicologia. 
 
 
1 Graduanda em Psicologia - Centro Universitário Tiradentes (UNIT/AL), estagiária em Psicologia 
Clínica e acolhedora voluntária no Centro de Promoção de Saúde, Educação e Amor à Vida (CAVIDA). 
2 Graduanda em Psicologia - Centro Universitário Tiradentes (UNIT/AL), estagiária em Psicologia 
Hospitalar, aluna extensionista e ligante. 
3 Graduando em Psicologia - Centro Universitário Tiradentes (UNIT/AL) e estagiário em Psicologia da 
Saúde. 
4 Graduanda em Psicologia - Centro Universitário Tiradentes (UNIT/AL) e estagiária em Psicologia 
Clínica. 
 
REFERÊNCIAS: 
SANCHES, I. P.; CARNEIRO, R. B.; VALENTIM, A. M.; LIMA, M. K. D. G.; 
OLIVEIRA, M. G. O papel da APS frente ao processo de luto pós COVID-19. Rev. APS, 
2020. n. 23, p. 238. Disponível em: 
https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/33915/22637. Acesso em: 10 Fev. 
2022. 
 
BRAZ, M. S. F.; PEREIRA, M. H. Profissionais Paliativistas e suas contribuições na 
prevenção de Luto Complicado. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2017, v. 37, n. 
1, p. 90-105. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-3703001702016. Acesso em: 
10 Fev. 2022. 
 
SOUZA, G. M.; SANTOS, M. S.; ROMÃO, M. N. Possibilidades de atuação do 
profissional de psicologia nas Unidades Básicas de Saúde. Integración Académica en 
Psicología, 2020. v. 8, n. 22, p. 71-84. Disponível em: 
attachments/article/265/07%20Unidades%20de%20Salud%20GSouza%20MSales%20
MNascimento.pdf. Acesso em: 10 Fev. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 Psicologia e comunicação de más notícias em UTI: vivências em uma residência 
multiprofissional 
 
Bruna Suyane Fernandes Vilela1 
Kieltriany Dgelhilainy Silva de Lima2 
 
Introdução: Más notícias no contexto da terapia intensiva, geralmente estão relacionadas 
com um agravamento do quadro de saúde de um paciente, um prognóstico desfavorável, 
a iminência da morte e a própria comunicação de um óbito. São notícias que podem alterar 
drasticamente as perspectivas de futuro de um paciente e/ou seus familiares, além de 
impactá-los negativamente. A partir desta realidade, surge a necessidade de compreender 
como o adoecimento e a internação afetam a vida dos pacientes e de todo seu núcleo 
familiar. Nesse sentido, a comunicação empática e honesta fortalece a relação entre 
paciente, família e equipe multidisciplinar, possibilitando também o esclarecimento de 
dúvidas e o acolhimento das emoções desencadeadas pela má notícia. A atuação da 
psicologia neste cenário proporciona um espaço de escuta e validação do sofrimento 
vivenciado, assim como possibilita a realização de rituais de despedida e estímulos 
afetivos ao paciente. Objetivo: Diante disso, o objetivo deste estudo é relatar as 
experiências proporcionadas pela inserção em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 
através da Residência Multiprofissional em Saúde (RMS), na perspectiva da psicologia. 
Método: Trata-se de um relato de experiência, no qual apresenta-se as vivências de 
psicólogas residentes em Intensivismo. Resultados: O acompanhamento realizado aos 
familiares e pacientes que adentram a UTI, demonstra que ao receber a notícia da 
transferência para este setor, sentimentos relacionados a tristeza e ao medo de perder a 
própria saúde/vida, assim como a possibilidades de perder um ente querido vem à tona. 
Quando acontece, de fato a morte de um paciente, a equipe entra em contato com o 
sofrimento desencadeado pela responsabilidade de transmitir a notícia aos familiares. 
Nessas circunstâncias, um vínculo adequado entre a equipe e a família, direciona os 
familiares para uma despedida do paciente ainda durante a sua hospitalização, auxiliando 
no início da elaboração do luto, em uma perspectiva antecipatória. Conclusão: Diante 
disso, é possível pensar nas possibilidades do fazer psicológico neste cenário, de modo a 
minimizar os impactos da má notícia, por meio do fomento às discussões sobre a 
qualidade da comunicação entre a tríade paciente-equipe-família. 
 
 
Palavras-chave: Psicologia. Terapia Intensiva. Comunicação de Más Notícias. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
1 Formada em Psicologia pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), pós-graduandaem Intensivismo 
na modalidade Residência Multiprofissional em Saúde pela Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena 
(FAEV/UNESC). 
2 Formada em Psicologia pela Associação Educacional de Cacoal/UNESC, pós-graduanda em Intensivismo 
na modalidade Residência Multiprofissional em Saúde pela Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena 
(FAEV/UNESC). 
 
ARAÚJO, J. A.; LEITÃO, E. M. P.. A comunicação de Más Notícias: Mentira piedosa 
ou sinceridade cuidadosa. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, Revista do 
Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ. 2012. 
 
FERREIRA, P. D.; MENDES, T. N. Família em UTI: Importância do suporte psicológico 
diante da iminência de morte. Revista da SBPH, v. 16, n. 1, p. 88-112, 2013. 
 
GIBELLO, J.; AMARINS, M. B. Comunicação de más notícias no contexto hospitalar. 
In: KERNKRAUT, Ana Merzel; SILVA, Ana Lúcia Martins da; GIBELLO, Juliana. O 
Psicólogo no hospital: da prática assistencial à gestão de serviço. São Paulo: Blucher, 
p. 145-160, 2017. 
 
GOBBI, M. B. Comunicação de más notícias: um olhar da Psicologia. Diaphora: Revista 
Da Sociedade De Psicologia Do Rio Grande Do Sul. Porto Alegre, v. 9 (1), jan/jun. 2020. 
 
SEBASTIANI, R. W. Atendimento Psicológico no Centro de Terapia Intensiva. In: 
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. (Org.). Psicologia Hospitalar. Teoria e 
Prática. São Paulo: Pioneiras. p. 29-72. 1994. 
 
 
 
 
 
 
O cenário político que reverbera no processo de luto: relatos de um grupo de 
acolhimento online 
 
Bruna Rafaele Rodrigues Campos1 
Júlia Batista de Mori2 
Laura Pagnan Condini3 
Raissa Pinto Rodrigues4 
Mariele Rodrigues Correa5 
 
Introdução: A pandemia de Covid-19 acarretou em impactos na saúde mental e na 
qualidade de vida da população a partir das diversas perdas simbólicas e concretas que 
ocorreram. Especificamente no Brasil, a disseminação de fake news, o descaso por parte 
do governo, o atraso na vacinação e no planejamento de estratégias efetivas para a 
diminuição do contágio são fatores que aumentaram o sentimento de desamparo e revolta 
das pessoas que perderam um ente querido pela doença. Objetivo: Tendo em vista o alto 
número de mortes e os processos de luto decorrentes da Covid-19, foram criados, como 
prática de estágio curricular de Psicologia da UNESP - Assis, grupos online de 
acolhimento psicológico a enlutados pela Covid-19, com objetivo de oferecer um espaço 
de acolhimento, compartilhamento, identificação e validação de sentimentos, angústias, 
histórias e experiências dos mesmos. Método: Integram os grupos cerca de 10 
participantes previamente inscritos via formulário online e 4 estagiários mediadores que 
se encontram semanalmente, por 1h30, na plataforma Google Meet. Resultados: Através 
dos encontros, pode-se refletir e discutir os impactos da pandemia no luto, que é 
atravessado pelo descaso político, desamparo social, ausência de rituais de despedida, 
ambivalência em relação à imunização devido ao atraso nas vacinas e a sensação de não 
pertencimento diante de diversas experiências desrespeitosas e deslegitimadoras de seus 
lutos, seja no âmbito pessoal, político ou pela mídia. A criação dos grupos possibilitou 
um espaço seguro de elaboração, partilha e validação das vivências frente à perda dos 
participantes. Dentre várias questões abordadas e trazidas pelo grupo, se sobressaem os 
discursos de profunda revolta e tristeza em relação à deslegitimação das mortes por parte 
da presidência e ao desrespeito às normas de segurança, como uso de máscaras, 
acarretando ainda mais dor e indignação nos enlutados. Foi possível perceber que a 
experiência de enlutamento esteve fortemente atravessada pelo contexto social e político 
no Brasil. Conclusão: Desta forma, destacamos a relevância dessa prática não só em 
benefício dos participantes, que puderam elaborar seus sentimentos e dores em um 
ambiente acolhedor que contribui para a elaboração do luto, mas também na colaboração 
da temática, tão urgente na atualidade, na formação profissional dos estagiários. Além 
 
1 Graduada em psicologia pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – UNESP/Assis 
(2022). Atua nas áreas: clínica psicanalítica, psicologia hospitalar, luto. 
2 Graduanda em psicologia pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – UNESP/Assis. 
3 Graduada em psicologia pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – UNESP/Assis 
(2022). Atua na área de clínica psicanalítica, envelhecimento e luto. 
4 Graduada em psicologia pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – UNESP/Assis 
(2021). Atua n as áreas: clínica psicanalítica, envelhecimento e luto. 
5 Graduada e Doutora em psicologia pela Universidade Estadual Paulista ‘Júlio de Mesquita Filho’ – 
UNESP/Assis. Professora dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Psicologia da UNESP/Assis. Atua 
nas áreas de envelhecimento humano, processos de luto, finitude, clínica grupal. 
 
disso, ressalta-se a necessidade de espaços que promovam a legitimação de experiências 
e o direito ao luto frente a um cenário negligente e negacionista que dificulta a elaboração 
da perda. 
 
 
Palavras-chave: Luto; Covid-19; Psicologia 
 
REFERÊNCIAS: 
FRANCO, M. H. P. Crises e desastres: a resposta psicológica diante do luto. O Mundo 
da Saúde, v. 36, n. 1, p. 54-58, 2012 
FRANCO, M. H. P. O luto no século 21: Uma compreensão abrangente do fenômeno. 
Summus Editorial, 2021. 
MÉTRAUX, J. C. Lutos Coletivos e criação social. Editora UFPR, 2011. 
MAIA, B. et al. E os que ficam? Cartilha de orientações sobre o luto decorrente da morte 
de um ente querido no contexto da Covid-19. Padu Aragon. Araraquara, 2021. 
PARKES, C.M. Luto: Estudos sobre a perda na vida adulta (M.H.P. Franco, Trad). 
Editora Summus. São Paulo, 1998. 
PASCOAL, M. Trabalho em grupo com enlutados. Psicologia em Estudo, v. 17, n. 4, p. 
725-729, 2012. 
IACONELLI, V. Luto insólito, desmentido e trauma: clínica psicanalítica com mães de 
bebês. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São Paulo , v. 10, n. 4, p. 614-623, dez. 
2007 . 
QUADROS, L. C. T.; CUNHA, C. C.; UZIEL, A. P. Acolhimento psicológico e afeto em 
tempos de pandemia: práticas políticas de afirmação da vida. Psicologia & Sociedade, v. 
32, 2020. 
SCHMIDT, B. et al. Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do 
novo coronavírus (COVID-19). Estudos de Psicologia (Campinas), v. 37, 2020. 
VERZTMAN, J.; ROMÃO-DIAS, D. Catástrofe, luto e esperança: o trabalho 
psicanalítico na pandemia de COVID-19. Revista latinoamericana de psicopatologia 
fundamental, v. 23, p. 269-290, 2020. 
 
WORDEN, J. Aconselhamento do Luto e Terapia do luto: um manual para profissionais 
de saúde mental. 4 ed. Roca. São Paulo, 2013. 
 
 
 
Grupo de Acolhimento e Apoio no Processo de Luto por COVID-19 
Ana Beatriz Santana Ferreira1 
Laura Vitor dos Santos2 
Marina Xavier Brandão3 
Mariele Rodrigues Correa4 
Introdução: A pandemia de Covid-19 causou a morte de mais de cinco milhões de 
pessoas em todo o mundo, sendo mais de 630 mil somente no Brasil; produzindo impactos 
sociais, econômicos, culturais e políticos, incluindo agravadores ao processo de luto, uma 
vez que a perda pelo vírus no contexto pandêmico se mostrou atravessada por vivências 
potencializadoras de sofrimento para os enlutados, dentre elas, limitações nos rituais de 
homenagem e despedidas, gerando a sensação de irrealidade perante a perda e 
dificuldades na sua elaboração. Objetivo: O projeto “Grupo de acolhimento psicológico 
a enlutados por Covid-19”, vinculado ao estágio “Envelhecimento e processos de 
subjetivação”, do curso de Psicologia da UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio 
de Mesquita Filho”), campus de Assis, surgiu com o objetivo de acolher e prevenir o luto 
complicado e traumático. Com base em autores como Worden (2013), Parkes (2009) e 
Métraux (2011), o grupo teve como intuito fomentar um espaçoseguro, respeitoso e 
acolhedor, promovendo aos enlutados a possibilidade de compartilhar as experiências e 
validar seus sentimentos sem tabus e preconceitos, auxiliando no processo de 
simbolização e elaboração do luto. Método: Os encontros são realizados de forma online, 
semanalmente, com duração de 1h30, mediados pelos estagiários de psicologia. 
Participam pessoas de todo país com idade acima dos 18 anos e que perderam pessoas 
próximas pela Covid-19. A partir do uso de poemas, músicas, fotografias, perguntas 
direcionadas, dentre outros disparadores, foi possível que os participantes 
compartilhassem estratégias de enfrentamento para os diversos fatores que permeiam o 
luto. Resultados: Observamos que a impossibilidade de despedida, a falta de empatia e 
distanciamento por medo de infecção trouxeram uma estigmatização do luto pela covid. 
O impedimento de vivenciar e expressar a dor durante rituais como o velório, 
proporcionam a sensação de apagamento, não uma morte propriamente dita, quase um 
desaparecimento, como se o ente pudesse retornar com o fim da pandemia, dificultando a 
elaboração do luto e o processo de aceitação. Uma das necessidades atendidas durante o 
grupo foi a possibilidade de compartilhamento de histórias de quem se foi, como uma 
forma de humanizar quem se tornou número e provocar transformações de possíveis lutos 
complicados em ressignificação do vínculo com o ente falecido. Conclusão: O grupo 
possibilita a conexão entre enlutados que passam pela mesma situação, uma rede de apoio 
1 Graduanda do quinto ano em Psicologia pela UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho”), campus de Assis; estagiária na ênfase "Envelhecimento e Processos de Subjetivação”. 
2 Graduanda do quinto ano em Psicologia pela UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho”), campus de Assis; estagiária na ênfase "Envelhecimento e Processos de Subjetivação”. 
3 Graduanda do quinto ano em Psicologia pela UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho”), campus de Assis; estagiária na ênfase "Envelhecimento e Processos de Subjetivação”. 
4 Psicóloga, Mestra e Doutora em Psicologia pela UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de 
Mesquita Filho”). Docente dos cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia da UNESP, campus 
de Assis. 
 
e de empatia com compartilhamento de memórias, sentimentos e formas de 
enfrentamento dos diversos atravessamentos do luto por Covid-19. 
Palavras-chave: grupo, acolhimento, luto, covid-19, rituais. 
REFEREÊNCIAS: 
METRAUX, Jean Claude. Lutos coletivos e criação social. 1° Ed. Editora Ufpr. 2011. 
Parkes, Colin.M- Amor e Perda: as raízes do luto e duas complicações. - 1° Ed. 
Summus Editorial. 2009. 
Worden,J. William. Aconselhamento do Luto e Terapia do Luto: Um manual para 
Profissionais da Saúde Mental. - 4°Ed. Brasil. editora Rocca. 2013. 
 
¹Graduada em Psicologia pela UNIFACIMED (2021). E-mail: pomaroli.facimed@gmail.com. 
²Graduação em Psicologia pela UNESC (2015). Pós-graduado em Psicoterapia Comportamental 
e Análise do Comportamento Aplicada – ABA (2021). E-mail: 
tiagojoseantoniosantos@gmail.com. 
 
 
 INTERVENÇÕES PSICOTERAPÊUTICAS COM CLIENTE ENLUTADA 
FUNDAMENTADAS A PARTIR DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 
 
Jéssica de Oliveira Pomaroli Moreira¹ 
Tiago José Antonio Santos²
Introdução: Diante da perda de um familiar, as contingências reforçadoras vigentes na 
vida do indivíduo alteram-se. Compreende-se que é natural que a morte provoque grandes 
mudanças comportamentais em sua vida. O luto é um conjunto de respostas da interação 
com meio, pode-se analisar a contingência considerando o vínculo e a perda como 
estímulos antecedentes, já as respostas frente ao luto são considerados comportamentos e 
o sofrer e a adaptação como consequências. Objetivo: O presente estudo de caso tem 
por objetivo relatar experiência clínica com uma cliente enlutada, de 50 anos, do sexo 
feminino, residente no município de Cacoal/RO. A cliente perdeu a mãe no ano de 2020, 
e relata angústia recorrente pela manhã, acompanhada de episódios de choro, além de 
dificuldades em confrontar elementos que recordem sua progenitora. Método: Utilizou-
se da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) como abordagem clínica. E a Terapia 
de Aceitação e Compromisso (ACT) como modalidade terapêutica. Resultados: Estás 
abordagens possibilitaram uma visão contextual de eventos privados, não focando o 
controle ou a modificação deles, por meio da audiência não punitiva, de exercícios de 
mindfulness, análises funcionais, a dessensibilização sistemática, atividades de 
autoconhecimento, o uso de reforçamento diferencial de outras respostas, práticas de auto 
aceitação, também utilizou-se do relaxamento autógeno. Conclusão: As queixas 
sinalizadas no início do processo terapêutico, como, crises de choro frequente; quadro de 
luto problemático; relacionamento deficitário com as irmãs e com o esposo, foram 
trabalhados em setting e houve a remissão desses comportamentos-alvos, através de 
generalizações, dessensibilização sistemática, contra condicionamentos e reforçamento 
diferencial de outras respostas, culminando assim na alta terapêutica da cliente. 
 
Palavras-chave: Luto. Análise do Comportamento. Caso Clínico. 
 
REFERÊNCIAS: 
DE-FARIAS, A. K. C. R.; FONSECA, F. N.; NERY, L. B. Teoria e formulação de casos 
em análise comportamental clínica. Artmed. Porto Alegre, 2018. 
 
NASCIMENTO, D. C. do; NASSER, G. M.; AMORIM, C. A. de A.; PORTO, T. H.. 
Luto: uma perspectiva da terapia analíticocomportamental. Psicologia Argumento, 
[S.l.], v. 33, n. 83, nov. 2017. ISSN 1980-5942. 
 
NETTO, J. V. G.. AS FASES DO LUTO DE ACORDO COM ELISABETH KÜBLER-
ROSS. IX EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica UniCesumar Nov. 
2015, n. 9, p. 4-8. ISBN 978-85-8084-996-7. 
mailto:pomaroli.facimed@gmail.com
mailto:tiagojoseantoniosantos@gmail.com
 
 
Suporte psicológico a familiares em Luto Antecipatório 
 
Bruna Gabriela Macedo Moura1 
Jéssica Adryanne Costa Silva2 
 Yasmin de Melo Silva3 
 Lêda Maria de Carvalho Ribeiro Holanda4 
 
Introdução: O processo de luto é compreendido como um conjunto de reações e emoções 
motivadas por uma perda significativa, seja a morte, o afastamento ou abandono de algo ou 
alguém com quem o sujeito possui vínculo. É abordado principalmente no contexto posterior 
à morte, abrangendo sentimentos e comportamentos frequentemente encontrados em pessoas 
que tentam suportar e aceitar a perda. Em contrapartida, o termo luto antecipatório descreve o 
fenômeno do enlutamento vivenciado pela previsibilidade da morte, seja por doenças ou 
situações perigosas e ameaçadoras da vida. Diante disso, para lidar com a possível perda e 
enfrentar os aspectos que contribuem para o sofrimento, antes e depois do óbito, a atuação do 
psicólogo se faz necessária para atender as demandas e fornecer suporte aos enlutados, 
minimizando a probabilidade de um luto patológico. Essa assistência é fornecida por uma 
equipe interdisciplinar, na qual o profissional da psicologia deve proporcionar um ambiente de 
acolhimento e empatia, através da escuta qualificada e da comunicação efetiva entre paciente, 
família e equipe. Objetivo: O trabalho teve como objetivo compreender a relação entre os 
impactos do luto antecipatório e a necessidade de suporte psicológico em familiares de 
pacientes em risco iminente, estado grave ou terminal. Métodos: Foi realizada uma revisão da 
literatura nas bases de dados Scielo, BVS e Lilacs, utilizando-se como critérios de inclusão 
artigos publicados entre 2012 e 2022, no idioma português, e que atendam aos descritores “luto 
antecipatório", “familiares” e "suporte psicológico". Resultados: Verificou-se que o luto 
antecipatório ocorre especialmente em casos com longas internações, como um mecanismo de 
enfrentamento que se assemelha ao luto pós-morte; e que o sofrimento psíquico dianteda morte 
iminente é inevitável, o que contribui para níveis preocupantes de morbilidade psicológica 
nesse grupo, que vivencia a ambivalência de sentimentos, oscilando também entre momentos 
de esperança, como parte das dimensões emocionais presentes nesse tipo de luto. Por outro 
lado, o luto antecipatório pode facilitar ou encurtar o processo de luto após a morte, pois quando 
há validação e acompanhamento com profissionais capacitados, este pode representar um 
fenômeno favorável de enfrentamento. Conclusão: É necessário um suporte psicológico aos 
familiares, minimizando a probabilidade de um luto patológico. E o paradigma do cuidado 
centrado no doente deve ser substituído pelo cuidado centrado no sistema familiar, rompendo 
 
1 Acadêmica de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI/ Campus Torquato Neto – 
CCS. Teresina, Piauí. Brasil. 6° período de psicologia, monitora do Catavento Instituto. 
brunamoura@aluno.uespi.br 
2 Acadêmica de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI/ Campus Torquato Neto – 
CCS. Teresina, Piauí. Brasil. 5° Período de psicologia, Experiência em acompanhamento 
terapêutico. jacsilva@aluno.uespi.br 
3 Acadêmica de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI/ Campus Torquato Neto – 
CCS. Teresina, Piauí. Brasil. 5° Período de psicologia, estagiária do Caps em Piripiri-PI. 
ymelo907@gmail.com 
4 Psicóloga. Profª Drª da Universidade Estadual do Piauí – UESPI/ Campus Torquato Neto – CCS. 
Teresina, Piauí. Brasil. ledamaria@ccs.uespi.br 
 
 
com a abordagem biomédica e se aproximando de uma abordagem biopsicossocial, 
considerando o conceito de dor total, seja ela psíquica, emocional, espiritual, social ou física. 
 
Palavras-chave: Luto antecipatório; familiares; suporte psicológico. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
AREIA, N.; MAJORE, S.; FONSECA, G.; OLIVEIRA, V.; RELVAS, A. P. Prevalência e 
preditores de morbilidade psicológica nos familiares de doentes oncológicos terminais. 
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<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
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https://pesquisa.bvsalud.org/brasil/resource/pt/psi-71046 [Acessado 10 Fevereiro 2022] 
 
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[Acessado 10 Fevereiro 2022] 
 
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VICENSI, M. C. Reflexão sobre a morte e morrer na UTI: a perspectiva do profissional. 
Revista Bioética [online]. 2016, v.24, n.1, pp. 64-72. Disponível em: 
<https://doi.org/10.1590/1983-80422016241107>. ISSN 1983-8034. 
https://doi.org/10.1590/1983-80422016241107. [Acessado 9 Fevereiro 2022] 
https://doi.org/10.15309/17psd180203
 
 
 
 Um olhar sobre os fatores de risco e de proteção no luto do idoso e na viuvez na 
velhice. 
 
Daniel Moraes de Oliveira1 
Patrícia Mafra de Amorin2 
 
Introdução: A perda de pessoas queridas é, usualmente, uma experiência dolorosa, 
mesmo que o ente querido esteja doente há algum tempo. No luto observa-se uma 
desorganização emocional e no idoso podem ocorrer distúrbios da alimentação, do sono, 
manifestações somáticas, sintomas depressivos e de ansiedade. A viuvez na velhice torna-
se um desafio emocional, remetendo não apenas a perda do companheiro, mas uma 
ruptura nos significantes da vida do sobrevivente. Emerge assim, a necessidade de 
reflexão constante sobre o enlutamento de uma população que cresce exponencialmente. 
Objetivo: Refletir os fatores de risco e de proteção da população idosa frente ao luto, e 
assim compreender as estratégias de enfrentamento da perda na velhice. Método: 
Concatenar em revisão bibliográfica de literatura os estudos publicados na última década, 
sob consulta de livros, dissertações e artigos científicos disponíveis nas bases de dados 
Scielo, BVS Psi, PePsic através das palavras-chave luto na terceira idade, luto, viuvez na 
velhice. Resultados: Em casamentos de longa data, a morte do cônjuge pode deixar um 
enorme vazio, mesmo quando o casamento não foi satisfatório – é a perda de um 
companheiro de muitos anos de partilha, experiência conjunta e interdependência. 
Também, um novo sentido à identidade é gerado pelo estado civil vigente, que não poucas 
vezes desprotege e estigmatiza como o idoso que está só. Além disso, os idosos 
comumente vivenciam situações que podem sobrecarregar o luto, tais como os problemas 
financeiros e as doenças graves. Como fatores protetivos, destacam – se a existência de 
um sólido suporte social: família, amigos ou vizinhos, também, acompanhamento de 
voluntários e outros cuidadores formais, desde que desejados e percebidos como 
relevantes pelos idosos. A espiritualidade/religiosidade é amplamente considerada como 
um recurso emocional para lidar com o luto na população idosa. A história de vida, 
sabedoria e experiência acumulada será maior que a dos mais jovens e isso influenciará a 
vivência da morte e o ajustamento que fazem na perda do cônjuge. Conclusão: As 
estratégias de enfrentamento podem suavizar o impacto de eventos negativos advindos 
do luto, bem como facilitar a aceitação de perdas e orientar para a busca de um sentido 
para a vida. O suporte social e as práticas religiosas sobressaem como recursos relevantes 
no apoio ao idoso enlutado. 
 
 
Palavras-chave: Luto na terceira idade, luto, viuvez na velhice. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
1 Graduando em Psicologia pela Faculdade Anhanguera. Pós graduando em psicopatologia e saúde mental 
pelo CEPPS – Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia e Saúde. 
2 Graduação em Psicologia pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em estudos 
psicanalíticos pela UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Doutoranda em Psicologia clínica 
pela USP – Universidade do Estado de São Paulo. 
 
ALMEIDA FILHO, N.; ROUQUAYROL, M. Z. Introdução à Epidemiologia. 4 ed. 
Guanabara Koogan, 2006. 
 
KOVÁCS, M.J.. Desenvolvimento da Tanatologia: estudos sobre a morte e o 
morrer. Paidéia (Ribeirão Preto), v. 18 , n. 41, p. 457-468. Ribeirão Preto, 2008. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/paideia/v18n41/v18n41a04.pdf> DOI: 
10.1590/s0103-863x2008000300004. 
 
OLIVEIRA, J.B.A.; LOPES, R.G.C. O Processo de Luto no Idoso pela morte de cônjuge 
e filho. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 2, p. 217-221, abr./jun, 2008. 
 
PARKES, C.M. Luto: Estudos Sobre a Perda na Vida Adulta. São Paulo: Summus, 
1998. 291 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A atuação dos profissionaisde saúde frente à possibilidade do suicídio: relato de 
experiência 
 
Letícia Maria Castelo Branco Moraes1 
Welly Tailon Batista da Silva2 
Paula Gomes Sena3 
Anna Clara Brito Justa4 
Talia Ramos de Oliveira5 
 
Introdução: O suicídio consiste na ação realizada pelo próprio sujeito, cuja intenção 
consciente é a morte, mesmo que ambivalente, podendo se expressar através de ideações, 
tentativas ou no ato consumado. Sendo um fenômeno multifatorial e uma questão de 
saúde pública, que demanda e atravessa os profissionais e suas atuações. Objetivo: O 
objetivo do presente trabalho é discutir a temática acerca da atuação dos profissionais de 
saúde frente à possibilidade do suicídio. Método: O relato refere-se a experiência de um 
estágio acadêmico em uma clínica escola, com pacientes com histórico de tentativa de 
suicídio e ideação suicida elevada, sendo realizadas reflexões a partir do aporte teórico, 
correlacionando-as com a experiência exitosa vivenciada no âmbito da graduação em 
Psicologia. Resultados: Dessa forma, a acadêmica observou durante os atendimentos 
sentimentos de preocupação, apreensão, receio na perda da vinculação pelos protocolos 
clínicos de quebra de sigilo. Esta, deparou-se com sua impotência, com questionamentos 
em torno da responsabilidade pelo paciente, lidando com a imprevisibilidade, com as 
mudanças e a urgência. Com isto, procurou-se construir uma postura de acolhimento, 
compreensão empática, criatividade e reinvenção, abertura à experiência dos pacientes 
com confiança neles e em si própria, evitando cobranças para ter respostas em tudo ou 
tomar decisões pensando saber o que seria melhor para eles. Assim, na construção desse 
lugar enquanto profissional, a acadêmica foi aprendendo a não interferir nas respostas dos 
pacientes, permitindo que eles mesmos pudessem encontrá-las, caminhando com eles na 
busca de recursos de enfrentamento que fizessem sentido à sua experiência pessoal, 
vivenciando em conjunto um processo de mudanças, resultando em uma experiência 
potente de encontro com o humano e seu sagrado. Conclusão: Tudo isto, corrobora com 
os achados na literatura que explanam sobre o lugar do profissional de saúde, a permissão 
social e de si mesmo para vivenciar as questões que emergem no encontro com o outro. 
Dessa forma, a atuação nesse âmbito demonstra a importância do autocuidado e dos 
espaços de formação pessoal em sua trajetória formativa, para que um cuidado de 
qualidade seja ofertado, sem a desvinculação do que é humano em si e no outro. 
 
Palavras-chave: Profissionais de saúde; Suicídio; Experiência Acadêmica. 
 
 
 
1 Graduanda em Psicologia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) 
2 Graduando em Psicologia pelo Centro Universitário Ateneu 
3 Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 
4 Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) 
5 Graduação em Psicologia pela União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME) 
 
REFERÊNCIAS: 
ABP – Associação Brasileira de Psiquiatria. Suicídio: informando para prevenir. 
Brasília: CFM/ABP, 2014. 
 
BOTEGA, N. J. Crise suicida: avaliação e manejo. Porto Alegre : Artmed, 2015. 291 
p. 
 
CASELLATO, G. O resgate da empatia [recurso eletrônico] : suporte psicológico ao 
luto não reconhecido. São Paulo: Summus Editorial, 2015. 
 
MIRANDA, C. F. de; MIRANDA, M. L. de. Construindo a relação de ajuda. 2ª ed. 
Belo Horizonte: Editora Crescer, 1983. 204 p. 
 
FUKUMITSU, K. O.. O psicoterapeuta diante do comportamento suicida. Psicologia 
USP [online]. 2014, v. 25, n. 3 [Acessado 18 Fevereiro 2022] , pp. 270-275. Disponível 
em: <https://doi.org/10.1590/0103-6564D20140001>. ISSN 1678-5177. 
https://doi.org/10.1590/0103-6564D20140001. 
 
ZANA, A. R. de O.; KOVACS, M. J. O Psicólogo e o atendimento a pacientes com 
ideação ou tentativa de suicídio. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro , v. 13, n. 3, p. 
897-921, dez. 2013 . Disponível em 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
42812013000300006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 18 fev. 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS PALIATIVOS E A COMPREENSÃO DO LUTO EM 
PACIENTES ONCOLÓGICOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 
 
Brendha Costa de Sá 1 
Gleiton Nunes de Azevedo 2 
 
 
Introdução: Cuidados paliativos são uma assistência realizada por uma equipe 
multidisciplinar, que consiste na proposta de melhorar a qualidade de vida do paciente e 
de seus familiares diante de uma doença que oferece risco à vida. O luto é um processo 
subjetivo, dinâmico e singular, que não possui uma ordem definida ou um processo linear. 
Objetivo: Analisar a atenção em cuidados paliativos compreendendo a presença do luto 
antecipatório em pacientes com câncer, no decorrer da pandemia de Covid-19. Método: 
Trata-se de uma revisão de literatura, realizada através de artigos em bibliotecas 
eletrônicas (Scielo, Pepsic, Google Acadêmico), notícias, livros e sites como o Instituto 
Nacional de Câncer (INCA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Resultados: Em 
pacientes com câncer avançado, a presença da dor gera sentimento de impotência e 
angústia, e 80% dessas pessoas acabam vivenciando esse sofrimento no decorrer da 
progressão da doença. O processo de luto tem início já na etapa diagnóstica e se organiza 
em torno das perdas relacionadas aos aspectos concretos que são mobilizados (perda da 
saúde, hospitalização, afastamento do cotidiano habitual, alterações da imagem corporal), 
juntamente com os aspectos subjetivos (perda do senso de controle, segurança e 
autonomia, déficit de autoestima, angústia). Conclusão: As preocupações de quem 
continua o tratamento oncológico são somadas às envolvidas com a pandemia. Além das 
perdas de colegas que acompanham junto às terapias oncológicas, há também altas taxas 
de mortalidade de pessoas não imunossuprimidas próximas em razão das altas taxas de 
infecção no ambiente hospitalar. O luto não pode ser generalizado, pois esse processo 
consiste em um ciclo de adaptações, podendo o paciente com câncer vivenciar ou não, 
uma série de comportamentos como respostas à tomada de consciência do diagnóstico. 
 
Palavras-chave: Cuidados Paliativos. Oncologia. Pandemia. Luto. Covid 19. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
1 Graduada em psicologia pelo Centro Universitário Alfredo Nasser (Unifan-GO). 
2 Docente; psicólogo (PUC-GO); Mestre e Doutor em Ciências do Comportamento pela UnB; atua como 
professor e pesquisador efetivo na UniFan. Experiência em aprendizagem por controle de estímulos; 
macrocontingências, comportamento de escolha, comportamento do consumidor, economia 
comportamental, música e práticas culturais. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Cuidados paliativos 
oncológicos: controle da dor. - Rio de Janeiro: INCA, 2002. 
CARDOSO, E. A. O.; SANTOS M. A. Luto antecipatório em pacientes com indicação 
para o Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 
18, n. 1, p. 2567-2575, 2013. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/csc/a/3kysPKtP97QCLSp7vGgzzMQ/abstract/?lang=pt. Acesso 
em: 19 nov, 2021. 
OLIVEIRA, D. R. Terapia do Luto: contribuições e reflexões sob a perspectiva da 
Análise do Comportamento. 44f. Monografia (Especialização em Terapia 
comportamental: teoria e prática) – Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, 
São Paulo, 2014. Disponível em: 
https://www.academia.edu/7455245/Terapia_do_Luto_contribui%C3%A7%C3%B5es_
e_reflex%C3%B5es_sob_a_perspectiva_da_An%C3%A1lise_do_Comportamento. 
Acesso em: 19 nov, 2021. 
PIRES, L; et al.. O mapa do coronavírus: como aumentam os casos dia a dia no Brasil 
e no mundo. El País, Brasil, 16 mar. 2021. Disponível em: 
https://brasil.elpais.com/brasil/2020/03/12/ciencia/1584026924_318538.html. Acesso 
em: 03 mar, 2021. 
WORDEN, J. William. Aconselhamento do Luto e Terapia do luto: um manual para 
profissionais da saúde mental. 4.ed. São Paulo: Roca, 2013. p. 5-14. 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. National cancer control programmes: policies 
and managerial guidelines. 2. ed. Geneva, 2002. 
 
 
 
CLUBE DO LUTO: PROJETO DE DISCUSSÃO ACERCA DA TEMÁTICA DO 
LUTO ENTRE ACADÊMICOS DA ÁREA DA SAÚDE DA UNICESUMAR 
CURITIBA 
 
 Lara Fernanda de Lima1 
Adriana Chiquetto da Gama2 
Aline Sipião Pereira3 
Matheus Silveira de Amorim4 
 
Introdução: O luto deve ser compreendido como um processo natural na vida de 
qualquer pessoa. Apesar disso, ele ainda é um tabu e há uma tendência de evitá-lo a todo 
custo. O ”Projeto Clube do Luto” foi criado a partir da proposta acadêmica de intervenção 
em grupos, como resposta a uma lacuna no tocante à apresentação do tema na grade 
curricular dos cursos da área de saúde. Os autores do presente trabalho realizaram 
pesquisas em fontes bibliográficas, entrevistas com profissionais que atuam direta e 
indiretamente na área e também com enlutados. Nesse contexto foi possível identificar 
um ponto de convergência - carência de se abordar o luto no ambiente acadêmico, fazendo 
com que profissionais cheguem ao mercado de trabalho despreparados para atender esse 
tipo de demanda. Objetivo: Mobilizar discussões, reflexões e gerar conhecimento acerca 
da temática do luto, e de assuntos relacionados, a partir da apresentação de pressupostos 
teóricos e da realização de atividades vivenciais, Método: Serão realizados 9 encontros 
de grupo, com periodicidade semanal e com duração aproximada de 1 hora e 30 minutos. 
Serão ofertadas 12 vagas a cada rodada do projeto. Essa formatação foi escolhida 
pensando na interação entre os indivíduos, de maneira que as participações sejam efetivas, 
mesmo que num curto espaço de tempo. O grupo será do tipo fechado com o intuito de 
oferecer um ambiente seguro aos participantes, e também devido à característica de 
continuidade das ações programadas. Cada encontro possui um tema específico, a saber: 
1) Tanatologia, Luto e Comunicação de Notícias Difíceis; 2) Você Está Preparado para 
Enfrentar seus Próprios Lutos e o de Seus Pacientes/Clientes?; 3) Lutos Não 
Reconhecidos; 4) Luto Antecipado; 5) Luto e Espiritualidade; 6) Luto por Covid19; 7) 
Luto por Suicídio; 8) Luto Traumático e 9) Luto Parental. Resultados: Destaca-se que o 
projeto ainda não foi executado – previsão de início em março de 2022. Até o momento 
foi realizado apenas um encontro piloto com alunos de graduação em Psicologia, em que 
foi possível constatar interesse genuíno dos acadêmicos, no que diz respeito ao tema, e 
taxas importantes de participação nas vivências propostas – 100% de adesão. Conclusão: 
O “luto” é extremamente amplo e complexo. Desta forma, a discussão do tema não se 
 
1 Terapeuta Ocupacional (UFPR), pós-graduada em Análise Aplicada do Comportamento (CBI of Miami), 
Pós-graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental (Artmed/PUC-PR), cursando Formação em Terapia 
Baseada em Processos (DíadeLab) e Psicoterapia do Luto (Guardachuva – Psicologia, Tanatologia e 
Psicoterapia do Luto) e acadêmica do 4º ano do curso de Psicologia (Unicesumar Curitiba). 
2 Nutricionista (UniBrasil), Psicanalista (Clínica Vidya), docente de culinária vegetariana e acadêmica do 
4º ano do curso de Psicologia (Unicesumar Curitiba). 
3 Acadêmica do 4º ano do curso de Psicologia (Unicesumar Curitiba). 
4 Acadêmico do 4º ano do curso de Psicologia (Unicesumar Curitiba). 
 
esgota somente pelos tópicos propostos nesse projeto, sendo necessário um esforço das 
instituições de ensino e das categorias profissionais para incluí-lo no rol de disciplinas 
dos cursos de graduação em saúde. 
 
Palavras-chave: luto, grupos, graduação, saúde. 
 
REFEREÊNCIAS: 
BASSO, L. A.; WAINER, R. Luto e perdas repentinas: contribuições da Terapia 
Cognitivo-Comportamental. Revista Brasileira de Terapia Cognitiva. v. 7, n. 1, p. 35-
43, Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
56872011000100007&lng=pt&nrm=iso. 
 
BENEDETTI, G. M. dos S. et al. Significado do processo morte/morrer para os 
acadêmicos ingressantes no curso de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 
34, p. 173-179, 2013. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rgenf/a/sdjSq5LrSXMjVNrVxHVGvhx/?lang=pt 
 
DE SOUZA, J. C. P. O luto na velhice: estudo sobre como os idosos superam este 
evento. A Saúde Mental do Amazônida em Discussão. 1 ed. Poisson. Belo Horizonte, 
2020. Disponível em https://www.poisson.com.br/livros/individuais/Saude_Amazonida/. 
 
GREFF, A. P. et al. Saúde mental e atenção psicossocial na pandemia COVID-19: 
suicídio na pandemia COVID-19. Fiocruz. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: 
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41420. 
 
JUNQUEIRA, M. H. R.; KOVÁCS, M. J. Alunos de Psicologia e a educação para a 
morte. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 28, n. 3, p. 506–519, 2008. Disponível em 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-8932008000300006. 
 
KOVÁCS, M. J. Educação para a morte. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 25, n. 3, p. 
484–497, 2005. Disponível em 
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OLIVEIRA, E. A cada morte por coronavírus, seis a dez pessoas são impactadas pela 
dor do luto, dizem especialistas. G1, 2021. Disponível em: 
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/20 20/05/01/a-cada-morte-por-
coronavirus-seis-a-dez-pessoas-sao-impactadas-pela-dor-do-luto-dizem-
especialistas.ghtml. Acesso em: 30 de agosto de 2021. 
 
PARKES, C M. Estudos sobre a perda na vida adulta. Sumus. São Paulo, 1998. 
 
TRAPP, E. H. H.; SANTOS, L. S. A elaboração do luto na primeira infância: estudo de 
caso clínico. Revista Ciência Contemporânea, v. 4, n. 1, p. 50-60, 2018. Disponível em: 
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https://www.poisson.com.br/livros/individuais/Saude_Amazonida/
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41420
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-8932008000300006
https://www.scielo.br/j/pcp/a/SkwBgq7Xm8GLKJpQxmMMpDh/?lang=pt
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/20%2020/05/01/a-cada-morte-por-coronavirus-seis-a-dez-pessoas-sao-impactadas-pela-dor-do-luto-dizem-especialistas.ghtml
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/20%2020/05/01/a-cada-morte-por-coronavirus-seis-a-dez-pessoas-sao-impactadas-pela-dor-do-luto-dizem-especialistas.ghtml
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/20%2020/05/01/a-cada-morte-por-coronavirus-seis-a-dez-pessoas-sao-impactadas-pela-dor-do-luto-dizem-especialistas.ghtml
 
SANTOS, J. L.; CORRAL-MULATO, S.; BUENO, S. M. V. Morte e luto: a importância 
da educação para o profissional de saúde. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, 
v. 18, n. 3, 2014. Disponível em: 
https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/5196 
 
 
 
 
 
O Luto perinatal e o psicólogo hospitalar 
 
Bruna Gabriela Macedo Moura1 
Talia Ramos de Oliveira2 
 
Introdução: O período Perinatal começa em 22 semanas completas de gestação e se estende 
até o sétimo dia completo após o nascimento. A perda fetal nesse período é definida como a 
morte do feto que ocorre antes da expulsão ou extração. Tal perda pode causar reações diversas 
e muito sofrimento e envolve um processo de luto com sentimentos de angústia e culpa. 
Objetivo: Este trabalho objetivou compreender a implicação do luto perinatal e o papel do 
psicólogo hospitalar na sua assistência Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura nas 
bases de dados Scielo, BVS e Lilacs, os critérios utilizados foram artigos publicados entre 2017 
e 2022, em português, utilizando os descritores “Luto perinatal", "Perda Gestacional”, com a 
população alvo familiares que sofreram perda fetal. Resultados: O luto perinatal tende a ser 
uma perda não plenamente reconhecida por profissionais de saúde especialmente quando 
ocorre noinício da gravidez, os grupos sociais tendem a medir a dor dos pais, comparando tal 
perda com a de crianças mais velhas, instituições hospitalares dificilmente oferecem práticas 
que possibilitem que pais e familiares possam se expressar e vivenciar livremente os 
sentimentos de luto. Dessa forma, a falta de suporte profissional é um fator importante no 
desenvolvimento de complicações psicológicas, e resultados psicológicos negativos e 
prolongados. Além disso, as expectativas sobre a criança são rompidas juntamente com a 
identidade dos pais, causando sentimento de ambiguidade sobre a identidade parental, isso 
implicará em um processo de reajustamento psicológico individual e familiar. Conclusão: 
Entende-se que rituais de despedida são importantes para o reconhecimento e aceitação da 
existência do bebê e do acontecimento. Fica evidente a necessidade do acompanhamento das 
famílias por uma equipe multiprofissional, que inclua o psicólogo hospitalar. Ressalta-se que 
o suporte oferecido por um profissional de saúde em parceria com a família diminui fatores 
estressantes e depressivos. Além disso, o fortalecimento da rede de apoio deve ser estimulada. 
Ademais, concluiu-se que existe uma necessidade da realização de mais pesquisas na área da 
Psicologia Hospitalar focada na atuação e técnicas de assistência desta especialidade no 
atendimento dessa população. 
Palavras-chave: Luto Perinatal. Suporte psicológico. Perda gestacional. Psicologia 
Hospitalar. 
 
 
1 Acadêmica de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí – UESPI/ Campus Torquato Neto – 
CCS. Teresina, Piauí. Brasil. 6° período de psicologia, monitora do Catavento Instituto. 
brunamoura@aluno.uespi.br 
2 Psicóloga graduada pela União Metropolitana de Educação e Cultura (UNIME) 
taliaroliveira@outlook.com 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
BRASIL. Manual de vigilância do óbito infantil e fetal e do Comitê de Prevenção do Óbito 
Infantil e Fetal. Ministério da Saúde – 2. ed. – Brasília, 2009. [Acessado 10 Fevereiro 2022] 
 
ICHIKAWA, C. R. F.; SAMPAIO, P. S. S.; SÁ, N. N. SZYLIT, R. SANTOS, S. S. C.; 
VARGAS, D. O CUIDADO À FAMÍLIA DIANTE DA PERDA NEONATAL: Uma 
reflexão sob a ótica da teoria da complexidade. Rev. enferm. UFPE online ; 11(12): 5085-
5091, dez.2017. ISSN: 1981-8963 [Acessado 10 Fevereiro 2022] 
Disponível em: <https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i12a22610p5085-5091-2017>. 
 
LOPES B. G.; CARLETTO, M.R.; IVASTCHESCHEN, T.; BORGES, P. K. O. Sentimentos 
maternos frente ao óbito perinatal. R. pesq.: cuid. fundam. online 2021 jan/dez 13: 1493-
1498.[Acessado 10 Fevereiro 2022] 
 Disponível em: <DOI: http://dx.doi.org/0.9789/2175-5361.rpcfo.v13.10213.> 
 
SANCHES, B. R. T.; FREITAS, P. M. L. O PAPEL DO PSICÓLOGO HOSPITALAR 
DIANTE DA PERDA FETAL. REVISTA UNINGÁ REVIEW, [S.l.], v. 29, n. 1, jan. 2017. 
ISSN 2178-2571. [Acessado 10 Fevereiro 2022] Disponível em: 
<http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1910>. 
 
TRINTINALHA, M. O.; PUCCI, C. M.; MENDES, G. B.; MAIA, N. T.; REDA, S.; 
OKAMOTO, C.; NISIHARA, R. M. Avaliação do luto familiar na perda gestacional e 
neonatal Medicina. (Ribeirão Preto) 2021;54(1):e-174765 [Acessado 10 Fevereiro 2022] 
Disponiveil em: <https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2021.174765> 
 
MONTIGNY, F.; VERDON, C.; MEUNIER, S.; GERVAIS, C. COTÉ, I. Fatores de proteção 
e de risco na saúde mental das mulheres após aborto espontâneo. Rev. Latino-Am. 
Enfermagem. 2020;28:e3350. [Acessado 10 Fevereiro 2022]; Disponível em: <DOI: 
http://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.3382.3350.> 
 
 
 
 
LUTO POR COVID-19: UMA POSSÍVEL EXPLICAÇÃO A PARTIR DO 
PROCESSO DUAL DO LUTO 
 
Victor Angelo Monteiro Lemos1 
Fabiana de Sousa Assis2 
Vitória Aparecida Nunes Lemos3 
Lucas Barbosa dos Santos4 
 
Introdução: A pandemia da COVID-19 transformou a forma como o fenômeno da morte 
é noticiado e concebido na sociedade brasileira e no mundo, tal como a maneira que este 
luto é vivenciado e cuidado, a partir da declaração da OMS que classificou a pandemia 
de COVID-19 como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). 
Dentro das teorias e técnicas utilizadas para trabalhar a vivência do luto, o modelo do 
Processo Dual do Luto, desenvolvido por Stroebe e Schut no final da década de 90, se 
apresenta como uma opção viável no trabalho com enlutados, sendo bem aceito entre os 
psicólogos que trabalham com demandas de luto e finitude, auxiliando seus pacientes a 
lidarem com a oscilação entre a perda e o restabelecimento Objetivo: Examinar as 
evidências existentes sobre os lutos ocasionados pela pandemia da covid-19, desde o 
princípio até os dias atuais, embasado no Processo Dual do Luto. Método: Foi realizada 
uma pesquisa bibliográfica com o foco em estudos que apresentassem uma compreensão 
das nuances e subjetividades do luto na atualidade. Os dados estão sendo coletados 
através da base de dados PubMed, seguindo como critérios publicações a partir de 2020, 
em inglês com temas relacionados ao processo dual do luto e a covid-19. Foram incluídos 
os estudos que citaram o processo dual e forneceram possibilidades sobre viver o luto em 
contexto pandêmico com base nas seguintes categorias: Processo dual do luto, vivência 
do luto em contexto pandêmico, luto por COVID-19 Resultados:Dentre os resultados 
emergiram: O exponencial número de afetados por mortes repentinas e a onipresença do 
luto. As buscas de literatura na base de dados citada retornaram inicialmente 33 artigos, 
e até o presente momento 3 artigos foram selecionados para a leitura na íntegra. 
Conclusão: Conclui-se que até o momento existe uma quantidade pequena de trabalhos 
investigando o processo dual do luto pelas perdas decorrentes da COVID-19. Ademais, 
os conteúdos fornecem uma gama de resultados sobre a aplicabilidade do processo dual 
do luto em diferentes cenários. 
 
 
Palavras-chave:covid-19, processo dual do luto, pandemia 
 
 
1 Graduando em psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso. Possui formação em Plantão 
Psicológico e em Psicologia dos Extremos (Instituto Fratelli) e formação em andamento em Psicoterapia 
do Luto (GuardaChuva). 
2 Psicologia (Multivix). Aluna da Formação em Psicoterapia do Luto (Guardachuva), monitora 
voluntária (Guardachuva). 
3 Graduanda em Psicologia pela Universidade Estadual de Minas Gerais. Aluna da Formação em 
Psicoterapia do Luto (Guardachuva), monitora voluntária (Guardachuva). 
4 Graduação em Psicologia (Unopar). Especialista em Psicologia da Saúde (Famart) e possui Formação 
em Tanatologia (Escutha). 
 
REFERÊNCIAS: 
 
EISMA, Maarten C.; DE LANG, Thomas A.; STROEBE, Margaret S. Restoration-
oriented stressors of bereavement. Anxiety, Stress, & Coping, p. 1-15, 2021. 
GIL, Antonio Carlos et al. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. 
PEARCE, Caroline; WONG, Geoff; BARCLAY, Stephen. Bereavement care during and 
after the COVID-19 pandemic. British Journal of General Practice, v. 71, n. 706, p. 
198-199, 2021. 
STROEBE, Margaret; SCHUT, Henk. Bereavement in times of COVID-19: a review and 
theoretical framework. OMEGA-Journal of Death and Dying, v. 82, n. 3, p. 500-522, 
2021. 
TAY, Djin L. et al. “I Feel All Alone Out Here”: Analysis of Audio Diaries of Bereaved 
Hospice Family Caregivers During the COVID-19 Pandemic. Journal of Hospice and 
Palliative Nursing, v. 23, n. 4, p. 346, 2021. 
 
 
 
 
 
 Perdas e luto na velhice, um olhar a partir da perspectiva lifespan. 
 
Paula Gomes Sena1 
Vitória Oliveira Cunha2 
Letícia Maria Castelo Branco Moraes3 
Amanda Sacramento Maia4 
Talia Ramos de Oliveira 5 
 
Introdução: O envelhecimento populacional vem crescendo desde 1960, no Brasil, a 
população idosa chegou a 30 milhões em 2017. Evidenciando a importância de discutir o 
tema da velhice. Nessa fase da vida, ocorrem perdas reais e simbólicas: no estilo de vida, 
autonomia, corporais, distanciamento de

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