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ROMA ANTIGA_ESTUDO DIRIGIDO-1

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Aluno(a): _________________________________ Série:____ Turma: ___
 Disciplina: História Professora: Monarah Simone Data: ____/___/____
 ESTUDO DIRIGIDO SOBRE ROMA ANTIGA: DA FORMAÇÃO A QUEDA
TEXTO: ROMA ANTIGA: DA FORMAÇÃO A QUEDA
 Roma Antiga, indiscutivelmente uma das civilizações mais emblemáticas da história, trilhou uma trajetória política fascinante que não apenas delineou sua própria história, mas também deixou um impacto profundo no desenrolar da história global. A longa e rica história de Roma legou ao mundo contribuições de inestimável valor. Entre estas notáveis influências destacam-se a difusão do cristianismo, o latim como progenitor das línguas portuguesa, espanhola, francesa e italiana, o estabelecimento da República como um modelo de governo democrático, o desenvolvimento de um sistema jurídico que perdura até os dias atuais, a continuidade dos algarismos romanos, amplamente usados na numeração de documentos e na medida do tempo, e as semelhanças nas práticas matrimoniais e de concubinato que ecoam nas sociedades contemporâneas. Estes legados inegavelmente demonstram a profunda influência de Roma na cultura, na linguagem, no sistema político e nas práticas sociais que moldaram o curso da história mundial.
Nesse texto, vamos estudar os principais períodos políticos da Roma Antiga, nas diferentes estruturas de classe que a caracterizavam e nas causas que levaram à queda do Império Romano do Ocidente.
A SOCIEDADE ROMANA
A sociedade romana era estratificada e organizada em diferentes classes sociais durante sua história. Aqui está uma visão geral da estrutura social romana:
· Patrícios: Eram a classe dominante e aristocrática de Roma. Eles tinham acesso aos mais altos cargos políticos e governamentais, bem como a propriedades de terra. Os patrícios eram considerados cidadãos de pleno direito e, como tal, tinham privilégios significativos.
· Plebeus: A grande maioria da população romana era composta por plebeus. Eles eram cidadãos romanos, mas inicialmente enfrentavam restrições em termos de participação política e acesso a certos cargos públicos. Ao longo do tempo, as lutas sociais levaram a reformas que expandiram os direitos e as oportunidades dos plebeus.
· Clientes: Eram indivíduos que dependiam de um patrono, geralmente um patrício, para proteção e apoio econômico. Em troca, os clientes ofereciam lealdade e serviços ao seu patrono. Essa relação cliente-patrono era uma parte importante da sociedade romana.
· Escravos: A escravidão era uma instituição fundamental na Roma Antiga. Os escravos eram propriedade de seus donos e trabalhavam em diversas ocupações, desde trabalhos domésticos até agricultura, mineração e educação. Eles não tinham direitos e estavam sujeitos ao controle completo de seus proprietários.
· Cidadãos não romanos: Fora de Roma, Fora de Roma, o Império Romano conquistou e governou diversas regiões e povos. A maneira como os cidadãos não romanos eram tratados variava de acordo com a política imperial. Em algumas áreas, os não romanos podiam se tornar cidadãos romanos por meio de concessões ou serviços prestados ao Império. Em outras regiões, os não romanos mantinham suas próprias leis e tradições, desde que reconhecessem a autoridade de Roma e pagassem tributos.
 Além das divisões de classe, a sociedade romana também estava estratificada em termos de gênero. Os homens exerciam um domínio considerável na vida pública e política, enquanto as mulheres, embora tivessem papéis importantes na esfera doméstica, tinham poucos direitos legais e acesso limitado à participação política.
 A estrutura social romana estava em constante evolução ao longo de sua história, com lutas políticas, reformas e mudanças culturais moldando as relações entre as diferentes classes e grupos sociais. Essa complexa organização social contribuiu para a riqueza e a diversidade da civilização romana.
A FUNDAÇÃO DE ROMA NA MITOLOGIA E NA ARQUEOLOGIA
 A história de Roma é permeada por duas narrativas distintas que explicam sua fundação. Segundo a mitologia romana, a cidade foi estabelecida por Rômulo e Remo, irmãos gêmeos que foram lançados às águas do rio Tibre e posteriormente resgatados e amamentados por uma loba. Em contrapartida, a perspectiva baseada em evidências arqueológicas aponta que Roma teve sua origem principalmente através da influência dos povos Latinos e Etruscos. Essas duas interpretações oferecem diferentes visões sobre o início da grande civilização romana, mesclando elementos míticos e registros históricos.
PERÍODOS POLÍTICOS DE ROMA ANTIGA
 A história política da civilização romana pode ser dividida em três fases distintas: Monarquia, República e Império. Vamos analisar cada uma delas:
· Monarquia (753 a.C. - 509 a.C.): A história de Roma teve início em 753 a.C. com a lendária fundação da cidade por Rômulo e Remo. Durante esse período, Roma foi governada por monarcas, incluindo Tarquínio, o Soberbo. A monarquia romana foi marcada por conflitos internos e externos, eventualmente cedendo lugar à República.
· República (509 a.C. - 27 a.C.): Durante a República, Roma experimentou um governo representativo com notáveis instituições políticas, incluindo o Senado, cônsules e tribunos da plebe. Esse período foi caracterizado por expansão territorial, conflitos internos e desigualdade social, levando a Guerras Civis e à ascensão de líderes militares como Júlio César e Augusto (Octaviano), que eventualmente encerraram a República e estabeleceram o Império Romano.
ESCRAVIDÃO, TENSÕES SOCIAIS NO PERÍODO REPUBLICANO E A FORMAÇÃO DOS TRIUNVIRATOS
· Escravidão na República: O sistema escravista romano expandiu-se durante a República, com escravos obtidos por dívidas e principalmente por meio de guerras. Esses escravos desempenharam papéis diversos, incluindo afazeres domésticos, trabalho agrícola e educação.
· Latifúndios e Conflitos Sociais: O problema dos latifúndios levou à marginalização dos plebeus, que não tinham acesso à terra. Tibério Graco e Caio Graco lideraram a luta por reformas agrárias, resultando em suas mortes devido à resistência dos patrícios em abrir mão de seus privilégios.
· Triunviratos e Transição para o Império: Os Triunviratos marcam a transição da República para o Império. Os Triunviratos desempenharam papéis cruciais na transição da República Romana para o Império. O Primeiro Triunvirato, composto por César, Pompeu e Crasso, testemunhou a ascensão de Júlio César ao poder, embora ele tenha sido assassinado pelo senado em decorrência de conflitos políticos. Em contraste, o Segundo Triunvirato, liderado por Marco Antônio, Lépido e Otávio, culminou com a vitória de Otávio, que posteriormente se tornou o primeiro imperador de Roma. Esses momentos políticos foram cruciais na evolução do sistema de governo romano, marcando o início da era imperial.
· Império (27 a.C. - 476 d.C.): O Império Romano alcançou seu auge sob Augusto, expandindo-se por vastos territórios. O governo imperial trouxe estabilidade e prosperidade, mas enfrentou desafios econômicos e militares. O Império Romano do Ocidente caiu em 476 d.C., marcando o fim da Antiguidade Clássica.
CAUSAS DA QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE
 A queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. foi resultado de uma série de causas interligadas, que contribuíram para a desintegração desta imensa potência:
· Enorme extensão territorial: A vasta extensão geográfica do Império Romano dificultava sua administração eficaz e a defesa de suas fronteiras, estendendo os recursos e esforços do governo central.
· Fim das guerras de conquista: Com o término das campanhas militares de conquista, o sistema escravista, que dependia em grande parte de prisioneiros de guerra, foi prejudicado, afetando a economia romana.
· Redução da mão-de-obra escrava: A escassez de escravos resultou em uma grave crise econômica devido à diminuição da produção agrícola e ao aumento dos preços dos alimentos.
· Encarecimento dos alimentos: O aumento dos preçosdos alimentos levou à fome e revoltas em várias regiões do Império, dificultando a manutenção dos exércitos nas fronteiras.
· Invasões bárbaras: As invasões bárbaras, especialmente por povos germânicos, tornaram-se mais frequentes e destrutivas a partir do século IV, causando devastação e pilhagem em território romano.
· Desintegração urbana: A população abandonou as cidades em busca de refúgio nas zonas rurais, levando à desintegração das áreas urbanas do Império.
· Ruralização: O processo de ruralização enfraqueceu ainda mais as cidades e a atividade comercial, reduzindo a urbanização e a vida urbana.
 As invasões bárbaras, em particular, desempenharam um papel fundamental na desestruturação do Império Romano do Ocidente. Elas marcaram o fim da Antiguidade Clássica e o início da Idade Média na Europa, representando um ponto crucial na transformação da história europeia.
QUESTÕES
1. Qual foi a importância da Roma Antiga na história global, de acordo com o texto?
2. Quais são algumas das notáveis influências deixadas pela Roma Antiga, mencionadas no texto?
3. Como a sociedade romana estava estruturada em termos de classes sociais? Descreva as principais classes mencionadas.
4. Quais eram os privilégios dos patrícios na sociedade romana?
5. Quem eram os plebeus e como suas oportunidades e direitos evoluíram ao longo do tempo?
6. Explique a relação entre clientes e patronos na sociedade romana.
7. Qual era a importância da escravidão na Roma Antiga e como os escravos eram adquiridos?
8. Quais foram os principais fatores que contribuíram para a transição da República para o Império Romano?
9. Quais foram algumas das causas da queda do Império Romano do Ocidente, conforme destacado no texto?
10. Como as invasões bárbaras afetaram o Império Romano e qual foi o seu papel na transformação da história europeia?

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