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Relatorio 1

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Universidade Federal de Viçosa
Campus Rio Paranaíba
Igor Luz Gonçalves-4689
Engenharia Civil Turma VIII
Análise Tátil-visual do solo
Rio Paranaíba-2018
Universidade Federal de Viçosa
Campus Rio Paranaíba
Igor Luz Gonçalves-4689
Engenharia Civil Turma VIII
Relatório apresentado pelo aluno Igor Luz Gonçalves, do curso de Engenharia Civil, referente a primeira aula pratica realizada pela disciplina ECV340- Mecânica dos Solos.
Rio Paranaíba- 2018
7
Sumário
INTRODUÇÃO 	4
OBJETIVOS 	4
COLETA E PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA .......................................................4
TECNICA DE COLETA E PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA .........................4
EPI’S E CUIDADOS NECESSARIOS PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTES.......................................................................................................5
MATERIAL E MÉTODO DE DETERMINAÇÃO..................................................5
DEFINIÇÃO, DESCRIÇÃO E DISCUSSÃO DO MÉTODO DE DETERMINAÇÃO.............................................................................................5
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ..........................................6
PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DOS MÉTODOS ........................6
ANÁLISE TÁTIL-VISUAL...................................................................6
TESTE LAVAR AS MÃOS ...................................................................7
ENSAIO DE DESAGREGAÇÃO DO SOLO ........................................7
TESTE DAS BOLINHAS ......................................................................8
SHAKING TEST ....................................................................................9
RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................9
CONCLUSÃO..........................................................................................................9
 
1. INTRODUÇÃO
Uma massa de solo pode ser considerada como um conjunto de partículas sólidas, contendo vazios que, por sua vez, estão preenchidos de água e gases. Tal massa de solo pode ser descrita por suas propriedades, como seu peso especifico, teor de umidade, índices de vazios, cor, textura, odor, entre outros.
Sabendo disso, todo sistema de classificação parte, geralmente, de um conjunto de informações que permite o conhecimento quase perfeito das propriedades de um solo e, a partir de comparações, podemos definir as semelhanças das características de com um solo desconhecido.
2. OBJETIVOS
A partir de conhecimentos adquiridos em sala, e sob orientação da professora Ana Luiza, foram realizados alguns experimentos, afim de obtermos conhecimentos práticos sobre a diferenciação de solos e como ela é feita no cotidiano dos profissionais de engenharia civil.
3. COLETA E PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA
3.1 TECNICAS PARA A COLETA E PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA
Sabendo que as propriedades físicas podem ser medidas com relativa facilidade em laboratório e em campo, e que uma pequena variação de seus valores não modifica as mesmas de forma significativa, analisamos as condições externas que poderiam afetar nossos resultados, como a chuva por exemplo. Esse fator externo, por sua vez, não afetou substancialmente nossos resultados.
Afim de evitar a alteração dos resultados em nossos experimentos, retiramos com o auxílio da enxada a primeira camada de solo. Com isso, podemos retirar a parte orgânica nessa primeira camada. Recolhemos a matéria que retiramos com a enxada, com o auxílio da colher de pedreiro e transportamos com a bandeja até o local de realização dos experimentos. Durante o transporte, evitamos qualquer tipo de alteração no solo recolhido, afim de obtermos resultados mais precisos.
3.2 EPI’s E CUIDADOS NECESSÁRIOS NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Não se mostrou necessário, durante todo o processo, o uso de EPI’s ou quaisquer outros materiais para a segurança.
4. MATERIAL E MÉTODO DE DETERMINAÇÃO 
4.1 DEFINIÇÃO, DESCRIÇÃO E DISCUSSÃO DOS MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO
É de conhecimento geral que o solo se trata de uma mistura heterogênea, diferentemente de materiais como o aço. Isso se deve pois, diferente das misturas homogêneas, o solo não possui controle na sua formação, o que afeta diretamente a sua composição. Com isso, podemos definir os solos como materiais terrosos, desagregados, de origem inorgânica e/ou orgânica, que é constituído por materiais em fases físicas diferentes e em proporções variáveis.
A mecânica dos solos, por sua vez, acata as premissas estabelecidas pela geologia, tal como a origem das rochas, as intemperes sobre as mesmas, os fatores que afetaram a formação do solo, entre outras. A forma e a composição dos grãos são fatores secundários nesse estudo, visto que o interesse principal é o tamanho dos grãos e o comportamento plástico dos solos. Como já citado anteriormente, os solos são compostos por partes solidas (chamada grãos), com vazios entre si, preenchidos de água e ar.
Com o passar dos anos, foi possível então, estabelecer um padrão dos solos, em relação ao tamanho dos grãos que o compõe. O solo, a partir dessa classificação, pode ser dividido em:
· Pedregulhos: formado pelas partículas maiores do solo, e geralmente são descartadas para a realização dos testes para a análise tátil-visual do solo;
· Areia: composta de partículas menores, entre 2 e 0,06 mm de diâmetro (MIT);
· Silte: composto por grão menores entre 0,06 e 0,002 mm de diâmetro (MIT);
· Argila: grão ainda menores que o silte, sendo as partículas que tenham diâmetro menor que 0,002 mm (MIT).
Além da classificação pelo tamanho dos grãos, temos a classificação pela sua textura, sendo essa da seguinte forma:
· Argila: textura de fubá mais fino;
· Silte: grãos pequenos, não pontiagudos;
· Areia: grãos maiores.
Esse procedimento de comparação com texturas pode sofrer algumas variações. Por isso, a experiência do executor das análises se torna um fator importante durante todo o processo. Além disso, é importante que seja recolhido apenas a porção fina do solo descartando a porção de pedregulhos. Para a primeira análise, neste caso, será necessário que umidifiquemos a porção fina, e logo depois causar uma fricção entre as mãos com o material. Esse procedimento será detalhado mais adiante.
4.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Para a realização dos experimentos, foram utilizados os seguintes materiais:
Solo in situ (recolhido no local da realização dos experimentos), bandeja, piseta, proveta, água, enxada e colher de pedreiro, areia “pura”.
4.3 PROCEDIMENTOS PARA A REALIZAÇÃO DO MÉTODO
Após a coleta do solo, foi retornado ao local para a efetuação dos testes, onde retiramos uma porção do mesmo para outra bandeja. Essa segunda parcela foi misturada com a areia em grande quantidade, para fins de comparação. A partir disso, foram feitas os próximos ensaios, realizados pelos alunos e orientados pela professora Ana Luiza. 
4.3.1 ANÁLISE TÁTIL-VISUAL
Primeiramente, foi separada uma porção pequena de solo in situ nas mãos de um aluno voluntario, onde acrescentamos uma pequena quantidade de água, e a partir disso, foi descrita as sensações ao esfregar as mãos. Como o solo era escuro a analise visual não pode obter resultados satisfatórios. 
Obtemos para esse solo as seguintes descrições:
· Aluno 1: grãos finos;
· Aluno 2: grãos finos e em pouca quantidade.
Já para o solo misturado com areia em grande quantidade de areia, foi possível fazer a diferenciação dos grãos desse último devido a sua formação geológica. Os grãos de areia, geralmente são provenientes de quartzo, o que lhes dá a característica de um leve brilho, o que facilita a diferenciação. Durante a realização do mesmo experimento feito com a outra amostra, foi possível sentir os grãos de areia mais facilmente, o que facilitou na classificação do solo.
4.3.2 TESTE LAVAR AS MÃOS
Para esse experimento, seguiu-se o seguinte procedimento. Primeiramente sujou-se a mão com as amostras, sendo dessa vez utilizado também a areia pura. Cada aluno, um por vez, pegou uma pequena amostra dos solos, adicionandoum pouco de água. Então, efetuou-se o ato de sujar as mãos com os materiais, esfregando-as. 
Em seguida, deveria ser feita a lavagem das mãos sem esfrega-las, apenas com a água corrente da pia. Com isso, foram feitas as seguintes análises:
· Areia: as mãos ficaram limpas com grande facilidade, não sendo necessário a fricção das mesmas;
· Solo: as mãos ficaram pouco sujas, tendo-se um pouco mais de dificuldade para limpa-las em relação a areia;
· Solo + areia: as partículas do solo saíram facilmente das mãos.
4.3.3 ENSAIO DE DESAGREGAÇÃO DO SOLO
Primeiramente, separamos pequenos torrões dos solos e os colocamos em contato com a água, sem submergi-los por completo, para analisarmos a desagregação das partes dos solos. Com isso chegamos aos seguintes concluições:
· A areia se desagrega rapidamente do solo, sedimentando-se no fundo;
· O solo se desagrega com mais dificuldade, devido a sua composição de silte e argila, onde o primeiro demora um pouco mais para se sedimentar e o segundo pode ficar em suspensão por grandes intervalos de tempo.
Após essas análises com os torrões, partimos para a análise completa do solo. Nesse ensaio, utilizamos a proveta com água, e o solo refinado manualmente, afim de se quebrar as grandes partículas presentes no solo. 
Ao entrar em contado com a água, o primeiro solo soltou partículas instantaneamente, desagregando rapidamente. Entretanto, restou alguns torrões em suspensão, além de pequenas partículas que ficaram flutuando sobre a água. Repetimos o processo e analisamos a cor da agua com o passar do tempo. Novamente as partículas maiores desceram rapidamente, e mesmo coma a agitação, tivemos pedaços em suspensão. Nesse tipo de ensaio é necessário o uso de defloculante para que a quebra dessas partículas se torne mais eficiente. Em relação a coloração, tivemos um aumento progressivo desta, sendo a parte de cima uma porção mais clara, que escurecia gradativamente de cima para baixo. 
Já o solo com a areia, tivemos praticamente os mesmos resultados. As partículas maiores desceram rapidamente, enquanto tivemos alguns sedimentos mais visíveis. Além disso, a coloração da água mudou gradativamente de um tom mais escuro para um mais claro.
4.3.4 TESTE DAS BOLINHAS
 Nesse teste, foi solicitado o molde de bolinhas utilizando os solos estudados. As observações feitas pelos alunos durante a moldagem foram:
· Solo: solo muito coeso, mais fácil de ser modelado.
· Solo + areia: desagregação fácil, dificultando a modelagem no formato solicitado.
As bolinhas modeladas foram colocadas para secar ao tempo, onde depois de 5 dias seriam colocadas a prova para verificar suas rupturas.
4.3.5 SHAKING TEST
Esse teste consiste na geração de uma pasta de solo nas mãos, misturando uma porção de solo com determinada quantidade de água.
Com as mãos em concha, foi feita a pasta de solo, com determinada quantidade de água. Depois disso, com a outra mão, efetuávamos leves batidas embaixo da mão com a pasta, fazendo com que a água presente nos vazios circulasse e viesse para cima. Depois, estendia-se a mão para que a agua escorresse e observávamos as fissuras causadas no solo. Quanto maior o número dessas fissuras, mais argiloso se encontra o solo.
Nossas observações nos solos foram as seguintes:
· Solo: pouquíssimas fissuras presentes na pasta.
· Solo + areia: pouquíssimas fissuras.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos ensaios realizados, conseguimos determinadas características do solo. 
Através do ensaio tátil-visual, chegamos à conclusão de que se tratava de um solo siltoso, já que aparentava ter pequenos grãos em sua composição.
Já no teste de lavar as mãos, vista a comparação com o mesmo teste aplicado a areia, tivemos uma limpeza rápida, entretanto, era possível notar algumas manchas nas mãos, concluímos que se tratava de um solo siltoso.
O ensaio de desagregação observamos que ouve uma desagregação relativamente rápida em água. Além disso, a coloração da água escurecia gradativamente, se mostrando um solo com alguma quantidade de argila.
Ao efetuarmos o Shaking Test, em ambas as vezes, surgiu pouquíssimas fissuras na superfície. Concluímos que se tratava de um solo siltoso.
Referente ao teste das bolinhas, tivemos uma certa facilidade na modelagem das amostras de solo comparadas ao solo misturado com a areia. Essa fácil agregação apenas comprovou nossas conclusões de que se tratava de um solo siltoso argiloso.
6. BIBLIOGRAFIA
FIORI, Alberto; CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de mecânica dos solos e das rochas: aplicações na estabilidade de taludes. 2. ed. Ver. E ampl. –Curitiba: Ed. UFPR,2009
MELLO, Victor; TEIXEIRA, Alberto. Mecânica dos solos: mecânica dos solos fundações e obras de terra, volume 1. Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos. Reimpressão 1971

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