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CONCENTRAÇÕES INDOOR E OUTDOOR DE COV SELECIONADOS EM atmosfera

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CONCENTRAÇÕES INDOOR E OUTDOOR DE COV SELECIONADOS EM
ATMOSFERA URBANA
Conference Paper · January 2003
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Photosegradation do cyclohexane and toluene using tio2/uv/o3 in gás phase View project
VOC concentration in the atmosphere of the Metropolitan Region of Campinas - SP/Brazil View project
Édler Lins de Albuquerque
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)
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Edson Tomaz
University of Campinas
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CONCENTRAÇÕES INDOOR E OUTDOOR DE COV SELECIONADOS EM 
ATMOSFERA URBANA 
 
 
Édler Lins de Albuquerque 
Aluno do curso de Doutorado da Faculdade de Eng. Química da Unicamp, 
onde desenvolve pesquisas envolvendo monitoramento de COV em atmosferas 
urbanas. É Mestre em Desenvolvimento de Processos Químicos e Especialista 
em Eng. Ambiental pela Unicamp, sendo Especialista em Processos Químicos 
e Eng. Químico pela Universidade Federal de Alagoas. 
Fone: 55 (0XX19) 3788-3896 (LPDTA), fax: 55 (0XX19) 3788-3965, e-mail: 
elins@feq.unicamp.br 
 
Edson Tomaz 
Professor Assistente da Área de Concentração Desenvolvimento de Processos 
Químicos da Faculdade de Eng. Química da Unicamp. Coordena o Laboratório 
de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias Ambientais - LPDTA, onde são 
desenvolvidos trabalhos abordando temas relacionados à prevenção e ao 
monitoramento da poluição atmosférica em regiões urbanas e industriais. 
Fone: 55 (0XX19) 3788-3953, fax: 55 (0XX19) 3788-3965, e-mail: 
etomaz@feq.unicamp.br 
 
 
 
Endereço para correspondência: Av. Albert Einstein, n. 500, Área de 
Concentração Desenvolvimento de Processos Químicos - DPQ, Faculdade de 
Eng. Química, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, CAIXA 
POSTAL 6066, Campinas – SP, 13083-970. 
 
 
CONCENTRAÇÕES INDOOR E OUTDOOR DE COV SELECIONADOS EM 
ATMOSFERA URBANA 
 
Resumo 
Analisou-se a concentração de compostos orgânicos voláteis selecionados 
(Benzeno, Tolueno, Clorobenzeno, 1,3,5-TMB, n-Decano e 1,2,4-TMB) no ar 
ambiente e em apartamentos situados na Região Metropolitana de São Paulo. 
A coleta dos compostos foi realizada empregando amostragem ativa usando 
tubos adsorventes TENAX TA e sua análise se deu via dessorção térmica e 
cromatografia gasosa com detecção de ionização de chama. Os resultados 
encontrados mostram que as maiores concentrações foram obtidas para o 
ambiente interno, sendo Tolueno o composto presente em maiores 
concentrações, tanto dentro quanto fora dos apartamentos, durante as 
campanhas realizadas. A investigação dos valores das razões entre as 
concentrações médias obtidas indoor/outdoor permitiu verificar que alguns dos 
compostos analisados apresentaram fontes de emissão internas significativas 
durante alguns dias das campanhas, enquanto que os demais parecem ter 
suas fontes relacionadas a emissões externas. Mesmo apresentando 
concentrações médias inferiores a padrões internacionais de qualidade do ar, 
por limitações dos métodos de coleta e análise, não foi possível garantir que 
níveis apropriados de qualidade do ar foram obtidos durante as campanhas 
realizadas. 
 
Palavras-chaves: COV, qualidade do ar, concentrações indoor e outdoor, 
amostragem ativa, tubos adsorventes. 
 
Abstract 
The concentration of selected volatile organic compounds (benzene, toluene, 
chlorobenzeno, 1,3,5-TMB, n-decane and 1,2,4-TMB) was analyzed in outdoor 
air and apartments located at the Metropolitan Region of São Paulo. The 
sampling of the compounds was carried out by active sampling using adsorbent 
tubes packed with TENAX TA and their analysis was performed by thermal 
desorption and gas chromatography with flame ionization detection. The largest 
levels of concentration were obtained for the indoor atmosphere, being toluene 
the compound present in the largest concentrations in both apartments and 
outdoor air during the performed campaigns. The investigation of the ratios of 
indoor/outdoor mean concentrations allowed to verify that some of the analyzed 
substances presented significant internal emission sources during some days of 
thecampaigns, while the rest seems to have their sources related to external 
emissions. Although the mean concentrations were lower than some 
international air quality standards, due to limitations in sampling and analysis 
methods employed, it was not possible to ensure that appropriate air quality 
levels were kept during the performed campaigns. 
 
Key words: VOC, air quality, indoor and outdoor concentrations, active 
sampling, adsorbent tubes. 
 
Introdução 
Compostos orgânicos voláteis (COV) constituem uma classe de 
poluentes do ar que são predominantemente emitidos na atmosfera pela frota 
veicular (combustão de combustíveis fósseis e perdas evaporativas) e por 
processos industriais, mas que podem ser também gerados naturalmente por 
processos metabólicos de certos tipos de vegetais (DERWENT, 1995). 
Domesticamente, estes compostos podem ser encontrados na 
atmosfera de edifícios e residências oriundos de materiais de decoração, 
construção etc e, principalmente, como resultado de atividades tais como 
pintura e limpeza de móveis e paredes, limpeza de vidros, janelas, pisos e 
carpetes, presença de fumantes, uso de substâncias aromatizantes etc 
(CRUMP, 1995). No Brasil, no entanto, uma vez que a ventilação do ambiente 
interior é feita muitas vezes deixando-se as janelas abertas, a poluição do ar 
exterior é considerada o principal fator determinante da qualidade do ar indoor, 
tanto em residências como em escritórios e casas comerciais situados 
próximos do nível da rua (BRICKUS et al., 1997). 
Nas últimas décadas os compostos orgânicos voláteis vêm sendo mais 
intensamente estudados por causa dos problemas que eles podem acarretar 
ao meio ambiente. Dentre os problemas diretamente causados por COV são 
freqüentemente destacados a toxicidade e carcinogenicidade que alguns 
destes compostos (Benzeno, Formaldeído, 1,3-Butadieno etc) apresentam aos 
seres vivos. Indiretamente, os prejuízos mais graves advindos de sua presença 
na atmosfera incluem a diminuição da visibilidade, a irritação aos olhos e ao 
trato respiratório superior, a degradação de materiais, o retardamento da 
fotossíntese em vegetais etc (LORA, 2000), efeitos oriundos da formação de 
substâncias oxidantes (PAN, PBN, ozônio) na Troposfera, as quais são 
resultantes da reação fotoquímica dos COV com NOx. 
No presente trabalho, são apresentados os resultados de duas 
campanhas efetuadas na Região Metropolitana de São Paulo, entre os 
municípios de Mauá e Santo André, onde se analisou compostos orgânicos 
voláteis presentes na atmosfera. A região estudada se encontra relativamente 
próxima ao Pólo Petroquímico de Capuava e está localizada a cerca de 50m de 
uma avenida onde há intenso tráfego de veículos leves e pesados 
especialmente no início da manhã e no final da tarde. Estas campanhas foram 
realizadas em 2001 e 2002, consistindo na coleta e análise do ar dentro de 
apartamentos e do ar ambiente presente nas vizinhanças daquela região. 
 
 
Objetivo do Trabalho 
Quantificar compostos orgânicos voláteis selecionados na atmosfera 
externa e dentro de apartamentos da região localizada entre os municípios de 
Mauá e Santo André, estudando as possíveis relações entre as concentrações 
indoor e outdoor destes compostos, bem como avaliando suas possíveis fontes 
de emissão. 
 
 
Metodologia Utilizada 
A metodologia empregada nesta pesquisa consistiu na coleta e análise 
dos compostos de interesse presentes no ar indoor e outdoor da região 
investigada. A seguir são citados alguns detalhes dos procedimentos 
experimentais empregados. 
 
Amostragem 
A coleta das amostras foi realizada através do bombeamento do ar 
ambiente para tubos PE - PERKIN ELMER empacotados com 200 mg da 
resina adsorvente TENAX TA (amostragem ativa), onde os COV de interesse 
ficam retidos. Os tubos de adsorção foram previamente condicionados, 
testados em branco e mantidos refrigerados abaixo de 10o C até o momento da 
coleta. 
As coletas foram realizadas nos períodos da manhã e da tarde utilizando 
amostradores portáteis, bombas amostradoras dos modelos: SHIRUBA K-202 
com controle de vazão empregando rotâmetros da AALBORG INSTRUMENTS, 
AMETEK ALPHA-2 AIR SAMPLER e SKC 224-PCXR4 PERSONAL AIR 
SAMPLING PUMP. Procedeu-se leituras intermediárias das vazões, sendo o 
cálculo do volume bombeado baseado na integração, após ajuste polinomial, 
da variação temporal da vazão observada ao longo do tempo. Durante um dos 
dias da segunda campanha, realizou-se também amostragem contínua 
empregando-se um amostrador seqüencial modelo PE STS 25. 
Na amostragem dos apartamentos, antes da coleta propriamente dita, o 
cômodo escolhido permaneceu fechado por um período maior que 8 horas, a 
partir da noite anterior ao dia de amostragem. Após este período, o quarto foi 
lacrado cerca de duas horas antes do início da amostragem. Em todos os 
casos, foi escolhido um dos quartos do imóvel como local da coleta, realizando-
se uma entrevista com os moradores a fim de identificar possíveis fontes 
internas de COV. Durante a segunda campanha, também foram efetuadas a 
coleta e posterior análise em um apartamento fora da região de estudo, 
apartamento referência, o qual foi localizado em uma zona tipicamente urbana 
(R. Cardeal Arcoverde, bairro Pinheiros, na cidade de São Paulo). A Tabela 1 
apresenta mais detalhes sobre a amostragem nas campanhas. 
 
Tabela 1- Dados sobre o procedimento de amostragem nas campanhas. 
Campanha 
Tempo de 
coleta 
(h/tubo) 
Altura de 
coleta 
(m) 
Número de 
Amostras 
Vazões de 
coleta 
(mL/min) 
Período de 
amostragem Horário 
1 2 1,50 
Externos (50) 
Aptos. (12) 
40-60 08/11/01 a 18/01/02 
9 às 12h
13 às 16h
2 4 0,60 
Externos (5) 
Aptos. (13) 
Apto. 
Referência (2) 
45-76 03/10 a 17/10/02 
9 às 12h
13 às 16h
 
 
Análise 
As amostras foram analisadas empregando-se um equipamento 
automático de dessorção térmica (PE ATD 400) acoplado a um cromatógrafo 
gasoso (CG) modelo PE AUTOSYSTEM XL, com detector de ionização de 
chama (DIC) para quantificação e espectrômetro de massa (EM) modelo PE 
TURBOMASS para a identificação dos compostos. 
Em todas as campanhas, os compostos foram termicamente 
dessorvidos a 300ºC durante 30min, com gás hélio a 60mL min-1. Para a 
separação dos compostos, a temperatura do detector de ionização de chama 
foi 250ºC e as condições do forno, a coluna empregada e os compostos 
quantificados estão descritos na Tabela 2. Como pode ser observado, na 
campanha 2 foi utilizada uma coluna cromatográfica com fase e espessura de 
filme diferentes, que permitiu a separação dos compostos n-Decano e 1,2,4-
TMB, os quais coeluíram na coluna utilizada na campanha anterior. 
Para a quantificação dos compostos utilizou-se calibração externa 
(Benzeno, Clorobenzeno etc) e fator de resposta para outros (n-Decano, 1,2,4-
TMB etc). O limite de detecção do método analítico para os compostos 
analisados variou de 0,46 a 1,33 μg m-3, dependendo do volume de ar coletado 
em cada local. 
 
Tabela 2 – Informações sobre as condições de análise das amostras. 
Campanha Coluna Programação de Temperatura 
Compostos 
Analisados 
1 
PE 5MS 
Comprimento = 30m 
Diâmetro Interno = 0,25mm 
Espessura do Filme = 0,5μm 
40 – 130 ºC (5ºC min-1);
130ºC (por 2min) 
Benzeno, Tolueno, 
Cl-benzeno, 1,3,5-
TMB e n-Decano 
/1,2,4-TMB. 
2 
PE 624 
Comprimento = 30m 
Diâmetro Interno = 0,25mm 
Espessura do Filme = 1,4μm 
40 – 160ºC (4 ºC min-1)
Benzeno, Tolueno, 
Cl-benzeno, 1,3,5-
TMB, n-Decano e 
1,2,4-TMB. 
TMB = Trimetilbenzeno e Cl-benzeno = Clorobenzeno. 
 
 
Resultados Obtidos e Discussões 
Primeira Campanha 
Na Tabela 3 são apresentados os resultados encontrados durante a 
primeira campanha. Como pode ser visualizado, as concentrações de COV no 
ar interior foram em geral maiores que as concentrações outdoor, o que é 
normalmente observado na literatura (BRICKUS et al., 1998; CRUMP, 1995) e 
atribuído à menor dispersão/diluiçãoem ambientes fechados, existência de 
fontes domésticas (uso de solventes e tintas, presença de fumantes etc) e/ou 
emissões de fontes exteriores etc. 
Observando os compostos analisados, verifica-se que o Tolueno foi a 
substância mais abundante, tanto indoor quanto outdoor, apresentando 
concentrações médias iguais a 24,09μg/m3 (indoor) e 7,07μg/m3 (outdoor). 
Benzeno e n-Decano/1,2,4-TMB também estiveram presentes em quantidades 
bastante superiores aos demais compostos analisados. 
Chamam a atenção os elevados valores máximos encontrados para 
concentrações interiores, principalmente para o Tolueno e n-Decano/1,2,4-
TMB, provocando o aumento das concentrações médias destes compostos e, 
conseqüentemente, maiores razões entre as concentrações indoor/outdoor 
(razões I/O). Conforme sugerem os valores obtidos para tais razões, essas 
elevadas concentrações, as quais foram obtidas em somente três dias desta 
campanha, podem ser atribuídas à existência de fontes internas em alguns dos 
apartamentos amostrados, tais como o armazenamento de tintas, vernizes e 
solventes em geral, o uso de ceras em pisos, existência de fumantes etc. 
Algumas destas possíveis fontes internas foram identificadas durante as 
entrevistas que anteciparam a amostragem nos apartamentos. 
Os valores baixos obtidos para a razão I/O do Benzeno (1,46) e do 
Clorobenzeno (1,23) sugerem, por sua vez, que a presença destas substâncias 
dentro dos apartamentos, nesta campanha, foi possivelmente devido a 
emissões oriundas exclusivamente do ambiente externo. 
 
Tabela 3 – Resultados obtidos durante a primeira campanha. 
Concentrações de COV nos Locais Externos (μg/m3) 
 Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-Decano/ 1,2,4-TMB COVSOMA
Mínima 1,23 1,23 0,74 1,03 1,03 5,84 
Máxima 10,52 17,62 1,07 2,27 4,88 33,59 
Média 4,57 7,07 0,93 1,30 2,11 15,97 
Desvio P. 2,35 4,92 0,08 0,21 1,03 7,58 
IC Média 3,9 – 5,2 5,7 – 8,4 0,9 – 1,0 1,2 – 1,4 1,8 – 2,4 13,9 – 18,1 
Concentrações de COV nos Apartamentos (μg/m3) 
 Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB
n-Decano/ 
1,2,4-TMB COVSOMA
Mínima 1,54 3,70 0,85 1,18 2,21 12,76 
Máxima 12,02 91,58 2,13 16,98 109,80 144,87 
Média 6,67 24,09 1,14 3,96 20,87 56,73 
Desvio P. 3,28 24,51 0,42 5,31 36,19 48,12 
IC Média 4,8 – 8,5 10,2 – 38,0 0,9 – 1,4 1,0 – 7,0 0,4 – 41,3 29,5 – 84,0 
Razões entre as Concentrações médias Indoor/Outdoor 
Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-Decano/ 1,2,4-TMB 
 1,46 3,41 1,23 3,05 9,89 
Desvio P. = Desvio Padrão dos valores registrados, IC Média = Intervalo de Confiança para a 
concentração média com um nível de 95% de confiança e COVSOMA é a somatória das 
concentrações dos COV analisados durante um dia de amostragem. 
Segunda Campanha 
São mostradas na Tabela 4 as concentrações obtidas durante a 
segunda campanha. Novamente verificou-se que as concentrações de COV 
foram maiores no ar interior que no exterior para todos os compostos. Mais 
uma vez o Tolueno foi o composto mais abundante, com concentrações médias 
de 33,05μg/m3 (indoor) e 12,01μg/m3 (outdoor). 1,2,4-TMB, n-Decano e 
Benzeno também se mostraram em concentrações mais elevadas que os 
demais compostos analisados. 
 
Tabela 4 – Resultados obtidos durante a segunda campanha. 
Concentrações de COV nos Locais Externos (μg/m3) 
Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-Decano 1,2,4-TMB COVSOMA
Mínima 1,57 7,37 0,39 0,52 0,85 2,60 14,11 
Máxima 4,49 16,76 0,47 0,63 2,19 4,74 27,72 
Média 2,89 12,01 0,44 0,58 1,36 3,10 20,39 
Desvio P. 1,10 3,52 0,04 0,05 0,55 0,92 4,86 
IC Média 1,9 – 3,9 8,9 – 15,1 0,4 – 0,5 0,5 – 0,6 0,9 – 1,8 2,3 – 3,9 16,1 – 24,7
Concentrações de COV nos Apartamentos (μg/m3) 
 Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-Decano 1,2,4-TMB COVSOMA
Mínima 1,69 7,18 0,34 0,46 1,69 2,70 17,13 
Máxima 8,33 68,29 2,59 6,49 45,37 30,57 108,45 
Média 3,94 33,05 0,55 1,95 9,86 9,18 58,53 
Desvio P. 1,66 16,69 0,62 1,77 11,96 7,83 28,02 
IC Média 3,0 – 4,8 23,0-42,1 0,2 – 0,9 1,0 – 2,9 3,4 – 16,4 4,9 – 13,4 43,3 – 73,8
Razões entre as Concentrações Médias Indoor/Outdoor 
Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-Decano 1,2,4-TMB 
 1,36 2,75 1,25 3,36 7,25 2,96 
 
 
Concentrações de COV no Apartamento Referência (μg/m3) 
 Benzeno Tolueno Cl-benzeno 1,3,5-TMB n-Decano 1,2,4-TMB COVSOMA
Mínima 3,93 16,52 0,47 2,35 3,85 6,75 34,44 
Máxima 5,86 23,32 0,48 2,93 12,89 12,94 57,85 
Média 4,90 19,92 0,485 2,64 8,37 9,84 46,14 
Desvio P. 1,37 4,81 0,01 0,40 6,39 4,38 16,55 
IC Média 3,0 – 6,8 13,3 – 26,6 0,47 – 0,48 2,1 – 3,2 0 – 17,2 3,8 – 15,9 23,2 – 69,1
Desvio P. = Desvio Padrão dos valores registrados, IC Média = Intervalo de Confiança para a 
concentração média com um nível de 95% de confiança e COVSOMA é a somatória das 
concentrações dos COV analisados durante um dia de amostragem. 
Avaliando-se as razões I/O encontradas para as concentrações médias, 
vê-se que somente o n-Decano parece ter algum tipo de fonte interna, estando 
os demais compostos com razões I/O relativamente baixas quando 
comparadas à obtida para este composto. Nesta campanha, observou-se que 
os valores máximos obtidos para os compostos 1,3,5-TMB, n-Decano e 1,2,4-
TMB ocorreram no mesmo apartamento e durante o mesmo dia de 
amostragem. Estes valores foram bem mais elevados que as demais medições 
e acabaram provocando aumentos nas concentrações médias e nas razões 
médias I/O para estes compostos. A análise do levantamento para identificação 
de fontes internas identificou que neste apartamento encerava-se o piso pelo 
menos uma vez por semana, o que pode ter sido a causa das concentrações 
elevadas medidas no dia considerado. 
A comparação dos resultados obtidos para o ar interior com os 
encontrados para o apartamento referência, situado na cidade de São Paulo, 
indica que as concentrações registradas são da mesma ordem de grandeza, 
sugerindo que a concentração dos poluentes deva ser realmente maior indoor 
do que no ambiente externo. Como valores semelhantes foram observados, 
acredita-se que as concentrações de n-decano, 1,2,4-TMB e 1.3.5-TMB no 
ambiente interior dos apartamentos da região estudada estão dentro de uma 
faixa aceitável de valores. 
Analisando-se os cromatogramas obtidos para a análise de COV 
durante a segunda campanha, os quais estão expostos nas Figuras 1 e 2, 
verifica-se as semelhanças existentes nos picos que são identificados no 
ambiente externo e dentro dos apartamentos. Observando-se os tempos de 
retenção, vê-se que há correspondência entre praticamente todos os picos 
identificados em ambos os ambientes, possivelmente indicando que as 
mesmas fontes de emissão são responsáveis pela presença da maioria das 
substâncias encontradas nos apartamentos e no ambiente externo. 
A Figura 3 mostra a variação temporal da concentração de COV para 
um dia de amostragem contínua do ar na Troposfera da região em estudo. Os 
resultados indicam uma significativa variação temporal na concentração de 
COV no decorrer do dia, o que reflete a presença de fontes de emissão 
intermitentes e/ou a existência de processos de remoção intensificados em 
determinados horários do dia. 
 
 
Figura 1- Exemplo de cromatograma obtido durante a segunda campanha para 
a análise de COV em apartamentos na região de estudo. 
 
 
Figura 2- Exemplo de cromatograma obtido durante a segunda campanha para 
a análise de COV na Troposfera da região em estudo. 
0,0
1,5
3,0
4,5
6,0
7,5
9,0
10:30 8/10/02 14:30 8/10/02 18:30 8/10/02 22:30 8/10/02 02:30 9/10/02 06:30 9/10/02 10:30 9/10/02 14:30 9/10/02
Horário
C
on
ce
nt
ra
çã
o 
de
 C
O
V
 ( μ
g/
m
3 )
,
 e
xc
et
o 
T
ol
ue
no
.
0
10
20
30
40
50
60
C
oncentração de T
olueno ( μ g/m
3)
Benzeno n-Decano 1,2,4-TMB Tolueno
 
Figura 3- Variação temporal da concentração de COV na região em estudo. 
 
Como pode ser notado na Figura 3, as concentrações mais altas foram 
registradas predominantemente nos períodos das 18:30 às 22:30h e das 6:30 
às 10:30h, justamente os períodos em que ocorreo maior tráfego de veículos 
na região. Inversamente, os períodos onde as menores concentrações de COV 
foram registradas correspondem àqueles onde há maior incidência de radiação 
solar, 10:30 às 14:30h, isto é, aumento das reações fotoquímicas que 
consomem os COV, e onde há drástica redução do tráfego de veículos das 
22:30 às 6:30h. 
Estas observações mostram que, durante esta campanha, a região 
sofreu forte influência de emissões veiculares, as quais provavelmente foram 
as principais responsáveis pela presença de COV na região analisada. Ao 
mesmo tempo, os resultados da Figura 3 reforçam a existência de uma brusca 
variação existente na concentração de COV ao longo de um mesmo dia e, 
portanto, a necessidade de que se conhecer o horário no qual as amostragens 
foram realizadas para se poder caracterizar adequadamente os níveis de COV 
na atmosfera em estudo. 
 
Avaliação da Qualidade do Ar na Região 
Nas Tabelas 3 e 4 são também indicados os valores para a soma das 
concentrações das substâncias orgânicas de interesse numa mesma amostra, 
a qual foi chamada de COVSOMA. Obviamente este valor não representa a 
concentração total de compostos orgânicos voláteis existentes dentro dos 
apartamentos, pois contabiliza somente a concentração total dos compostos 
identificados pelo método de análise, no entanto, COVSOMA fornece um 
indicativo da contribuição das substâncias medidas para a qualidade do ar 
indoor e outdoor na região de estudo. Segundo os valores observados para 
COVSOMA, verificou-se que as médias das concentrações totais em cada uma 
das campanhas foram cerca de 3 vezes maiores no ambiente interno do que no 
ambiente externo. 
Comparando os valores máximos obtidos para COVSOMA no ar interior, 
144,87μg/m3 durante a primeira campanha e 108,45μg/m3 durante a segunda, 
com valores “target guideline” para a concentração total de COV em ambientes 
interiores, 300μg/m3 (CRUMP, 1995; BRICKUS et al., 1998), verifica-se que as 
concentrações registradas não são suficientes para provocar efeitos 
comprovadamente adversos à saúde humana. No entanto, conforme se 
observa nos cromatogramas das Figuras 3 e 4, diversos picos significativos 
não foram quantificados pelos procedimentos analíticos empregados, de forma 
que não se pode garantir que a quantidade total de COV presentes não é 
suficiente para causar efeitos adversos à saúde da população. 
Observando as concentrações dos COV individualmente, atenção maior 
é dada ao Benzeno, COV tido como cancerígeno genotóxico e que esteve 
presente em concentrações bem acima dos limites de detecção do método 
empregado. Tomando-se como base o valor de 5 μg/m3, máxima concentração 
média anual permitida para o Benzeno no ar ambiente, segundo a Diretiva 
2000/69/EC da União Européia (HELLÉN et al. 2002), vê-se que este COV 
apresentou valores médios próximos ao padrão citado somente durante a 
primeira campanha, onde sua concentração média para o ar externo foi de 
4,57μg/m3, sendo esta concentração bastante inferior durante a segunda 
campanha (2,89μg/m3). 
Baseado somente neste último resultado, não se pode afirmar que as 
concentrações registradas para o Benzeno no ar ambiente se encontraram em 
níveis aceitáveis de qualidade do ar, pois embora estas tenham sido menores 
na média, valores tão elevados quanto 10,52μg/m3 foram registrados durante o 
período de amostragem. Adicionalmente, considerando as variações diárias 
sofridas pelas concentrações de COV, conforme discutido anteriormente, as 
concentrações médias registradas são representativas somente do horário em 
que as coletas foram efetuadas. A Figura 3 sugere que concentrações maiores 
de Benzeno podem ser encontradas em períodos noturnos, mostrando que 
valores médios diários maiores poderiam ser obtidos se períodos sem a 
presença da luz solar fossem considerados durante a amostragem. 
 
 
Conclusões 
Quantificou-se compostos orgânicos voláteis selecionados em 
apartamentos e na Troposfera entre os municípios de Mauá e Santo André, 
localizados na Região Metropolitana de São Paulo. 
Dentre os compostos analisados o Tolueno se mostrou como o principal 
COV presente tanto em locais abertos como dentro dos apartamentos daquela 
região, estando o Benzeno, o n-Decano e o 1,2,4-TMB também presentes em 
quantidades superiores aos demais COV analisados. 
Os resultados obtidos também indicaram que as concentrações de COV 
nos apartamentos foram em geral superiores às obtidas no ambiente externo. 
Análises realizadas durante a segunda campanha em um apartamento 
referência, localizado fora da região de estudo, indicaram que elevados valores 
de concentração de COV são normalmente observados em apartamentos. 
A análise das razões médias I/O sugeriu que, em determinados dias 
durante as duas campanhas, alguns dos compostos apresentaram fontes 
internas significativas para sua concentração no ar interior, fontes 
possivelmente relacionadas ao armazenamento e emprego de tintas, limpezas 
de pisos e presença de fumantes etc. Durante a segunda campanha, através 
da análise dos cromatogramas obtidos, verificou-se, no entanto, que a maioria 
dos compostos esteve presente simultaneamente na atmosfera externa e nos 
apartamentos da região, sugerindo aparentemente um mesmo tipo de fonte 
como a responsável pela presença destes compostos em ambos os ambientes. 
Esta fonte foi, possivelmente, as emissões veiculares da avenida próxima aos 
locais de amostragem, conforme foi verificado nos resultados das análises da 
amostragem seqüencial. 
Avaliando os resultados obtidos para COVSOMA, foi possível perceber 
que somente os compostos analisados não foram capazes de provocar efeitos 
considerados adversos à saúde dos habitantes dos apartamentos monitorados. 
Entretanto, por limitações no número de compostos capturados/analisados 
durante a pesquisa efetuada, não se pode afirmar que níveis de concentração 
prejudiciais não tenham sido atingidos durante as campanhas realizadas. 
Observando as concentrações médias registradas para o Benzeno, 
nota-se que tais valores estiveram abaixo de padrões internacionais 
considerados para a concentração deste COV no ar ambiente. No entanto, pelo 
fato de o horário de amostragem não ter incluído o período noturno, não se 
pode garantir que valores médios diários inferiores ao padrão considerado 
foram encontrados durante as campanhas realizadas. 
 
 
Referências Bibliográficas 
BRICKUS, L. S.; CARDOSO, J. N. e AQUINO NETO, F. R.; Proceedings of the 
5rd International Conference: Healthy Buildings’97, Washington, D. C., USA, 
2, 53, 1997; citado em BRICKUS e AQUINO NETO (1999); 
BRICKUS, L. S.; CARDOSO, J. N. e AQUINO NETO, F. R.; “Distributions of 
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3490, 1998; 
BRICKUS, L. S. e AQUINO NETO, F. R.; “Qualidade do ar de Interiores e a 
Química”, Química Nova, 22 (1), pp. 65 – 74, 1999; 
CRUMP, D. R., “Volatile Organic Compounds in Indoor Air”, pp. 109-124; in: 
HESTER, R. E. and HARRISON, R. M. “Volatile Organic Compounds in the 
Atmosphere”, Issues in Environmental Science and Technology Volume 4, 
Royal Society of Chemistry, United Kingdom, 1995; 
DERWENT, R. G., “Sources, Distributions, and Fates of VOCs in the 
Atmosphere”, pp. 1-15, in: HESTER, R. E. AND HARRISON, R. M. “Volatile 
Organic Compounds in the Atmosphere”, Issues in Environmental Science 
and Technology, vol. 4, The Royal Society of Chemistry, Cambridge, UK, 
1995; 
HELLÉN, H., HAKOLA, H., LAURILA, T., HILTIENEN, V., KOSKENTALO, T.. 
“Aromatic Hydrocarbon and methyl tert-butyl ether Measurements in 
Ambient Air of Helsinki (Finland) using diffusive samplers”. The Science of 
the Total Environment, 298, pp. 55-64, 2002; 
MIGUEL, A. H.; AQUINO NETO, F. R.; CARDOSO, J. N. et al. 
“Characterization of Indoor Air Quality in the Cities ofSão Paulo and Rio de 
Janeiro, Brazil”; Environ. Sci. Techol., v. 29, n. 2, pp. 338-345, 1995; 
LORA, E. E. S., “Prevenção e Controle da Poluição nos Setores Energético, 
Industrial e de Transporte”, ANEEL, Brasília- Distrito Federal, 2000. 
 
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https://www.researchgate.net/publication/301753232
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