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Apresentações-Planejamento Tributário UFRJ-FAAC-Prof Ozorio V 07 V 12 04 2024

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Prévia do material em texto

Prof.º Ricardo Ozorio
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
FACULDADES DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FACC
Planejamento Tributário
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA 
Contribuir para a compreensão da gestão e 
planejamento de tributos, fornecendo subsídios 
para aprimorar práticas de gestão empresarial e 
financeira. 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
Orientar os participantes à aplicação:
▪ das normas gerais de tributação;
▪ das regras na apuração dos tributos; e
▪ da gestão integrada dos tributos e do 
planejamento tributário preventivo.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA DISCIPLINA
Primeira Parte – Visão geral do Sistema Tributário 
Nacional e a importância da Gestão e do Planejamento 
de Tributos.
Segunda Parte – Estudo da tributação sobre o resultado 
das empresas.
Terceira Parte – Principais aspectos da tributação 
vinculada às operações e/ou faturamento das empresas.
Quarta Parte – As reorganizações empresariais e o 
Planejamento Tributário – Estudos de Casos.
Visão geral do Sistema Tributário Nacional
 e a importância da Gestão e do
Planejamento de Tributos
PRIMEIRA PARTE
O SISTEMA JURÍDICO BRASILEIRO 
E A HIERARQUIA DAS NORMAS 
JURÍDICAS
CONTITUIÇÃO
 FEDERAL
Leis Complementares
Leis Ordinárias
Medidas Provisórias
Leis Delegadas
Decreto Legislativo
Resoluções do Senado ou da Câmara dos 
Deputados
Atos Administrativos
Instruções Normativas, Pareceres, Portarias
Circulares, Resoluções, etc.
DEFINIÇÃO DE TRIBUTO PELO CTN
É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo 
valor nela possa exprimir, (dação em pagamento) que não 
constitua sanção de ato ilícito (multa por infração fiscal), 
instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada (O fisco só pode atuar na forma e nos 
estritos limites fixados em lei, sem o que haverá abuso ou 
desvio de poder).
A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato 
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para 
qualificá-la:
▪ As denominações e demais características formais adotadas 
pela lei; e
▪ A destinação legal do produto da sua arrecadação.
Compulsório – por força da lei
Pecuniária – dinheiro 
ESPÉCIES DE TRIBUTOS
▪ Imposto (Art. 16 do CTN e Art. 145, I, CF/88)
▪ Taxa (Art. 77 do CTN e Art. 145, II, CF/88)
▪ Contribuição de Melhoria (Art. 81 do CTN e Art. 
145, III, CF/88)
▪ Empréstimos Compulsórios (Art. 148 da CF/88)
▪ Contribuições Especiais ou Parafiscais (Art. 195 
da CF/88)
ESPÉCIES DE TRIBUTO
IMPOSTO - É um tributo cuja exigência não tem 
qualquer vínculo com uma atividade específica do Estado 
- esta é a característica que o diferencia dos demais 
tributos. 
TAXA - Tem a característica de ser cobrada em razão do 
poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, 
de serviços públicos, prestados ao contribuinte ou postos 
à sua disposição. O poder de polícia limita ou 
disciplina atividade de interesse público, como os 
direitos individuais e coletivos, mercado, higiene, 
tranquilidade pública.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA - Só pode ser cobrada 
para custeio de obras públicas, poderá ser lançada a 
todos quantos aproveitarem a utilidade da obra pública. 
Exemplos: despesas com asfalto, valorização imobiliária 
para o contribuinte.
ESPÉCIES DE TRIBUTO
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS - São 
imposições feitas pelo Estado, obrigando as 
pessoas a uma prestação monetária que será 
devolvida no futuro.
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS/PARAFISCAIS – 
São contribuições cobradas por Autarquias, Órgãos 
Estatais de Controle da Economia, Profissionais ou 
Sociais, para custear seu financiamento.
ESPÉCIES DE TRIBUTOS E 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
ESPÉCIES DE TRIBUTOS
Vinculados - Taxas, contribuição de melhoria e contribuições 
sociais (INSS, PIS, COFINS e CSLL) - O tributo é pago 
vinculado a um serviço já prestado ou a prestar.
Não Vinculados - Impostos - Independe de qualquer 
atividade estatal relacionada ao contribuinte.
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS
Diretos - Sujeito passivo de direito e de fato é o mesmo. 
Ex.: IR, IPTU, IPVA
Indiretos - Sujeito passivo de direito é um e o de fato é 
outro.
Ex.: ICMS, IPI, ISS
INCIDÊNCIA DOS TRIBUTOS 
Sobre a Renda - São os considerados sobre o 
produto do capital, do trabalho e da combinação de 
ambos.
Contribuição Social Sobre o Lucro 
Imposto de Renda 
Sobre o Patrimônio - Cobrado sobre o patrimônio 
líquido das pessoas físicas e jurídicas.
IPTU - IPVA - ITBI
Sobre o Consumo - São considerados os que incidem 
sobre a cadeia produtiva.
IPI - ICMS - ISS - PIS e COFINS
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS 
DO TRIBUTO
▪ Fato Gerador
▪ Base de Cálculo
▪ Contribuinte (Sujeito Passivo da Obrigação 
Tributária -Contribuinte de Fato)
▪ Responsável (Contribuinte de Direito)
Fixados por Lei Complementar
ELEMENTO COMPLEMENTARES 
DO TRIBUTO
▪ Alíquota
▪ Adicional
▪ Prazo de Pagamento
Fixados por Lei Ordinária
CATEGORIAS DE TRIBUTAÇÃO
Incidência - Alcance ou chegada efetiva do 
tributo sob o contribuinte.
Não incidência - É configurada pela carência de 
requisito essencial exigido na incidência. Coloca-se 
do lado de fora da área abrangente de fatos, 
situações e acontecimentos formadores do fato 
gerador. (Exemplo: Saída de equipamento para 
conserto ou locação.)
Isenção - É a dispensa por lei, do pagamento do 
tributo. A operação situa-se no campo da 
incidência, mas por motivo de ordem pública, de 
interesse social, o sujeito ativo abre mão do 
tributo.
CATEGORIAS DE TRIBUTAÇÃO
Imunidade -Denominação dada pela doutrina. É 
a vedação constitucional à competência tributária. 
A constituição proíbe que certos fatos geradores 
possam ser acolhidos pela hipótese de incidência 
dos tributos.
Suspensão - É a postergação sob condição do 
pagamento do tributo para uma etapa posterior. 
Não transfere a responsabilidade do pagamento. 
(Exemplo: Remessa para industrialização.)
Diferimento - É a postergação incondicional do 
pagamento do tributo para uma etapa posterior. 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
LANÇAMENTO
▪ Competência da autoridade administrativa.
▪ Lei vigente no fato gerador.
▪ Determina a certeza e liquidez:
✓ por declaração (importação);
✓ de ofício (auto de infração); e
✓ por homologação (IPI / IR / ICMS / ISS).
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
SUSPENSÃO 
▪ Moratória (dilatação do prazo), poderá ser em caráter geral ou 
individual
▪ Depósito do montante integral
▪ Reclamações e os recursos
▪ Liminar em mandado de segurança
▪ Liminar ou tutela antecipada
▪ Parcelamento
EXTINÇÃO
▪ Pagamento
▪ Compensação
▪ Transação
▪ Remissão (perdão)
▪ Prescrição e decadência
▪ Conversão de deposito em renda
▪ Pagamento antecipado e a homologação do lançamento 
CRÉDITO TRIBUTÁRIO
EXTINÇÃO
Decadência (Caducidade)
▪Declaração  5 anos do exercício seguinte
▪Homologação  5 anos após o fato gerador 
Prescrição
▪5 anos para mover Ação de Cobrança 
▪ Suspensão e Interrupção
FIGURAS DESONERATIVAS
IMUNIDADE:
✓ É CONSTITUCIONAL
✓ É PERMANENTE
ANISTIA:
✓REFERE-SE
À MULTA
ISENÇÃO:
✓ É LEGAL
✓ É PROVISÓRIA
MORATÓRIA:
✓ É CONCESSÃO DE 
NOVO PRAZO PARA
PAGAMENTO
RELAÇÃO JURÍDICA TRIBUTÁRIA
Sujeito Ativo - Art. 119 e 120 da Lei 5.172 de 
25/10/1966 - CTN 
Sujeito Ativo da obrigação é a pessoa jurídica de 
direito público, titular da competência para exigir o 
seu cumprimento.
▪ União, Estados, Distrito Federal e os Municípios.
Sujeito Passivo - Art. 121. da Lei 5.172 de 
25/10/1966 - CTN 
Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa 
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade 
pecuniária.
▪ Pessoas físicas e jurídicas.
CONTRIBUINTE DE FATO E 
CONTRIBUINTE RESPONSÁVEL
Tributo
Contribuinte de 
Fato
Contribuinte 
Responsável
INSS do Empregado 
Descontado na Folha
Empregado Empresa
IPI Cobrado do 
Comprador na NF
Comprador Vendedor/Empresa
IOF sobre 
Empréstimo Bancário
Pessoa Física
Instituição 
Financeira
▪ Quem adquire o fundo de comércio ouo estabelecimento é RESPONSÁVEL 
TRIBUTÁRIO pelos tributos devidos 
até o dia da compra, INTEGRAL E 
SOLIDARIAMENTE com quem vende 
o fundo ou o estabelecimento se este 
último cessar a exploração 
empresarial.
▪ Será RESPONSÁVEL 
SUBSIDIARIAMENTE, se o 
vendedor mantiver suas atividades 
empresariais, ou reiniciá-las no prazo 
de 6 meses da venda.
RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO
RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO 
(ARTIGO 135 CTN)
São pessoalmente responsáveis 
pelas obrigações tributárias 
resultantes de atos praticados com 
excesso de poder ou infração à lei:
▪ os mandatários, prepostos e 
empregados;
▪ os diretores, gerentes ou 
representantes das pessoas 
jurídicas de direito privado.
REDIRECIONAMENTO DA 
AÇÃO FISCAL
▪ Não se pode atribuir a responsabilidade substitutiva 
para sócios, diretores ou gerentes, prevista no artigo 
135, III, do CTN, sem que antes seja apurada a prática 
de ato ou fato com excesso de poderes ou infração da lei” 
STJ/RESP 382469/RS.
▪ O sócio administrador é responsável pelos débitos 
tributários da empresa, independentemente de constar 
seu nome na certidão da dívida ativa. A responsabilidade 
decorre da dissolução irregular, sem o pagamento dos 
tributos devidos – STJ/RESP 41836/SP.
ATENÇÃO ÀS RESPONSABILIDADES
Pelo Código Civil o ADMINISTRADOR DA EMPRESA, não 
obrigatoriamente o sócio, assume pessoalmente 
responsabilidade pelos atos que pratica quando há:
▪ desvio de finalidade;
▪ confusão patrimonial;
▪ distribuição de lucros fictícios ou ilícitos;
▪ demora na averbação do instrumento de sua nomeação;
▪ ação ou decisão em desacordo com a maioria;
▪ danos causados por culpa no desempenho de suas funções;
▪ utilização indevida dos ativos da companhia;
▪ conflito de interesses;
▪ substituição não autorizada.
LEI ANTICORRUPÇÃO – LEI 12.846/13 e 
DECRETO 11.129/22
“Constituem atos lesivos que atentem contra o patrimônio 
público nacional ou estrangeiro, contra princípios da 
administração pública ou contra os compromissos 
internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos:
I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, 
vantagem indevida a agente público ou a terceiros 
relacionados a ele;
II - comprovadamente, financiar, custear ou patrocinar a 
prática dos atos ilícitos previstos na Lei; e
III - comprovadamente, utilizar de interposta pessoa física 
ou jurídica para ocultar ou dissimular seus reais interesses 
ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados.”
LEI ANTICORRUPÇÃO – LEI 12.846/13 e 
DECRETO 11.129/22
▪ Multa no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último 
exercício anterior ao da instauração do processo administrativo.
▪ Na impossibilidade de aplicação do critério do faturamento bruto da 
pessoa jurídica, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 
60.000.000,00 (sessenta milhões de reais) e o limite mínimo da 
vantagem auferida, quando for possível sua estimação.
▪ Publicação extraordinária da decisão condenatória.
▪ Obrigação de reparação integral do dano causado.
Lei Regulamentada pelo Decreto Nº 11.129, 
de 11 de Julho de 2022
DEFESAS DE INFRAÇÕES FISCAIS –
VIA ADMINISTRATIVA
▪ A defesa (impugnação) administrativa de Auto de 
infração ou notificação fiscal é uma importante 
ferramenta que a empresa possui a seu favor, desde 
que bem estudada e feita estrategicamente, no 
sentido de beneficiar a empresa.
▪ Existem várias possibilidades de se obter vitórias na 
esfera administrativa, sejam elas totais ou parciais, 
restando para o julgamento judicial realmente a 
matéria em que a empresa não logrou êxito na via 
administrativa.
▪ A via administrativa não tem custas, nem honorários 
advocatícios. Pode gerar fiscalização para a empresa.
DEFESAS DE INFRAÇÕES FISCAIS –
VIA ADMINISTRATIVA
EXEMPLO: A empresa não concorda com a 
interpretação da fazenda e usa um 
crédito fiscal:
✓se vai à via judicial imediatamente será autuado 
pelo uso indevido (segundo a fazenda) do crédito; 
e
✓se simplesmente se credita, documentando-se e 
aguardando a fiscalização, em primeiro lugar terá 
mais chances de não ser autuada e em segundo 
lugar poderá ir ao judiciário após ser autuada, em 
terceiro lugar, a multa de ofício será a mesma.
GESTÃO DE TRIBUTOS 
▪ Prévia pesquisa da legislação e decisões dos 
tribunais para apreciar as práticas e procedimentos 
fiscais da empresa; Diagnosticar o ajustamento das 
rotinas e práticas fiscais.
▪ Estabelecer um follow up das mudanças legais e 
jurisprudenciais. 
▪ Orientar o processo de escrituração fiscal.
▪ Orientar o processo de apuração de impostos.
▪ Formular expedientes esclarecendo as mudanças 
tributárias para a vida da empresa.
▪ Acompanhar o trabalho de fiscais e auditores na 
empresa.
▪ Realizar tarefas relacionadas à busca da redução 
da carga tributária.
ROTINAS
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
▪Conjunto de medidas contínuas que visam a 
economia de tributos de forma legal, levando-se 
em conta as possíveis mudanças rápidas e 
eficazes, nas hipótese do fisco alterar as regras 
fiscais.
▪Quando se trabalha o planejamento tributário, 
busca-se através da ação do contador ou em 
conjunto com os profissionais da área jurídica 
menor impacto no fluxo de caixa de uma 
empresa.
FINALIDADE DO 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
▪ Evitar a incidência do tributo (nesse caso adota-
se procedimentos com fim de evitar a ocorrência 
do fato gerador).
▪ Reduzir o montante do tributo (as providências 
serão no sentido de reduzir a base de cálculo ou a 
alíquota do tributo).
▪ Retardar o pagamento do tributo (o contribuinte 
adota medidas que têm por fim postergar o 
tributo, sem ocorrência da multa).
A IMPORTÂNCIA DO 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
▪ A realidade tributária brasileira é complexa, 
constituindo um dos elementos do chamado 
CUSTO BRASIL.
▪ O administrador deve ser capaz de dar 
continuidade ao seu negócio, colocando no 
mercado produtos e serviços com preços que o 
mercado pode e deseja pagar.
▪O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO requer o controle 
da ROTINA dos tributos e ainda a análise das 
formas de ECONOMIA.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Para se produzir um planejamento tributário torna-se 
necessário saber distinguir com bastante propriedade os 
significados da evasão fiscal e da elisão fiscal, pois a 
linha que separa um do outro é muito tênue.
EVASÃO FISCAL: consiste em toda ação consciente, 
espontânea, dolosa ou intencional do contribuinte através 
de meios ilícitos para evitar, eliminar, reduzir ou retardar 
o pagamento do tributo devido, não se configurando em 
hipótese alguma com o planejamento tributário lícito.
ELISÃO FISCAL: representa a execução de 
procedimentos, antes do fato gerador, legítimos, éticos, 
para reduzir, eliminar ou postergar a tipificação da 
obrigação tributária, caracterizando, assim, a legitimidade 
do planejamento tributário.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
OBSTÁCULOS
▪ Cultura Organizacional
▪ Societários e Operacionais 
EFICÁCIA NO PLANEJAMENTO
▪ Fundamento Econômico
Conscientização 
Regulamentação
Controle
FORMAS DE PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO 
▪ Questionamento judicial de tributos.
▪ Oportunidades do dia a dia oferecidas pela 
legislação tributária.
▪ Reorganizações societárias.
O PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
ENVOLVE:
▪ Administrar o passivo tributário da empresa;
▪Maximizar os ativos fiscais dos tributos, em 
especial Impostos e Contribuições Sociais; e
▪ Realizar uma adequada Gestão Tributária da 
empresa, com medidas administrativas visando 
minorar sua carga fiscal.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Revisão e
Adequação dos
Procedimentos
Fiscais
Contingenciamento
 de Tributos
Revisão de Créditos
ICMS
IPI
PIS
COFINS
OPORTUNIDADES DO 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
▪ Planejamento de datas de concretização de 
negócios.
▪ Escolha da melhor sistemática de apuração de 
tributos.
▪Melhor forma de remuneração dos 
acionistas/quotistas.
ETAPAS DO PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO 
1. Revisão da estrutura societária atual.
2. Discussão das diretrizes dos negócios 
(Planejamento Estratégico).
3. Mapeamentodas atividades operacionais.
4. Levantamento do perfil contábil e fiscal.
5. Compilação de dados.
6. Formulação de estratégias tributárias 
(Planejamento Tributário).
7. Implementação e acompanhamento de estratégias 
tributárias.
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
INDUZIDO
PLANEJAMENTO INDUZIDO
▪ CRÉDITOS PRESUMIDOS para IPI, ICMS, PIS e COFINS
 ZONA FRANCA DE MANAUS (área de livre comércio)  Vendas 
feitas por contribuintes de qualquer ponto do País são consideradas 
como exportação; a entrada de mercadorias estrangeiras destinadas 
ao consumo interno, industrialização e estocagem para exportação é 
isenta de tributos.
▪ REGIMES ESPECIAS 
REGIME DE ADMISSÃO TEMPORÁRIA  Admite a entrada no País 
de bens por prazo fixo, com suspensão ou redução de impostos.
REGIME ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO  Permite a 
importação e armazenagem de mercadoria em local alfandegado com 
suspensão dos impostos; e na exportação permite o armazenamento 
da mercadoria com suspensão dos impostos internos antes da 
exportação ou ainda faz jus aos benefícios fiscais antes do embarque 
da mercadoria.
PLANEJAMENTO INDUZIDO
REGIME ESPECIAL DE ENTREPOSTO INDUSTRIAL SOB 
CONTROLE INFORMATIZADO (RECOF)  Permite importar com 
suspensão do pagamento do imposto de importação e IPI as 
mercadorias a serem submetidas à industrialização (transformação, 
beneficiamento e montagem) de produtos destinados à exportação 
ou venda no mercado interno.
REGIME DE DRAW BACK  Regime especial de importação, 
vinculado a um compromisso de exportação.
REPORTO  Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à 
Ampliação da Estrutura Portuária objetivando as vendas de 
máquinas, equipamentos e outros bens, no mercado interno, ou a 
sua importação, quando adquiridos ou importados diretamente pelos 
beneficiários do REPORTO e destinados ao seu ativo imobilizado para 
utilização exclusiva em portos na execução de serviços de carga, 
descarga e movimentação de mercadorias, serão efetuadas com 
suspensão do IPI, PIS e COFINS (incidentes na importação e no 
faturamento) e, quando for o caso, do imposto de importação.
SEGUNDA PARTE
Estudo da tributação sobre o
resultado das empresas.
IMPOSTO DE RENDA 
Critérios da Constituição 
Federal
Generalidade
Toda e qualquer
forma de renda ou 
provento
Universalidade
 
Todos que 
auferirem
renda.
Progressividade
Cobra-se mais
 de quem tem mais
e vice versa.
IMPOSTO DE RENDA
 
SALÁRIOS:
HONORÁRIOS
PRÓ-LABORE
COMISSÕES
DOAÇÕES
APOSENTADORIAS
E PENSÕES
PRÊMIOS DE LOTERIA
RECOMPENSAS
CAPITAL:
RENDIMENTOS DE:
 ALUGUEL
 ROYALTIES
JUROS
LUCROS DE AÇÕES
E DE COTAS
 DIVIDENDOS
BONIFICAÇÕES
Conceito: Riqueza Nova
IRPJ – MODALIDADES DE 
TRIBUTAÇÃO E PERÍODOS
DE APURAÇÃO
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO
Lucro Real 
Trimestral
(ou)
Anual
Lucro
Presumido
Trimestral
Lucro 
Arbitrado
Trimestral
Simples
Nacional
Mensal
IRPJ – MODALIDADES DE 
TRIBUTAÇÃO E PERÍODOS DE 
APURAÇÃO
LUCRO
REAL
Anual
ESTIMADO
SUSPENSÃO OU
REDUÇAO
Trimestral
IMPOSTO DE RENDA 
PESSOA JURIDICA 
Apuração Trimestral do Imposto
RIR (Decreto nº 9.580 de 22.11.2018)
 
Art. 217 – O imposto será determinado com base no 
Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, por períodos de 
apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 
30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada 
ano-calendário. (Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º)
SIMPLES NACIONAL
▪ Lei Complementar 123/2006, Institui o 
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa 
de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis nº 
8.212 e nº 8.213. 
▪ Leis Complementares 127/2007, 128/2008, 
133/2009, 139/2011 e 147/2014, alteram a Lei 
Complementar nº 123/2006. 
▪ Lei Complementar 155/2016, altera a Lei 
Complementar nº 123/2006 - Vigência 2017 
Regras para Investidor Anjo, que poderá ser 
Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
SIMPLES NACIONAL
▪ Lei Complementar 155/2016, altera a Lei Complementar 
nº 123/2006 - Vigência 2018 
✓Novas tabelas, faixas de receita bruta, alíquotas e 
apuração.
✓Deixa de existir o anexo VI e as atividades são distribuídas 
entre os Anexos III e V.
✓Enquadramento de EPP considera a Receita Bruta superior 
a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões.
✓Na faixa entre R$ 3,6 milhões e R$ 4,8 milhões o ICMS e o 
ISS não estão contemplados no recolhimento do Simples 
Nacional. 
✓MEI ou empreendedor rural o limite da Receita Bruta 
passa a até R$ 81 mil.
SIMPLES NACIONAL
TRIBUTOS ABRANGENTES
✓IRPJ e CSLL
✓COFINS, PIS/Pasep, ICMS, ISS e IPI 
✓Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) - INSS
VEDAÇÕES AO INGRESSO
✓Receita bruta > R$ 4.800.000,00 (LC 155/16)
✓Algumas atividades
✓Sócio Pessoa Jurídica 
✓Sócio PF c/ + 10% no capital de outra empresa e 
 + RB > R$ 4.800.000,00
✓Sócio PF em mais de uma empresa Simples Nacional e 
 + RB > R$ 4.800.000,00 
✓Sócio Administrador em outra empresa e 
 + RB > R$ 4.800.000,00.
IRPJ - LUCRO PRESUMIDO
NÃO PODEM OPTAR:
✓Receita superior a R$ 78 milhões (Lei 12.814/2013);
✓Lucros e rendimentos do exterior;
✓Isenção ou redução;
✓Regime da estimativa;
✓Atividades financeiras;
✓Factoring.
DICA
Quando o limite é atingido
a cisão parcial pode ser
uma alternativa de
 planejamento.
IRPJ – LUCRO REAL
Estão obrigadas à tributação com base no 
Lucro Real, as pessoas jurídicas:
▪ Cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja 
superior ao limite de R$ 78.000.000,00, ou R$ 
6.500.000,00 multiplicado pelo numero de meses do 
período, quando inferior a doze meses, a partir de 
01/01/2014;
▪ Cujas atividades sejam bancos comerciais, bancos de 
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas 
econômicas, sociedades de créditos, financiamentos e 
investimentos, sociedades de crédito imobiliário, 
sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e 
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de 
crédito, empresas de seguros privados e de 
capitalização e entidades de previdência privada aberta;
▪ Que tiverem lucros, rendimentos e ganhos de capital 
oriundos do exterior;
IRPJ - LUCRO REAL
▪ Que usufruam de benefícios fiscais relativos à 
isenção ou redução de impostos;
▪ Que, no decorrer do ano-calendário, tenham 
efetuado pagamento mensal por estimativa ou 
tenham reduzido ou suspendido o pagamento 
mensal por estimativa, mediante levantamento do 
balanço ou balancete específico para esse fim;
▪ Que explorem as atividades de prestação cumulativa 
e contínua de serviços de assessoria de crédito, 
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a 
receber, compras de direitos creditórios resultantes 
de vendas mercantis a prazo ou de prestação de 
serviços (factoring);
IRPJ - LUCRO REAL
▪ Que exerçam atividades de compra e venda, 
loteamento, incorporação e construção de imóveis, 
enquanto não concluídas as operações imobiliárias 
para as quais haja registro de custos orçados; e
▪ Sociedade de propósito especifico (SPE) constituída, 
exclusivamente, por ME ou EPP optantes pelo 
Simples Nacional, na forma do que dispõe o artigo 
56 da Lei complementar 123/2006, com redação da 
Lei Complementar 128/2008.
IRPJ - LUCRO REAL
De acordo com o Ato Declaratório 5 SRF/2001, 
a hipótese de obrigatoriedade de tributação com 
base no Lucro Real, não se aplica às pessoas 
jurídicas que auferirem receitas da exportação de 
mercadorias e da prestação de serviços no exterior.
Para esse efeito, não se considera prestação 
direta de serviços aquela realizada no exterior por 
intermédio de filiais, sucursais, agências, 
representações, coligadas, controladas e outras 
unidades descentralizadas da pessoa jurídica que 
lhes sejam, assemelhadas.
IRPJ - LUCRO REAL
Considera-se Receita Total, para fins de determinação do limite, 
o somatório (Art. 59, IN 1.700/17):
▪ a receita bruta mensal;
▪ dos ganhos líquidos obtidos em operações realizadas em bolsa 
de valores, de mercadorias e futuros e em mercado de balcão 
organizado; 
▪ dos rendimentosproduzidos por aplicações financeiras de renda 
fixa e de renda variável; 
▪ das demais receitas e ganhos de capital; 
▪ das parcelas de receitas auferidas nas exportações às pessoas 
vinculadas ou aos países com tributação favorecida que 
excederem o valor já apropriado na escrituração da empresa; e 
▪ dos juros sobre o capital próprio que não tenham sido 
contabilizados como receita financeira. 
LUCRO REAL
Verifica-se de imediato que, o ponto de partida 
para determinação do Lucro Real é o resultado 
líquido apurado na escrituração comercial.
As pessoas jurídicas tributadas com base no Lucro 
Real são obrigadas a manter a escrituração fiscal 
em boa ordem e guarda com a estrita observância 
das leis comerciais e fiscais e dos princípios 
contábeis geralmente aceitos.
LUCRO REAL
▪ Lucro Contábil - É o lucro líquido do exercício apurado na DRE 
de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade 
Geralmente Aceitos e em conformidade com o artigo 187 da Lei 
6.404/76.
▪ Lucro Fiscal - Constitui-se na base de cálculo para o cálculo do 
imposto de renda com base no Lucro Real.
Apuração do Lucro Real
▪ Lucro Fiscal - É o lucro apurado no Livro de Apuração do Lucro 
Real, após as Adições, Exclusões e Compensações permitidas 
pela legislação.
▪ e-LALUR/e-LACS - Livro Eletrônico de Escrituração e 
Apuração do IRPJ e da CSLL da PJ Tributada pelo Lucro 
Real - É obrigatório para as pessoas jurídicas tributadas com 
base no Lucro Real. O livro é dividido em duas partes: A e B.
LUCRO REAL
Condições de Dedutibilidade dos Custos e 
Despesas para apuração da base de cálculo do 
Imposto de Renda
Para que um custo ou uma despesa possa ser 
considerado dedutível, é necessário o atendimento 
das seguintes condições:
▪ ser necessário para a atividade da empresa e a 
manutenção da respectiva fonte produtora de 
receitas;
▪ ser normal e usual; e
▪ estar documentado e devidamente contabilizado. 
LUCRO REAL
 LALUR - Parte A 
(Registra a composição do Lucro Real)
Lucro antes do Imposto de Renda – Apurado DRE
( + ) Adições ao Lucro Líquido
 Despesas que o fisco não aceita como dedutíveis. 
( - ) Exclusões ao Lucro Líquido
 Receitas que o fisco não tributa.
( = ) Lucro antes da Compensação do Prejuízo Fiscal
( - ) Compensação do Prejuízo Fiscal 
 
( = ) Lucro Real ou Lucro Tributável
LUCRO REAL
▪ Adições ao Lucro
São despesas realizadas (contabilizadas) pelas empresas, mas 
não consideradas como dedutíveis para apuração da base de 
cálculo para pagamento do Imposto de Renda. 
▪ Exclusões do Lucro
São as receitas auferidas (contabilizadas) pelas empresas, mas 
que não são tributadas pela legislação. 
▪ Compensações 
A legislação admite que, prejuízos fiscais apurados 
anteriormente possam ser compensados com lucros futuros. 
Essa compensação está limitada a 30% (trinta por cento) do 
Lucro Fiscal apurado no período base e atualmente não tem 
prazo de prescrição.
LUCRO REAL
Prejuízo Fiscal
Quando a empresa apura no LALUR, após Exclusões e 
Adições, um resultado negativo.
Exemplo: LALUR – Parte A
Lucro antes do IR/CSLL 100.000
(+) adições ao lucro 5.000
(- ) exclusões do lucro (120.000)
(=) Prejuízo Fiscal ( 15.000)
Poderá ser compensado com Lucro Fiscal 
dos períodos seguintes.
LUCRO REAL
LALUR - Parte B 
Controla as diferenças temporárias, ou seja, todos 
os lançamentos que podem afetar a base fiscal de 
períodos posteriores. 
Todas as Despesas que representem adições 
temporárias devem ser registradas na Parte B, pois 
em algum período seguinte, esta despesa será 
dedutível para fins fiscais e, com o adequado 
controle na parte B do LALUR, a exclusão pode ser 
feita sem nenhuma preocupação. 
Esta parte também controla o 
valor do Prejuízo Fiscal.
LUCRO REAL
ALÍQUOTAS
Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 
▪ 15% sobre o Lucro Fiscal 
▪ 10 % de Adicional sobre o Lucro Fiscal que superar 
R$ 20.000,00 no mês, R$ 60.000,00 no trimestre e 
R$ 240.000,00 no ano.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
 
▪ 9% sobre o Lucro Fiscal 
▪ 15% no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, 
as de capitalização e as referidas nos incisos I a XII do § 
1º do art. 1º da Lei Complementar nº. 105/2001, 
conforme Lei 11.727/2008.
LUCRO REAL
Adições à base de cálculo
Definitivas/Permanentes
Adições à base de cálculo
Temporárias
Despesa que não é aceita 
como dedutível agora, nem 
será num período futuro.
Exemplo: multas fiscais 
não compensatórias, multa 
de trânsito, despesas 
particulares de diretores, 
resultado de equivalência 
patrimonial (despesas), 
despesas com brindes.
Despesa que não é aceita no 
momento como dedutível pelo 
fisco, por não preencher 
determinados requisitos, porém 
será preenchido em outro período.
Exemplo: qualquer provisão 
(contingências trabalhistas e 
outras), exceto provisões para 
férias, 13º salário e técnicas, 
ágio na aquisição de 
investimentos.
LUCRO REAL
Exclusões
 Definitivas
Exclusões 
Temporárias
Receita que não é tributada 
agora nem será tributada em 
períodos futuros.
Exemplo: Receita auferida 
pela Equivalência 
Patrimonial, dividendos 
recebidos pelo método do 
custo.
Despesa que o fisco aceita como 
dedução fiscal antes do seu 
reconhecimento contábil para 
reduzir o lucro tributável. 
Quando ocorrer o efetivo registro 
na contabilidade, esta despesa 
não poderá ser aceita pelo fisco, 
uma vez que já foi considerada 
dedutível no período anterior. 
Exemplo: Despesa com a 
exploração do petróleo cru, 
mesmo antes de registrar a 
despesa.
IRPJ - EXEMPLO
HISTÓRICO R$
Lucro do exercício ANTES da despesa da CSLL 10.000.000
Despesa de CSLL (631.071)
Lucro do exercício DEPOIS da despesa da CSLL 9.368.929
Total das Adições: 917.071
. Despesa de CSLL 631.071
. Depreciação acelerada incentivada – reversão 48.000
. Resultado negativo de equivalência patrimonial 53.000
. Provisões indedutíveis (período em curso) 95.000
. Amortização de ágio 90.000
Total das Exclusões: (186.000)
. Resultado positivo de equivalência patrimonial (70.000)
. Provisões indedutíveis (períodos anteriores) (68.000)
. Amortização de deságio (48.000)
Base de cálculo antes das compensações 10.100.000
Compensação de prejuízos fiscais - 30% (3.030.000)
Lucro Real/ base de cálculo tributável 7.070.000
IRPJ - EXEMPLO
HISTÓRICO R$
Lucro real/ base de cálculo tributável 7.070.000
IRPJ devido a 15% 1.060.500
Adicional do IRPJ devido ( 10% ) 683.000
Deduções do IRPJ devido:
. PAT ( 4% X 1.060.500) (42.420)
. Isenção e/ou redução (610.653)
IRPJ a pagar 1.090.427
IRRF (212.000)
Pagamentos por estimativa (450.000)
IRPJ pago a maior em períodos anteriores (50.000)
Saldo de IRPJ a pagar 378.427
CSLL - EXEMPLO
HISTÓRICO R$
Lucro do exercício ANTES da provisão da CSLL 10.000.000
Total das Adições: 148.000
. Resultado negativo de equivalência patrimonial 53.000
. Provisões indedutíveis (período em curso) 95.000
Total das Exclusões: (138.000)
. Resultado positivo de equivalência patrimonial (70.000)
. Provisões indedutíveis (períodos anteriores) (68.000)
Base de cálculo antes das compensações 10.010.000
Compensação de base negativa - 30% * (3.003.000)
Base de cálculo tributável 7.007.000
CSLL devida ( 9%) 630.630
CSLL retida na fonte (10.000)
Pagamentos por estimativa (216.000)
CSLL paga a maior em períodos anteriores (24.000)
Saldo de CSLL a pagar 380.630
* A Sociedade possui base negativa de CSLL acumulada em R$ 3.200.000,00.’
LUCRO REAL ANUAL- 
ESTIMATIVA MENSAL
A PJ sujeita à tributação com base no Lucro Real, 
alternativamente à sistemática de sua apuração trimestral, poderá 
optar pelo pagamento mensal do imposto por estimativa e 
determinar o Lucro Real apenas em 31 de dezembro do ano 
calendário. A diferença entre o imposto devido com base no Lucro 
Real anual e o somatório das importâncias pagas por estimativa 
será:
▪ se positivo, pago em quotaúnica até o último dia do mês de 
março do ano subsequente, acrescido de juros equivalentes 
(juros Selic mais 1%); e
▪ se negativo, poderá ser objeto de restituição ou de 
compensação, porém com a edição da Lei 13.670/2018, débitos 
relativos ao pagamento mensal por estimativa do imposto sobre 
a renda da pessoa jurídica não poderão ser objeto de 
compensação. 
LUCRO REAL - ESTIMATIVA
Percentual por Atividade 
Base de Cálculo para Apuração do Imposto
Atividade Alíquota 
IR
Alíquota 
CSLL
Revenda de Combustíveis 1,6% 12%
Serviços hospitalares / transporte de cargas 8,0% 12%
Serviços com faturamento anual de até R$ 120.000,00 16,0% 32%
Demais Serviços 32,0% 32%
Intermediação de negócios, administração de imóveis, 
locação de bens móveis.
32,0% 32%
Comércio e Indústria 8,0% 12%
Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda 
de imóveis.
8,0% 12%
Empresas da área financeira, seguradoras e previdência 
privada.
15,0% 12,0%
Empresas com mais de uma atividade: aplica-se o % correspondente a cada 
atividade.
LUCRO REAL - ESTIMATIVA
Compreende-se como Lucro Estimado, em cada mês, o 
montante determinado pela SOMA das seguintes 
parcelas:
A. o valor resultante da aplicação dos percentuais fixados 
pela legislação vigente sobre a Receita Bruta, deduzida 
das devoluções, das vendas canceladas e dos 
descontos incondicionais concedidos; e
B. os ganhos de capital, demais receitas e os resultados 
positivos correspondentes a receitas não abrangidas 
pela letra A.
Os percentuais a serem aplicados, de acordo com a 
atividade desenvolvida, são os mesmos aplicados para 
apuração do imposto com base no Lucro Presumido.
LUCRO REAL - ESTIMATIVA
VALORES EXCLUÍDOS NA RECEITA BRUTA
Vendas Canceladas, devolvidas ou anuladas.
Descontos Incondicionais
IPI, quando registrado como receita de vendas.
ICMS Substituição Tributária
VALORES QUE NÃO INTEGRAM A BASE DE CÁLCULO 
Resultado de Equivalência Patrimonial
Dividendos pelo Método do Custo
LUCRO REAL - ESTIMATIVA
Apuração Mensal Janeiro
R$
Fevereiro
R$
Março
R$
Receita 100.000 120.000
Percentual Estimado 8% 8%
Base de Cálculo 8.000 9.600
Alíquota 15% 1.200 1.440
IR PAGO ACUMULADO: R$ 1.200 + R$ 1.440 = R$ 2.640
LUCRO REAL - ESTIMATIVA
Apuração Mensal Março - R$
Receita 150.000
Percentual Estimado 8%
Base de Cálculo 12.000
Alíquota 15% 1.800
Balanço / Balancete Jan a Mar
Lucro Contábil = Fiscal R$ 20.000
Alíquota 15% R$ 3.000
Já pagou R$ 2.640
Redução do Pagamento R$ 1.440
Balanço / Balancete Jan a Mar
Lucro Contábil = Fiscal R$ 15.000
Alíquota 15% R$ 2.250
Já pagou R$ 2.640
Suspensão do
Pagamento R$ 1.800
LUCRO REAL - ESTIMATIVA
Diferenças entre o cálculo do Lucro Real por 
Estimativa e do Lucro Presumido 
O cálculo do IR e da CSLL por estimativa segue basicamente 
a mesma estrutura do Lucro Presumido, exceto quanto os 
rendimentos ou ganhos já tributados pelo IR, que são 
acrescidas apenas na base da CSLL e as deduções dos 
Incentivos Fiscais da base do IR.
✓Receitas de aplicações financeiras que já sofreram 
tributação na fonte, que não entram no cálculo do IR por 
estimativa, mas entram no Lucro Presumido; e 
✓Os incentivos fiscais que podem ser deduzidos na estimativa 
e não podem ser deduzidos no Lucro Presumido.
LUCRO REAL TRIMESTRAL 
versus LUCRO REAL ANUAL
Real Trimestral R$
1º Trimestre – Lucro Real
IR = 100.000 x 15%
100.000
15.000
2º Trimestre – Lucro Real
IR = 50.000 x 15%
50.000
7.500
3º Trimestre – Lucro Real
IR = 70.000 x 15% 
70.000
10.500
4º Trimestre – Prejuízo Fiscal
IR = 0
(150.000)
IR pago no ano 33.000
Real Anual R$
1º Trimestre – Lucro Real 100.000
2º Trimestre – Lucro Real 50.000
3º Trimestre – Lucro Real 70.000
4º Trimestre – Prejuízo Fiscal (150.000)
Base de Cálculo Anual 70.000
IR 15% 10.500
(-) Antecipações / Estimativas 
(=) IR a pagar ou a restituir 
ao final do exercício
????
LUCRO REAL TRIMESTRAL 
versus LUCRO REAL ANUAL
Real Trimestral R$
1º Trimestre – Prejuízo Fiscal
IR = 0
(150.000)
2º Trimestre – Lucro Real
Compensação Prejuízo = 30.000
IR = 100.000 – 30.000 x 15%
100.000
10.500
3º Trimestre – Lucro Real
Compensação Prejuízo = 15.000
IR = 50.000 – 15.000 x 15% 
50.000
5.250
4º Trimestre – Lucro Real
Compensação Prejuízo = 21.000
IR = 70.000 – 21.000 x 15% 
70.000
7.350
IR pago no ano 23.100
Real Anual R$
1º Trimestre – Prejuízo 
Fiscal
(150.000)
2º Trimestre – Lucro Real 100.000
3º Trimestre – Lucro Real 50.000
4º Trimestre – Lucro Real 70.000
Base de Cálculo Anual 70.000
IR 15% 10.500
(-) Antecipações
(=) IR a pagar ou a 
restituir ao final do 
exercício
????
Saldo do Prejuízo Fiscal = 150.000 – 30.000 – 15.000 – 21.000 = 84.000
LUCRO PRESUMIDO
NECESSIDADE DE ESCRITURAÇÃO FISCAL
A PJ habilitada à opção pelo regime de tributação com 
base no Lucro Presumido deverá manter escrituração 
contábil nos termos da legislação comercial.
Poderá ficar dispensada da escrituração contábil a 
pessoa jurídica que, no decorrer do ano-calendário, 
mantiver Livro Caixa, no qual deverá ser escriturada 
toda a movimentação financeira, inclusive bancária. 
Essa dispensa de escrituração é apenas para fins de 
legislação do IR, sendo que nada impede que, por 
exemplo, o INSS exija escrituração contábil com o 
objetivo de apurar a contribuição patronal devida à 
previdência social.
LUCRO PRESUMIDO
Em qualquer caso a Pessoa Jurídica deverá:
▪Caso se dedique a atividades industriais ou 
comerciais, escriturar o Livro de Registro de 
Inventário, no qual deverão constar os estoques 
existentes de cada produto no término do ano-
calendário; e
▪Manter, em boa guarda e ordem, enquanto não 
decorrido o prazo decadencial e não prescritas 
eventuais ações que lhe sejam pertinentes, todos os 
livros obrigatórios por legislação específica, bem 
como todos os documentos e demais papéis que 
serviram de base para a escrituração comercial e 
fiscal.
LUCRO PRESUMIDO
O Lucro Presumido será o montante determinado 
pela soma SOMA das seguintes parcelas:
▪O valor resultante da aplicação de percentuais, 
variáveis conforme o ramo de atividade da pessoa 
jurídica, sobre a receita bruta auferida nos 
trimestres civis de cada ano-calendário; e
▪Os ganhos de capital, os rendimentos e ganhos 
líquidos auferidos em aplicações financeiras e 
todos os resultados positivos decorrentes de 
receitas de atividades acessórias da pessoa 
jurídica.
LUCRO PRESUMIDO
Valores EXCLUÍDOS da Base de Cálculo do 
Lucro Presumido
Vendas Canceladas, devolvidas ou anuladas.
Descontos Incondicionais Concedidos
IPI, quando registrado como receita de vendas.
ICMS Substituição Tributária
Valores QUE NÃO INTEGRAM a Base de Cálculo do 
Lucro Presumido
Resultado de Equivalência Patrimonial
Dividendos pelo Método do Custo
LUCRO PRESUMIDO
Valores que serão ADICIONADOS à base de Cálculo do 
Lucro Presumido
Ganho de capital percebido em decorrência da alienação de bens e 
direitos do Ativo Não Circulante (Investimento, Imobilizado e 
Intangível). 
Rendimentos e ganhos auferidos em aplicação financeira de renda fixa e 
Variável.
Juros sobre o capital próprio.
Receita de locação de imóvel, quando este não for o objeto da empresa.
Rendimentos e ganhos contratos de mútuo.
Juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação 
e Custódia – Selic, para os títulos federais que serão restituídos ou 
compensados.
Outros, conforme legislação em vigor.
LUCRO PRESUMIDO
Percentual por Atividade 
Base de Cálculo para Apuração do Imposto
Atividade Alíquota 
IR
Alíquota 
CSLL
Revenda de Combustíveis 1,6% 12%
Serviços hospitalares / transporte de cargas 8,0% 12%
Serviços com faturamento anual de até R$ 120.000,00 16,0% 32%
Demais Serviços 32,0% 32%
Intermediação de negócios, administração de imóveis, 
locação de bens móveis.
32,0% 32%
Comércio e Indústria 8,0% 12%
Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e venda 
de imóveis.
8,0% 12%
Empresas da área financeira, seguradoras e previdênciaprivada.
15,0% 12,0%
Empresas com mais de uma atividade: aplica-se o % correspondente a cada 
atividade.
LUCRO PRESUMIDO
Notas:
▪ Na opção pelo Lucro Presumido não há compensação 
de prejuízo fiscal apurado pelo Lucro Real em 
períodos anteriores. A compensação poderá ocorrer 
quando a empresa retornar ao Lucro Real.
▪ O Imposto de Renda pago como antecipação 
(retenção) poderá ser compensado do valor do 
imposto apurado.
ASPECTOS DO PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO NO LUCRO PRESUMIDO
O Lucro Presumido pode permitir planejamento fiscal e como o 
percentual de lucro é fixo, o planejamento deve levar em conta: 
1. se o percentual de cada atividade pode ser reduzido, dentro da 
tabela, que vai de 1,6% a 32% de presunção de lucro;
2. se há como reduzir o adicional de 10% do IRPJ, para o Lucro 
Presumido trimestral acima de R$ 60.000, mediante 
desmembramento em nova empresa; 
3. se os balancetes demonstram que esta sistemática é vantajosa 
ou não e a possibilidade de utilizar incentivos fiscais em relação 
ao Lucro Real;
4. a adoção do regime de caixa, para fins de tributação; 
5. a alíquota do PIS que passa de 0,65% para 1,65% e, da COFINS 
que passa de 3% para 7,6%, para os optantes pelo Lucro Real; e
6. incluir uma atividade no objeto social tornando determinada 
receita como principal ao invés de outras receitas que não seria 
presumida.
IRPJ - OPÇÃO PELA MODALIDADE 
DE TRIBUTAÇÃO
A OPÇÃO DEVE SER FEITA COM O PAGAMENTO DA 
PRIMEIRA (OU ÚNICA) QUOTA DO IMPOSTO 
CORRESPONDENTE AO PRIMEIRO PERÍODO DE 
APURAÇÃO E SERÁ DEFINITIVA PARA TODO O 
ANO CALENDÁRIO.
COMO FUGIR DA OPÇÃO MAL FEITA
HIPÓTESE 1:
▪ A empresa fez a opção pelo Simples Nacional, pois 
os valores de sua folha de pagamento 
representavam um percentual elevado com relação a 
sua receita;
▪ No entanto, seu faturamento mensal cresceu 
significativamente, tornando a opção pelo Lucro 
Presumido como a melhor, além da possibilidade de 
ultrapassar o limite de faturamento permitido; e
▪ A empresa inclui em seu objeto social atividades 
impeditivas no Simples Nacional e/ou inclui sócio 
pessoa jurídica. Neste caso, ela evitaria, inclusive, 
penalidades em caso do início das atividades da 
empresa e a receita bruta superior a 20% dos 
limites de exclusão.
COMO FUGIR DA OPÇÃO MAL FEITA
HIPÓTESE 2:
▪ A empresa fez a opção pelo Lucro Presumido, pois 
tinha excelente margem de lucro;
▪ No entanto, pelo meio do ano, verifica que sua 
margem de lucro diminuiu e que teria sido melhor a 
opção pelo Lucro Real; e
▪ A empresa abre filial no exterior e obtém 
rendimentos da mesma, ficando obrigada ao sistema 
do Lucro Real, a partir, inclusive, do trimestre da 
ocorrência do fato.
COMO FUGIR DA OPÇÃO MAL FEITA
HIPÓTESE 3:
▪ A empresa optou pelo Lucro Presumido. Pagou o 1º. 
DARF em 30 de abril, e no mês de maio verificou que 
está com prejuízo;
▪ Pode fazer o Auto-arbitramento do lucro dos meses 
de janeiro a abril (RIR 531), e a partir de maio optar 
pelo Lucro Real, realizando um balanço de abertura 
em sua contabilidade; e
▪ Ônus: base de cálculo do IR terá um acréscimo de 
20% (532 do RIR).
REGRAS DE PLANEJAMENTO 
NA TRANSIÇÃO DE REGIMES 
▪ Balanço de abertura quando da transição do Lucro 
Presumido para o Lucro Real.
▪ O levantamento deve incluir todos os bens do ativo, o 
patrimônio líquido e as obrigações; as duplicatas a 
receber podem ser integralmente contabilizadas, 
mesmo as que estão há mais de 6 meses vencidas, 
para permitir dedução como despesa de crédito 
incobrável.
▪ Os bens do Ativo Imobilizado que receberam 
benfeitorias e acréscimos devem ser contabilizados 
pelos valores acrescidos, gerando mais despesas 
de depreciação nos exercícios subsequentes.
LUCRO ARBITRADO
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO
▪ A opção pelo Lucro Presumido for considerada 
indevida.
▪ Possíveis sinais de fraude, vícios ou equívocos na 
escrituração, de maneira que a impossibilitam de 
efetuar a identificação das movimentações 
financeiras ou até mesmo de estipular o Lucro 
Real.
▪Quando o contribuinte, que é obrigado ao Lucro 
Real, não efetuar a escritura ou também não 
realiza a elaboração das demonstrações fiscais;
LUCRO ARBITRADO
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO
▪ Caso os livros contábeis não forem devidamente 
mantidos em ordem por parte do contribuinte.
▪ Caso empresas que tenham atuação em outros países 
não comunicarem da maneira correta as suas contas 
para a autoridade tributária.
▪ Se não forem apresentados para autoridade tributária 
livros e outros documentos da escrituração fiscal e 
comercial.
▪ Se o representante de uma empresa do exterior que 
atua no Brasil não comunicar os seus lucros de forma 
separada do lucro domiciliado no exterior.
LUCRO ARBITRADO
O Arbitramento do Lucro é uma forma de apuração 
da base de cálculo do Imposto de Renda utilizada 
pela autoridade tributária.
Em regra geral, a iniciativa do Arbitramento do 
Lucro compete à autoridade fiscal. No entanto, o 
contribuinte poderá antecipar-se à ação do Fisco, 
procedendo ao Auto-arbitramento do lucro, 
desde que a Receita Bruta seja conhecida e a 
empresa esteja enquadrada nas hipóteses previstas 
na legislação. 
IRPJ - LUCRO ARBITRADO
BASE DE CÁLCULO
▪% da Lucro Presumido (+) 20%
▪Outros Elementos Patrimoniais
CUIDADO
O Arbitramento não exclui
a aplicação das penalidades
cabíveis.
LUCRO ARBITRADO
IR - Receita Bruta Conhecida
Inicialmente, deverá ser determinada a parcela resultante da aplicação do percentual 
correspondente sobre a receita bruta da atividade da empresa auferida no trimestre.
Percentuais Aplicáveis
Revenda de mercadorias, venda de produtos de fabricação própria, 
prestação de serviços hospitalares, transporte de cargas, representação 
comercial por conta própria, atividade imobiliária, atividade rural, 
industrialização por encomenda, venda através de agente ou 
representante de empresa estrangeira.
9,6%
Prestação de serviços em geral, inclusive profissão legalmente 
regulamentada, Intermediação de negócios, administração, locação ou 
cessão de bens móveis e imóveis, administração de consórcios de bens 
duráveis, cessão de direitos de qualquer natureza, factoring, construção 
por administração ou por empreitada unicamente de mão-de-obra.
38,4%
Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, álcool etílico 
carburante e gás natural.
1,92%
Demais serviços de transportes. 19,2%
As empresas exclusivamente prestadoras de serviços em geral, cuja receita bruta 
anual seja de até R$ 120.000,00, poderão utilizar, para determinação do Lucro 
Arbitrado trimestral, o percentual de 19,2%. Essa redução não se aplica a 
prestadoras de serviços de profissão legalmente regulamentada.
LUCRO ARBITRADO
CSLL - Receita Bruta Conhecida
Inicialmente, deverá ser determinada a parcela resultante da aplicação do 
percentual correspondente sobre a receita bruta da atividade da empresa 
auferida no trimestre.
Percentuais Aplicáveis
Revenda de mercadorias, venda de produtos de fabricação própria, 
prestação de serviços hospitalares, transporte de cargas, 
representação comercial por conta própria, atividade imobiliária, 
atividade rural, industrialização por encomenda, venda através de 
agente ou representante de empresa estrangeira.
12%
Prestação de serviços em geral, inclusive profissão legalmente 
regulamentada, intermediação de negócios, administração, locação 
ou cessão de bens móveis e imóveis, administração de consórcios 
de bens duráveis, cessão de direitos de qualquer natureza, 
factoring, construção por administração ou por empreitada 
unicamente de mão-de-obra.
32%
Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, álcool 
etílico carburante e gás natural.
12%
Demais serviços de transportes. 12%
LUCRO ARBITRADO
IR - Receita Bruta NÃO Conhecida
Quando a receita bruta da pessoa jurídica for desconhecida, a autoridade 
lançadora poderá, de acordo com a natureza do negócio, arbitrar o lucro 
mediante a utilização de uma das seguintes alternativas de cálculo.
1,5Do Lucro Real referente ao último período em que a pessoa 
jurídica manteve escrituração de acordo com as leis comerciais e 
fiscais.
0,04 Do ativo total existente no último balanço.
0,07 Do valor do capital.
0,05 Do patrimônio líquido, constante do último balanço.
0,4 Das compras das mercadorias efetuadas no último mês.
0,4 Da soma, em cada mês, dos valores da folha de pagamento dos 
empregados e das compras de matérias-primas, produtos 
intermediários e materiais de embalagens.
0,8 Da soma dos valores devidos no mês a empregados.
0,9 Do valor mensal do aluguel devido.
LUCRO ARBITRADO
CSLL - Receita Bruta NÃO Conhecida
Inicialmente, deverá ser determinada a parcela resultante da aplicação do 
percentual correspondente sobre a receita bruta da atividade da empresa 
auferida no trimestre.
Percentuais Aplicáveis
Revenda de mercadorias, venda de produtos de fabricação 
própria, prestação de serviços hospitalares, transporte de cargas, 
representação comercial por conta própria, atividade imobiliária, 
atividade rural, Industrialização por encomenda, venda através de 
agente ou representante de empresa estrangeira.
12%
Prestação de serviços em geral, inclusive profissão legalmente 
regulamentada, Intermediação de negócios, administração, 
locação ou cessão de bens móveis e imóveis, administração de 
consórcios de bens duráveis, cessão de direitos de qualquer 
natureza, factoring, construção por administração ou por 
empreitada unicamente de mão-de-obra.
32%
Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, 
álcool etílico carburante e gás natural.
12%
Demais serviços de transportes. 12%
REMUNERAÇÃO DOS SÓCIOS
PRÓ- LABORE
Vantagem 
É contabilizado como despesa 
para a empresa tributada pelo 
Lucro Real.
Desvantagem
Sócio paga o IR e o INSS 
(Tabelas) e a empresa o INSS 
de 20%.
REMUNERAÇÃO DOS SÓCIOS
LUCROS/DIVIDENDOS
Vantagens 
▪ É isento do IR (Escrituração 
Contábil) e do INSS para o 
sócio.
▪ Não incidem os 20% de INSS 
para a empresa.
Desvantagem 
Dividendos representam lucros e 
não despesas para a empresa 
tributada pelo Lucro Real que 
pagará IR e CSLL.
REMUNERAÇÃO DOS SÓCIOS
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO
O sócio pode ser remunerado com valores 
que são calculados com base em um % do 
Patrimônio Líquido da empresa.
 
Vantagem
É contabilizado como despesa para a 
empresa tributada pelo Lucro Real que não 
paga IR nem CSLL.
Desvantagens (Lei 9.249/95)
▪ Sócio paga o IR de 15% retido na 
fonte.
▪ Limite da TJLP e existência de Lucro do 
Exercício, ou Lucros Acumulados mais 
Reservas de Lucros, em montante (=) ou 
(>) a 2 vezes os juros a serem pagos. 
 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
CONCLUSÕES
▪ Não há um planejamento universal; cada situação concreta 
demanda exame dos detalhes somente a ela peculiares. 
▪ Não é possível planejar sem conhecer as peculiaridades de 
cada caso concreto porque um dado planejamento pode 
funcionar numa circunstância e não em outra. 
▪ Não há planejamento que deva ser descartado assim como 
não o há que deva ser acolhido sem antes medidos os seus 
efeitos, o que pressupõe a elaboração de cálculos e 
apuração quantitativa desses efeitos em cada variável 
apresentada a fim de se permitir optar por aquela capaz de 
exibir melhor resultado. 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
CONCLUSÕES
▪ Os custos do planejamento devem ser encarados pelo 
empresário como um investimento que lhe pode trazer 
consideráveis resultados, razão pela qual deve ser 
adotado como prática recorrente na gestão empresarial; 
▪ Qualquer planejamento tributário pode e deve assumir 
como viável a constituição, fusão, incorporação, cisão 
ou mesmo extinção de empresas, concluindo-se que a 
maioria dos planejamentos tributários traz subjacente o 
planejamento societário. 
TERCEIRA PARTE
Principais aspectos da tributação vinculada às 
operações e/ou faturamento das empresas.
PIS - Programa de Interação Social e COFINS -Contribuição 
para Financiamento da Seguridade Social 
Fato 
Gerador
Obter Receita
Apuração Mensal
Regime 
Incidência 
Cumulativa
LUCRO PRESUMIDO
Base de Cálculo = Receita Bruta (–) Deduções 
Permitidas 
Regime 
Incidência 
Não-
cumulativa
LUCRO REAL
Base de Cálculo = Receita Bruta (–) Deduções 
Permitidas (+) Outras Receitas 
( - ) CRÉDITOS
PIS/PASEP - COFINS
PIS/PASEP E COFINS - ALÍQUOTAS
ALÍQUOTAS
PIS/PASEP COFINS
Lucro 
Presumido Lucro Real
Lucro 
Presumido Lucro Real
Cumulativa 
 
0,65%
Não-cumulativa
1,65%
Cumulativa
3% e 4%
Não-cumulativa
7,6%
OBS: 4% - Corretora de Seguros
Bases de Cálculo
Lucro Presumido - Outras receitas não incidem na base de cálculo 
e não utilizam créditos.
Lucro Real - Outras receitas incidem e utilizam créditos.
PIS/PASEP E COFINS – 
BASE DE CÁLCULO
EXCLUSÕES da Base de Cálculo 
Vendas Canceladas, devolvidas ou anuladas.
Descontos Incondicionais Concedidos
IPI, quando registrado como receita de vendas.
ICMS Sobre Vendas e ICMS Substituição Tributária
NÃO INTEGRAM a Base de Cálculo
Reversão de Provisões
Dividendos pelo Método do Custo
Recuperação de Créditos Baixados como Perda, que Não Represente 
Ingressos de Novas Receitas
Resultado Positivo de Equivalência Patrimonial
Lucros e Dividendos Recebidos pelo Método de Custo
Ganho de Capital Percebido em Decorrência da Alienação de Bens e 
Direitos do Ativo Não Circulante 
(Investimento, Imobilizado e Intangível) 
Outras, no caso do Regime de Não-cumulatividade.
PIS/PASEP E COFINS – 
RECEITAS FINANCEIRAS
Decreto Nº 8.426, de 1º de Abril de 2015 
Restabelece as alíquotas para o PIS/PASEP e a COFINS sobre Receitas Financeiras 
auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de Apuração Não-cumulativa e 
mantem as alíquotas aplicáveis aos Juros sobre o Capital Próprio, a partir de Julho 2015.
INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA - ALÍQUOTAS
PIS/PASEP COFINS
Receitas 
Financeiras
Juros sobre o 
Capital Próprio
Receitas 
Financeiras
Juros sobre o 
Capital Próprio
0,65% 1,65% 4% 7,6%
PIS E COFINS – CRÉDITOS 
Eventos que geram CRÉDITOS referentes a Bens, a Custos e a Despesas 
no mês:
▪ bens adquiridos no mês para revenda;
▪ bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados a venda 
ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes; 
▪ dos bens recebidos em devolução, no mês, cuja receita de venda tenha integrado o 
faturamento do mês ou de mês anterior, e tenha sido tributada no regime de incidência não-
cumulativa.
▪ energia elétrica;
▪ aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, utilizados nas atividades da empresa;
▪ a contraprestação de operações de arrendamento mercantil pagas a pessoa jurídica, exceto 
quando esta for optante pelo Simples Nacional;
▪ a armazenagem de mercadorias e frete na operação de venda, quando o ônus for suportado 
pelo vendedor; e
▪ depreciação e amortização de bens do ativo imobilizado adquiridos no País para utilização na 
venda ou na prestação de serviços e edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de 
terceiros, utilizados na atividade da empresa. 
PIS E COFINS – CRÉDITOS
ENTENDE-SE COMO INSUMOS
UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO OU PRODUÇÃO DE BENS 
DESTINADOS À VENDA
▪ As matérias primas, os produtos intermediários, o material de 
embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações, tais 
como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou 
químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o 
produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo 
imobilizado; e
▪ os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, 
aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto.
UTILIZADOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
▪ Os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, desde 
que não estejam incluídos no ativo imobilizado; e 
▪ os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, 
aplicados ou consumidos na prestação do serviço. 
PIS E COFINS – CRÉDITOS 
Os créditos só podem ser apurados em relaçãoaos 
bens , aos custos e as despesas vinculados a 
receitas sujeitas à Incidência Não-cumulativa. 
Quando se possui duas formas de apuração, os 
bens, os custos e as despesas deverão ser 
determinados por critérios de apropriação direta 
(contabilidade de custos integrada e coordenada 
com a escrituração) ou rateio proporcional, a 
critério da pessoa jurídica.
PIS E COFINS - RECEITAS NÃO 
ENQUADRADAS NO REGIME DA 
INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA
Exemplos de Receitas excluídas do Regime de Incidência 
Não-cumulativa, mesmo que a empresa seja tributada 
pela modalidade Lucro Real:
▪ serviços de telecomunicações;
▪ transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e 
aquaviário de passageiros;
▪ transporte aéreo;
▪ empresas jornalísticas e de radiodifusão;
▪ jornais e periódicos; e
▪ outras conforme legislação vigente.
PIS E COFINS - RECEITAS NÃO 
ENQUADRADAS NO REGIME DA 
INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA
Créditos de Receitas Excluídas do Regime de 
Incidência Não-cumulativa
Ainda que a PJ esteja submetida ao Regime de 
Incidência Não-cumulativa (Lucro Real), as receitas 
constantes do art. 8º da Lei nº 10.637, de 2002, e do 
art. 10 da Lei nº 10.833, de 2003, observado o disposto 
no art. 15 desta última Lei, estão excluídas desse 
regime, o que significa também que os custos, 
despesas e encargos vinculados a essas receitas 
não geram direito ao desconto de créditos. 
PIS E COFINS – 
CRÉDITOS NA EXPORTAÇÃO
▪ A pessoa jurídica que aufira receitas decorrentes 
de operações de exportação de mercadorias para 
o exterior, prestação de serviços à pessoa física 
ou jurídica domiciliada no exterior, com 
pagamento em moeda conversível, e vendas a 
empresa comercial exportadora, poderá calcular 
os créditos em relação a custos, despesas e 
encargos vinculados a essas receitas.
▪ Somente gera direito aos créditos os custos, 
despesas e encargos vinculados às receitas de 
exportação de produtos ou de prestação de 
serviços, que estariam sujeitas à Incidência Não-
cumulativa, caso as vendas fossem destinadas ao 
mercado interno.
PIS E COFINS - CRÉDITOS
▪ O aproveitamento de créditos não ensejará atualização 
monetária ou incidência de juros sobre os respectivos 
valores.
▪ O crédito não aproveitado em determinado mês pode ser 
utilizado nos meses subsequentes. 
▪ O valor dos créditos apurados não constitui receita bruta da 
pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor 
devido da contribuição. 
▪ As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero 
ou não-incidência do PIS e da COFINS não impedem a 
manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas 
operações. O saldo credor acumulado ao final de cada 
trimestre do ano-calendário em virtude dessa hipótese 
poderá ser objeto de compensação com débitos próprios ou 
ressarcimento, conforme disposto na Lei nº 11.116, de 
2005.
IPI - LEGISLAÇÕES 
Lei Nº 4.502, de 30 de Novembro de 1964 - 
Dispões sobre o Imposto de Consumo e reorganiza 
a Diretoria de Rendas Internas. 
Decreto Nº 7.212, de 15 de Junho de 2010 - 
Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação 
e administração do Imposto sobre Produtos 
Industrializados – IPI.
Decreto Nº 10.923, de 30 de Dezembro de 
2021 – Aprova a Tabela de Incidência do Imposto 
sobre Produtos Industrializados – TIPI.
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS 
INDUSTRIALIZADOS- IPI
Modifica a natureza, importa na obtenção
de nova espécie.
Transformação
Altera o funcionamento, a utilização, o 
acabamento ou a aparência.
Beneficiamento
Reunião de peças ou partes, resulta em
 novo produto ou unidade autônoma.
Montagem
Altera a apresentação do produto,
colocação de embalagem comercial.
Acondicionamento
Renova ou restaura produto usado, 
deteriorado ou inutilizado.
Renovação
IPI - CLASSIFICAÇÃO TARIFÁRIA 
Para onde quer que se olhe, oportunidades de 
planejamento podem estar visíveis na empresa ou 
escondidas dentro das etapas operacionais que 
constituem o empreendimento. 
Até a classificação fiscal oferece oportunidade de 
planejamento ao possibilitar o enquadramento de 
um dado produto numa alíquota menor do IPI, 
em relação àquela praticada pelos concorrentes. 
IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE 
MERCADORIAS E PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS - ICMS
▪ Imposto que incide sobre o consumo.
▪ Será não-cumulativo, compensando-se o que 
for devido em cada operação relativa à circulação 
de mercadorias ou prestação de serviços com o 
montante cobrado nas operações anteriores.
▪ Poderá ser seletivo, em função da 
essencialidade das mercadorias e dos serviços. A 
seletividade não é impositiva, como no IPI.
ICMS - LEGISLAÇÃO
▪ Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro 
de 1996 (Lei Kandir), alterada pela Lei 
Complementar nº 190, de 4 de janeiro de 
2022
Dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito 
Federal sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, e dá outras providências.
▪ Regulamento do ICMS - por Estado
ICMS – CONVÊNIOS
▪ São acordos ajustados em reuniões, pelos secretários 
de Fazenda Estaduais e do Distrito Federal, com a 
presença do Ministro de Fazenda Nacional. Esta 
reunião se realiza periodicamente sob a égide de um 
órgão denominado CONFAZ – Conselho Nacional de 
Política Fazendária.
▪ Os convênios são firmados para atender o disposto no 
artigo 155,§ 2º, inciso XII, alínea “g”, da CF/88.
▪ A LC 24, de 24/01/1975 que regula a forma como os 
convênio serão concedidos, foi recepcionada pela 
Constituição atual.
▪ Os Convênio do ICMS têm por finalidade a concessão 
ou revogação de isenções e outros benefícios fiscais 
relativos ao ICMS, que após celebrados deverão ser 
ratificados pelos Estados e pelo Distrito Federal.
ICMS – PROTOCOLOS
▪ A celebração do Protocolo, que tem como base legal 
no Regimento do Confaz e destina-se a estabelecer 
procedimentos fiscais comuns entre as Unidades da 
Federação, visa otimizar o controle e a fiscalização de 
determinadas operações e não pode dispor sobre 
benefícios fiscais. 
▪ O procedimento para a vigência do Protocolo é mais 
simples, tendo em vista que após a sua apreciação 
pela Comissão Técnica Permanente do ICMS 
(COTEPE/ICMS) será numerado e remetido para 
publicação, o que já não ocorre com o Convênio que 
necessita do procedimento da ratificação estabelecido 
tanto na Lei Complementar nº 24/1975, como no 
Regimento Interno do Confaz. 
ICMS - INCIDÊNCIA
▪ Operações de circulação de mercadorias. 
▪ Prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal.
▪ Prestações onerosas de serviços de comunicações.
▪ Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços 
não compreendidos na competência dos municípios.
▪ Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços 
prevista na lista de serviços.
▪ Mercadoria importada do exterior.
▪ Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha 
iniciado no exterior.
▪ Entrada interestadual de petróleo, lubrificantes e 
combustíveis dele derivados e de energia elétrica quando 
for para uso e consumo.
ICMS – ALÍQUOTAS 
Compete ao Senado Federal:
✓Definição das alíquotas interestadual e de exportação;
✓Fixar alíquotas máximas para resolver conflitos dos estados; e
✓Alíquotas mínimas internas.
▪ Alíquota interna na maioria dos estados é de 17% e de 18% em 
alguns estados e de 18% + 2,0% (FECP) no Estado do Rio de 
Janeiro.
▪ O Senado Federal através da Resolução 22/89 estabeleceu as 
alíquotas de 7% e 12% para as operações e prestações 
interestaduais.
▪ É facultado ao Senado Federal estabelecer alíquotas mínimas e 
máximas nas operações internas. Até o momento o Senado 
Federal não se manifestou.
Como o Senado Federal não estabeleceu as alíquotas internas, os 
estados estão com a autonomia de estabelecer as alíquotas que 
melhor lhe convierem. As alíquotas interna são diversificadas nas 
unidades da federação.
ICMS – ALÍQUOTAS 
Alíquotas Interestaduais
• Interestadual para não contribuinte = % Interna
• Interestadualpara contribuintes = % por região
REGIÃO NORTE 
AC, AM, AP, PA, RO, RR, TO
NORDESTE
 AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, 
RN, SE E ES
CENTRO-OESTE
DF, GO, MS, MT
REGIÃO SUL
PR, SC, RS
REGIÃO 
SUDESTE
SP, RJ, MG
Resolução do Senado
 Federal 22/89
12%12% 7%7%
12%
ICMS - ALÍQUOTAS -2023
Deve ser observado o Regulamento do ICMS de cada Estado para a definição das alíquotas a 
serem utilizadas quando o destinatário não for contribuinte do ICMS e sobre produtos com 
alíquotas diferenciadas. A partir de 01.01.2013, a alíquota ICMS, nas operações interestaduais 
com bens e mercadorias importados do exterior passou a 4% .
ICMS - ALÍQUOTAS -2024
ICMS - ALÍQUOTAS
Alíquota
SP/RJ
Operações
7%
Operações com materiais ou equipamentos especializados 
para pessoas portadoras de deficiência física e outras.
12% Arroz, feijão, pão, sal, gado, ave, e outros.
13%
Equipamentos e máquinas para modernização e ampliação, 
fornecimento de alimentação promovido por lanchonetes, 
restaurantes e similares e outros.
19% Venda de móveis, vestuário, cama, mesa e banho, etc.
25% / 30% Operações com cigarros, charuto, cigarrilha, etc.
25%, 35%, 
37%, 60%, 
200%
Outras operações internas.
RECUPERAÇÃO DE IMPOSTOS
▪ São recuperáveis (CRÉDITOS) os impostos não cumulativos, 
ou seja, aqueles em que se abatem, em cada operação, o 
montante dos impostos cobrados nas anteriores. 
▪ Os impostos recuperáveis (ICMS e IPI) devem ser excluídos 
do custo de aquisição das mercadorias para revenda e das 
matérias-primas.
▪ Quando a empresa não recupera o ICMS e/ou IPI, o custo 
das aquisições incluirá os impostos não-recuperáveis; nessa 
hipótese, tais tributos representarão custo de aquisição 
(compra).
Vedação do Crédito: Não dão direito a crédito as entradas de 
mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou 
prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias 
ou serviços alheios à atividade do estabelecimento.
ICMS - NÃO-CUMULATIVIDADE
No regime normal de tributação em 
cada uma destas etapas HÁ incidência 
normal do ICMS. Valor Agregado
600+300+200 = 1.100
1.100 x 18% = 198,00
Fabricante Atacadista Varejista Consumidor 
Final
VENDE POR
1.000,00
Compra de MP 
por 400 1.300,00 1.500,00
X 
18%=180,00 ICMS
X 
18% =234,00
X 
18%=270,00
RECOLHE
108,00
(180 -72)
54,00
(234 -180)
36,00
(270-234)
Total recebido pelo Estado = 198,00 (108 + 54 + 36)
ICMS - CRÉDITOS
RECUPERAÇÃO DO ICMS 
TOTAL
▪ Insumos para produção
▪ Compras para revenda
▪ Compras para imobilizado (recuperação de 1/48 por mês)
PARCIAL
▪ Energia elétrica do processo produtivo
Prorrogado para 2033 – LC nº 171/2019 
▪ Material de uso e consumo
▪ Energia elétrica integral
IPI E ICMS – CRÉDITOS 
Bens, atividades e situações com 
direito ao crédito do imposto.
Relativo a matérias-primas, produtos 
intermediários e material de embalagem
Materiais consumidos no processo de 
industrialização 
Bens do ativo permanente (máquinas, 
equipamentos etc.)
Manutenção do crédito de saídas isentas e 
não tributáveis.
Aquisições de produtos de empresas 
enquadradas no regime do SIMPLES. 
IPI
 
ICMS
 
SIMSIM
SIM SIM
SIM
SIM NÃO
NÃO SIM
NÃO
IPI E ICMS – CRÉDITOS
IPI (Manutenção do Crédito)
▪ Empregados na industrialização de produtos remetidos 
à ZFM; e
▪ Comerciante atacadista não-contribuinte - 50% do 
valor da NF.
ICMS (Vedação ao Crédito)
▪ Isentas ou não tributáveis, exceto exportação.
▪ Mercadorias ou serviços alheios à atividade.
▪ Estabelecimento destinatário diverso.
▪ Idoneidade da documentação e escrituração nos prazos 
da lei. 
▪ Mercadoria deteriorada ou extraviada.
ICMS – BASE DE CÁLCULO
FORMA: cálculo por dentro e destaque na nota 
para controle.
INCLUI: fretes, seguros, juros, descontos 
concedidos como bonificação e demais 
importâncias pagas.
EXCLUI: as vendas canceladas, os descontos 
incondicionais, o IPI e o ICMS ST.
ICMS - EMBUTIDO NO PREÇO 
DA MERCADORIA
Atividade Venda ICMS 
18%
Mercadoria 
Líquida
ICMS sobre 
Mercadoria 
Líquida
Industria 1.000 180 820 147,60
Atacado 1.300 234 1.066 191,88
Comércio 1.500 270 1.230 221,40
Atividade Venda Base de 
Cálculo do 
ICMS
ICMS 18% Total NF
Industria 1.000 / 1.18 847,46 x 18% 152,54 1.000
Atacado 1.300 / 1.18 1.101,70 x 18% 198,30 1.300
Comércio 1.500 / 1.18 1.271,19 x 18% 228,81 1.500
Alíquota efetiva = 180 / 847,46 = 21,23%
847,46 x 21,24% = 180,00
ICMS – BASE DE CÁLCULO
OPERAÇÕES COM IPI
▪Venda da indústria para contribuinte do ICMS o 
IPI não integra a Base de Cálculo do ICMS.
▪Venda da indústria para consumidor final inclui o 
IPI na base de cálculo do ICMS, inclusive na 
compra de imobilizado.
Na base de cálculo do IPI considera o ICMS 
também frete e das demais valores acessórios, 
mas não se deduz os Descontos Incondicionais. 
(Decreto 7.212/2010, art.190)
ICMS - INCLUSÃO DO IPI 
NA BASE DE CÁLCULO
NÃO INCLUI O IPI
INCLUI O IPI
Remetente
Contribuinte 
do IPI e ICMS
Destinatário
 
Contribuinte do 
IPI e/ou ICMS
FINALIDADE
Industrialização 
 Comercialização
Remetente
 Contribuinte 
do IPI e ICMS
Destinatário
 Contribuinte do 
IPI e/ou ICMS
FINALIDADE
 
Uso e Consumo
ICMS - BASE DE CÁLCULO
IMPORTAÇÃO
SOMA das seguintes parcelas:
▪ Valor da Mercadoria ou Bem
▪ Imposto de Importação - II
▪ Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
▪ Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros - IOF 
▪ Todas as Despesas Aduaneiras
▪ ICMS por dentro
ICMS - DIFERENCIAL 
DE ALÍQUOTA
Haverá complementação do imposto na entrada no estabelecimento do 
contribuinte de mercadoria recebido de outro estado e for destinado a 
Consumo ou Ativo Imobilizado. O imposto a pagar será o valor resultante 
da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e 
a interestadual, sobre o valor da operação. (§ 2º do Art. 4º da LC 87/96)
DIFAL ICMS 
▪ O Diferencial de Alíquota do ICMS, é uma solução criada para que o 
recolhimento desse imposto fosse feito de maneira mais justa entre os 
Estados.
▪ O DIFAL é pago ao Estado de destino dos bens, incide sobre operações 
interestaduais e consiste na diferença entre a alíquota interna do Estado 
destinatário e a alíquota interestadual. Quando o destinatário não é 
contribuinte do ICMS, a responsabilidade pelo recolhimento é do 
remetente. Já quando o comprador é consumidor final contribuinte do 
ICMS, o tributo é devido pelo próprio destinatário.
ICMS - DIFERENCIAL 
DE ALÍQUOTA
PRINCIPAIS MUDANÇAS 
▪ Em 2015, o DIFAL passou a partilhar os tributos entre o Estado de origem e 
o Estado de destino, com isso, afetou transações realizadas por pessoas 
não contribuintes do ICMS, ou seja, majoritariamente compradores online.
▪ Até o último dia do ano de 2021, o DIFAL vinha sendo regulamentado por 
cláusulas do Convênio ICMS Nº 93/2015 do CONFAZ, porém, em fevereiro 
de 2021, o STF decidiu que é inconstitucional estabelecer o DIFAL por meio 
de Ato Administrativo. De acordo com a corte, para ser válido, o diferencial 
deveria ser fixado por Lei Complementar.
▪ No dia 05/01/2022, foi publicado a Lei Complementar Nº 190, de 
04.01.2022 que autoriza e regulamenta a cobrança do DIFAL a partir de 
sua publicação.
▪ No dia 06/01/2022, foi publicado o Convênio ICMS Nº 236, de 27.12.2022 
do CONFAZ que autoriza e regulamenta a cobrança do DIFAL em 2022.
ICMS NAS AQUISIÇÕES
MODALIDADE
GERA 
CRÉDITO
CRÉDITO 
INTEGRAL
HÁ DIFAL
IPI 
INTEGRA BC 
ICMS
Insumos Sim Sim Não Não
Ativo 
Imobilizado
Sim 1/48 Sim Sim
Uso/Consumo 01/01/2033 Não Sim Sim
Fretes
Quando for 
o caso
Conforme a 
situação
Sim Não Aplicável
Comunicações 01/01/2033 Não Não Aplicável Não Aplicável
Energia Elétrica Sim
Processo 
Industrial
Não Não Aplicável 
IPI E ICMS
Imunidade - Não-incidência – 
Isenção ou Suspensão
▪ Livros, papel p/ impressão, ouro (ativo financeiro), 
energia elétrica, petróleo e minerais.
▪ Exportação de mercadorias e produtos.
▪ Transferência de propriedade deestabelecimento 
(ICMS).
▪ Industrialização na ZFM (exceto acondicionamento).
▪ Remessa para industrialização.
▪ Saídas e retornos - Depósito Fechado e Armazém 
Geral.
ICMS -ISS
Prestação de
serviços com
fornecimento de
mercadorias
Serviço na lista s/
cobrança de ICMS
Serviço na lista c/
cobrança de ICMS
Serviço não
previsto na lista
ISS sobre o serviço
 e a mercadoria
ISS s/ o serviço e
ICMS s/ mercadoria
ICMS s/ o serviço
e a mercadoria
ISS - LEGISLAÇÃO 
Decreto-lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968.
Estabelece normas gerais de direito financeiro, aplicáveis aos 
impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias 
e sobre serviços de qualquer natureza, e dá outras 
providências. 
 Após 31.12.03 - Lei Complementar nº 116/2003 
(Alterada pela LC nº 157, 29.12.2016, 
LC nº 175 de 23.09.2020 e LC nº 183 de 22.09.2021)
Dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, 
de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá 
outras providências. 
ISS
Fato Gerador – prestação de serviços constantes 
da lista anexa, ainda que esses não se constituam 
como atividade preponderante do prestador (art. 
1º da Lei Complementar 116/2003).
Base de Cálculo – o preço do serviço (art. 7º da 
Lei Complementar 116/2003).
Alíquota – variam de acordo com as legislações 
municipais que instituem o imposto, sendo certo 
que a alíquota mínima deve ser de 2% (Lei 
Complementar 157/2016) e a máxima de 5% (Lei 
Complementar 116/2003).
ISS – FATO GERADOR
O ISS tem como fato gerador a prestação de 
serviços constantes da lista anexa à legislação, 
ainda que esses não se constituam como atividade 
preponderante do prestador.
O imposto incide também sobre o serviço 
proveniente do exterior do país ou cuja prestação 
se tenha iniciado no exterior do país.
O imposto não incide sobre as exportações de 
serviços. Entretanto haverá incidência do ISS sobre 
os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado 
aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito 
por residente no exterior.
ISS – COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA-
LEI 116/2003
Art. 3º - O serviço considera-se prestado, e o imposto devido no 
local do estabelecimento prestador ou, na falta do 
estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas 
hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será 
devido onde se efetuar a prestação do serviço. 
§ 5º do inciso XXV - Ressalvadas as exceções e especificações 
estabelecidas nos §§ 6º a 12 deste artigo, considera-se tomador 
dos serviços referidos nos incisos XXIII, XXIV e XXV do caput 
deste artigo o contratante do serviço e, no caso de negócio 
jurídico que envolva estipulação em favor de unidade da pessoa 
jurídica contratante, a unidade em favor da qual o serviço foi 
estipulado, sendo irrelevantes para caracterizá-la as 
denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, 
sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer 
outras que venham a ser utilizadas. (Incluído pela Lei 
Complementar nº 175, de 2020)
ISS – RESPONSÁVEL
Poderá ser atribuída a responsabilidade pela retenção do ISS ao 
tomador do serviço – substituição tributária. São responsáveis: 
1) O tomador de serviço proveniente do exterior do País ou cuja 
prestação se tenha iniciado no exterior do País; e 
2) A pessoa jurídica tomadora dos serviços dos subitens 3.05, 
7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14 a 7.17, 7.19, 11.02, 
17.05 e 17.10 da lista anexa.
Há casos onde o ISS deverá ser pago para o próprio município 
onde ocorre a prestação, mas pelo próprio prestador de serviços.
Exemplos: Jardinagem e decoração, limpeza e dragagem de rios e 
lagos, guarda e estacionamento de veículos, armazenamento e 
guarda de bens, serviços de diversão e lazer, transporte 
intramunicipal, serviços portuários, rodoviários, ferroviários e 
metroviários.
QUARTA PARTE
As reorganizações empresariais e o 
Planejamento Tributário – Estudos de Casos.
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