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CONSERVATÓRIO BRASILEIRO DE MÚSICA 
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
CURSODEBACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 KELY NUNES DE ALVARENGA DE SOUZA 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CURATIVO POR PRESSÃO 
NEGATIVA AOS PACIENTES PORTADORES DE PÉ DIABÉTICO: uma 
revisão integrativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2022 
 
 
 
KELY NUNES DE ALVARENGA DE SOUZA 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CURATIVO POR PRESSÃO 
NEGATIVA AOS PACIENTES PORTADORES DE PÉ DIABÉTICO: uma 
revisão integrativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de trabalho de conclusão de Curso 
apresentado a disciplina Fundamentos de 
TCC como requisito parcial para avaliação 
da disciplina. 
 
 
Orientador: Ms. André Luiz Reis Gracio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
 2022 
 
 
KELY NUNES DE ALVARENGA DE SOUZA 
 
 
 
 
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NO CURATIVO POR PRESSÃO 
NEGATIVA AOS PACIENTES PORTADORES DE PÉ DIABÉTICO: uma 
revisão integrativa 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado com requisito para obtenção do título de 
Bacharel em Enfermagem do Conservatório Brasileiro de Música – Centro 
Universitário – UNICBE 
 
 
Aprovado em: _____/_____/____. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Professor Orientado: Ms. André Luiz Reis Gracio 
 
 
Professora Avaliadora: Me Enf Mariane Fernandes dos Santos 
 
Professora Avaliadora: Maria Regina Bernardo da Silva - Doutoranda em Saúde da 
Família – UNESA, Mestre em Saúde da Família – UNESA, Especialista em Saúde 
Pública - UERJ 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 Dedico este trabalho primeiramente a Deus que nunca me abandonou nos 
momentos de necessidade, estendendo a todos os professores que me influenciaram na 
minha trajetória. Em especial ao professor André Luiz Reis Gracio, meu orientador, 
com quem compartilhei minhas dúvidas e aprendi muito a respeito do tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus por me proporcionar perseverança durante toda a minha vida. 
Aos meus pais Abeilard Goulart de Souza (in memorian) e Lídia Nunes de 
Alvarenga pelo apoio e incentivo que serviram de alicerce para as minhas realizações. 
Aos meus filhos Letícia e Pedro pelo amor incondicional e por compreenderem 
minha dedicação ao projeto de pesquisa. 
Ao meu professor orientador André Luiz Reis Gracio pelas valiosas 
contribuições dadas durante todo o processo. 
A todos os meus amigos do curso de graduação que compartilharam dos 
inúmeros desafios que enfrentamos, sempre com o espírito colaborativo, em especial as 
minhas amigas Roberta Ribeiro, Janaína Lopes, Natalia Suisso, Gabriella da Silva, 
Marcele Souza e Tatiane Nazaré, choramos, sorrimos e aprendemos muito juntas 
durantes os últimos cinco anos. 
Também quero agradecer ao Centro Universitário – UNICBE e o seu corpo 
docente que demonstrou estar comprometido com a qualidade e excelência do ensino. 
Não poderia deixar de agradecer aos meus queridos professores Bruno Barbosa, Fabio 
Fortes, Felipe Torres, Luís Carlos M. França, Mariza Sodré, Mariane Fernandes, Albert 
Lamburg, Derick Mendes, Luiz Otávio, Caio Denani, Camélia, Fabricio Xavier e tantos 
outros que participaram da construção do meu aprendizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele 
me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo 
sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda 
possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, 
mas participar de práticas com ela coerentes.” 
(Paulo Freire) 
 
 
 
RESUMO 
 
Introdução: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica não transmissível, que se 
caracteriza pela disfunção parcial ou total da ação de insulina e é um grande problema 
de saúde pública. Objetivo: deste estudo é fazer um levantamento integrativo 
mostrando a conduta do enfermeiro frente na prevenção e no tratamento das 
complicações em pacientes com pé diabético com foco no tratamento com pressão 
negativa. Justificativa: As pesquisas do atual trabalho justificam-se que o enfermeiro 
possui um papel importante na prevenção a promoção da saúde contribuindo para que 
os portadores de diabetes não deixem que essa doença evolua e cuide para evitar 
complicações. Metodologia: O respectivo estudo consiste numa revisão integrativa da 
literatura com o intuito de analisar a conduta do enfermeiro mediante à prevenção e o 
tratamento das complicações em pacientes com pé diabético com foco no tratamento 
com pressão negativa. Resultados: 06 artigos foram apresentados nesta revisão, 
destacando-se a BVS como fonte em que foi possível achar o maior número de artigos. 
Conclusão: Este estudo possibilitou o levantamento deresultados encontrados, que o 
profissional de enfermagem acaba sendo uma das parcelas importantes para prestação 
de uma assistência preventiva frente às complicações ocasionadas pelo diabetes como o 
pé diabético. Além disso, os cuidados prestados em todos os âmbitos se fazem de suma 
importância para a prevenção do mesmo, principalmente, no âmbito do tratamento com 
pressão negativa, já que o aporte fornecido por ele é fundamental para neutralização 
destas complicações. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Diabetes mellitus. Pé diabético. Terapia com pressão negativa. 
Assistência de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 09 
 
METODOLOGIA ...........................................................................................................................10 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................................... 16 
 
CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 35 
 
CRONOGRAMA.............................................................................................................................37 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
INTRODUÇÃO 
 
O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que se encontra em crescimento 
tornando um problema ainda maior para seus portadores bem como para os sistemas de 
saúde e é importante que o portador a conheça e saiba das suas possíveis evoluções, e 
quais as atitudes e ações deve-se fazer para o autocuidado e autocontrole. A 
hiperglicemia é o principal elo que concorre para que leve a danos irreversíveis, com 
potencial de causar a morte precocemente. (TSCHIEDEL, 2019) 
A doença se caracteriza por ser uma patologia crônica degenerativa provocada 
por um distúrbio metabólico, provocado pela hiperglicemia crônica, que é acometida, 
consequentemente, pela destruição das células betas existentes no pâncreas, resistência à 
ação ou disfunção na secreção de insulina, ou vice-versa. É considerada um problema 
de saúde pública de alta prevalência global (OLIVEIRA et al., 2016). 
A diabetes tipo 1 é quando o pâncreas não consegue produzir a quantidade de 
insulina suficiente para o corpo; já a tipo 2 é quando o corpo provoca uma resistência à 
insulina, e, assim, não consegue desenvolver seu papel de maneira eficaz (SOUSA, 
2020, p.78). 
Diante das inúmeras complicações do diabetes mellitus, 50% dos pacientes 
desenvolvem neuropatia diabética, sendo que os membros inferiores são a parte do 
corpo mais vulneráveis. As úlceras nos pés, o que provocam lesões, estão presentes em 
15% dos pacientes diabéticos, devido à doença vascular periférica, provocando 
malformação nos pés, o conhecido pé diabético. Essas condiçõesprovocam um alto 
índice de amputações (de Oliveira PS; Bezerra EP; de Andrade LL; et al., 2016) 
Conforme Alcântara Jone et al (2016) a associação de infecção com a perda de 
partes moles, complicação das mais complexas nas cirurgias de extremidade, leva a 
problemas de difícil solução, como exposição de material de síntese e estruturas nobres, 
como tendão, nervo e osso. E ainda explica que há um método terapêutico, conhecido 
como sistema de terapia por pressão negativa (TPN), conhecido também como curativo 
a vácuo (VAC), cujo os benefícios são: o controle de drenagem das secreções, a redução 
do edema local, a redução da carga bacteriana e o desenvolvimento precoce de um 
tecido de granulação pela estimulação angiogênica. 
O desenvolvimento de novas abordagens eficazes de tratamento de feridas 
continua sendo uma área de interesse de pesquisa. O surgimento da TPN, sem dúvida, 
10 
 
transformou o tratamento de feridas e demonstrou ser benéfico em diversas situações. 
Argenta e Morykwas, em 1997, descreveram pela primeira vez a aplicação de sucção 
controlada através de espuma porosa para criar um ambiente capaz de cicatrização e 
formação de tecido de granulação. 
A terapia, consiste em uma pressão negativa subatmosférica que age na ferida 
por meio de uma esponja hidrofóbica de poliuretano ligada por um tubo plástico à 
bomba de vácuo. Esta bomba de vácuo quando é ativada gera uma pressão negativa no 
sistema bem como na ferida, sendo capaz de ser adequada de 50 a125 mmHg e podendo 
ser utilizada de forma contínua ou intermitente. (SILVA et al, 2016). 
Com isso, o objeto de pesquisa é a assistência de enfermagem ao paciente com 
curativo em terapia com pressão negativa e como questão norteadora: “Qual a conduta 
do enfermeiro frente na prevenção e no tratamento das complicações em pacientes com 
feridas nos membros inferiores, conhecida como pé diabético e como a TPN age 
mediante a essas feridas?” 
Face ao questionamento, o objetivo deste estudo foi verificar por meio de uma 
revisão de literatura integrativa, um levantamento mostrando a conduta do enfermeiro 
frente tratamento das complicações em pacientes com feridas nos membros inferiores, 
conhecida como pé diabético e como age o tratamento de TPN. Cujo os objetivos 
específicos são: 
 Identificar os benefícios do tratamento de lesões por TPN, voltados a 
literatura nos últimos anos; 
 Descrever a técnica da TPN e mostrando o resultado no processo de 
cicatrização de uma lesão; 
 Como agem a assistência de enfermagem a terapia por VAC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. METODOLOGIA 
 
2.1. Revisão Integrativa 
 Como em qualquer outra pesquisa, a primeira e mais importante etapa no 
planejamento de uma revisão da literatura é a determinação do seu foco de atenção, pois 
se a questão for muito restrita serão identificados poucos estudos e a generalização pode 
ser limitativa. E caso a questão também seja abrangente de mais, pode ser difícil obter 
conclusões aplicáveis a uma população (Donato & Donato, 2019). 
 Assim sendo, uma boa revisão deve conter a formulação de uma única questão 
de partida, devendo ser suficientemente compreensível e específica (Bettany- Saltikov, 
2016). 
Este estudo é uma revisão integrativa que é um dos métodos utilizados, dentro 
da PBE, para construção da prática clínica à partir do conhecimento científico. De 
acordo com Botelho et al (2011) apud Broome (2006) uma revisão integrativa é um 
“método específico, que resume o passado da literatura empírica ou teórica, para 
fornecer uma compreensão mais abrangente de um fenômeno particular”, estando o 
termo "integrativa" relacionado à integração dos diversos conceitos, ideias e resultados 
presentes nos estudos analisados. 
 
2.2 Elaboração da Revisão Integrativa 
 2.2.1 Estabelecimento das Questões Norteadoras 
A presente revisão teve como eixo temático baseado na seguinte questão 
norteadora: verificar por meio de uma revisão de literatura integrativa: “Qual a conduta 
do enfermeiro frente na prevenção e no tratamento das complicações em pacientes com 
feridas nos membros inferiores, conhecida como pé diabético e como a TPN age 
mediante a essas feridas?” 
2.3 Levantamento dos Dados 
O levantamento de dados ocorreu no período de agosto à outubro de 2022, de 
maneira individualizada e separada, em um sistema cego, utilizando-se as seguintes 
bases virtuais: nas bases de dados Scielo, Pubmed, Medline, Lilacs e B-On permutando 
12 
 
o uso dos descritores: Tratamento De Feridas Com Pressão Negativa; Terapia Por 
Vácuo; Cicatrização De Feridas e Úlcera de Pé Diabético, Cuidados de Enfermagem, 
devidamente validados para as ciências da saúde. Foi também feita uma pesquisa na 
internet através do motor de busca Google Acadêmico. 
Como critérios de inclusão foram estabelecidos, revisões de literatura e estudos 
controlados randomizados, estudos quantitativos e/ou qualitativos, texto completo 
publicado, somente em português, focados na área de enfermagem, com expectativa de 
responder às questões norteadoras formuladas, referências disponíveis, com data de 
publicação entre 2015 e 2022. Como critérios de exclusão, os artigos que não atendiam 
aos critérios acima não foram considerados, aqueles que não mencionavam a TPN, e 
artigos não relevantes para os sujeitos do estudo. 
 O passo seguinte foi a avaliação da qualidade metodológica dos estudos 
restantes do processo de inclusão, sendo utilizada a Escala de Classificação de Melnyk 
e Fineout-Overholt (2005) para tal medição. 
 
2.4 Organização e Categorização dos Dados 
 Para organização e tabulação dos dados, foi montado um instrumento de coleta 
de dados contendo: Identificação (título, periódico, ano de publicação, país do estudo) 
Metodologia (natureza do estudo, população, método de análise, base de dado onde foi 
retirado, enfoque) resultados/ conclusões e categorização. 
 Por fim, realizou-se à análise bibliográfica para caracterização dos estudos 
selecionados. Sendo assim, foram selecionados os conceitos principais abordados pelos 
artigos, havendo a categorização por similaridade de conteúdo. 
 De acordo com a metodologia descrita, na primeira fase de levantamento dos 
dados, englobando de maneira geral, todos os conteúdos apresentados pelas bases, sem 
os critérios de filtragem estabelecidos, foram possíveis encontrar um número 
considerável de artigos. A relação geral de bibliografias encontradas, destacando-se a 
BVS como fonte em que foi possível achar o maior número de artigos. 
 A busca com as palavras-chaves selecionadas resultou em um total de 6.480 
publicações. A aplicação dos filtros resultou em 11 estudos e, após a leitura dos títulos e 
13 
 
resumos para identificação dos estudos com afinidade com o tema, refinou-se 6 estudos, 
amostra final desta pesquisa. 
 Tabela 1 - Síntese dos artigos selecionados, Rio de Janeiro – 2022. 
Título Autor(es) Periódicos Ano Objetivo do 
estudo 
Metodologia 
Processo de 
Cicatrização da 
Úlcera do Pé 
Diabético: Terapia 
da Ferida por 
Pressão Negativa 
versus Tratamento 
Convencional. 
ENTRADAS, 
CAROLINA; 
DIONÍSIO,et 
al. 
 
Repositório 
Comum 
2021 Comparar a 
eficácia da 
aplicação da 
Terapia de 
Feridas por 
Pressão 
Negativa com o 
Tratamento 
Convencional 
no processo de 
cicatrização da 
pessoa com 
úlcera do pé 
diabético. 
REVISÃO 
INTEGRATI
VA DA 
LITERATUR
A 
Estudo comparativo 
entre o método USP 
de terapia 
porpressão negativa 
e o sistema 
V.A.C.® no 
tratamento 
deferidastraumática
s 
KAMAMOT
O, FÁBIO 
(Catálogo 
USP) 
Biblioteca 
Digital de 
Teses e 
Dissertaçõe
s da USP. 
2017 Comparou a 
terapia de baixo 
custo (grupo 
USP) com a 
terapia padrão 
no Mercado 
(VAC system®, 
KCI, San 
Antonio - 
Texas) - Grupo 
VAC 
ESTUDO 
COMPARATI
VO 
14 
 
Aplicação da 
pressão negativa 
para tratamento de 
lesões de 
difícilcicatrização:uma análise 
sistemática. 
SANTOS, 
leandra Josefa 
dos ; 
MENEZES, 
Mônica 
Tavares; 
SANTOS, 
Maria 
Lucyrene 
Elizeu dos; 
COSTA, 
Fabyano 
Palheta ; 
BARBOSA, 
Luciana 
Dilane dos 
Santos. 
Brazilian 
Journal of 
Developme
nt 
2021 Realizar uma 
análise 
científica 
sistemática em 
pesquisas 
voltadas à 
eficácia da 
aplicação da 
pressão 
negativa em 
lesões de difícil 
cicatrização.. 
REVISÃO 
SISTEMÁTIC
A DA 
LITERATUR
A. 
Cuidados de 
enfermagem aos 
pacientes 
acometidos com o 
pé diabético 
BARROS, 
Erane De 
Almeida. 
Núcleo do 
conhecimen
to - Saúde 
2018 Compreender e 
comprovar 
através das 
leituras 
selecionadas 
que o 
diagnóstico 
precoce e a 
prevenção têm 
potencial para 
minimizar ou 
retardar as 
complicações 
relativas ao pé 
diabético. 
REVISÃO 
SISTEMÁTIC
A DA 
LITERATUR
A. 
15 
 
O 
papeldoprofissional 
de enfermagem na 
prevenção das 
complicações 
microvasculares em 
pacientes com pé 
diabético: uma 
revisão integrativa. 
SANTOS, 
Alana 
UniAGES 2021 Detalhar os 
cuidados 
assistenciais da 
enfermagem na 
prevenção e no 
tratamento das 
complicações 
microvasculare
s em pacientes 
com pé 
diabético. 
REVISÃO 
INTEGRATI
VA DA 
LITERATUR
A 
Pé diabético: 
percepções e 
orientações à um 
grupo de pacientes 
DALMOLIN, 
Felipe 
UNIVERSI
DADE 
FEDERAL 
DO MATO 
GROSSO 
2018 avaliar a 
percepção de 
um grupo de 
pacientes 
portadores de 
diabetes 
mellitus em 
relação ao pé 
diabético 
REVISÃO 
SISTEMÁTIC
A DA 
LITERATUR
A. 
 Fonte: elaborado pela autora, 2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
3.RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que tem como característica a 
ausência do hormônio primordial para o metabolismo da glicose. A elevação da glicose 
nesses pacientes está ligada diretamente a problemas nos olhos, sistema renal, nervos, 
coração e devido a estes acometimentos acarretam outros problemas de saúde, por 
exemplo, a hipertensão arterial (RICCI, 2015). 
 O DM é uma patologia endócrina crônica, degenerativa, provocada por um 
distúrbio metabólico. Provocado pela hiperglicemia crônica, que é acometida, 
consequentemente, através da destruição das células beta existentes no pâncreas, 
resistentes à ação ou disfunção na secreção de insulina, ou vice-versa. É considerado um 
problema de saúde pública de alta prevalência global (OLIVEIRA et al., 2016) 
 Por se tratar de uma doença progressiva, os indivíduos atingidos por ela tendem 
a piorar seu estado de saúde com o passar do tempo, quando começam a aparecer 
complicações originadas do mau controle glicêmico. Além do mais, é uma situação 
crônica que persiste por toda a vida, e que quase sempre vem acompanhada de outras 
comorbidades (FARIA et al, 2013). A meta de controle glicêmico em jejum deve ser 
controlada em menor que 100 mg/dl, pré- prandial menor que 110 mg/dl (sendo 
tolerado até 130 mg/dl), e pós-prandial menor que 140 mg/dl (sendo tolerado até 160 
mg/dl) (DIEHL, 2013). 
 A Diabetes Mellitus (DM) é uma das doenças crônicas mais prevalentes e 
incapacitantes, que constitui hoje, um grave e crescente problema de saúde pública a 
nível mundial, abrangendo milhões de seres humanos de todas as faixas etárias 
(Internacional Diabetes Federation, 2019). 
Esta patologia está associada ao desenvolvimento de outras complicações 
crónicas em vários órgãos do organismo nomeadamente no Pé, Rim, Nervos e nos 
Olhos como é o caso da doença microvascular, assim como causar complicações a nível 
do coração, cérebro e doença vascular periférica, que podem conduzir ao Enfarte Agudo 
do Miocárdio e ao Acidente Vascular Cerebral (SOCIEDADE EUROPEIA DE 
CARDIOLOGIA, 2019). 
 O diabetes tipo 1 é conhecida através da destruição autoimune de células do 
pâncreas que são denominadas células beta-pancreáticas, o que resulta na deficiência de 
insulina (LIMA et al, 2017). 
17 
 
 Diabetes mellitus tipo 2, também conhecida de diabetes não insulinodependente, 
é a mais comum entre os portadores de diabetes mellitus sua ocorrência vem crescendo 
diariamente, a porcentagem de pessoas com esse tipo de DM já atinge 90 a 95% da 
população. Este constante aumento justifica-se pelo exorbitante número de pessoas 
obesas. Antigamente encontrava-se diabetes tipo 2 em pessoas adultas, hoje já atinge 
crianças, adolescentes e adultos jovens. A deficiência ou resistência de insulina é mais 
comumente associada ao sedentarismo e obesidade (ADA,2014). 
 São sinais e sintomas que levam a suspeita de DM, hiperglicemia, hipoglicemia, 
perda inexplicada de peso, poliúria, polidipsia, polifagia, fadiga, fraqueza e letargia, 
visão turva, balanopostite, proteinúria, neuropatia, retinopatia catarata, doença 
cerebrovascular, doença vascular periférica e infecções de repetições (CORTEZ et al., 
2014). 
 Conhecer as causas, e o cuidado precoce das ulceras são fundamentais para um 
bom prognóstico. É de suma importância o conhecimento dos fatores de riscos diretos e 
indiretos do aparecimento de lesões, para que possa facilitar o desenvolvimento de um 
plano de cuidado ao paciente diabético. Isso pode contribuir tanto para a diminuição de 
lesões, quanto para a diminuição de possíveis amputações (ALMEIDA; SOUZA; 
SOUZA, 2013). 
 Para a prevenção do PD e de outras complicações do DM, é indispensável que o 
diabético mantenha o os níveis de glicose controlados, isso exige mudanças no seu 
estilo de vida e a adoção de atitudes de autocuidado. Essas medidas incluem o segmento 
de um plano alimentar, a monitoração e controle da glicemia e do perfil lipídico, a 
realização de atividades físicas e cuidado adequado com os pés, que serão descritos a 
seguir para embasar as orientações dos pacientes (ROSSANEIS et al, 2016). 
 É de grande importância manter a doença controlada para o tratamento do pé em 
risco, mas além do controle glicêmico, deve-se promover uma avaliação criteriosa dos 
pés, dos quais são importantes: verificar e avaliar deformidades nos pés, veias dilatadas 
ou sinais de isquemia, se há presença de pele seca ou calosidades e deformidades ou 
danos nas unhas (MENEZES et al, 2017). 
 Dentre as várias complicações do diabetes, o Pé Diabético (PD), que será 
descrito posteriormente, é a que tem maior impacto socioeconômico, por incluir gastos 
com tratamentos, internações por um longo período de tempo e recorrentes, 
incapacitações físicas e sociais, ocasionando em perca de empregos e produtividade 
(THOMAZELLI; MACHADO; DOLÇAN, 2015). 
18 
 
 Segundo o grupo internacional sobre o pé diabético, intitula-se pé diabético a 
presença de infecção, ulceração, destruição de tecidos associados a anormalidades 
neurológicas e a vários graus de doença vascular periférica em portadores de diabetes. A 
neuropatia periférica é uma doença crônica, pérfida, que costumeiramente atinge as 
partes mais distais dos nervos, principalmente os nervos dos membros inferiores, 
podendo afetar bilateralmente os pés e evoluir para o centro dos mesmos (BRUNNER; 
SUDDARTH, 2012). 
 O PD é compreendido hoje como a presença de ulceração, infecção e destruição 
de tecidos profundos relacionados a anormalidades neurológicas e a diversos graus de 
doença vascular periférica em pacientes portadores de DM (AMARAL JÚNIOR et al, 
2014). Sua prevalência vem aumentando em todo o mundo e a incidência de ulceras nos 
pés está aumentando, chegando a taxas mais elevadas do que outras complicações do 
diabetes (SANTOS et al, 2015) 
 Uma das suas principais complicações e motivo de internamento hospitalar, 
responsáveis pela morbilidade associada às pessoas com DM, é o Pé Diabético, que 
segundo a World Health Organization [WHO] (2016), se define como uma situação de 
infeção, ulceração ou destruição dos tecidos profundos dos pés, associada a anomalias 
neurológicas e vários graus de doença vascularperiférica, nos membros inferiores de 
pessoas com DM. 
 As úlceras nos pés, e consequentemente suas amputações, representam hoje uma 
das principais complicações crônicas da DM, considerada a mais grave e de maior 
impacto socioeconômico, proveniente de seu fator mutilante, grandes números de 
ocupação e permanência hospitalar, reflete um custo considerável aos serviços de saúde, 
relacionado com hospitalização prolongada e custos com amputações e cicatrização de 
úlceras (TAVARES et al., 2016). 
 
 As alterações de cunho neurológico e vascular nas extremidades, produzem 
distorções anatômicas e fisiológicas nos pés. De acordo com o artigo pesquisado sobre 
PD (DALMOLIN, 2017) podem ocorrer alterações na anatomia óssea dos MI e no 
trofismo muscular podem levar ao surgimento de pontos de pressão. 
19 
 
 
Fonte: (DALMONLIN, 2017) 
 
 Deformidades nos pés alteram os pontos de pressão na região plantar, o que leva 
a sobrecarga e reação da pele com hiperceratose local, os chamados calos, que ao longo 
do tempo e com deambulação contínua, pode evoluir para ulceração. Na presença de 
isquemia periférica, o processo de cicatrização das lesões é prejudicado, o que 
possibilita a presença de tecido necrótico e consequentemente potencializa os riscos de 
infecção (CAIAFA et al, 2011). 
 Para prevenção do PD, cuidados preventivos devem ser realizados diariamente, 
são eles: exame físico e inspeção diária dos pés, se atentando a meias e calçados; 
higiene dos pés com água morna e sabonete neutro, devendo evitar imersão, enxugando-
os cuidadosamente; a remoção de calos deverá ser feita somente com lixa de papel ou 
pedra pomes (SILVA et al, 2013). 
 Em um estudo realizado por Laurindo et al (2005), no qual foi analisado o 
conhecimento de 100 pacientes diabéticos em relação aos cuidados realizados com os 
pés, verificou-se que 56% dos entrevistados desconheciam o fato de que o diabetes pode 
causar problemas nos pés. 
20 
 
 Contudo, o atual estudo aborda através de sub capítulos os benefícios voltados 
para o tratamento das úlceras de pé diabético através do curativo por pressão negativa, 
explica como age o aumento do fluxo sanguíneo à ferida, a redução do edema e controle 
do exsudato, redução das dimensões da ferida e a depuração da carga bacteriana. 
 
3.1. Benefícios do tratamento por pressão subatmosférica 
 
 Apesar de serem agora melhor conhecidos os mecanismos fisiopatológicos 
(neuropatia, vasculopatia e infeção) implicados no aparecimento e agravamento da 
úlcera, o atraso no diagnóstico e a falta de tratamento adequado explicam ainda, muitas 
vezes, a gravidade das lesões (ALMEIDA, et al., 2006). Por isso, é necessário que haja 
um tratamento correto para que as mesmas possam se certificar de uma cura. 
O novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de 
Saúde Suplementar (ANS), foi aprovado no dia 24 de fevereiro de 2021, onde inclui 
além de 50 medicamentos, 19 novos procedimentos na cobertura obrigatória dos 
convênios médicos. A atualização, que entrou em vigor em 1º de abril de 2021, contou 
com a participação de pacientes, médicos e da sociedade civil em geral através da 
consulta pública nº 81 da ANS, realizada entre outubro e novembro de 2020. 
Entre os atuais procedimentos aprovados para esse tipo de ferida está A Terapia 
De Pressão Negativa, um importante recurso no tratamento das frequentes lesões nos 
pés dos pacientes com diabetes, que podem inclusive levar à amputação nos casos mais 
graves. As lesões nos membros inferiores acometem cerca de 20% dos pacientes com 
diabetes, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. 
O tratamento convencional é realizado através da limpeza e secagem da ferida, 
com posterior aplicação de materiais de penso estéreis que possuem desiguais 
características para cada fase e tipo de lesão, o que exige dos enfermeiros uma avaliação 
adequada da ferida e dos tecidos presentes na mesma, de modo a que seja selecionado o 
material de penso mais apropriado (WYNN& FREEMAN, 2019). 
 
https://www.coloplast.com.br/Documents/Brazil/CPWSC_Guia_DFU_A5_d9.pdf 
https://www.coloplast.com.br/Documents/Brazil/CPWSC_Guia_DFU_A5_d9.pdf
21 
 
 
A Negative Pressure Wound Therapy (NPWT) é uma opção de tratamento não 
invasivo que se baseia na aplicação de um material de penso sofisticado, estéril, 
impermeável e fechado que exerce uma pressão subatmosférica negativa no leito da 
ferida, o que faz com que o mesmo se mantenha húmido, estimulando assim uma mais 
rápida cicatrização da UPD (LIMA et al., 2017). 
 Abaixo estão imagens de pacientes que estão fazendo o uso da TPN. 
 
 
 Fonte: https://www.mdpi.com/2227-9032/4/1/18/htm 
 Para Liu et al. (2022) nas Úlceras de Pé Diabético que foram tratadas com a 
TPN notou-se um grande aumento direto na formação de tecido de granulação, 
apresentando uma taxa de cicatrização mais completa bem mais elevada. Num dos 
estudos para esse trabalho alguns autores explicam que o percentual de cicatrização 
completa de feridas foi superior no grupo de pessoas que receberam NPWD (56%). 
Já Wynn e Freeman (2019) mostram que o tecido de granulação estava presente 
com maior frequência e se desenvolvia mais rapidamente em feridas tratadas com TPN, 
22 
 
ocorrendo assim uma redução significativa na área. Bishop (2020) que no seu estudo 
mostrou que a NPWT pode aumentar o número de feridas cicatrizadas e pode 
igualmente aumentar a taxa de cura em UPD pós-operatórias. 
3.2.1.Aumento do fluxo sanguíneo à ferida 
 Pessoas com diabetes demoram mais para cicatrizar suas feridas. Essa 
dificuldade de cicatrização ocorre devido a complicações cardiovasculares, que causam 
o bloqueio ou a diminuição da circulação sanguínea, e devido ao excesso de glicose 
(açúcar), que pode prejudicar o funcionamento do sistema imunológico. Ou seja, vasos 
doentes diminuem o fluxo sanguíneo, especialmente para pernas e pés, prejudicando o 
processo de cura e altos níveis glicêmicos incapacitam as células de defesa do 
organismo. (UFRGS, 2017) 
 A aplicação da TPN aumenta o fluxo sanguíneo para a ferida, com consequente 
estímulo à formação do tecido de granulação. (LIMA, COLTRO, FARINA JUNIOR; 
2017 ) 
 A neuropatia diabética pode fazer alterações ósseas e também nas articulações 
dos pés, o que causa deformidades e aumenta a pressão sobre proeminências ósseas. Por 
isso, o aumento dessa pressão acaba fazendo com que haja uma diminuição do fluxo 
sanguíneo ocorrendo a morte celular, formando as feridas. 
 Lima et al. (2017), revela que a aplicação da NPWT promove um aumento do 
fluxo sanguíneo no leito da ferida, verificando-se um maior estímulo à formação do 
tecido de granulação e acrescenta ainda que a NPWT ao remover o exsudado irá 
contribuir para a redução do edema tecidual e promovendo a restauração do 
fluxovascular e linfático, o que explica o aumento da perfusão sanguínea local e a 
melhoria da oferta de nutrientes e oxigênio. 
 A redução do fluxo sanguíneo nos pés pode levar a dor e feridas, com 
cicatrização lenta ou inexistente, e alto risco de perda do membro se não tratadas, risco 
este que aumenta mais ainda se ocorrer infecção associada. Estima-se que 85% das 
amputações decorrentes do PD poderiam ser evitadas se os indivíduos exercessem um 
cuidado com os pés, fazendo avaliação diária e adotando medidas de prevenção para 
diminuir a amplitude e a incidência do problema (RODRIGUEZ et al, 2013). 
 
23 
 
 
3.2.2.Redução do edema e controle de exsudato 
 Sabe-se que a NPWT é indicada sobre enxertos de pele para melhorar sua 
aderência ao leito, garantir sua imobilidade e reduzir a formação do edema, com a 
finalidade de otimizar a integração do enxerto de pele ao leito da ferida. Dessa forma, é 
necessário sempre ser administrada continuamente. A espuma de álcool polivinílico é 
especialmente recomendada nesses casos por ter menor aderência ao leito, facilitando 
suaremoção no final da terapia, sem interferência com o enxerto integrado. 
A TPN remove quantidades variáveis de exsudato da ferida, reduzindo o edema 
tecidual e promovendo a restauração do fluxo vascular e linfático, fator que explica o 
aumento da perfusão sanguínea local e a melhora da oferta de nutrientes e 
oxigênio(LIMA, COLTRO, FARINA JUNIOR; 2017 ) 
 O exsudato pode apresentar variações na aparência, consistência e volume de 
acordo com o tipo e origem da ferida. Com isso, necessário drenar o excesso de 
exsudato, na TPN esse volume é sugado por um conector e armazenado em um coletor 
por meio da pressão negativa. Isso evita o retardo da cicatrização, o surgimento de 
dermatites, a maceração das bordas e, consequentemente, o aumento da lesão. 
 Leitão et al. (2015) que mencionou no seu estudo que a TPN promove a 
cicatrização por aplicação de uma pressão negativa controlada no leito da ferida, 
proporcionando um ambiente húmido e elimina o excesso de exsudado que inibe a 
cicatrização e é propício à proliferação de microrganismos, permitindo desta forma uma 
melhor cicatrização e uma diminuição do tamanho da UPD. 
 Ou seja, o excesso de exsudato deve ser removido, juntamente com exotoxinas e 
debris, pois a presença desses componentes pode retardar o crescimento celular e 
prolongar a fase inflamatória, o que prejudica a formação do tecido de granulação. 
3.2.3.Redução das dimensões da ferida 
 Esta diminuição ocorre pela inibição de enzimas pró-inflamatórias e citocinas 
(incluindo o nível de óxido nítrico no leito da ferida, interleucina e fatores de necrose 
tumoral). James et al. (2019), notou que o tempo médio de cicatrização completo da 
UPD no grupo em que foi aplicado NPWT foi de 21 dias, enquanto que no grupo que 
recebeu tratamento padrão, o tempo médio foi de 34 dias. 
24 
 
 Há evidências de que é importante avaliar o acompanhamento das pessoas com 
DM com atenção voltada para lesões nos pés e que com a redução das dimensões das 
mesmas reduzem as taxas de amputações. Interessante, aprender o quanto é necessário 
determinado cuidado, como o rastreamento do pé diabético feito anualmente em quem 
tem DM1 após o 5º ano de diagnóstico e no indivíduo com DM2 a partir do diagnóstico. 
 Como redução das dimensões da ferida Lima et al. (2017) diz que a utilização de 
NPWT produz um melhor controlo da resposta inflamatória pela depuração de citocinas 
pró-inflamatórias e enzimas proteolíticas presentes no exsudado da ferida, que seria 
direcionado ao subcapítulo anterior, porém encaixa-se nessa redução por se referir a 
rápida redução da inflamação providenciada pela utilização de NPWT sendo 
imprescindível à cicatrização completa das UPD pelo fato do tecido de granulação se 
formar durante a fase de proliferação da cicatrização das feridas, que ocorre após a 
inflamação. 
 Mais uma questão de redução é a abordagem educativa das pessoas com DM, 
para a prevenção da ocorrência de ulcerações nos pés, a partir do cuidado diário e 
adequado dos membros inferiores (ADA, 2013). 
 Bishop (2020) chegou à conclusão que a TPN conduz a uma redução 
significativa, apoiando igualmente aos autores anteriores o uso da TPN para UPD e 
feridas cirúrgicas em pessoas com DM. Já o estudo realizado por Bayoumi, Al-Sayed e 
Al-Mallah (2018), conclui que não se verifica uma diferença significativa entre os 
grupos de participantes que receberam tratamento convencional ou TPN, sendo que 
ainda assim a incidência de amputações secundárias em pessoas que receberam NPWT 
foi de 20%, enquanto que no que diz respeito a pessoas que receberam tratamento 
convencional, essa percentagem foi de 24%. 
 De acordo com o Manual do Pé Diabético (2016) programas organizados de 
avaliação e acompanhamento de pessoas com DM para lesões de Pé Diabético também 
reduzem das dimensões da ferida quando comparados ao cuidado convencional. 
 De acordo com Liu et al. (2017) a TPN melhorou notavelmente a qualidade de 
vida das pessoas com UPD e para além disso, também se conclui com o estudo que as 
pessoas que receberam o tratamento se encontram mais satisfeitas. Estas descobertas 
vão ao encontro das conclusões de Fernandes et al. (2020) que constatou que o 
25 
 
tratamento produziu uma melhoria significativa da qualidade de vida das pessoas 
comparativamente às que receberam tratamento convencional. 
Bishop (2020) apresenta na sua Revisão da Literatura estudos com dados 
contraditórios, visto que num estudo se concluiu que a utilização da TPN nas pessoas 
com UPD conduziu a uma qualidade de vida mais baixa e a níveis de stress mais 
elevados, enquanto que nos restantes dois estudos presentes na sua revisão se verificou 
um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas com a utilização da aplicação da 
TPN, destacando-se que produz um efeito positivo na saúde mental e física das pessoas 
que recebem esse tipo de terapia em comparação quando são utilizados pensos 
convencionais. 
 Também para Li e Yu (2014) é realmente controverso a TPN produz resultados 
benéficos na qualidade de vida das pessoas. Segundo estes autores a TPN aumenta a 
saúde mental e física das pessoas com UPD. Assim, as pessoas que recebem essa 
conduta de tratamento vivem uma vida feliz apesar da inconveniência de terem de 
transportar o dispositivo portátil de TPN, visto que este pode limitar as atividades das 
pessoas. Contudo, os autores evidenciam uma melhoria da qualidade de vida 
essencialmente após a realização do tratamento com TPN. 
 Um estudo relata que quanto maior o conhecimento em relação à doença e ao 
seu tratamento, maior será a probabilidade de aderir atitudes positivas para a 
manutenção da sua saúde, questões que refletem direta e indiretamente em seu bem-
estar (BRITO et al, 2016). 
 
3.2.4.Depuração da carga bacteriana 
 As bactérias presentes na ferida competem pelos nutrientes e oxigênio que 
seriam destinados à reparação tecidual, prejudicando o processo de cicatrização (LIMA; 
COLTRO; FARINA JUNIOR, 2017). 
 Ainda no conhecimento de Lima et al (2017) a depuração da carga bacteriana da 
ferida, quase não se é abordada dentro da literatura, por ser ainda um assunto 
controverso. Enquanto alguns estudos explicam que há redução de número de bactérias 
com o uso da TPN, outros não concordam que ocorra essas reduções na carga bacteriana 
das feridas tratadas por este método. 
26 
 
Esta terapia também dá origem ao colágeno, às células inflamatórias e aos 
fibroblastos, restaura o fluxo linfático e vascular, reduz a carga microbiana, retira o 
exsudato do espaço intersticial e realiza a extração de enzimas com importante papel na 
degradação e apoptose da matriz extracelular, além de favorecer o aumento de 
vasodilatadores e vasoconstritores alternadamente, devido à ampliação do fluxo 
sanguíneo na lesão (SILVA, 2016). 
Da Silva et al (2020) aborda que nesta terapia podem apresentar algumas 
implicações. Por exemplo, é possível a ocorrência de hemorragias, hematomas, não 
reversão de lesões com exposição óssea e as infecções. Além disso, é possível que ela 
ocasione pequenos prejuízos em casos de enxerto. 
 
3.3.Tratamento com curativo a vácuo 
 O método a vácuo de curativo tópico é um sistema utilizado na cicatrização de 
feridas em que se institui uma pressão negativa localizada e controlada, com o objetivo 
de estimular a granulação e a cicatrização, fibroblastos e células inflamatórias, 
melhorando a ferida para que possa receber enxerto. (DE ABREU; et al, 2016) 
 Hoje temos no mercado a disponibilidade do aparelho portátil, permitindo que os 
pacientes menos graves façam ou dê continuidade no tratamento em casa. Quando a 
lesão é plantar e o paciente deambula, fazemos uma adaptação no tudo o contornando 
na lateral do pé e prendendo este acima da canela, o que possibilita uma vida normal e 
com poucas limitações. 
 O curativo a vácuo permite que os ferimentos cicatrizem mais rápido de forma 
mais eficaz, com maisqualidade de tecido de granulação minimizando o tempo de dor e 
desconforto do paciente. A técnica consiste na aplicação de uma pressão negativa – 
vácuo – coberta por uma película adesiva transparente que oclui totalmente a ferida em 
relação ao meio externo. Em seguida, um tubo de sucção é conectado a esse sistema e 
ao reservatório de exsudato, que é adaptado a um dispositivo computadorizado. (LIMA; 
COLTRO; FARINA JUNIOR, 2017 ). O resultado é um processo de cicatrização 
acelerado e lesões curadas em um espaço menor de tempo. 
 O uso do curativo a vácuo é indicado para tratamentos de feridas diabéticas, 
enxertos de pele, queimaduras, úlceras de pressão, síndrome do abdome aberto, 
27 
 
síndrome compartimenta, síndrome de Fournier e feridas ortopédicas, entre outras. 
Durante décadas, ele vem tentando melhorar o resultado cicatricial em menor tempo 
possível, visando o custo-benefício. (DE ABREUet al 2016). 
 A inovação fica por conta da uniformização de materiais, que gerará maior 
economia de tempo e financeira. Além disso, a nova tecnologia é um facilitador na vida 
de médicos, enfermeiros e, sobretudo, pacientes, já que a melhora na qualidade de vida 
é visível (DE ABREUet al 2016). 
 
Fonte:https://cepelli.com.br/noticias/curativo-a-vacuo-promete-acabar-com-sofrimento-de-pacientes/ 
Os benefícios da pressão negativa no leito da ferida colaboram para a remoção 
do excesso de exsudato que resulta no controle microbiológico e manutenção da 
umidade ideal da ferida, fatores que são importantes para a cicatrização, redução do 
líquido intersticial na ferida. Isso reduz o edema descomprimindo o tecido, como 
resultado, o fluxo sanguíneo é aumentado possibilitando perfusão tecidual, angiogênese, 
aumento do suprimento de oxigênio, leucócitos, nutrientes e fatores de crescimento que 
são importantes para a cicatrização (CABRAL et al, 2022) 
 O curativo a vácuo tem uma resposta mais rápida que o curativo convencional. 
Portanto, como o corpo reage com maior rapidez o tempo de internação é menor. Como 
o tempo de cicatrização é mais rápido, as trocas de curativos são menores. 
(SIGNOR et al, 2016) 
3.4. Indicação e contra indicação para tratamento com curativo a vácuo 
 A TPN tem finalidade de realizar uma sucção contínua da secreção, sendo mais 
indicada e usada em lesões complexas apresentam uma difícil cicatrização e até mesmo 
demandem um maior tempo de tratamento (MILCHESKIet al., 2017). 
https://cepelli.com.br/noticias/curativo-a-vacuo-promete-acabar-com-sofrimento-de-pacientes/
28 
 
 Em estudo das literaturas é possível encontrar indicações e contra indicações 
para a aplicação da TPN, com resultados bons e voltados para estudos clínicos 
randomizados e controlados, coortes prospectivos e retrospectivos, quanto em estudos 
com menor força de evidência (séries clínicas e relatos de casos). (LIMA; COLTRO; 
FARINA JUNIOR, 2017) 
 De acordo com Lima et al (2017) as principais indicações, são: a) feridas 
complexas: úlceras por pressão, feridas traumáticas, feridas cirúrgicas (deiscências), 
queimaduras, feridas necrotizantes, feridas diabéticas, úlceras venosas, feridas 
inflamatórias, feridas por radiação, e outras; b) enxertos de pele: para otimizar a 
integração do enxerto ao leito; c) abdome aberto; d) prevenção de complicações: em 
incisões fechadas; e) instilação de soluções: em feridas contaminadas ou infectadas. 
 Ainda na visão de Lima et al (2017) as principais contraindicações da TPN são: 
presença de necrose sobre o leito da ferida; presença de tecido com malignidade; 
osteomielite sem tratamento; fístulas não entéricas ou não exploradas; exposição de 
vasos, nervos, órgãos ou sítios de anastomoses. 
 O mesmo ainda explica que pode ocorrer a aplicação da TPN sobre vísceras 
expostas, porém com proteção dessas estruturas do contato direto com a espuma de 
poliuretano. (LIMA; COLTRO; FARINA JUNIOR, 2017) 
3.5. A técnica da terapia com pressão negativa e mostra o resultado no processo 
cicatricial de uma lesão. 
 Quando o fechamento definitivo da ferida não é possível, seja pelas condições 
clínicas do paciente ou pela extensão da ferida, a terapia de pressão negativa (TPN) visa 
uma cobertura temporária do local possibilitando maior taxa de sucesso no tratamento 
definitivo (RUNKEL, 2017) 
 Os resultados promissores da TPN levaram a uma rápida disseminação de seu 
uso, antes mesmo que fosse documentada sua eficácia e custo benefício através de 
estudos clínicos. Esta terapêutica possui diferentes mecanismos de ação como 
manutenção da umidade no leito da ferida; redução do edema; incremento do fluxo 
sanguíneo local; estímulo da angiogênese, da formação do tecido de granulação e da 
proliferação celular; redução da área de superfície cruenta e da complexidade da ferida 
(FERREIRA, 2019) 
29 
 
 A prática clínica tem mostrado resultados superiores do curativo à vácuo quando 
comparado aos tratamentos convencionais, e ao que tudo indica a terapia com pressão 
negativa será considerada, em breve, o curativo padrão ouro no manejo das feridas 
complexas. (LIMA, 2017) 
 A técnica de curativo a vácuo, diferente dos curativos convencionais que exigem 
uma série de itens, como faixas, pomadas e esparadrapos, é simples, direta e de fácil 
aplicação. 
 A maioria dos protocolos de tratamento utilizam uma pressão de 
aproximadamente 120 mmHg e, os curativos são trocados a cada 48 a 72 horas. A TPN 
tem se tornado um importante método adjuvante para o tratamento das feridas 
diabéticas, por acelerar o processo de reparação tecidual através da drenagem do 
excesso de exsudato, redução da quantidade de bactérias, aumento do fluxo sanguíneo 
local e do tecido de granulação (TOSCANO, 2019) 
 Além de dispositivos comercialmente disponíveis (V.A.C.®, Avelle®, 
Catalyst® dentre outros), pode ser descrita também a realização deste tipo de curativo 
com o uso de materiais de consumo hospitalares convencionais, reduzindo o custo total 
do tratamento em pacientes que necessitam de internação para 
antibioticoterapia(ARGENTA, 1997) 
https://www.convatec.com/pt-br/ferida-e-pele/sistema-de-terapia-por-press%C3%A3o-negativa-para-feridas-avelle/ 
https://www.convatec.com/pt-br/ferida-e-pele/sistema-de-terapia-por-press%C3%A3o-negativa-para-feridas-avelle/
30 
 
 
https://www.shoppingprosaude.com.br/loja/produto-315037curativo_avelle_de_terapia_por_pressao_negativa_12x21cm_convatec 
 Como exemplo de técnica desta terapia e retirado de DE ABREU et al (2016) 
usou-se um estudo de caso cujo paciente masculino, 46 anos, hipertenso e diabético, 
procurou assistência por uma ferida plantar crônica com piora nos últimos 30 dias.Com 
o quadro clínico de ulceração neuropática direcionada à infecção secundária. Os sinais 
vitais estavam estáveis. O exame físico revelava todos os pulsos palpáveis em membros 
inferiores. Exames radiológicos não demonstravam sinais de osteomielite. Os exames 
laboratoriais evidenciaram hemograma com 14 mil leucócitos com desvio à esquerda, 
além de PCR de 55 mg/dl. 
 Foi realizado inicialmente o debridamento cirúrgico dos tecidos desvitalizados, 
associado ao início de antibioticoterapia de largo espectro (ciprofloxacino e 
clindamicina). Depois de 48 horas o paciente foi submetido à aplicação da técnica de 
TPN de baixo custo com materiais de consumo hospitalar convencionais. 
 Na técnica realizada, foram utilizadas luvas estéreis e equipamento de proteção 
individual. A ferida aberta foi lavada com solução de digliconato de clorexidina 
degermante 2%, irrigada com solução de cloreto de sódio 0,9% (500 ml) e 
posteriormente secada com compressas estéreis. 
 Com a região pronta para a realização do curativo, utilizou-se uma esponja de 
antissepsia cirúrgica (separada das cerdas), seccionando-a em duas metades. Em uma 
delas, foi feita uma incisão para a colocação de uma sonda de aspiração traqueal. Esta 
esponja permaneceu em contato com o leito da ferida, e, como uso de um filme 
transparente estéril de poliuretano, a região foi isolada, para criar um sistema 
hermeticamente fechado, ao qual é aplicada a sucção com pressão subatmosférica. 
A sonda de aspiração foi conectada à um frasco coletor convencional de vias 
aéreas, utilizado para o descarte de secreções advindas da ferida. O frasco coletor foi 
conectado a um filtro bacteriano, e este, conectado ao vacuômetro, dispositivo 
31 
 
usualmente existente junto ao leito de cada paciente da enfermaria. Ele é o responsável 
por controlar a pressão negativa exercida sobre o leito da ferida. 
A rede hospitalar, onde foi realizado o procedimento, tem uma capacidade de 
gerar até 400 mmHg de pressão negativa. Na técnica demonstrada, foi utilizado uma 
pressão negativa entre 100 e 150 mmHg, controlável pela válvula existente na região 
frontal do vacuômetro. 
Após a instalação do curativo e com a técnica em funcionamento, caso ainda 
permaneçam áreas que possibilitem a entrada de ar no sistema e consequentemente a 
perda da pressão negativa, novas películas do filme transparente podem ser aplicadas 
como reforço. 
O paciente evoluiu com melhora significativa das condições clínicas (sintomas, 
normalização da leucometria e PCR) além de melhora expressiva da condição da ferida. 
Após sete dias de internação recebeu alta hospitalar com contração da ferida de 
aproximadamente 20% e bom tecido de granulação, sem sinais clínicos de infecção. 
Manteve retornos ambulatoriais regulares, atingindo o resultado cicatricial devido. 
Este relato sugere a boa aplicabilidade da terapia por pressão negativa com 
materiais convencionais de consumo hospitalar durante a internação de um paciente 
com infecção aguda em pé diabético neuropático, assim como, seu baixo custo de 
implementação. Novos estudos clínicos poderão prover mais dados do uso da TPN nesta 
classe de pacientes. 
 
Fonte: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-cronicas/diabetes/5-dicas-para-cuidar-do-pe-diabetico/ 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-cronicas/diabetes/5-dicas-para-cuidar-do-pe-diabetico/
32 
 
3.5 Assistênciade de enfermagem ao paciente em terapia por pressão negativa 
 O Ministério da Saúde entende que os cuidados primários de saúde são uma 
espécie de porta de entrada para os cuidados de saúde pessoal e uso do Sistema Único 
de Saúde (SUS) para que ele realmente tenha uma capacidade de solução, integridade, 
universalidade, descentralização e obtenção de atenção e ajuda qualificada, para que, 
quando os problemas de saúde da população não forem resolvidos nesse nível, ser 
possível buscar um nível de maior complexidade técnica, visando a intersetorialidade no 
processo de tomada de ações, controle e medidas preventivas (BRASIL, 2016). 
 Em 2018 o COFEN por meio da Resolução Cofen Nº 0567/2018 regulamenta a 
atuação do Enfermeiro no cuidado com feridas, garantindo a prescrição de 
medicamentos e coberturas utilizados na prevenção e tratamento de feridas além da 
realização do desbridamento autolítico, instrumental, mecânico e enzimático.(COFEN; 
2018) 
 Nesse contexto, a consulta de enfermagem é listada como um fator importante e 
um meio de evitar os riscos e complicações agravantes, pois ajuda no caminho para 
cuidar, educar e motivar outras pessoas a participar do processo de saúde e aprender que 
o autocuidado ajuda no tratamento (OLIVEIRA et al., 2019). 
 A enfermagem é uma das profissões da saúde que lidam com o trabalho 
diretamente com humanos e configura-se como uma prática clínica na qual ocorre a 
relação entre o profissional e a pessoa que busca ajuda, assim, considerando que cuidar 
de alguém clinicamente relaciona-se ao fato de caminhar com o paciente, respeitar sua 
personalidade e seu ritmo é preciso observar que a enfermagem não lida apenas com as 
necessidades biológicas e fisiológicas, mas também tem uma dimensão psicológica, 
social e espiritual (LOPES, 2015). 
 O tratamento de feridas é um assunto importante no cotidiano da enfermagem. 
Por isso, ela tem um papel fundamental no manejo da Terapia por pressão 
subatmosférica (VAC). (DE ABREU; et al 2016.) 
O papel do enfermeiro nessa terapia é auxiliar na assistência ao paciente 
aplicando a SAE (Sistematização da Assistência de Enfermagem) e assim seguir cada 
etapa de forma a direcionar sua equipe para o manejo adequado com eficiência e 
garantir uma manipulação asséptica. (SILVA, Et. al, 2016) 
33 
 
 Além de todos estes cuidados, anualmente o profissional de enfermagem deve 
avaliar os pés de pacientes diabéticos, procurando identificar algum tipo de deformidade 
(NETA; SILVA; SILVA, 2015). Nesta avaliação, deve se priorizar a inspeção, 
investigação da sensibilidade através de métodos específicos, e palpação do pulso 
pedioso e tibial a fim de detectar uma possível isquemia (SILVA et al, 2016). 
 Os cuidados de enfermagem às pessoas com UPD são imprescindíveis numa 
perspectiva do cuidado holístico. Tendo em conta o contacto prolongado com a pessoa, 
uma vez que a úlcera propicia a internamentos hospitalares e home care mais 
duradouros, o papel dos enfermeiros é de extrema importância no tratamento da UPD, 
desde o acompanhamento da evolução da lesão à orientação, ensino e realização do 
penso. 
 Além de que a enfermagem tem papel fundamental para uma boa viabilidade 
desse tratamento é importante salientar que o enfermeiro como profissional de saúde 
tem a função de auxiliar na prática de ações educativas, orientando e atuando no 
processo do tratamento das feridas e oferecendo uma assistência eficaz em vistas a 
resolução do processo de cicatrização, evitando assim complicações e promovendo 
segurança e conforto ao paciente. (DA SILVA, et al; 2020) 
Educar os pacientes diabéticos tem papel primordial no incentivo e apoio do 
controle diário de sua condição. Estudos realizados em várias partes do mundo mostram 
o efeito positivo da ES ao paciente diabético (PEREIRA et al, 2012). 
A partir da aplicabilidade da Sistematização da Assistência De Enfermagem, em 
paciente submetido a terapia em questão, o enfermeiro poderá direcionar toda a sua 
equipe para o manejo adequado e eficiente, com isso, destacamos alguns cuidados de 
enfermagem ao paciente em uso de terapia por pressão negativa. (DE ABREU; et al 
2016.) 
Assegurar a manipulação asséptica; Monitorização de possíveis complicações 
em pacientes submetidos a pressão de terapia contínua; Manter a pressurização do 
sistema de acordo com o recomendado; Observar a intolerância da pele do paciente, 
devido as trocas de curativos frequentes ou a dobras do filme adesivo; Atentar-se ao 
risco de escaras na região periulceral. (DE ABREU; et al 2016.) 
34 
 
O profissional de enfermagem deve providenciar ações educativas para informar 
a população diabética de que é possível prevenir e também sensibilizar esses pacientes 
quanto aos benefícios dos cuidados relacionados aos pés (SANTOS; CAPIRUNGA; 
ALMEIDA, 2013). 
Atentar-se aos padrões cutâneos quanto ao aparecimento de flogose; Observar 
aspecto, quantidade, coloração e odor das secreções; Registrar débito da secreção; 
Promover analgesia; Atentar-se aos episódios hemorrágicos. (DE ABREU; et al 2016.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Após leitura e entendimento do atual trabalho percebe-se que os resultados desta 
pesquisa evidenciam como está a percepção de pacientes portadores de diabetes mellitus 
acerca do pé diabético e suas consequências, uma reflexão sobre quais as precauções 
aplicadas para a prevenção de tal complicação, além do mais, levanta uma hipótese 
sobre como são ministradas as orientações e atividades educativas sobre cuidados e 
prevenção de lesões nos pés por profissionais da saúde com enfoque no tratamento de 
terapia com pressão negativa. 
 Através dos estudos presentes reconhece-se que a NPWT (TPN) é o método de 
tratamento mais eficaz no tratamento daUPD, quando comparado com o tratamento 
convencional, ao providenciar uma maior cicatrização, um tempo de cicatrização mais 
rápido, uma diminuição significativa da resposta inflamatória, uma menor incidência de 
amputações e uma diminuição do encargo financeiro e do sofrimento das pessoas que 
são portadoras de UPD. Apenas no que diz respeito aos efeitos adversos relacionados 
com o tratamento, observou-se que os mesmos eram idênticos em ambos os tipos de 
tratamento. 
 Enfim, é relevante dar atenção às orientações corretas e efetivas, ao 
esclarecimento de dúvidas, a estratégias para atrair este público desprovido de 
informações e fazer com que compreendam e apliquem os cuidados necessários para a 
prevenção do pé diabético. 
 Nota-se também que apesar da TPN ser um tipo de curativo com alto custo, 
oferece uma melhor relação Custo/benefício, devido às reduções de até 15 vezes na 
quantidade de trocas e à sua efetividade na epitelização das lesões. 
 Dada à importância do tema, torna-se necessária uma maior abordagem a 
questão do pé diabético no momento do diagnóstico da doença, e nas consultas de 
enfermagem subsequentes realizadas na atenção primária. Visto que o profissional de 
enfermagem tem papel primordial na aplicação do tratamento, na função de orientar 
sobre os fatores de risco, e rastrear as chances de desenvolvimento de lesões através da 
avaliação periódica dos pés. Se torna necessária também a elaboração de estratégias 
para tornar mais didática e clara o entendimento desses pacientes sobre a importância da 
prevenção, para que apliquem os conhecimentos adquiridos de maneira eficiente. 
Este estudo possibilitou o levantamento resultados encontrados, que o 
profissional de enfermagem acaba sendo uma das parcelas importantes para prestação 
36 
 
de uma assistência preventiva frente às complicações ocasionadas pelo diabetes e 
contribuir no conhecimento dos mesmos sobre a importância da terapia por pressão 
negativa, no tratamento de lesões. 
 Além disso, os cuidados prestados em todos os âmbitos se fazem de suma 
importância para a prevenção do pé diabético, principalmente, no âmbito da atenção 
primária, já que o aporte fornecido por ela é fundamental para neutralização destas 
complicações. 
Conclui-se então que os resultados deste trabalho colaboram para avanços do 
conhecimento científico, visto que possibilita sua utilização prática nos programas de 
prevenção, educação em saude e subsidia a elaboração de futuras pesquisas. Dando 
disponibilidade para que as universidades passem a incentivar seus futuros enfermeiros 
com novos estudos sobre o tema, principalmente porque o enfermeiro tem papel 
fundamental no cuidado, age sempre na linha de frente e que esse estudo possa servir de 
referência para outros profissionais e que os mesmos contribuem para o 
desenvolvimento de novos estudos a cerca da temática no que tange à formação do 
Enfermeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
5. CRONOGRAMA 
 
 
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OU
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DE
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Pesquisa 
das fontes 
 
 x x x 
Leitura da 
bibliografi
a 
 
 x x x 
Análise 
dos dados 
 
 x x 
Redação 
 
 x x 
Defesa do 
projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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