Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA 
Departamento de Microbiologia, Imunologia, Parasitologia e Patologia 
Curso: Biomedicina 
Disciplina: Parasitologia clínica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morfomicrometria dos Helmintos e Protozoários 
 
 
Jéssica Ferreira Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia, 2022. 
2 
Jéssica Ferreira Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morfomicrometria de Helmintos e Protozoários 
 
Trabalho de morfomicrometria apresentado a 
Universidade Federal de Goiás (UFG) como 
componente de avaliação para a disciplina 
de Parasitologia Clínica. 
 
Professoras: Dra. Ana Maria de Castro e 
Dra. Marina Clare Vinaud. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia, 2022 
3 
Índice 
Protozoários 
1. Cryptosporidium spp ...............................................................................................4 
2. Endolimax nana ......................................................................................................6 
3. Entamoeba hartamanni ..........................................................................................8 
4. Chilomastix mesnili ...............................................................................................10 
5. Blastocystis hominis .............................................................................................12 
6. Cyclospora cayetanensis ......................................................................................14 
7. Iodamoeba butschlii ..............................................................................................16 
8. Giardia lamblia ......................................................................................................18 
9. Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar ............................................................20 
10.Sarcocystis sp ......................................................................................................22 
11.Entamoeba coli ....................................................................................................24 
12.Cystoisospora belli ...............................................................................................26 
13.Balantidium coli ....................................................................................................28 
Helmintos 
14.Taenia sp .............................................................................................................30 
15.Lagochilascaris minor ..........................................................................................32 
16.Hymenolepis nana ...............................................................................................34 
17.Trichuris trichiura .................................................................................................36 
18.Enterobius vermicularis .......................................................................................38 
19.Ancilostomídeos ..................................................................................................40 
20.Ascaris lumbricoides ............................................................................................42 
21.Diphyllobothrium latum ........................................................................................45 
22.Hymenolepis diminuta .........................................................................................47 
23.Schistosoma mansoni ..........................................................................................49 
24.Fasciola hepatica .................................................................................................52 
25.Strongyloides stercoralis ......................................................................................54 
Referência Bibliográfica .........................................................................................57 
Tabela .......................................................................................................................58 
Morfomicrometria ...................................................................................................62 
 
 
4 
Protozoários 
1 Cryptosporidium spp. 
1.1 Morfologia 
 Os oocistos de cryptosporidium são ovóides ou esféricos, constitui a forma 
infectante e contém 4 esporozoítas no seu interior quando eliminados nas fezes. 
Seu tamanho é de aproximadamente de 4 - 6 micrômetros. se desenvolve 
preferencialmente nas microvilosidades das células epiteliais no trato 
gastrointestinal, mas podem ser encontrados em outras regiões como vesículas 
biliares e ductos pancreáticos. 
1.2 Mecanismo de transmissão 
 As infecções resultam de ingestão de alimentos contaminados por fezes ou água 
(frequentemente água em piscinas públicas e residenciais, banheiras, parques 
aquáticos, lagos ou córregos), contato direto interpessoal e disseminação zoonótica. 
 
Figura 1. Oocisto de Cryptosporidium spp. 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
6 
 
2 Endolimax nana 
2.1 Morfologia 
 Os cistos de Endolimax nana variam de forma esférica a elipsoidal e medem de 5 
a 10 μm. Os cistos maduros têm quatro núcleos pequenos com cromossomos 
grandes, geralmente localizados centralmente e sem cromatina periférica. O 
citoplasma pode conter glicogênio difuso, mas não possui corpos cromatóides. 
 Os trofozoítos Endolimax nana medem 6–12 μm e têm um único núcleo com um 
cariossomo caracteristicamente grande, de forma irregular, semelhante a uma 
mancha. O núcleo carece de cromatina periférica. Seu citoplasma é granular, muitas 
vezes vacuolar e pode conter inclusões de bactérias. 
2.2 Mecanismos de transmissão 
 É um parasita comensal não patogênico, a via de transmissão é através da 
ingestão de alimentos ou bebidas contaminados com cistos de ameba. 
 
 Figura 2: cisto de Endolimax nana Figura 3: trofozoíto de Endolimax nana 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
3 Entamoeba hartmanni 
3.1 Morfologia 
 Eles têm uma forma geralmente esférica, com um diâmetro que varia de 5 a 10 
μm, os cistos mais maduros manifestam 4 núcleos, não visíveis quando as amostras 
observadas por microscopia não são adequadamente coradas. Durante a fase 
trofozoíto, o organismo apresenta uma forma e tamanho arredondados ou 
amebóides, que variam de 5 a 12 μm, em amostras adequadamente coradas, é 
possível observar um cariossoma pequeno, compacto e localizado na área central. 
No entanto, em várias ocasiões, pode estar fora do centro, o citoplasma é finamente 
granular e geralmente pode conter algumas bactérias. 
 3.2 Mecanismo de transmissão 
 A colonização de amebas não patogênicas ocorre após a ingestão de cistos 
maduros em alimentos, água ou fômites contaminados com matéria fecal. 
 
Figura 4: cisto de Entamoeba hartmanni e Figura 5: trofozoíto de Entamoeba 
hartmanni 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
9 
3.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
4 Chilomastix mesnili 
4.1 Morfologia 
 Representa a forma infecciosa desse protozoário, possuindo um único núcleo, 
esse núcleo é grande, comparado ao tamanho do cisto, ocupando grande parte 
dele. Eles são cercados por uma parede grossa e resistente. O trofozoíto é a forma 
vegetativa do protozoário, ou seja, a que se reproduz e se alimenta. Tem uma forma 
de pêra. Mede aproximadamente 11-16 micrômetros. O citoplasma é proeminente, 
cercado por microfibrilas. Possui um núcleo esférico que mede em média entre 3-4 
micrômetro, no microscópio é possível observar a presença de vários flagelos (4), 
sendo um deles associado ao citosol, que é um tipo de abertura pela qual as 
partículas de alimentos entram no protozoário. 
4.2 Mecanismo de transmissão 
 A forma mais frequente de transmissão é de pessoa para pessoa pelo 
mecanismo fecaloral. Isso implica na ingestão de alimentos ou água contaminada 
por partículas fecais com cistos parasitários. 
 
Figura 6: cisto de Chilomastix mesnili e Figura 7: trofozoíto de Chilomastix mesnili 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
11 
4.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
12 
 5 Blastocystis hominis 
5.1 Morfologia 
 Organismo polimórfico, a forma do cisto (3-5 μm) é postulada como um estágio 
infeccioso, mas não confirmado. A forma predominante encontrada em espécimes 
de fezes humanas é referida como a forma vacuolar (ou corpo central) e é de 
tamanho variável (5-40 μm, ocasionalmente muito maior). A forma granular se 
assemelha à forma vacuolar, se diferenciando pela presença de grânulos no 
citoplasma e vacúolo. A forma amebóide possui pseudópodes e bactérias em seu 
interior. 
 5.2 Mecanismo de transmissão 
 Infectam o hospedeiro por via fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos 
contaminados. Possuem tropismo pelas células epiteliais do sistema digestivo, onde 
se reproduzem. 
 
Figura 8: cisto de Blastocystis hominis 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
13 
5.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
 
 
 
14 
6 Cyclospora cayetanensis 
6.1 Morfologia 
 É caracterizada por apresentarem-se como oocistos esféricos de 8 a 10 
nanômetros de diâmetro, recobertos por uma parede espessa. Eles contêm 2 
esporocistos em seu interior, dos quais cada um contém 2 esporozoítos, que são 
responsáveis por causar a infecção. 
6.2 Mecanismos de transmissão 
 As pessoas podem ser infectadas com Cyclospora consumindo alimentos 
ou água contaminados com o parasita. 
 
Figura 9: cisto de Cyclospora cayetanensis 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
6.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
16 
 7 Iodamoeba butschilii 
7.1 Morfologia 
 Os cistos de Iodamoeba buetschlii variam de forma quase esférica a 
elipsoidal e medem de 5 a 20 μm. Os cistos contêm um único núcleo, o 
núcleo contém um cariossomo grande, geralmente excentricamente 
localizado. Grânulos acromáticos podem ou não estar presentes ao redor do 
cariossomo. Uma característica diagnóstica importante para esta espécie é a 
presença de uma grande massa compacta (vacúolo) de glicogênio no estágio 
do cisto. Trofozoítos de Iodamoeba buetschlii medem 8–20 μm e têm um 
único núcleo com um cariossomo grande, geralmente localizado 
centralmente, cercado por grânulos acromáticos reflectantes. O citoplasma é 
grosseiramente granular e vacuolizado e pode conter bactérias, leveduras ou 
outros materiais. 
7.2 Mecanismos de transmissão 
 É uma ameba que infecta por via fecal-oral, ou seja, por meio de alimentos e 
águas contaminadas com a Iodamoeba butschlii em forma de cisto. 
 
Figura10: cisto de Iodamoeba butschilli e Figura 11: trofozoíto de Iodamoeba 
Butschilli 
Fonte: CDC 
 
 
 
17 
7.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 8 Giardia lamblia 
18 
8.1 Morfologia 
 Os cistos têm a forma oval e em seu interior os núcleos variam de dois a quatro, 
sendo essa forma a encontrada no ambiente para disseminação da infecção. Os 
trofozoítos com o formato de pêra possuem flagelos (flagelados) e dois núcleos em 
seu interior. 
8.2 Mecanismos de transmissão 
 A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água, alimentos contaminados 
(forma indireta) ou pela via fecal-oral – mãos (forma direta). 
 
Figura 12: cisto de Giardia lamblia e Figura 13: trofozoíto de Giardia Lamblia 
Fonte: Biomedicina Padrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.3 Ciclo biológico 
19 
 
 
 
9 Entamoeba histolytica / Entamoeba dispar 
20 
9.1 Morfologia 
 Os cistos maduros de Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar tem 4 núcleos 
que caracteristicamente têm cariossomo localizados centralmente e cromatina 
periférica fina e uniformemente distribuída. Os cistos geralmente medem de 12 a 15 
μm. Trofozoítos patogênicos de Entamoeba têm um único núcleo, que tem um 
cariossomo centralmente colocado e cromatina periférica uniformemente distribuída. 
O citoplasma tem uma aparência granular ou "vidro fosco". Os trofozoítos 
geralmente medem de 15 a 20 μm (variação de 10 a 60 μm), tendendo a ser mais 
alongado nas fezes diarreicas.. 
9.2 Mecanismos de transmissão 
 A infecção por Entamoeba histolytica (e E.dispar) ocorre através da 
ingestão de cistos maduros de alimentos, água ou mãos contaminados por 
fezes. 
 
Figura 14: cisto de E. histolytica/E. dispar e Figura 15: Trofozoíto de E. 
histolytica/E. dispar 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
21 
9.3 Ciclo biológico 
 
 
 
22 
10 Sarcocystis spp. 
10.1 Morfologia 
 Oocistos de Sarcocystis em fezes humanas medem 15-20 μm de comprimento 
por 15-20 μm de largura. Os oocistos esporulam no epitélio intestinal e contêm dois 
esporocistos, cada um dos quais contém quatro esporozoítos e um corpo residual 
refratário. Devido à natureza frágil dos oocistos maduros, tanto os oocistos 
esporulados quanto os esporocistos individuais podem ser eliminados nas fezes. 
Estes Sarcocystis spp. Formarão estruturas conhecidas como sarcocistos no tecido; 
estes sarcocistos contêm numerosos bradizoítos. Os sarcocistos são geralmente 
encontrados no músculo esquelético ou cardíaco. 
10.2 Mecanismos de transmissão 
 Os hospedeiros definitivos se contaminam com cistos, por meio da ingestão de 
carnes de animais mal cozidos. Já os hospedeiros intermediários se contaminam 
com os oocistos presentes nas fezes do hospedeiro definitivo. 
 
Figura 16: Oocisto esporulado de Sarcocystis sp. e Figura 17: Sarcocistos de 
Sarcocystis sp 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
23 
10.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
24 
11 Entamoeba coli 
11.1 Morfologia 
 Os cistos de Entamoeba coli são geralmente esféricos, mas podem ser 
alongados e medir 10-35 μm. Cistos maduros normalmente têm 8 núcleos, é a única 
espécie de Entamoeba encontrada em humanos que tem mais de quatro núcleos no 
estágio de cisto. Os cariossomos podem ser compactos ou difusos e geralmente 
estão localizados de forma excêntrica. Trofozoítos de Entamoeba coli geralmente 
medem 15-50 μm. Os trofozoítos têm um único núcleo com um cariossomo 
caracteristicamente grande e excêntrico e cromatina periférica grosseira e irregular. 
O citoplasma é geralmente grosseiramente granular e vacuolizado. 
11.2 Mecanismos de transmissão 
 A colonização intestinal com amebas não patogênicas ocorre após a ingestão de 
cistos maduros em alimentos, água ou fômites contaminados por fezes. 
 
Figura 18: cisto de Entamoeba coli e Figura 19: trofozoíto de Entamoeba coli 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
25 
11.3 Ciclo biológico 
 
 
 
26 
 
12 Cystoisospora belli 
12.1 Morfologia 
 Os oocistos de C. belli são grandes (25 a 30 μm) e têm uma forma elipsoidal 
típica. Quando excretados, eles são imaturos e contêm um esporoblasto. O oocisto 
amadurece após a excreção: um único esporoblasto se divide em dois 
esporoblastos, que desenvolvem paredes do cisto, tornando-se esporocistos, que 
eventualmente contêm quatro esporozoítos cada. 
12.2 Mecanismos de transmissão 
 A infecção acontece via fecal-oral por meio de água e alimentos contaminados 
com os cistos de Cystoisospora belli. 
 
Figura 20: Oocisto imaturo de Cystoisospora belli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
12.3 Ciclo biológico 
 
 
 
28 
13 Balantidium coli 
13.1 Morfologia 
Por outro lado, o cisto é de forma oval e pode medir 65 micrômetros. Quando estão 
em seus estágios iniciais, têm cílios, que podem desaparecer durante o curso da 
maturação do cisto. O trofozoíto é ovóide e possui pequenos cílios em toda a sua 
superfície. Também apresenta uma organização estrutural um pouco mais complexa 
do que outros protozoários. 
13.2 Mecanismos de transmissão 
 A transmissão se dá através de alimentos, água ou até mesmo mãos 
contaminadas com os cistos (forma infecciosa) de Balantidium coli. 
 
Figura 21: cisto de Balantidium coli e Figura 22: trofozoíto de Balantidiumcoli 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
13.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
30 
Helmintos 
14 Taenia sp. 
14.1 Morfologia 
 Os ovos de Taenia spp. são indistinguíveis uns dos outros, bem como de outros 
membros dos Taeniidae. Os ovos medem de 30 a 35 micrômetros de diâmetro e 
são estriados radialmente. A oncosfera interna contém seis ganchos refratários. As 
proglotes gravídicas são mais longas do que largas e as duas espécies, T. solium e 
T. saginata, diferem no número de ramos uterinos laterais primários: T. solium 
contém 7-13 ramos laterais e T. saginata 12-30 ramos laterais. 
14.2 Mecanismo de transmissão 
 A contaminação ocorre com a ingestão de carne mal cozida ou crua de boi ou 
porca que contenham larvas de Taenia sp. 
 
Figura 23: Ovos de Taenia sp. e Figura 24: Proglote madura de T. saginata 
Fonte: CDC 
 
 Figura 25: Proglote madura de T. 
solium 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
31 
14.3 Ciclo biológico 
 
 
 
32 
15 Lagochilascaris minor 
15.1 Morfologia 
 Os adultos da Lagochilascaris minor apresentam na extremidade anterior dois 
lábios subventrais e um lábio subdorsal. Esses lábios são separados do resto do 
corpo pelo suco pós labial que os origina inter lábios. Os machos possuem uma 
cauda curta, os testículos estão enovelados na porção média do corpo. Já as 
fêmeas possuem extremidade posterior reta, vulva localizada após a metade do 
corpo. Os ovos arredondados de casca espessa e as larvas possuem quatro 
estágios até se tornarem adultos. 
15.2 Mecanismos de transmissão 
As pessoas podem ser infectadas ao comer carne não processada ou mal cozida. 
Roedores selvagens contêm parasitas de larvas encapsuladas. 
 
 
Figura 26: ovo de Lagochilascaris minor e Figura 27: larva de Lagochilascaris minor 
Fonte: Blogspot microbiologia e parasitologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
15.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
34 
16 Hymenolepis nana 
16.1 Morfologia 
 Os ovos são ovais e menores que os de H. diminuta, com uma faixa de tamanho 
de 30 a 50 μm. Na membrana interna existem dois pólos, dos quais 4-8 filamentos 
polares se espalham entre as duas membranas. A oncosfera tem seis ganchos. Já 
as larvas possuem escólex invaginado e envolvido por membrana. 
16.2 Mecanismo de transmissão 
 A transmissão ocorre pela ingestão de água e/ou alimento contaminado pelos 
ovos. Tem como habitat o intestino delgado, principalmente íleo e jejuno. 
 
Figura 28: Ovo de Hymenolepis nana e Figura 29: scolex de Hymenolepis 
nana 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
16.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
 
36 
17 Trichuris trichiura 
17.1 Morfologia 
 Os ovos de Trichuris trichiura têm 50-55 micrômetros por 20-25 micrômetros. 
Eles são em forma de barril, casca grossa e possuem um par de "plugues" polares 
em cada extremidade. Os ovos não são embrionados quando passados nas fezes. 
Os machos adultos de Trichuris trichiura têm 30-45 milímetros de comprimento, com 
uma extremidade posterior enrolada. As fêmeas adultas têm 35-50 milímetros com 
uma extremidade posterior reta. Ambos os sexos têm uma extremidade anterior 
longa, semelhante a um chicote. Os adultos residem no intestino grosso, ceco e 
apêndice do hospedeiro. 
17.2 Mecanismos de transmissão 
 A transmissão acontece por meio do consumo de água e/ou alimento 
contaminado pelo parasita (vai fecal-oral). 
 
Figura 30: Ovo de T. trichiura e Figura 31: adulto de T. trichiura 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
37 
17.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
38 
18 Enterobius vermiculares 
18.1 Morfologia 
 Os ovos de Enterobius vermicularis medem 50-60 μm por 20-30 μm. Eles são 
transparentes, alongados a ovais em forma e ligeiramente achatados de um lado. 
Eles geralmente são parcialmente embrionados quando derramados.Machos 
adultos de Enterobius vermicularis medem até 2,5 mm de comprimento por 0,1-0,2 
mm de largura; as fêmeas adultas medem 8-13 mm de comprimento por 0,3-0,5 mm 
de largura. Os machos adultos têm uma extremidade posterior contundente com 
uma única espícula; as fêmeas possuem uma longa cauda pontiaguda. Em ambos 
os sexos, há expansões cefálicas. 
18.2 Mecanismos de transmissão 
 Pode ser transmitida por meio do contato com superfícies contaminadas, 
ingestão de alimentos contaminados com ovos ou inalação dos ovos dispersos no 
ar, já que são bastante leves. 
 
Figura 32:Ovos de E. vermicularis e Figura 33: macho e fêmea de E. 
vermicularis 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
18.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
 
 
40 
19 Ancilostomídeos 
19.1 Morfologia 
 Ovo elipsóide de casca fina e transparente, de forma ovóide com massa 
embrionária no interior que se fragmenta formando uma mórula e posteriormente 
uma larva, ocorrendo redução do espaço claro entre a casca e a massa à medida 
que a larva se desenvolve. Os ovos podem ser encontrados em diferentes fases de 
desenvolvimento. Tamanho: 56 a 76 µm de comprimento. 
19.2 Mecanismo de transmissão 
 Transmitida através da penetração do parasita pela pele, quando se anda 
descalço em solo contaminado com larvas no estágio filariforme de 
desenvolvimento, que é o estágio infectante. 
 
Figura 34: ovos de Ancilostomídeo e Figura 35: larva de Ancilostomídeo 
Fonte: MIP e Biomedicina Padrão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
19.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
42 
20 Ascaris lumbricoides 
20.1 Morfologia 
 Ovo fértil de formato oval ou quase esférico de casca espessa e célula ovo no 
interior, formada por três camadas apresentando em média, 60µm de comprimento. 
A camada mais externa recebe o nome de membrana mamilonada. Ovo infértil de 
formato alongado, apresentando 80 a 90µm de comprimento, casca mais delgado 
com camada albuminosa muito reduzida, irregular ou ausente. O interior do ovo 
infértil é cheio de grânulos refringentes, de aspecto grosseiro. Ovo decorticado de 
formato oval ou quase esférico,apresentando camada interna e média, com célula 
ovo em seu interior, mas que perdeu sua membrana mamilonada. Adultos longos, 
cilíndricos e com extremidades afiladas. As fêmeas são maiores e mais grossas, 
tendo a parte posterior retilínea ou ligeiramente encurvada. Os machos têm 
enrolamento ventral, espiralado na extremidade caudal. 
20.2 Mecanismo de transmissão 
 Ingestão de ovos com larva l3 por meio das mãos, água ou alimentos 
consumidos crus contaminados. 
 
Figura 36: ovo infértil e Figura 37: ovo fértil 
43 
 
Figura 38: ovo decorticado e Figura 39: verme adulto (macho e femea) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
20.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
 
45 
21 Diphyllobothrium latum 
21.1 Morfologia 
 O Diphyllobothrium latum é um verme plano e tingido. Possui uma cabeça mais 
alongada do que a maioria dos outros membros de sua classe e possui discos de 
sucção em vez das ventosas usuais. Esses parasitas têm uma área de proliferação 
ou pescoço logo após o escólex e o resto do corpo é composto de vários segmentos 
ou proglotes, cada um com seu próprio conjunto de órgãos genitais de ambos os 
sexos; isto é, são hermafroditas. Alguns autores descreveram espécimes com até 
4000 segmentos em sua extensão. O Diphyllobothrium latum é um dos mais longos 
parasitas que podem afetar humanos: eles podem crescer no intestino de 2 a 15 
metros. 
21.2 Mecanismos de transmissão 
 A infecção ocorre através da ingestão de carne de peixe crua ou mal cozida, 
contaminada com larvas da fase pelerocercóide ou espargano. 
 
Figura 40: ovo de Diphyllobothrium latum e Figura 41: adulto de Diphyllobothrium 
latum 
Fonte: TuyenLab 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
21.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
47 
22 Hymenolepis diminuta 
22.1 Morfologia 
 Os ovos são redondos ou ligeiramente ovais, tamanho 70 – 85 μm X 60 – 80 μm, 
com uma membrana externa estriada e uma fina membrana interna. O espaço entre 
as membranas é lisoou levemente granular. A oncosfera tem seis ganchos. Não há 
filamentos polares que se estendam para o espaço entre a oncosfera e a camada 
externa. 
 22.2 Mecanismos de transmissão 
 A infecção por H. diminuta é adquirida pelo hospedeiro mamífero após a ingestão 
de um hospedeiro intermediário portador das larvas cisticercóides. Os seres 
humanos podem ser acidentalmente infectados através da ingestão de insetos em 
cereais pré-cozidos, ou outros itens alimentares, e diretamente do ambiente (por 
exemplo, exploração oral do ambiente por crianças). 
 
Figura 42: ovo de Hymenolepis diminuta 
Fonte: CDC 
 
 
 
 
 
 
 
48 
22.3 Ciclo biológico 
 
 
 
 
49 
 23 Schistosoma mansoni 
23.1 Morfologia 
 Ovo: ovóide com casca espessa, pólo anterior mais delgado e posterior mais 
volumoso. Presença de espinho ou espículo lateral. Em seu interior possui uma 
célula embrionária ou miracídio já formado. Miracídio é uma larva ciliada móvel. 
Esporocisto é um estágio da forma sacular que contém células germinativas no 
interior, formado pela transformação do miracídio no molusco. Cercária são larvas 
com cabeça e cauda longa e bifurcada na extremidade distal. Essa estrutura é muito 
móvel. Eles têm diferenciação sexual (cercárias feminina e masculina). 
 O verme macho tem 10-12 mm de comprimento e 0,11 mm de largura.Seu corpo 
é largo comparado ao feminino e tem duas porções: a primeira é curta e possui 
duas ventosas chamadas oral e ventral, respectivamente, que servem para aderir 
aos tecidos. O dorso é longo e existe o canal ginecóforo, o local onde a fêmea entra 
para a relação sexual. A fêmea tem 12-16 mm de comprimento x 0,016 mm de 
largura, sendo mais longa e mais fina que o macho. Possui um único ovário 
localizado na metade anterior do corpo, com um útero curto que pode conter 1 a 4 
óvulos. A vulva está localizada atrás da ventosa ventral. Ocupando dois terços do 
corpo traseiro da fêmea, há um grande número de glândulas vitelinas. O trato 
digestivo difere muito bem em preto devido ao sangue digerido, também conhecido 
como pigmento de hemozoína. 
 23.2 Mecanismos de transmissão 
 A transmissão ocorre através da penetração ativa das cercárias na pele ou 
mucosa em locais de maior transmissão como valas de irrigação, pequenos 
córregos, entre outros, contaminadas com cercárias. 
 
50 
Figura 43: ovo, miracídio, esporocisto, cercária e verme adulto (macho e 
fêmea) de Schistosoma mansoni 
Fonte: Maestrovirtuale 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
23.3 Ciclo biológico 
 
 
 
52 
 24 Fasciola hepatica 
24.1 Morfologia 
 Estes vermes planos formam sete estágios de desenvolvimento diferentes: ovos, 
miracidia, esporocistos, rediae, cercárias, metacercárias e vermes adultos. O os 
ovos são operculados, marrons e ovóides (130-150μm de comprimento por 65-90μm 
de largura). Miracidia são estágios larvais móveis piriformes (150-200μm de 
comprimento) cobertos com cílios. Os esportistas são corpos pleomórficos 
semelhantes a sacos (0,3-1,5 mm de diâmetro) contendo células germinativas que 
dão origem a pequenos rediae (embriões). Cercárias maduras (~ 0,5 mm de 
comprimento) são estágios de natação livre com alongado simples caudas em forma 
de bastão, que são posteriormente derramadas quando se concentram na 
vegetação para formar metacercárias ligadas à membrana (~ 0,2 mm de diâmetro). 
Vermes maduros são em forma de folha (2,0-3,5 cm de comprimento por 1,0-1,5 cm 
de largura) com um ápice cônico demarcados por "ombros" mais largos. Eles são 
dorsoventralmente achatados, o tegumento é coberto com espinhos escamosos, e 
eles têm duas sugadoras (distome arranjo com o oral e acetábulo próximos). Eles 
têm um intestino cego bifurcado e cada verme é hermafrodita, possuindo órgãos 
reprodutivos masculinos e femininos. 
 24.2 Mecanismo de transmissão 
 A contaminação se dá pela ingestão de água e alimentos contaminados com 
metacercárias. 
 
53 
Figura 44: ovo, miracídio, esporocisto, rédea, cercária, metacercária e verme adulto 
de Fasciola hepatica 
Fonte: parasite.org 
24.3 Ciclo biológico 
 
54 
25 Strongyloides stercoralis 
25.1 Morfologia 
A larva rabditóide, também chamada de L1 é muito mais longa que a largura, 
medindo entre 180 e 380 µm e apenas 14 a 20 µm de largura. Entre suas 
características distintivas estão uma cápsula vestibular curta e um esôfago dividido 
em três seções, uma anterior cilíndrica, uma média estreita e uma posterior 
piriforme. Também possui um primórdio genital característico, alongado e discoidal, 
com o centro mais largo que as extremidades, sua cauda é alongada e filiforme. A 
larva filariforme ou L-3, apesar de ter aproximadamente o mesmo diâmetro (25 µm) 
que a larva rabditóide, é cerca de duas vezes maior (500-700 µm). Por causa de sua 
forma alongada e fina. Entre as características diagnósticas desta larva estão um 
esôfago muito longo, com cerca da metade do comprimento da larva e uma porção 
distal da cauda trifurcada. A fêmea de vida livre tem um comprimento mais curto e 
um corpo mais espesso (1,0 – 1,7 mm por 50 – 75 µm) que o da fêmea 
partenogenética. Outras características são um esôfago anterior ou rabditóide curto 
e um sistema reprodutivo formado, entre outros, por uma vulva média ventral, um 
receptáculo seminal e dois pares de gônadas. O corpo da fêmea partenogenética é 
alongado e fino (2 mm por 30-40 µm). O esôfago anterior é muito mais longo que o 
da fêmea de vida livre, com um comprimento aproximadamente igual a um terço do 
comprimento do animal. A vulva é mais deslocada para trás, localizada próxima ao 
terço distal. Como as fêmeas de vida livre, possui dois pares de gônadas, mas no 
caso da fêmea partenogenética, falta um receptáculo seminal, pois seus óvulos não 
precisam de fertilização. O macho é sempre de vida livre, seu tamanho é menor que 
o da fêmea (0,7-1,0 mm de comprimento por 40-50 µm de largura). A cauda é 
enrolada ventralmente em sua porção distal e possui um ápice agudo. Também é 
fornecida a cauda de um governador e dois pequenos espinhos copulatórios. 
25.2 Mecanismo de transmissão 
 A transmissão de Strongyloides stercoralis pode ser parenteral via pele como o 
contato dos pés descalços com terra contaminada com larvas infectantes, via oral 
pela ingestão de larvas infectantes nos alimentos contaminados e por 
heteroinfecção. 
55 
 
Figura 45: Larva filariforme (L3) de S. stercoralis e Figura 46: Larva rabditiforme L2 
de S. stercoralis 
 
Figura 47: Fêmea adulta de vida livre de S. stercoralis ao lado de uma larva 
rabditiforme menor. 
 
 
 
 
 
56 
25.3 Ciclo biológico 
 
 
 
57 
Referências bibliográficas 
● CIMERMAN, Benjamin & CIMENMAN Sergio. Parasitologia Humana e seus 
Fundamentos Gerais. São Paulo: Ed. Atheneu, 2º edição, 2011. 
● NEVES, David Pereira, MELO, Alan Lane, LINARDI, Pedro Marcos & 
VICTOR, Ricardo W. Almeida. Parasitologia Humana. São Paulo: Ed. 
Atheneu, 11º edição, 2014 
● REY, L. Bases de Parasitologia Médica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2001 
● Lagoquilascariasis. Disponível em: https://www.ecured.cu/Lagoquilascariasis. 
Acesso em: 04 jan. 2023 
● GLOBAL HEALTH DIVISION PARASITIC DISEASE AND MALARIA. Centers 
for Disease Control and preservation: dpdx - laboratory identification of 
parasites of public health concern. DPDx - Laboratory Identification of 
Parasites of Public Health Concern. 2019. Disponível em: 
https://www.cdc.gov/dpdx/. Acesso em: 02 jan. 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
Tabela 
TAMANHO DE CISTOS, OOCISTOS E TROFOZOÍTOS DE PROTOZOÁRIOS 
PROTOZOÁRIOS TAMANHO (µm) 
CISTO/OOCISTO TROFOZOÍTO 
Amplitude Diâmetro Amplitude Diâmetro 
1 Cryptosporidium 
spp 
3-6 4-6 - - 
2 Endolimax nana 5-10 6-8 6-12 8-10 
3 Entamoeba 
hartmanni 
5-10 6-8 5-12 8-10 
4 Chilomastixmesnili 6-10 8-9 6-24 10-15 
5 Blastocystis 
hominis 
3-50 8-10 - - 
6 Cyclospora 
cayetanensis 
8-10 8-10 - - 
59 
7 Iodamoeba butschlii 5-20 10-12 8-20 12-15 
8 Giardia lamblia 8-19 11-12 10-20 12-15 
9 Entamoeba 
histolytica / 
Entamoeba dispar 
10-20 12-15 10-60 >20 
10 Sarcocystis spp 11-17 12-16 - - 
11 Entamoeba coli 10-35 15-25 15-50 20-25 
12 Cystoisospora belli 25-30 28-30 - - 
13 Balantidium coli 45-65 50-55 50-70 40-50 
 
 
TAMANHO DE OVOS, LARVAS E PROGLOTES DE HELMINTOS 
HELMINTOS 
(OVOS) 
TAMANHO ( µm) 
Amplitude Diâmetro 
1 Taenia sp 31-43 35 
60 
2 Lagochilascaris minor 54-42x44-40 44x42 
3 Hymenolepis nana 40-60x30-50 47x37 
4 Trichiuris trichiura 49-65x20-29 54x22 
5 Enterobius vermiculares 50-60x20-32 55x26 
6 Ancilostomídeo 57-76x35-47 60x40 
7 Ascaris lumcricoides (fértil) 45-70x35-45 60x45 
8 Diphyllobothrium latum 58-76x40-51 66x44 
9 Hymenolepis diminuta 70-86x60-80 72 
10 Ascaris lumbricóides (infértil) 85-95x35-45 90x40 
11 Schistosoma mansoni 114-180x45-
73 
140x66 
12 Fasciola hepatica 120-150x63-
90 
145x80 
61 
LARVAS E PROGLOTES 
13 Strongyloides 
stercoralis 
200-300x16-20 225x16 
14 Ancilostomídeos 100-150x14-17 250x17 
15 Taenia solium 12x5-7mm 
16 Taenia saginata 16x5-7mm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
 
 
 
Morfomicrometria 
 
 
 
 
 
63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
 
 
 
66 
 
67

Mais conteúdos dessa disciplina