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Resumo Teoria Geral da Administração- capítulo 9

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL- CAMPUS CHAPECÓ
GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO, 2023.2
PROF. DR. MARCELO RECKTENVALD
EDUARDA CRISTINA ELY, 2023000125
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de
Janeiro : Elsevier, 2003. [Cap. 9, pp. 207-226].
Introdução à Teoria Geral da Administração:
CAPÍTULO 9
A diferença entre uma pequena empresa para uma grande empresa é notória, enquanto na
pequena empresa as funções e ações são divididas de forma menos criteriosa, geralmente se
possui apenas uma unidade, a relação chefe-colaborador tende a ser menos formal, e as
atividades não operam em padrão específico, as grandes empresas fazem uso de uma unidade
para cada setor de produção, as divisões de operações são divididas de acordo com o pedido,
prazo e tempo, as relações entre o operário e o chefe tendem a ser mais distantes e padrões
devem ser rigorosamente seguidos. Mas mesmo assim, muitas empresa de grande porte
sofreram com quedas de produção, baixos pedidos e baixa rentabilidade, e é neste contexto
que a Teoria Neoclássica nos apresenta o termo departamentalização, que nada mais é do que
um meio de se atribuir ou agrupar atividades diferentes por meio da especialização dos
órgãos a fim de obter melhores resultados conjuntos.
A departamentalização é dividida de seis formas: funcional, por produtos/serviços, de forma
geográfica, por clientes, por processos ou por projetos.
As empresas que escolhem se departamentalizar de forma funcional se agrupam de acordo
com as principais ações e funções desenvolvidas dentro da empresa, juntando as mais
semelhantes e que se completam, como as de produção, venda e financiamento. Tem por
vantagens a plena utilização das habilidades dos colaboradores, economia quando falamos de
colaboradores e uso contínuo de maquinários, sendo indicada para empresas que tenham
produtos ou serviços contínuos. Já por produtos ou serviços a empresa deve
departamentalizar seus serviços de acordo com o produto a ser produzido. Se, por exemplo,
uma empresa têxtil tiver demanda de três peças de roupas diferentes, deverá distribuir as
operações entre os três grupos que as farão, podendo produzi-las e entregá-las
simultaneamente. Permite à empresa que a implanta mais flexibilidade e inovação nos seus
produtos. Na divisão de forma geográfica, a empresa agrupa as atividades de acordo com o
local onde serão desempenhados, esta estratégia é usada pelas multinacionais do setor de
produção e vendas. O agrupamento por clientela busca inteiramente a satisfação final do
cliente, divide e agrupa as unidades de acordo com a clientela que será servida, baseando-se
no nível socioeconomico, sexo, idade, e interesse pelo produto. Cada unidade pode servir a
um tipo de cliente, modificando suas formas de produzir e vender para obter a satisfação
plena do cliente. Esta abordagem se preocupa mais com o cliente do que com a organização,
voltando todos os seus esforços para os requisitos e desejos da clientela. No processamento, a
divisão é realizada de acordo com o processo do produto a ser produzido, prioriza a boa
utilização de tempo, maquinário e espaço, seguindo uma ordem cronológica para sua
produção. Usando novamente o exemplo da indústria têxtil: uma unidade da empresa pode
ser responsável por realizar o corte, aplicar as artes e separar as embalagens para as peças,
enquanto outra unidade se responsabiliza pela costura, registro, embalagem e despacho das
peças já prontas para o cliente. A última a ser abordada é a divisão por processos, estes que se
organizam de acordo com os projetos a serem executados pela empresa, geralmente os
projetos são mais detalhados, longos e exigem especializações, altos recursos e um grande
espaço de tempo, esta organização geralmente é executada em obras, onde o processo é mais
lento e detalhado do que nas demais.
Sendo assim, parece correto que cada empresa opte pelo seu tipo de departamentalização de
acordo com sua produção e seus objetivos, mas uma vez que estas empresas possuem
diferentes tipos ou etapas de produção, fica impossível ter apenas um tipo de departamento,
acarretando na existência de dois ou mais departamentos, dificultando a gerência de setores
distintos e que requerem tipos diferentes de chefia. Neste caso, as opções seriam:
Dar a jurisdição para o departamento que mais utilizar a atividade;
Dar a jurisdição para o departamento que mais se interessar por determinada atividade deve
tê-la para que se torne proficiente nela;
Promover a separação do controle, este que deve ser autônomo;
Eliminar a concorrência nociva entre departamentos , unificando-os para que andem na
mesma direção.
Desta forma, fica claro que embora a teoria administrativa tenha evoluído, a
departamentalização ainda se sobressai e se mostra mais eficiente que as demais formas de
organização, se fazendo fundamental para a gestão empresarial.

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