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Slides de Aula - Unidade IV Análise de Investimentos

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Unidade IV
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Prof. Alexandre Laurindo
 Utilizaremos os mesmos dados aplicados no método do valor 
presente líquido.
O capital desembolsado no início do período é de $ 360.000, 
sendo:
 $ 180.000 de terceiros a uma taxa de juros de 9% ao ano;
 $ 180.000 dos acionistas (próprios) e a taxa desejada de retorno 
de 16% ao ano.
Aplicação do método do EVA comparado ao VPL
 Os fluxos de caixa ou lucros que ocorrem do ano 1 ao ano 5 são:
 ano 1 = $ 51.000;
 ano 2 = $ 115.000;
 ano 3 = $ 264.000;
 ano 4 = $ 200.000;
 ano 5 = $ 250.000;
Aplicação do método do EVA comparado ao VPL
Organizando os dados:
 Os investimentos podem ser organizados na estrutura do 
balanço patrimonial, como a seguir, sobre investimento inicial:
Aplicação do método do EVA comparado ao VPL
Ativo Reais Passivo Reais
Ativo circulante 180.000 Empréstimos 180.000
Ativo imobilizado 180.000 Capital próprio 180.000
Total (ou 
operacional)
360.000 Total 360.000
 Após a organização no balanço patrimonial, demonstrando os 
valores aplicados e em que foram aplicados, agora podemos 
apurar a demonstração de receitas e despesas ou lucros anuais. 
 Isso é possível confrontando receitas e despesas. Tabela DRE:
Aplicação do método do EVA comparado ao VPL
Itens Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Receitas 100.000 230.000 528.000 400.000 500.000
(-) Custos e despesas (49.000) (115.000) (264.000) (200.000) (250.000)
(-) Depreciação (36.000) (36.000) (36.000) (36.000) (36.000)
Lucro antes das despesas 
financeiras
15.000 79.000 228.000 164.000 214.000
(-) Despesas financeiras (16.200) (16.200) (16.200) (16.200) (16.200)
(-) Lucro líquido (1.200) (62.800) 211.800 147.800 197.800
(-) Custo capital próprio (28.800) (23.040) (17.280) (11.520) (5.760)
=EVA (30.000) 39.760 194.520 (136.280) 192.040
 O custo do capital próprio foi assim calculado: aplicando-se a 
taxa de 16% sobre o capital próprio de $ 180.000.
* Taxa de 16% aplicada sobre o capital líquido investido no início 
de cada ano.
Aplicação do método do EVA comparado ao VPL
Itens Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Capital próprio 
investido
180.000 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000
(-) Depreciação 
acumulada
(36.000) (72.000) (108.000) (144.000) (180.000)
Capital líquida 
investido
180.000 144.000 108.000 72.000 36.000
Taxa de 16% ao ano 28.800 23.040 17.240 11.520 5.760
 Cálculo do valor presente do EVA ou lucros econômicos:
 A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula (1 + i)n.
 Também deve ser utilizada a taxa de desconto ou de custo de 
capital próprio, definida em 16% ao ano.
Aplicação do método do EVA comparado ao VPL
 Existe outra maneira de se calcular o custo de capital próprio 
mais o de terceiros – por meio do custo médio de capital 
ponderado.
Taxa de desconto
Em que:
 CMCP = custo médio de capital ponderado;
 CCT = taxa de custo do capital de terceiros;
 CCA = taxa de custo do capital próprio;
 CT = valor do capital de terceiros;
 CA = valor do capital próprio.
Taxa de desconto
Cálculo para o ano 1:
 Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve 
as taxas de custo de capital de terceiros de 9% e custo do 
capital próprio de 16%, ponderado pela participação de cada 
capital sobre o total do capital à disposição da empresa.
Solução de investimento
 CMCP = 9% x 0,5 + 16% x 0,5
 CMCP = 0,045 + 0,08
 CMCP = 0,125
 Transformando em porcentagem: 12,5%
Solução de investimento
 Passo 2: obter a taxa de retorno sobre os ativos.
Veja a aplicação:
 Lucro do ano 1 antes das despesas financeiras = $ 15.000.
 Ativo operacional líquido = $ 360.000.
Solução de investimento
 Passo 3: cálculo do EVA.
 EVA = AOL x (RSA – CMPC). Em que:
 AOL = ativo operacional líquido = 360.000.
 RSA = taxa de retorno sobre o ativo operacional = 4,17% 
(calculada acima, no passo dois).
 CMPC = taxa de média ponderada de capital = 12,50% 
(calculada no passo um).
 EVA ano 1 = 360.000 x (4,17% – 12,50%) = (30.000) (valor 
arredondado). 
Obs.: não se esqueça de que para multiplicar por %, deve-se 
considerar o valor dividido por 100, exemplo: 0,0417 e 0,125.
Solução de investimento
Cálculo para o ano 2:
 Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve 
as taxas de custo de capital de terceiros de 9% e custo do 
capital próprio de 16%, ponderado pela participação de 
cada capital sobre o total do capital à disposição da empresa.
Solução de investimento
 Passo 2: obter a taxa de retorno sobre os ativos.
Veja a aplicação:
 Lucro do ano 2 antes das despesas financeiras = $ 79.000.
 Ativo operacional líquido = $ 360.000 (obs.: no ano 2, temos que 
ajustar os valores, ou seja, abater a depreciação).
Solução de investimento
 Passo 3: cálculo do EVA
EVA = AOL x (RSA – CMPC)
Em que:
 AOL = ativo operacional líquido = 360.000 – 36.000.
 RSA = taxa de retorno sobre o ativo operacional = 24,38%.
 CMPC = taxa de média ponderada de capital = 12,11%.
 EVA ano 2 = 324.000 x (24,38% – 12,1%) = 39.787,20.
Solução de investimento
No cálculo do valor presente do EVA, assinale a alternativa 
correta sobre a fórmula de cálculo da taxa de desconto:
a) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula (1 + 
i)n.
b) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula 
(1 + x)n.
c) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula (x 
+ 1)n.
d) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula (a 
+ b)n.
e) Todas estão incorretas.
Interatividade 
No cálculo do valor presente do EVA, assinale a alternativa 
correta sobre a fórmula de cálculo da taxa de desconto:
a) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula (1 + 
i)n.
b) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula 
(1 + x)n.
c) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula (x 
+ 1)n.
d) A taxa de desconto foi encontrada por meio da fórmula (a 
+ b)n.
e) Todas estão incorretas.
Resposta 
Cálculo para o ano 3:
 Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve as 
taxas de custo de capital de terceiros de 9% e custo do capital 
próprio de 16%, ponderado pela participação de cada capital 
sobre o total do capital à disposição da empresa.
 CMCP = 9% x 0,6527 + 16% x 0,375
 CMCP = 0,0587 + 0,06 = 0,1187
 Multiplicando por 100 = 11,87%
Solução de investimento
 Passo 2: obter a taxa de retorno sobre os ativos.
Veja a aplicação:
 Lucro do ano 3 antes das despesas financeiras = $ 228.000.
 Ativo operacional líquido = $ 288.000 (324.000 – 36.000).
 Taxa de retorno sobre os ativos = lucro antes das despesas 
financeiras/ativo operacional ou ativo total x 100.
Solução de investimento
 Passo 3: cálculo do EVA
EVA = AOL x (RSA – CMPC)
Em que:
 AOL = ativo operacional líquido = 288.000.
 RSA = taxa de retorno sobre o ativo operacional = 79,17%.
 CMPC = taxa de média ponderada de capital = 11,87%.
 EVA ano 3 = 288.000 x (79,17 % – 11,87%) = 193.824.
Solução de investimento
Cálculo para o ano 4:
 Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve 
as taxas de custo de capital de terceiros de 9% e custo do 
capital próprio de 16%, ponderado pela participação de cada 
capital sobre o total do capital à disposição da empresa.
 CMCP = 9% x 0,7142 + 16% x 0,2857
 CMCP = 0,0642 + 0,0457 = 0,1099
 Multiplicando por 100 = 10,99%
Solução de investimento
 Passo 2: obter a taxa de retorno sobre os ativos.
Veja a aplicação:
 Lucro do ano 4 antes das despesas financeiras = $ 164.000.
 Ativo operacional líquido = $ 252.000.
Solução de investimento
 Passo 3: cálculo do EVA
EVA = AOL x (RSA – CMPC)
Em que:
 AOL = ativo operacional líquido = 252.000.
 RSA = taxa de retorno sobre o ativo operacional = 65,08%.
 CMPC = taxa de média ponderada de capital = 10.99%.
 EVA ano 4 = 252.000 x (65,08 % – 10,99%)= 136.306,80.
Solução de investimento
Cálculo para o ano 5:
 Passo 1: calcular o custo médio ponderado; o cálculo envolve as 
taxas de custo de capital de terceiros de 9% e custo do capital 
próprio de 16%, ponderado pela participação de cada capital 
sobre o total do capital à disposição da empresa.
 CMPC = 9% x 180.000/(180.000 + 36.000) + 16% x 36.000/(180.000 + 
36.000)
 CMPC = 9% x 180.000/216.000 + 16% x 36.000/216.000
 CMPC = 10,17%
Solução de investimento
 CMCP = 9% x 0,8333 + 16% x 0,1666
 CMCP = 0,0750 + 0,0266 = 0,1016
 Multiplicando por 100 = 10,16%
Solução de investimento
 Passo 2: obter a taxa de retorno sobre os ativos.
Veja a aplicação:
 Lucro do ano 5 antes das despesas financeiras = $ 214.000.
 Ativo operacional líquido = $ 216.000.
Solução de investimento
 Passo 3: cálculo do EVA.
EVA = AOL x (RSA – CMPC)
Em que:
 AOL = ativo operacional líquido = 216.000.
 RSA = taxa de retorno sobre o ativo operacional = 99,07%.
 CMPC = taxa de média ponderada de capital = 10,16%.
 EVA ano 5 = 216.000 x (99,07% – 10,16%) = 192.045,60.
Solução de investimento
Conclusão:
 O cálculo do lucro econômico pode ser feito aplicando-se a taxa 
do custo de capital próprio de 16% ao ano sobre o capital próprio, 
ou por meio da utilização da fórmula do custo médio de capital 
ponderado (CMCP), obtendo-se uma taxa média ponderada de 
custo de capital, deduzida da taxa de retorno 
dos ativos operacionais (RSA) e aplicada sobre o ativo 
operacional líquido, ou, nesse exemplo, o total do ativo.
Solução de investimento
Ativo operacional líquido é um conceito que se refere à soma do 
ativo total diminuído dos passivos operacionais (nesse exemplo 
dado, não temos o passivo operacional, somente o passivo 
financeiro), do que se conclui que o passivo ou capital de 
terceiros é composto por:
 passivo operacional; 
 passivo financeiro.
Solução de investimento
 Passivo operacional, ou seja, os passivos que se relacionam 
diretamente com atividades operacionais, tais como 
fornecedores, contas a pagar, salários a pagar etc.
 Passivo financeiro, também chamado passivo oneroso, que se 
refere ao capital de terceiros obtido na forma de empréstimos e 
financiamentos de instituições financeiras e bancárias.
Solução de investimento
 O custo de capital é importante para decisões nos orçamentos 
de capital, isto é, na aquisição de investimentos em ativos 
imobilizados cuja finalidade principal é a produção dos bens 
e serviços que são necessários para a geração das receitas 
de vendas, lucros ou fluxos de caixas, tão necessários ao 
capital de giro das empresas.
Solução de investimento
Referente à fórmula do cálculo do EVA, assinale a alternativa 
correta:
a) EVA = RSA x (AOL – CMPC)
b) EVA = AOL x (RSA – CMPC)
c) EVA = AOL x (CMPC – RSA)
d) EVA = CMPC x (RSA – AOL)
e) EVA = CMPC x (AOL – RSA)
Interatividade 
Referente à fórmula do cálculo do EVA, assinale a alternativa 
correta:
a) EVA = RSA x (AOL – CMPC)
b) EVA = AOL x (RSA – CMPC)
c) EVA = AOL x (CMPC – RSA)
d) EVA = CMPC x (RSA – AOL)
e) EVA = CMPC x (AOL – RSA)
Resposta
 Como capital de giro, podemos entender simplificadamente que 
corresponde ao investimento no ativo circulante da empresa, nas 
contas de duplicatas a receber que se originam das vendas a 
prazo e da conta de estoques que são necessários à produção de 
novos produtos, quando se trata de uma indústria ou de 
mercadorias para revenda, no caso das empresas comerciais.
Solução de investimento
 O custo de capital também é muito importante na determinação da 
alavancagem financeira e, como foi definido anteriormente, a 
alavancagem financeira refere-se ao grau de utilização do capital 
de terceiros que tem um custo explícito, representado pelas 
despesas financeiras, já que estas se originam das 
taxas de juros contratadas nos empréstimos e nos financiamentos 
bancários.
Solução de investimento
 Fica evidente que o capital de terceiros, ou, como também é 
chamado, passivo com juros, quando ingressa na empresa, 
deve produzir um lucro maior ou pelo menos igual aos juros 
que serão pagos às instituições financeiras. Sendo maior o 
lucro, o excesso é adicionado ao lucro líquido, que também é 
produzido pelo capital próprio da empresa e, dessa forma, 
proporciona um maior ganho aos sócios ou acionistas da 
empresa.
 Podemos utilizar os dados EVA calculados desde o ano 1 ao 5 
para explicar como a empresa está ou não se alavancando 
favoravelmente.
Solução de investimento
Para os anos 1 a 5, temos as seguintes informações:
 Ano 1
Solução de investimento
 Ano 2
 Ano 3
Solução de investimento
 Ano 4
 Ano 5
Solução de investimento
 Pela demonstração dos quadros dos anos 1 a 5, podemos 
verificar o quanto o capital de terceiros contribuiu para a 
formação do lucro ano a ano, o quanto foi pago de juros 
anualmente e as sobras ou faltas que se agregaram ao lucro 
produzido pelo capital próprio.
 No exemplo dado, não devemos nos esquecer de que o capital 
inicial é de 360.000,00; sendo metade de terceiros e metade 
próprio.
Solução de investimento
 O capital próprio foi aplicado diretamente no ativo imobilizado, 
sendo depreciado durante os cinco anos à razão de $ 36.000 
anuais, o que significa que a empresa vinha recuperando o seu 
capital próprio ano após ano e 
trabalhando continuamente com o capital de terceiros. 
 Os quadros dos anos 1 a 5 nada mais são do que uma 
demonstração ou simulação de quanto cada parcela de capital 
próprio e de terceiros contribuiu para a formação do lucro.
Solução de investimento
 Cálculo do VPL
 Fluxo de caixa (entradas de caixa)
Solução de investimento
 Fluxo de caixa a valor presente
* A taxa de desconto deve ser somente a taxa de custo de capital 
próprio; nesse caso, definida em 16% ao ano.
Solução de investimento
 Pode-se observar que o valor presente líquido calculado pelo 
método do EVA – lucro econômico ou valor presente líquido (VPL) 
– oferece os mesmos resultados de $ 295.005,79; ou 
seja, a empresa investe de capital próprio, $ 180.000, e o valor 
presente líquido do fluxo de caixa ou dos lucros futuros a valor 
presente corresponde a um valor maior que o valor investido, 
então, a decisão é investir.
Solução de investimento
 É outra técnica de se trazer a valor presente as entradas futuras 
de caixa. 
 A TIR é definida como a taxa que iguala a zero as entradas 
futuras de caixa com as saídas de caixa na data do 
investimento ou do desembolso de caixa (data zero).
Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Calculando-se a TIR por meio de uma calculadora financeira, ou 
manualmente, por tentativa e erro, temos que achar uma taxa 
de juros que, aplicada às cinco entradas nominais de caixa de $ 
51.000, $ 115.000, $ 264.000, $ 200.000 e $ 250.000; igualará as 
entradas e as saídas a zero. Em outras palavras, temos que 
fazer o seguinte raciocínio: 
 Qual é a taxa de juros que em cinco anos iguala a zero as 
cinco entradas de caixa com a saída de caixa de $ 360.000 na 
data zero?
Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Para resolver esse problema da TIR, temos duas saídas.
Utilizando uma calculadora financeira:
 Fazendo uma série de cálculos (manuais), utilizando diversas 
taxas de juros, até que encontremos a taxa de juros desejada, 
ou seja, aquela que iguala ao valor atual líquido dos fluxos de 
caixa de um projeto a zero.
 Em outras palavras, a taxa que faz com que o valor atual das 
entradas seja igual ao valor atual das saídas.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
 O quadro a seguir pode auxiliar você a ter esse entendimento:
 Veja que os valores de entrada atualizados se igualam, ou quase, 
ao valor do capital investido.
Taxa Interna de Retorno (TIR)
 Os fluxos de caixas nominais trazidos a valor presente, 
descontados a uma taxa de 30,55% ao ano, igualam a zero a 
saída e as entradas de caixa a valor presente.
 Para cálculoda TIR, por meio da HP 12C, são necessárias as 
seguintes informações:
Taxa Interna de Retorno (TIR)
Para calcular (IRR):
 Pressione a função f IRR – a taxa interna encontrada será de 
30,55%.
 Sendo a TIR superior ao custo de capital desejado de 25%, 
então, a decisão é investir, porque a TIR é superior a 25%.
 Concluindo, quando estamos fazendo uma análise de 
investimentos ou aquisição de ativos, os métodos do VPL e a 
TIR podem ser usados com mais simplicidade se houver 
apenas o capital próprio envolvido na aquisição do ativo; 
contudo, a taxa de custo de capital é, geralmente, a taxa de 
retorno desejada pelos acionistas.
Taxa Interna de Retorno (IRR)
Referente à TIR, assinale a alternativa correta.
a) É definida como a taxa que iguala a zero as entradas futuras de 
caixa com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero).
b) É definida como a taxa que iguala a um as entradas futuras de 
caixa com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero).
c) É definida como a taxa que desiguala as entradas futuras de caixa 
com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero).
d) É definida como a taxa que iguala a zero as saídas futuras de 
caixa com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero). 
e) NDA.
Interatividade 
Referente à TIR, assinale a alternativa correta.
a) É definida como a taxa que iguala a zero as entradas futuras de 
caixa com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero).
b) É definida como a taxa que iguala a um as entradas futuras de 
caixa com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero).
c) É definida como a taxa que desiguala as entradas futuras de caixa 
com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero).
d) É definida como a taxa que iguala a zero as saídas futuras de 
caixa com as saídas de caixa na data do investimento ou do 
desembolso de caixa (data zero). 
e) NDA.
Resposta
 Cada ramo de atividade tem um padrão de retorno, então, para 
defini-lo, basta verificar qual é a taxa para o ramo de negócio 
pretendido e, dessa forma, estimando-se as possibilidades de 
vendas, custos e despesas, determinando o fluxo de caixa 
nominal trazido ao valor presente pela taxa de desconto definida.
Taxa Interna de Retorno (IRR)
 Basta verificar, no caso do modelo do VPL, se o fluxo descontado 
é igual ou maior que o valor inicial investido. Se o modelo eleito 
para ajuda na tomada de decisão for a TIR, basta comparar a taxa 
de retorno interna calculada a partir dos fluxos nominais de caixa. 
Sendo a taxa interna calculada igual ou maior que a taxa desejada, 
então, a decisão é investir.
Taxa Interna de Retorno (IRR)
 Geralmente, a TIR apresenta-se maior que a taxa de retorno 
desejada, porque há uma suposição de que os fluxos gerados 
ano a ano são também reaplicados à taxa de retorno desejada.
 Por essas razões é que o VPL apresenta um excedente em 
reais, enquanto a TIR, um indicador de rentabilidade do projeto, 
deve ser comparada com a taxa mínima de atratividade do 
investidor.
Taxa Interna de Retorno (IRR)
 Se a decisão for mais complexa e se pode existir capitais de 
terceiros envolvidos com o capital próprio, um dos caminhos é 
eleger uma taxa de custo de médio ponderado de 
capital (CMCP). 
 O CMCP proporciona verificar se a empresa está alavancando 
favoravelmente quando utiliza o capital de terceiros ou 
empréstimos e financiamentos bancários, que também são 
chamados de passivos com juros ou passivos financeiros, 
diferentemente dos passivos operacionais, como a conta de 
fornecedores, que tem custos financeiros embutidos no seu 
preço e é de difícil determinação. 
Taxa Interna de Retorno (IRR)
 E também os passivos operacionais, como fornecedores, surgem 
naturalmente; a empresa, quando compra, necessariamente não 
precisa implorar prazos de pagamentos e créditos. 
 Com as instituições financeiras, é necessário implorar por 
créditos e ficar sujeito a taxas de juros sobre as quais 
normalmente não se tem controle algum e, como sabemos, as 
taxas de juros em nosso país atingem patamares inimagináveis.
Taxa Interna de Retorno (IRR)
 Existem as técnicas de demonstração de fluxos de caixa de 
natureza contábil, que a maioria das sociedades tem por 
obrigação elaborar e publicar para os diversos usuários da 
informação contábil e financeira; a Lei Societária faz essa 
exigência.
Outras técnicas de fluxos de caixa
 Observe que os legisladores e os usuários das informações 
contábeis e financeiras deram grande importância à 
demonstração de fluxos de caixa, pois o seu objetivo principal é 
mostrar, entre um ano anterior e um ano atual, como a empresa 
alterou (diminuiu ou aumentou) o seu saldo de caixa.
Outras técnicas de fluxos de caixa
 O balanço patrimonial, que é publicado comparativamente em 
dois anos consecutivos, mostra somente o saldo das 
disponibilidades ou de caixa no final do ano anterior e no 
final do ano atual. 
 Porém, não mostra como as disponibilidades aumentaram ou 
diminuíram de um ano para o outro. O papel de mostrar essas 
variações é da demonstração dos fluxos de caixa.
Outras técnicas de fluxos de caixa
 De maneira geral, a estrutura da demonstração de fluxos de 
caixa está dividida em:
 a geração de caixa das atividades operacionais;
 a geração de caixas não operacionais.
A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
 A geração de caixa das atividades operacionais, que decorrem 
do lucro obtido em cada ano, pode até se apresentar negativa, o 
que significa que a empresa não está conseguindo gerar uma 
das principais fontes de recursos, que são os lucros que 
decorrem das atividades operacionais principais, pelas quais a 
empresa se organizou e que são necessárias para a sua 
manutenção.
A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
O lucro das empresas, basicamente, destina-se a:
 pagar dividendos;
 pagar empréstimos bancários; 
 uma parcela ainda deve sobrar para o atendimento das 
necessidades de capital de giro.
 Uma empresa necessita cada vez mais de capital de giro, ou 
seja, para financiar o ativo circulante, para manter o nível atual 
de atividades, ou para aumentar o seu volume de atividade, 
participando cada vez mais no mercado.
A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
 Dessa forma, a empresa necessitará de quantias crescentes de 
capital de giro, principalmente para financiar os seus estoques 
e os investimentos em contas a receber. 
 Em outras palavras, como dissemos anteriormente, necessita 
compatibilizar as vendas com o crescente aumento do ativo 
circulante, ou do ativo total.
A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
 Geração de caixas não operacionais, que se referem às entradas 
e às saídas de dinheiro, que se originaram de outras fontes não 
operacionais, tais como novos aumentos do capital próprio em 
dinheiro, empréstimos e financiamentos bancários de curto e 
longo prazos, vendas de ativos imobilizados. 
A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
 As saídas não operacionais são as relativas à aquisição de 
novos ativos de longa duração, tais como o imobilizado, novas 
aquisições de ações de outras empresas, aplicações 
de recursos em projetos de pesquisas e desenvolvimentos de 
novos produtos ou novos processos de fabricação, pagamento 
de dividendos ou distribuição de lucros aos sócios ou 
acionistas etc.
A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
 Como podemos observar, a demonstração dos fluxos de caixa 
mostra como a empresa está obtendo dinheiro e como está 
gastando ou aplicando os seus recursos de caixa. Importante 
observar que, às vezes, uma empresa apresenta, de um ano 
para outro, uma variação positiva no saldo de caixa, ou um 
aumento.
A estruturada demonstração de fluxos de caixa
 O fluxo de caixa pode demonstrar que o aumento não decorreu 
das atividades operacionais ou do lucro; pode ter decorrido de 
empréstimos bancários de curto ou longo prazo e, em 
momentos especiais, essa situação pode ser até encarada 
como normal; porém, ao se analisar uma série maior de anos, 
ainda que a tendência seja de um aumento constante do saldo 
de caixa, mas advindo de empréstimos de instituições 
financeiras, poderá significar o seu crescente endividamento e 
a sua falência. 
 Algumas empresas comprometem a sua continuidade por não 
cuidar do seu fluxo de caixa.
A estrutura da demonstração de fluxos de caixa
Quando falamos sobre o lucro das empresas, basicamente, 
destina-se a:
I. Pagar dividendos.
II. Pagar empréstimos bancários.
III. Uma parcela ainda deve sobrar para o atendimento das 
necessidades de capital de giro.
Assinale a alternativa de garantia correta.
a) Apenas a afirmação I está incorreta.
b) Apenas a afirmação III está incorreta.
c) Somente a afirmação II está correta.
d) Todas estão incorretas.
e) Todas estão corretas.
Interatividade 
Quando falamos sobre o lucro das empresas, basicamente, 
destina-se a:
I. Pagar dividendos.
II. Pagar empréstimos bancários.
III. Uma parcela ainda deve sobrar para o atendimento das 
necessidades de capital de giro.
Assinale a alternativa de garantia correta.
a) Apenas a afirmação I está incorreta.
b) Apenas a afirmação III está incorreta.
c) Somente a afirmação II está correta.
d) Todas estão incorretas.
e) Todas estão corretas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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