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Descentralização do SUS

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A DESCENTRALIZAÇÃO DO SUS 
✓ Municipalização da saúde: Os recursos financeiros são repassados para a cidade, os 
gestores tem autonomia para coordenar, negociar, planejar, acompanhar e avaliar 
serviços e ações de saúde em seu município. REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO de 
modo a atender as necessidade locais. 
A realidade local é determinante principal para o estabelecimento de políHcas de 
saúde. 
✓ 1993 – CIT (Comissão intergestores triparHte): Reúne gestores das três instancias – 
Ministério da saúde + CONASS + CONASEMS 
✓ CIB (Comissão instergestores biparHte): Reúne gestores estadual e municipais – 
Secretário estadual de saúde + CONASEMS 
✓ Financiamento do SUS: Mesmas regras vistas anteriormente + LEI DAS DIRETRIZES – 
Nortear a elaboração dos orçamentos anuais. 
Lei 8080/90: Fundo de saúde, fiscalização do conselho em cada esfera 
Lei 8142/90: Repasse de recursos de forma regular e automáXca. 
• NOB SUS-01/91: Julho de 1991 
➢ Criado o SIH(Sistema de informação hospitalar) 
➢ Criado o SIA (Sistema de informação ambulatorial) 
➢ Forma de pagamento aos prestadores de serviços hospitalares e ambulatoriais 
➢ AIH –(Autorização de internação hospitalar), 10% da população anual, com 
repasse de 0,83% ao mês.* 
➢ UCA (Unidade de cobertura ambulatorial): MulXplicado pela população produz 
o valor máximo de cada estado* 
➢ Repasse de recursos seria feito através de convênios feitos pelos gestores, os 
municípios Xnham que ter: 
▪ Conta(fundo municipal de saúde) 
▪ Conselho municipal de saúde 
▪ Plano municipal de saúde 
▪ Relatório de gestão 
*órgãos reguladores 
➢ ConXnua o poder e a força do INAMPS, que dita as regras, fazendo o 
pagamento por produção de serviços e priorizando as áreas hospitalares e 
ambulatoriais. 
• NOB-SUS 01/92: 7/02/92 
➢ Não apresentou mudanças significaXvas 
➢ Única diferença foi no financiamento, que passou a usar os recursos do 
INAMPS para consXtuir o FNS 
➢ “Saúde: Municipalização é o caminho” 
• NOB-SUS 01/93 
➢ Traz algumas caracterísXcas diferentes 
➢ Tema: “A ousadia de cumprir e fazer cumprir a Lei” 
➢ Não visava apenas o financiamento, quis tratar principalmente do processo de 
descentralização da gestão e serviços de saúde. 
➢ Foi editada pelo Ministério da saúde ( INAMPS foi exHnto em 1993!) 
➢ A descentralização foi baseada através dos mecanismos de pactuação (CIT – 
Federal, CIB- Estadual, foram criados aqui) 
➢ Modalidades de gestão: 
1. Parcial: Responsabilidade dividida entre estado e município, com 
recursos próprios e transferidos da esfera federal. Acrescidos dos 
serviços prestados + FAM (Fundo de apoio ao município) 
2. Semiplena: Responsabilidade total do estado/município com a gestão 
dos serviços de saúde. Repasse mensal automáHco de um teto 
financeiro estabelecido pelo CIB* 
3. Incipiente: Só para os municípios, uXlização das AIHs, incorporação 
das ações básicas de nutrição, educação e vigilância epidemiológica e 
sanitária e saúde do trabalhador. Recursos prestados + FAM + Gasto 
efeHvo. 
*Aí a transferência de recurso é direta da esfera federal para a 
municipal (Deu problema porque os municípios Hnham que jusHficar 
os gastos.) 
✓ NOB-SUS 01-96: 
➢ “Gestão plena com responsabilidade pela saúde do cidadão” 
➢ 6/11/1996 
➢ Criação do PACS( Programa de Agentes comunitários de Saúde) PSF 
(Programa de Saúde da Família) 
➢ CPMF (Contribuição provisória sobre Movimentação Financeira) para 
captar recursos para a área 
➢ Reformular a gestão do SUS nas três esferas, de modo que Estado e 
Município assumam seus papeis de gestores (E não mais de apenas 
prestadores de serviços) 
➢ Gestão Plena da atenção básica – Gestor municipal responde apenas 
pelas ações básicas de saúde, ficando as de maior complexidade a 
cargo do estado 
➢ Gestão Plena do Sistema Municipal: Gestor municipal responde por 
todas as ações e serviços de saúde do município. 
➢ Gestão Avançada do sistema estadual e gestão plena do sistema 
estadual: Apenas apoio logísXco, esXmulando os municípios a 
assumirem seus papeis de gestores. 
➢ PAB FIXO (Piso Assistencial Básico): Custeio de ações e 
procedimentos básicos, per capita nacional mulHplicado pela 
população. 
➢ PAB VARIÁVEL: IncenHvo se o município promover programas como o 
PACS, PSF, Ações de vigilância, de diminuição das carências 
nutricionais e de assistência farmacêuHca. 
➢ FAE (Fração Assistencial Especializada): Custeio de ações 
ambulatoriais e de média complexidade com alto custo. 
➢ Remuneração de Internações Hospitalares: Custeio de internações 
baseado nas AIHs. 
➢ PPI: Programação Pactuada Integrada, Pactuação e negociação entre 
os gestores das três esferas. Contém todos os tetos de todos os 
municípios. A parXr dessas negociações um valor é fixado pela CIB. 
Instrumento que apresenta a quanXficação e aprofundamento das 
ações descritas no plano, baseados nos parâmetros de necessidade da 
população. 
✓ NOAS-SUS 01/2001 
➢ Promover equidade no repasse de recursos e ampliar o acesso da população 
aos serviços em todos os níveis de complexidade. 
➢ Princípios organizaHvos: 
▪ Regionalização 
▪ Fortalecimento da capacidade de gestão 
▪ Atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios aos 
planos de gestão. 
➢ PDR (Plano Diretor de Regionalização): Vai fazer o organização das ações de saúde na 
região, de modo a garanXr aos cidadãos acesso a todos os serviços de saúde, sendo a 
atenção básica o mais próximo das residências dos munícipes. Organização de 
referencias intermunicipais quando não for possível o município assumir sozinho. Tem 
que ser aprovado pelo CIB e pelos Conselhos de saúde. 
➢ Mudaram os modelos de Gestão: 
▪ Gestão avançada do sistema estadual 
▪ Gestão Plena do Sistema estadual 
▪ Gestão Plena da atenção Básica Ampliada: 
▪ Recebe além do PAB, recursos para outros procedimentos. Precisa ter plano 
municipal aprovado pelo conselho, Regular no SAI, SINAN (Sist. Nac. sobre 
agravos e noXficações), SINASC(Sist. Nac. dos Nascidos Vivos) SIM (Sist. De Inf. 
Sobre Mortalidade) SI-PNI(Programa Nac. de Imunização), possuir bons 
indicadores nos anos anteriores, estabelecer pactos de melhorias, assumir 
responsabilidades mínimas como controle de tuberculose, diabetes e etc. 
▪ Gestão Plena do Sistema municipal: Mesmo do anterior + Oferta no território 
de procedimentos como partos norma, clinica medica e pediátrica + Vigilancia 
sanitária epidemiológica + SIOPS (sistema de informação sobre orçamento). 
▪ Eles ganham os invesHmentos regulares e automáHcos dos recursos federais. 
✓ NOAS/SUS 01/2002: 
➢ Fortalecimento da gestão estadual: Acompanhando os recursos do município 
de referencia para o atendimento da população não residente. Gestor estadual 
como coordenador do processo de regionalização. 
➢ Comando único sobre os prestadores de serviços de média e alta 
complexidade. 
NOAS preconizaram a assistência à saúde, não apresentando novidades no 
mecanismo de repasse. Favoreceram a regionalização e a descentralização. 
• RG (Relatório de Gestão): Relatório da aplicação dos recursos, das metas e resultados 
aHngidos com o plano elaborado.

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