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farmacologia APLICADA À Prof. Ana Luiza Leal CIRURGIA ORAL MENOR farmacologia estudo dos efeitos dos fármacos no funcionamento de sistemas vivos. RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. farmacologia estudo dos efeitos dos fármacos no funcionamento de sistemas vivos. "Substância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente essencial da dieta, o qual, quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico.” RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. ★ SINTÉTICO ★ OBTIDO DE PLANTAS/ANIMAIS ★ PRODUTO DE ENGENHARIA GENÉTICA farmacologia RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA O QUE A DROGA FAZ NO CORPO? O QUE O CORPO FAZ COM A DROGA? farmacologia RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. FARMACODINÂMICA O QUE A DROGA FAZ NO CORPO? ★ EFEITOS FISIOLÓGICOS E MECANISMOS DE AÇÃO RECEPTORES ENZIMAS PROTEÍNAS RECEPTORES BACTERIANOS EFEITO RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. farmacologia RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA O QUE A DROGA FAZ NO CORPO? O QUE O CORPO FAZ COM A DROGA? farmacologia RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. FARMACOCINÉTICA O QUE O CORPO FAZ COM A DROGA? ★ FATORES QUE AFETAM A CONCENTRAÇÃO NO LOCAL DE AÇÃO ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO METABOLIZAÇÃO EXCREÇÃO VIAS DE ADMINISTRAÇÃO TÓPICA PARENTERALENTERAL farmacologia VIAS DE ADMINISTRAÇÃO farmacologia ★VIA ORAL (VO) ★VIA INTRAMUSCULAR (IM) ★VIA SUBCUTÂNEA (SC) ★VIA ENDOVENOSA (IV) ★ INALATÓRIA ★ TÓPICA NA ODONTOLOGiA… RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016. farmacologia ODONTOLOGIA 8 CAPÍTULO V DA PRESCRIÇÃO DA NOTIFICAÇÃO DE RECEITA Art. 35 A Notificação de Receita é o documento que acompanhado de receita autoriza a dispensação de medicamentos a base de substâncias constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóicas para uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras), deste Regulamento Técnico e de suas atualizações. § 1º Caberá à Autoridade Sanitária, fornecer ao profissional ou instituição devidamente cadastrados, o talonário de Notificação de Receita “A”, e a numeração para confecção dos demais talonários, bem como avaliar e controlar esta numeração. § 2º A reposição do talonário da Notificação de Receita “A” ou a solicitação da numeração subsequente para as demais Notificações de Receita, se fará mediante requisição (ANEXO VI), devidamente preenchida e assinada pelo profissional. § 3º A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade em algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura. § 4º A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos. § 5º A Notificação de Receita será retida pela farmácia ou drogaria e a receita devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensação. § 6º A Notificação de Receita não será exigida para pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares, médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará mediante receita ou outro documento equivalente (prescrição diária de medicamento), subscrita em papel privativo do estabelecimento. § 7º A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter somente uma substância das listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” , “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóides de uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou um medicamento que as contenham. § 8º Sempre que for prescrito o medicamento Talidomida, lista “C3”, o paciente deverá receber, juntamente com o medicamento, o "Termo de Esclarecimento" (ANEXO VII) bem como deverá ser preenchido e assinado um "Termo de Responsabilidade" (ANEXO VIII) pelo médico que prescreveu a Talidomida, em duas vias, devendo uma via ser encaminhada à Coordenação Estadual do Programa, conforme legislação sanitária específica em vigor e a outra permanecer no prontuário do paciente. Art. 36 A Notificação de Receita conforme o anexo IX (modelo de talonário oficial “A”, para as listas “A1”, “A2” e “A3”), anexo X (modelo de talonário - "B", para as listas “B1” e “B2”), anexo XI (modelo de talonário - "B" uso veterinário para as listas “B1” e “B2”), anexo XII (modelo para os retinóides de uso sistêmico, lista “C2”) e anexo XIII (modelo para a Talidomida, lista “C3”) deverá conter os itens referentes as alíneas a, b e c devidamente impressos e apresentando as seguintes características: a) sigla da Unidade da Federação; b) identificação numérica: - a seqüência numérica será fornecida pela Autoridade Sanitária competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal; c) identificação do emitente: - nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional com a sigla da respectiva Unidade da Federação; ou nome da instituição, endereço completo e telefone; d) identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente, e no caso de uso veterinário, nome e endereço completo do proprietário e identificação do animal; e) nome do medicamento ou da substância: prescritos sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia; f) símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóicos deverá conter um símbolo de uma mulher grávida, recortada ao meio, com a seguinte advertência: "Risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto"; g) data da emissão; h) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no campo do emitente, este poderá apenas assinar a Notificação de Receita. No caso de o profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar a assinatura com carimbo, constando a inscrição no Conselho Regional, ou manualmente, de forma legível; i) identificação do comprador: nome completo, número do documento de identificação, endereço completo e telefone; j) identificação do fornecedor: nome e endereço completo, nome do responsável pela dispensação e data do atendimento; 9 l) identificação da gráfica: nome, endereço e C.N.P.J./ C.G.C. impressos no rodapé de cada folha do talonário. Deverá constar também, a numeração inicial e final concedidas ao profissional ou instituição e o número da Autorização para confecção de talonários emitida pela Vigilância Sanitária local; m) identificação do registro: anotação da quantidade aviada, no verso, e quando tratar-se de formulações magistrais, o número de registro da receita no livro de receituário. § 1º A distribuição e controle do talão de Notificação de Receita “A” e a seqüência numérica da Notificação de Receita “B” (psicotrópicos) e a Notificação de Receita Especial (retinóides e talidomida), obedecerão ao disposto na Instrução Normativa deste Regulamento Técnico. § 2º Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita a base de substâncias constante das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em papel não oficial, devendo conter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. O estabelecimento que aviar a referida receita deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) horas, para "visto". Art. 37 Será suspenso o fornecimento do talonário da Notificaçãode Receita “A” (listas “A1” e “A2” – entorpecentes e “A3” - psicotrópicas) e/ou seqüência numérica da Notificação de Receita “B” (listas “B1” e “B2” - psicotrópicas) e da Notificação de Receita Especial (listas: “C2” - retinóicas de uso sistêmico e “C3” - imunossupressoras), quando for apurado seu uso indevido pelo profissional ou pela instituição, devendo o fato ser comunicado ao órgão de classe e as demais autoridades competentes. Art. 38 As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando para uso odontológico e veterinário, respectivamente. Art. 39 Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou de todo o talonário da Notificação de Receita, fica obrigado o responsável a informar, imediatamente, à Autoridade Sanitária local, apresentando o respectivo Boletim de Ocorrência Policial (B.O.). Art. 40 A Notificação de Receita "A", para a prescrição dos medicamentos e substâncias das listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” (psicotrópicos), de cor amarela, será impressa, as expensas da Autoridade Sanitária Estadual ou do Distrito Federal, conforme modelo anexo IX, contendo 20 (vinte) folhas em cada talonário. Será fornecida gratuitamente pela Autoridade Sanitária competente do Estado, Município ou Distrito Federal, aos profissionais e instituições devidamente cadastrados. § 1º Na solicitação do primeiro talonário de Notificação de Receita “A” o profissional ou o portador poderá dirigir- se, pessoalmente, ao Serviço de Vigilância Sanitária para o cadastramento ou encaminhar ficha cadastral devidamente preenchida com sua assinatura reconhecida em cartório. § 2º Para o recebimento do talonário, o profissional ou o portador deverá estar munido do respectivo carimbo, que será aposto na presença da Autoridade Sanitária, em todas as folhas do talonário no campo “Identificação do Emitente”. Art. 41 A Notificação de Receita "A" será válida por 30 (trinta) dias a contar da data de sua emissão em todo o Território Nacional, sendo necessário que seja acompanhada da receita médica com justificativa do uso, quando para aquisição em outra Unidade Federativa. Parágrafo único. As farmácias ou drogarias ficarão obrigadas a apresentar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, à Autoridade Sanitária local, as Notificações de Receita "A" procedentes de outras Unidades Federativas, para averiguação e visto. Art. 42 As Notificações de Receitas "A" que contiverem medicamentos a base das substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e “A3” (psicotrópicas) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações deverão ser remetidas até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente às Autoridades Sanitárias Estaduais ou Municipais e do Distrito Federal, através de relação em duplicata, que será recebida pela Autoridade Sanitária competente mediante recibo, as quais, após conferência, serão devolvidas no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 43 A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento. § 1º Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve preencher uma justificativa contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita “A” ao paciente para adquirir o medicamento em farmácia e drogaria. Portaria n.º 344, de 12 de maio de 1998. (*) Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições e considerando a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 (Decreto n.º 54.216/64), a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971 (Decreto n.º 79.388/77), a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, de 1988 (Decreto n.º 154/91), o Decreto-Lei n.º 891/38, o Decreto-Lei n.º 157/67, a Lei n.º 5.991/73, a Lei n.º 6.360/76, a Lei n.º 6.368/76, a Lei n.º 6.437/77, o Decreto n.º 74.170/74, o Decreto n.º 79.094/77, o Decreto n.º 78.992/76 e as Resoluções GMC n.º 24/98 e n.º 27/98, resolve: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Art. 1º Para os efeitos deste Regulamento Técnico e para a sua adequada aplicação, são adotadas as seguintes definições: Autorização Especial - Licença concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), a empresas, instituições e órgãos, para o exercício de atividades de extração, produção, transformação, fabricação, fracionamento, manipulação, embalagem, distribuição, transporte, reembalagem, importação e exportação das substâncias constantes das listas anexas a este Regulamento Técnico, bem como os medicamentos que as contenham. Autorização de Exportação - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), que consubstancia a exportação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Técnico ou de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham. Autorização de Importação - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), que consubstancia a importação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Técnico ou de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham. Certificado de Autorização Especial - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), que consubstancia a concessão da Autorização Especial. Certificado de Não Objeção – Documento expedido pelo órgão competente do Ministério da Saúde do Brasil, certificando que as substâncias ou medicamentos objeto da importação ou exportação não está sob controle especial neste país. CID - Classificação Internacional de Doenças. Cota Anual de Importação - Quantidade de substância constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico ou de suas atualizações que a empresa é autorizada a importar até o 1º (primeiro) trimestre do ano seguinte à sua concessão. Cota Suplementar de Importação - Quantidade de substância constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico ou de suas atualizações, que a empresa é autorizada a importar, em caráter suplementar à cota anual, nos casos em que ficar caracterizada sua necessidade adicional, para o atendimento da demanda interna dos serviços de saúde, ou para fins de exportação. Cota Total Anual de Importação - Somatório das Cotas Anual e Suplementar autorizadas para cada empresa, no ano em curso. DCB - Denominação Comum Brasileira. DCI - Denominação Comum Internacional. Droga - Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Entorpecente - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. Licença de Funcionamento – Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a empresa que desenvolva qualquer das atividades enunciadas no artigo 2º deste Regulamento Técnico. Livro de Registro Específico - Livro destinado à anotação, em ordem cronológica, de estoques, de entradas (por aquisição ou produção), de saídas (por venda, processamento, uso) e de perdas de medicamentos sujeitos ao controle especial.Livro de Receituário Geral – Livro destinado ao registro de todas as preparações magistrais manipuladas em farmácias. Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. Notificação de Receita - Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor azul) e c) retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A Notificação concernente aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser firmada por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina. 7 VOL. 19 - Nº 03 - SETEMBRO 2009 de medicamentos a base de substâncias sujeita a controle especial. Como este documento fica retido nas farmácias, a receita comum será o comprovante do paciente como do- cumento de aquisição e porte do medicamento sujeito ao controle especial (Andrade & Groppo, 2006). O objetivo deste trabalho é procurar responder algumas das mais frequentes dúvidas dos cirurgiões-dentistas, em relação às normas de receituário e de notificação de receita. 1. Quais medicamentos o cirurgião-dentista pode prescrever? Qualquer um, desde que para uso odontológico. 2. Quais são os tipos de receitas? As receitas são de dois tipos: a Receita comum, em- pregada na prescrição das especialidades farmacêuticas ou quando se deseja selecionar fármacos ou outras substânci- as, quantidades e formas farmacêuticas para manipulação em farmácias. O segundo tipo é a Receita de Controle Espe- cial, criada para substituir a antiga Receita Carbonada. É uti- lizada na prescrição de medicamentos a base de substânci- as sujeitas a controle especial, de acordo com a Portaria 344/ 98, de 12 de maio de 1998, da Secretaria de Vigilância Sani- NORMAS PARA A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS EM ODONTOLOGIA Guidelines of prescription drugs in dentistry Myrella Lessio Castro1, Luciana Salles Branco-de-Almeida1, Gilson Cesar Nobre Franco2, Pedro Luiz Rosalen3, Eduardo Dias de Andrade3, Karina Cogo2 1 Aluna de Doutorado em Odontologia - área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP 2 Professor de Pós-Graduação em Odontologia, Departamento de Biologia Odontológica / Unitau 3 Professor Titular da área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP Recebimento: 20/07/09 - Correção: 14/08/09 - Aceite: 31/08/09 INTRODUÇÃO Toda e qualquer indicação do uso de medicamentos a um paciente deve ser feita na forma de receita em talonário próprio de receituário. A principal justificativa para esta práti- ca é de que a receita orienta a dosagem e a posologia ade- quada da medicação, garantindo ao paciente os benefícios de sua administração. Além disso, a receita limita a automedicação, que poderá induzir ao hábito ou vício, per- mite ao prescritor incluir precauções ou orientações adicionais, servindo ainda como instrumento legal nos casos do uso indevido de medicamentos, pelo pa- ciente (Andrade & Groppo, 2006). Por sua vez, a notificação de receita é o documento que, acompanhado da receita comum, autoriza a dispensação R. Periodontia - Setembro 2009 - Volume 19 - Número 03 RECEITUÁRIO COMUM | 10 Sobre o LLLLL O “R”cortado é um símbolo usado por alguns médicos no início de sua prescrição. Existem várias teorias explicativas sobre sua origem, porém nelas há em comum um pedido de proteção para a prescrição. Não há obrigatoriedade do seu uso na receita médica. Sobre o ® O símbolo ® indica o nome de venda do produto, e não o princípio ativo. A prescrição de drogas no Brasil é normatizada pelas Leis Federais 5991/ 738 e 9787/998 e pela Resolução nº 357/2001 do Conselho Federal de Farmácia. Normas para execução adequada de receita: 1. A prescrição deve ser escrita a tinta, em vernáculo, em letra de forma, clara, por extenso. Exemplos de Prescrição Médica ANVERSO DA RECEITA Dr. Hipócrates da Grécia Av. Epitácio Pessoa, 453, Centro. João Pessoa, Paraíba. Telefone: (083)3224 0978 CRM PB 00002 – CPF 077 436 543/15 Sra. Maria Fulana da Silva Rua João Lagoa da Silva, 325. João Pessoa, Paraíba. Uso interno Ciprofloxacino 500mg _____________ 14 comprimidos Tomar 1(um) comprimido, por via oral, a cada 12 (doze) horas, por 7 (sete) dias. João Pessoa, 03 de dezembro de 2008. Assinatura do profissional RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL 17 | NOTIFICAÇÃO DE RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL Em caso de emergência, poderá ser aviada ou dispensada a receita de Controle Especial, em papel não privativo do profissional ou da instituição, contendo obrigatoriamente o diagnóstico, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. RECEITUÁRIO CONTROLE ESPECIAL 1a. VIA FARMÁCIA 2a. VIA PACIENTE IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE Nome Completo_____________________ CRM ___________ UF_____ No._______ Endereço Completo e Telefone_________ ___________________________________ Cidade: _________________UF:_______ Paciente: ___________________________________________________________________ Endereço: __________________________________________________________________ Prescrição: _________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR Nome __________________________ __________________________________ Ident.: __________ Órgão Emissor:______ End.:_______________________________ CIdade: ____________________UF:_____ Telefone:____________________________ IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR _____________________________ ___/____/__ ASSINATURA DO FARMACÊUTICO DATA RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL 15 | NOTIFICAÇÃO DE RECEITA B (DE COR AZUL) Notificação de Receita tipo “B2” – Cor Azul Para medicamentos relacionados nas listas B2 (Substâncias Psicotrópicas Anorexígenas). Validade após prescrição: 30 dias. Válida somente no estado emitente. Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento. NOTIFICAÇÃO DE RECEITA B2 (DE COR AZUL) IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTENOTIFICAÇÃO DA RECEITA UF NÚMERO B IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR CARIMBO DO FORNECEDOR Dados da Gráfica Nome - Endereço Completo - CGC Numeração desta Impressão de________________até_________________ ___________de_______________de_____________ Assinatura do Emitente Paciente:___________________________________________________________ _________________________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Nome:___________________________________________________________________ Endereço:__________________________________________________________________ Telefone:___________________________________________________________________ Identidade No.________________________________Órgão Emissor:______________ Nome do Vendedor Data ________________________________________ _____/____/_____ Medicamento ou Substância Quantidade e Forma Farmacêutica Dose por Unidade Posológica Posologia IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTENOTIFICAÇÃO DA RECEITA UF NÚMERO B2 IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR CARIMBO DO FORNECEDOR Dados da Gráfica Nome - Endereço Completo- CGC Numeração desta Impressão de________________até_________________ ___________de_______________de_____________ Assinatura do Emitente Paciente:___________________________________________________________ _________________________________________________________________ Endereço:___________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Nome:___________________________________________________________________ Endereço:__________________________________________________________________ Telefone:___________________________________________________________________ Identidade No.________________________________Órgão Emissor:______________ Nome do Vendedor Data ________________________________________ _____/____/_____ Medicamento ou Substância Quantidade e Forma Farmacêutica Dose por Unidade Posológica Posologia farmacologia CIRURGIA ORAL MENOR INFLAMAÇÃO INFECÇÃO ANSIEDADE INFLAMAÇÃOCONTROLE FARMACOLÓGICO DA inflammatio INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO 5 SINAIS CARDINAIS CALOR RUBOR EDEMA DOR PERDA DA FUNÇÃO INFLAMAÇÃO FASES ! Fase irritativa: ocorrem modificações morfológicas e funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação de mediadores químicos, que irão desencadear as outras fases inflamatórias. ! Fase vascular: alterações hemodinâmicas da circulação e de permeabilidade vascular no local da agressão. ! Fase exsudativa: essa fase é característica do processo inflamatório, e é formada pelos exsudato celular e plasmático (migração de líquidos e células para o foco inflamatório) oriundos do aumento da permeabilidade vascular. ! Fase degenerativa-necrótica: composta por células com alterações degenerativas reversíveis ou não (neste caso, originando um material necrótico), derivadas da ação direta do agente agressor ou das modificações funcionais e anatômicas consequentes das três fases anteriores. ! ! Fase produtiva-reparativa: aumento na quantidade dos elementos teciduais - principalmente células, resultado das fases anteriores. O objetivo é destruir o agente agressor e reparar o tecido agredido. FOSFOLIPASE a2 INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS AIE AINES INFLAMAÇÃO ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS AIE AINES INFLAMAÇÃO AINES INFLAMAÇÃO AINES ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS Inibem a síntese das Cicloxigenases MECANISMO DE AÇÃO COX 1 COX 2 COX 3 PROTEÇÃO DA MUCOSA GÁSTRiCA REGULAÇÃO RENAL AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA PRÓ-INFLAMATÓRIA PROSTAGLANDINAS, PROSTACICLINAS SNC VARIAÇÃO COX1 OU COX2 ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS A toxicidade dos AINEs depende, entre diversos fatores, da sua ação mais ou menos seletiva sobre as ciclooxigenases 1 e 2. Como ambas as enzimas estão presentes no trato gastrintestinal e nos rins, todos os AINEs podem causar, em maior ou menor grau, lesão nesses órgãos. Drogas que inibem predominantemente a COX-1 estão associadas à maior risco para sangramento, tanto pela inibição na síntese de tromboxano A2, como pela possibilidade de causarem lesões na mucosa gastrintestinal. Fármacos com ação seletiva sobre a COX-2 apresentam maior risco de efeito adverso cardiocirculatório, com hipertensão arterial, arritmia cardíaca e trombose cerebral. ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS ★ Controle da dor aguda de intensidade moderada a severa no pós operatório; ★ Analgesia preventiva, imediatamente após a lesão tecidual, antes do início da dor; ★ Controle da dor já instalada. USO NA ODONTOLOGIA ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS AINES AAS: substância padrão do grupo ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS INTENSIDADE AÇÃO INFLAMATÓRIA TEMPO24H 48H 72H 96H INFLAMAÇÃO ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS AIE AINES INFLAMAÇÃO ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS AIE AINES INFLAMAÇÃO AIE INFLAMAÇÃO AIE ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS CORTICOSTERÓIDES OU GLICOCORTICÓIDES ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS Inativação da enzima Fosfolipase A2 pela indução da síntese de LIPOCORTINAS Redução da disponibilidade do Ác. Araquidônico e subprodutos pró-inflamatórios Maioria dos efeitos anti-inflamatórios após ~ 1 a 2 h ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. MECANISMO DE AÇÃO USO NA ODONTOLOGIA ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS Prevenir a hiperalgesia e controlar o edema inflamatório Dexametasona ou Betametasona - 4 a 8mg Dose única ou tempo de uso restrito ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. USO NA ODONTOLOGIA ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. A Dexametasona e a Betametasona são os corticosteróides de escolha para uso odontológico, por via sistêmica, por apresentarem uma potência de ação de 25 a 30 vezes maior que a hidrocortisona, droga padrão do grupo. Além disso, possui maior tempo de meia-vida plasmática, permitindo seu emprego em dose única pré-operatória ou por tempo muito restrito. ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. VANTAGENS EM RELAÇÃO AOS AINES ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS ★ Não produzem efeitos adversos clinicamente significativos; ★ Não interferem nos mecanismos de hemostasia; ★ Reduzem a síntese dos leucotrienos - hipersensibilidade; ★ Mais seguros em gestantes ou lactantes, hipertensos, nefropatas, hepatopatas. ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS DOR INFLAMAÇÃO “An unpleasant sensory and emotional experience associated with, or resembling that associated with, actual or potential tissue damage.” (IASP - International Association of Study in Pain) Raja, Srinivasa N.a,*; Carr, Daniel B.b; Cohen, Miltonc; Finnerup, Nanna B.d,e; Flor, Hertaf; Gibson, Stepheng; Keefe, Francis J.h; Mogil, Jeffrey S.i; Ringkamp, Matthiasj; Sluka, Kathleen A.k; Song, Xue-Junl; Stevens, Bonniem; Sullivan, Mark D.n; Tutelman, Perri R.o; Ushida, Takahirop; Vader, Kyleq The revised International Association for the Study of Pain definition of pain, PAIN: May 23, 2020 DOR DOR NOCICEPÇÃO DOR NOCICEPÇÃO AÇÃO PERIFÉRICA AÇÃO CENTRAL ANALGÉSICOS A dipirona é, em verdade, o principal analgésico da terapêutica brasileira, com 31,8% do mercado, sendo o paracetamol com 29,7%, em segundo e a aspirina, com 27,1%, em terceiro (Gazeta Mercantil, 22/05/2001). Existem no país 125 produtos a base de dipirona, sendo 71 em associação a outras substâncias. Mais de 80% das vendas são sem prescrição médica DIPIRONA ANALGÉSICOS DIPIRONA MECANISMO DE AÇÃO ★ Atividade não completamente elucidada; ★ Ação direta nos nociceptores: bloqueio da entrada de cálcio e da diminuição dos níveis de AMPc; ★ Possível ação no SNC; ★ Agranulocitose??? ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANALGÉSICOS DIPIRONA APRESENTAÇÃO ★ Comprimido–500mg ★ Solução Oral Gotas–500mg/1ml(1ml=20gotas) ★ Solução Oral–50mg/1ml ★ Uso injetável–1g/2ml ★ Supositório–300mg e 1g ANALGÉSICOS DIPIRONA POSOLOGIA ★ Adultos: 500 a 1000mg por dose, até 4 vezes ao dia ★ Injetável:500mg(1ml) até 4 vezes ao dia ANALGÉSICOS DIPIRONA ASSOCIAÇÕES ANALGÉSICOS Analgésico de escolha para uso em gestantes e lactantes Pode causar danos ao fígado - evitar uso concomitante com álcool etílicoEvitar o uso em conjunto com anticoagulante VAFARINA SÓDICA PARACETAMOL ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. xDIPIRONA PARACETAMOLANALGÉSICOS QUEiROZ et al, Dipirona versus paracetamol no controle da dor pós-operatória, Rev Odontol UNESP. 2013 Mar-Apr; 42(2): 78-82 OPIÓIDES O ópio é extraído da papoula, nome popular do Papaver somniferum, uma das muitas espécies da família das Papaveráceas. Os opióides são agonistas dos receptores opióides. Os receptores opióides são importantes na regulação normal da sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opióides endogenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, que são neurotransmissores. OPIÓIDES ESPINAL SUPRA-ESPINAL PERIFÉRICA??? OPIÓIDES EFEITOS ADVERSOS ★ Prurido; ★ Retenção urinária; ★ Depressão ventilatória; ★ Náuseas; ★ Vômitos; ★ Sedação ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. OPIÓIDES TRAMADOL É um agonista puro não-seletivo dos receptores opióides ★ Posologia deve ser individualizada, ajustando-a a intensidade da dor e sensibilidade individual do paciente. ★ A princípio, deve ser selecionada a menor dose analgésica eficaz. O tratamento da dor crônica exige um esquema fixo de dosagem. ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. OPIÓIDES TRAMADOL ACIMA DE 16 ANOS DE IDADE ★Tramal®cápsulas 50 mg: 1 cápsula (50 mg) com um pouco de água, 2 vezes ao dia. ★Tramal® solução oral 100 mg/mL: cerca de 10 gotas (50 mg) com um pouco de água pura ou açucarada. ★ Tramal® Retard comprimidos revestidos 100 mg: 1 comprimido de liberação lenta (100 mg) com um pouco de água, duas vezes ao dia, de preferência pela manhã e à noite. ★ Dependendo da intensidade da dor, o efeito dura 4 – 8 horas. Normalmente não se deve exceder doses de 400 mg/dia (correspondente a 8 cápsulas de 50 mg, 20 gotas x 8 vezes, 8 ampolas de 50 mg, 4 ampolas de 100 mg ou 4 comprimidos de Tramal® Retard 100 mg) ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. OPIÓIDES CODEÍNA TYLEX® ★ Composição: Comprimidos de 7,5 mg e 30 mg / Paracetamol 500 mg + Fosfato de codeína 7,5 mg e 30 mg ★ 8/8h ★ Dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente. Geralmente utilizada em associações com analgésicos menos potentes ou AINES. Menor afinidade aos receptores opióides OPIÓIDES CODEÍNA PACO® ★ Composição: Paracetamol 500 mg + Fosfato de codeína 30 mg ★ 8/8h Geralmente utilizada em associações com analgésicos menos potentes ou AINES. Menor afinidade aos receptores opióides ESCALA ANALGÉSICA DA OMS INFLAMAÇÃO INFECÇÃO ANSIEDADE CONTROLE FARMACOLÓGICO DA INFECçÃO MICROBIOMA mais de 500 diferentes espécies ~100 bilhões de m-o INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS Bactérias que causam infecções odontogênicas são parte da flora bucal normal: aquelas que compreendem a placa bacteriana, as que são achadas em superfícies da mucosa e aquelas achadas nos sulcos gengivais. COCOS AERÓBiOS GRAM + COCOS ANAERÓBiOS GRAM + BASTONETES ANAERÓBiOS GRAM - Infecção progride em profundidade: diferentes membros da flora infectante podem encontrar melhores condições de crescimento e começar a exceder as espécies previamente dominantes. ★ Permanecer circunscritas; ★ Irradiar através do sistema circulatório e linfático; ★ Difusão pelos espaços conjuntivos; ★ FATORES QUE INFLUENCIAM A PROPAGAÇÃO: - Virulência do microorganismo; - Alterações sistêmicas que prejudiquem a defesa do indivíduo. INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS TRATAMENTO PREVENÇÃO INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS ADJUVANTE ANTIBIOTICOTERAPIA ANTIBIÓTICOS ★BACTERICIDAS: são capazes de, nas concentrações atingidas no sangue, determinar a morte de microorganismos sensíveis; ★BACTERIOSTÁTICOS: quando inibem o crescimento e a multiplicação dos microorganismos, sem, todavia, destruí- los. ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. PAREDE CELULAR SÍNTESE DE PROTEÍNAS SÍNTESE DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS MEMBRANA CITOPLASMÁTICA antifúngicos como o Cetoconazol Metronidazol Amoxicilina, Ampicilina e Penicilina Eritromicina, Claritromicina, Clindamicina e Azitromicina ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. PAREDE CELULAR SÍNTESE DE PROTEÍNAS SÍNTESE DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS MEMBRANA CITOPLASMÁTICA antifúngicos como o Cetoconazol Eritromicina, Claritromicina, Clindamicina e Azitromicina Metronidazol Amoxicilina, Ampicilina e Penicilina ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. AMOXICILINA ★ Penicilina semi-sintética ★ Amplo-espectro ★ São destruídos pela b-lactamase ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. CLINDAMICINA ★ Grupo das lincosaminas; ★ Constitui, na maioria das vezes, como a primeira alternativa de escolha aos alérgicos à penicilina; ★ Normalmente empregado de forma isolada. ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ASSOCIAÇÕES ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. PROFILAXIA 1. Prevenir a contaminação de uma área estéril; 2. Risco de infecção baixo, mas associada a uma alta taxa de morbidade; 3. Em procedimentos cirúrgicos associados a altas taxas de infecção; 4. Durante a implantação de material protético. ANTIBIÓTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. PROFILAXIA 1G DE AMOXiCiLiNA 600MG DE CLiNDAMiCiNA 1 HORA ANTES ANTIBIÓTICOS PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA PROFILAXIA ANTIBIÓTICOS PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA PROFILAXIA ANTIBIÓTICOS PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA PROFILAXIA PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA PROFILAXIA 2G DE AMOXiCiLiNA 600MG DE CLiNDAMiCiNA 1 HORA ANTES ANTIBIÓTICOS ANTIBIÓTICOS FALHA ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ★ Ineficácia microbiológica; ★ Baixos níveis plasmáticos e teciduais; ★ Falta de adesão do paciente à prescrição. ANTIBIÓTICOS RESISTÊNCIA BACTERIANA Relatos de falha na prevenção ou no tratamento de infecções vêm se multiplicando com velocidade assustadora nos últimos anos. A maior arma de que o cirurgião-dentista dispõe para enfrentar a resistência bacteriana é o bom senso e a parcimônia no uso de antibióticos na clínica diária. O conhecimento dos agentes causadores das infecções mais comuns, dentro de cada especialidade, é um fator importante para se prevenir ou tratar as infecções. A utilização de antibióticos, de forma profilática ou curativa, baseada no “medo” ou na insegurança é, no mínimo, irresponsável. ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. caso clínico caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO 7 horas P.O. caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO Serratia marcences caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO 10 DPO Cefaléiaao assumir a posição horizontal ENCAMINHAMENTO NEUROLOGIA/ NEUROCIRURGIA caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO caso clínico ARQUiVO PRÓPRiO INFLAMAÇÃO INFECÇÃO ANSIEDADE CONTROLE FARMACOLÓGICO DA ANSIEDADE ANSIEDADE Malamed, S.F. Manual de anestesia local. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ! Taquipinéia ! Taquicardia ! PA ! Palidez ! Sudorese ! Tremores ! Postura defensiva ! Verborréia x silêncio NÍVEIS DE SEDAÇÃO MÉTODOS NÃO-FARMACOLÓGICOS DE CONTROLE DA ANSIEDADE Malamed, S.F. Manual de anestesia local. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ANSIOLÍTICOS ANSIOLÍTICOS ! DIMINUIR ANSIEDADE ! INDUÇÃO SUAVE ANESTESIA GERAL ! REDUZIR QUANTIDADE DE ANESTÉSICOS ADMINISTRADA ! ANAMNÉSIA PRÉ-OPERATÓRIA ANSIOLÍTICOS BENZODIAZEPÍNICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. MECANISMO DE AÇÃO ANSIOLÍTICOS BENZODIAZEPÍNICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANSIOLÍTICOS BENZODIAZEPÍNICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ★ REDUÇÃO DE FLUXO SALIVAR ★ REDUZ REFLEXO DE VÔMITO ★ RELAXAMENTO MUSCULATURA ESQUELÉTICA ★ MANTEM GLICEMIA E PA DOS PACIENTES ★ AMNÉSIA – MAIS COMUM MIDAZOLAM ANSIOLÍTICOS BENZODIAZEPÍNICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANSIOLÍTICOS BENZODIAZEPÍNICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. ANSIOLÍTICOS ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014. take home message DRA. ANA LUIZA LEAL @DRA.ANALUIZALEAL (27) 99943.5300 obrigada !
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