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Profa. Dra. Fabiane Marui UNIDADE I Prevenção e Controle de Infecção em Instituição de Saúde 1- James Young Simpson 2 - Florence Nightingale 3 - Ignaz Philipp Semmelweis Aspectos históricos Profissionais que evidenciaram a importância das observações e dos estudos para prevenir as infecções relacionadas à assistência à saúde. Fonte: Imagem 3: https://www.deutschlandfunk.de/arzt-ignaz-philipp-semmelweis-retter-der- muetter.871.de.html?dram:article_id=327948 Fonte: Imagem 2: http://biblioteca.cofen.gov.br/florence-nightingale- historia-da-enfermagem/ Fonte: Imagem 1: https://www.alamy.es/james-young-simpson-1811-1870-medico-escoces- y-pionero-en-el-uso-del-cloroformo-como-anestesico-image328345600.html James Young Simpson, em 1830, observou que a taxa de letalidade após uma amputação ocorria com maior frequência em pacientes internados. Comparou a mortalidade por supuração em 2000 amputados em casa e igual ao número de pacientes amputados no hospital. Constatou que as amputações feitas em ambiente hospitalar infectavam 4 vezes mais do que as feitas em ambiente doméstico. Para os riscos decorrentes da assistência hospitalar deu o nome de “hospitalismo”. Aspectos históricos Fonte: https://www.alamy.es/james-young- simpson-1811-1870-medico-escoces-y- pionero-en-el-uso-del-cloroformo-como- anestesico-image328345600.html Florence Nightingale, “A dama da lâmpada”. Guerra da Crimeia – 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras. Abordagem epidemiológica das doenças infecciosas e das iras em uma era pré-bacteriológica. Aspectos históricos Fonte: https://www.timetoast.com/timelines/hist oria-de-la-enfermeria-c896effe-294f- 4797-9800-1b130f82ab0d Fonte: http://biblioteca.cofen.gov.br/florence -nightingale-historia-da- enfermagem/ Organizou um hospital de 4000 soldados internados, baixando a mortalidade local de 40% para 2%. Ignaz Philipp Semmelweis, em 1847, concluiu o seu estudo epidemiológico sobre a correlação entre a assistência médica e o maior risco de contrair a febre puerperal. Aspectos históricos Os obstetras apresentaram, até, três vezes mais óbitos e dez vezes mais infecções do que as parteiras. Fonte: https://www.medical examprep.co.uk/ign az-semmelweis- saviour-mothers/ Fonte: https://hellomatrona.c om/https- hellomatrona-com- 2018-01/ Fonte: https://sites.google.com/ site/cienciaymuchomas/ home/articulos/semmel weisylafiebrepuerperal Segundo a Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998 (BRASIL, 1998), a infecção hospitalar (IH) é aquela que é adquirida: Após a internação do paciente; Se manifesta durante a internação ou após a alta; Desde que relacionada com a internação ou com os procedimentos hospitalares e ambulatoriais; Ou as manifestadas antes de 72 horas da internação, desde que possam ser associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados durante esse período. Infecção Hospitalar – Critérios gerais Fonte: https://pixabay.com/photos/virus- protection-coronavirus-woman-4931227/ 1 • Quando na mesma topografia em que foi diagnosticada uma infecção comunitária for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente. 2 • Quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão. 3 • Toda manifestação clínica de infecção que se apresentar 72 horas após a admissão. Infecção Hospitalar – Critérios gerais 4 • Infecções antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos invasivos. Importante! Mudança do termo “infecção hospitalar” por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), que reflete melhor o risco de aquisição dessas infecções. Atualização do termo “infecção hospitalar”: Fonte: https://pixabay.com/photos/coronavirus- epidemic-barrier-health-5018223/ É a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com a internação anterior no mesmo hospital. Infecção comunitária 1 Infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão; 2 Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada; 3 Todas as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 horas. São também comunitárias: Fonte: https://pixabay.com/photos/coronavirus- corona-quarantine-4937226/ Infecção comunitária Infecção relacionada à assistência à saúde Atenção! Infecção relacionada à assistência à saúde é qualquer infecção adquirida após a internação, que se manifesta durante a internação ou, mesmo, após a alta em situações específicas. Já a infecção comunitária é constatada no ato de admissão ou está em incubação. A partir do exposto, assinale a alternativa pertinente: a) Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária foi comprovada é considerada relacionada à assistência à saúde. b) Quando no mesmo local em que foi diagnosticada uma infecção comunitária for isolado um germe diferente, ela ainda será comunitária. c) Infecções presentes no momento da internação são hospitalares, porque o paciente está em uma instituição de saúde. d) Quando se desconhecer o período de incubação e não houver a evidência clínica e/ou o dado laboratorial de infecção no momento da admissão, ela será considerada IRAS. e) Infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão são hospitalares. Interatividade Infecção relacionada à assistência à saúde é qualquer infecção adquirida após a internação, que se manifesta durante a internação ou, mesmo, após a alta em situações específicas. Já a infecção comunitária é constatada no ato de admissão ou está em incubação. A partir do exposto, assinale a alternativa pertinente: a) Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária foi comprovada é considerada relacionada à assistência à saúde. b) Quando no mesmo local em que foi diagnosticada uma infecção comunitária for isolado um germe diferente, ela ainda será comunitária. c) Infecções presentes no momento da internação são hospitalares, porque o paciente está em uma instituição de saúde. d) Quando se desconhecer o período de incubação e não houver a evidência clínica e/ou o dado laboratorial de infecção no momento da admissão, ela será considerada IRAS. e) Infecções associadas a complicações ou extensão da infecção já presente na admissão são hospitalares. Resposta O hospital não é o único local onde se pode adquirir uma infecção, podendo existir o risco em: É fundamental saber que... Procedimentos ambulatoriais Casas de repouso para idosos Clínicas odontológicas Assistência domiciliar (home care) Instituições para doentes crônicos Serviços de hemodiálise São consideradas as principais causas de: Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde – IRAS Morbidade e de mortalidade; Aumento do tempo de hospitalização do paciente; Elevação do custo do tratamento. Representam um dos principais problemas de qualidade da assistência. Quanto mais tecnológica a sociedade se apresenta, maiores são os procedimentos invasivos realizados e possibilitados com o avanço dessa tecnologia. Ponto de reflexão Fonte: Imagem 1: https://www.miletto.com.br/cateterismo-vesical/ Fonte: Imagem 2: https://enfermagemflorence.com.br/cuidados-com-cateter-venoso-central/ Fonte: Imagem 4: https://pixabay.com/photos/surgery-surgeons-operation-medical-880584/ Comprometem a integridade da pele e das mucosas, e aumentam exponencialmente os riscos na aquisição das IRAS. Fonte: Imagem 3: https://pixabay.com/photos/search/intuba%C3%A7%C3%A3o/ Os métodos invasivos como: 1 - Cateterismo urinário; 2 - Inserção de cateter venoso central; 3 - Ventilação mecânica; 4 - Realização de cirurgias e/ou procedimentos cirúrgicos. Fatoresde risco para a instalação de infecções Paciente/Individuais Organizacionais Outros Fonte: https://pixabay.com/photos/coronavirus- virus-mask-corona-4914028/ Fatores de risco – Individuais Extremos de idade Obesidade Desnutrição Gravidade da patologia Diabetes Uso de alguns medicamentos Fumo Fonte: https://pixabay.com/photos/smartph one-face-man-old-baby-1790835/ Fatores de risco – Organizacionais Associado ao preparo de medicações parenterais Estrutura física Recursos humanos insuficientes Sistema de água Sistema de ventilação Associado a procedimentos invasivos Associado ao processo de esterilização Fonte: https://pixabay.com/photos/syringe- needle-injection-shot-5057119/ Fatores de risco – Outros Tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde A necessidade de procedimentos invasivos Uso excessivo de antibióticos Favorecem a quebra da proteção do organismo, aumentando a chance de infecção. Fonte: https://pixabay.com/photos/t ime-clock-hour-minutes- hourglass-1485384/ O enfermeiro atua ativamente na prevenção, no diagnóstico e no controle das IRAS, pois é o responsável pela equipe de enfermagem que está em contato direto com o paciente e com os visitantes, 24 horas por dia, além de avaliar e controlar o ambiente e os equipamentos, e participar das equipes multidisciplinares. Portaria n. 2.616/1998 define as ações de prevenção para as IRAS: dispõe que a CCIH tem como função elaborar, implementar, manter e avaliar o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) adequado às características e às necessidades da instituição, e deve ser formado por membros consultores e membros executores. Funções do enfermeiro na atenção às IRAS Fonte: https://www.ccih.med.br/anvisa-lanca- diretrizes-para-programa-de-gerenciamento- do-uso-de-antimicrobianos/ Diagnosticar e notificar os casos de IRAS Identificar os riscos do desenvolvimento de IRAS Inspecionar a aplicação de técnicas assépticas Avaliar e orientar a implantação de medidas de precaução Ser um elo entre todos os setores do hospital Executar as ações de vigilância sanitária e identificar os problemas relacionados às IRAS Elaboração de medidas preventivas ou corretivas Funções do enfermeiro na atenção às IRAS Fonte: https://br.depositphotos.com/vect or-images/enfermera.html IRAS, bem como a elaboração de medidas preventivas ou corretivas Elaboração de medidas preventivas ou corretivas Realizar a notificação de doenças compulsórias Colaborar com os serviços de saúde ocupacional Informar as outras instituições sobre os casos de IRAS transferidos Realizar ou participar de atividades de ensino sobre o controle de IRAS para todos os profissionais da instituição Funções do enfermeiro na atenção às IRAS Fonte: https://br.depositphotos.com/vect or-images/enfermera.html Quando se trata de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), logo vem à mente do profissional o ambiente hospitalar; entretanto, mesmo sendo, este, o grande responsável pelas IRAS, não é o único fator para adquirir uma infecção. Ao considerar os fatores de risco, temos questões relacionadas ao paciente, à organização e aos outros. Com base nessas informações, assinale a alternativa pertinente: a) São considerados fatores de risco individuais: a necessidade de procedimentos invasivos, o tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso extensivo de antibióticos. b) Os fatores de risco denominado como “outros” se referem aos extremos de idade, às comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de certos medicamentos. c) Fatores organizacionais são aqueles que envolvem: a necessidade de procedimentos invasivos, o tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso extensivo de antibióticos. d) Riscos individuais se referem a extremos de idade, à comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de certos medicamentos. e) Todas as alternativas estão corretas. Interatividade Quando se trata de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), logo vem à mente do profissional o ambiente hospitalar; entretanto, mesmo sendo, este, o grande responsável pelas IRAS, não é o único fator para adquirir uma infecção. Ao considerar os fatores de risco, temos questões relacionadas ao paciente, à organização e aos outros. Com base nessas informações, assinale a alternativa pertinente: a) São considerados fatores de risco individuais: a necessidade de procedimentos invasivos, o tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso extensivo de antibióticos. b) Os fatores de risco denominado como “outros” se referem aos extremos de idade, às comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de certos medicamentos. c) Fatores organizacionais são aqueles que envolvem: a necessidade de procedimentos invasivos, o tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso extensivo de antibióticos. d) Riscos individuais se referem a extremos de idade, à comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de certos medicamentos. e) Todas as alternativas estão corretas. Resposta Segundo a Portaria n. 2.616: As ações de vigilância devem consistir em um método ativo de busca, realizado por meio de uma observação: Ativa; Sistemática; Contínua. Vigilância epidemiológica Ocorrência e de sua distribuição entre os pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e das condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e de controle. Fonte: https://www.pinheiropreto.sc.gov.br/c ms/pagina/ver/codMapaItem/21745 Vigilância epidemiológica Fonte: http://repocursos.unasus.ufma.br/pr osaude/modulo_5/und4/8.html Ações e qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar, as medidas de prevenção e controle das doenças. O modelo a ser adotado depende das características do hospital e da disponibilidade de recursos. Permite um diagnóstico situacional mais preciso para o planejamento das ações. Possibilita a identificação de casos e de surtos de IRAS, e a implementação de medidas imediatas de controle. Devem ser elaborados relatórios, periodicamente, para uma posterior divulgação aos profissionais. Vigilância epidemiológica Vigilância epidemiológica Objetivos: Obter as taxas que permitam conhecer a realidade epidemiológica; Determinar os parâmetros aceitáveis; Detectar os surtos antes de uma propagação mais prejudicial; Avaliar a eficácia das medidas de prevenção aplicadas; Determinar as áreas, as situações e os serviços prioritários. Fonte: https://www.pinheiropreto.sc.gov.br/cm s/pagina/ver/codMapaItem/21745 Vigilância epidemiológica Com o uso desse método, é possível: Realizar a comparação de taxas entre os diferentes serviços de saúde; Estabelecer os parâmetros para cada tipo de UTI; Fazer a racionalização do tempo; Avaliar todos os pacientes críticos. Autocomparação – buscando o melhor resultado. Vigilância epidemiológica por meio de métodos Prospectivos Monitoram a ocorrência de infecção enquanto o paciente ainda está internado. Retrospectivos Revisão de prontuários após a alta do paciente. Transversais Avaliação de todos os pacientes internados no hospital ou em uma unidade, em um determinado período de tempo. Membros consultores Membros executores Comissões de Controle de Infecção Hospitalar Comissões de Controle de Infecção Hospitalar Membros consultores: comissão de uma equipe multiprofissional formada por representantes: Serviço médico; Serviço de enfermagem; Serviço de farmácia; Laboratório de microbiologia; Administração; Nutrição e dietética; Lavanderia; Serviço de higiene e limpeza. A manutenção de uma CCIH atuante custa, em média, quatro vezes menos do que o tratamento das infecçõesadquiridas no hospital. Comissões de Controle de Infecção Hospitalar Dois técnicos de nível superior da área da saúde para cada 200 leitos ou uma fração deste número. Recomendação: enfermeiro e médico. Carga horária para cada 200 leitos: Seis horas diárias para o enfermeiro; e Quatro horas diárias para o outro profissional (médico). Acrescidas duas horas de trabalho diárias, para cada 10 leitos destinados aos pacientes de alta gravidade. Responsável por desenvolver as ações de: Prevenção; Auxílio na confirmação diagnóstica; Implementação das medidas de precaução; Desenvolvimento de bundles. Membros executores: Atuam, exclusivamente, na área. No contexto das infecções relacionadas à assistência à saúde, a vigilância epidemiológica (VE) é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre os pacientes, e dos eventos e das condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta: a) O modelo adotado é padrão a todos os hospitais, independentemente da disponibilidade de recursos. b) Tem como premissa a passividade não recomendada de controle das doenças. c) Permite um diagnóstico situacional mais preciso para o planejamento das ações. Assim como, aprimorar a equipe de saúde. d) Não possibilita a identificação de casos e de surtos de IRAS, e não permite a implementação de medidas imediatas de controle. e) Não cabe elaborar os relatórios e divulgar, periodicamente, aos profissionais. Interatividade No contexto das infecções relacionadas à assistência à saúde, a vigilância epidemiológica (VE) é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre os pacientes, e dos eventos e das condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. Considerando essas informações, assinale a alternativa correta: a) O modelo adotado é padrão a todos os hospitais, independentemente da disponibilidade de recursos. b) Tem como premissa a passividade não recomendada de controle das doenças. c) Permite um diagnóstico situacional mais preciso para o planejamento das ações. Assim como, aprimorar a equipe de saúde. d) Não possibilita a identificação de casos e de surtos de IRAS, e não permite a implementação de medidas imediatas de controle. e) Não cabe elaborar os relatórios e divulgar, periodicamente, aos profissionais. Resposta “Higiene das mãos”: Refere-se a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de microrganismos e, consequentemente, evitar que os pacientes e os profissionais de saúde adquiram infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS. A higienização das mãos visa a remoção das bactérias transitórias e residentes, das células descamativas, dos pelos, do suor, das sujidades e da oleosidade da pele. Higienização das mãos Fonte: https://www.letrasambie ntais.org.br/posts/conhe ca-a-principal-medida- de-defesa-contra-o- coronavirus Fonte: https://www.estadao.com. br/infograficos/brasil,contr a-o-coronavirus-aprenda- a-lavar-as-maos,1079550 Fonte: https://www.estadao.com. br/infograficos/brasil,contr a-o-coronavirus-aprenda- a-lavar-as-maos,1079550 Higienização das mãos O uso de luvas não altera nem substitui a higienização das mãos! Fonte: https://www.hospitel.com.br/luva -de-procedimento-com-po- standard-unigloves Fonte: http://www.hifa.org.br/noticias/ve r.asp?codigo=2096 Em 2004, a 57ª Assembleia Mundial da Saúde apoiou a criação da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente. O primeiro desafio global a ser colocado para a segurança do paciente foi “Uma Assistência Limpa e uma Assistência Mais Segura”. Essa medida simples e individual constituiu-se como uma das ações mais importantes para evitar a transmissão de infecções cruzadas. Higienização das mãos Fonte: https://giphy.com/explore/brainpop- wash-your-hands Higienização das mãos Fonte: https://www.hc.ufu.br/pagina/comissao-controle-infeccao- hospitalar-servico-controle-infeccao-hospitalar Higienização das mãos Fonte: http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle /higienizacao_oms/5%20momentos%20A3.pdf Fonte: http://www.hifa.org.br/noticias/ver.asp?codigo=2096 Higienização das mãos Ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, sob a forma líquida. Higiene simples das mãos: Higiene antisséptica das mãos: Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica: Ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado a agente antisséptico. Aplicação de preparação alcoólica nas mãos sem a necessidade de enxague em água, ou secagem com papel toalha ou outros equipamentos. Fonte: http://www.hifa.org.br/noticias/ver.asp?codigo=2096 Higienização das mãos Finalidade de remover: Microrganismos que colonizam a pele; Suor; Oleosidade; Células mortas. Duração do procedimento: A higienização simples das mãos deve ter a duração mínima de 40 a 60 segundos. Higienização simples: com sabonete líquido e água: Fonte: https://biosan.net.br/higienizacao-das- maos-um-ato-simples-que-salva-vidas/ Higienização das mãos Finalidade: Promover a remoção de sujidades, e da microbiota transitória e residente. Duração do procedimento: A higienização antisséptica deve ter a duração mínima de 40 a 60 segundos. Técnica: Igual a higienização simples das mãos, substituindo- se o sabonete líquido comum por um associado ao antisséptico, como o antisséptico degermante. Higienização antisséptica: antisséptico degermante e água: Fonte: https://biosan.net.br/higienizacao-das- maos-um-ato-simples-que-salva-vidas/ Higienização das mãos Finalidade: Reduzir a carga microbiana das mãos, e substituir a higienização com água e sabonete líquido, quando as mãos não estiverem visivelmente sujas; A fricção antisséptica das mãos com a preparação alcoólica não realiza a remoção de sujidades. Duração do procedimento: A fricção das mãos com a preparação alcoólica antisséptica deve ter a duração de, no mínimo, 20 a 30 segundos. Fricção antisséptica das mãos com a preparação alcoólica: Fonte: https://dribbble.com/shots/10813441- Washed-away-Covid-19 Cuidados que são necessários para a higienização das mãos: Higienização das mãos É necessário retirar anéis, pulseiras, relógio, pois esses objetos podem acumular microrganismos; O secador elétrico não é indicado nas instituições de saúde; Um lavatório externo pode servir a, no máximo, quatro quartos ou duas enfermarias; em UTI, deve existir um lavatório a cada cinco leitos de não isolamento; Junto aos lavatórios e às pias deve existir um recipiente para o acondicionamento do material utilizado na secagem das mãos; Os dispensadores de sabonetes devem assegurar o seu correto funcionamento e a facilidade de uma limpeza segura. Fonte: https://www.letrasambientais.org.br/p osts/conheca-a-principal-medida-de- defesa-contra-o-coronavirus A higiene das mãos é a ação mais importante para a prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. Ele é tão relevante que a Organização Mundial da Saúde recomenda a sua prática com várias considerações. Sobre este procedimento, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: a) O uso de luvas dispensará a lavagem das mãos após o contato com mucosas, sangue, secreções ou excreções. b) A higienização das mãos tem como finalidade reduzir o suor e a sujidade, os pelos, as células vivas da derme e a redução das infecções causadas pela transmissão de patógenos pertencentes à microbiota medular. c) A decisão para a higienização das mãos com álcool 70%, água e sabão, ou água e sabão com antisséptico, deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a serrealizado. d) É essencial higienizar as mãos após o contato com o paciente, porém é dispensável quando o contato for com as superfícies próximas ao paciente. e) Todas as afirmativas estão corretas. Interatividade A higiene das mãos é a ação mais importante para a prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. Ele é tão relevante que a Organização Mundial da Saúde recomenda a sua prática com várias considerações. Sobre este procedimento, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta: a) O uso de luvas dispensará a lavagem das mãos após o contato com mucosas, sangue, secreções ou excreções. b) A higienização das mãos tem como finalidade reduzir o suor e a sujidade, os pelos, as células vivas da derme e a redução das infecções causadas pela transmissão de patógenos pertencentes à microbiota medular. c) A decisão para a higienização das mãos com álcool 70%, água e sabão, ou água e sabão com antisséptico, deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado. d) É essencial higienizar as mãos após o contato com o paciente, porém é dispensável quando o contato for com as superfícies próximas ao paciente. e) Todas as afirmativas estão corretas. Resposta BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. NOTA TÉCNICA N. 1/2010. Medidas para a identificação, a prevenção e o controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por microrganismos multirresistentes, 2010. SANINO, G. E. de C.; FONTES, N. C. Prevenção e Controle de Infecção em Instituição de Saúde: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamentos. São Paulo: Editora Sol, 2016. Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, série Didática, ano XXII, n. 2-111/16, ISSN 1517-9230. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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