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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Silas Degraf 1 – INTRODUÇÃO A tomada de decisões dentro de uma organização deve ser amparada por informações, tanto visando o Planejamento como a execução de seus controles. Crescer, ampliar, conquistar novos mercados, lançar produtos, abrir novas unidades ou, até mesmo, reduzir, encolher, diminuir a estrutura, são todas decisões que não podem ser de maneira impulsiva. Para tanto as empresas devem dispor de mecanismos que as abasteçam de informações quantitativas e qualitativas, que são produzidas pela Contabilidade e traduzidas pelas Demonstrações Contábeis. Estas, por sua vez, devem passar por um novo processo de interpretação e que através de diversos indicadores sinalizam a situação econômica e financeira em um determinado momento, possibilitando o conhecimento sobre a organização, projetando seu futuro e entendendo o que a levou até este ponto. A este processo denominamos Análise das Demonstrações Contábeis. 1.1. - Conceito É a interpretação das demonstrações financeiras para acompanhar o desempenho da empresa em relação a exercícios anteriores ou à outras empresas do mesmo ramo. “É a arte de extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamentos”. ( Sérgio de Iudícibus) 1.2. - Finalidades · Estabelecer uma tendência ( uma série histórica ) dentro da empresa, possibilitando a tomada de decisões. · Comparar os índices e relacionamentos realmente obtidos com os mesmos índices e relacionamentos expressos em termos de metas. · Comparar os índices de relacionamentos com os da concorrência. 1.3 – Metodologia de Análise a) A empresa e o mercado É importante para o analista dispor do maior volume de informações possíveis sobre a empresa analisada, pois os indicadores isolados podem distorcer a conclusão. Conhecer a empresa, seus processos e o seu ramo de atividade pode dar um maior esclarecimento sobre os números apresentados. b) Relatórios Financeiros A Análise será feita sobre as Demonstrações Financeiras da empresa, compostas pelo Balanço Patrimonial, Demonstrações de Resultados do Exercício, Demonstrações das Mutações do PL. e Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos, sendo que as Notas Explicativas podem trazer informações que venham auxiliar no processo de Análise. De posse das Demonstrações o analista começa o trabalho de exame e padronização das informações. c) Análise Horizontal e Vertical A Análise Horizontal possibilita a verificação do desempenho da empresa em relação a exercícios anteriores, detectanto os componentes que sofreram maior alteração. Na Análise Vertical teremos o que representa cada componente em relação ao total do grupo. Através destas análises teremos uma visão do que é a empresa, de como seus componentes estão distribuídos e de que forma estão evoluindo. d) Análise de Liquidez Os cálculos de Liquidez nos possibilitam conhecer a capacidade de pagamento, ou a base financeira da empresa, em relação aos seus compromissos de curto e de longo prazo. Irá nos mostrar o que a empresa tem de liquidez para fazer frente ao seu endividamento. e) Análise de Endividamento A Análise de Endividamento nos mostra o quanto a empresa está dependente de capitais de terceiros, bem como o perfil do endividamento, se curto ou longo prazo e de que forma a empresa está se financiando. f) Análise de Rentabilidade e Lucratividade Através dos índices de Rentabilidade e Lucratividade veremos o quanto a empresa está ganhando sobre suas vendas, qual o lucro obtido em relação ao total aplicado na empresa e o rendimento obtido pelos acionistas através da rentabilidade do PL. g) Conclusões De posse de todas estas informações é possível ao analista formar uma opinião segura sobre a empresa analisada de acordo com os fins propostos, quer seja, para concessão de crédito, a gestão da empresa, o interesse no investimento ou qualquer outro. 1.4 - Utilização a) Sócios, Acionistas e Investidores São as pessoas que aplicam seus recursos na empresa buscando rentabilidade utilizando a Análise de Balanços para acompanhar a gestão de seus investimentos b) Diretores, Administradores e pessoal interno Por caber a estes a gestão da empresa, utilizarão a Análise de Balanços como ferramenta para elaborar o planejamento e efetuar o controle da empresa. c) Bancos, Fornecedores e agências de crédito Através da Análise de Balanços poderão avaliar riscos e determinar limites nas operações de concessão de crédito. d) Governo O Governo também se utiliza da Análise das Demonstrações Financeira tanto para acompanhar o desempenho da economia, para verificar a capacidade financeira de seus fornecedores e para a própria fiscalização dos impostos. 1.5 – Fontes de Informações Para uma correta interpretação o analista deverá contar com o máximo de informações possíveis da empresa analisada. Estas informações começam com as demonstrações financeiras de, no mínimo, dois anos, assim como conhecer um pouco da empresa e de seu mercado. Poderá obter maiores dados em publicações setoriais fornecidos por sindicatos, associações ou outros órgãos de classe. 2 – BALANÇO PATRIMONIAL – Aspectos de sua elaboração. É o registro contábil resumido dos componentes do patrimônio da empresa em determinada data. É composto por: Ativo: São as aplicações de recursos normalmente em bens e direitos. Passivo: Compreende as exigibilidades ou obrigações. Patrimônio Líquido: Representa o valor líquido da empresa, sendo a diferença entre Ativo e Passivo. 2.1 – ATIVO 2.1.1 – Ativo Circulante São os bens e direitos que estarão se movimentando no patrimônio da empresa, constituindo seu capital de giro. É o grupo de maior liquidez. 2.1.2 – Ativo Não Circulante São os bens e direitos que não fazem parte do giro do empresa, sendo classificados como bens ou direitos que se realizarão ao longo prazo ou de natureza permanente. 2.1.2.1 – Ativo Realizável a Longo Prazo São os bens e direitos que irão se converter em outros bens e direitos em um prazo superior ao término do exercício seguinte. Sua liquidez é de longo prazo ( superior a um ano). 2.1.2.2 - Investimentos São as aplicações de recursos não necessárias à atividade da empresa com a finalidade de obtenção de outras receitas não operacionais. 2.1.2.3 - Ativo Imobilizado São as aplicações de recursos feitas na própria atividade através de bens necessários ao seu funcionamento. 2.1.2.4 - Intangível São os bens ou direitos incorpóreos, de natureza permanente, como fundo de comércio, ponto comercial, marcas, patentes, etc. 2.2 – PASSIVO 2.2.1 – Passivo Circulante São as obrigações da empresa com prazo de vencimento inferior ao término do exercício seguinte, representando o endividamento de curto prazo. 2.2.2 – Passivo Não Circulante São todas as obrigações com prazo de vencimento superior ao término do exercício seguinte, representando o endividamento de Longo prazo. 2.2.3 – Patrimônio Líquido São os recursos da própria empresa representados pelo Capital Social, Reservas e Resultados obtidos. Representa o Capital próprio. 2.3 – Notas Explicativas São as informações que acompanham o Balanço Patrimonial esclarecendo os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, os investimentos quando relevantes, explicações sobre financiamentos, etc.. Servem como esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. 3 – OUTRAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 3.1- Demonstração de Resultados do Exercício Relatório que indica as operações realizadas pela empresa destacando o resultado líquido obtido, lucro ou prejuízo, dentro de um determinado período. 3.2 - Demonstração de Lucros ou Prejuízos AcumuladosEvidencia a variação verificada na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados por transferências de valores, acréscimos ou reduções. 3.3 - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Mostra as variações ocorridas em todas as contas do Patrimônio Líquido, identificando os fluxos ocorridos entre as contas, seus acréscimos e diminuições verificados no exercício. 3.4 - Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR Apresenta de forma sumariada as fontes e aplicações de recursos que aumentaram ou diminuíram o Capital Circulante Líquido, possibilitando entendimento sobre a posição financeira da empresa. *A Doar é uma demonstração que encontra-se em extinção, devendo ser substituída pela DFC. 3.5 - Demonstração de Fluxo de Caixa Tem como objetivo primário fornecer informações relevantes sobre pagamentos e recebimentos em dinheiro da empresa ocorridos em um determinado período. 3.6 - Demonstrações utilizadas para análise: · Balanço Patrimonial · Demonstração de Resultados do Exercício · Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido · Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 4– REESTRUTURAÇÃO DAS CONTAS PARA FINS DE ANÁLISE 4.1- Reestruturação As Demonstrações Financeiras, em especial o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados do Exercício, contam com inúmeras contas, que para efeito de comparação devem ser multiplicadas por duas. Devido a isto o processo de análise seria extremamente trabalhoso pela quantidade de cálculos a ser realizada. Através da reestruturação faremos um exame de todas as contas para agrupá-las de forma a simplificar o trabalho do analista, sem com isto perder a qualidade das informações. 4.2 – Padronização Para que o analista utilize os mesmos parâmetros de interpretação é importante que todas as demonstrações passem a ter o mesmo formato, independente de ramo de atividade ou de porte da empresa, respeitando os títulos das contas existentes. Como exemplo podemos citar que as indústrias utilizam o CPV, no comércio o CMV e nas prestadoras de serviços o CSP. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Apuração dos Índices ANÁLISE VERTICAL É a verificação do que representa cada componente do patrimônio em relação ao todo. Se destina a identificarmos de que forma está distribuído o patrimônio da empresa em relação à distribuição de exercícios anteriores. ANÁLISE HORIZONTAL É o estudo da variação dos componentes do patrimônio em relação aos exercícios anteriores. Através da Análise Horizontal perceberemos o quanto um componente cresceu ou diminuiu em relação aos exercícios anteriores. Este índice poderá ser medido em percentual ou através da formação da base 100, isto é, se no ano anterior nós tínhamos 100 neste ano temos ... ANÁLISE POR QUOCIENTES Quocientes de Liquidez I – Liquidez Geral AC + ARLP ----------------- PC + PNC Interpretação: Quanto que a empresa possui para cada R$ 1,00 de dívida no curto e no longo prazo. Ideal: Quanto maior melhor. II – Liquidez Corrente AC ---------- PC Interpretação: Quanto a empresa possui para cada R$ 1,00 de dívida no curto prazo ( menos de um ano) Ideal: Quanto maior melhor III – Liquidez Seca AC – Estoques --------------------- PC Interpretação: Quanto a empresa possui disponível e a receber para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo. ( Se não vendesse nada quanto teria para quitar suas obrigações). Ideal: Quanto maior, melhor IV – Liquidez Imediata Disponibilidades ------------------------- PC Interpretação: Quanto a empresa já possui em Caixa ( disponível ) para cada R$ 1,00 de dívida de curto prazo. Ideal: índice de pouca aplicação, pois um valor baixo é ruim se todo o conjunto do AC for ruim e um valor alto é ruim se todo o AC for alto, pois demonstra que a empresa não está fazendo uma gestão correta de seus recursos mantendo-os parado. Quocientes de Estrutura de Capitais I – Participação de Capitais de Terceiros: PC + PNC ------------------ PL Interpretação: Para cada R$ 1,00 de capital próprio, quanto a empresa tem de capital de terceiros. Também pode ser analisado em percentual ( multiplicando por 100 ) onde quanto a empresa tem de capital de terceiros em relação ao capital próprio Ideal: Quanto menor melhor. II – Endividamento Geral PC + PNC ----------------- AT Interpretação: Para cada R$ 1,00 de Ativo Total, quanto é proveniente de capital de terceiros. Também pode ser analisado em percentual ( multiplicado por 100 ) onde veremos o percentual de nosso Ativo que é financiado por capital de terceiros. Ideal: Quanto menor, melhor. III – Composição do Endividamento PC ----------------- PC + PNC Interpretação: Para cada R$ 1,00 de dívida, quanto vence a curto prazo. Também pode ser analisado em percentual, onde quanto da dívida vence a curto prazo Ideal: Quanto menor, melhor IV – Imobilização de Capital Próprio Investimentos + Imobilizado + Intangível ---------------------------------------------------- PL Interpretação: Para cada R$ 1,00 de Capital Próprio, quanto está imobilizado ( fora do giro). Analisado em percentual diremos quanto do Capital Próprio está imobilizado. Ideal: Quanto menor, melhor. V – Imobilização de Recursos não Correntes Investimentos + Imobilizado + Intangível ------------------------------------------------------- PL + PNC Interpretação: Para cada R$ 1,00 de recursos não correntes ( sem obrigatoriedade de pagamento no curto prazo) quanto está imobilizado. Em percentual, quanto dos Recursos Não Correntes está imobilizado Ideal: Quanto menor, melhor. Quocientes de Rentabilidade I – Giro do Ativo Total Vendas Líquidas ----------------------- Ativo Total Interpretação: Quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de investimento total. Ideal: Quanto maior melhor. Utilizando-se o Ativo Médio teremos a interpretação do que a empresa vendeu pelo investimento médio existente no ano. II – Margem Líquida Lucro Líquido ----------------------------- X 100 Vendas Líquidas Interpretação: Quanto a empresa ganhou em cada R$ 1,00 vendido, ou em percentual, qual foi a rentabilidade sobre as vendas. Ideal: quanto maior, melhor III – Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido ---------------------------- X 100 Ativo Total Interpretação: Quanto a empresa ganhou para cada R$ 1,00 investido, ou em percentual, quanto a empresa obteve de rentabilidade sobre o valor total investido.Ideal: Quanto maior, melhor Utilizando-se o Ativo Médio teremos a interpretação do que a empresa ganhou em relação ao investimento médio existente no ano. IV – Rentabilidade do Patrimônio Líquido Lucro Líquido ------------------------------- X 100 Patrimônio Líquido Interpretação: Quanto rendeu cada R$ 1,00 de capital próprio investido na empresa. Multiplicando por 100, teremos o percentual de rendimento do Capital Próprio. Ideal: quanto maior, melhor Utilizando-se o Patrimônio Líquido Médio teremos a interpretação da rentabilidade obtida pelo Capital Próprio médio existente durante o ano. Através deste índice teremos também o tempo necessário para o retorno do investimento feito na empresa, através da divisão 100/RPL. V – EBITDA OU LAJIDA É o Lucro antes dos Juros, dos Impostos, da Depreciação e da Amortização. Através deste índice poderemos saber o valor que a empresa gera de Caixa decorrente de sua atividade. É um medidor da eficiência da atividade da empresa, nos mostrando o resultado gerado apenas na atividade da mesma, descartando as influências que os impostos sobre os resultados podem exercer, bem como a influência dos resultados financeiros ( positivos ou negativos) e da Depreciação e Amortização, podem causar no resultado obtido. ÍNDICES DA ATIVIDADE DA EMPRESA Ciclo Operacional É o tempo entre a compra da matéria-prima, sua produção, a venda e o recebimento da venda. CO = 53 DIAS I---------------------------------------------------------I CF = 23 DIAS I--------------------I 25 I 28 I-----------------------------I---------I-----------------I C V I R ----------------------------------------------------------I 30 PG C= COMPRA V= VENDA R = RECEBIMENTO PG = PAGAMENTO CO = CICLO OPERACIONAL CF = CICLO FINANCEIRO Entre a compra e a venda a empresa leva 25 dias. Entre a compra e o pagamento a empresa leva 30 dias. Entre a venda e o recebimento a empresa leva 28 dias. Entre o pagamento ao fornecedor e o recebimento do cliente a empresa leva 23 dias. O ciclo operacional da empresa compreende todo o período entre a compra e o recebimento, totalizando 53 dias. ÍNDICES DE PRAZO MÉDIO I – Prazo Médio de Recebimento de Vendas 360 x DR / V Interpretação: Quantos dias a empresa leva para o recebimento de suas vendas Ideal: quanto menor, melhor. II – Prazo Médio de Renovação de Estoques 360 x Estoques / CMV Interpretação: Mostra quantos dias a empresa leva para vender seus estoques Ideal: quanto menor, melhor. III – Prazo Médio de Pagamento de Contas 360 x Fornecedores / Compras Interpretação: Quantos dias a empresa tem de prazo para pagar suas obrigações com fornecedores Ideal: quanto maior, melhor. Obs. Nas Demonstrações Contábeis o valor das compras não aparece, devendo ser feito o seguinte cálculo: CMV = EI + C – EF CMV – EI + EF = C CICLO ECONÔMICO É o tempo que o Estoque permanece dentro da empresa, podendo ser medido desde a sua entrada ( compra) até a sua saída ( venda). É determinado pelo Prazo Médio de Renovação de Estoques. CICLO OPERACIONAL É o espaço de tempo desde a entrada ( compra) dos Estoques, passando pela sua saída ( venda) até seu efetivo recebimento. Pode ser medido pela somatória do PMRE + PMRV CICLO FINANCEIRO Compreende o período de tempo em que a empresa deve utilizar recurso próprios ou de terceiros para financiar seu ciclo operacional, isto é, entre a data de pagamento e a data do recebimento. CICLO FINANCEIRO = PMRE + PMRV – PMPC ÍNDICES DE ROTAÇÃO I – Rotação de Dupls a Receber V / DR Interpretação: Quantas vezes a empresa gira suas Duplicatas a Receber por ano Ideal: quanto maior, melhor II – Rotação de Estoques CMV / ESTOQUES Interpretação: Quantas vezes a empresa gira seu estoque por ano Ideal: quanto maior, melhor III – Rotação de Duplicatas a Pagar COMPRAS / FORNECEDORES Interpretação: Quantas vezes a empresa gira suas Duplicatas a Pagar por ano. Ideal: Quanto menor, melhor BIBLIOGRAFIA SUGERIDA MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços. 6ª. Ed.São Paulo: Atlas, 2003. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. 7a. ed. São Paulo : Atlas, 2002. MARION, José Carlos. Análise das Demonstrações Contábeis. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2002 IUDÍCIBUS, Sérgio. Análise de Balanços. 7ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1998. RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços Fácil. 6ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. SCHRICKEL, Wolfgang K. Demonstrações Financeiras. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. Gitman, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira, 7ª. Ed. São Paulo: Harbra, 2002 FRANCO, Hilário. Estrutura, Análise e Interpretação de Balanços. 14ª. Ed. São Paulo: Atlas, 1986 Página de
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