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farmacologia
APLICADA À 
Prof. Ana Luiza Leal
CIRURGIA ORAL MENOR
farmacologia
estudo dos efeitos dos fármacos no funcionamento de sistemas vivos. 
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
farmacologia
estudo dos efeitos dos fármacos no funcionamento de sistemas vivos. 
"Substância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente essencial 
da dieta, o qual, quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico.” 
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
★ SINTÉTICO 
★ OBTIDO DE PLANTAS/ANIMAIS 
★ PRODUTO DE ENGENHARIA GENÉTICA
farmacologia
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA 
O QUE A DROGA 
FAZ NO CORPO?
O QUE O CORPO 
FAZ COM A DROGA?
farmacologia
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
FARMACODINÂMICA 
O QUE A DROGA FAZ NO CORPO?
★ EFEITOS FISIOLÓGICOS E MECANISMOS DE AÇÃO
RECEPTORES 
ENZIMAS 
PROTEÍNAS 
RECEPTORES BACTERIANOS
EFEITO
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
farmacologia
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
FARMACODINÂMICA FARMACOCINÉTICA 
O QUE A DROGA 
FAZ NO CORPO?
O QUE O CORPO 
FAZ COM A DROGA?
farmacologia
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
FARMACOCINÉTICA 
O QUE O CORPO FAZ COM A DROGA?
★ FATORES QUE AFETAM A CONCENTRAÇÃO NO LOCAL DE AÇÃO 
ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO METABOLIZAÇÃO EXCREÇÃO
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
TÓPICA
PARENTERALENTERAL
farmacologia
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
farmacologia
★VIA ORAL (VO) 
★VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
★VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
★VIA ENDOVENOSA (IV) 
★ INALATÓRIA 
★ TÓPICA 
NA ODONTOLOGiA… 
RANG & DALE. FARMACOLOGIA. 8ª EDIÇÃO. RIO DE JANEIRO, ELSEVIER, 2016.
farmacologia
ODONTOLOGIA
 8
CAPÍTULO V 
DA PRESCRIÇÃO 
 
DA NOTIFICAÇÃO DE RECEITA 
 
Art. 35 A Notificação de Receita é o documento que acompanhado de receita autoriza a dispensação de 
medicamentos a base de substâncias constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), 
“C2” (retinóicas para uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras), deste Regulamento Técnico e de suas atualizações. 
 
§ 1º Caberá à Autoridade Sanitária, fornecer ao profissional ou instituição devidamente cadastrados, o talonário 
de Notificação de Receita “A”, e a numeração para confecção dos demais talonários, bem como avaliar e controlar esta 
numeração. 
 
 § 2º A reposição do talonário da Notificação de Receita “A” ou a solicitação da numeração subsequente para as 
demais Notificações de Receita, se fará mediante requisição (ANEXO VI), devidamente preenchida e assinada pelo 
profissional. 
 
§ 3º A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade em algarismos 
arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura. 
 
 § 4º A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva 
Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos. 
 
§ 5º A Notificação de Receita será retida pela farmácia ou drogaria e a receita devolvida ao paciente 
devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensação. 
 
 § 6º A Notificação de Receita não será exigida para pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares, 
médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará mediante receita ou outro documento 
equivalente (prescrição diária de medicamento), subscrita em papel privativo do estabelecimento. 
 
§ 7º A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter somente uma substância das 
listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” , “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóides de uso sistêmico) e “C3” 
(imunossupressoras) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, ou um medicamento que as contenham. 
 
 § 8º Sempre que for prescrito o medicamento Talidomida, lista “C3”, o paciente deverá receber, juntamente com 
o medicamento, o "Termo de Esclarecimento" (ANEXO VII) bem como deverá ser preenchido e assinado um "Termo de 
Responsabilidade" (ANEXO VIII) pelo médico que prescreveu a Talidomida, em duas vias, devendo uma via ser 
encaminhada à Coordenação Estadual do Programa, conforme legislação sanitária específica em vigor e a outra 
permanecer no prontuário do paciente. 
 
Art. 36 A Notificação de Receita conforme o anexo IX (modelo de talonário oficial “A”, para as listas “A1”, “A2” e 
“A3”), anexo X (modelo de talonário - "B", para as listas “B1” e “B2”), anexo XI (modelo de talonário - "B" uso veterinário 
para as listas “B1” e “B2”), anexo XII (modelo para os retinóides de uso sistêmico, lista “C2”) e anexo XIII (modelo para a 
Talidomida, lista “C3”) deverá conter os itens referentes as alíneas a, b e c devidamente impressos e apresentando as 
seguintes características: 
 
a) sigla da Unidade da Federação; 
b) identificação numérica: 
- a seqüência numérica será fornecida pela Autoridade Sanitária competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal; 
c) identificação do emitente: 
- nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional com a sigla da respectiva Unidade da Federação; ou 
nome da instituição, endereço completo e telefone; 
d) identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente, e no caso de uso veterinário, nome e endereço 
completo do proprietário e identificação do animal; 
e) nome do medicamento ou da substância: prescritos sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB), dosagem 
ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia; 
f) símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóicos deverá conter um símbolo de uma mulher grávida, recortada ao 
meio, com a seguinte advertência: "Risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do 
feto"; 
g) data da emissão; 
h) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no campo do emitente, 
este poderá apenas assinar a Notificação de Receita. No caso de o profissional pertencer a uma instituição ou 
estabelecimento hospitalar, deverá identificar a assinatura com carimbo, constando a inscrição no Conselho Regional, 
ou manualmente, de forma legível; 
i) identificação do comprador: nome completo, número do documento de identificação, endereço completo e telefone; 
j) identificação do fornecedor: nome e endereço completo, nome do responsável pela dispensação e data do 
atendimento; 
 9
l) identificação da gráfica: nome, endereço e C.N.P.J./ C.G.C. impressos no rodapé de cada folha do talonário. Deverá 
constar também, a numeração inicial e final concedidas ao profissional ou instituição e o número da Autorização para 
confecção de talonários emitida pela Vigilância Sanitária local; 
m) identificação do registro: anotação da quantidade aviada, no verso, e quando tratar-se de formulações magistrais, o 
número de registro da receita no livro de receituário. 
 
§ 1º A distribuição e controle do talão de Notificação de Receita “A” e a seqüência numérica da Notificação de 
Receita “B” (psicotrópicos) e a Notificação de Receita Especial (retinóides e talidomida), obedecerão ao disposto na 
Instrução Normativa deste Regulamento Técnico. 
 
 § 2º Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita a 
base de substâncias constante das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em papel não oficial, 
devendo conter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, 
inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. O estabelecimento que aviar a referida receita 
deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) 
horas, para "visto". 
 
Art. 37 Será suspenso o fornecimento do talonário da Notificaçãode Receita “A” (listas “A1” e “A2” – 
entorpecentes e “A3” - psicotrópicas) e/ou seqüência numérica da Notificação de Receita “B” (listas “B1” e “B2” -
psicotrópicas) e da Notificação de Receita Especial (listas: “C2” - retinóicas de uso sistêmico e “C3” - 
imunossupressoras), quando for apurado seu uso indevido pelo profissional ou pela instituição, devendo o fato ser 
comunicado ao órgão de classe e as demais autoridades competentes. 
 
Art. 38 As prescrições por cirurgiões dentistas e médicos veterinários só poderão ser feitas quando para uso 
odontológico e veterinário, respectivamente. 
 
Art. 39 Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou de todo o talonário da Notificação de Receita, fica 
obrigado o responsável a informar, imediatamente, à Autoridade Sanitária local, apresentando o respectivo Boletim de 
Ocorrência Policial (B.O.). 
 
Art. 40 A Notificação de Receita "A", para a prescrição dos medicamentos e substâncias das listas “A1” e “A2” 
(entorpecentes) e “A3” (psicotrópicos), de cor amarela, será impressa, as expensas da Autoridade Sanitária Estadual ou 
do Distrito Federal, conforme modelo anexo IX, contendo 20 (vinte) folhas em cada talonário. Será fornecida 
gratuitamente pela Autoridade Sanitária competente do Estado, Município ou Distrito Federal, aos profissionais e 
instituições devidamente cadastrados. 
 
§ 1º Na solicitação do primeiro talonário de Notificação de Receita “A” o profissional ou o portador poderá dirigir-
se, pessoalmente, ao Serviço de Vigilância Sanitária para o cadastramento ou encaminhar ficha cadastral devidamente 
preenchida com sua assinatura reconhecida em cartório. 
 
§ 2º Para o recebimento do talonário, o profissional ou o portador deverá estar munido do respectivo carimbo, 
que será aposto na presença da Autoridade Sanitária, em todas as folhas do talonário no campo “Identificação do 
Emitente”. 
 
Art. 41 A Notificação de Receita "A" será válida por 30 (trinta) dias a contar da data de sua emissão em todo o 
Território Nacional, sendo necessário que seja acompanhada da receita médica com justificativa do uso, quando para 
aquisição em outra Unidade Federativa. 
 
Parágrafo único. As farmácias ou drogarias ficarão obrigadas a apresentar dentro do prazo de 72 (setenta e 
duas) horas, à Autoridade Sanitária local, as Notificações de Receita "A" procedentes de outras Unidades Federativas, 
para averiguação e visto. 
 
Art. 42 As Notificações de Receitas "A" que contiverem medicamentos a base das substâncias constantes das 
listas "A1" e "A2" (entorpecentes) e “A3” (psicotrópicas) deste Regulamento Técnico e de suas atualizações deverão 
ser remetidas até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente às Autoridades Sanitárias Estaduais ou Municipais e do Distrito 
Federal, através de relação em duplicata, que será recebida pela Autoridade Sanitária competente mediante recibo, as 
quais, após conferência, serão devolvidas no prazo de 30 (trinta) dias. 
 
Art. 43 A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas 
farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento. 
 
 § 1º Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve preencher uma 
justificativa contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, 
entregando juntamente com a Notificação de Receita “A” ao paciente para adquirir o medicamento em farmácia e 
drogaria. 
 
 
Portaria n.º 344, de 12 de maio de 1998. (*) 
Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e 
medicamentos sujeitos a controle especial. 
 
 O Secretário de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições e considerando a 
Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 (Decreto n.º 54.216/64), a Convenção sobre Substâncias 
Psicotrópicas, de 1971 (Decreto n.º 79.388/77), a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias 
Psicotrópicas, de 1988 (Decreto n.º 154/91), o Decreto-Lei n.º 891/38, o Decreto-Lei n.º 157/67, a Lei n.º 5.991/73, a Lei 
n.º 6.360/76, a Lei n.º 6.368/76, a Lei n.º 6.437/77, o Decreto n.º 74.170/74, o Decreto n.º 79.094/77, o Decreto n.º 
78.992/76 e as Resoluções GMC n.º 24/98 e n.º 27/98, resolve: 
 
CAPÍTULO I 
DAS DEFINIÇÕES 
 
Art. 1º Para os efeitos deste Regulamento Técnico e para a sua adequada aplicação, são adotadas as 
seguintes definições: 
 
Autorização Especial - Licença concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS), a 
empresas, instituições e órgãos, para o exercício de atividades de extração, produção, transformação, fabricação, 
fracionamento, manipulação, embalagem, distribuição, transporte, reembalagem, importação e exportação das 
substâncias constantes das listas anexas a este Regulamento Técnico, bem como os medicamentos que as contenham. 
Autorização de Exportação - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde 
(SVS/MS), que consubstancia a exportação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", 
"B1" e "B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Técnico ou de suas 
atualizações, bem como os medicamentos que as contenham. 
Autorização de Importação - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde 
(SVS/MS), que consubstancia a importação de substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", 
"B1" e "B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursores) deste Regulamento Técnico ou de suas 
atualizações, bem como os medicamentos que as contenham. 
Certificado de Autorização Especial - Documento expedido pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da 
Saúde (SVS/MS), que consubstancia a concessão da Autorização Especial. 
Certificado de Não Objeção – Documento expedido pelo órgão competente do Ministério da Saúde do Brasil, 
certificando que as substâncias ou medicamentos objeto da importação ou exportação não está sob controle especial 
neste país. 
CID - Classificação Internacional de Doenças. 
Cota Anual de Importação - Quantidade de substância constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e 
"B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico ou de suas 
atualizações que a empresa é autorizada a importar até o 1º (primeiro) trimestre do ano seguinte à sua concessão. 
Cota Suplementar de Importação - Quantidade de substância constante das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", 
"B1" e "B2" (psicotrópicas), “C3” (imunossupressores) e "D1" (precursoras) deste Regulamento Técnico ou de suas 
atualizações, que a empresa é autorizada a importar, em caráter suplementar à cota anual, nos casos em que ficar 
caracterizada sua necessidade adicional, para o atendimento da demanda interna dos serviços de saúde, ou para fins 
de exportação. 
Cota Total Anual de Importação - Somatório das Cotas Anual e Suplementar autorizadas para cada empresa, no ano 
em curso. 
DCB - Denominação Comum Brasileira. 
DCI - Denominação Comum Internacional. 
Droga - Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. 
Entorpecente - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas 
aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. 
Licença de Funcionamento – Permissão concedida pelo órgão de saúde competente dos Estados, Municípios e 
Distrito Federal, para o funcionamento de estabelecimento vinculado a empresa que desenvolva qualquer das atividades 
enunciadas no artigo 2º deste Regulamento Técnico. 
Livro de Registro Específico - Livro destinado à anotação, em ordem cronológica, de estoques, de entradas (por 
aquisição ou produção), de saídas (por venda, processamento, uso) e de perdas de medicamentos sujeitos ao controle 
especial.Livro de Receituário Geral – Livro destinado ao registro de todas as preparações magistrais manipuladas em 
farmácias. 
Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou 
para fins de diagnóstico. 
Notificação de Receita - Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos: a) 
entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor azul) e c) retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor 
branca). A Notificação concernente aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser firmada por profissional devidamente 
inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de 
Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho 
Regional de Medicina. 
7
VOL. 19 - Nº 03 - SETEMBRO 2009
de medicamentos a base de substâncias sujeita a controle
especial. Como este documento fica retido nas farmácias, a
receita comum será o comprovante do paciente como do-
cumento de aquisição e porte do medicamento sujeito ao
controle especial (Andrade & Groppo, 2006).
O objetivo deste trabalho é procurar responder algumas
das mais frequentes dúvidas dos cirurgiões-dentistas, em
relação às normas de receituário e de notificação de receita.
1. Quais medicamentos o cirurgião-dentista pode
prescrever?
Qualquer um, desde que para uso odontológico.
2. Quais são os tipos de receitas?
As receitas são de dois tipos: a Receita comum, em-
pregada na prescrição das especialidades farmacêuticas ou
quando se deseja selecionar fármacos ou outras substânci-
as, quantidades e formas farmacêuticas para manipulação
em farmácias. O segundo tipo é a Receita de Controle Espe-
cial, criada para substituir a antiga Receita Carbonada. É uti-
lizada na prescrição de medicamentos a base de substânci-
as sujeitas a controle especial, de acordo com a Portaria 344/
98, de 12 de maio de 1998, da Secretaria de Vigilância Sani-
NORMAS PARA A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS EM
ODONTOLOGIA
Guidelines of prescription drugs in dentistry
Myrella Lessio Castro1, Luciana Salles Branco-de-Almeida1, Gilson Cesar Nobre Franco2, Pedro Luiz Rosalen3, Eduardo Dias
de Andrade3, Karina Cogo2
1 Aluna de Doutorado em Odontologia - área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica, da
Faculdade de Odontologia de Piracicaba/UNICAMP
2 Professor de Pós-Graduação em Odontologia, Departamento de Biologia Odontológica / Unitau
3 Professor Titular da área de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica, da Faculdade de
Odontologia de Piracicaba/UNICAMP
Recebimento: 20/07/09 - Correção: 14/08/09 - Aceite: 31/08/09
INTRODUÇÃO
Toda e qualquer indicação do uso de medicamentos a
um paciente deve ser feita na forma de receita em talonário
próprio de receituário. A principal justificativa para esta práti-
ca é de que a receita orienta a dosagem e a posologia ade-
quada da medicação, garantindo ao paciente os benefícios
de sua administração. Além disso, a receita limita a
automedicação, que poderá induzir ao hábito ou vício, per-
mite ao prescritor incluir precauções ou
orientações adicionais, servindo ainda como instrumento
legal nos casos do uso indevido de medicamentos, pelo pa-
ciente (Andrade & Groppo, 2006).
Por sua vez, a notificação de receita é o documento que,
acompanhado da receita comum, autoriza a dispensação
R. Periodontia - Setembro 2009 - Volume 19 - Número 03
RECEITUÁRIO COMUM 
| 10
Sobre o LLLLL
O “R”cortado é um símbolo usado por alguns médicos no início de
sua prescrição. Existem várias teorias explicativas sobre sua origem,
porém nelas há em comum um pedido de proteção para a
prescrição. Não há obrigatoriedade do seu uso na receita médica.
Sobre o ®
O símbolo ® indica o nome de venda do produto, e não o princípio ativo.
A prescrição de drogas no Brasil é normatizada pelas Leis Federais 5991/
738 e 9787/998 e pela Resolução nº 357/2001 do Conselho Federal de
Farmácia. Normas para execução adequada de receita:
1. A prescrição deve ser escrita a tinta, em vernáculo, em letra de forma,
clara, por extenso.
Exemplos de Prescrição Médica
ANVERSO DA RECEITA
Dr. Hipócrates da Grécia
Av. Epitácio Pessoa, 453, Centro.
João Pessoa, Paraíba.
Telefone: (083)3224 0978
CRM PB 00002 – CPF 077 436 543/15
Sra. Maria Fulana da Silva
Rua João Lagoa da Silva, 325.
João Pessoa, Paraíba.
 Uso interno
Ciprofloxacino 500mg _____________ 14 comprimidos
Tomar 1(um) comprimido, por via oral, a cada 12 (doze) horas, por
7 (sete) dias.
João Pessoa, 03 de dezembro de 2008.
Assinatura do profissional
RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL 17 |
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL
Em caso de emergência, poderá ser aviada ou dispensada a receita de
Controle Especial, em papel não privativo do profissional ou da instituição,
contendo obrigatoriamente o diagnóstico, a justificativa do caráter emergencial
do atendimento, data, inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente
identificada.
RECEITUÁRIO CONTROLE ESPECIAL
1a. VIA FARMÁCIA
2a. VIA PACIENTE
IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE
Nome Completo_____________________
CRM ___________ UF_____ No._______
Endereço Completo e Telefone_________
___________________________________
Cidade: _________________UF:_______
Paciente: ___________________________________________________________________
Endereço: __________________________________________________________________
Prescrição: _________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR
Nome __________________________
__________________________________
Ident.: __________ Órgão Emissor:______
End.:_______________________________
CIdade: ____________________UF:_____
Telefone:____________________________
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
_____________________________ ___/____/__
ASSINATURA DO FARMACÊUTICO DATA
RECEITUÁRIO DE CONTROLE ESPECIAL 15 |
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA B (DE COR AZUL)
Notificação de Receita tipo “B2” – Cor Azul
Para medicamentos relacionados nas listas B2 (Substâncias Psicotrópicas
Anorexígenas).
Validade após prescrição: 30 dias. Válida somente no estado emitente.
Quantidade Máxima / Receita: 30 dias de tratamento.
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA B2 (DE COR AZUL)
 IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTENOTIFICAÇÃO DA RECEITA
UF NÚMERO
B
IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR CARIMBO DO FORNECEDOR
Dados da Gráfica Nome - Endereço Completo - CGC Numeração desta Impressão de________________até_________________
___________de_______________de_____________
Assinatura do Emitente
Paciente:___________________________________________________________
_________________________________________________________________
Endereço:___________________________________________________________
___________________________________________________________________
Nome:___________________________________________________________________
Endereço:__________________________________________________________________
Telefone:___________________________________________________________________
Identidade No.________________________________Órgão Emissor:______________ Nome do Vendedor Data
________________________________________ _____/____/_____
Medicamento ou Substância
Quantidade e Forma Farmacêutica
Dose por Unidade Posológica
Posologia
 IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTENOTIFICAÇÃO DA RECEITA
UF NÚMERO
B2
IDENTIFICAÇÃO DO COMPRADOR CARIMBO DO FORNECEDOR
Dados da Gráfica Nome - Endereço Completo- CGC Numeração desta Impressão de________________até_________________
___________de_______________de_____________
Assinatura do Emitente
Paciente:___________________________________________________________
_________________________________________________________________
Endereço:___________________________________________________________
___________________________________________________________________
Nome:___________________________________________________________________
Endereço:__________________________________________________________________
Telefone:___________________________________________________________________
Identidade No.________________________________Órgão Emissor:______________ Nome do Vendedor Data
________________________________________ _____/____/_____
Medicamento ou Substância
Quantidade e Forma Farmacêutica
Dose por Unidade Posológica
Posologia
farmacologia
CIRURGIA 
ORAL 
MENOR
INFLAMAÇÃO INFECÇÃO ANSIEDADE INFLAMAÇÃOCONTROLE FARMACOLÓGICO DA 
inflammatio
INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO
5 SINAIS CARDINAIS 
CALOR RUBOR EDEMA DOR 
PERDA DA 
FUNÇÃO 
INFLAMAÇÃO
FASES 
! Fase irritativa: ocorrem modificações morfológicas e 
funcionais dos tecidos agredidos que promovem a liberação 
de mediadores químicos, que irão desencadear as outras 
fases inflamatórias. 
! Fase vascular: alterações hemodinâmicas da circulação e de 
permeabilidade vascular no local da agressão. 
! Fase exsudativa: essa fase é característica do processo 
inflamatório, e é formada pelos exsudato celular e 
plasmático (migração de líquidos e células para o foco 
inflamatório) oriundos do aumento da permeabilidade 
vascular. 
! Fase degenerativa-necrótica: composta por células com 
alterações degenerativas reversíveis ou não (neste caso, 
originando um material necrótico), derivadas da ação direta 
do agente agressor ou das modificações funcionais e 
anatômicas consequentes das três fases anteriores. 
! 
! Fase produtiva-reparativa: aumento na quantidade dos 
elementos teciduais - principalmente células, resultado das 
fases anteriores. O objetivo é destruir o agente agressor e 
reparar o tecido agredido. 
 
FOSFOLIPASE a2
INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO
ANTIINFLAMATÓRIOS 
NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS 
AIE AINES
INFLAMAÇÃO
ANTIINFLAMATÓRIOS 
NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS 
AIE
AINES
INFLAMAÇÃO
AINES
INFLAMAÇÃO
AINES
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS
Inibem a síntese das Cicloxigenases 
MECANISMO DE AÇÃO 
COX 1 COX 2 COX 3
PROTEÇÃO DA MUCOSA 
GÁSTRiCA 
REGULAÇÃO RENAL 
AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
PRÓ-INFLAMATÓRIA 
PROSTAGLANDINAS, 
PROSTACICLINAS 
SNC 
VARIAÇÃO COX1 OU COX2 
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS
 A toxicidade dos AINEs depende, entre diversos fatores, da sua ação mais ou menos 
seletiva sobre as ciclooxigenases 1 e 2. Como ambas as enzimas estão presentes no trato 
gastrintestinal e nos rins, todos os AINEs podem causar, em maior ou menor grau, lesão 
nesses órgãos. Drogas que inibem predominantemente a COX-1 estão associadas à 
maior risco para sangramento, tanto pela inibição na síntese de tromboxano A2, como 
pela possibilidade de causarem lesões na mucosa gastrintestinal. Fármacos com ação 
seletiva sobre a COX-2 apresentam maior risco de efeito adverso cardiocirculatório, com 
hipertensão arterial, arritmia cardíaca e trombose cerebral.
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS
★ Controle da dor aguda de intensidade moderada a severa no pós operatório; 
★ Analgesia preventiva, imediatamente após a lesão tecidual, antes do início da dor; 
★ Controle da dor já instalada. 
USO NA ODONTOLOGIA
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS
AINES
AAS: substância padrão do grupo 
 
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS
INTENSIDADE AÇÃO 
INFLAMATÓRIA
TEMPO24H 48H 72H 96H
INFLAMAÇÃO
ANTIINFLAMATÓRIOS 
NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS 
AIE AINES
INFLAMAÇÃO
ANTIINFLAMATÓRIOS 
NÃO-ESTEROIDAISESTEROIDAIS 
AIE
AINES
INFLAMAÇÃO
AIE
INFLAMAÇÃO
AIE
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
CORTICOSTERÓIDES OU GLICOCORTICÓIDES 
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
Inativação da enzima Fosfolipase A2 pela indução da síntese de LIPOCORTINAS 
Redução da disponibilidade do Ác. Araquidônico e subprodutos pró-inflamatórios
Maioria dos efeitos anti-inflamatórios após ~ 1 a 2 h
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
MECANISMO DE AÇÃO USO NA ODONTOLOGIA
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
Prevenir a hiperalgesia e controlar o edema inflamatório 
Dexametasona ou Betametasona - 4 a 8mg
Dose única ou tempo de uso restrito
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
USO NA ODONTOLOGIA
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
A Dexametasona e a Betametasona são os corticosteróides de escolha 
para uso odontológico, por via sistêmica, por apresentarem uma 
potência de ação de 25 a 30 vezes maior que a hidrocortisona, droga 
padrão do grupo. Além disso, possui maior tempo de meia-vida 
plasmática, permitindo seu emprego em dose única pré-operatória ou 
por tempo muito restrito. 
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
VANTAGENS EM RELAÇÃO AOS AINES
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
★ Não produzem efeitos adversos clinicamente significativos; 
★ Não interferem nos mecanismos de hemostasia; 
★ Reduzem a síntese dos leucotrienos - hipersensibilidade; 
★ Mais seguros em gestantes ou lactantes, hipertensos, nefropatas, 
hepatopatas. 
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
DOR
INFLAMAÇÃO
“An unpleasant sensory and emotional experience 
associated with, or resembling that associated with, 
actual or potential tissue damage.” 
(IASP - International Association of Study in Pain)
Raja, Srinivasa N.a,*; Carr, Daniel B.b; Cohen, Miltonc; Finnerup, Nanna B.d,e; Flor, Hertaf; Gibson, Stepheng; Keefe, Francis J.h; Mogil, Jeffrey S.i; Ringkamp, Matthiasj; Sluka, Kathleen A.k; Song, Xue-Junl; Stevens, 
Bonniem; Sullivan, Mark D.n; Tutelman, Perri R.o; Ushida, Takahirop; Vader, Kyleq The revised International Association for the Study of Pain definition of pain, PAIN: May 23, 2020
DOR
DOR
NOCICEPÇÃO
DOR
NOCICEPÇÃO
AÇÃO PERIFÉRICA
AÇÃO CENTRAL
ANALGÉSICOS
A dipirona é, em verdade, o principal analgésico da terapêutica brasileira, 
com 31,8% do mercado, sendo o paracetamol com 29,7%, em segundo e a 
aspirina, com 27,1%, em terceiro (Gazeta Mercantil, 22/05/2001). 
Existem no país 125 produtos a base de dipirona, sendo 71 em associação a 
outras substâncias. Mais de 80% das vendas são sem prescrição médica
DIPIRONA
ANALGÉSICOS
DIPIRONA
MECANISMO DE AÇÃO
★ Atividade não completamente elucidada; 
★ Ação direta nos nociceptores: bloqueio da entrada de cálcio e da diminuição dos níveis de 
AMPc; 
★ Possível ação no SNC; 
★ Agranulocitose???
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANALGÉSICOS
DIPIRONA
APRESENTAÇÃO
★ Comprimido–500mg 
★ Solução Oral Gotas–500mg/1ml(1ml=20gotas) 
★ Solução Oral–50mg/1ml 
★ Uso injetável–1g/2ml 
★ Supositório–300mg e 1g
ANALGÉSICOS
DIPIRONA
POSOLOGIA
★ Adultos: 500 a 1000mg por dose, até 4 vezes ao dia 
★ Injetável:500mg(1ml) até 4 vezes ao dia
ANALGÉSICOS
DIPIRONA
ASSOCIAÇÕES
ANALGÉSICOS
Analgésico de escolha para uso em gestantes e lactantes 
Pode causar danos ao fígado - evitar uso concomitante com álcool etílicoEvitar o uso em conjunto com anticoagulante VAFARINA SÓDICA 
PARACETAMOL
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
xDIPIRONA PARACETAMOLANALGÉSICOS
QUEiROZ et al, Dipirona versus paracetamol no controle da dor pós-operatória, Rev Odontol 
UNESP. 2013 Mar-Apr; 42(2): 78-82 
 
OPIÓIDES
O ópio é extraído da papoula, nome popular do Papaver 
somniferum, uma das muitas espécies da família das 
Papaveráceas. 
Os opióides são agonistas dos receptores opióides. 
 
Os receptores opióides são importantes na regulação normal da 
sensação da dor. A sua modulação é feita pelos opióides 
endogenos (fisiológicos), como as endorfinas e as encefalinas, 
que são neurotransmissores.
OPIÓIDES
ESPINAL
SUPRA-ESPINAL
PERIFÉRICA???
OPIÓIDES
EFEITOS ADVERSOS
★ Prurido; 
★ Retenção urinária; 
★ Depressão ventilatória; 
★ Náuseas; 
★ Vômitos; 
★ Sedação
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
OPIÓIDES
TRAMADOL
É um agonista puro não-seletivo dos receptores opióides 
★ Posologia deve ser individualizada, ajustando-a a intensidade da dor e 
sensibilidade individual do paciente. 
★ A princípio, deve ser selecionada a menor dose analgésica eficaz. O tratamento da 
dor crônica exige um esquema fixo de dosagem.
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
OPIÓIDES
TRAMADOL
ACIMA DE 16 ANOS DE IDADE 
★Tramal®cápsulas 50 mg: 1 cápsula (50 mg) com um pouco de água, 2 vezes ao dia. 
★Tramal® solução oral 100 mg/mL: cerca de 10 gotas (50 mg) com um pouco de água 
pura ou açucarada. 
★ Tramal® Retard comprimidos revestidos 100 mg: 1 comprimido de liberação lenta 
(100 mg) com um pouco de água, duas vezes ao dia, de preferência pela manhã e à noite. 
★ Dependendo da intensidade da dor, o efeito dura 4 – 8 horas. Normalmente não se deve 
exceder doses de 400 mg/dia (correspondente a 8 cápsulas de 50 mg, 20 gotas x 8 vezes, 8 
ampolas de 50 mg, 4 ampolas de 100 mg ou 4 comprimidos de Tramal® Retard 100 mg)
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
OPIÓIDES
CODEÍNA
TYLEX® 
★ Composição: Comprimidos de 7,5 mg e 30 mg / 
Paracetamol 500 mg + Fosfato de codeína 7,5 mg e 30 
mg 
★ 8/8h 
★ Dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da 
dor e a resposta do paciente.
Geralmente utilizada em associações com analgésicos menos potentes ou AINES. 
Menor afinidade aos receptores opióides 
OPIÓIDES
CODEÍNA
PACO® 
★ Composição: Paracetamol 500 mg + Fosfato de codeína 30 mg 
★ 8/8h 
Geralmente utilizada em associações com analgésicos menos potentes ou AINES. 
Menor afinidade aos receptores opióides 
ESCALA ANALGÉSICA DA OMS
INFLAMAÇÃO INFECÇÃO ANSIEDADE
CONTROLE 
FARMACOLÓGICO DA INFECçÃO
MICROBIOMA
mais de 500 diferentes espécies 
~100 bilhões de m-o 
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
Bactérias que causam infecções odontogênicas são parte da flora bucal normal: aquelas que 
compreendem a placa bacteriana, as que são achadas em superfícies da mucosa e aquelas 
achadas nos sulcos gengivais.
COCOS AERÓBiOS GRAM + 
COCOS ANAERÓBiOS GRAM + 
BASTONETES ANAERÓBiOS GRAM - 
Infecção progride em profundidade: 
 diferentes membros da flora infectante podem 
encontrar melhores condições de crescimento e começar 
a exceder as espécies previamente dominantes. 
★ Permanecer circunscritas; 
★ Irradiar através do sistema circulatório e linfático; 
★ Difusão pelos espaços conjuntivos; 
★ FATORES QUE INFLUENCIAM A PROPAGAÇÃO: 
- Virulência do microorganismo; 
- Alterações sistêmicas que prejudiquem a defesa do indivíduo.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
TRATAMENTO
PREVENÇÃO
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
ADJUVANTE
ANTIBIOTICOTERAPIA
ANTIBIÓTICOS
★BACTERICIDAS: são capazes de, nas 
concentrações atingidas no sangue, 
determinar a morte de microorganismos 
sensíveis; 
★BACTERIOSTÁTICOS: quando inibem o 
crescimento e a multiplicação dos 
microorganismos, sem, todavia, destruí-
los. 
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
 PAREDE CELULAR
 SÍNTESE DE PROTEÍNAS
 SÍNTESE DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
antifúngicos como o Cetoconazol
 Metronidazol
Amoxicilina, Ampicilina e Penicilina
Eritromicina, Claritromicina, Clindamicina e Azitromicina
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
 PAREDE CELULAR
 SÍNTESE DE PROTEÍNAS
 SÍNTESE DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA
antifúngicos como o Cetoconazol
Eritromicina, Claritromicina, Clindamicina e Azitromicina
 Metronidazol
Amoxicilina, Ampicilina e Penicilina
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
AMOXICILINA
★ Penicilina semi-sintética 
★ Amplo-espectro 
★ São destruídos pela b-lactamase 
 
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
CLINDAMICINA
★ Grupo das lincosaminas; 
★ Constitui, na maioria das vezes, como a primeira alternativa de escolha aos 
alérgicos à penicilina; 
★ Normalmente empregado de forma isolada. 
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ASSOCIAÇÕES
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
PROFILAXIA
1. Prevenir a contaminação de uma área estéril; 
2. Risco de infecção baixo, mas associada a uma alta taxa de morbidade; 
3. Em procedimentos cirúrgicos associados a altas taxas de infecção; 
4. Durante a implantação de material protético.
ANTIBIÓTICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
PROFILAXIA
 1G DE AMOXiCiLiNA
 600MG DE CLiNDAMiCiNA
1 HORA 
ANTES
ANTIBIÓTICOS
PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA
PROFILAXIA
ANTIBIÓTICOS
PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA
PROFILAXIA
ANTIBIÓTICOS
PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA
PROFILAXIA
PACiENTES SUCEPTÍVEiS A ENDOCARDiTE INFECCIOSA
PROFILAXIA
 2G DE AMOXiCiLiNA
 600MG DE CLiNDAMiCiNA
1 HORA 
ANTES
ANTIBIÓTICOS
ANTIBIÓTICOS
FALHA
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
★ Ineficácia microbiológica; 
★ Baixos níveis plasmáticos e teciduais; 
★ Falta de adesão do paciente à prescrição. 
ANTIBIÓTICOS
RESISTÊNCIA BACTERIANA
Relatos de falha na prevenção ou no tratamento de infecções vêm se multiplicando com velocidade 
assustadora nos últimos anos. 
A maior arma de que o cirurgião-dentista dispõe para enfrentar a resistência bacteriana é o bom 
senso e a parcimônia no uso de antibióticos na clínica diária. O conhecimento dos agentes 
causadores das infecções mais comuns, dentro de cada especialidade, é um fator importante 
para se prevenir ou tratar as infecções. A utilização de antibióticos, de forma profilática ou curativa, 
baseada no “medo” ou na insegurança é, no mínimo, irresponsável. 
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
caso 
clínico
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
7 horas P.O.
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
Serratia marcences 
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
10 DPO
Cefaléiaao assumir a 
posição horizontal 
ENCAMINHAMENTO 
NEUROLOGIA/
NEUROCIRURGIA
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
caso clínico
ARQUiVO PRÓPRiO
INFLAMAÇÃO INFECÇÃO ANSIEDADE CONTROLE FARMACOLÓGICO DA ANSIEDADE
ANSIEDADE
Malamed, S.F. Manual de anestesia local. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
! Taquipinéia 
! Taquicardia 
! PA 
! Palidez 
! Sudorese 
! Tremores 
! Postura defensiva 
! Verborréia x silêncio
NÍVEIS DE SEDAÇÃO
MÉTODOS 
NÃO-FARMACOLÓGICOS 
DE CONTROLE DA 
ANSIEDADE
Malamed, S.F. Manual de anestesia local. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
ANSIOLÍTICOS
ANSIOLÍTICOS
! DIMINUIR ANSIEDADE 
! INDUÇÃO SUAVE ANESTESIA GERAL 
! REDUZIR QUANTIDADE DE ANESTÉSICOS ADMINISTRADA 
! ANAMNÉSIA PRÉ-OPERATÓRIA 
ANSIOLÍTICOS
BENZODIAZEPÍNICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
MECANISMO DE AÇÃO
ANSIOLÍTICOS
BENZODIAZEPÍNICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANSIOLÍTICOS
BENZODIAZEPÍNICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
★ REDUÇÃO DE FLUXO SALIVAR 
★ REDUZ REFLEXO DE VÔMITO 
★ RELAXAMENTO MUSCULATURA ESQUELÉTICA 
★ MANTEM GLICEMIA E PA DOS PACIENTES 
★ AMNÉSIA – MAIS COMUM MIDAZOLAM
ANSIOLÍTICOS
BENZODIAZEPÍNICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANSIOLÍTICOS
BENZODIAZEPÍNICOS
ANDRADE, Eduardo Dias de. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2014.
ANSIOLÍTICOS
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take home message
DRA. ANA LUIZA LEAL
@DRA.ANALUIZALEAL
(27) 99943.5300
obrigada !

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