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Atividade individual
	Matriz Atividade
	Estudante: Leandro Dias da Cruz
	Disciplina: Economia de Negócios
	Turma: ONL022Z4-ZOGE04T5 
Introdução
O transporte aéreo no Brasil é um sistema muito significativo, é um dos meios de transporte mais utilizados atualmente.
Durante a Pandemia o transporte aéreo foi um dos mais afetados, tendo uma queda brusca de 53% no números dos tripulantes e 29,6% no transporte de cargas, em relação ao ano de 2019.
Antes o total de viajantes eram 93,8 milhões e caíram para 44 milhões, já as cargas também teve uma redução de 400.000 toneladas para 282.000.
Durante esse trabalho iremos abordar o contexto do setor, índices relacionados e análises macroeconômica e microeconômica.
contexto do setor
De acordo com os dados da “Associação Brasileira de Empresas Aéreas” durante o período de pandemia o índice dos voos domésticos caíram cerca de 92%, já o internacional teve uma grande queda de aproximadamente quase 100%.
Com o resultado do primeiro trimeste de 2020, ano este que tinha tudo para ser um ano de resultados excelentes, pois estava com acrécimo de 4,9% (FGV IBRE 2021), sofreu impacto totalizando em uma redução de 56% (ANAC, 2021).
No Brasil os principais aeroportos registaram uma queda de 90% em media,e devido a baixa procura, as companhias deciram cancelar voos, e se readequaram durante a pandemia.Um dos casos mais emblemáticos de aeroporto que tivemos no Brasil , foi o de Congonhas que está situado na cidade de São Paulo, ele é um dos mais disputados e frequentados pelas companhias aereas,pois apresenta uma alta lucratividade da rota.
Praticamente sem voos, no fim do mês de março de 2020,o governo precisou conversar com as companhias aéreas, pois as mesma estavam tendo grandes dificuldades para enviar equipamentos de saúde pra os estados, devido a fata de ligação aerea.
Com isso a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) se uniu com as três principais empresas aéreas do país,para a criação da malha emergencial, para que assim nenhum estado fique sem serviços, permitindo também os transportes de materiais de saúde, profissionais da área e pessoas que precisavam viajar a trabalho.
análise macroeconômica
 Ao analisarmos este setor aéreo frente a Pandemia, podemos observar que o impacto foi gigantesco.
 Conforme os dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR, 2020), fazendo a comparação dos anos entre 2019 e 2020 se tratando de produtos internos Bruto (PIB) do Brasil, podemos ver o índice de empregos, tributos recolhidos e o total de salários pagos, conforme a figura abaixo nos mostra:
 
Ao realizarmos uma análise com a Macroeconomia percebemos que não foi somente o setor aéreo que foi prejudicado, conforme os dados do IBGE em 2021que nos mostra os efeitos que o Covid 19 causou diretamente na economia como um todo.
Ao realizar análises nos dados do IBGE, comparando com os outors setores, conseguimos observar nididamente que somente o setor agropecuário, não sofreu com a pandemia, houve um crescimento de 2% tracionado pelo mercado da soja (7,1%) e café (24,4%), os quais foram considerados uma produção histórica.
Analisando os mercados de industrias e serviços a redução foi grande, pois no setor da indústria houve queda de 3,5%, número este tracionado pelo baixo desempenho do setro de construção (-7%) e o setor industrial de transformação (-4,3%), que representa nas fábricas de veículos e equipamentos de transportes, metalúrgica e vestuários.
Agora analisando o setor de serviços, no qual o setor de transportes está inserido, obtemos uma redução de 4,5%, tracionado ao transporte, setor de armazenagem e correios (-9,2%) entre outras atividades e serviços prestados (-12,1%).
Os demais setores dentro de serviços a pandemia refletiu uma queda de participação, porém os setores de atividades financeiras e imobiliárias teve um crescimento de 4% e 2,5%, relativamente.
análise microeconômica
Conforme os dados da ANAC, mostra que em 2019 foi o maior número de passageiros transportados, mais de 119 milhões de passageiros de vôos domésticos e internacional, sendo considerado histórica, esse resultado foi 1,4% maior do que os de 2018.
Ao analisarmos o número de decolagens através do transporte aéreo, observamos que houve um aumento de 1,7% no ano passado comparando com 2018.
Esses indicadores registrados em 2019 podem ter sido impactados pela saída da Avianca Brasil do mercado aéreo, pois essa empresa transportou cerca de 12% dos passageiros domésticos e 3% dos passageiros internacionais em 2018, pois no dia 24/05/2019 ela teve suas operações suspensas.
Quando analisamos o mercado nacional em 2019, percebemos que os dados de RPK que significa passageiro por kilometro pago, houve um acréscimo de 8% no preço médio nas tarifas, e o yeld teve um acréscimo de 8,5% e um aumento nas tarifas abaixo de R$ 300,00 superior a 46% no valor.
 
Consta que no primeiro trimestre do ano de 2020 inicia-se com um crescimento no setor de serviços, ressaltando que esses dados também inclui o setor de transporte aéreo.
Após o carnaval de 2020, foi detectado o primeiro caso de Covid 19 no Brasil, onde de imediato o mercado internacional foi diretamente afetado devido as restrições sanitárias que consequentemente gerou uma queda na demanda de vôos de 42,4% comparando com os dados do ano anterior.
O mercado nacional houve uma redução de 32,9% dos vôos e uma redução de 35,5% no número de passageiros.
 
Realizando um comparativo nos anos de 2019 e 2020 frente a soma do mercado nacional e internacional, podemos observar ainda um maior impacto. Apenas nos vôos regulares e não regulares que geraram uma redução de 51%, porém o número de passageiros caíram cerca de 56%.
Observando e detalhando melhor as operações domésticas dentro do Brasil, no ano de 2020 temos a companhia Gol a primeira no ranking liderando com 35,9%, em segundo lugar vem a companhia Latam com 32,1% e em terceiro a companhia Azul que vem com 31,1%.
Comparando esses dados com os dados de 2019, a companhia Latam foi a mais prejudicada em relação a %, tendo uma redução de 54%, já as companhias aéreas Gol e Azul vem com 52,2% e 45,2%, relativamente. (ANAC, 2021).
Entrando na questão de tarifas, as empresas por enfrentarem receções sem procedentes, tiveram que tomar ações para que os clientem voltassem a consumir os vôos.
A tarifa doméstica de 2020 houve uma redução de 14,5%, comparando com a de 2019.
O Yeld doméstico, que significa o preço cobrado por cada KM voado, sofreu uma redução de 23,6%. (ANAC, 2020).
Analisando e comparando as três principais companhias brasileiras, podemos obervar que a companhia Azul teve a maior em relação as suas concorrentes, valor representado por R$ 0,347, já a Latam e a Gol, apresentaram números com valores de R$ 0,266 e R$ 0,260, respectivamente.
Esses dados indicam uma relação entre a distância média e o yield médio.
Detalhando mais as informações da aviação brasileira, vemos que as receitas, custos e despesas dos vôos caíram no ano de 2020, na ordem de -53,4% e -31,5%, relativamente.
As receitas do Rask (assento quilômetro ofertado), teve uma redução de significativa de 53,4% e os custos e despesas por assento-quilômetro ofertado (RASK) aumentaram cerca de 40,8%.
Considerando um fator que é de maior gasto na aviação, o combustível teve uma diminuição de custo de 10%, já o seguro e manutenção das aeronaves gerou um aumento de 7% (ANAC, 2020).
Após a pandemia, no ano de 2020 ficou marcado e foi considerado um ano difícil no ramo da aviação, principalmente para as empresas brasileiras que sofreram um prejuízo gigantesco de 20,5 bilhões de reais.
Conclusão
Esse trabalho tem como objetivo analisar o impacto da Pandemia que ocorreu no setor aéreo viário, onde tive a oportunidade de abordar o contexto do setor e realizar um panorama macroeconômico e microeconômico.
Foi destacado também o grande desafio que o setor aéreo juntamente com as companhias aéreas enfrentaram ao longo da pandemia, principalmente através das restrições sanitárias,reduções dos vôos e consequentemente acompanhada de uma queda brusca nos faturamentos em geral.
Em 2021 as companhias foram se reestabelecendo e retomando gradativamente o fluxo de vôos, com muito esforço e planejamentos de reestruturações e miniminização de riscos, garantindo novamente a satisfação dos clientes.
Desde o início da pandemia diversas medidas sanitárias foram tomadas afim de reduzir ao máximo o contágio do vírus.
Os efeitos causados pela pandemia do Covid 19, foram muitos, prejudicando diversas áreas, diversas empresas faliram, muitas empresas aderiram ao método home office, que nos ensinou que algumas áreas não foram afetadas nos resultados trabalhando de casa.
A pandemia foi um marco histórico impactando pequenas e grandes empresas no mundo, todos sofremos com esse vírus avassalador que acabou nos pegando de surpresa.
Muitas empresas e pessoas sofrem até hoje o impacto da pandemia, mas graças a Deus a situação está se normalizando e temos muitos motivos para agradecer.
Referências bibliográficas
STOCKER, Fabrício. Economia dos negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2023.
https://fgvenergia.fgv.br/
 https://www.ibp.org.br/personalizado/uploads/2020/04/20200330-e-book-covid-19-e-os-impactos-sobre-o-mercado-de-petroleo-v2.pdf
ANAC – Agê ncia Na cional de Aviação Civil Disponivel em: https://www.gov.br/ana c/pt -br/noticias/ 2021/impact os -da-pandemia -demanda- por-voos-em-abril-de-2021-mantem-re tracao -de-61-a nte-2 019
AGÊNCIA IFRA. Impactos da pandemia na aviação civil https://www.age nciainfra.com/blog/infrade bate -impactos-da-pandemia -na-aviac ao-civil-quais- os-horizontes-para-a-re tomada-do-setor/
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada . https://www.ipea .gov.br/extr ator/simt.html 
IBGE - Instituto Brasi leiro d e Geografia e Esta tística . https://agenciadenoti cias.ibge .gov.br/agen cia -sala-de -imprensa/ 2013-agencia- de-noticias/releases/3 0165-pib -cai-4 -1-em-2020-e -fecha-o -ano-em-r- 7-4-trilhoes
	
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