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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde Área de Histologia e Embriologia INTESTINOS e ÓRGÃOS associados ao Sistema Digestório •GLÂNDULAS SALIVARES •PÂNCREAS •FÍGADO Ceco repleto de bactérias que digerem a celulose das plantas ingeridas pelo animal. Representação esquemática das camadas do trato digestivo Intestino Delgado https://biologiaresolvida.com.br/wp-content/uploads/2020/06/Intestino-delgado.jpg Cripta intestinal Vilosidade intestinal Estrutura de um microvilo. Um citoesqueleto de microfilamentos de actina associados a outras proteínas mantém a forma do microvilo. Absorção lipídica no intestino delgado A enzima lipase promove a hidrólise de lipídios no lúmen intestinal. Quilomícron - Tem a função de transportar os ácidos graxos obtidos na dieta para os tecidos em que serão consumidos ou armazenados. Esses compostos estão estabilizados em uma emulsão pela ação dos ácidos biliares. Célula caliciforme Glândula intestinal Esses grânulos contêm lisozima e defensina, enzimas que podem permeabilizar e digerir a parede de bactérias. Células enteroendócrinas produtoras de serotonina E. M. S. Firmiano, N. N. Cardoso, A. Sales, M. A. J. Santos, A. L. S. Mendes & A. A. Nascimento (2017) Immunohistochemical study of the six types of endocrine cells in the enteropancreatic system of the lizard Tropidurus torquatus (Squamata: Tropiduridae), The European Zoological Journal, 84:1, 266-276, DOI: 10.1080/24750263.2017.1330429 Alguns aspectos da proteção imunológica do intestino No íleo, existem muitos plasmócitos secretores de lgA, poucos linfócitos e alguns macrófagos. A. Observe os linfócitos no epitélio de revestimento, mas localizados externamente às células epiteliais, abaixo das junções oclusivas. B. Uma condição mais frequente no íleo, onde agregados de linfócitos são encontrados abaixo de células M. A célula M transfere o material exógeno para linfócitos e macrófagos localizados profundamente nas suas cavidades intracelulares. Circulação sanguínea (esquerda), linfática (centro) e inervação (direita) do intestino delgado. Vilosidades Intestinais Compartimento proliferativo do epitélio do estômago e intestino delgado. Observe diferenças na localização das células-tronco e no tempo de renovação das diferentes populações celulares. Duodeno Jejuno íleo Detalhe da camada muscular circular interna, a longitudinal externa e serosa. Intestino Delgado Intestino Grosso Órgãos Associados ao Sistema Digestório Glândulas salivares São glândulas exócrinas que produzem saliva, líquido com funções digestivas, lubrificantes e protetoras. A porção secretora é constituída exclusivamente por células serosas. A porção secretora é constituída principalmente por células serosas. A porção secretora é constituída predominantemente por células mucosas. Estrutura da glândula submandibular (submaxilar) (São caracterizados por estriações radiais que se estendem da base das células até a altura dos núcleos) Lúmen estreito Lúmen amplo Núcleos esféricos Núcleos situados junto à superfície basal da célula Glândula submandibular. Porção secretora contém tanto células serosas (que formam semiluas) quanto células mucosa agrupadas em arranjos tubulares. Glândula parótida. Sua porção secretora consiste em células serosas contendo grânulos de secreção ricos em proteínas e amilase. Glândula sublingual mostra predominância de células mucosas. Pâncreas A secreção exócrina é controlada principalmente pelos hormônios secretina e colecistoquinina. Detalhe característico do pâncreas é a penetração das porções iniciais dos ductos intercalares no lúmen dos ácinos. (precursores de enzimas) Células acinosas ou alveolares FUNÇÕES DO PÂNCREAS EXÓCRINO Secreção de Bicarbonatos (HCO3) Retificar o pH ácido do conteúdo gástrico que chega ao duodeno Secreção de Enzimas Digestão de carboidratos, gorduras e proteínas CONTROLE DA SECREÇÃO PANCREÁTICA Controle Nervoso Nervo VAGO Controle Hormonal GASTRINA COLECISTOQUININA (CCK) SECRETINA Papéis de hormônios na digestão Fígado Órgão no qual os nutrientes absorvidos no trato digestivo são processados e armazenados para serem utilizados por outros órgãos. É uma interface entre o sistema digestivo e o sangue. 80% do sangue derivam pela veia porta 20% do sangue derivam da artéria hepática A posição do fígado no sistema circulatório é ideal para captar, transformar e acumular metabolitos e para neutralização e eliminação de substancias tóxicas. Sistema portal venoso - A veia porta ramifica-se repetidamente e envia pequenas vênulas portais aos espaços porta. As vênulas portais ramificam-se em vênulas distribuidoras, que correm ao redor da periferia do lóbulo. A partir das vênulas distribuidoras, pequenas vênulas desembocam nos capilares sinusoides. Os sinusoides correm radialmente, convergindo para o centro do lóbulo para formar a veia central (ou veia centrolobular). À medida que a veia central progride ao longo do lóbulo, ela recebe mais e mais sinusoides, aumentando gradualmente em diâmetro. Ao final, ela deixa o lóbulo em sua base fundindo-se com a veia sublobular. As veias sublobulares convergem e se fundem, formando duas ou mais veias hepáticas. As veias hepáticas desembocam na veia cava inferior. Os espaços entre as placas de hepatócitos contêm capilares, os sinusoides hepáticos. As células endoteliais são separadas dos hepatócitos adjacentes por uma lâmina basal descontinua e um espaço subendotelial conhecido como espaço de Disse, que contém os microvilos dos hepatócitos. Além das células endoteliais os sinusoides contêm macrófagos (células de Kupffer). Suas principais funções são: metabolizar hemácias velhas, digerir hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com processos imunológicos e destruir bactérias que eventualmente penetrem o sangue portal a partir do intestino grosso. Hepatócitos são células poliédricas Secreção de bilirrubina que é derivada do metabolismo de hemoglobina nos macrófagos. O sangue proveniente de uma ramificação da veia porta e da artéria hepática entra nos sinusoides de onde se dirige para a veia centrolobular. Cordões de hepatócitos se organizam de forma radial, e a partir de cada célula a bile produzida é escoada nos canalículos biliares que convergem na periferia do lóbulo para o ducto biliar. Síntese proteica e armazenamento de carboidratos (na forma de glicogênio). Os hepatócitos são capazes de sintetizar proteínas, usadas tanto para exportação como para sua própria manutenção, por isso torna-se uma das células mais versáteis do organismo. Secreção de bile Função exócrina dos hepatócitos Componentes da bile: Água, eletrólitos, ácidos biliares, fosfolipídios, colesterol bilirrubina. Mecanismo de secreção dos ácidos biliares. A bile flui através dos canaIículos biliares, dúctulos biliares (canais de Hering) e ductos biliares. Essas estruturas se fundem gradualmente, formando uma rede que converge para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo, os quais se fundem para formar o ducto hepático comum. O ducto hepático comum, após receber o ducto cístico proveniente da vesícula biliar, continua até o duodeno como ducto colédoco. No fígado, a eliminação de substancias tóxicas ocorre na bile que é importante para a digestão de lipídios. Espécies que não possuem vesícula biliar CAVALO VEADO ALCE GIRAFA CAMELO ELEFANTE POMBO RATO FUNÇÕES DA BILE Digestão e absorção das gorduras (sais biliares) Excreção: Bilirrubina Sais biliares Colesterol Catabólitos endógenos Substâncias tóxicas exógenas Neutralização do íon H+ no duodeno REGULAÇÃO DA SECREÇÃO BILIAR Substâncias: SECRETINA GASTRINA COLECISTOQUININA (CCK) BIBLIOGRAFIA CONSULTADA DI FIORE, M.S.H. Atlas de Histologia Normal de DI Fiore. 7ª Ed. 1984. Editora Guanabara Koogan. JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 13ª Ed. 2017. Editora Guanabara Koogan. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular. 4ª Ed. 2016. Editora Elsevier. SAMUELSON, Don A. Tratado de Histologia Veterinária. 1ª Ed. 2007. Editora Elsevier. Complementar: Bibliografías e imagens de acesso livre na internet https://www.fabra.edu.br/wp-content/uploads/2020/10/estudos-remotos.png
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