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TRABALHO DE CCIH

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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM 
MÓDULOS - FUNDAMENTOS 
CONTEÚDO AVALIATIVO N2 
PROFESSORA LARA 
ALUNAS: 
 
 ALCE CARLYNE 
 ANA PAULA 
 ANDRESSA 
 ELANE 
 EURILENE 
 LARA 
 LÍVIA 
 LUDMILLA 
 SANDRA 
PCIH 
SCIH 
CCIH 
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PCIH 
SCIH 
CCIH 
PROGRAMA DE CONTROLE 
DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
SERVIÇO DE CONTROLE DE 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
COMISSÃO DE CONTROLE 
DE INFECÇÃO HOSPITALAR 
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INFECÇÃO 
HOSPITALAR 
As infecções hospitalares são 
problemas desafiadores na saúde. Ao 
aumentar significativamente a taxa de 
mortalidade nos hospitais, elas 
dificultam o trabalho da equipe e 
trazem grande risco à saúde, tanto dos 
pacientes quanto dos enfermeiros e 
médicos locais. 
 
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INFECÇÃO 
HOSPITALAR 
De acordo com um relatório redigido pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS), nos 
países de baixa e média renda, o número 
estimado de infecções hospitalares (IH) é 
10%, alternando entre alto, médio e baixo 
risco. Por isso, é fundamental investir em 
práticas funcionais para aprimorar o 
controle e reduzir as taxas. 
 
S
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O QUE É? 
É uma infecção adquirida após a 
internação do paciente, que se 
manifesta durante a internação 
ou mesmo após a alta, quando 
puder ser relacionada com a 
internação ou procedimento 
hospitalar. 
 
S
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COMO OCORRE? 
QUAIS SÃO MAIS FREQUENTES? 
S
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A pneumonia adquirida no 
hospital costuma ser grave e é 
mais comum em pessoas que 
estão acamadas, desacordadas 
ou tem dificuldade de deglutição, 
pelo risco de aspiração de 
alimentos ou da saliva. 
 
PNEUMONIA 
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A
 
A infecção urinária hospitalar é facilitada 
pelo uso de sonda durante o período de 
internação, apesar de qualquer pessoa 
desenvolver. Algumas das bactérias mais 
desenvolvidas nesta situação incluem 
Escherichia Coli, Proteus SP, Pseudomonas 
Aeruginosa, Klebsiellasp, Enterobacter SP, 
Enterococcus Faecalis e de fungos como 
Cândida 
URINÁRIA 
S
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As infecções de pele são muito comuns 
devido às aplicações de injeções e acesso 
venoso para medicamentos ou coletas de 
exames, cicatriz de cirurgia ou biópsia ou 
pela formação de lesões de decúbito. 
Alguns dos microrganismos envolvidos 
neste tipo de infecção são Staphylococcus 
Aureus, Enterobacter, Serratia, 
Streptococcus, Epidermidis 
PELE 
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A
 
A infecção da corrente sanguínea é chamada de 
septicemia e, geralmente, surge após infecção 
de algum local do corpo, que se espalha pela 
corrente sanguínea. Este tipo de infecção é 
grave, se não for rapidamente tratada pode 
causar falência dos órgãos e risco de morte. 
Qualquer dos microrganismos das infecções 
pode se disseminar pelo sangue, e alguns dos 
mais comuns são: E. Coli, Estaphylococcus 
Aureus. 
SANGUE 
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 Desequilíbrio da flora bacteriana, da pele ou do 
organismo, geralmente devido ao uso de 
antibióticos; 
 
 Queda da defesa do sistema imune da pessoa 
internada, tanto pela doença, como por uso de 
antibióticos; 
 
 Realização de procedimentos invasivos como 
passagem de cateter, passagem de sondas, biópsias, 
endoscopias ou cirurgias, por exemplo, que 
quebram as barreiras de proteção da pele. 
OS PRINCIPAIS FATORES QUE 
CAUSAM A INFECÇÃO SÃO: 
S
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A
 
Geralmente, os microrganismos que causam a 
infecção hospitalar não causam infecções em 
outras situações, pois eles aproveitam o 
ambiente com poucas bactérias inofensivas e a 
queda da resistência do paciente para se instalar. 
Apesar disso, as bactérias hospitalares costumam 
desenvolver infecções graves e de difícil 
tratamento, já que são mais resistentes aos 
antibióticos, por isso , em geral, é necessário usar 
antibiótico mais potentes para curar esse tipo de 
infecção. 
OS PRINCIPAIS FATORES QUE 
CAUSAM A INFECÇÃO SÃO: 
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Primeiro grupo: 
 Seria relacionado aos cuidados 
prestados, ou seja, associado aos 
microrganismos presentes nas mãos 
dos profissionais de saúde no 
ambiente e no organismo do 
paciente. 
AS INFECÇÕES PODEM 
OCORRER: 
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A
 
Segundo grupo: pode estar relacionado à, 
por exemplo, o sistema de ventilação e de 
água, a disponibilidade dos profissionais de 
saúde, como por exemplo, o numero de 
enfermeiros dedicados a atender um 
determinado numero de leitos, a estrutura 
física, mais de um leito no mesmo quarto, 
distancia entre leitos, a presença de pia , 
papel toalha, gel alcoólico para a higiene das 
mãos, entre outros. 
AS INFECÇÕES PODEM 
OCORRER: 
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Terceiro grupo: seria relacionada às 
condições clinicas do paciente, 
infecção associada à gravidade da 
doença, o comprometimento da 
imunidade e o tempo de internação. 
 
As infecções são transmitidas pelo ar, 
pelo contato, por vetores ou por 
fonte comum. 
AS INFECÇÕES PODEM 
OCORRER: 
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A
 
 ENDÓGENA: causada pela 
proliferação de microrganismos. 
 
 EXÓGENA: causada por 
microrganismo que faz parte da 
microbiota do paciente. 
 
 CRUZADA: É quando existem vários 
pacientes em uma mesma U.T.I. 
OS TIPOS DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR SÃO: 
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 INTER HOSPITALAR: são infecções 
levadas de um hospital para outro, 
ou seja, quando um paciente 
adquiriu uma infecção em um 
hospital e é internado em outro 
levando o microrganismo 
responsável pela infecção. 
 
OS TIPOS DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR SÃO: 
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BASES LEGAIS DO CCIH 
Foram instituídas por lei a partir de 1998 
com a Portaria nº 2.616 do Ministério da 
Saúde, juntamente com a criação 
do Programa de Controle de Infecções 
Hospitalares (PCIH) que consiste em um 
conjunto de ações desenvolvidas com 
vistas a reduzir ao máximo possível a 
incidência e a gravidade das infecções 
hospitalares. 
 
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BASES LEGAIS DO CCIH 
O Controle de Infecção no Brasil foi 
regulamentado em 1983 e desmembrado as 
atividades em CCIH e Serviço de Controle de 
Infecção Hospitalar (SCIH). A CCIH é uma 
Comissão deliberativa, que anualmente discute 
e aprova o Programa de Controle de Infecção 
(PCIH), que é a base para o desenvolvimento 
das ações do Serviço de Controle de infecção 
Hospitalar (SCIH), que é o órgão executivo. 
 
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ESTADO E LEGISLAÇÃO 
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JUSTIÇA: 
O QUE É JUSTO OU O QUE É LEGAL? 
 
 
• Legislação sobre controle de infecção 
– Lei Federal 9.431/97 
 
• Obrigatoriedade do Programa de Controle de 
IH 
 Redução máxima possível da incidência e 
gravidade 
– Portaria MS 2.616/98 
 
• Diretrizes e normas para prevenção e controle 
das Infecções hospitalares 
 
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ASPECTOS LEGAIS DAS IH 
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• Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária 
Negligência ou imprudência, violar direito e causar. 
Dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, 
Comete ato ilícito 
– Ato: assistência à saúde 
– Dano: Infecção hospitalar ou outro evento adverso 
– Nexo causal entre ato e dano 
• Doloso (intencional) 
• Culposo (não intencional) 
– Negligência: não cumprir um dever (conduta 
necessária) 
– Imprudência: enfrentar um risco previsível (condita de 
risco) 
– Imperícia: falta de habilitação 
 
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ASPECTOS LEGAIS: INFRAÇÃO 
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• Código civil 
– Reparação de danos (indenização) 
• Código penal 
– Detenção 
• Código de ética (deontologia) 
– Exercício profissional 
• Código sanitário 
– Interdição 
• Código de Defesa do Consumidor 
– Proteção ao consumidor (elo fraco) 
– Responsabilidade solidária 
– Inversão do ônus da prova 
• Teoria da responsabilidade 
– Subjetiva X Objetiva 
 
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POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE 
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Na área da saúde, as práticas de controle de 
infecção hospitalar no Brasil são 
determinadas por políticas públicas sociais 
embasadas na Lei n.9431/97 e na Portaria n. 
2.616/98 do Ministério daSaúde. Em 1980, 
com o episódio da morte do presidente 
Tancredo Neves, a IH tornou-se popular com o 
trabalho realizado pela mídia. É nesse período 
que começam, então, as denúncias das IH, e 
seus riscos passam a fazer parte do cotidiano 
da população brasileira, por meio das 
manchetes em jornais (SILVA, 2003). 
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O projeto de Lei N. 124 de 2004 do Senado 
Federal estabelece como justificativa para as 
orientações e recomendações da manutenção do 
PCIH, o fato das IH no Brasil representarem a 
quarta causa de mortalidade, uma das mais 
frequentes e graves complicações que acometem 
pacientes hospitalizados provocando graves 
repercussões econômicas e sociais, 
acrescentando em média, cinco a dez dias ao 
período de internação, elevando os custos 
assistenciais e se constituindo em importante 
causa de morte durante a hospitalização. 
 
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No Brasil, as políticas públicas de saúde 
baseiam-se desde 1988, conforme a 
Constituição Federal promulgada nesse 
ano, pelos princípios da universalidade e 
da equidade ao acesso às ações e 
serviços, e pelas diretrizes de 
descentralização da gestão, da 
integralidade do atendimento, e da 
participação da comunidade na 
organização de um sistema único de 
saúde no território nacional. 
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FINALIDADES DO CCIH 
As Comissões de Controle de Infecção 
Hospitalar (CCIH) atualmente é de 
caráter obrigatório em todas as 
unidades de saúde, sua preocupação 
está relacionada ao conhecimento 
dos índices de infecções em 
hospitais. 
 
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FINALIDADES DO CCIH 
O PCIH é contemplado com diversas ações e 
rotinas de prevenção, como exemplo, a 
higienização correta das mãos, cabe à CCIH a 
execução dessas ações do PCIH, tendo como 
principal responsabilidade, a implantação de 
ações de biossegurança, ou seja, à adoção de 
normas e procedimentos seguros e adequados à 
manutenção da saúde dos pacientes, dos 
profissionais e dos visitantes sendo esta comissão 
um órgão de assessoria à autoridade máxima da 
instituição, e a ela diretamente subordinada. 
 
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FINALIDADES DO CCIH 
Pensando nisso notamos que a CCIH deve 
reconhecer como a aplicação de um 
conjunto de conhecimentos, procedimentos, 
técnicas e equipamentos podem ser usados 
com intuito de não expor 
desnecessariamente o profissional da área 
da saúde. Para BERLINGUER (1994), o 
controle de infecção hospitalar relaciona-se 
com a "capacidade de intervir com 
finalidade de evitar danos". 
 
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FINALIDADES DO CCIH 
Os profissionais de saúde de nível 
superior que atuam nesses serviços são 
responsáveis por promover ações de 
prevenção de IRAS (O RISCOS DE 
INFECÇÕES RELACIONADAS À 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE), além de 
monitorar esses agravos e definir medidas 
de controle, formalmente designados e 
nomeados pela Direção do hospital. 
 
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À CCIH COMPETE: 
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1. Elaborar, implementar e monitorar o 
Programa de Controle de Infecção 
Hospitalar; 
 
2. Implantar um Sistema de Vigilância 
Epidemiológica para monitoramento das 
infecções relacionadas à assistência à saúde; 
 
3. Implementar e supervisionar normas e 
rotinas, visando a prevenção e o controle 
das infecções relacionadas à assistência à 
saúde; 
 
 
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4. Promover treinamentos e capacitações do 
quadro de profissionais da instituição, no que 
diz respeito à prevenção e controle das 
infecções relacionadas à assistência à saúde, 
através de Educação Continuada; 
 
5. Participar, em cooperação com a Comissão 
de Farmácia e Terapêutica, da elaboração de 
políticas de utilização de antimicrobianos, 
saneantes e materiais médico-hospitalares, 
contribuindo para o uso reacional destes 
insumos; 
 
 
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6. Realizar investigação epidemiológica de 
surtos e implantar medidas imediatas de 
controle e contenção; 
 
7. Elaborar, implementar e supervisionar 
normas e rotinas objetivando evitar 
a disseminação de germes hospitalares, por 
meio de medidas de isolamento e contenção; 
 
8. Elaborar, implementar, divulgar e monitorar 
normas e rotinas visando a prevenção e o 
tratamento adequado das infecções 
hospitalares; 
 
 
 
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9. Elaborar e divulgar, periodicamente, relatórios 
dirigidos à autoridade máxima da instituição e às 
chefias dos serviços, contendo informações sobre a 
situação das infecções relacionadas à assistência à 
saúde na instituição. 
 
A CCIH tem sido grande enfoque atualmente 
principalmente por esses motivos de evitar as 
infecções hospitalares (IH) que é um importante sinal 
de qualidade de assistência prestada e também de 
bem-estar, e também pela de redução significativa de 
custos e do tempo de internação e danos ao paciente. 
 
Ou seja a mesma é de benefício tanto para o paciente 
quando para a economia do hospital. 
 
 
 
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O quadro de infecção hospitalar é caracterizado pela 
invasão de microrganismos estranhos e maléficos no 
corpo de um paciente internado, normalmente durante 
uma intervenção de risco, como as cirurgias. 
 
Esses microrganismos podem ser levados ao ambiente 
hospitalar de diversas formas, sendo a mais comum por 
outros pacientes com doenças mais graves. Acontece 
que, muitas vezes, a equipe não está preparada para 
receber alguém com patologias avançadas, falhando no 
processo de higienização e isolamento e, com isso, 
favorecendo a transmissão dos agentes infecciosos. 
 
1. LAVE AS MÃOS COM FREQUÊNCIA 
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Justamente por isso, investir nos hábitos primários de 
higienização, como a limpeza correta das mãos, é uma etapa 
fundamental para evitar a transmissão de infecções sérias e 
problemáticas. 
 
Lembre-se de que as mãos são as ferramentas mais 
importantes dos profissionais de saúde, sobretudo nas clínicas 
e hospitais. Dessa forma, a qualidade do serviço e a segurança 
da equipe e do paciente dependem, diretamente, da sua 
limpeza frequente. 
 
Para tal, aplique a solução de sabonete degermante e 
alcoólico antes de cada procedimento, para evitar a instalação 
de microrganismos indesejados. E mais, sempre coloque as 
luvas com cuidado e atenção para garantir o máximo de 
proteção, ficando atento caso algum membro da sua equipe 
esqueça a higienização. 
 
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Assim como as medidas primárias são importantes, 
investir nas precauções de contato é outra forma 
altamente eficaz para garantir que as infecções 
hospitalares diminuam. Nesse caso, a ação deve ser 
realizada para todos os pacientes, tanto em isolamento 
quanto nos quartos. 
 
Aqui, o importante é utilizar luvas, aventais, máscaras e 
jalecos bem higienizados, evitando o transporte de 
pacientes durante as internações. Ainda, os 
equipamentos não podem ser compartilhados, isto é, 
cada enfermeiro deve ter uso exclusivo das suas roupas. 
 
2. REALIZE PRECAUÇÕES DE CONTATO 
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Além disso, faz parte das precauções de contato a 
prevenção de transmissão por gotículas — expelidas pela 
fala, respiração, tosse e aspiração em uma distância de 
um metro — na aproximação constante com o paciente. 
Dessa forma, os enfermeiros devem usar máscaras PFF2 
(Peça Facial Filtrante II) ao chegar perto de pacientes 
com quadros mais graves. 
 
Outra ação imprescindível é o isolamento de enfermos 
que apresentam situações mais complicadas durante a 
internação. Nesses casos, o ideal é transferi-los com 
cuidado para um quarto privado com um sistema de 
ventilação por pressão negativa, assim como manter a 
porta sempre fechada e utilizar máscaras comuns ao 
entrar no ambiente. 
 
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Nós já comentamos sobre a importância de utilizar 
luvas para diminuir a taxa de infecções, você 
lembra? O uso correto das roupas hospitalares 
também faz parte das precauções e devem ser 
adotadas em quaisquer estabelecimentos de saúde 
para garantir a segurança de todos. 
 
Dessa forma, investir no uso de equipamentos 
individuais, como máscaras,luvas, escudo facial, 
óculos protetores, gorro e jaleco diminui a chance 
da transmissão por contato e facilita a higienização 
no dia a dia. 
 
 
3. UTILIZE AS ROUPAS CERTAS 
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Lembre-se, inclusive, de 
deixar as roupas no 
hamper ao final do dia, 
evitando a lavagem em 
casa. 
 
Isso não só facilita o 
controle de higienização 
local, como impede a 
propagação de doenças 
na sua residência. 
 
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Cada local hospitalar tem um protocolo de limpeza 
específico, desenvolvido para oferecer segurança 
aos pacientes e à equipe. Atualmente, todo 
profissional ativo deve seguir os padrões éticos e 
técnicos para garantir que o controle das IH seja 
efetivo. 
 
Por isso, esteja atento às regras de higienização, às 
ações padronizadas do seu ambiente de trabalho e 
às orientações dos gestores de saúde. Assim, você 
garante um bom trabalho, favorecendo o aumento 
dos níveis de qualidade de serviço. 
 
 
4. SIGA OS PROTOCOLOS DE LIMPEZA LOCAL 
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Agora, se na sua unidade não existe 
um protocolo bem estabelecido, o 
ideal é conversar com o gestor ou 
diretor para definir novas estratégias 
de higienização e limpeza, tanto da 
equipe quanto dos materiais. 
 
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Assim como a lavagem das mãos é um ato 
imprescindível, a esterilização dos materiais 
complementa a sua ação. Afinal, pouco adianta 
limpar bem as mãos e deixar de lado todos os 
equipamentos que serão utilizados durante a 
intervenção, por menor que ela seja. 
 
Atualmente, todos os estabelecimentos de saúde 
precisam ter um Centro de Materiais e Esterilização 
(CME), responsável pelo acompanhamento dos 
procedimentos cirúrgicos para garantir qualidade das 
técnicas invasivas e dos cuidados pós-cirúrgicos. 
 
 
5. ESTERILIZE OS MATERIAIS A CADA USO 
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Assim, o CME aumenta a prevenção de IH ao 
realizar as técnicas de esterilização, desenvolvendo 
um trabalho aguçado da equipe de enfermagem e 
elevando a qualidade hospitalar. 
 
Para isso, o indicado é secar bem o material após a 
limpeza, por meio de um pano branco limpo e sem 
fiapos, para permitir a visualização de possíveis 
resquícios. 
 
Ainda, se o hospital tiver disponibilidade, é possível 
utilizar ar comprimido para potencializar a 
higienização e, em seguida, álcool éter e benzina a 
fim de eliminar os microrganismos indesejados. 
 
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Com todas essas etapas cumpridas, o CME é 
responsável pela organização e embalagem dos 
materiais, realizando outra inspeção para 
garantir que cada artigo esteja íntegro, 
funcional e pronto para ser utilizado na próxima 
intervenção. 
 
As embalagens também devem ser feitas 
corretamente a fim de garantir o bom uso 
futuro. Para isso, todas precisam apresentar a 
identificação do equipamento, a data de 
embalagem e o respectivo profissional, assim 
como fornecer abertura fácil no dia de uso. 
 
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Você percebe como as ações na prevenção de 
infecções hospitalares são extremamente 
importantes no dia a dia do enfermeiro? Afinal, 
são elas que evitam a propagação de 
microrganismos resistentes e maléficos, 
garantindo a boa saúde de todos e a qualidade 
do serviço. 
 
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ORGANIZAÇÃO 
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0 Programa de Controle de Infecções 
Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações 
desenvolvidas deliberada e sistematicamente, 
com vistas à redução máxima possível da 
incidência e da gravidade das infecções 
hospitalares. 
 
Para a adequada execução do PCIH os hospitais 
deverão constituir Comissão de Controle de 
Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria 
à autoridade máxima da instituição e de 
execução das ações de controle de infecção 
hospitalar. 
 
 
 
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A CCIH deverá ser composta por profissionais 
da área de saúde, de nível superior, 
formalmente designados. 
 
Os membros da CCIH serão de dois tipos: 
consultores e executores. 
 
0 presidente ou coordenador da CCIH será 
qualquer um dos membros da mesma, indicado 
pela direção do hospital. 
 
Os membros consultores serão representantes, 
dos seguintes serviços: 
 
 
 
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 SERVIÇO MÉDICO; 
 
 SERVIÇO DE 
ENFERMAGEM; 
 
 SERVIÇO DE 
FARMÁCIA; 
 
 LABORATÓRIO DE 
MICROBIOLOGIA; 
 
 ADMINISTRAÇÃO. 
 
 
 
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Os membros executores da CCIH representam o 
Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, 
portanto, são encarregados da execução das 
ações programadas de controle de infecção 
hospitalar; 
 
Os membros executores serão, no mínimo, 2 
(dois) técnicos de nível superior da área de saúde 
para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste 
número com carga horária diária, mínima, de 6 
(seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas 
para os demais profissionais. 
 
 
 
 
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Nos hospitais com leitos destinados a 
pacientes críticos, a CCIH deverá ser 
acrescida de outros profissionais de nível 
superior da área de saúde. Os membros 
executores terão acrescidas 2 (duas) horas 
semanais de trabalho para cada 10 (dez) 
leitos ou fração; 
 
Para fins desta Portaria, consideram-se 
pacientes críticos: 
 
 
 
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 Pacientes de terapia intensiva 
(adulto, pediátrico, e neonatal); 
 Pacientes de berçário de alto 
risco; 
 Pacientes queimados; 
 Pacientes submetidos a 
transplantes de órgãos; 
 Pacientes hemato-oncológicos; 
 Pacientes com Síndrome da 
Imunodeficiência Adquirida. 
 
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DESAFIOS DO CONTROLE DO CCIH 
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Infecções Hospitalares (IH) ou 
nosocomiais são infecções adquiridas 
no âmbito hospitalar que se 
manifestam durante a assistência 
terapêutica de enfermos nestas 
instituições, ou ainda, após o período 
de internamento quando a infecção é 
passível de associação ou correlação 
com a internação anterior ou com 
procedimentos hospitalares realizados. 
 
 
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As IH, apesar de não haver dados 
estatísticos documentados, são problemas 
antigos na realidade dos hospitais, sabe-se 
que era alta a sua incidência no cenário dos 
primeiros serviços, sobretudo devido às 
precárias condições sanitárias ofertadas 
nesses locais e na própria sociedade 
vigente. Estudiosos dessa temática 
argumentam que desde que as instituições 
hospitalares existem, elas convivem com a 
problemática das infecções no seu âmbito. 
 
 
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Dessa forma, esta discussão é algo que remonta 
as civilizações egípcias e babilônicas ,acentuando-
se com o advento da Era Bacteriológica e a 
subsequente introdução dos antibióticos. 
Entretanto, apenas na primeira metade do século 
XX a questão das IH passou a ser enfocada, como 
tema de saúde pública, pelo Estado e, 
consequentemente, pelos profissionais da saúde. 
 
Essa nova realidade, possibilitou o 
redirecionamento da óptica lançada sob esse 
tema e culminou com o advento das Comissões 
de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). 
 
 
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No Brasil, a última portaria do Ministério 
da Saúde, referente à estruturação das 
comissões e serviços de controle de 
infecção, que reafirma a importância das 
CCIH, determinando que todo hospital 
deve ter uma CCIH, composta por 
profissionais médicos, farmacêuticos e 
enfermeiros, além de membros 
executores que são o Serviço de Controle 
de Infecção Hospitalar (SCIH). 
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Atualmente, com os avanços da medicina, 
especialmente da farmacologia, é observado, 
contraditoriamente, que a problemática das IH 
cresce, já que um de seus principais fatores de 
risco está associado ao uso indiscriminado de 
antimicrobianos que, continuamente, estão 
selecionando microrganismos resistentes às 
terapêuticas implementadas, demandando, 
assim, a adoção de tratamentos invasivos. Isso, 
somado as condições clínicas e ao manuseio 
incorreto do paciente, por displicência 
profissional, aumenta a vulnerabilidade para a 
gênese da IH. 
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O controle das IH é uma temática complexa, com 
múltiplos fatores causais, havendo muitas 
dificuldades para a implementação de um 
programa efetivo de prevenção e controle, de 
maneira que, hoje, o enfrentamento das IH 
representa um desafio cada vez maior para os 
profissionais da saúde. 
 
Os entraves vão desde a adoção de medidas 
cotidianas simples, como o ato de lavar as 
mãos, até a complexa dinâmica da estrutura 
organizacional das instituições normatizadoras, 
provedoras e executoras. 
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Todavia, o maior desafio, apontado por autores, 
reside nas relações de trabalho e no pouco 
envolvimento dos profissionais. 
 
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) constitui 
um importante foco de atenção relacionada às 
práticas assistenciais por representar, em média 
de 20 a 30% de todas as infecções notificadas 
no âmbito hospitalar. 
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A morbidade relacionada a tais infecções pode 
representar 25% dos óbitos nesta unidade tais 
números podem ser ainda maiores dependendo do 
tipo de UTI, perfil do paciente, sua gravidade clínica, 
uso de procedimentos invasivos (sonda vesical de 
demora, ventilação mecânica, acesso venoso central), 
exposição a terapias imunossupressoras e 
antimicrobianas, manipulação constante de pacientes 
pelos profissionais, tipo de vigilância realizada na 
instituição, juntamente com a baixa adesão da equipe 
assistencial multiprofissional aos protocolos 
propostos para o controle de infecção hospitalar. 
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Hoje as infecções hospitalares são um 
problema complexo e embora nos 
hospitais a enfermagem participe 
amplamente do enfrentamento deste 
problema de saúde coletiva, a 
produção científica da Enfermagem 
nacional nesse tema ainda é pequena 
em relação á dimensão do assunto. 
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Muito já foi feito e é preciso fazer mais. Uma 
das dificuldades é conscientizar os gestores da 
saúde, em todos os níveis, sobre a importância 
do tema e a necessidade de investir recursos 
(financeiros e não financeiros) para fomentar 
ações efetivas de prevenção e controle de 
infecção. 
 
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Ao mesmo tempo, é necessário conscientizar 
os profissionais de saúde quanto à adesão aos 
protocolos de prevenção de infecção e uso 
racional de antimicrobianos. E, principalmente, 
é imprescindível que todos os profissionais, 
pacientes e familiares adotem como prioridade 
a prática de higiene das mãos para a prevenção 
das Iras nos serviços de saúde. 
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IMPORTÂNCIA DO CONTROLE CCIH 
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Ambientes que prestam atendimento 
médico precisam ter cuidados 
rigorosos com o controle de infecção 
hospitalar. Infelizmente, esse é um 
problema bastante recorrente em 
hospitais e, dependendo da situação 
do paciente, pode ser fatal. Além 
disso, as bactérias estão cada vez mais 
resistentes a antibióticos e, por isso, a 
prevenção ainda é a melhor 
alternativa. 
 
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O controle de infecção hospitalar 
também está ligado à segurança dos 
profissionais que trabalham no lugar e 
fica ali a maior parte do seu dia. 
Apesar de ser um dos maiores 
problemas relacionados a contágios 
em instituições de saúde, é possível 
notar que quase as metades das 
ocorrências poderiam ser evitadas 
com alguns cuidados básicos, porém 
fundamentais. 
 
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Indica-se que os hospitais contem com uma 
equipe controladora de infecção hospitalar 
para dar orientações e promover ações 
visando evitar o problema. É fundamental 
que os profissionais tenham consciência da 
responsabilidade e tomem todos os 
cuidados necessários com 
higiene, esterilização de materiais e 
desinfecção adequada de áreas 
hospitalares, seguindo os protocolos de 
limpeza. 
 
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05 (CINCO) CUIDADOS PARA CONTROLE DE 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
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O controle da infecção hospitalar 
depende de uma série de 
cuidados e ações que visam 
minimizar a proliferação de 
bactérias pelo ambiente. Seguir 
todas as recomendações é 
imprescindível; por isso, iremos 
sinalizar algumas importantes e 
bastante simples: 
 
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1. Em cirurgias, deve-se seguir todo o protocolo 
cirúrgico para verificação de todos os itens que 
garantem a segurança do paciente. 
 
2. Fazer a assepsia correta da pele do paciente antes 
de incisões. 
 
3. Usar o jaleco apenas no ambiente hospitalar e ter o 
cuidado de mantê-lo sempre limpo. 
 
4. Lavar as mãos antes e depois do contato com o 
paciente. Essa lavagem deve seguir as 
recomendações e usar sempre álcool em gel. 
 
5. Cuidar da esterilização correta de todos os 
equipamentos não descartáveis. 
 
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CUIDADOS COM MATERIAIS EM AMBIENTE 
HOSPITALAR 
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Os materiais hospitalares que não são 
descartáveis devem passar por um 
processo de limpeza e esterilização para 
serem usados novamente com segurança. 
Para que a eliminação das bactérias e 
micro-organismos seja feita de forma 
correta, o processo de esterilização 
precisa contar com um equipamento 
hospitalar adequado, e a manipulação 
também deve ser cuidadosa e realizada 
por profissionais treinados. 
 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
A microbiologia é o ramo da 
Biologia que estuda os 
microrganismos. Os 
microrganismos são seres vivos 
de tamanho pequeno, cujas 
dimensões não permitem que 
sejam observados a olho nu 
pelo homem. ... A palavra 
microbiologia, deriva da 
combinação das palavras gregas 
mikros, "pequeno", bios e logos 
"estudo da vida". 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
A microbiologia é uma 
especialização da área da 
biomedicina e de farmácia 
bioquímica que realiza 
análises e identificação dos 
microrganismos, e o desafio 
hoje é estudar os 
mecanismos resistência 
desses microrganismos que 
se manifestam nas IH. 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
A cada ano cerca de 100 mil pessoas 
morem de IH no Brasil, segundo 
dados da associação nacional de 
biossegurança (ANBIO) O Ministério 
da Saúde aponta as IH como um risco 
significativo a saúde, e casos mais 
graves, as consequências podem ser 
fatais, por isso a importância da 
prevenção e o controle que envolve 
medidas de qualificação de 
assistência hospitalar da Vigilância 
Sanitária outras, tomadas no âmbito 
do estado, do cada município 
hospitalar. 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
A resistência microbiana é um 
grave problema mundial, estando 
associada ao aumento do tempo 
de internação, dos custos do 
tratamento e das taxas de 
morbidade e mortalidade dos 
pacientes. O uso indiscriminado e 
incorreto dos antimicrobianos na 
comunidade e no ambiente 
hospitalar é reconhecidamente 
um importante fator de risco para 
o aparecimento e a disseminação 
da resistência microbiana. 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
É recomendável que o laboratório de 
microbiologia hospitalar estabeleça 
intercâmbios com a equipe médica (CCIH) e a 
farmácia para desenvolver uma lista de 
antibióticos a ser reportada no laudo para os 
diferentes organismos isolados de diferentes 
locais. 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
O laudo seletivo ajuda a melhorar a 
relevância clínica e ajuda a minimizar a 
seleção de cepas multirresistentes e a 
evitar o abuso de agentes de amplo 
espectro. O laboratório pode, 
igualmente, reportar apenas os agentes 
antimicrobianos efetivos no local do 
isolamento, havendo documentação da 
padronização adotada. Os laboratórios 
hospitalares devem participar da CCIH 
de forma a manter e reportar ao corpo 
clínico relatórios cumulativos do perfil 
de susceptibilidade antimicrobiana, 
pelo menos anualmente. 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
Exames especiais de interesse da CCIH 
 
 Controle de contaminação de 
medicamentos, frascos de 
soros, bolsas de sanguee 
hemoderivados. 
 Portadores de microrganismos 
multirresistentes VRE, KPC, etc. 
 Contaminação de 
equipamentos, ambientes, etc. 
 Teste de sensibilidade a 
antimicrobianos não 
padronizados no Hospital 
 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
Além da solicitação de exame incompleta ou mal 
formulada e falhas técnicas durante a realização do 
exame, outros fatores muito importantes podem 
comprometer a qualidade e utilidade do resultado final: 
 
 Hipótese diagnóstica mal elaborada. 
 Informações mal colhidas, incompletas, ou não 
devidamente interpretadas. 
 Coleta, conservação e transporte inadequados. 
 Coleta de material não representativo do processo 
infeccioso. – Demora na liberação de resultado. 
 Interpretação errônea pelo médico dos resultados. 
Na dúvida, ligar para o laboratório! 
 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
Cabe ao microbiologista ainda: Tomar iniciativa 
de procurar o médico responsável pelo paciente 
para esclarecer dúvidas sobre exames e 
materiais ou quando possível por intermédio da 
enfermeira ou médico da CCIH. 
 
 
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MICROBIOLOGIA APLICADA NO CCIH 
Estimular e envolver a enfermeira e o infectologista da 
CCIH ou clínico para a comunicação rápida dos 
resultados de bactérias resistentes, dos exames 
relacionados com diagnóstico de infecção relacionada à 
assistência à saúde, dos exames de urgência como de 
LCR, hemocultura, etc., do diagnóstico de doenças de 
notificação compulsória ou que exijam isolamento, etc. 
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O QUE MUDOU NO CCIH PÓS COVID 
No final de dezembro de 2019, as autoridades 
chinesas notificaram à Organização Mundial de 
Saúde (OMS) um cluster de pneumonia aguda, de 
etiologia desconhecida na cidade de Wuhan; 
alguns pacientes eram comerciantes ou 
fornecedores de um mercado de frutos do mar na 
cidade, onde também são comercializadas outras 
espécies de animais domésticas e silvestres. Em 
09 de janeiro, foi divulgada a identificação de um 
novo Coronavírus (SARS-CoV2), em um paciente 
hospitalizado com pneumonia em Wuhan. 
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A transmissão pessoa a pessoa SARS-C0V2 
foi confirmada, mas a fonte de infecção é 
ainda desconhecida. O período de incubação 
estimado varia de 2-10 dias (14 dias). O 
conhecimento do período de 
transmissibilidade do vírus é crucial para 
definir as medidas de prevenção e controle. 
março. Além disso, vários estados e 
municípios adotaram medidas de 
distanciamento social, para evitar o colapso 
dos sistemas locais de saúde. 
 
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A característica principal dessa doença 
é a rápida progressão, com grande 
impacto em saúde pública, gerando 
demanda aumentada de atendimentos, 
com consequente aumento da 
necessidade de equipamentos (leitos, 
EPI, respiradores e testes laboratoriais) 
e de equipes de saúde (médicos, 
enfermeiros e demais profissionais de 
saúde). 
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MEDIDAS A SEREM ADOTADAS NOS SERVIÇOS 
DE SAÚDE PARA A PREVENÇÃO DA INFECÇÃO 
PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-COV2) 
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 Reconhecimento precoce do caso e controle 
da fonte 
 Aplicação das precauções padrão para todos 
os pacientes 
 Implementação das precauções empíricas 
adicionais (gotículas e contato). Nos 
procedimentos geradores de aerossóis 
deverão ser adotadas também as precauções 
para aerossóis 
 Medidas administrativas e de controle 
 Controle do ambiente – para possibilitar 
acomodação adequada do paciente e 
precauções para isolamento 
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RECONHECIMENTO PRECOCE DO CASO E 
CONTROLE DA FONTE NO SERVIÇO DE SAÚDE 
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 sinalização do fluxo e do local de atendimento 
do paciente com suspeita de infeção pelo 
SARSCoV2 
 triagem clínica com identificação precoce do 
paciente suspeito de infecção por SARS-CoV2 
 fornecimento de máscara cirúrgica ao paciente 
 colocação do paciente em área separada dos 
demais pacientes (controle da fonte) e 
implementação imediata de precauções de 
contato e gotícula 
 promoção de medidas de higiene respiratória 
e etiqueta da tosse 
 orientação da higienização das mãos 
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APLICAÇÃO DE PRECAUÇÕES PADRÃO PARA 
TODOS OS PACIENTES, O QUE INCLUI: 
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 higienização das mãos (5 momentos) 
 uso do equipamento de proteção individual, 
conforme o risco 
 prevenção de acidentes com 
perfurocortante e material biológico 
 manuseio, acondicionamento e destinação 
dos resíduos sólidos (RDC ANVISA 222/18) 
 limpeza e desinfecção de ambientes e 
superfícies (conforme as recomendações 
padronizadas pela CCIH, em consonância 
com as normas técnicas oficiais) 
 limpeza, desinfecção/esterilização de artigos 
conforme a finalidade de uso 
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 processamento de roupas e lavanderia 
(procedimentos conforme recomendações da 
CCIH e da normatização oficial) 
 procedimentos do serviço de nutrição e 
dietética (conforme rotinas estabelecidas pela 
CCIH e Serviço de Nutrição) 
 medidas de higiene respiratória: oferecimento 
de máscara cirúrgica ao paciente; cobertura de 
nariz e boca durante tosse ou espirro, com 
lenço descartável. Descarte adequado do 
lenço após uso. Higienização das mãos. 
 higienização das mãos após contato com 
espirros ou secreções respiratórias. 
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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA A PREVENÇÃO E 
CONTROLE DA TRANSMISSÃO DAS INFECÇÕES PELO 
COVID - 19 
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 fornecimento de insumos (como sabão líquido e 
álcool gel; pia, com ponto de água, sabão e papel 
toalha) para higienização das mãos 
 fornecimento de EPI (máscaras cirúrgicas, 
máscaras N95 para a realização de procedimentos 
geradores de aerossóis, protetor ocular/facial, 
capote de mangas longas, avental impermeável, 
gorro e luvas) 
 artigos de uso único para assistência do paciente, 
sempre que possível. 
 produtos de limpeza e saneantes para a limpeza 
concorrente e terminal do ambiente. 
 produtos para o reprocessamento de artigos, 
conforme a normatização da CCIH (e em 
consonância com a legislação vigente 
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 treinamento de profissionais de saúde para o 
reconhecimento precoce de infecção potencial por SARS-
CoV2 e implementação das medidas de prevenção e 
controle 
 garantia de acesso ao diagnóstico laboratorial para a 
identificação do agente etiológico 
 envolvimento da alta direção do serviço na implementação 
das medidas de prevenção e controle de infecção em apoio 
à CCIH/SCIH 
 vigilância ativa de infecções respiratórias agudas 
potencialmente por SARS-CoV2 entre profissionais de saúde 
e trabalhadores da instituição 
 notificação em tempo oportuno, conforme a legislação 
vigente, de caso suspeito e/ou confirmado e de óbito 
suspeito e/ou confirmado de doença de notificação 
compulsória de importância nacional e internacional, 
conforme Portaria MS 264, de 17.03.20 e Código Sanitário 
Internacional

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