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Slides de Aula Infecção em instituição de saúde

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Profa. Dra. Fabiane Marui
UNIDADE I
Prevenção e Controle 
de Infecção em 
Instituição de Saúde
1- James 
Young 
Simpson 
2 - Florence 
Nightingale
3 - Ignaz
Philipp
Semmelweis
Aspectos históricos
Profissionais que evidenciaram a importância das observações e dos 
estudos para prevenir as infecções relacionadas à assistência à saúde.
Fonte: Imagem 3: https://www.deutschlandfunk.de/arzt-ignaz-philipp-semmelweis-retter-der-
muetter.871.de.html?dram:article_id=327948
Fonte: Imagem 2: http://biblioteca.cofen.gov.br/florence-nightingale-
historia-da-enfermagem/
Fonte: Imagem 1: https://www.alamy.es/james-young-simpson-1811-1870-medico-escoces-
y-pionero-en-el-uso-del-cloroformo-como-anestesico-image328345600.html
 James Young Simpson, em 1830, observou que a taxa 
de letalidade após uma amputação ocorria com maior 
frequência em pacientes internados. 
 Comparou a mortalidade por supuração em 2000 
amputados em casa e igual ao número de pacientes 
amputados no hospital. 
 Constatou que as amputações feitas em ambiente 
hospitalar infectavam 4 vezes mais do que as feitas em 
ambiente doméstico.
 Para os riscos decorrentes da assistência hospitalar deu 
o nome de “hospitalismo”.
Aspectos históricos
Fonte: https://www.alamy.es/james-young-
simpson-1811-1870-medico-escoces-y-
pionero-en-el-uso-del-cloroformo-como-
anestesico-image328345600.html
 Florence Nightingale, “A dama da lâmpada”.
 Guerra da Crimeia – 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras. 
 Abordagem epidemiológica das doenças infecciosas e das iras em uma era 
pré-bacteriológica.
Aspectos históricos
Fonte: 
https://www.timetoast.com/timelines/hist
oria-de-la-enfermeria-c896effe-294f-
4797-9800-1b130f82ab0d
Fonte: 
http://biblioteca.cofen.gov.br/florence
-nightingale-historia-da-
enfermagem/
 Organizou um hospital de 4000 soldados internados, 
baixando a mortalidade local de 40% para 2%.
 Ignaz Philipp Semmelweis, em 1847, concluiu o seu estudo epidemiológico sobre a 
correlação entre a assistência médica e o maior risco de contrair a febre puerperal. 
Aspectos históricos
 Os obstetras apresentaram, até, três vezes mais 
óbitos e dez vezes mais infecções do que as parteiras.
Fonte: 
https://www.medical
examprep.co.uk/ign
az-semmelweis-
saviour-mothers/
Fonte: 
https://hellomatrona.c
om/https-
hellomatrona-com-
2018-01/
Fonte: 
https://sites.google.com/
site/cienciaymuchomas/
home/articulos/semmel
weisylafiebrepuerperal
Segundo a Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998 (BRASIL, 
1998), a infecção hospitalar (IH) é aquela 
que é adquirida:
 Após a internação do paciente;
 Se manifesta durante a internação ou após a alta;
 Desde que relacionada com a internação ou com os 
procedimentos hospitalares e ambulatoriais;
 Ou as manifestadas antes de 72 horas da internação, desde 
que possam ser associadas a procedimentos diagnósticos 
e/ou terapêuticos, realizados durante esse período.
Infecção Hospitalar – Critérios gerais
Fonte: https://pixabay.com/photos/virus-
protection-coronavirus-woman-4931227/
1
• Quando na mesma topografia em que foi diagnosticada uma infecção comunitária for isolado 
um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do paciente.
2
• Quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência
clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da admissão.
3
• Toda manifestação clínica de infecção que se apresentar 72 horas após a admissão.
Infecção Hospitalar – Critérios gerais
4
• Infecções antes de 72 horas da internação, quando 
associadas a procedimentos invasivos.
Importante!
 Mudança do termo “infecção hospitalar” por Infecção 
Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), que reflete 
melhor o risco de aquisição dessas infecções.
Atualização do termo “infecção hospitalar”:
Fonte: https://pixabay.com/photos/coronavirus-
epidemic-barrier-health-5018223/
 É a infecção constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não
relacionada com a internação anterior no mesmo hospital.
Infecção comunitária
1
Infecções associadas a complicações ou 
extensão da infecção já presente na admissão; 
2
Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por 
via transplacentária é conhecida ou foi 
comprovada;
3
Todas as infecções de recém-nascidos 
associadas com bolsa rota superior a 24 horas.
São também comunitárias:
Fonte: 
https://pixabay.com/photos/coronavirus-
corona-quarantine-4937226/
Infecção comunitária
Infecção relacionada à 
assistência à saúde
Atenção!
Infecção relacionada à assistência à saúde é qualquer infecção adquirida após a internação, 
que se manifesta durante a internação ou, mesmo, após a alta em situações específicas. Já a 
infecção comunitária é constatada no ato de admissão ou está em incubação. A partir do 
exposto, assinale a alternativa pertinente:
a) Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária foi comprovada é
considerada relacionada à assistência à saúde.
b) Quando no mesmo local em que foi diagnosticada uma infecção comunitária for isolado um
germe diferente, ela ainda será comunitária.
c) Infecções presentes no momento da internação são hospitalares, porque o paciente está 
em uma instituição de saúde.
d) Quando se desconhecer o período de incubação e não 
houver a evidência clínica e/ou o dado laboratorial de 
infecção no momento da admissão, ela será considerada 
IRAS.
e) Infecções associadas a complicações ou extensão da 
infecção já presente na admissão são hospitalares.
Interatividade
Infecção relacionada à assistência à saúde é qualquer infecção adquirida após a internação, 
que se manifesta durante a internação ou, mesmo, após a alta em situações específicas. Já a 
infecção comunitária é constatada no ato de admissão ou está em incubação. A partir do 
exposto, assinale a alternativa pertinente:
a) Infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária foi comprovada é
considerada relacionada à assistência à saúde.
b) Quando no mesmo local em que foi diagnosticada uma infecção comunitária for isolado um
germe diferente, ela ainda será comunitária.
c) Infecções presentes no momento da internação são hospitalares, porque o paciente está 
em uma instituição de saúde.
d) Quando se desconhecer o período de incubação e não 
houver a evidência clínica e/ou o dado laboratorial de 
infecção no momento da admissão, ela será considerada 
IRAS.
e) Infecções associadas a complicações ou extensão da 
infecção já presente na admissão são hospitalares.
Resposta
O hospital não é o único local onde se pode adquirir uma infecção, podendo existir o risco em:
É fundamental saber que...
Procedimentos 
ambulatoriais
Casas de repouso 
para idosos
Clínicas 
odontológicas 
Assistência domiciliar 
(home care) 
Instituições para 
doentes crônicos
Serviços de 
hemodiálise
São consideradas as principais causas de:
Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde – IRAS
Morbidade e de mortalidade;
Aumento do tempo de hospitalização do paciente;
Elevação do custo do tratamento.
 Representam um dos principais problemas 
de qualidade da assistência.
 Quanto mais tecnológica a 
sociedade se apresenta, 
maiores são os 
procedimentos invasivos 
realizados e possibilitados 
com o avanço dessa 
tecnologia.
Ponto de reflexão
Fonte: Imagem 1: https://www.miletto.com.br/cateterismo-vesical/
Fonte: Imagem 2: https://enfermagemflorence.com.br/cuidados-com-cateter-venoso-central/
Fonte: Imagem 4: https://pixabay.com/photos/surgery-surgeons-operation-medical-880584/
 Comprometem a integridade da pele e das mucosas, 
e aumentam exponencialmente os riscos na 
aquisição das IRAS.
Fonte: Imagem 3: https://pixabay.com/photos/search/intuba%C3%A7%C3%A3o/
Os métodos invasivos como:
1 - Cateterismo urinário;
2 - Inserção de cateter venoso central;
3 - Ventilação mecânica;
4 - Realização de cirurgias e/ou 
procedimentos cirúrgicos.
Fatoresde risco para a instalação de infecções
Paciente/Individuais
Organizacionais
Outros
Fonte: 
https://pixabay.com/photos/coronavirus-
virus-mask-corona-4914028/
Fatores de risco – Individuais
Extremos de idade
Obesidade
Desnutrição
Gravidade da patologia
Diabetes
Uso de alguns medicamentos
Fumo
Fonte: 
https://pixabay.com/photos/smartph
one-face-man-old-baby-1790835/
Fatores de risco – Organizacionais 
Associado ao preparo de medicações parenterais
Estrutura física
Recursos humanos insuficientes 
Sistema de água
Sistema de ventilação 
Associado a procedimentos invasivos
Associado ao processo de esterilização
Fonte: 
https://pixabay.com/photos/syringe-
needle-injection-shot-5057119/
Fatores de risco – Outros
Tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde
A necessidade de procedimentos invasivos
Uso excessivo de antibióticos
 Favorecem a quebra da proteção do 
organismo, aumentando a chance de infecção. 
Fonte: 
https://pixabay.com/photos/t
ime-clock-hour-minutes-
hourglass-1485384/
 O enfermeiro atua ativamente na prevenção, no 
diagnóstico e no controle das IRAS, pois é o responsável 
pela equipe de enfermagem que está em contato direto 
com o paciente e com os visitantes, 24 horas por dia, além 
de avaliar e controlar o ambiente e os equipamentos, e 
participar das equipes multidisciplinares.
 Portaria n. 2.616/1998 define as ações de prevenção para 
as IRAS: dispõe que a CCIH tem como função elaborar, 
implementar, manter e avaliar o Serviço de Controle de 
Infecção Hospitalar (SCIH) adequado às características e 
às necessidades da instituição, e deve ser formado por 
membros consultores e membros executores.
Funções do enfermeiro na atenção às IRAS
Fonte: https://www.ccih.med.br/anvisa-lanca-
diretrizes-para-programa-de-gerenciamento-
do-uso-de-antimicrobianos/
Diagnosticar e notificar os casos de IRAS
Identificar os riscos do desenvolvimento de IRAS
Inspecionar a aplicação de técnicas assépticas
Avaliar e orientar a implantação de medidas de precaução
Ser um elo entre todos os setores do hospital
Executar as ações de vigilância sanitária e identificar os 
problemas relacionados às IRAS
Elaboração de medidas preventivas ou corretivas
Funções do enfermeiro na atenção às IRAS
Fonte: 
https://br.depositphotos.com/vect
or-images/enfermera.html
IRAS, bem como a elaboração de medidas preventivas 
ou corretivas
Elaboração de medidas preventivas ou corretivas
Realizar a notificação de doenças compulsórias
Colaborar com os serviços de saúde ocupacional
Informar as outras instituições sobre os casos de IRAS 
transferidos
Realizar ou participar de atividades de ensino sobre o 
controle de IRAS para todos os profissionais da instituição
Funções do enfermeiro na atenção às IRAS
Fonte: 
https://br.depositphotos.com/vect
or-images/enfermera.html
Quando se trata de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), logo vem à mente do 
profissional o ambiente hospitalar; entretanto, mesmo sendo, este, o grande responsável pelas 
IRAS, não é o único fator para adquirir uma infecção. Ao considerar os fatores de risco, temos 
questões relacionadas ao paciente, à organização e aos outros. Com base nessas informações, 
assinale a alternativa pertinente:
a) São considerados fatores de risco individuais: a necessidade de procedimentos invasivos, o 
tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso extensivo de antibióticos.
b) Os fatores de risco denominado como “outros” se referem aos extremos de idade, às 
comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de certos medicamentos. 
c) Fatores organizacionais são aqueles que envolvem: a 
necessidade de procedimentos invasivos, o tempo de 
permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso 
extensivo de antibióticos.
d) Riscos individuais se referem a extremos de idade, à 
comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de 
certos medicamentos. 
e) Todas as alternativas estão corretas.
Interatividade
Quando se trata de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), logo vem à mente do 
profissional o ambiente hospitalar; entretanto, mesmo sendo, este, o grande responsável pelas 
IRAS, não é o único fator para adquirir uma infecção. Ao considerar os fatores de risco, temos 
questões relacionadas ao paciente, à organização e aos outros. Com base nessas informações, 
assinale a alternativa pertinente:
a) São considerados fatores de risco individuais: a necessidade de procedimentos invasivos, o 
tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso extensivo de antibióticos.
b) Os fatores de risco denominado como “outros” se referem aos extremos de idade, às 
comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de certos medicamentos. 
c) Fatores organizacionais são aqueles que envolvem: a 
necessidade de procedimentos invasivos, o tempo de 
permanência do paciente nos serviços de saúde e o uso 
extensivo de antibióticos.
d) Riscos individuais se referem a extremos de idade, à 
comorbidades, à desnutrição, ao tabaco e ao uso de 
certos medicamentos. 
e) Todas as alternativas estão corretas.
Resposta
Segundo a Portaria n. 2.616:
As ações de vigilância devem consistir em um método
ativo de busca, realizado por meio de uma observação:
 Ativa;
 Sistemática;
 Contínua.
Vigilância epidemiológica
 Ocorrência e de sua distribuição entre os pacientes, 
hospitalizados ou não, e dos eventos e das condições que 
afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução 
oportuna das ações de prevenção e de controle.
Fonte: 
https://www.pinheiropreto.sc.gov.br/c
ms/pagina/ver/codMapaItem/21745
Vigilância epidemiológica
Fonte: 
http://repocursos.unasus.ufma.br/pr
osaude/modulo_5/und4/8.html
 Ações e qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a
finalidade de recomendar e adotar, as medidas de
prevenção e controle das doenças.
O modelo a ser adotado depende das características do 
hospital e da disponibilidade de recursos.
Permite um diagnóstico situacional mais preciso para o 
planejamento das ações.
Possibilita a identificação de casos e de surtos de IRAS, e 
a implementação de medidas imediatas de controle.
Devem ser elaborados relatórios, periodicamente, para 
uma posterior divulgação aos profissionais. 
Vigilância
epidemiológica
Vigilância epidemiológica
Objetivos:
Obter as taxas que permitam conhecer a realidade 
epidemiológica;
Determinar os parâmetros aceitáveis;
Detectar os surtos antes de uma propagação 
mais prejudicial;
Avaliar a eficácia das medidas de prevenção 
aplicadas;
Determinar as áreas, as situações e os serviços 
prioritários.
Fonte: 
https://www.pinheiropreto.sc.gov.br/cm
s/pagina/ver/codMapaItem/21745
Vigilância epidemiológica
Com o uso desse método, é possível:
 Realizar a comparação de taxas entre os diferentes 
serviços de saúde;
 Estabelecer os parâmetros para cada tipo de UTI; 
 Fazer a racionalização do tempo;
 Avaliar todos os pacientes críticos.
 Autocomparação – buscando o 
melhor resultado.
Vigilância epidemiológica por meio de métodos
Prospectivos
 Monitoram a 
ocorrência de 
infecção 
enquanto o 
paciente ainda 
está internado.
Retrospectivos
 Revisão de 
prontuários 
após a alta do 
paciente. 
Transversais
 Avaliação de 
todos os 
pacientes 
internados no 
hospital ou em 
uma unidade, 
em um 
determinado 
período de 
tempo. 
Membros 
consultores
Membros
executores
Comissões de 
Controle de 
Infecção 
Hospitalar
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar
 Membros consultores: comissão de uma equipe 
multiprofissional formada por representantes: 
 Serviço médico; 
 Serviço de enfermagem; 
 Serviço de farmácia; 
 Laboratório de microbiologia; 
 Administração;
 Nutrição e dietética;
 Lavanderia;
 Serviço de higiene e limpeza.
A manutenção de uma 
CCIH atuante custa, em 
média, quatro vezes 
menos do que o 
tratamento das infecçõesadquiridas no hospital. 
Comissões de Controle de Infecção Hospitalar
Dois técnicos de nível superior da área da saúde para cada
200 leitos ou uma fração deste número.
Recomendação: enfermeiro e médico.
Carga horária para cada 200 leitos:
 Seis horas diárias para o enfermeiro; e
 Quatro horas diárias para o outro profissional (médico). 
Acrescidas duas horas de trabalho diárias, para cada 10
leitos destinados aos pacientes de alta gravidade.
Responsável por desenvolver as ações de:
 Prevenção;
 Auxílio na confirmação diagnóstica; 
 Implementação das medidas de precaução; 
 Desenvolvimento de bundles.
Membros executores:
 Atuam, exclusivamente, na área.
No contexto das infecções relacionadas à assistência à saúde, a vigilância epidemiológica (VE) é 
a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre os 
pacientes, e dos eventos e das condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à 
execução oportuna das ações de prevenção e controle. Considerando essas informações, 
assinale a alternativa correta:
a) O modelo adotado é padrão a todos os hospitais, independentemente da disponibilidade 
de recursos.
b) Tem como premissa a passividade não recomendada de controle das doenças.
c) Permite um diagnóstico situacional mais preciso para o planejamento das ações. Assim 
como, aprimorar a equipe de saúde.
d) Não possibilita a identificação de casos e de surtos 
de IRAS, e não permite a implementação de medidas 
imediatas de controle.
e) Não cabe elaborar os relatórios e divulgar, 
periodicamente, aos profissionais.
Interatividade
No contexto das infecções relacionadas à assistência à saúde, a vigilância epidemiológica (VE) é 
a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre os 
pacientes, e dos eventos e das condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à 
execução oportuna das ações de prevenção e controle. Considerando essas informações, 
assinale a alternativa correta:
a) O modelo adotado é padrão a todos os hospitais, independentemente da disponibilidade 
de recursos.
b) Tem como premissa a passividade não recomendada de controle das doenças.
c) Permite um diagnóstico situacional mais preciso para o planejamento das ações. Assim 
como, aprimorar a equipe de saúde.
d) Não possibilita a identificação de casos e de surtos 
de IRAS, e não permite a implementação de medidas 
imediatas de controle.
e) Não cabe elaborar os relatórios e divulgar, 
periodicamente, aos profissionais.
Resposta
“Higiene das mãos”:
 Refere-se a qualquer ação de higienizar as mãos para prevenir a transmissão de 
microrganismos e, consequentemente, evitar que os pacientes e os profissionais de saúde 
adquiram infecções relacionadas à assistência à saúde – IRAS. 
 A higienização das mãos visa a remoção das bactérias transitórias e residentes, das células 
descamativas, dos pelos, do suor, das sujidades e da oleosidade da pele.
Higienização das mãos
Fonte: 
https://www.letrasambie
ntais.org.br/posts/conhe
ca-a-principal-medida-
de-defesa-contra-o-
coronavirus
Fonte: 
https://www.estadao.com.
br/infograficos/brasil,contr
a-o-coronavirus-aprenda-
a-lavar-as-maos,1079550
Fonte: 
https://www.estadao.com.
br/infograficos/brasil,contr
a-o-coronavirus-aprenda-
a-lavar-as-maos,1079550
Higienização das mãos
O uso de luvas não altera nem substitui a 
higienização das mãos!
Fonte:
https://www.hospitel.com.br/luva
-de-procedimento-com-po-
standard-unigloves
Fonte: 
http://www.hifa.org.br/noticias/ve
r.asp?codigo=2096
 Em 2004, a 57ª Assembleia Mundial da Saúde apoiou a criação da Aliança Mundial para a 
Segurança do Paciente. O primeiro desafio global a ser colocado para a segurança do 
paciente foi “Uma Assistência Limpa e uma Assistência Mais Segura”.
 Essa medida simples e individual 
constituiu-se como uma das ações 
mais importantes para evitar a 
transmissão de infecções cruzadas. 
Higienização das mãos
Fonte: https://giphy.com/explore/brainpop-
wash-your-hands
Higienização das mãos
Fonte: https://www.hc.ufu.br/pagina/comissao-controle-infeccao-
hospitalar-servico-controle-infeccao-hospitalar
Higienização das mãos
Fonte: 
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle
/higienizacao_oms/5%20momentos%20A3.pdf
Fonte:
http://www.hifa.org.br/noticias/ver.asp?codigo=2096
Higienização das mãos
 Ato de higienizar as mãos com água e sabonete comum, 
sob a forma líquida. 
Higiene simples das mãos: 
Higiene antisséptica das mãos: 
Fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica:
 Ato de higienizar as mãos com água e sabonete associado 
a agente antisséptico. 
 Aplicação de preparação alcoólica nas mãos sem a 
necessidade de enxague em água, ou secagem com papel 
toalha ou outros equipamentos. 
Fonte: 
http://www.hifa.org.br/noticias/ver.asp?codigo=2096
Higienização das mãos
Finalidade de remover: 
 Microrganismos que colonizam a pele;
 Suor;
 Oleosidade;
 Células mortas. 
Duração do procedimento:
 A higienização simples das mãos deve ter a duração 
mínima de 40 a 60 segundos. 
Higienização simples: com sabonete líquido e água:
Fonte: 
https://biosan.net.br/higienizacao-das-
maos-um-ato-simples-que-salva-vidas/
Higienização das mãos
Finalidade:
 Promover a remoção de sujidades, e da microbiota 
transitória e residente.
Duração do procedimento:
 A higienização antisséptica deve ter a duração 
mínima de 40 a 60 segundos.
Técnica:
 Igual a higienização simples das mãos, substituindo-
se o sabonete líquido comum por um associado ao 
antisséptico, como o antisséptico degermante. 
Higienização antisséptica: antisséptico degermante e água:
Fonte: 
https://biosan.net.br/higienizacao-das-
maos-um-ato-simples-que-salva-vidas/
Higienização das mãos
Finalidade:
 Reduzir a carga microbiana das mãos, e substituir a 
higienização com água e sabonete líquido, quando as 
mãos não estiverem visivelmente sujas; 
 A fricção antisséptica das mãos com a preparação 
alcoólica não realiza a remoção de sujidades. 
Duração do procedimento:
 A fricção das mãos com a preparação alcoólica 
antisséptica deve ter a duração de, no mínimo, 
20 a 30 segundos.
Fricção antisséptica das mãos com a preparação alcoólica:
Fonte: https://dribbble.com/shots/10813441-
Washed-away-Covid-19
Cuidados que são necessários para a higienização das mãos:
Higienização das mãos
É necessário retirar anéis, pulseiras, relógio, pois esses 
objetos podem acumular microrganismos;
O secador elétrico não é indicado nas instituições de saúde;
Um lavatório externo pode servir a, no máximo, quatro 
quartos ou duas enfermarias; em UTI, deve existir um 
lavatório a cada cinco leitos de não isolamento;
Junto aos lavatórios e às pias deve existir um recipiente para 
o acondicionamento do material utilizado na secagem das 
mãos;
Os dispensadores de sabonetes devem assegurar o seu 
correto funcionamento e a facilidade de uma limpeza segura.
Fonte: 
https://www.letrasambientais.org.br/p
osts/conheca-a-principal-medida-de-
defesa-contra-o-coronavirus
A higiene das mãos é a ação mais importante para a prevenção e o controle das infecções 
relacionadas à assistência à saúde. Ele é tão relevante que a Organização Mundial da Saúde 
recomenda a sua prática com várias considerações. Sobre este procedimento, analise as 
afirmativas e assinale a alternativa correta:
a) O uso de luvas dispensará a lavagem das mãos após o contato com mucosas, sangue, 
secreções ou excreções.
b) A higienização das mãos tem como finalidade reduzir o suor e a sujidade, os pelos, as 
células vivas da derme e a redução das infecções causadas pela transmissão de 
patógenos pertencentes à microbiota medular.
c) A decisão para a higienização das mãos com álcool 70%, 
água e sabão, ou água e sabão com antisséptico, deve 
considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as 
condições do paciente e o procedimento a serrealizado.
d) É essencial higienizar as mãos após o contato com o 
paciente, porém é dispensável quando o contato for com as 
superfícies próximas ao paciente.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Interatividade
A higiene das mãos é a ação mais importante para a prevenção e o controle das infecções 
relacionadas à assistência à saúde. Ele é tão relevante que a Organização Mundial da Saúde 
recomenda a sua prática com várias considerações. Sobre este procedimento, analise as 
afirmativas e assinale a alternativa correta:
a) O uso de luvas dispensará a lavagem das mãos após o contato com mucosas, sangue, 
secreções ou excreções.
b) A higienização das mãos tem como finalidade reduzir o suor e a sujidade, os pelos, as 
células vivas da derme e a redução das infecções causadas pela transmissão de 
patógenos pertencentes à microbiota medular.
c) A decisão para a higienização das mãos com álcool 70%, 
água e sabão, ou água e sabão com antisséptico, deve 
considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as 
condições do paciente e o procedimento a ser realizado.
d) É essencial higienizar as mãos após o contato com o 
paciente, porém é dispensável quando o contato for com as 
superfícies próximas ao paciente.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
Resposta
 BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção 
Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
 MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. NOTA TÉCNICA N. 1/2010. Medidas para a 
identificação, a prevenção e o controle de infecções relacionadas à assistência à saúde por 
microrganismos multirresistentes, 2010.
 SANINO, G. E. de C.; FONTES, N. C. Prevenção e Controle de Infecção em Instituição de 
Saúde: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamentos. São Paulo: Editora Sol, 2016. Nota: este 
volume está publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, série Didática, ano 
XXII, n. 2-111/16, ISSN 1517-9230.
Referências
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