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ventilação mecânica paciente crítico 1 Introdução º Parte superior do vm (benet): o que o paciente ta fazendo - apresenta dados de peep, pressão média de vias aéreas, volume corrente, volume minuto, etc º Parte inferior: tudo que nós podemos ajustar ALARMES - sinalizam sobre os parâmetros, se estes estão acima ou abaixo do que foi instituído, ou seja, o que está errado para que o profissional consiga ajustar. OBS: de forma geral, pressão de pico acima de 40, não aceito; - estabelecido que entre 30-50% do que foi instituído, acionar alarme. - peep abaixo de 4-3, sinaliza. INTERPRETAÇÃO GRÁFICA VENTILADOR MECÂNICO: Método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. · Ventilação por pressão positiva ventilação acontece porque a pressão gerada pelo fluxo de ar gerado pelo ventilador é maior que a pressão torácica, favorecendo entrada de ar. - aumenta pressão alveolar e pressão pleural. obs: região anterior é mais ventilada na ventilação por pressão positiva. - Transmite ou transforma energia com o objetivo de substituir ou ampliar a energia gerada pela contração dos músculos da respiração. - Precisa vencer as cargas elásticas e resistivas do sistema respiratório, para gerar o fluxo respiratório. · Cargas mecânicas do sistema respiratório: - Carga resistiva do tecido e das vias aéreas; - Carga elástica dos pulmões; - Carga elástica da parede torácica; TODO VENTILADOR É UM GERADOR DE FLUXO! · V x R = P x C = V Fluxo de ar – resistência – pressão – complacência – volume. Ou seja, se o paciente estiver gerando um fluxo de ar abaixo do que foi estabelecido para ele, pode ser que a resistência das vias aéreas esteja aumentada ou a complacência esteja diminuída – afeta volume corrente. AVALIAÇÃO BÁSICA · Tipos de curva - Curvas escalares: um único parâmetro plotado ao longo do tempo - Loops: dois parâmetros são plotados simultaneamente. ex: pressão – volume, fluxo – volume · FORMAS DAS CURVAS: - Quadrada Parâmetro aumentando de forma brusca – permaneceu constante ao longo do tempo – cai de forma brusca Mais utilizada para monitorização de mecânica ventilatória - Rampa ascendente Parâmetro aumenta ao longo do tempo - Rampa descendente Parâmetro reduz ao longo do tempo - Sinusoidal Mais visualizadas em ventilação espontânea - Exponencial crescente Parâmetro aumenta ao longo do tempo - Exponencial decrescente Parâmetro reduz ao longo do tempo OBS: As formas mais comumente usadas são a quadrada, pois permite a monitorização da mecânica respiratória, enquanto a descendente proporciona melhor distribuição do ar inspirado. De acordo com as formas de onda, haverá mudanças no tempo inspiratório: Ti = forma da onda x Volume corrente / Fluxo · CURVA DE FLUXO X TEMPO - Disparo: início da inspiração - Fase inspiratória - Ciclagem: transição da fase inspiratória para fase expiratória - Fase expiratória Obs: fluxo é uma medida de velocidade, ou seja, quanto de ar está sendo deslocado numa medida de tempo. - Somente a mudança da forma de onda já pode impactar na pressão da via áerea. Obs: quando a linha de fluxo não volta a linha basal, o paciente apresenta limitação para gerar o fluxo de ar (aprisiona ar) e isso pode gerar uma auto peep, sendo possível identificar essa! - Também pode acontecer quando não é ofertado um tempo expiratório suficiente para o paciente OBS: No modo pcv, regula diretamente o tempo inspiratório; No modo controlado a volume, regula através do fluxo. - positiva na inspiração e negativa na expiração. · CURVA DE PRESSÃO X TEMPO - Pressão ins: pressão resistiva + pressão elástica - Pressão resistiva: resistência x volume (ou seja, produto da resistência pelo fluxo) - Pressão elástica: Vt / C (ou seja, divisão da VT pela complacência) obs: no modo pcv, esta tende a ser quadrada. DISPARO DO VM - Início do ciclo ventilatório. · Disparo a tempo Ex: 10 disparos por minuto, a cada 6 seg, o ventilador dispara · Disparo a pressão Aciona o ventilador para identificar quando o paciente quer inspirar, possível identificar através da pressão . · Disparo a fluxo Dispara quando perceber que o paciente tenta gerar o fluxo de ar. - Regulado também através da sensibilidade. OBS: Ciclos assistidos, os disparos podem acontecer através do disparo a pressão ou a fluxo. - Todos controlam-se através do ajuste da SENSIBILIDADE. · CURVA DE VOLUME - Se observa o volume inspirado e expirado! Obs: Ideal é que todo volume inspirado, seja expirado. Em situações que esse volume não é igual, significa que o ar está aprisionado. CICLAGEM DO VM - Passagem da fase inspiratória para fase expiratória. -> Na curva de PRESSÃO: - quando a pressão cai -> Na curva de FLUXO: - quando ela toca o zero e passa da fase positiva para fase negativa -> Na curva de VOLUME: - quando o volume para de subir e passa a cair. CONCEITOS IMPORTANTES · Pressão de pico -> Pressão máxima atingida nas V.A. durante o ciclo ventilatório. · Pressão de platô -> Pressão de pausa - Melhor maneira de se estimar a pressão alveolar · PEEP -> Pressão positiva ao final da expiração - Serve para evitar o colapso alveolar. OBS: Na curva de pressão, não se toca o 0. Diferença entre a pressão mínima do sistema e o 0 é a PEEP. Esta setada pelo V.M. - Deve ser ajustado em qualquer modo ventilatório. - Normalmente, utiliza-se uma PEEP de 5 cmH2O, que é a considerada como PEEP fisiológica. OBS: Em pacientes hipoxêmicos o uso de altos níveis de PEEP pode ser viável, com o objetivo de melhorar a oxigenação desde que o paciente seja monitorizado adequadamente, uma vez que, uma PEEP alta pode resultar em alterações hemodinâmicas. · Volume corrente - Volume de ar que entre e sai a cada ciclo respiratório - Variável ajustada no modo VCV. Usualmente são utilizados volumes correntes mais baixos, entre 6 a 8 ml/Kg de peso ideal ou até menos (dependendo da patologia). Atualmente, sugere-se que o peso estimado seja determinado pelo sexo e pela altura do paciente, através da seguinte fórmula: · Homens = 50 + 0,91 x (altura em cm – 152,4) · Mulheres = 45,5 = 0,91 x (altura em cm – 152,4) · Frequência respiratória - Frequência com que o paciente dispara o ventilador, ou o número de ciclos ventilatórios em um minuto. - É um parâmetro que deve ser ajustado de acordo com o paciente e o modo ventilatório escolhido. - Inicialmente, utiliza-se entre 12 – 16 rpm. OBS: Em doenças obstrutivas, pode-se usar um frequência mais baixa (<12 rpm) e em casos de doenças restritivas pode ser mais elevada (> 20 rpm, se o quadro clínico exigir). - Monitorizar através da gasometria arterial. O ajuste da frequência respiratória também pode ser feito através da fórmula: falvo = fatual x (PaCO2 atual/ PaCO2 alvo) · Volume minuto - Produto do volume corrente x a frequência respiratória. · Tempo inspiratório - Tempo que o paciente passa na inspiração · Tempo expiratório - Tempo que o paciente passa na expiração · Relação I:E - Relação entre o tempo inspiratório e o tempo expiratório que deve ficar entre 1:2/1:3. OBS: A inspiração é um processo ativo, ele é mais rápido. A expiração é um processo passivo, precisa de mais tempo para ser efetuada. · FIO2 - Fração inspirada de O2. - Porcentagem de O2 que está se ofertando ao paciente. - A maioria dos ventiladores mecânicos atuais permitem a regulagem da FIO2 entre 21% a 100%. - A assistência ventilatória deve iniciar com uma FIO2 de 100% e através da gasometria arterial, deve ser reduzida progressivamente com o objetivo de utilizar uma FiO2 igual ou menor que 60%, para obter uma pressão parcial de oxigênio (PaO2) igual ou acima de 60 mmHg e uma saturação arterial de oxigênio (SaO2) igual ou acima de 90% , sem causar risco ao paciente de toxicidade pelo oxigênio. MODOS VENTILATÓRIOS · Controlados · VCV - Disparo pode ser a tempo, a fluxo e a pressão. - Variável limite: VOLUME - Controle do fluxo (fixo) - Pressão variável - Ciclagem: volume · VANTAGEM: - Controle preciso do volume e do fluxo. · Desvantagem: - Ausência do controle da pressão e o V.C é fixo · PCV - Disparo pode ser a tempo,fluxo ou pressão - Variável limite: pressão setada mirando no V.C do paciente. - Tempo inspiratório - Ciclagem a tempo - Fluxo e V.C variáveis · VANTAGEM - Mais próximo da fisiologia, pois não se ventila com V.C e fluxo fixo. - Controle preciso da pressão! · DESVANTAGEM - Incapacidade de controlar o V.C. · Assistidos - O modo VCV E PCV se encaixam também como assistidos. · Espontâneo · PSV - Disparo a fluxo ou pressão - Variável limite: pressão - Ciclagem a fluxo - Fluxo e V.C variáveis - Ti e Te variáveis · VANTAGEM: - Ventilação próximo do fisiológico · DESVANTAGEM: - Limitação de monitorização da VM e necessidade de cooperação do paciente. 1 2
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