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dengue 2 Dengue. Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br A Dengue em Números Os casos de dengue no Brasil aumentaram em proporções imensas, especialmente nos últimos anos. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, especialmente no ano de 2013, foi a principal responsável para o incrível número de mais de 1 milhão de casos de dengue em todo país. Em 1990, segundo o Ministério da Saúde, os casos estavam concentrados em apenas algumas regiões do Brasil e não chegavam a 50 mil pessoas contaminadas pelo vírus da dengue. O ano de 2015 parece refletir a mesma incidência recorde de 2013, com quase 1,5 milhão de pessoas infectadas pelo vírus. Apesar do número grande em quase dois anos seguidos, a maior incidência da dengue está relacionada com as condições ambientais, principalmente por causa da chuva. O ano de 2014 foi especialmente seco, o que impede o acúmulo de água, foco para o depósito de ovos do mosquito. Casos notificados de dengue por semana epidemiológica de início de sintomas As origens do mosquito Aedes Aegypti Atualmente mais conhecido como mosquito da dengue, o Aedes aegypti recebeu primeiro o nome de transmissor de uma outra doença, a febre a amarela. Este mosquito pode transmitir diversos vírus, entre eles o chikungunya e também os zika vírus que causaram algumas doenças aqui no Brasil. Apesar de se mostrar muito adaptado às condições ambientais do nosso continente, a origem deste mosquito é bem mais distante. Mais precisamente do outro lado do Oceano Atlântico, na África. Nas áreas abaixo do deserto do Saara, existem mosquitos muito parecidos com o A. aegypti, porém, com coloração diferente. 3 De ng ue Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Os cientistas que investigam a história natural das espécies dizem que antes de se formar o deserto do Saara, estes mosquitos estavam espalhados mais para o norte do continente, próximo de onde hoje é o Egito. Com o tempo, o clima do planeta mudou e o deserto começou a aumentar. Os mosquitos não conseguem viver em climas tão secos. Porém, alguns encontraram abrigo em locais onde existia a concentração de pessoas. Os mosquitos se aproveitavam das condições proporcionadas por estas pessoas, que guardavam água limpa em jarros, por exemplo. Foi a oportunidade perfeita para se manter vivo e assim o A. aegypti convive até hoje com os seres humanos. Obviamente, quando começaram as grandes navegações durante o século XV, os mosquitos acabaram sendo trazidos para a América. O clima tropical foi essencial para a fixação do mosquito no Brasil. Aqui também encontramos um mosquito de outra espécie do mesmo gênero, chamado Aedes albopictus. Apesar dele também transmitir as mesmas doenças que o A. aegypti, ele parece não estar envolvido no caso de transmissão de dengue. O uso de mosquitos geneticamente modificados para o combate às epidemias Uma das táticas para diminuir a quantidade de pessoas infectadas pelo vírus da dengue é a utilização da biotecnologia para impedir a proliferação de mosquitos. Tratam-se de indivíduos modificados geneticamente que não conseguem gerar filhotes. Sem filhotes, não existe a reposição da população e diminuindo a população destes mosquitos, os casos de contaminação por vírus caem drasticamente. Algumas cidades começam a realizar os testes com estes mosquitos transgênicos para combater os focos da doença. Apesar de existir o medo de usar organismos geneticamente modificados e soltá-los no ambiente, estes mosquitos morrem como todos os outros e não conseguem passar o seu conteúdo genético adiante. Além disso, todos os mosquitos modificados são machos, ou seja, não sugam sangue e não são vetores dos vírus. As curvas isotérmicas de Janeiro e Julho indicam áreas de risco, definidas pelos limites geográficos dos hemisférios norte e sul durante o ciclo anual de sobrevivência do Aedes aegypti, principal mosquito vetor do vírus da Dengue 4 De ng ue Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Depois de soltos, estes mosquitos inevitavelmente encontram fêmeas com quem eles vão copular. A fêmea chega a botar ovos e as larvas eclodem. Mas devido à modificação no gene do macho, estas larvas nunca saem deste estágio. Fica impossível para a nova geração se tornar um vetor das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A hora de comer de cada mosquito A hora de se alimentar é muito importante para qualquer ser vivo. Especialmente os insetos, que se reproduzem aos montes, a alimentação dos adultos é algo especialmente importante. Sem comida é inevitável que eles não conseguiram se reproduzir e, assim completar o ciclo de vida. Portanto, as diversas espécies (indivíduos também) que competem por um mesmo alimento, arrumam diferentes estratégias para poder garantir a nutrição. Já percebeu que diferentes mosquitos atacam em horários diferentes? Para ficar ligado: os mosquitos Aedes aegypti atacam durante o dia e os Culex, o pernilongo comum, preferem a noite para sugar sangue. Isto é uma estratégia que evoluiu com o tempo. Os pernilongos comuns são um pouco maiores e menos ágeis que os mosquitos transmissores da dengue e febre amarela. Tentar sugar o sangue das suas presas enquanto elas dormem é muito mais seguro para estes insetos mais lentos. O Aedes aegypti por ser mais ágil e rápido, pica as suas presas sem que elas sintam e se por acaso forem descobertos, conseguem bater em retirada antes de serem esmagados por um tapa. Esta diferença no hábito entre as duas espécies diferentes é um conceito muito interessante da ecologia, chamado exclusão competitiva. Por serem muito melhores durante o dia, os mosquitos da dengue acabam não permitindo o sucesso dos pernilongos comuns durante a manhã e final de tarde. Resta para eles a noite e o sono das pessoas e outros animais. Além da diferença no horário de se alimentar, os mosquitos da dengue o os pernilongos comuns têm uma série de diferenças. O pernilongo comum não traz problemas médicos, pois não é vetor de doenças, assim como também prefere botar seus ovos em água suja ou com muita matéria orgânica. O Aedes prefere água limpa. Açafrão contra a larva do mosquito Existem maneiras simples de acabar com os focos de mosquito da dengue. Não precisa de inseticida ou qualquer veneno, muito mesmo alta tecnologia para ter mosquitos transgênicos. Cientistas do estado de São Paulo descobriram que a melhor forma de combater os mosquitos da dengue é o açafrão. 5 De ng ue Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br O tempero muito utilizado em pratos do oriente mostrou-se extremamente eficiente para impedir o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti. Segundo os pesquisadores, a curcumina, molécula responsável para dar a cor ao açafrão, tem propriedades incríveis quando colocadas em água. A luz solar é capaz de degradar o corante em compostos menores, esta propriedade é chamada de fotodinâmica, e estes compostos desencadeiam reações nas larvas que as levam a morte. Funciona da seguinte maneira. A larva se alimenta e acaba comendo um pouco do corante (açafrão). A curcumina fica no intestino e quando estimulada pela luz é degradada em compostos menores. Estes compostos são altamente reativos desencadeando um aceleramento na morte das células da larva. Apesar do sucesso, os pesquisadores ainda não sabem se o açafrão poderia ser ruim para outras espécies caso o corante fosse parar em locais de água corrente como riachos, córregos e rios. Corrida para produzir a vacina contra dengue A febre amarela que também é transmitida pelo A. aegypti já tem uma vacina e a dengue ainda não. Os dois vírus fazem parte do mesmo gênero e a busca por uma vacina para a dengue está mais difícil. Isto acontece porque o vírus da dengue tem quatro formas diferentes, assim, para se fazer uma vacina eficiente, seria necessário produzir uma espéciede coquetel que cobrisse todas estas formas. Ainda é necessário conhecer mais a estrutura molecular deste vírus pois somente é assim que as vacinas funcionam, dando ao nosso sistema imunológico a oportunidade de reconhecer os vírus invasores. Uma empresa francesa já tem uma vacina pronta, porém, ela não é muito eficiente. Os pesquisadores desta empresa utilizaram o esqueleto modificado do vírus da febre amarela para ativar anticorpos que ataquem o vírus da dengue. Outros centros de pesquisa, entre eles, o Oswaldo Cruz, aqui no Brasil, estão fazendo testes com vírus da dengue atenuado. Veja ao lado os passos para se conseguir uma vacina e em que fase estão os institutos de pesquisa. 6 Dengue. EXERCÍCIOS. Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br 1. (UEPB 2014) Uma das medidas paliativas utilizadas por governos no enfrentamento das secas no Nordeste é a distribuição de água através de carros-pipa. No entanto, municípios já castigados pela seca enfrentam outro problema: a água distribuída pelos carros-pipa muitas vezes chega aos moradores imprópria para o consumo. Entre as consequências mais graves da qualidade ruim da água está o aumento das taxas de mortalidade infantil. De acordo com essa realidade, considere as seguintes questões: A correta correspondência entre as doenças de veiculação hídrica e seus agentes etiológicos é: A. Amebíase – Entamoeba hystolitica; Cólera – Vibrio cholerae; Esquistossomose – Schitossoma mansoni; Giardíase – Giardia Iamblia. B. Cólera – Vibrio cholerae; Dengue - Aedes aegypti; Brucelose – Brucella rneIitensis; Giardíase – Giardia lamblia. C. Filaríase – Wuchereria bancrofti; Brucelose – Brucella melitensis; Cólera – Vibrio cholerae; Dengue – Aedes aegypti. Além da distribuição de patógenos provenientes de ecossistemas aquáticos contaminados, a água distribuída em regiões rurais do semiárido através do carro-pipa pode também conter produtos consequentes dos seguintes processos, EXCETO I. águas com excesso de pesticidas e agrotóxicos decorrentes do processo de eutrofização. II. águas com excesso de sais dissolvido decorrentes do processo de salinização. III. águas com excesso de cianobactérias potencialmente tóxicas, consequência do processo de enriquecimento de nutrientes, principalmente fósforo e nitrogênio Para o tratamento completo e correto da água bruta para consumo humano, são recomendadas as seguintes etapas do sistema de tratamento: i. correção de pH, coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, fluoretação, fermentação. ii. oxidação, coagulação, floculação, decantação, filtração, fermentação, correção de pH, fluoretação. iii. oxidação, coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção, correção de pH. fluoretação. A sequência correta dos itens das três proposições é: a) A-I-iii b) B-III-iii c) C-II-i d) A-II-ii e) B-I-ii 2. (UFSM 2015) Muitas doenças humanas são causadas por vírus, bactérias ou protozoários. Sua transmissão pode ser intermediada por outros organismos, tais como insetos. Assinale a alternativa que contém apenas informações corretas sobre os agentes etiológicos e as formas de transmissão de algumas doenças. a) O vírus HIV, causador da AIDS, pode ser transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. b) O mosquito Aedes aegypti é o agente etiológico de doenças como febre amarela e dengue. c) Varíola, poliomielite, AIDS e gripe são doenças causadas por vírus. d) Tanto a tuberculose quanto a gripe são causadas por vírus. e) Ebola e Doença de Chagas são doenças tropicais causadas por vírus e transmitidas por mosquitos. 3. (G1 - UTFPR 2015) Sobre as principais doenças que podem acometer o ser humano, é correto afirmar que: a) AIDS, sarampo e tuberculose são exemplos de doenças causadas por bactérias. b) febre amarela, gripe, resfriado e poliomielite são importantes viroses humanas. c) a dengue é causada pelo mosquito Aedes aegypti, conhecido como mosquito da dengue. d) beber água tratada, lavar muito bem frutas, 7 EX ER CÍ CI OS Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br verduras e as mãos antes das refeições são medidas de prevenção da doença de Chagas. e) a penicilina, um dos primeiros antibióticos produzidos em larga escala, é uma substância produzida por bactérias. 4. (UEG 2015) O quadro abaixo apresenta diversificados sintomas observados e não observados de determinada doença com incidência na população humana. Sintomas frequentemente observados Sintomas não observados Febre alta e de início súbito Dor de garganta Forte dor de cabeça Tosse Dor nos ossos e articulações Espirro Mal-estar Secreção nasal Cansaço Muco e catarro Manchas vermelhas na pele Melhora em ou dois dias Sobre a doença cujos sintomas são correspondentes aos descritos acima, verifica-se que pode se tratar de: a) gripe b) dengue c) resfriado d) alergia 5. (UNICAMP 2015) Campinas viveu no verão deste ano a maior epidemia de dengue da sua história e situação semelhante foi observada em outras cidades brasileiras. Indique o vetor dessa virose, onde ele se reproduz e a situação de temperatura que influencia sua reprodução. a) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. Suas fases imaturas desenvolvem-se no solo e há diminuição na sua reprodução em temperaturas abaixo de 17°C. b) O vetor do vírus da dengue é o Culex quiquefasciatus. Suas fases imaturas desenvolvem-se na água suja e há aumento na sua reprodução em temperaturas abaixo de 17°C. c) O vetor do vírus da dengue é o Aedes aegypti. Suas fases imaturas desenvolvem-se na água limpa e há diminuição na sua reprodução em temperaturas abaixo de 17°C. d) O vetor do vírus da dengue é o Culex quiquefasciatus. Sua reprodução se dá no solo e sofre aumento em temperaturas abaixo de 17°C. 6. (UEPB 2014) A figura abaixo mostra a perda de das áreas de vegetação natural que a região do Estuário do rio Paraíba sofreu entre os anos de 1970 e 2010. Pesquisadores do Projeto Extremo Oriental das Américas (ICMBio/IFPB/ UFPB/UEPB) consideram que a eliminação de diferentes habitais, fragmentação artificial da paisagem e ausência de conectividade entre os remanescentes de vegetação são graves ameaças para a biodiversidade local. Considerando a importância da conservação e recuperação da vegetação e da fauna remanescentes dessa região de 61 mil hectares, assinale a proposição CORRETA. a) Mangues não são menos importantes que as florestas, pois são fundamentais para a alimentação e reprodução de aves e peixes, além de prestarem serviços ambientais relevantes para a população local. b) A pesquisa expõe que a região do estuário do rio Paraíba é densamente povoada, mas a eliminação da vegetação e da fauna nativas não são estratégias importantes para evitar doenças como, por exemplo, a dengue e a febre amarela, cuja transmissão está relacionada com mosquitos. c) De acordo com o conhecimento e tecnologias atuais, os pesquisadores do Projeto constatam a possibilidade de retomar a área ao seu estado de conservação de 1970, restaurando a vegetação e recompondo a biodiversidade de antes. d) Os estudos constatam que não há registros recentes de ocorrência de grandes felinos na região, entretanto a criação de novas unidades de conservação contribuirá para a preservação 8 EX ER CÍ CI OS Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br de outros mamíferos como pequenos roedores, raposa, tamanduá e bicho-preguiça, que ainda podem ser observados nos remanescentes de vegetação nativa. e) As instituições parceiras do projeto declaram que a boa qualidade da água do rio Paraíbae do mar é importante para a manutenção dos ecossistemas estuarinos, pois dependem do fluxo diário das marés. Entretanto, os altos índices de coliformes fecais nos corpos hídricos e o despejo irregular de resíduos sólidos na região mostram um cenário inverso do que é desejável. 7. (UEPA 2014) Sabe-se que tanto o desflorestamento quanto o reflorestamento podem determinar um aumento na quantidade de microrganismos. Por exemplo, na medida em que se destrói o ambiente natural de insetos, transmissores de doenças, que em seu meio picariam apenas animais silvestres, eles se adaptam ao ambiente humano, fazendo deles e de seus animais de estimação as suas principais vítimas. Esses fenômenos têm sido observados no Brasil. Temos sido testemunhas do incremento de doenças causadas por microrganismos como os arbovírus (vírus transmitido por insetos) da febre amarela e da dengue e como protozoários causadores da leishmaniose e da malária, dentre outros. Adaptado de: http://www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/ artigos/art_39/docs/ Baseado no texto, afirma-se que: a) o desflorestamento inaltera o tamanho das populações e a biodiversidade. b) as doenças citadas no texto têm suas frequências diminuídas. c) reflorestamento e desflorestamento promovem o desequilíbrio ecológico. d) a alteração ambiental gera uma relação intraespecífica dos insetos com os arbovírus. e) ocorre aumento no predatismo do vírus da dengue e da febre amarela. 8. (UFPR 2014) Nas figuras 1 e 2, abaixo, estão representados os ciclos de duas endemias que ocorrem no Brasil. Quais são, respectivamente, as doenças representadas nas figuras 1 e 2? a) Raiva e febre amarela. b) Leptospirose e dengue. c) Raiva e malária. d) Leptospirose e febre amarela. e) Leishmaniose e dengue. 9. (UDESC 2014) As doenças bacterianas podem ser transmitidas pelo contato com alimentos e objetos contaminados, pelo contato sexual ou pela saliva dos portadores destas doenças. Assinale a alternativa que contém os nomes de doenças transmitidas apenas por bactérias. a) doença de Chagas, sífilis, tétano, cólera e dengue. b) meningite meningocócica, tuberculose, micose, ancilostomíase e giardíase. c) ascaridíase, ancilostomíase, leishmaniose, sarampo e gonorreia. d) dengue, leptospirose, giardíase, leishmaniose e herpes. e) tuberculose, tétano, hanseníase, meningite meningocócica e cólera. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia os versos da música “Águas de Março”, de Tom Jobim, para responder à(s) questão(ões). É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração (www.radio.uol.com.br) O sapo, a rã e a febre terçã não fazem parte dos versos apenas por uma necessidade de rima, também têm relação com as chuvas que caem em 9 EX ER CÍ CI OS Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br gabarito. Resposta da Questão 1: [A] [Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia] A dengue é uma infecção causada por vírus e transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. A água potável não deve conter excesso de sais minerais. O processo de fermentação não está envolvido no processo de tratamento da água para o consumo humano. [Resposta do ponto de vista da disciplina de Química] [I] Incorreta, pois a eutrofização (ou eutroficação) é um processo onde ocorre o aumento gradativo de matéria orgânica presente no ambiente aquático provenientes, por exemplo, de agrotóxicos e não ao contrário; Antes de chegar às torneiras, a água passa por diferentes processos físico-químicos, a fim de eliminar as impurezas e os agentes patogênicos. Essas etapas consistem em: - A oxidação é a primeira etapa de um processo de tratamento de água, ele consiste em deixar os metais presentes na água, insolúveis, metais como ferro e manganês são oxidados através de reações de oxidação com substâncias como o cloro, que os torna insolúveis, permitindo sua remoção nas próximas etapas; • Coagulação: adiciona-se produtos químicos como sulfato de alumínio, para aglutinar ou aglomerar as sujidades; • Floculação: etapa onde a água é movimentada para que ocorra a aglutinação dos flocos e ganhem peso para decantarem; • Decantação: é o processo onde as partículas agora aglomeradas, são depositadas no fundo do tanque; • Filtração: processo que separa os sólidos presentes; • Desinfecção: nessa etapa usa-se cloro para eliminar micro-organismos patogênicos; • Correção de pH: etapa onde é medido o pH e caso não esteja dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação, deverá ser corrigido; • Fluoretação: como última etapa do processo o flúor é adicionado a fim de evitar cáries dentárias. Resposta da Questão 2: [C] O mosquito Aedes aegypti fêmea é o transmissor da dengue e da febre amarela. A tuberculose é uma infecção bacteriana e a doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi e, geralmente, transmitido pelas fezes contaminadas do inseto barbeiro (chupança). Resposta da Questão 3: [B] A febre amarela, gripe, resfriado e poliomielite são infecções causadas por agentes virais. regiões de clima tropical 10. (UNESP 2014) A febre terçã, a qual um dos versos se refere, é um sintoma característico da: a) malária, adquirida pela picada de mosquitos que ocorrem em regiões quentes e úmidas. b) febre tifoide, adquirida por ingestão de água de poços e açudes que receberam águas trazidas pelas enxurradas e contaminadas por fezes de pessoas infectadas. c) dengue, adquirida pela picada de mosquitos que são mais numerosos na época das chuvas. d) esquistossomose, adquirida através do contato com água de lagoas que se formam com as chuvas, nas quais podem ocorrer caramujos vetores da doença. e) leptospirose, causada por vírus presente na urina dos ratos, que se mistura com as águas de enchentes provocadas pelas chuvas. 10 EX ER CÍ CI OS Estude com a gente! www.biologiatotal.com.br Resposta da Questão 4: [B] Os sintomas relacionados aparecem em pacientes infectados pelo vírus da dengue. Resposta da Questão 5: [C] O vetor do vírus da dengue é a fêmea do mosquito Aedes aegipty. Suas larvas se desenvolvem na água limpa. A reprodução dos mosquitos é reduzida em temperaturas abaixo de Temperaturas baixas diminuem a velocidade das reações bioquímicas envolvidas no desenvolvimento dos insetos. Resposta da Questão 6: [C] Os conhecimentos e as tecnologias modernas podem recompor a área degradada no estuário do Rio Paraíba, recompondo a vegetação e a biodiversidade da região. Resposta da Questão 7: [C] O manejo inadequado do ambiente natural provoca desequilíbrios ecológicos, tais como o aumento populacional de vetores de doenças causadas por micro-organismos como vírus e protozoários. Resposta da Questão 8: [A] O ciclo 1 refere-se à transmissão do vírus da raiva. O ciclo 2 mostra a transmissão do vírus da febre amarela, incluindo o ciclo silvestre e o urbano. Resposta da Questão 9: [E] A doença de Chagas, giardíase, leishmaniose são doenças causadas por protozoários (protoctistas). A leptospirose é causada por bactérias do gênero Leptospira. A dengue, o sarampo e a herpes são moléstias provocadas por vírus. Ancilostomíase (amarelão) e ascaridíase são verminoses. As micoses são causadas por fungos microscópicos Resposta da Questão 10: [A] A febre terçã intermitente é um sintoma característico da infecção pelos protoctistas Plasmodium vivax e Plasmodium falciparum, causadores da malária. Os micro-organismossão transmitidos ao homem pela picada de fêmeas do mosquito-prego (gênero Anopheles), inseto que prolifera em regiões tropicais quentes e úmidas.
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