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CURSO DE PEDAGOGIA EM EAD Disciplina: Prática pedagógica interdisciplinar: temas transversais (educação das relações étnico-raciais e educação em direitos humanos) Nome completo: Wlancley Rosa dos Reis Matrícula: 91497140 Local: São Miguel do Araguaia - Goiás Data: 23/09/2023 RELATO DE EXPERIÊNCIA Meu nome é Ana Silva, e gostaria de compartilhar uma experiência que tive recentemente, a qual ilustra a persistência do racismo estrutural em nossa sociedade. Há algumas semanas, fui a uma entrevista de emprego para um cargo em uma empresa de grande porte. Durante a entrevista, percebi que as perguntas feitas a mim eram bastante diferentes das que foram feitas a outros candidatos que estavam na mesma sala de espera. Enquanto algumas perguntas direcionadas a mim eram mais pessoais e relacionadas à minha origem étnica, outros candidatos brancos foram questionados sobre suas habilidades e experiências profissionais. Isso me deixou desconfortável e levantou preocupações sobre um possível preconceito racial por parte do entrevistador. No final da entrevista, perguntei sobre o processo de seleção e recebi uma resposta vaga e evasiva. No entanto, ao analisar a situação, fiquei com a forte impressão de que estava sendo submetida a um padrão discriminatório, baseado em minha aparência e raça. Essa experiência me fez refletir sobre como o racismo estrutural ainda está profundamente enraizado em nossa sociedade, influenciando até mesmo processos de seleção de emprego. É doloroso perceber que, apesar de avanços na luta contra CURSO DE PEDAGOGIA EM EAD o racismo, ainda enfrentamos obstáculos significativos para a igualdade de oportunidades. Acredito que é essencial continuarmos a conscientização e o diálogo sobre o racismo estrutural, a fim de criar uma sociedade mais justa e equitativa para todos os indivíduos, independentemente de sua origem étnica. ANALISE APÓS O RELATO DE EXPERIÊNCIA: O relato de Ana Silva ilustra vividamente como o racismo estrutural continua a influenciar as experiências cotidianas das pessoas, mesmo em contextos como entrevistas de emprego. O racismo estrutural, como conceito, refere-se às formas profundamente enraizadas de discriminação racial que estão presentes em instituições, práticas sociais e sistemas de poder, muitas vezes de forma não explícita, mas que perpetuam desigualdades. No relato de Ana, vemos claramente como a entrevista de emprego foi conduzida de maneira enviesada, com perguntas pessoais relacionadas à sua origem étnica, enquanto outros candidatos brancos foram avaliados com base em suas habilidades e experiências profissionais. Isso é um exemplo clássico de viés racial, onde a raça de Ana foi usada como um fator de diferenciação, em vez de suas qualificações e competências. Esse tipo de tratamento desigual é uma manifestação direta do racismo estrutural, que perpetua a ideia de superioridade branca e inferioridade racial. A falta de transparência por parte do entrevistador quando questionada sobre o processo de seleção também é preocupante, pois sugere uma relutância em abordar o possível preconceito racial. Isso ressalta como o racismo estrutural pode ser mascarado e difícil de ser identificado, tornando-o ainda mais insidioso. O relato de Ana reforça a necessidade contínua de conscientização e ação para combater o racismo estrutural em todos os níveis da sociedade. Isso inclui a implementação de políticas e práticas que promovam a igualdade de oportunidades e o tratamento justo para todas as pessoas, independentemente de sua raça ou origem étnica. Além disso, destaca a importância de criar espaços seguros para as CURSO DE PEDAGOGIA EM EAD pessoas compartilharem suas experiências e de incentivar o diálogo aberto sobre questões relacionadas ao racismo e à discriminação racial. Em resumo, o relato de Ana Silva nos lembra que, embora progressos tenham sido feitos na luta contra o racismo, ainda há muito trabalho a ser feito para erradicar o racismo estrutural e criar uma sociedade verdadeiramente inclusiva e equitativa para todos.
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