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formação em terapia ortomolecular

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Formação em terapia ortomolecular 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução a terapia ortomolecular 
 
 
tratamento dessas doenças, proporcionando 
melhores condições para o corpo se recuperar. 
O paciente é avaliado como um todo, 
considerando seus aspectos físicos, mentais e 
ambientais. Dessa forma, quanto mais cedo 
forem descobertos os níveis de estresse 
oxidativos, nas diferentes faixas etárias, 
maiores as chances do indivíduo evitar o 
surgimento de doenças agudas ou crônicas 
decorrentes disso. 
Antes de iniciar o tratamento é necessário 
avaliar quais desequilíbrios podem estar 
presentes no organismo. Alguns exames 
laboratoriais podem ajudar. 
Após os resultados, o médico pode elaborar 
o tratamento específico e 
individualizado, no qual o paciente fará uso 
das substâncias que faltam no seu organismo, 
como vitaminas, sais minerais, antioxidantes 
e outros. 
Benefícios da medicina ortomolecular 
 
A medicina ortomolecular tem como base a 
alimentação. Portanto, a nutrição será a 
sua melhor aliada na desintoxicação e 
equilíbrio do organismo. 
Os benefícios desse tipo de tratamento são 
muitos e trazem mais vitalidade para as 
células, mais rendimento metabólico, além de 
reduzir o uso de medicações. Veja a seguir, 
com mais detalhes, todos os benefícios da 
medicina ortomolecular. 
 
Benefícios para a pele 
Como a medicina ortomolecular usa 
antioxidantes, ela ajuda a melhorar o 
aspecto da pele, conferindo-lhe maior 
elasticidade. Isso faz com que as rugas e 
manchas se tornem menos visíveis, evitando 
o envelhecimento precoce. 
Benefícios para o emagrecimento 
O excesso de radicais livres presentes no 
organismo pode impedir que uma pessoa 
emagreça. Isso porque, as células inchadas 
impedem o correto funcionamento do 
organismo, favorecendo o acúmulo de 
líquidos por todo o corpo. Com uma ajudinha 
https://blog.drconsulta.com/8-alimentos-bons-para-a-saude-da-pele/
https://blog.drconsulta.com/8-alimentos-bons-para-a-saude-da-pele/
https://blog.drconsulta.com/como-combater-os-sinais-do-envelhecimento-na-pele-em-7-passos/
https://blog.drconsulta.com/como-combater-os-sinais-do-envelhecimento-na-pele-em-7-passos/
da medicina ortomolecular, é possível reduzir 
os radicais livres e emagrecer com mais saúde. 
Benefícios para a imunidade 
Observa-se nos pacientes que fazem o 
tratamento ortomolecular uma maior 
vitalidade das células, o que, 
consequentemente, melhora a imunidade. 
Com um maior rendimento metabólico, 
doenças respiratórias, por exemplo, têm uma 
melhora mais evidente, além da redução do 
tempo de recuperação da doença. 
Benefícios para a depressão 
A depressão é uma doença que apresenta 
causas muito variadas e pode ser difícil de 
tratar. 
A medicina ortomolecular pode ser uma 
excelente aliada nesse tratamento, através da 
reposição de vitaminas e outros nutrientes 
que ajudam a reequilibrar o organismo e 
promover bem-estar. 
Benefícios para tratar e prevenir doenças 
A medicina ortomolecular ainda atua e traz 
benefícios complementares aos tratamentos 
de câncer. Além disso, ela ainda tem ação 
preventiva de outras doenças, como 
https://blog.drconsulta.com/8-dicas-para-emagrecer-de-forma-saudavel/
https://blog.drconsulta.com/6-alimentos-que-fortalecem-o-sistema-imunologico/
https://blog.drconsulta.com/saude-mental-os-sintomas-e-as-formas-de-tratamento-da-depressao/
ansiedade, artrite, hipertensão, asma, 
infertilidade e problemas do aparelho 
digestivo. 
Benefícios nos efeitos colaterais 
Um dos melhores benefícios da medicina 
ortomolecular é baixa possibilidade efeitos . 
colaterais, sendo comumente bem tolerados 
os tratamentos. 
Enquanto outros tratamentos necessitam 
drogas variadas e controle de dosagens para 
melhora dos efeitos colaterais, a medicina 
ortomolecular ajuda o paciente na prevenção 
e tratamento de doenças sem debilitar o seu 
organismo. 
https://blog.drconsulta.com/8-alimentos-que-fazem-bem-para-a-saude-do-coracao/
Quem é o médico responsável? 
 
O curso de medicina ortomolecular é 
oferecido como pós-graduação lato sensu com 
aval do MEC. Sendo assim, médicos de várias 
especialidades, e muitos nutricionistas, atuam 
nesse setor. 
No Brasil, a formação do médico 
ortomolecular não é reconhecida pelo 
Conselho Regional de Medicina, pois não 
existe residência médica para a especialidade. 
Assim, os médicos que praticam a medicina 
ortomolecular não podem ser registrados 
como especialistas e a prática é chamada de 
Dieta Ortomolecular. 
Entretanto, como a abordagem ortomolecular 
é holística, e as condutas propostas são de 
modificações de hábitos de vida, através de 
dietas e exercícios reconhecidamente 
essenciais para prevenir e controlar a maioria 
das enfermidades, a prática ortomolecular não 
prevê danos para as pessoas quando praticada 
com seriedade, caráter clínico e científico. 
Como ela é aplicada? 
A medicina ortomolecular é aplicada 
através de dietas e suplementação com 
vitaminas. Para iniciar uma dieta 
ortomolecular, é necessário desintoxicar o 
organismo e, para isso, algumas 
recomendações básicas devem ser seguidas, 
como: 
• Evitar alimentos industrializados, 
condimentados e gordurosos; 
• Manter uma alimentação rica em 
triptofanos, magnésio, ferro, folato, 
vitaminas do complexo B e vitamina C; 
• Ingerir alimentos naturais como frutas e 
legumes; 
• Eliminar da dieta refrigerantes, bebidas 
alcoólicas e frituras; 
• Ingerir alimentos com fibras, como 
vegetais crus, em todas as refeições; 
• Tomar ômega 3 diariamente; 
• Evitar carne vermelha 
Além de eliminar o que não está fazendo bem 
para o organismo, a medicina ortomolecular 
também repõe o que está faltando. 
Por isso, o uso de vitaminas e sais minerais 
deve ser orientado conforme as necessidades 
detectadas pelo médico ortomolecular, a 
partir dos exames de sangue realizados 
previamente. 
Mesmo sendo uma terapia complementar, a 
medicina ortomolecular necessita de 
acompanhamento do médico 
responsável, pois cada pessoa é única e 
precisa ser avaliada de acordo com as suas 
necessidades. 
 
2. Regras práticas do atendimento 
ortomolecular 
 
 
Estabelece normas técnicas para 
regulamentar o diagnóstico e 
procedimentos terapêuticos da prática 
ortomolecular e biomolecular, 
obedecendo aos postulados científicos 
oriundos de estudos clínico-
epidemiológicos. 
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no 
uso das atribuições conferidas pela Lei 
n’ 3.268, de 30 de setembro de 1957, 
regulamentada pelo Decreto n’ 44.045, 
de 19 de julho de 1958, respectiva e 
posteriormente alterados pela Lei nº 
11.000, de 15 de dezembro de 2004, e 
Decreto nº 6.821, de 14 de abril de 2009; 
CONSIDERANDO que o alvo de toda a 
atenção do médico é a saúde do ser 
humano, em benefício da qual deverá 
agir com o máximo de zelo e o melhor 
de sua capacidade profissional; 
CONSIDERANDO que ao médico cabe 
zelar e trabalhar pelo perfeito 
desempenho ético da Medicina e pelo 
prestígio e bom conceito da profissão; 
CONSIDERANDO que é dever do médico 
guardar absoluto respeito pela saúde e 
vida do ser humano, sendo-lhe vedado 
realizar atos não consagrados nos 
meios acadêmicos ou ainda não 
aceitos pela comunidade científica; 
CONSIDERANDO que é vedado ao 
médico divulgar informação sobre 
assunto médico de forma 
sensacionalista, promocional ou de 
conteúdo inverídico; 
CONSIDERANDO que é vedado ao 
médico usar experimentalmente 
qualquer tipo de terapêutica ainda não 
liberada para uso em nosso país, sem a 
devida autorização dos órgãos 
competentes e sem o consentimento do 
paciente ou de seu responsável legal, 
devidamente informados da situação e 
das possíveis consequências; 
CONSIDERANDO a crescente divulgação, 
entre a população, de novos métodos 
terapêuticos baseados no emprego de 
substâncias visando o equilíbrio celular, 
e a insuficiente comprovação científica 
de algumas dessas propostas; 
CONSIDERANDO a existência de extensa 
literatura científica sobre radicais livres, 
substâncias antioxidantese nutrição 
humana; 
CONSIDERANDO a dificuldade da 
transposição de informações originadas 
de dados de experimentações 
realizadas em animais ou em sistemas, 
órgãos, tecidos e células isoladas para a 
prática clínica diária; 
CONSIDERANDO os riscos potenciais de 
doses inadequadas de produtos 
terapêuticos, tais como algumas 
vitaminas e certos sais minerais; 
CONSIDERANDO a necessidade de definir 
limites de emprego, indicações e 
critérios científicos para a aplicação de 
procedimentos associados à prática 
ortomolecular; 
CONSIDERANDO o que preceituam as 
Resoluções nos 196/96 e 251/97, do 
Conselho Nacional de Saúde, que, 
respectivamente, contém as diretrizes e 
normas regulamentadoras da pesquisa 
envolvendo seres humanos e dispõe 
sobre a pesquisa com novos fármacos, 
medicamentos, vacinas e testes 
diagnósticos; 
Novo 
A homeopatia atua na saúde física, emocional e 
mental 
• Sobre 
• Áreas de atuação 
• Exames e Tratamentos 
• Dicas e orientações 
• Contato 
• Agende sua consulta 
https://christianefujii.com.br/a-homeopatia-atua-na-saude-fisica-emocional-e-mental/
https://christianefujii.com.br/a-homeopatia-atua-na-saude-fisica-emocional-e-mental/
https://christianefujii.com.br/sobre/
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https://christianefujii.com.br/agendar/
 
Home » Práticas integrativas 
complementares » Tudo que você precisa saber 
sobre a prática ortomolecular 
Tudo que você precisa saber sobre a 
prática ortomolecular 
15/07/2021 
A prática ortomolecular, é considerada 
complementar à medicina tradicional. Ela 
visa, através do uso de vitaminas, minerais e 
nutracêuticos adequados, corrigir alterações 
bioquímicas e atuar na prevenção de 
distúrbios que possam prejudicar a qualidade 
de vida do paciente. 
Apesar de não ser amplamente conhecida, a 
prática ortomolecular vem ganhando cada 
vez mais espaço por ser uma técnica 
complementar bastante eficiente para a 
desintoxicação do organismo. 
https://christianefujii.com.br/
https://christianefujii.com.br/category/praticas-integrativas-complementares/
https://christianefujii.com.br/category/praticas-integrativas-complementares/
https://christianefujii.com.br/
O que é prática ortomolecular? 
A origem da prática ortomolecular remonta 
ao início dos anos 1940, quando Linus 
Pauling, um renomado bioquímico e 
cientista, propôs abordagens sobre a 
importância de vitaminas e minerais para o 
correto equilíbrio do organismo e criou 
hipóteses de que os desequilíbrios químicos 
poderiam ser causas de diversos problemas 
de saúde. 
No entanto, somente em 1968 Linus publicou 
um artigo com o termo “ortomolecular”, cujo 
prefixo “orto” tem origem grega e significa 
“correto”. Dessa forma, a prática 
ortomolecular poderia ser definida como a 
“medida certa de moléculas”. 
Em outras palavras, a prática ortomolecular 
visa corrigir alterações no equilíbrio do 
organismo e garantir a quantidade ideal de 
radicais livres no nosso corpo. Os radicais 
livres, por sua vez, são essenciais para o 
funcionamento de diversas funções, mas seu 
excesso pode causar graves doenças, como 
câncer, AVC, artrite, etc. 
Como funciona a terapia ortomolecular? 
A terapia ortomolecular é uma terapêutica 
que tem como objetivo gerenciar a saúde 
mental e física através da prevenção. Para 
que isso aconteça, é preciso detectar e 
corrigir os desequilíbrios existentes nas 
funções celulares em nível bioquímico e 
molecular. 
Essa prática prega que um dos principais 
malefícios ao ser humano é o excesso de 
radicais livres, que são produzidos, em sua 
maioria, pelo próprio corpo. Eles possuem 
uma ação fisiológica importante, visto que 
bloqueiam agentes agressores, como vírus e 
bactérias. 
Porém, quando estão em excesso, 
causam desequilíbrio químico, sendo 
responsáveis pelo envelhecimento das 
células e inúmeras enfermidades, incluindo: 
https://christianefujii.com.br/5-doencas-causadas-por-metais-pesados-no-corpo/
• câncer; 
• doenças cardiovasculares – como o AVC; 
• doenças neurodegenerativas; 
• artrite e 
• asma. 
Como a prática ajuda a desintoxicar o 
organismo? 
A técnica inclui o consumo de alimentos 
antioxidantes ricos em vitaminas, minerais, 
ácidos graxos e aminoácidos, sempre de 
acordo com a necessidade de cada paciente 
após uma avaliação completa de seu 
organismo. 
Ao restabelecer o equilíbrio químico, o 
paciente apresenta benefícios notáveis para 
sua saúde física e emocional. É possível 
ganhar muito mais qualidade de vida e bem-
estar, além de afastar diversas doenças 
crônicas e contribuir para o envelhecimento 
saudável. 
https://christianefujii.com.br/5-habitos-saudaveis-para-equilibrar-corpo-e-mente/
https://christianefujii.com.br/medicina-funcional-o-caminho-para-um-envelhecimento-saudavel/
https://christianefujii.com.br/medicina-funcional-o-caminho-para-um-envelhecimento-saudavel/
Prática ortomolecular X Longevidade 
Os radicais livres são um dos principais vilões 
do envelhecimento do corpo, sendo 
responsáveis pelo surgimento de várias 
patologias. Como a prática 
ortomolecular elimina o excesso de radicais 
livres, toxinas e metais pesados, tornando o 
organismo com menos suscetível à 
inflamação, é possível evitar uma série de 
doenças relacionadas ao envelhecimento, 
como: 
• câncer; 
• artroses; 
• diabetes; 
• Parkinson; 
• doenças cardíacas; 
• doenças inflamatórias e degenerativas. 
A prática promove o correto equilíbrio no 
funcionamento do organismo e traz uma 
grande mudança na qualidade de vida do 
paciente, não somente física, mas também 
mental e emocional. Dessa forma, quando 
https://christianefujii.com.br/inflamacao-do-corpo-como-identificar-e-evitar-o-problema/
iniciada na fase adulta, a prática 
ortomolecular aumenta as chances de 
proporcionar uma longevidade mais 
saudável e livre de doenças. 
Para quem é indicada? 
Qualquer paciente que deseje promover uma 
melhora em sua saúde pode buscar a prática 
ortomolecular. Ela pode ser realizada por 
pacientes que querem um tratamento 
preventivo ou que desejam um tratamento 
complementar para alguma patologia. A 
medicina ortomolecular também atua de 
maneira preventiva, buscando detectar e 
corrigir o desequilíbrio das funções celulares 
antes que as doenças se desenvolvam. 
É importante ressaltar que a prática 
ortomolecular não é indicada como o único 
tratamento para lidar com uma determinada 
condição de saúde. Isso porque a prática 
busca promover maior qualidade de vida ao 
paciente – por meio do combate do 
desequilíbrio de radicais livres, 
desintoxicação de metais pesados e reposição 
https://christianefujii.com.br/por-que-a-alimentacao-saudavel-e-a-chave-da-longevidade/
https://christianefujii.com.br/por-que-a-alimentacao-saudavel-e-a-chave-da-longevidade/
de antioxidantes, mas não é capaz de, 
sozinha, curar uma doença que já tenha se 
manifestado. 
Como a prática ortomolecular visa manter o 
organismo em constante equilíbrio químico 
e molecular, o tratamento não tem um 
período definido e pode ser realizado 
continuamente, desde que com o correto 
acompanhamento de um profissional. Por se 
tratar de uma terapia da medicina 
preventiva, o ideal é que ela seja realizada 
desde cedo e não após aparecer algum 
sintoma ou doença. 
Vale destacar que o papel dessa ferramenta é 
promover saúde e bem-estar e contribuir 
para uma longevidade muito mais saudável. 
Como determinar o tratamento para cada 
paciente? 
A prática ortomolecular deve ser orientada de 
maneira individual, após a realização de 
exames e análise completa do histórico 
médico do paciente, incluindo seus 
vícios, hábitos alimentares, dentre muitos 
outros fatores. A ampla compreensão do 
histórico do paciente é fundamental para que 
a prática seja bem-sucedida. 
Para investigar o organismo do paciente, o 
médico pode solicitar os seguintes exames: 
1. mineralogramacapilar, que mostra se 
há carência ou excesso de minerais; 
2. coprologia funcional, que consiste 
em analisar as fezes para detectar se 
há alterações de fermentação, 
enzimas digestivas e parasitas 
intestinais. Caso isso esteja 
ocorrendo, pode ser a causa da 
deficiência de nutrientes e aumento 
na absorção de metais tóxicos; 
3. exames laboratoriais de sangue e 
urina, que realizam a dosagem de 
vitaminas e outros componentes que 
influenciam diretamente na saúde. 
A partir desses resultados, o médico pode 
recomendar a suplementação de 
determinados nutrientes ou então, caso eles 
https://christianefujii.com.br/por-que-a-alimentacao-saudavel-e-a-chave-da-longevidade/
estejam em excesso no organismo, orientar o 
paciente a reduzir o consumo de alimentos 
que forneçam uma grande quantidade delas. 
Quais substâncias são usadas no tratamento 
ortomolecular? 
O objetivo dessa prática é promover o 
equilíbrio bioquímico molecular e celular a 
fim de promover não somente a cura, mas 
evitar que as doenças surjam. Para isso, são 
utilizadas essencialmente: 
1. vitaminas; 
2. minerais; 
3. ácidos graxos e 
4. aminoácidos. 
A alternativa para diminuir a quantidade de 
radicais livres e evitar o estresse oxidativo, 
que é como é conhecido o seu efeito negativo, 
é aumentar o consumo de antioxidantes, que 
são justamente as vitaminas e minerais. 
Um estudo, realizado pela Cambridge Heart 
Antioxidant Study (CHAOS), com pacientes 
com cardiopatia isquêmica, por exemplo, 
https://christianefujii.com.br/de-a-a-z-como-suplementar-vitaminas/
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X1997000700011
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11347112
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11347112
demonstrou que o uso de vitamina E reduz 
em 47% o risco de ocorrer um infarto fatal. 
Como é a formação do profissional que 
atua na área? 
Para atuar com a prática ortomolecular, o 
profissional médico deve ir muito além da 
graduação em Medicina. A técnica exige 
conhecimento especializado na área e em 
diversos aspectos da saúde humana que 
precisam ser adquiridos por meio de 
capacitação especializada 
Os radicais livres e a vitaminoterapia 
 
Muito se fala sobre radicais livres e 
antioxidantes. De como o desequilíbrio entre 
eles está ligado a uma série de doenças. Mas 
afinal, o que são os radicais livres? Como eles 
atuam? E os antioxidantes, para que servem? 
Onde podem ser encontrados? Esse texto 
explica essa dinâmica e suas consequências. 
 
O QUE SÃO RADICAIS LIVRES 
Radicais livres são moléculas cujos átomos 
possuem um número ímpar de elétrons. Esta 
molécula incompleta é capaz de capturar 
elétrons de proteínas que compõem a célula, 
para recuperar o número par. Assim se inicia 
uma reação em cadeia. A molécula desfalcada se 
torna um novo radical e vai em busca de um 
elétron da molécula vizinha, e assim por diante. 
O problema é que não se tira ou acrescenta 
elétrons em uma molécula sem alterar as suas 
características. Deste processo podem surgir 
produtos tóxicos para a célula. E esta célula 
“intoxicada” pode dar origem a males como 
Parkinson, catarata, senilidade, Alzheimer, 
degeneração muscular, infarto do miocárdio, 
acidente vascular cerebral (AVC) e até alguns 
tipos de câncer. 
De onde vêm os radicais livres 
Os radicais livres são produzidos o tempo todo 
pelo nosso organismo. Eles são produtos 
resultantes da conversão dos nutrientes dos 
alimentos em energia. Porém, nosso organismo 
possui enzimas protetoras, que controlam o 
nível desses radicais produzidos pelo nosso 
metabolismo. 
Há, no entanto, situações que podem aumentar 
consideravelmente a produção dos radicais 
livres, superando a capacidade natural do nosso 
corpo de lidar com eles. Entre elas estão a 
poluição do ar, a ingestão de alimentos com 
resíduos de pesticidas ou aditivos químicos, o 
estresse e o uso de cigarro e álcool. A este 
cenário se dá o nome de estresse oxidativo. 
O que poucos sabem, porém, é que a prática de 
atividades físicas intensas também pode levar a 
um aumento significativo na liberação de 
radicais livres em nosso organismo. Segundo 
pesquisas, isso se dá pelo aumento no consumo 
de oxigênio, pela aceleração do consumo de 
energia, pela elevação da temperatura corporal 
e em decorrência da deficiência na irrigação 
sanguínea durante a contração muscular. 
Como o corpo se defende 
Constantemente exposto à ação de radicais 
livres, o organismo desenvolve mecanismos de 
controle destas substâncias. Chamadas de 
antioxidantes, estas substâncias têm a função 
de evitar o estresse oxidativo. 
O QUE SÃO ANTIOXIDANTES 
Antioxidantes são vitaminas, minerais e outras 
substâncias químicas que têm a capacidade de 
“doar” um de seus elétrons aos radicais livres e 
ainda continuarem estáveis. Com isso, os 
radicais livres se tornam moléculas estáveis e 
acabam sendo eliminados, interrompendo o 
estresse oxidativo. Pesquisas apontam que, com 
as células saudáveis protegidas da oxidação, se 
dificulta o aparecimento de uma série de 
doenças. 
Tipos de antioxidantes 
Os mecanismos antioxidantes podem ser 
enzimáticos ou não enzimáticos. As defesas 
enzimáticas encontram-se espalhadas por todo 
o organismo, tanto no meio intracelular como 
no meio extracelular. Exemplo destas defesas 
são a superóxido dismutase, a catalase, a 
glutationa peroxidase, a glutationa redutase e 
outras. 
Entre as defesas antioxidantes não enzimáticas 
destacam-se a glutationa (considerada a “mãe 
de todos os antioxidantes”), a vitamina E, a 
vitamina C, o ácido lipoico, os carotenoides, os 
flavonoides, os curcuminoides e outros. 
COMO REFORÇAR OS ANTIOXIDANTES 
A força do sistema antioxidante depende, 
principalmente, de uma dieta adequada em 
micronutrientes. Vitaminas, minerais e 
aminoácidos nos fornecem antioxidantes não 
enzimáticos e possibilitam a produção de 
enzimas antioxidantes pelo organismo. 
Entre os alimentos capazes de reforçar o 
combate aos radicais livres estão o açafrão, o 
azeite de oliva, as frutas vermelhas, a linhaça, os 
peixes de águas frias, o pepino, a sálvia e a 
semente de abóbora. 
Mas e quem não consegue manter uma dieta tão 
variada, como pode manter a saúde de seu 
sistema antioxidante? Uma opção é fazer a 
suplementação com micronutrientes e, 
principalmente, com a “mãe de todos os 
antioxidantes”, a glutationa. É dela que 
tratamos na próxima postagem: O que é e 
como atua a glutationa. 
 
As vitaminas são substâncias que têm 
importantes ações nas milhões de reações 
químicas que ocorrem no nosso organismo. 
Verduras, frutas e leite são algumas 
principais fontes. Uma dieta equilibrada 
normalmente nos fornece as quantidades 
adequadas que necessitamos. A vitamina D 
existente em pequenas quantidades nos 
https://www.essentialnutrition.com.br/conteudos/a-mae-de-todos-os-antioxidantes-o-que-e-e-como-atua-a-glutationa/
https://www.essentialnutrition.com.br/conteudos/a-mae-de-todos-os-antioxidantes-o-que-e-e-como-atua-a-glutationa/
alimentos nos é fornecida principalmente 
pela ação do sol na nossa pele. Porém, 
quando existe um déficit vitamínico 
acentuado no nosso organismo, temos 
repercussões muito negativas na nossa 
saúde. 
Esta condição só ocorre em situações muito 
adversas da ingesta alimentar por pobreza ou 
incapacidade de acesso à alimentação, por 
problemas psicológicos (anorexia nervosa, 
por exemplo) ou doenças intestinais que 
prejudiquem a absorção alimentar. 
Dependendo do déficit de vitaminas 
predominantemente várias doenças, algumas 
graves podem surgir e, inclusive, acarretar a 
morte. Pelagra, raquitismo, beribéri, anemias 
e cegueira são alguns exemplos. É 
fundamental esclarecer que estas condições 
só aparecem quando na existência de 
grandes carências. Inquéritos alimentares 
em grande cidades revelam que partes 
importantes de suas populações são ingerem 
a quantidade desejavel de cada vitamina. 
 
Apesar da não ingestão adequada, não se 
detectam prejuízos detectáveis à saúdedestes indivíduos. O grande estímulo ao 
consumo de medicamentos vitamínicos veio 
por conta da descoberta de outras ações 
destas substâncias. As reações químicas que 
ocorrem constantemente no organismo, além 
de cumprirem a sua função específica, 
produzem substâncias que são lesivas aos 
tecidos. Os chamados radicais livres e a 
substâncias oxigênio reativas. 
 
Existem evidências de que estes dois 
produtos tóxicos, resultantes do nosso 
metabolismo, têm o papel importante no 
surgimento e agravamento das doenças 
cardiovasculares e do câncer. Ficou 
evidenciado em laboratórios que algumas 
vitaminas, por suas ações antioxidantes, 
minimizariam os efeitos deletérios destes 
resíduos. 
 
Imaginou-se, então, que a vitaminoterapia 
teria um papel importante na proteção, 
surgimento e evolução das doenças 
cardiovasculares e câncer - as duas mais 
importantes causas de mortalidade na 
população adulta. O consumo das vitaminas 
disparou. Mais de 30% da população adulta 
americana utiliza regularmente complexos 
multivitamínicos. 
Infelizmente isto não se confirmou. A quase 
totalidade das pesquisas tem demonstrado 
que estas ações não ocorrem. Até muito pelo 
contrário - o uso delas, ao invés de 
benefícios, podem trazer malefícios. Existem 
pesquisas que demonstraram que o uso das 
vitaminas A, C e E não só aumentam a 
incidência de infarto e câncer, mas também 
da mortalidade. Esses efeitos maléficos são 
mais constatados com a vitamina E e o 
betacaroteno, que é o precursor da vitamina 
A. A grande maioria da comunidade científica 
não mais duvida de que elas aumentam a 
possibilidade do surgimento do câncer de 
pulmão. 
 
Por conta disso, dois importantes 
documentos foram emitidos este ano. Um do 
Conselho Federal de Medicina do Brasil, que 
proíbe que os médicos anunciem e utilizem a 
vitaminoterapia para prevenção ao 
tratamento de qualquer doença. O outro foi 
do governo americano, em outubro próximo 
passado, em que afirma que a vitamina E e o 
betacaroteno aumentam a incidência de 
tumor de pulmão, e que inexiste 
comprovação científica de nenhum benefício 
do uso de vitaminas na prevenção e 
tratamento de nenhuma doença. Apesar 
destes conhecimentos, ainda existem os que 
estão sendo beneficiários dos complexos 
vitamínicos. Para os fabricantes, o 
faturamento de mais de 30 bilhões de 
dólares anuais. 
Radicais livres: o que são, como se formam e 
cuidados na alimentação 
Os radicais livres são moléculas instáveis, 
reativas, resultantes do metabolismo do 
organismo, que gera estresse oxidativo. São 
formados a todo o momento pelos processos 
naturais do metabolismo: inflamação, 
ativação de algumas enzimas, radiação 
ultravioleta, tabagismo, estilo de vida e dieta 
nadas saudáveis, e também com 
o estresse emocional. 
A exposição solar exagerada é a mais 
importante causa do envelhecimento, uma 
vez que a produção dos radicais livre dessa 
reação afeta principalmente o DNA, causando 
danos genéticos. 
Problemas dos radicais livres para a saúde 
Além de piorar o processo do 
envelhecimento, o estresse oxidativo causado 
pela geração de radicais livres pode: 
• Aumentar o risco de doenças 
cardiovasculares 
https://revistaabm.com.br/artigos/tabagismo-um-grave-fator-de-risco-e-a-principal-causa-de-mortes-evitaveis-no-mundo
https://revistaabm.com.br/artigos/estresse-saiba-identificar-os-sinais-as-causas-e-como-evitar-1
https://www.revistaabm.com.br/artigos/cuidado-com-as-doencas-cardiovasculares-sao-a-principal-causa-de-morte-no-mundo-confira-os-fatores-de-risco-e-os-sintomas
https://www.revistaabm.com.br/artigos/cuidado-com-as-doencas-cardiovasculares-sao-a-principal-causa-de-morte-no-mundo-confira-os-fatores-de-risco-e-os-sintomas
• Aumentar o risco de complicações em 
indivíduos diabéticos 
• Alterar o sistema imunológico 
• Gerar problemas reumáticos, como artrite 
• Impactar no surgimento de câncer 
Além disso, antioxidantes em dosagens 
acima da recomendação diária também são 
contraindicados, pois podem ser 
transformados em uma substância pró-
oxidante que favorece o estresse oxidativo, 
podendo promover até a carcinogênese. 
No entanto, os radicais livres não possuem 
apenas funções ruins. Quando produzido de 
forma equilibrada essas moléculas agem com 
atividade bactericida, o que é muito 
importante para a defesa do organismo. 
 
Como se prevenir contra os radicais livres 
O nosso organismo possui mecanismos 
próprios de neutralização dos radicais 
instáveis, quando estes são produzidos em 
quantidade habitual. Porém, esse mecanismo 
é reduzido com o processo de 
envelhecimento. 
https://www.revistaabm.com.br/artigos/diabetes-todo-cuidado-e-pouco-saiba-mais-sobre-os-riscos-e-a-prevencao
https://www.revistaabm.com.br/artigos/fortalecer-a-imunidade-e-essencial-saiba-o-que-comer-e-o-que-evitar
https://www.revistaabm.com.br/artigos/avancos-e-desafios-no-combate-ao-cancer
Evitar o tabagismo, a radiação ultravioleta 
excessiva, situação de estresse mental, além 
de adotar hábitos de vida saudáveis, uma 
alimentação saudável, rica em vitaminas 
antioxidantes, praticar atividade física 
adequada, e o uso de antioxidantes orais e 
tópicos, quando indicados, podem prevenir a 
ação dos radicais livres. 
 
Como fazer da alimentação uma aliada 
A alimentação fornece nutrientes para a 
formação de enzimas, compostos fenólicos e 
antioxidantes, e quanto mais diversificada for 
a alimentação, melhor. Vitaminas como a C, 
E e A, e coenzima Q 10 são componentes 
antioxidantes encontrados nos alimentos, e 
possuem as seguintes funções: 
Vitamina A: carotenoides e licopeno 
encontrados na vitamina A possuem papel na 
prevenção do câncer por possuírem 
habilidades de extinguir um determinado tipo 
de radical livre. Vegetais e frutas fontes de 
vitamina A: mamão, cenoura, abóbora, suco 
de laranja, tomate, pitanga, goiaba, espinafre 
e couve. 
Vitamina C: a vitamina C é antioxidante por 
sua propriedade redox que a habilita como 
doadora de elétrons para algumas enzimas e 
alguns hormônios. Tem o papel de evitar a 
formação de carcinógenos, e pode inibir a 
carcinogênese. Alguns alimentos fontes de 
vitamina C: kiwi, acerola, caju, goiaba, 
laranja, morango e folhosos verde-escuros. 
Vitamina E: a vitamina E inclui oito 
compostos com ação antioxidante e o maior 
deles é o alfatocoferol. Fontes de vitamina E: 
óleos vegetais e óleos de 
sementes, oleaginosas como nozes, 
amêndoas, grãos integrais e gérmen de trigo. 
Compostos fenólicos: possuem atividade 
anticancerígena, que pode ser atividade 
antioxidante ou por ação anti-inflamatória. 
Alimentos fontes de compostos 
fenólicos: ácido clorogênico (café), ligninas, 
(presente na linhaça), flavonoides (frutas, 
hortaliças, chás, cacau e 
soja), antocianinas (cereja, morango, uvas) e 
flavononas (frutas cítricas, como laranja e 
tangerina). 
 
https://www.revistaabm.com.br/artigos/todos-os-motivos-para-consumir-mais-folhas-verdes-escuras-sua-saude-agradece
https://www.revistaabm.com.br/artigos/saiba-por-que-as-oleaginosas-sao-excelentes-para-a-saude
https://www.revistaabm.com.br/artigos/cafe-vilao-ou-mocinho
https://revistaabm.com.br/artigos/fruta-e-saude-tem-que-comer-todos-os-dias
 
 
Quando é necessário usar suplemento 
É recomendada a suplementação com 
antioxidantes em indivíduos com dietas 
restritivas, que façam exposição excessiva ao 
sol, tabagistas, esportistas, pessoas expostas 
à poluição, e, principalmente, aqueles que 
queiram melhorar ou prevenir os sinais do 
envelhecimento. 
Porém, a dose recomendada depende do 
consumo alimentar, peso, estilo de vida e real 
necessidade da suplementação para cada 
indivíduo, por isso o ideal é procurar uma 
consulta nutricional para avaliação. 
De acordo com os especialistas, uma 
alimentação balanceada consegue suprir uma 
boa quantidade de nutrientes que vai agir no 
combate aos radicais livres. A suplementação 
de determinados nutrientes, como as 
vitaminas C, E, A, o ômega 3, a astaxantinae 
a COQ10, que possuem uma capacidade 
antioxidante elevada, também podem ser 
utilizadas em casos de deficiência, ou para 
determinadas situações clínicas. 
 
Terapia do oxigênio 
 
tração de oxigênio no sangue, podem precisar de 
suplementação. Para isso é usada 
a oxigenoterapia. 
A função desta técnica é garantir que os níveis de 
oxigênio no sangue permaneçam seguros, de 
modo que o paciente se mantenha saudável. 
 
https://www.revistaabm.com.br/artigos/entenda-porque-o-omega-3-e-essencial-para-a-saude
 
O que é a oxigenoterapia 
A oxigenoterapia consiste na administração de 
oxigênio para suprir uma deficiência do 
paciente, que pode ocorrer por diversos motivos. 
O oxigênio é somente (21%) do ar ambiente que 
respiramos. Isso é suficiente para pessoas em 
condições físicas normais, mas para aquelas que 
possuem alguma deficiência pulmonar não é. 
ção) através da respiração normal, causando 
falta de ar. 
As doenças que causam essa deficiência – e para 
as quais a oxigenoterapia é indicada – são: 
• Doença pulmonar obstrutiva crônica; 
• Fibrose pulmonar; 
• Apneia do sono; 
• Displasia broncopulmonar; 
• Síndrome respiratória aguda grave. 
Exceto pela síndrome respiratória aguda grave, 
todas elas são caracterizadas pela insuficiência 
respiratória crônica. 
O oxigênio extra permite que elas tenham 
melhor qualidade de vida e que seu corpo 
tenha a quantidade necessária de oxigênio 
para o funcionamento saudável dos órgãos. 
Existem diferentes tipos de oxigenoterapia e elas 
são classificadas de acordo com a necessidade 
do paciente. As mais comuns são: 
• Sistema de baixo fluxo: fornecem oxigênio 
suplementar às vias aéreas diretamente com 
fluxos de até 8 l/min. Como o fluxo 
http://blog.somiti.org.br/conheca-os-principais-aspectos-sobre-a-sindrome-respiratoria-aguda-grave/?utm_source=blog&utm_medium=referral
inspiratório de um indivíduo adulto é 
superior a este valor, o oxigênio fornecido 
por este dispositivo de baixo fluxo será 
diluído com o ar, resultando numa FiO2 
baixa e variável; 
• Sistema de alto fluxo: Os sistemas de alto 
fluxo fornecem uma determinada 
concentração de oxigênio em fluxos iguais 
ou superiores ao fluxo inspiratório máximo 
do paciente, assim asseguram uma FiO2 
precisa e estável. 
• Ventilação não invasiva: consiste em um 
suporte ventilatório com utilização de 
pressão positiva empregado em pacientes 
que não estejam fazendo uso de qualquer 
tipo de via aérea artificiais (tubo 
endotraqueal ou cânula de traqueostomia). 
A conexão entre o dispositivo ventilatório e o 
paciente é realizada através de uma máscara 
nasal ou facial. 
O diagnóstico é feito através da medição da 
oxigenação sanguínea e também pelo uso 
do oxímetro de pulso (forma não invasiva). 
https://sbpt.org.br/portal/publico-geral/doencas/oximetria-de-pulso/
Como é feito o procedimento 
A administração de oxigênio pode ser feita 
através do concentrador de oxigênio, que é o 
oxigênio pressurizado em um cilindro de metal 
ou pelo sistema líquido. 
A escolha da modalidade é feita de acordo com o 
estilo de vida do paciente. Ou seja, de quanto e 
de quando ele irá precisar, quais são suas 
atividades diárias, onde ele mora, os custos, etc. 
Mas atenção: essa avaliação deverá ser feita 
por um médico especializado. 
Alguns cuidados também devem ser tomados 
durante a utilização deles, como manter os 
cilindros longe de chamas e armazenados em 
lugar espaçoso e arejado. 
Conclusão 
A oxigenoterapia pode melhorar – e muito – a 
qualidade de vida daqueles que possuem baixa 
oxigenação do sangue, fazendo com que o 
paciente tenha mais energia e disposição. 
A influência glaciação submitilação 
https://www.cpapvital.com.br/blog/concentrador-de-oxigenio-o-que-e/
 
 Os produtos de glicação avançada (AGEs, do 
inglês, advanced glycation end-products) são 
formados por meio da reação de glicação não 
enzimática de escurecimento, também 
conhecida como reação de Maillard. Trata-se 
de uma grande variedade de substâncias 
formadas a partir de interações amino 
carbonilo, entre açúcares redutores ou lipídios 
oxidados e proteínas, aminofosfolipídeos ou 
ácidos nucléicos. Os principais AGEs 
formados no organismo são: carboximetil-
lisina, carboxietil-lisina, pentosidina, 
pirralhinha e dímeros de glioxal e metilglioxal. 
A formação endógena de AGEs envolve 
mecanismos do “estresse carbonílico”, em que 
a oxidação de lipídios ou de açúcares gera 
compostos dicarbonílicos intermediários 
altamente reativos. Durante algumas das 
reações que levam à formação de AGEs são 
geradas espécies reativas do oxigênio (EROs), 
levando ao estresse oxidativo e com 
consequente danos estruturais e funcionais às 
macromoléculas. 
Em pacientes com diabetes mellitus (DM), a 
hiperglicemia crônica ou picos de glicemia no 
período pós-prandial promovem a 
modificação não enzimática de diversas 
macromoléculas, propiciando a geração de 
AGEs. A elevada concentração sérica de AGE 
está relacionada com o desenvolvimento de 
doença vascular aterosclerótica e favorece o 
aumento do estresse oxidativo celular. Esse 
estresse oxidativo é apontado como um dos 
mecanismos fisiopatológicos das complicações 
tardias do DM, como nefropatia, retinopatia, 
neuropatia e aterosclerose. 
As concentrações de AGEs encontram-se 
aumentadas não só na hiperglicemia, mas 
também em outras situações clínicas como 
insuficiência renal crônica, doenças 
inflamatórias e autoimunes. Os AGEs 
circulantes na corrente sanguínea se ligam em 
receptores para AGE (RAGE) presentes na 
superfície celular e promovem a geração de 
EROs, com ativação do fator nuclear kappa B 
(NF-kB). Este último promove o aumento de 
expressão de marcadores inflamatórios e 
moléculas de adesão, que agravam o dano 
vascular. A expressão de RAGE encontra-se 
especialmente aumentada em paciente com 
DM e a sua atenuação reduz o 
desenvolvimento de lesão aterosclerótica. 
A dieta é a principal fonte exógena de AGEs, 
que podem ser absorvidos no trato 
gastrintestinal e transportados pela albumina 
e por partículas de LDL-c (lipoproteína de 
baixa densidade). Os alimentos que têm sido 
descritos com altas concentrações de AGEs 
são aquelesricos em gorduras, como manteiga 
e margarina, carnes e queijos (especialmente 
o queijo parmesão), produtos 
industrializados, como cereais matinais, 
biscoitos e batatas do tipo chips ou fast food. 
As técnicas de processamento empregadas 
pela indústria podem promover a formação de 
AGEs nos alimentos, especialmente a 
desidratação e o aquecimento a altas 
temperaturas. A utilização de temperaturas 
superiores a 170°C, como fritar, assar e 
grelhar, potencializam a formação de AGEs, 
enquanto que a cocção em temperaturas mais 
brandas (em torno de 100°C) na presença de 
umidade, como o cozimento em água ou em 
vapor, contribui para o menor conteúdo de 
AGEs. 
Estudos em humanos comprovaram a 
associação entre o consumo de alimentos 
fritos, assados ou grelhados e aumento das 
concentrações séricas de AGEs, bem como de 
marcadores inflamatórios. Embora nenhum 
alimento ou algum composto bioativo tenha 
comprovadamente efeito em reduzir os níveis 
de AGEs, as seguintes substâncias têm 
demonstrado efeitos anti-AGE, como a 
vitamina B6, alilcisteína (componente do 
extrato de alho), compostos fenólicos, 
vitaminas C e E, tiamina (vitamina B1) e 
taurina. Entretanto, são necessários mais 
estudos para essa comprovação. 
O que são produtos de glicação e como 
afetam a nossa saúde? 
Publicado em 11 de fevereiro de 2021. 
A reação de glicação, também 
conhecida como reação de Maillard, é 
um conceito descrito pela primeira vez 
pelo químico Louis Camille Maillard, no 
início do século passado, com o intuito 
de explicar os motivos pelos quais os 
alimentos apresentavam mudanças de 
cor e de odor após serem submetidos ao 
processo de cozimento. Neste contexto, 
Maillard demonstrou que durante o 
cozimento, os açúcares e aminoácidos 
presentesnos alimentos reagiam entre 
si, escurecendo a porção superficial e 
liberando um odor característico. Anos 
mais tarde foi demonstrado que essa 
reação, embora em condições 
diferentes, também ocorre naturalmente 
nos seres humanos e está intimamente 
envolvida com o processo de 
envelhecimento.1 
No organismo humano, a glicação 
consiste em uma reação espontânea 
entre moléculas de açúcares (glicose) e 
compostos como proteínas, lipídios e 
ácidos nucleicos (DNA e RNA), formando 
os “produtos de glicação avançada” 
(AGEs, do inglês Advanced 
glycation End-Products). A formação dos 
AGEs ocorre lentamente em todos os 
tecidos e fluidos corporais, afetando 
predominantemente moléculas de 
meia-vida longa (como a hemoglobina, 
a albumina e o colágeno). Na pele, por 
exemplo, a glicação é um dos principais 
responsáveis pelo aspecto de 
envelhecimento. Neste contexto, os AGEs 
– formados a partir da glicação das 
moléculas de colágeno e elastina – 
promovem o enrijecimento e a 
degradação das fibras dérmicas, 
reduzindo a elasticidade do tecido e 
formando rugas e linhas de expressão. 
Ainda, ao modificar as propriedades 
químicas e funcionais destas moléculas, 
os AGEs provocam o aumento do 
estresse oxidativo, da inflamação e do 
dano tecidual.2 
 
Embora seja um processo de ocorrência 
natural, você sabia que níveis elevados 
de AGEs também estão envolvidos com 
o desenvolvimento e agravo de doenças 
metabólicas? A diabetes, por exemplo, é 
uma síndrome metabólica decorrente 
da falta e/ou incapacidade da insulina 
de exercer adequadamente seus efeitos, 
resultando no aumento da 
concentração sérica de glicose 
(hiperglicemia). Com isso, a glicose em 
excesso promove o aumento da 
concentração de AGEs na corrente 
sanguínea e provoca diferentes danos 
ao organismo. Nestas condições, os AGEs 
podem ser produzidos por três diferentes 
maneiras: 
Os efeitos benéficos observados após a 
suplementação com benfotiamina 
podem ser atribuídos a diversos 
mecanismos moleculares, incluindo a 
regulação de diferentes vias e 
mediadores envolvidos na sinalização 
celular, tais como fator de transcrição 
nuclear κB (NF-κB) e ácido araquidônico. 
Além disso, a benfotiamina inibe a 
formação de produtos finais de glicação 
avançada (AGEs) e reduz o estresse 
metabólico induzido pela hiperglicemia, 
auxiliando na proteção contra danos 
microvasculares em pacientes 
diabéticos. Dessa forma, ao modular a 
atividade dos complexos enzimáticos 
envolvidos na formação de AGEs (tais 
como piruvato desidrogenase, 2-
oxoglutarato desidrogenase, aldose 
redutase e proteína quinase C), a 
benfotiamina auxilia na prevenção 
contra danos celulares e teciduais 
característicos da diabetes, incluindo 
microangiopatia, retinopatia, nefropatia, 
neuropatia e comprometimento do 
processo de cicatrização. 
Após a difusão através das 
membranas dos enterócitos, a 
benfotiamina inibe a formação de 
produtos finais de glicação avançada 
(AGEs), conferindo proteção contra 
danos microvasculares em pacientes 
diabéticos. Além disso, a benfotiamina 
regula diferentes vias e mediadores 
envolvidos na sinalização celular e 
processos inflamatórios. 
 
 
Popularmente conhecido como melão 
de São Caetano ou melão 
amargo (Bitter Melon, em 
inglês), Momordica charantia L. é uma 
planta frequentemente encontrada em 
países de clima tropical e subtropical, 
incluindo o Brasil. Às folhas, frutos e 
sementes desta planta são atribuídas 
diversas propriedades terapêuticas, 
https://activepharmaceutica.com.br/produto/bitter-melon-extrato-15-charantina
https://activepharmaceutica.com.br/produto/bitter-melon-extrato-15-charantina
https://activepharmaceutica.com.br/produto/bitter-melon-extrato-15-charantina
principalmente hipoglicemiante, 
antioxidante e anti-inflamatória. 
 
 
Você sabia que o consumo exagerado de 
açúcar é um grande vilão para a pele? Isso 
porque ele favorece a glicação, o qual é 
responsável pela formação de 
“Advanced Glycation End Products (A.G.Es)”. 
A glicação ocorre quando temos um excesso 
de açúcar no nosso organismo oriundo de 
açúcares e outros carboidratos que geram alto 
índice glicêmico, causando danos a proteínas 
(colágeno e elastina) por meio de ligações 
cruzadas, ou seja, açúcar é responsável por 
reagir com as fibras de colágeno e elastina da 
pele e isso pode causar um dano importante, 
principalmente ligado à flacidez e rugas. 
 
Como combater este problema? 
Graças aos estudos e avanços tecnológicos na 
área, existem no mercado produtos que agem 
como antiglicante e desglicante (revertendo o 
processo de glicação). O nutracêutico Glycoxil 
é um peptídeo biomimético da carcinina que 
atua como antioxidante, antiglicante e 
desglicante, possui a capacidade de bloquear o 
açúcar excedente, impedindo que se liguem as 
proteínas ao colágeno. Ele também desliga o 
açúcar que se ligou ao colágeno revertendo o 
processo. Dessa forma, devolvemos as 
proteínas as suas características iniciais e 
funcionais. E também por proteger da ação 
dos raios UVB, protege o DNA celular dos 
danos oxidativos. A associação com silício 
orgânico biodisponível Exsynutriment age 
melhorando o aspecto da pele, dando mais 
firmeza. 
Para potencializar, o uso tópico é fundamental: 
Alistin é a opção tópica do Glycoxil, também 
impedindo essa reação de glicação. 
 
Indicações 
- Anti-idade; 
- Reverte rugas já formadas; 
- Antiglicante; 
- Desglicante; 
- Antioxiglicante; 
- Previne a aterosclerose, doença de 
Alzheimer, diabetes, etc. 
 
 
A dieta genomica e estratégias de emagrecimento 
 
A medicina ortomolecular tem conquistado cada 
vez mais adeptos ao longo dos últimos anos 
graças aos seus benefícios para o corpo. O 
tratamento, que começou a ganhar força na 
década de 1950, visa equilibrar e restabelecer o 
nível de nutrientes no organismo, resultando em 
inúmeras vantagens para a saúde física e mental 
do paciente. 
A medicina ortomolecular é indicada para 
pessoas de todas as idades e até mesmo para 
gestantes. Por esse motivo, ela é uma importante 
aliada de jovens, adultos ou idosos que buscam 
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um estilo de vida mais saudável e querem 
prevenir doenças. 
Com o auxílio e as orientações de um médico 
ortomolecular, os pacientes conseguem fazer 
reposição de vitaminas e minerais importantes 
para o bom funcionamento do organismo, além 
de eliminar os radicais livres, que são 
responsáveis por causar o envelhecimento das 
células do corpo. 
O tratamento, que precisa do empenho do 
paciente, geralmente é feito por meio do uso de 
substâncias mais naturais na alimentação, 
reeducação alimentar e uso de suplementos. 
É possível perder peso com a medicina 
ortomolecular 
Com o avanço da tecnologia e o acesso mais 
frequente a canais de informações, a busca por 
um estilo de vida mais natural ganhou força em 
todo o mundo. Isso se reflete no estilo de vida, 
nos hábitos alimentares e na busca por 
tratamentos alternativos para o cuidado com a 
saúde. 
É justamente nesse contexto que a medicina 
ortomolecular tem ganhado mais destaque e 
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sido cada vez mais procurada por homens e 
mulheres de diferentes idades ou classes sociais. 
Até mesmo celebridades do mundo inteiro já 
aderiram ao tratamento. 
Como já foi explicado acima, a medicina 
ortomolecular atua na investigação de diversas 
anormalidades do corpo, sendo elas orgânicas 
ou psíquicas. Os especialistas nessa área 
acreditam que muitos problemas do nosso corpo 
estão relacionados à ausência de vitaminas, 
nutrientes ou outras substâncias fundamentais 
para a saúde. 
Após a realização de exames específicos com 
cada paciente, o médico vai indicar 
um tratamento ortomolecular voltado para 
tratar essas disfunções no organismo, trazendo 
mais qualidade de vida para a pessoa e 
prevenindo o aparecimento de doenças mais 
graves no futuro. Normalmente, os pacientes são 
orientados a fazer suplementação com 
vitaminas,aminoácidos, minerais e outras 
substâncias antioxidantes. 
Em outras palavras, a terapia ortomolecular 
analisa e identifica ou nutrientes que estão em 
falta no corpo ou aqueles que precisam ser 
https://dralarissadiniz.com.br/tratamentos/
repostos. Vale lembrar que os outros 
tratamentos padrões da medicina não devem ser 
deixados de lado e continuam sendo de grande 
importância para diversas doenças. O objetivo 
do tratamento ortomolecular é ser um aliado na 
busca por mais saúde e bem-estar. 
 
Mas afinal, como funciona o emagrecimento 
com o tratamento ortomolecular? 
Um dos grandes benefícios da medicina 
ortomolecular é que ela prevê o reequilíbrio do 
organismo de uma forma geral, sem focar apenas 
em uma parte específica do corpo. Ao contrário, 
o tratamento avalia todo o funcionamento do 
organismo, ajustando as desordens existentes 
para que o paciente conquiste mais saúde. 
Muito além de prevenir doenças e levar a perda 
de peso, o tratamento ortomolecular traz mais 
disposição para o indivíduo e ajuda a retardar o 
envelhecimento. Os resultados podem ser vistos 
no dia a dia quando aliados a mudanças no estilo 
de vida. 
Os benefícios da dieta ortomolecular 
A busca por um corpo mais bonito se tornou 
mais comum nos últimos anos, mas não 
podemos esquecer que beleza também deve ser 
aliada da saúde. Se o paciente quer perder peso, 
ele deve fazer isso de forma consciente e sempre 
com a ajuda de um bom profissional. 
sempre válido ter em mente que o excesso de 
peso não é apenas uma questão estética. 
Diversos especialistas confirmam que muitos 
problemas de saúde podem se agravar e levar a 
complicações em pessoas obesas. O excesso de 
peso pode trazer complicações como diabetes, 
câncer, hipertensão etc. 
Para emagrecer com a dieta ortomolecular e ter 
uma vida mais saudável, é importante que os 
pacientes tenham uma alimentação equilibrada, 
com refeições que englobem os nutrientes 
necessários para o bom funcionamento do 
corpo. Praticar atividade física, pelo menos, três 
vezes por semana, também traz benefícios para 
a saúde e contribui para a redução das taxas de 
gordura. 
O principal objetivo do tratamento 
ortomolecular é fazer com que a pessoa, seja ela 
homem ou mulher, emagreça sem perder 
nutrientes e sem prejudicar a saúde. 
Não existe milagres para emagrecer! Somente 
com uma alimentação equilibrada, exercícios e 
acompanhamento de um médico ortomolecular, 
o paciente conquistará um melhor 
funcionamento metabólico. Isso fará com que ele 
perca de peso de forma saudável e fique mais 
satisfeito com a aparência. 
E não é só isso! Ao seguir corretamente as 
orientações de um médico ortomolecular, o 
paciente também percebe melhoras em sua 
imunidade, na retenção de líquidos, na 
disposição e até mesmo nos sintomas da TPM. 
Há ainda benefícios para pacientes em 
tratamento de depressão, ansiedade, pressão 
alta ou com distúrbios digestivos. 
Vale a pena cuidar mais da sua saúde com o 
auxílio da medicina ortomolecular. Marque sua 
consulta e conheça outros benefícios do 
tratamento! 
Por que procurar um médico ortomolecular? 
Agora que você já conhece todos os benefícios da 
medicina ortomolecular, é hora de marcar uma 
consulta e corrigir os desequilíbrios na 
constituição molecular do organismo. 
Durante a consulta, o profissional poderá 
solicitar alguns exames clínicos e laboratoriais 
para checar o estado geral do paciente. Em 
alguns casos, o especialista solicita a realização 
de ultrassonografia, Raio X e outros exames mais 
específicos. 
Os pedidos variam de acordo com cada pessoa e 
com as queixas ou objetivos dela. Após avaliar as 
taxas e os resultados dos exames, o médico fará 
orientações relacionadas à reeducação 
alimentar, consumo de bebidas alcóolicas, 
redução de peso, mudança no estilo de vida, 
prática de exercícios estresse, tabagismo etc. 
O tratamento ortomolecular é individual e leva 
em conta as particularidades de cada pessoa. 
Não existe uma regra ou fórmulas mágicas. Só o 
olhar especializado do médico poderá indicar o 
melhor caminho para o tratamento. O valor da 
consulta sofre variações de acordo com o 
currículo do profissional, local de atendimento e 
a estrutura do consultório. Os exames não estão 
incluídos no valor da consulta e precisam ser 
feitos à parte. 
 
Suplementação ortomolecular e 
aminoacidoterapia 
 A Terapia Ortomolecular aparece como 
forma de olhar cada pessoa de fora para 
dentro, analisando o bloqueio de 
energias que pode gerar o desequilíbrio 
metabólico e possíveis lesões do 
organismo. Trata-se de um método de 
equilíbrio que preconiza os tratamentos 
individualizados levando em conta que 
cada pessoa tem um metabolismo 
diferente e cuja regra áurea é prevenir 
para não remediar. É uma maneira 
inovadora de cuidar do organismo 
humano, pois enxerga o indivíduo por 
inteiro, buscando tratar a causa do 
problema e devolver o equilíbrio a este 
organismo doente.⠀ 
Através de uma alimentação específica, 
com suplementos nutricionais e micro-
nutricionais apropriados, faz com que 
cada um atinja e permaneça no melhor 
de sua forma e saúde, permitindo 
também uma ação preventiva ou 
auxiliar na terapia de problemas mais 
específicos ou difíceis de tratar. 
Essa suplementação é, geralmente, de 
vitaminas e de oligoelementos. Estes são 
primordiais para o bom funcionamento 
do organismo, já que desempenham 
diversas funções metabólicas no 
organismo, principalmente na formação 
de enzimas vitais aos mais diversos 
processos bioquímicos realizados pelas 
células. Eles podem ser extraídos da 
natureza para consumo farmacológico e 
cosmetológico. 
OLIGOELEMENTOS 
Os oligoelementos são minerais que se 
encontram no nosso organismo em 
quantidades ínfimas (menos de 100mg) 
e que são os responsáveis pela nossa 
https://academiadeterapias.com.br/blog/o-que-s%C3%A3o-os-oligoelementos
Força Vital. Eles também são primordiais 
para o bom funcionamento do corpo, 
intervindo no nosso metabolismo. ⠀ 
Alguns dos mais importantes são: 
. Cobalto: um dos componentes da 
vitamina B12, essencial para a produção 
das hemácias. 
. Cobre: presente em várias enzimas, 
essencial para a síntese de hemoglobina, 
e para o sistema imunológico. 
. Ferro: componente da hemoglobina, 
mioglobina e enzimas respiratórias; é 
fundamental para o processo de 
respiração celular. 
. Iodo: presente nos hormônios da 
tireoide, os quais estimulam o 
metabolismo. 
. Manganês, necessário para a ativação 
de diversas enzimas. 
⠀ 
A principal via de ingestão dos 
oligoelementos é através da 
alimentação. Porém, em casos em que é 
necessária uma suplementação, eles 
podem ser administrados da seguinte 
forma:⠀ 
⠀ 
➡ Via Oral:⠀ 
. Diretamente sublingual;⠀ 
. Misturado com mel;⠀ 
. No chá. 
⠀ 
➡ Via Tópica - Derme:⠀ 
. Géis; 
. Produtos ionizados;⠀ 
. Sais e bandagem;⠀ 
. Corrente elétrica galvanizada; 
. Digitopuntura. 
 
A triagem para aminoacidopatias teve 
significativa melhora com a tecnologia 
da espectrometria de massas em 
tandem (MS/MS), especialmente 
para fenilcetonúria (PKU), doença da urina de 
xarope de bordo (MSUD) e homocistinúria. A 
análise dos aminoácidos neutros (com exceção 
da glicina) e ácidos pode ser feita concomitante 
à das acilcarnitinas, utilizando um tipo especial 
de triagem. O perfil dos aminoácidos neutros e 
ácidos, obtido de uma amostra de sangue em 
papel-filtro de um recém-nascido normal pode 
ser visto na fig. 4. 
Chace et al. compararam a espectrometria de 
massas em tandem com o método fluorimétrico 
na triagem de PKU, e encontraram uma taxa de 
falso-positivos 100 vezes menor pela MS/ MS, 
devido à maior exatidão e precisão na 
mensuração da fenilalanina e à possibilidade de 
confirmação pela determinação da razão molar 
fenilalanina/tirosina. Os autores também 
constataram a utilidade do método na triagem 
neonatal de PKU em amostras coletadas 
precocemente (antes de 24 horas ou a partir 
de 8 horas). O nível de corte utilizado para 
fenilalaninana MS/MS é mais baixo que no 
método fluorimétrico, o que pode ser atribuído à 
presença de interferentes neste último, o que 
eleva a concentração de fenilalanina. 
 
Fig. 4 Perfil de aminoácidos neutros, com 
exceção de glicina, e ácidos, após butilação 
ácida de extrato metanólico de amostra de 
sangue em papel-filtro de recém-nascido 
normal. Ala: alanina; Val: valina; Leu/Ile: leucina/ 
isoleucina; Met: metionina; Phe: fenilalanina; Tyr: 
tirosina; Asp: ácido aspártico; Glu: ácido 
glutâmico. 
A MS/ MS também pode ser aplicada na triagem 
da MSUD através da mensuração de dois 
analitos (leucina + isoleucina e valina) e duas 
razões molares (leucina + isoleucina/ 
fenilalanina e valina/ fenilalanina). Deve-se aqui 
ser mencionada uma limitação da MS/ MS, que é 
a incapacidade de diferenciar compostos de 
mesma massa, o que é particularmente 
importante para a leucina, que tem três formas 
isoméricas principais (leucina, isoleucina e 
aloisoleucina) e também é isobárica com a 
hidroxiprolina. Isto não parece diminuir a 
utilidade da MS/ MS na triagem da MSUD, muito 
embora o potencial diagnóstico da aloisoleucina 
seja bastante expressivo. 
triagem de homocistinúria e de outras 
hipermetioninemias também pode ser feita por 
MS/ MS, através da avaliação da metionina e da 
razão molar metionina/ leucina + isoleucina. 
O ciclo da uréia consiste em uma série de 
reações enzimáticas que convertem a amônia, 
liberada durante o catabolismo das proteínas, 
em uréia. A uréia, a principal escória 
nitrogenada, é então excretada na urina. 
Há cinco enzimas envolvidas no ciclo da uréia: carbamil-
fosfato sintetase (CPS), ornitina-transcarbamilase (OTC), 
arginino-succinato sintetase (AS), arginino-succinato liase 
(AL), e arginase. 
Todos os distúrbios do ciclo da uréia resultam 
na hiperamonemia. Os níveis elevados de 
amônia plasmática são altamente neurotóxicos 
aos seres humanos. 
Os pacientes com deficiência de AS têm níveis 
acentuadamente elevados de citrulina 
plasmática, enquanto os pacientes com 
deficiência de AL têm níveis moderadamente 
elevados de citrulina e um aumento de ácido 
arginino-succínico plasmático. 
Os pacientes com deficiência de CPS e 
OTC possuem níveis baixos ou indetectáveis de 
citrulina plasmática, mas na deficiência de OTC 
ocorre um aumento do ácido orótico urinário. O 
ácido orótico resulta do transbordamento do 
excesso de carbamil-fosfato do ciclo da uréia 
para a via das pirimidinas. 
Estima-se que os distúrbios do ciclo da uréia 
ocorram em 1 caso em 30.000 nascidos vivos, 
todos são herdados como traços autossômicos 
recessivos à exceção da deficiência da ornitina-
transcarbamilase (OTC), que é herdada como um 
traço ligado ao X. 
As famílias dos pacientes com distúrbios do ciclo 
da uréia devem receber aconselhamento 
genético, porque a detecção do portador e o 
diagnóstico pré-natal estão disponíveis para a 
maioria dos distúrbios. 
Quase sempre o quadro clínico se apresenta 
durante o período neonatal por uma 
deterioração neurológica rapidamente 
progressiva que começa após um período de 1-2 
dias de normalidade aparente. À medida que os 
níveis de amônia aumentam, os pacientes 
afetados desenvolvem recusa alimentar, 
anorexia, alterações do comportamento, 
irritabilidade, vômitos, letargia, ataxia, 
convulsões, coma, edema cerebral, e finalmente 
colapso circulatório. As formas menos severas 
podem apresentar-se em qualquer idade, até 
mesmo na fase adulta, e os pacientes 
apresentam sintomas intermitentes de 
hiperamonemia, transtornos do 
comportamento, ou disfunção neurológica. 
Quando da apresentação inicial, devem ser 
coletadas amostras para perfil de aminoácidos 
quantitativo do plasma, análise de ácidos 
orgânicos urinários e dosagem do ácido 
orótico na urina. O padrão de alterações aponta 
geralmente a um distúrbio específico. A 
confirmação da deficiência enzimática 
suspeitada para muitos dos distúrbios, pode ser 
feita com eritrócitos periféricos ou com 
fibroblastos cultivados da pele; outros distúrbios 
requerem a biópsia hepática. Alguns dos 
distúrbios podem ser confirmados por estudos 
genéticos moleculares. 
O principal diagnóstico diferencial dos 
distúrbios do ciclo da uréia num neonato com 
hiperamonemia são: a hiperamonemia 
transitória do recém-nascido e as acidemias 
orgânicas. A hiperamonemia transitória do 
recém-nascido, acomete bebês prematuros nas 
primeiras 24h de vida, enquanto que os 
neonatos com acidemias orgânicas 
classicamente se apresentam com acidose 
metabólica, “anion gap” elevado e cetonúria. 
Aspectos Clínicos de Algumas das mais 
Importantes Aminoacidopatias e Distúrbios do 
Ciclo da Uréia 
• Hiperfenilalaninemias 
• elevação dos níveis de fenilalanina na 
triagem neonatal (Phe > 4,0 mg%) requer o 
diagnóstico diferencial entre as seguintes 
patologias: 
Fenilcetonúria clássica 
(PKU) 
Deficiência grave da enzima 
fenilalanina-hidroxilase levando ao 
acúmulo de fenilalanina no sangue 
com graves sequelas neurológicas 
caso o tratamento não seja 
instituído precocemente. Os níveis 
de fenilalanina são muito elevados 
(> 10 mg%) e os de tirosina muito 
baixos. 
Hiperfenilalaninemia 
Benigna 
Deficiência menos acentuada da 
enzima fenilalanina-hidroxilase 
com elevação moderada dos 
níveis de fenilalanina (4,0 a 
10mg%). Não há necessidade de 
tratamento dietoterápico. 
Deficiência da 
Tetrahidrobiopterina 
(BH4) 
BH4 é um cofator para as enzimas 
fenilalanina-hidroxilase, tirosina-
hidroxilase e triptofano-
hidroxilase. A deficiência deste 
cofator leva à deficiência na 
produção de neurotransmissores 
(DOPA e serotonina) com 
conseqüente lesão neurológica 
grave independente do 
tratamento dietoterápico. Os 
níveis de fenilalanina podem ser 
tão elevados quanto na 
fenilcetonúria clássica. 
Tirosinemia 
Ocorre elevação tanto da 
fenilalanina quanto da tirosina. A 
forma mais comum é a 
Tirosinemia transitória do recém-
nascido que está freqüentemente 
relacionada à introdução precoce 
de leite de vaca, sendo também 
comum em prematuros e 
gemelares. Apesar de rara, deve-
se incluir no diagnóstico 
diferencial a Tirosinemia tipo I que 
é uma doença grave que se 
manifesta geralmente nas 
primeiras semanas de vida com 
um quadro progressivo de 
insuficiência hepática, diátese 
hemorrágica, lesão renal 
(Síndrome de Fanconi), podendo 
levar ao óbito os casos não 
tratados. 
Hiperfenilalaninemia 
secundária a lesão 
hepática de diversas 
causas. 
Ocorre elevação da fenilalanina e 
da tirosina 
 
• Doença da urina de xarope de bordo (MSUD) 
MSUD é causada por metabolismo anormal de 
três aminoácidos de cadeia ramificada. A 
incidência é de 1 em 200.000 nascidos vivos. Os 
sintomas incluem um odor de xarope de bordo 
na urina, recusa alimentar, letargia, coma e 
retardo mental. A morte comumente ocorre nos 
três primeiros meses de vida. O tratamento 
requer restrição dietética de aminoácidos de 
cadeia ramificada, necessitando de uma fórmula 
complexa e acompanhamento médico rigoroso 
da criança. 
• Hiperglicinemia não-cetótica (NKH) 
É uma doença metabólica autossômica recessiva 
que se apresenta no período neonatal como um 
quadro neurológico grave, quase sempre fatal. 
Os sobreviventes apresentam déficit neurológico 
grave, retardo psicomotor e convulsões de difícil 
controle. A lesão metabólica da NKH deve-se à 
incapacidade do sistema de clivagem da glicina 
(GCS), em proceder a descarboxilação oxidativa 
da glicina, levando a um acúmulo deste 
aminoácido neurotransmissor, que resulta numa 
estimulação excessiva dos receptores N-metil-D-
aspartato (NMDA) cerebrais. O tratamento inclui 
redução da sobrecarga de glicina e o uso de 
antagonistas dos efeitos neurotransmissores da 
glicina (antagonistas NMDA). 
• Hipermetioninemia 
Níveis sangüíneos elevados de metionina são 
encontrados na hipermetioninemia, na 
homocistinúria,e na tirosinemia tipo I. Na 
hipermetioninemia não é observado o aumento 
de tirosina encontrada na tirosinemia tipo I e 
nem o aumento de homocisteína observado na 
homocistinúria. A maior parte dos casos de 
hipermetioninemia é devida a uma deficiência 
de metionina-adenosiltransferase (MAT) I/III 
causada por mutações no gene MAT1A. Os 
efeitos clínicos e metabólicos destas mutações 
são muito variáveis. A maioria dos indivíduos são 
heterozigotos para uma mutação dominante, 
apresentando níveis plasmáticos 
moderadamente elevados de metionina e um 
quadro clínico benigno e assintomático. No 
entanto um pequeno grupo de indivíduos são 
homozigotos para mutações recessivas, 
apresentando uma redução significativa da 
atividade da MAT, níveis muito elevados de 
metionina plasmática e sintomas neurológicos, 
incluindo alterações da substância cinzenta e 
desmielinização cerebral. 
• Homocistinúria 
A causa mais comum de homocistinúria é uma 
deficiência da enzima cistationina sintetase. A 
incidência é de 1em 200.000 nascidos vivos. 
Entre os sintomas se encontram 
tromboembolismo, deslocamento do cristalino 
(que pode ocorrer mesmo com tratamento 
regular), escoliose, osteoporose, retardo mental, 
convulsões e distúrbios psiquiátricos. 
Aproximadamente 50 por cento dos indivíduos 
não tratados morrem antes de 25 anos de idade. 
O tratamento pode incluir uma dieta restrita de 
metionina, suplementada de cistina, assim como 
altas doses de Vitamina B6. 
• Tirosinemia 
É uma doença metabólica que causa elevação 
dos níveis sangüíneos de tirosina, um 
aminoácido presente na maioria das proteínas. A 
incidência é 1:100.000 nascidos vivos, com 
ambos os sexos igualmente afetados. Os 
sintomas incluem déficit ponderal, vômitos, 
diarréia, e um odor como de repolho. Outros 
sintomas incluem fígado aumentado, edema e 
risco de doença hemorrágica. Se não tratada, a 
tirosinemia é fatal dentro do primeiro ano de 
vida. O tratamento inclui restrições dietéticas. 
 
Detoxicação quelação e desparasitação 
 
terapia de quelação com EDTA é utilizada 
desde a década de 1950 para o tratamento de 
intoxicação por metais pesados como o 
chumbo e mercúrio. 
A quelação ocorre graças à propriedade 
química do EDTA (Ácido Etileno Diamino 
Tetra Acético) de pinçar ou “quelar” 
os metais tóxicos presentes na circulação 
sanguínea, transformando-os em compostos 
possíveis de serem eliminados pelos rins. 
Quais são os metais pesados que podem ser 
absorvidos pelo corpo humano? 
A poluição ambiental, agrotóxicos e pesticidas, 
produtos cosméticos como esmaltes, batons e 
tintas para cabelo, além de amálgamas 
dentárias, são algumas das fontes de 
intoxicação a que estamos frequentemente 
expostos. 
Alguns exemplos de metais pesados capazes 
de intoxicar o corpo humano são: 
• Chumbo 
• Mercúrio 
• Arsênio 
• Alumínio 
• Níquel 
• Cádmio 
Contudo, até metais importantes para o 
corpo, como o zinco e o cromo, diante de uma 
suplementação excessiva, podem se acumular e 
trazer prejuízo para a saúde. 
Atualmente, isso é bem fácil de acontecer, com 
o consumo indiscriminado de suplementos 
alimentares. 
Agora, se isso é tão importante, por que quase 
nenhum médico fala a respeito? Será este mais 
um boato para assustar a todos nós? Meu 
intuito com esse post não é alarmar, mas sim 
trazer a atenção e compartilhar com você 
minha opinião sobre um tema de fundamental 
importância que contribui para o adoecimento 
do corpo humano. 
Quais as doenças relacionadas aos metais 
pesados? 
Ao decorrer da vida, os metais pesados se 
acumulam nos tecidos do corpo humano. 
Com a sobrecarga destes elementos, o correto 
funcionamento dos órgãos é prejudicado, já 
que os metais pesados passam a agir como 
toxinas que predispõem ao surgimento de 
doenças. 
Apenas para exemplificar, a presença 
do arsênio no organismo interfere no 
mecanismo de reparo do DNA e no 
metabolismo energético mitocondrial. 
Ambos são processos biológicos que, se 
defeituosos, são associados a doenças 
crônicas. 
São crescentes as informações em literatura 
médica sobre a intoxicação por metais 
pesados e doenças como a hipertensão 
arterial, diabetes e Alzheimer: as 
concentrações sanguíneas 
de chumbo, mercúrio e arsênio estão mais 
aumentados na população com hipertensão 
arterial do que na população saudável. 
Já sobre o Alzheimer, cientistas produzem 
alterações em cobaias ao intoxicá-las com 
alumínio. 
À medida que vamos avançando em 
conhecimento, é importante desenvolver 
tecnologias para minimizar a exposição 
crônica a esses metais, bem como pesquisar 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1247478/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1247478/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30813622
formas eficientes de reduzir a sobrecarga 
atual. 
 
 
Terapia ortomolecular anti envelhecimento 
 
Então, por que não envelhecer? Por que 
tantas terapias antienvelhecimento? 
O alerta foi feito por especialistas 
brasileiros e estrangeiros na abertura do 
Congresso Brasileiro de Geriatria e 
Gerontologia, realizado no Rio de Janeiro: 
“Terapias que prometem combater os 
efeitos do envelhecimento, usando 
vitaminas, antioxidantes e hormônios, não 
têm comprovação científica de sua eficácia 
e podem aumentar os riscos de diabetes e 
câncer”. 
O objetivo comum do grupo é a elaboração 
de um documento que subsidie o CFM 
(Conselho Federal de Medicina) e a Anvisa 
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na 
formulação de novas regras que coíbam a 
prática da chamada “medicina antiaging” no 
país. 
No entanto, essa iniciativa gerou 
controvérsias entre os associados 
presentes no Congresso, pois achavam que 
a Sociedade Brasileira de Geriatria e 
Gerontologia (SBGG) deveria se preocupar 
mais com o crescente número de pessoas 
que chegam à velhice sem nenhuma 
proteção, exigindo junto ao setor público a 
aplicação das leis existentes em relação ao 
segmento idoso. Isto é, exigiam um 
posicionamento político em relação à 
qualidade de vida da maioria dos velhos 
deste país e não ocupar um tempo 
“precioso” do Congresso para falar sobre o 
combate dos efeitos do envelhecimento. 
Medicina antiaging 
A “medicina antiaging” se propõe a reverter 
ou retardar o processo de envelhecimento 
através de um programa médico que se 
denomina personalizado e global. 
Oficialmente, ela não é reconhecida como 
especialidade médica, mas não há punição 
para quem a pratica e muito menos 
fiscalização sistematizada. 
Dizem os especialistas que “um dos vilões 
dessa terapia é o hormônio do crescimento 
(GH), que tem indicações muito restritas 
(pessoas com nanismo, pacientes renais 
crônicos e portadores de HIV, por exemplo), 
mas que hoje é prescrito com o objetivo de 
ganho de músculos e queima de gordura”. 
A geriatra Elisa Franco, da Câmara Técnica 
de Geriatria do CFM, afirma que “60% das 
indicações desses hormônios são off label, 
ou seja, por conta e risco do médico que os 
indicam, sem amparo científico de que 
sejam eficazes”. 
“Os estudos mostram que essas drogas 
dobram o risco de tumores de fígado e 
aumentam em quatro vezes as chances de 
a pessoa ter diabetes. Também há relatos 
de acromegalia (crescimento de órgãos, 
inclusive o coração)”, denunciam os 
especialistas. 
 
O geriatra Thomas Perls (foto), professor da 
Escola de Medicina da Universidade de 
Boston (EUA), alerta que os médicos que 
estão propondo essa terapia com o 
propósito de retardar o envelhecimento 
são “antiéticos e antiprofissionais”: “Nos 
EUA, não conseguimos muita coisa ao 
tentar coibir essa prática. Espero que vocês 
tenham mais sorte”. 
Não se trata de sorte e sim de denunciar 
práticas falsas e perigosas que expõe as 
pessoas a riscos incalculáveis e alguns até 
irreversíveis. 
Com relação ao perigo na venda dos 
chamados hormônios bioidênticos 
(supostamente também retardariam a 
velocidade do envelhecimento), Silvia 
Pereira,presidente da Sociedade Brasileira 
de Geriatria e Gerontologia explica: “Não há 
nenhum estudo científico sério que ateste 
algum benefício desses hormônios”. 
Os especialistas chamam atenção para 
outros hormônios (testosterona e o 
tireoidiano) e vitaminas (E, C e 
betacaroteno) que também têm sido 
indicados contra o envelhecimento, 
entretanto tais medicamentos não têm 
respaldo científico. 
Os riscos são muitos. Um deles é a ingestão 
desnecessária de vitaminas que pode 
provocar a sobrecarga dos rins. Pesquisas 
recentes também associaram a vitamina E a 
um risco maior de câncer de próstata: “Em 
geral, quem tem acesso a essa tal de 
medicina ‘antiaging’ é a elite. São pessoas 
que têm acesso ao conhecimento, mas 
preferem se iludir”, diz Silvia Pereira. 
O outro lado 
O presidente da Academia Brasileira de 
Medicina Antienvelhecimento, Edson Luiz 
Peracchi rebate: “Não entendo por que o 
alarde. Os bioidênticos são produzidos e 
registrados no mundo todo”. 
Ele lembra que, em 2010, o Conselho 
Federal de Medicina publicou normas para 
as práticas da ortomolecular, que incluem a 
prescrição de suplementos de vitaminas, 
minerais e hormônios em caso de 
deficiência. Indignado, ele diz: “Esse 
assunto já foi discutido, a normalização 
científica já existe. Tentar negar a 
importância de suplementos de vitaminas e 
minerais chega ao absurdo”. 
Peracchi complementa: “a publicação dessa 
resolução agora é falta de assunto. Isso é 
para gerar constrangimento ao exercício 
profissional, assustar médicos menos 
avisados. É uma forma de terrorismo 
mental”. 
Segundo Olszewer, especialista em 
ortomolecular, o rótulo 
“antienvelhecimento” não é adequado e 
acaba usado como chamariz: “O que existe 
é melhorar a qualidade de vida. O único 
tratamento antienvelhecimento que eu 
conheço é morrer jovem”. 
 
Envelhecer…jamais? 
Enquanto o conhecimento representa um 
bem valioso, ele, ao mesmo tempo, pode 
trabalhar como um importante vilão, uma 
espécie de Dorian Gray atualizado 
(romance de Oscar Wilde) que tudo faz pela 
juventude eterna: 
Ao ver-se em seu retrato finalmente pronto, 
o inconformado herói desabafa: 
“Eu ficarei velho, feio, horrível. Mas este 
retrato se conservará eternamente jovem. 
Nele, nunca serei mais idoso do que neste 
dia de junho… Se fosse o contrário! Se eu 
pudesse ser sempre moço, se o quadro 
envelhecesse!… Por isso, por esse milagre 
eu daria tudo! Sim, não há no mundo o que 
eu não estivesse pronto a dar em troca. 
Daria até a alma!” 
 
O cérebro enterico e a saúde cerebral 
 
 
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HÁBITOS 
SAUDÁVEISIMUNIDADELONGEVIDADE 
INTESTINO: SEGUNDO CÉREBRO E SUAS 
INCRÍVEIS CONEXÕES 
Sabemos sobre os básicos passos para manter um 
cérebro jovem e saudável: ter uma dieta 
balanceada, praticar exercícios e ter uma boa 
noite de sono. Somado a isso, a saúde cerebral 
também pode ser influenciada por uma fonte 
inesperada: o intestino, nosso segundo cérebro. 
 
O intestino é chamado de “segundo cérebro” 
porque nele existem cerca de 500 milhões de 
neurônios, mais de 30 neurotransmissores e 
bactérias que podem ajudar a moldar a nossa 
estrutura cerebral, possivelmente, influenciar o 
nosso humor, comportamento e saúde mental, 
tal como a probabilidade de desenvolver a 
doença de Alzheimer. 
Entenda como funciona essa incrível conexão 
entre os órgãos e os motivos que fazem do 
intestino o segundo cérebro. 
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O SISTEMA NERVOSO DO INTESTINO: 
SEGUNDO CÉREBRO EM AÇÃO 
Talvez você não saiba, mas o intestino é um 
órgão que atua com uma certa independência 
no seu funcionamento. Isso porque ele não 
precisa do cérebro para dar comandos nas suas 
atividades. Ele conta com a ação de neurônios 
que integram o sistema digestivo e que formam 
a sua própria rede nervosa, chamada de sistema 
nervoso entérico (SNE), a qual atua nos órgãos 
relacionados às atividades gastrointestinais e 
está presente no tecido que reveste o sistema 
digestivo. 
Mas, por mais que apresente atuação 
independente, o sistema nervoso do intestino se 
comunica constantemente com o sistema 
nervoso central, responsável por receber e 
processar informações, formado pelo encéfalo e 
pela medula espinhal, localizados no crânio e 
coluna, respectivamente. 
Sim! Há neurotransmissores no seu intestino 
É no intestino que acontece a produção de 
neurotransmissores e hormônios importantes 
para o funcionamento do nosso corpo e que são 
fundamentais para a sensação de saciedade, 
bem-estar e felicidade. 
Para contextualizar, um exemplo é a serotonina, 
que tem 90% da sua produção feita pelo 
intestino. A serotonina é um neurotransmissor 
produzido a partir do triptofano, aminoácido 
que está associado à regulação do sono, do 
humor, da cognição e até mesmo, da 
temperatura corporal. Além disso, é importante 
para o movimento involuntário do intestino que 
conduz o bolo alimentar no processo de 
digestão. 
Nervo vago, o canal de comunicação entre 
intestino e cérebro 
O intestino se comunica com o cérebro através 
do nervo vago – um nervo craniano que se 
estende a partir do tronco cerebral até o 
abdômen, através do coração, esôfago e pulmão 
– conhecido como o eixo intestino-cérebro. 
Sequencialmente, as fibras no nervo vago 
transportam informação do intestino para o 
cérebro. Essa comunicação acontece através de 
moléculas que são produzidas por bactérias 
intestinais que, em seguida, entram na corrente 
sanguínea. Logo, o sangue libera compostos 
neuroativos e hormônios que vão para o 
cérebro. 
EI, CÉREBRO. TEM ALGO DE ERRADO AQUI! 
Quando pensamos em órgãos que estão 
expostos aos fatores externos e que apresentam 
atividades “sensitivas”, logo lembramos da pele, 
por exemplo. A verdade é que o intestino, por 
mais que esteja protegido dentro do nosso 
corpo, tem funções que ajudam a detectar 
adversidades e a preparar o cérebro e, 
consequentemente, o organismo para 
responder a elas. 
Sistema imune: ativar! 
Uma pesquisa evidenciou que os neurônios do 
intestino são capazes de ativar as células do 
sistema imune em situações de “perigo” e 
avisam o cérebro. Para ilustrar, o alerta pode 
acontecer diante de bactérias maléficas 
presentes em alimentos ingeridos. Assim, os 
neurônios intestinais ativam os macrófagos 
(células de defesa) sobre a presença de 
possíveis causadores de doenças. 
Resumidamente, os neurônios do intestino 
potencializam a ação das respostas 
imunológicas. 
https://www.cell.com/fulltext/S0092-8674(15)01687-6
Emoções da cabeça ao intestino 
O caminho inverso também acontece, ou seja, o 
cérebro também ocasiona reações no processo 
gastrointestinal. Quem nunca sentiu o famoso 
“frio na barriga” diante de momentos de 
nervosismo ou ansiedade? Ou a “água na boca” 
ao sentir o cheiro de uma comida apetitosa? 
Tudo indica que as sensações e pensamentos 
também influenciam o sistema digestivo, 
ocasionando a produção de hormônios, de 
secreções e de respostas imunológicas. Assim, 
reforça a importância e dá este significado ao 
intestino: segundo cérebro. 
A RELAÇÃO DAS BACTÉRIAS INTESTINAIS 
COM O CÉREBRO 
A microbiota

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