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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA EM ENFERMAGEM 
TÉCNICA: TRAQUEOSTOMIA 
INTRODUÇÃO 
O termo traqueostomia refere-se à cirurgia realizada para fazer uma abertura na traquéia e 
criar uma comunicação da luz traqueal com o exterior. 
 
 
 
O termo traqueostoma se aplica ao estoma cicatricial permanente obtido com a fixação da 
traqueia à pele. 
 
 
 
O enfermeiro tem competência técnica e legal para a: troca de gastrostomia, cistostomia e 
traqueóstomo. Sendo privativo a este profissional no âmbito da equipe de enfermagem 
(PARECER TÉCNICO COREN/PE: Nº020/2017). 
TIPOS DE TRAQUEÓSTOMO 
Quanto ao tempo de permanência: 
Temporário 
Permanente 
Podem ser: cânula traqueal metálica (Figura 1) ou cânula de plástico descartável (Figura 2). 
 
 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiRuePoqJLdAhVLEJAKHSPXBQUQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fexperienciasdeumtecnicodeenfermagem.com%2Ftroca-de-fixacao-de-traqueostomia%2F&psig=AOvVaw363nprFVvfrTjMTUWR7Fmb&ust=1535634041796110
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiXmPz2qJLdAhWKf5AKHbUHCC0QjRx6BAgBEAU&url=http%3A%2F%2Fwww.enfermagemvirtual.net%2F2012%2F07%2F&psig=AOvVaw363nprFVvfrTjMTUWR7Fmb&ust=1535634041796110
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwiTyI-gqpLdAhUMjpAKHV4UCvMQjRx6BAgBEAU&url=https%3A%2F%2Fproduto.mercadolivre.com.br%2FMLB-802940113-cnula-de-traqueostomia-metalica-fradel-n-4-standart-_JM&psig=AOvVaw3GxdGaU8uM8Dia7xlMW2vp&ust=1535634446005989
 
A cânula traqueal metálica é um tubo cilíndrico curvo, de metal, usado para criar uma 
comunicação entre a luz traqueal e o exterior. As cânulas traqueais metálicas variam de acordo 
com sua numeração, seu diâmetro interno e ângulo de curvatura. É composta de três peças: 
A- Uma parte externa não removível, que fica presa por um cadarço no pescoço do paciente. 
B- Uma parte interna, de diâmetro menor, chamada de endocânula, subcânula ou cânula 
interna. 
C- Um mandril que funciona como guia ou condutor na ocasião da introdução da cânula na 
traquéia, facilitando o acesso à luz traqueal. 
 
INDICAÇÕES 
 
➢ Obstrução das vias aéreas superiores: 
• Infecções 
• Queimaduras 
• Disfunção laríngea 
• Manejo pós-operatório 
• Aspiração de corpos estranhos 
• Acidentes com substâncias corrosivas 
• Neoplasias de faringe, laringe, traquéia ou esôfago 
• Anomalias congênitas do trato respiratório superior 
• Traumas do esqueleto facial causando edema de laringe, de traquéia, língua ou 
faringe 
• Suporte ventilatório 
• Eliminação ineficaz de secreções das vias aéreas inferiores. 
➢ Problemas que alteram a ventilação pulmonar: 
• Estados comatosos 
• Intoxicação por barbitúricos 
• Paralisia diafragmática 
• DPOC 
➢ Eliminação ineficaz de secreções das vias aéreas inferiores: 
• Idade avançada 
• Astenia 
• Afecções neuro-musculares 
➢ Pacientes que necessitam Suporte ventilatório prolongado 
 
COMPLICAÇÕES DE TRAQUEOSTOMIA 
 
➢ Complicações no pós-operatório imediato: 
• Hemorragia 
• Enfisema subcutâneo 
• Obstrução da cânula 
• Deslocamento da cânula 
• Pneumotórax ou pneumomediastino 
➢ Complicações no pós-operatório tardio 
• Infecção (51% dos casos) 
• Granuloma 
• Disfagia 
• Estenose traqueal e subglótica 
• Fístula traqueoesofágica 
• Fístula faringocutânea 
• Dificuldade de extubação 
FINALIDADE 
 
• Manter a via aérea desobstruída 
• Prevenir a infecção 
• Manter a área limpa 
• Avaliar condições do estoma 
• Reduzir o calibre para desmame 
 
MATERIAL PARA TROCA DO TQT 
 
• Conjunto de cânula de traqueostomia 
• Lâmina de bisturi 
• Esparadrapo (ou cadarço apropriado) 
• Gazes estéreis 
• Solução fisiológica 
• Transofix 
• Luva estéril 
• Luvas de procedimento, máscara, gorro e óculos 
• Material para aspiração traqueal (se necessário) 
• Forro 
• Saco plástico pequeno (lixo) 
• Biombo 
 
TÉCNICA DE TROCA DO CONJUNTO METÁLICO DA TQT 
Execução Objetivo 
1. Verificar prontuário. ✓ Certificar-se quanto ao tipo e 
tamanho da cânula traqueal 
2. Analisar paciente: confirmar o tipo e numeração do 
traqueóstomo. 
✓ Não correr o risco de colocar um 
traqueóstomo de tamanho 
diferente, apenas em caso de 
prescrição médica. 
3. Lavar as mãos. ✓ Prevenir infecção 
4. Encaminha-se ao leito do paciente, deposita a 
bandeja sobre a mesa de cabeceira. 
 
5. Explicar ao paciente o procedimento. 
6. Analisar o ambiente: cama com acesso a oxigênio, 
vácuo e ar comprimido, conexões instaladas e 
prontas para serem usadas. 
 
7. Fechar portas, janelas e colocar biombo (SN). ✓ Zelar pela privacidade 
8. Calça a luva e realiza a limpeza da mesa de 
alimentação, parte inferior da bandeja, passa para 
a mesa de alimentação e limpe manivela da cama. 
 
9. Retirar as luvas. 
10. Preparar o cadarço para fixação Mensurar da comissura labial até a 
região occipital multiplicar o tamanho 
por 3. 
11. Colocar os EPI’s (máscara, gorro, luva de 
procedimento e óculos de proteção). 
Prevenir infecção do paciente e do 
profissional. 
12. Posicionar o paciente em decúbito dorsal com 
fowler a 45º. 
Promover conforto e segurança 
13. Retirar travesseiros e proteger tórax com forro ou 
toalha. 
 
14. Realizar a ausculta pulmonar. Verificar presença de ruídos 
adventícios. 
15. Aspirar se necessário. Remover as secreções presentes. 
16. Remover o curativo antigo com luva de 
procedimento. 
Desprezar o conteúdo no saco de lixo 
17. Retirar as luvas e lavar as mãos. 
18. Preparar o frasco de soro fisiológico com transofix. 
19. Posicionar o novo cadarço no pescoço do 
paciente. 
 
20. Abrir pacote de luva estéril. 
21. Dispor gaze, bisturi estéril e o conjunto da cânula 
dentro do pacote da luva. 
✓ Manter técnica asséptica 
22. Calçar as luvas estéreis. 
23. Testar o conjunto de traqueóstomo (números 
iguais do guia, cânulas interna e externa) 
✓ Verificar as numerações 
compatíveis: guia, cânulas interna 
e externa 
24. Realizar swab de gaze com a mão dominante e 
umedecer com soro fisiológico 0,9% 
(contaminando a mão não dominante). 
 
25. Limpar a região peri-estoma e secar logo em 
seguida. 
✓ Seguir a técnica do “mais limpo” 
para o “mais sujo” utilizando as 
duas faces da gaze na seguinte 
sequência: 
✓ Superior – de fora para dentro - 
distal para proximal 
✓ Lateral distal – de fora para dentro 
– cima para baixo 
✓ Lateral proximal – de fora para 
dentro – cima para baixo 
✓ Inferior – de fora para dentro – 
distal para proximal 
26. Cortar o cadarço distal com o bisturi estéril. 
27. Retirar todo o conjunto da cânula com giro de 90º, 
utilizando a mão não dominante e colocá-lo sobre 
a borda distal do campo. 
 
28. Verificar a condição do estoma. ✓ Verificar presença de eritema, 
edema, pus ou sangramento 
29. Pegar o conjunto da cânula estéril pelas laterais 
(montado a externa com mandril), utilizando a mão 
dominante e introduzi-lo lentamente pelo orifício 
da traqueostomia, girando-o 90º, sem forçar. 
✓ Manter a técnica asséptica. 
✓ Introduzir a cânula 
confortavelmente na traquéia do 
paciente. 
30. Segurar a cânula externa (mão não dominante) e 
retirar o mandril (mão dominante), imediatamente 
após a introdução da cânula. 
✓ Permitir a respiração do paciente 
31. Adaptar a cânula interna com a mão dominante. 
32. Amarrar o cadarço distal e proximal. ✓ Apertar o bastante para manter o 
tubo fixo, mas frouxa o suficiente 
para permitir a passagem de dois 
dedos entre as fitas e o pescoço, 
para não apertar as veias 
jugulares. 
33. Adaptar as gazes dobradas sob a cânula. 
34. Trocar as luvas. 
35. Realizar nova ausculta pulmonar. 
36. Aspirar se necessário. 
37. Deixar o paciente confortável. 
38. Recompor a unidade e recolher o material. 
39. Limpar as mesas utilizadas (se necessário). 
40. Retirar as luvas e lavar as mãos. 
41. Anotar no prontuário oprocedimento 
MATERIAL PARA LIMPEZA DA CÂNULA INTERNA 
• 02 Cuba redonda estéril (caso não tenha a cânula interna para trocar) 
• Água oxigenada 
• Solução fisiológica 
• Transofix 
• Esparadrapo (ou cadarço apropriado) 
• Lâmina de bisturi 
• Gazes estéreis 
• Seringa de 1ml 
• Luva estéril 
• Luvas de procedimento, máscara, gorro e óculos 
• Material para aspiração traqueal (se necessário) 
• Forro 
• Saco plástico pequeno (lixo) 
• Biombo 
PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DA CÂNULA INTERNA E TROCA DO CURATIVO 
Execução Objetivo 
1. Realizar os procedimentos até o item 15 da técnica 
anterior. 
 
2. Abrir uma cuba estéril e acrescentar água 
oxigenada. 
✓ Caso não tenha outra endocânula 
estéril 
3. Abrir a outra cuba estéril e acrescentar SF0,9%. 
4. Posicionar o novo cadarço no pescoço do 
paciente. 
 
5. Remover o curativo antigo com luva de 
procedimento. 
✓ Desprezar o conteúdo no saco de 
lixo 
6. Retirar a cânula interna com a mão enluvada e 
colocar imersa na água oxigenada. 
✓ Remoção de secreções aderidas 
(possível formação de rolha) na 
extensão da cânula. 
7. Retirar as luvas e lavar as mãos. 
8. Abrir pacote de luva estéril. 
9. Dispor gaze, bisturi estéril e a seringa de 1ml 
dentro do pacote da luva. 
✓ Manter técnica asséptica 
10. Calçar as luvas estéreis. 
11. Retirar o êmbolo da seringa de 1ml. 
12. Realizar swab de gaze com a mão dominante e 
umedecer com soro fisiológico 0,9% 
(contaminando a mão não dominante). 
 
13. Limpar a região peri-estoma e secar logo em 
seguida. 
✓ Seguir a técnica do “mais limpo” 
para o “mais sujo” utilizando as 
duas faces da gaze, na seguinte 
sequência: 
✓ Superior – de fora para dentro - 
distal para proximal 
✓ Lateral distal – de fora para dentro 
– cima para baixo 
✓ Lateral proximal – de fora para 
dentro – cima para baixo 
✓ Inferior – de fora para dentro – 
distal para proximal 
14. Retirar a endocânula da água oxigenada e imergir 
na cuba contendo SF0,9%. 
✓ Retirar o excesso de água 
oxigenada. 
15. Pegar a endocânula com a mão não dominante e 
retirar o excesso de SF0,9% da parte externa com 
uma gaze. 
 
16. Com auxílio do êmbolo da seringa de 1ml, inserir 
uma gaze pelo interior da endocânula. 
 
17. Inserir a endocânula na cânula externa e 
certificar-se que a mesma esteja travada. 
 
18. Desamarrar o cadarço distal. 
19. Retirar o cadarço e imediatamente fixar o novo do 
mesmo lado. 
✓ Garante a segurança de manter a 
cânula fixa, evitando a retirada 
acidental 
20. Retirar o cadarço proximal e fixar o novo do 
mesmo lado. 
 
21. Adaptar a gaze dobrada sob a cânula. 
22. Realizar nova ausculta pulmonar. 
23. Realizar aspiração traqueal se necessário. 
24. Deixar o paciente confortável. 
25. Recompor a unidade e recolher o material. 
26. Fazer a limpeza das mesas utilizadas. 
27. Retirar as luvas e lavar as mãos. 
28. Anotar no prontuário o procedimento realizado. 
OBSERVAÇÃO 
✓ Desmame da cânula significa realizar a troca do conjunto de cânula para a numeração 
menor, de acordo com a prescrição médica. 
✓ A primeira troca da cânula descartável para o conjunto de cânula metálica é realizada pelo 
médico (72 horas a cinco dias, seguindo a recomendação da CCIH). 
✓ Não deve encharcar a gaze com soro fisiológico na limpeza, para não possibilitar a 
“entrada” acidental do soro na traquéia.

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