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Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
61671 
 
 
Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.9, p. 61671-61679, sep., 2022 
 
O papel da enfermagem na aplicação de Bota de Unna para 
tratamento de lesões venosas 
 
The role of nursing in the application of Unna Boots for treatment of 
venous injuries 
 
DOI:10.34117/bjdv8n9-084 
 
Recebimento dos originais: 25/07/2022 
Aceitação para publicação: 31/08/2022 
 
Ana Letícia Carnevalii Motta 
Doutoranda pela Universidade de São Paulo (USP) 
Instituição: Centro Universitário do Sul de Minas Gerais - Grupo Educacional (UNIS) 
Endereço: Avenida Alzira Barra Gazzola, 650, Aeroporto - Minas Gerais 
E-mail: mottaanaleticia@gmail.com 
 
Elaine Cristina de Oliveira 
Graduanda em Enfermagem 
Instituição: Fundação Hospitalar do Município de Varginha e Centro de Especialidades 
Médicas da Prefeitura Municipal de Três Pontas (FHOMUV) 
Endereço: Rua Presidente Tancredo Neves, 500, Bom Pastor - Minas Gerais 
E-mail: elaine.freitas@alunos.unis.edu.br 
 
Gislaine Cristiane Silva 
Graduanda em Enfermagem 
Instituição: Fundação Hospitalar do Município de Varginha (FHOMUV) 
Endereço: Rua Presidente Tancredo Neves, 500, Bom Pastor - Minas Gerais 
E-mail: gcsilva250183@gmail.com 
 
RESUMO 
Objetivo: Identificar qual o papel da enfermagem na aplicação de Bota de Unna para 
tratamento de lesões venosas. Metodologia: Estudo qualitativo realizado através da 
revisão integrativa de literatura, entre os meses de fevereiro a abril de 2022. Serão 
selecionados artigos dos últimos anos, a partir das palavras-chaves: Bota de Unna, 
Enfermagem, Cuidado. Serão incluídos os artigos que contemplarem conceitos e métodos 
sobre o tema e enfocarem os aspectos técnicos e científicos para a aplicação da terapia. 
Resultados e Discussões: Através do manejo adequado da Bota de Unna é possível 
alcançar uma boa evolução da lesão venosa favorecendo a completa cicatrização da 
ferida, porém, se a terapia não for corretamente aplicada poderá acarretar prejuízos e 
recidivas das lesões venosas. Conclusão: Acredita-se que muitos profissionais de 
enfermagem têm pouco conhecimento técnico-científico sobre a aplicação bota de Unna, 
embora exista vasta literatura disponível, ainda é necessário ampliar e aprimorar o 
conhecimento desses profissionais. 
 
Palavras-chave: Bota de Unna, enfermagem, cuidado. 
 
ABSTRACT 
Objective: To identify the role of nursing in the application of Unna's boot for the 
treatment of venous injuries. Methodology: Qualitative study carried out through an 
Brazilian Journal of Development 
ISSN: 2525-8761 
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Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.9, p. 61671-61679, sep., 2022 
 
integrative literature review, between February and April 2022. Articles from recent years 
will be selected, based on the keywords: Bota de Unna, Nursing, Care. Articles that cover 
concepts and methods on the subject and focus on technical and scientific aspects for the 
application of therapy will be included. Results and Discussions: Through the proper 
handling of the Unna's Boot, it is possible to achieve a good evolution of the venous 
lesion, favoring the complete healing of the wound, however, if the therapy is not 
correctly applied, it can cause damage and recurrence of venous lesions. Conclusion: It is 
believed that many nursing professionals have little technical-scientific knowledge about 
the Unna boot application, although there is a vast literature available, it is still necessary 
to expand and improve the knowledge of these professionals. 
 
Keywords: Unna's Boot, nursing, care. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
A insuficiência venosa é uma condição clínica em que o retorno venoso está 
prejudicado decorrente das válvulas venosas inadequadas acarretando instabilidade entre 
o fluxo e o refluxo no interior dos vasos sanguíneos, acomete os MMII, está associada ao 
edema e sintomas de sensação de peso, dor e prurido (CARDOSO et al, 2018). 
De acordo com alguns estudos, as lesões de extremidades, de etiologia 
vasculogênica têm se tornado um grande problema de saúde, pela elevada incidência, 
prevalência, cronicidade, impacto socioeconômico e frequência de recidivas, representam 
70% das complicações de lesões desencadeadas pela (IV), podendo evoluir para feridas 
de difícil cicatrização, incapacidades, e ainda reincidir em até 66%, tornando o quadro 
crônico, requerem tratamento específico. Surgem comumente no terço inferior (maléolo) 
dos membros inferiores, e a cicatrização pode evoluir de seis semanas a vários anos 
(AGUIAR et al, 2020). 
Diante da complexidade que envolve a cicatrização e a prevenção de recidivas das 
lesões venosas, as terapias compressivas se configuram como principal abordagem 
terapêutica, apresenta eficácia no aumento da função de bombeamento venoso e 
diminuição da hipertensão venosa, podendo ser elásticas ou inelásticas, e entre as 
inelásticas, a mais tradicional é a Bota de Unna. (SILVA et. al. 2017). 
A enfermagem é fundamental para o tratamento de lesões venosas, tendo em vista 
a responsabilidade do cuidado direto, incluindo o acompanhamento contínuo do processo 
de cicatrização, desvelando a questão norteadora deste estudo sendo: “Qual o papel da 
enfermagem na aplicação de Bota de Unna para o tratamento das lesões venosas”? Diante 
deste questionamento, este estudo justifica-se uma vez que o processo de enfermagem 
aplicado como tecnologia permite aos enfermeiros (as) a melhoria do cuidado prestado e 
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facilita a tomada de decisão mediante o tratamento das lesões, pois se baseia em 
evidências científicas e protocolos institucionais. 
Portanto, com o objetivo de identificar o papel da enfermagem na aplicação de 
Bota de Unna para o tratamento de lesões venosas, bem como descrever as atribuições da 
enfermagem e aplicabilidade da terapia inelástica, apresentamos este estudo com o intuito 
de oferecer uma assistência humanizada, desde a realização do curativo, terapia 
compressiva, orientações quanto à importância do repouso e uso de meias de compressão 
após a cicatrização, e disseminar o conhecimento nesta área, este estudo foi realizado. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 FISIOPATOLOGIA DA LESÃO VENOSA 
Quando falamos fisiopatologia, falamos sobre a natureza das alterações 
morfológicas e sua distribuição nos diferentes tecidos que influenciam o funcionamento 
normal e determinam as características clínicas, o curso e também o prognóstico da 
doença (FURTADO, 2014). 
 Considerando as lesões presentes nos membros inferiores, a de etiologia venosa 
é a que possui maior incidência, que corresponde aproximadamente de 80% a 90% das 
úlceras encontradas nessa localização, sendo que a insuficiência venosa crônica (IVC) é 
a principal responsável pelo surgimento (FURTADO, 2014). 
A fisiopatologia da IVC, embora não seja exatamente estabelecida, decorre da 
insuficiência das válvulas das veias das pernas e da associação do refluxo de sangue para 
as veias superficiais, com falha do mecanismo fisiológico do fluxo venoso desencadeia a 
hipertensão venosa em deambulação, alteração na permeabilidade capilar, inflamação e 
surgimento da ulceração no tecido cutâneo e necroses. (JORGE, 2003; CARMO, et al). 
BROWSE E BURNAND, citado por YAMADA E SANTOS (2003), acreditam 
que ao longo do tempo, as pressões elevadas no interior dos vasos provocam alterações 
na microcirculação, danificam os vasos, liberam macromoléculas do interior da pele e 
forma lesões cutâneas observadas sob a forma de edema, eczema, hiperpigmentação, 
lipodermatoesclerose e culminando na ulceração do tecido. 
Outra teoria denominada “white cell trapping” ou teoria dos leucócitos foi descrita 
por Coleridge Smith e colaboradores em 1988, que propuseram que a hipertensão venosa 
reduz o fluxosanguíneo no capilar, permitindo que as células brancas se agrupem na 
parede do endotélio e ocluam os capilares causando isquemia local e bloqueando a 
passagem do oxigênio pelas hemácias. 
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Em geral, a úlcera venosa é uma lesão de borda irregular, superficial no início, 
mas podendo se tornar profunda, com bordas bem definidas e comumente com exsudato 
amarelado: é rara a presença de tecido necrótico e exposição de tendões, onde a dor é um 
sintoma frequente que piora ao fim do dia e melhora com a elevação dos membros 
inferiores, podendo ocorrer eczema caracterizado por eritema, descamação, prurido e 
ocasionalmente exsudato; Lipodermatoesclerose; Hiperpigmentação da pele ; Presença 
de veias varicosas (ABBADE et al, 2006). 
 
2.2 O PAPEL DO ENFERMEIRO: TÉCNICA DE REALIZAÇÃO DA BOTA DE 
UNNA E ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL 
A terapia compressiva inelástica Bota de Unna, desenvolvida em 1896, é 
considerada uma das alternativas para o tratamento de lesões venosas, pois favorece o 
retorno venoso e possibilita o processo de cicatrização da lesão, essa terapia facilita a 
diminuição da hipertensão venosa (ROBAINA et al, 2016). 
 Segundo Cardoso, 2018, pag.52. ” A bota de Unna, atua na microcirculação, 
aumentando o retorno venoso, e na pressão tissular, favorecendo a diminuição do edema 
e o retorno dos fluidos localizados nos espaços intersticiais para o interior do sistema 
vascular e linfático”. 
 A Bota de Unna é constituída por uma bandagem com associação de óxido de 
zinco, goma acácia, glicerol, óleo de rícino e água deionizada. O mecanismo de ação da 
bota, possibilita o retorno venoso e reduz o edema através do aumento da pressão 
hidrostática durante a contração muscular e da redução da pressão durante o repouso, 
sendo fundamental por parte do paciente, a continuidade das atividades diárias e a 
deambulação para melhor eficácia da bota de Unna (ABREU et al, 2015). 
 Na técnica de realização da Bota de Unna, é exercida uma pressão e intensidade 
externa gradual, no sentido do tornozelo para o joelho, atingindo uma compressão inicial 
de 18-24 mmHg. Acomoda-se o paciente sentado, com os MMII fletidos para baixo, num 
ângulo de 90 graus em relação à perna. A bandagem deve ser realizada respeitando a 
anatomia do membro com a lesão, os movimentos devem ser realizados em espiral 
seguindo a direção dos dedos na região metatársica até três centímetros abaixo do joelho, 
ressaltando-se que o espiral é feito com 75% de sobreposição em cada fileira (EVANS et 
al., 2019). 
 O enfaixamento da Bota de Unna, pode permanecer de 3 a 7 dias, respeitando as 
condições do paciente, como desconforto, dor e odor, e durante o período do 
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enfaixamento é necessário atentar a presença de sinais clínicos de infecção local ou 
sistêmica, comprometimento da perfusão sanguínea e parestesias (CARDOSO et al., 
2018). 
O enfermeiro precisa estar atento na intensidade que irá exercer na compressão 
externa nos membros inferiores, pois a realização da técnica de forma inadequada, pode 
ocasionar garroteamento do membro ou pressão ineficaz, deixando a bandagem frouxa, 
implicando negativamente na efetividade do tratamento, sendo fundamental 
conhecimentos clínicos, anatômicos, habilidade e destreza na aplicação da técnica, pois 
cada lesão poderá reagir de uma forma durante a realização da compressão (SILVA et al, 
2021; ROBAINA et al, 2016). 
É fundamental na evolução e condução do tratamento de úlceras venosas, que o 
enfermeiro esteja munido de fundamentação teórica e prática para assegurar uma 
assistência de qualidade, na condução do tratamento das úlceras venosas no ambulatório, 
tendo como apoio ferramentas de trabalho como por exemplo a Sistematização da 
assistência de enfermagem que vai direcionar o tratamento desde a anamnese até a 
utilização da terapia mais indicada para o seu paciente (BARBOSA; CAMPOS, 2010). 
 O enfermeiro deverá ter um olhar humanizado e acolhedor para estabelecer um 
vínculo de confiança onde o paciente terá melhor adesão ao tratamento dentro das suas 
condições socioeconômicas e psicossociais, colocando o paciente como personagem ativo 
em seu processo de saúde aumentando assim a sua autoconfiança e desenvolvendo o 
autocuidado; cuidado este que será fundamental no processo pós cicatrização e 
manutenção da saúde evitando assim recidivas da doença. (SOUSA et al, 2015). 
 
3 METODOLOGIA 
Trata-se de um estudo qualitativo, por meio da revisão integrativa da literatura, 
possui caráter exploratório e corroboram para maior proximidade com a problemática, 
com intuito de deixá-la mais compreensível ou elencar suposições acerca da origem de 
tal temática (GIL,2007). 
A pesquisa, “Preocupa se em analisar e interpretar os aspectos mais profundos, 
descrevendo a complexidade do comportamento humano Fornece análise mais detalhada 
sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento etc”(MARCONI 
et al, 2006 p 271). 
O projeto de natureza básica, tem como objetivo gerar conhecimentos novos, úteis 
para o avanço da ciência, sem contudo, ter a aplicação prática, proporciona maior 
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familiaridade com o problema, o aprimoramento de ideias, e envolve o levantamento 
bibliográfico. Esta abordagem permite um melhor entendimento da pergunta norteadora 
(LAKATOS et al, 2006). 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Na presente revisão integrativa, foram analisados artigos disponíveis sobre o tema 
nos últimos anos, em banco de dados, livros, periódicos e anais de eventos, mediante a 
busca de palavras-chaves: bota de Unna, Enfermagem, Cuidado, que contemplaram os 
conceitos e métodos sobre o tema e enfocaram os aspectos técnicos e científicos para a 
realização do curativo tipo bota de Unna. O que resultaram nas seguintes discussões: 
As lesões venosas constituem um sério problema de saúde pública por causarem 
incapacidades diversas e perda progressiva da qualidade de vida das pessoas acometidas. 
Além das questões fisiológicas, devem ser consideradas as questões sociais, psicológicas 
e mentais, sendo o isolamento social um comportamento bastante comum entre as pessoas 
que possuem esse tipo de lesão. Para obtenção de êxito no tratamento das úlceras venosas, 
é necessário a execução de curativos, que consiste em um processo complexo, dinâmico 
e multifatorial que exige conhecimento científico vasto e atual. A terapia compressiva 
inelástica é considerada uma das alternativas para o tratamento de úlceras venosas. Com 
o manejo adequado da Bota de Unna é possível alcançar uma boa evolução da lesão 
venosa com diminuição acentuada da extensão, favorecendo a epitelização e a completa 
cicatrização da ferida, em um curto espaço de tempo. Contudo, se a terapia descrita não 
for aplicada corretamente, os malefícios se sobressaem aos benefícios, acarretando um 
tratamento não eficaz de úlceras venosas e aumentando a taxa de recidivas e 
consequentemente os riscos de complicações severas. 
Portanto, para a realização correta do enfaixamento da bota de Unna é exigido do 
profissional de enfermagem, conhecimentos clínicos e anatômicos, habilidade e destreza, 
bem como compreender a fisiologia da cicatrização, entendendo suas etapas e adequando-
se ao modo de tratamento de cada uma delas. Para esta terapia agir de forma promissora 
é indispensável a realização de novos estudos e capacitação continuada, a fim de 
aperfeiçoar o manejo da técnica e propiciar segurança ao profissional para ofertar o 
cuidado adequado. Sendo assim, o uso da bota de Unna emtratamento de feridas deve ser 
objeto de divulgação e de constante evolução, para que a mesma seja utilizada de forma 
mais frequente no tratamento de pacientes com lesões venosas. 
 
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5 CONCLUSÃO 
Acredita-se que muitos profissionais de enfermagem têm pouco conhecimento 
técnico-científico sobre a aplicação da terapia compressiva inelástica, embora exista vasta 
literatura disponível referente a temática, ainda é necessário ampliar e aprimorar o 
conhecimento desses profissionais para que haja melhor desempenho na execução desse 
tratamento que é menos oneroso, de simples aplicabilidade e de resultados positivos 
consideráveis. 
 
 
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