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2º DIA LEDOR LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES: 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 91 a 180 e uma FOLHA DE RASCUNHO, dispostas da seguinte maneira: a) questões de número 91 a 135, relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias; b) questões de número 136 a 180, relativas à área de Matemática e suas Tecnologias; c) FOLHA DE RASCUNHO. 2. Confira se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo com as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão. 4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas. 5. Reserve tempo suficiente para preencher o CARTÃO-RESPOSTA. 6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES e na FOLHA DE RASCUNHO não serão considerados na avaliação. 7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES, o CARTÃO-RESPOSTA e a FOLHA DE RASCUNHO. 8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas. ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Não queira perder a sua alma 11 *021125LA1* 2 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 91 a 135 QUESTÃO 91 O protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas, pode ser a nova arma da medicina contra o câncer. Pesquisadores brasileiros conseguiram criar uma vacina contra a doença usando uma variação do protozoário incapaz de desencadear a patologia (não patogênico). Para isso, realizaram uma modificação genética criando um T. cruzi capaz de produzir também moléculas fabricadas pelas células tumorais. Quando o organismo inicia o combate ao protozoário, entra em contato também com a molécula tumoral, que passa a ser vista também pelo sistema imune como um indicador de células do protozoário. Depois de induzidas as defesas, estas passam a destruir todas as células com a molécula tumoral, como se lutassem apenas contra o protozoário. Qual o mecanismo utilizado no experimento para enganar as células de defesa, fazendo com que ataquem o tumor? A A Autoimunidade. B B Hipersensibilidade. C C Ativação da resposta inata. D D Apresentação de antígeno específico. E E Desencadeamento de processo anti-inflamatório. QUESTÃO 92 O sinal sonoro oriundo da queda de um grande bloco de gelo de uma geleira é detectado por dois dispositivos situados em um barco, sendo que o detector A está imerso em água e o B, na proa da embarcação. Sabe-se que a velocidade do som na água é de 1 540 metros por segundo e no ar é de 340 metros por segundo. Descrição da ilustração: Uma embarcação com o detector A, que está imerso em água e suspenso por um cabo ligado ao barco, e o detector B, posicionado sobre a parte da frente da embarcação. Os detectores A e B estão ao longo da mesma linha vertical, que é perpendicular à linha que indica a distância L entre a embarcação e o bloco de gelo. A B L Os gráficos indicam, em tempo real, o sinal sonoro detectado pelos dois dispositivos, os quais foram ligados simultaneamente em um instante anterior à queda do bloco de gelo. Ao comparar pontos correspondentes desse sinal em cada dispositivo, é possível obter informações sobre a onda sonora. Descrição do Gráfico A: O eixo horizontal indica o tempo, em segundo, de 208 a 244. O eixo vertical indica a intensidade do sinal, sem valores. O sinal tem uma forma oscilante apresentando 5 picos e 5 vales no intervalo de tempo entre 208 e 226 segundos. O terceiro vale corresponde ao tempo de 220 segundos. Descrição do Gráfico B: O eixo horizontal indica o tempo, em segundo, de 208 a 244. O eixo vertical indica a intensidade do sinal, sem valores. O sinal tem uma forma oscilante apresentando 5 picos e 5 vales no intervalo de tempo entre 220 e 238 segundos. O terceiro vale corresponde ao tempo de 232 segundos. Tempo (s) Tempo (s) 208 220 232 244 208 220 232 244 A Si na l Si na l B A distância L, em metro, entre o barco e a geleira é mais próxima de A A 339 000. B B 78 900. C C 14 400. D D 5 240. E E 100. QUESTÃO 93 Brasileiro inventor de, abre aspas, luz engarrafada, fecha aspas, tem ideia espalhada pelo mundo Em 2002, um mecânico da cidade mineira de Uberaba (MG) teve uma ideia para economizar o consumo de energia elétrica e iluminar a própria casa num dia de sol. Para isso, ele utilizou garrafas plásticas PET com água e cloro, conforme ilustram as figuras. Cada garrafa foi fixada ao telhado de sua casa em um buraco com diâmetro igual ao da garrafa, muito maior que o comprimento de onda da luz. Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a, abre aspas, luz engarrafada, fecha aspas. Descrição da imagem: Duas fotografias dispostas lado a lado. A da esquerda destaca uma garrafa PET com água emitindo luz. A da direita mostra várias garrafas fixadas no teto iluminando o ambiente fechado, onde se encontra um homem sentado. Que fenômeno óptico explica o funcionamento da, abre aspas, luz engarrafada, fecha aspas? A A Difração. B B Absorção. C C Polarização. D D Reflexão. E E Refração. *021125LA2* 3CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação QUESTÃO 94 Química orgânica De modo geral, a palavra, abre aspas, aromático, fecha aspas, invoca associações agradáveis, como cheiro de café fresco ou de um pão doce de canela. Associações similares ocorriam no passado da história da química orgânica, quando os compostos ditos, abre aspas, aromáticos, fecha aspas, apresentavam um odor agradável e foram isolados de óleos naturais. À medida que as estruturas desses compostos eram elucidadas, foi se descobrindo que vários deles continham uma unidade estrutural específica. Os compostos aromáticos que continham essa unidade estrutural tornaram-se parte de uma grande família, muito mais com base em suas estruturas eletrônicas do que nos seus cheiros, como as substâncias a seguir, encontradas em óleos vegetais. Descrição das estruturas químicas: Benzaldeído (no óleo de amêndoas): Anel aromático com o grupo C ligação dupla O, ligação simples H. Salicilato de metila (no óleo de gaultéria): Anel aromático com dois grupos: Primeiro grupo: C ligação dupla O, ligaçãosimples O, ligação simples CH3; Segundo grupo: ligação simples OH. Anetol (no óleo de anis): Anel aromático com dois grupos: Primeiro grupo: O ligação simples CH3; Segundo grupo: C ligação dupla C, ligação simples CH3. Vanilina (no óleo de baunilha): Anel aromático com três grupos: Primeiro grupo: C ligação dupla O, ligação simples H; Segundo grupo: O ligação simples CH3; Terceiro grupo: ligação simples OH. Eugenol (no óleo de cravos): Anel aromático com três grupos: Primeiro grupo: CH2 ligação simples CH, ligação dupla CH2; Segundo grupo: O ligação simples CH3; Terceiro grupo: ligação simples OH. Cinamaldeído (no óleo de canela): Anel aromático com o grupo CH ligação dupla CH, ligação simples C, ligação dupla O ligação simples H. HO O CH3 O OH CH3 O CH3 HO OH O CH3 CH2 OH O CH3 H O Benzaldeído (no óleo de amêndoas) Salicilato de metila (no óleo de gaultéria) Anetol (no óleo de anis) Vanilina (no óleo de baunilha) Eugenol (no óleo de cravos) Cinamaldeído (no óleo de canela) A característica estrutural dessa família de compostos é a presença de A A ramificações. B B insaturações. C C anel benzênico. D D átomos de oxigênio. E E carbonos assimétricos. QUESTÃO 95 Estudo confirma eficácia do Método Wolbachia para dengue Os resultados de um ensaio clínico randomizado na Indonésia apontaram uma redução de 77 por cento dos casos de dengue nas áreas que receberam o mosquito Aedes aegypti infectado com a bactéria Wolbachia. Trata-se da mesma técnica utilizada no Brasil pelo Método Wolbachia, iniciativa conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz — Fiocruz. Essa bactéria induz a redução da carga viral no mosquito e, consequentemente, o número de casos de dengue na área, sendo repassada por meio do cruzamento entre os insetos. Como essa bactéria é um organismo intracelular e o vírus também precisa entrar nas células para se reproduzir, ambos necessitarão de recursos comuns. Essa tecnologia utilizada no combate à dengue consiste na A A predação do vírus pela bactéria. B B esterilização de mosquitos infectados. C C alteração no genótipo do mosquito pela bactéria. D D competição do vírus e da bactéria no hospedeiro. E E inserção de material genético do vírus na bactéria. *021125LA3* 4 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 96 A água bruta coletada de mananciais apresenta alto índice de sólidos suspensos, o que a deixa com um aspecto turvo. Para se obter uma água límpida e potável, ela deve passar por um processo de purificação numa estação de tratamento de água. Nesse processo, as principais etapas são, nesta ordem: coagulação, decantação, filtração, desinfecção e fluoretação. Qual é a etapa de retirada de grande parte desses sólidos? A A Coagulação. B B Decantação. C C Filtração. D D Desinfecção. E E Fluoretação. QUESTÃO 97 Vida: a ciência da biologia Os ursos, por não apresentarem uma hibernação verdadeira, acordam por causa da presença de termogenina, uma proteína mitocondrial que impede a chegada dos prótons até a ATP sintetase, gerando calor. Esse calor é importante para aquecer o organismo, permitindo seu despertar. Em qual etapa do metabolismo energético celular a termogenina interfere? A A Glicólise. B B Fermentação lática. C C Ciclo do ácido cítrico. D D Oxidação do piruvato. E E Fosforilação oxidativa. QUESTÃO 98 A fim de classificar as melhores rotas em um aplicativo de trânsito, um pesquisador propõe um modelo com base em circuitos elétricos. Nesse modelo, a corrente representa o número de carros que passam por um ponto da pista no intervalo de 1 segundo. A diferença de potencial (d.d.p.) corresponde à quantidade de energia por carro necessária para o deslocamento de 1 metro. De forma análoga à lei de Ohm, cada via é classificada pela sua resistência, sendo a de maior resistência a mais congestionada. O aplicativo mostra as rotas em ordem crescente, ou seja, da rota de menor para a de maior resistência. Como teste para o sistema, são utilizadas três possíveis vias para uma viagem de A até B, com os valores de d.d.p. e corrente conforme a tabela. Descrição da tabela: Dados em três colunas. A primeira coluna indica as rotas. A segunda coluna indica a ddp, com unidade em joule por carro por metro. A terceira coluna indica a corrente, com unidade carro por segundo. Rota 1: ddp 510 e corrente 4. Rota 2: ddp 608 e corrente 4. Rota 3: ddp 575 e corrente 3. Rota d.d.p. J carro m� � � � � � � Corrente carro s � � � � � � 1 510 4 2 608 4 3 575 3 Nesse teste, a ordenação das rotas indicadas pelo aplicativo será: A A 1, 2, 3. B B 1, 3, 2. C C 2, 1, 3. D D 3, 1, 2. E E 3, 2, 1. QUESTÃO 99 O esquema representa o ciclo do nitrogênio: Descrição da imagem: Esquema com decompositores, um coelho e duas plantas (com foco na parte aérea e subterrânea delas). De uma planta, partem duas setas, uma para o coelho e outra para os decompositores (fungos e bactérias aeróbicas e anaeróbicas). Do coelho, também parte uma seta para esses mesmos decompositores. De decompositores, parte uma seta para amônia (NH3) e amônio (NH4 de carga positiva). As bactérias nitrificantes fazem a nitrificação da amônia e amônio com uma seta que vai para nitritos (NO2 de carga negativa). As bactérias nitrificantes transformam nitritos em nitratos (NO3 de carga negativa). Dos nitratos, partem duas setas, uma que indica assimilação pelas plantas e outra que indica bactérias desnitrificantes. Das bactérias desnitrificantes, a seta continua para o ar e retorna ao ciclo para bactérias fixadoras de N2, nos nódulos das raízes de leguminosas. Dessas mesmas bactérias, uma seta indica que elas farão, no solo, a amonificação, seguindo a seta para amônia (NH3) e amônio (NH4 de carga positiva), fechando o ciclo. Plantas Assimilação Bactérias nitrificantesNitrificaçãoAmonificação Bactérias fixadoras de N2 no solo Bactérias nitrificantes Bactérias fixa- doras de N2 nos nódulos de raízes de leguminosas Bactérias desnitri- ficantes (fungos e bactérias aeróbicas e anaeróbicas) Decompositores Amônia e Amônio (NH3) (NH4+) Nitritos (NO2 −) Nitratos (NO3 −) A chuva ácida interfere no ciclo do nitrogênio, principalmente, por proporcionar uma diminuição do pH do solo e da atmosfera, alterando a concentração dos compostos presentes nesse ciclo. Em um solo de menor pH, será favorecida a formação de: A A N2 B B NH3 C C NH4 de carga positiva D D NO2 de carga negativa E E NO3 de carga negativa *021125LA4* CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação 5 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 100 No processo de captação da luz pelo olho para a formação de imagens estão envolvidas duas estruturas celulares: os cones e os bastonetes. Os cones são sensíveis à energia dos fótons, e os bastonetes, à quantidade de fótons incidentes. A energia dos fótons que compõem os raios luminosos está associada à sua frequência, e a intensidade, ao número de fótons incidentes. Um animal que tem bastonetes mais sensíveis irá A A apresentar daltonismo. B B perceber cores fora do espectro do visível. C C enxergar bem em ambientes mal iluminados. D D necessitar de mais luminosidade para enxergar. E E fazer uma pequena distinção de cores em ambientes iluminados. QUESTÃO 101 Técnica modifica proteína do veneno de cascavel e permite criar fármaco que modula a coagulação sanguínea O veneno da cascavel pode causar hemorragia com risco de morte a quem é picado pela serpente. No entanto, pesquisadores do Brasil e da Bélgica desenvolveram uma molécula de interesse farmacêutico, a PEG-collineína-1, a partir de uma proteína encontrada no veneno dessa cobra, capaz de modular a coagulação sanguínea. Embora a técnica não seja nova, foi a primeira vez que o método foi usado a partir de uma toxina animal na sua forma recombinante, ou seja, produzida em laboratório por um fungo geneticamente modificado. Esse novo medicamento apresenta potencial aplicação para A A impedir a formação de trombos, típicos em alguns casos de acidente vascular cerebral. B B tratar consequências da anemia profunda, em razão da perda de grande volume de sangue. C C evitar a manifestação de urticárias, comumente relacionadas a processos alérgicos. D D reduzir o inchaço dos linfonodos, parte da resposta imunitária de diferentes infecções. E E regular a oscilação da pressão arterial, característica dos quadros de hipertensão. QUESTÃO 102 On the Gravitational Field of a Mass Point According to Einstein’s Theory Um Buraco Negro é um corpo celeste que possui uma grande quantidade de matéria concentrada em uma pequena região do espaço, de modo que sua força gravitacional é tão grande que qualquer partícula fica aprisionada em sua superfície, inclusive a luz. O raio dessa região caracteriza uma superfície-limite, chamada de horizonte de eventos, da qual nada consegue escapar. Considere que o Sol foi instantaneamente substituído por um Buraco Negro com a mesma massa solar, de modo que o seu horizonte de eventos seja de aproximadamente 3,0 quilômetros. Após a substituição descrita, o que aconteceria aos planetas do Sistema Solar? A A Eles se moveriam em órbitas espirais, aproximando-se sucessivamente do Buraco Negro. B B Eles oscilariam aleatoriamente em torno de suas órbitas elípticas originais. C C Eles se moveriam em direção ao centro do Buraco Negro. D D Eles passariam a precessionar mais rapidamente. E E Eles manteriam suas órbitas inalteradas. QUESTÃO 103 Aplicações e implicações do ozônio na indústria, ambiente e saúde Durante o ano de 2020, impulsionado pela necessidade de respostas rápidas e eficientes para desinfectar ambientes de possíveis contaminações com o SARS-CoV-2, causador da covid-19, diversas alternativas foram buscadas para os procedimentos de descontaminação de materiais e ambientes. Entre elas, o uso de ozônio em meio aquoso como agente sanitizante para pulverização em humanos e equipamentos de proteção em câmaras ou túneis, higienização de automóveis e de ambientes fechados e descontaminação de trajes. No entanto, pouca atenção foi dada à toxicidade do ozônio, à formação de subprodutos, ao nível de concentração segura e às precauções necessárias. O grande risco envolvido no emprego indiscriminado dessa substância deve-se à sua ação química como A A catalisador. B B oxidante. C C redutor. D D ácido. E E base. *021125LA5* 6 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação QUESTÃO 104 Na figura está representado o mosaicismo em função da inativação aleatória de um dos cromossomos X, que ocorre em todas as mulheres sem alterações patológicas. Descrição da figura: Ilustração de um corpo humano feminino com as legendas Células com cromossomo X paterno inativado, em cor preta, e Células com cromossomo X materno inativado, em cor branca. Do corpo humano feminino partem setas que indicam amostras de células corporais (três em cor branca e três em cor preta). Ao lado estão representados o gameta masculino (22+X), por um espermatozoide em cor preta, e o gameta feminino (22+X), representado por um círculo em cor branca. Esses gametas se unem para formar o zigoto (44+XX), representado por uma célula com metade do núcleo em cor preta e metade em cor branca. Uma seta parte do zigoto indicando a formação da blástula (44+XX). A blástula é formada por algumas células em cor preta e outras em cor branca. Uma seta associa uma das células da blástula de cor preta a uma das amostras de células corporais em cor preta. Uma seta associa uma das células da blástula em cor branca a uma amostra de células corporais em cor branca. Gameta masculino (22+X) Gameta feminino (22+X) Zigoto (44+XX) Blástula (44+XX) Células com cromossomo X paterno inativado Células com cromossomo X materno inativado Amostras de células corporais Entre mulheres heterozigotas para doenças determinadas por genes recessivos ligados ao sexo, essa inativação tem como consequência a ocorrência de A A pleiotropia. B B mutação gênica. C C interação gênica. D D penetrância incompleta. E E expressividade variável. QUESTÃO 105 Uma lanterna funciona com três pilhas de resistência interna igual a 0,5 ohm cada, ligadas em série. Quando posicionadas corretamente, devem acender a lâmpada incandescente de especificações 4,5 watts e 4,5 volts. Cada pilha na posição correta gera uma f.e.m. (força eletromotriz) de 1,5 volt. Uma pessoa, ao trocar as pilhas da lanterna, comete o equívoco de inverter a posição de uma das pilhas. Considere que as pilhas mantêm contato independentemente da posição. Com esse equívoco, qual é a intensidade de corrente que passa pela lâmpada ao se ligar a lanterna? A A 0,25 ampère B B 0,33 ampère C C 0,75 ampère D D 1,00 ampère E E 1,33 ampère *021125LA6* 7CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação QUESTÃO 106 Em uma aula prática de bioquímica, para medir a atividade catalítica da enzima catalase, foram realizados seis ensaios independentes, nas mesmas condições, variando-se apenas a temperatura. A catalase decompõe o peróxido de hidrogênio (H2O2), produzindo água e oxigênio. Os resultados dos ensaios estão apresentados no quadro. Descrição do quadro: Dados em três colunas. A primeira apresenta os ensaios de 1 a 6, a segunda, as respectivas temperaturas, em grau Celsius, e a terceira, os resultados dos ensaios, em termos de decomposição de H2O2, em 10 elevado a menos 12 mol por minuto. Ensaio 1: Temperatura 10 e Resultado 8,0. Ensaio 2: Temperatura 15 e Resultado 10,5. Ensaio 3: Temperatura 20 e Resultado 9,5. Ensaio 4: Temperatura 25 e Resultado 5,0. Ensaio 5: Temperatura 30 e Resultado 3,6. Ensaio 6: Temperatura 35 e Resultado 3,1. Ensaio Temperatura (°C) Resultado Decomposição de H2O2 10 12��� � � � � mol min 1 10 8,0 2 15 10,5 3 20 9,5 4 25 5,0 5 30 3,6 6 35 3,1 Os diferentes resultados dos ensaios justificam-se pelo(a) A A variação do pH do meio. B B aumento da energia de ativação. C C consumo da enzima durante o ensaio. D D diminuição da concentração do substrato. E E modificação da estrutura tridimensional da enzima. QUESTÃO 107 Antimicrobianos são substâncias naturais ou sintéticas que têm capacidade de matar ou inibir o crescimento de microrganismos. A tabela apresenta uma lista de antimicrobianos hipotéticos, bem como suas ações e efeitos sobre o metabolismo microbiano. Descrição da tabela: Apresenta os antimicrobianos de 1 a 5 e suas respectivas ações e efeitos. Antimicrobiano 1. Ação: une-se aos ribossomos. Efeito: impede a síntese proteica. Antimicrobiano 2. Ação: une-se aos microtúbulos. Efeito: impede a segregação das cromátides. Antimicrobiano 3. Ação: une-se aos fosfolipídeos da membrana plasmática. Efeito: reduz a permeabilidade da membrana plasmática. Antimicrobiano 4. Ação: interfere na síntese de timina. Efeito: inibe a síntese de DNA. Antimicrobiano 5. Ação: interfere na síntese de uracila. Efeito: impede a síntese de RNA. Antimicrobiano Ação Efeito 1 Une-se aos ribossomos Impede a síntese proteica 2 Une-se aos microtúbulos Impede a segregação das cromátides 3 Une-se aos fosfolipídeos da membrana plasmática Reduz a permeabilidade da membrana plasmática 4 Interfere na síntese de timina Inibe a síntese de DNA 5 Interfere na síntese de uracila Impede a síntese de RNA Qual dos antimicrobianos deve ser utilizado para curar uma infecção causada por um fungo sem afetar as bactérias da microbiota normal do organismo? A A 1 B B 2 C C 3 D D 4 E E 5 *021125LA7* 8 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 108 O manual de uma ducha elétrica informa que seus três níveis de aquecimento (morno, quente e superquente) apresentam as seguintes variações de temperatura da água em função de sua vazão: Descrição do quadro: Apresenta a vazão, em litro por minuto, e a variação de temperatura, em grau Celsius, para três níveis de aquecimento: morno, quente e superquente. Vazão igual a 3 — variação de temperatura: 10 para o morno, 20 para o quente e 30 para o superquente. Vazão igual a 6 — variação de temperatura: 5 para o morno, 10 para o quente e 15 para o superquente. Vazão L min � � � � � � �T C( )� Morno Quente Superquente 3 10 20 30 6 5 10 15 Utiliza-se um disjuntor para proteger o circuito dessa ducha contra sobrecargas elétricas em qualquer nível de aquecimento. Por padrão, o disjuntor é especificado pela corrente nominal igual ao múltiplo de 5 ampères imediatamente superior à corrente máxima do circuito. Considere que a ducha deve ser ligada em 220 volts e que toda a energia é dissipada através da resistência do chuveiro e convertida em energia térmica transferida para a água, que apresenta calor específico de 4,2 joules por grama por grau Celsius e densidade de 1 000 gramas por litro. O disjuntor adequado para a proteção dessa ducha é especificado por: A A 60 ampères B B 30 ampères C C 20 ampères D D 10 ampères E E 5 ampères QUESTÃO 109 Um grupo de alunos realizou um experimento para observar algumas propriedades dos ácidos, adicionando um pedaço de mármore (CaCO3) a uma solução aquosa de ácido clorídrico (HCl), observando a liberação de um gás e o aumento da temperatura. Gás Ácido Mármore O gás obtido no experimento é o: A A H2 B B O2 C C CO2 D D CO E E Cl2 QUESTÃO 110 Hermaphroditic, Demasculinized Frogs After Exposure to the Herbicide Atrazine at Low Ecologically Relevant Doses Em 2002, foi publicado um artigo científico que relacionava alterações na produção de hormônios sexuais de sapos machos expostos à atrazina, um herbicida, com o desenvolvimento anômalo de seus caracteres sexuais primários e secundários. Entre os animais sujeitos à contaminação, observaram-se casos de hermafroditismo e desmasculinização da laringe. O estudo em questão comparou a concentração de um hormônio específico no sangue de machos expostos ao agrotóxico com a de outros machos e fêmeas que não o foram (controles). Os resultados podem ser vistos na figura. Descrição da imagem: Gráfico de barras que indica a concentração do hormônio, em nanograma por mililitro, para três grupos de sapos: machos controle, machos expostos à atrazina e fêmeas controle. Machos controle: 4. Machos expostos à atrazina: 0,3. Fêmeas controle: 0,5. Machos controle C on ce nt ra çã o do h or m ôn io (n g m L− 1 ) Machos expostos à atrazina Fêmeas controle 6 5 4 3 2 1 0 Com base nas informações do texto, qual é o hormônio cujas concentrações estão representadas na figura? A A Estrogênio. B B Feromônio. C C Testosterona. D D Somatotrofina. E E Hormônio folículo estimulante. *021125LA8* CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação 9 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 111 Um pai faz um balanço utilizando dois segmentos paralelos e iguais da mesma corda para fixar uma tábua a uma barra horizontal. Por segurança, opta por um tipo de corda cuja tensão de ruptura seja 25 por cento superior à tensão máxima calculada nas seguintes condições: • O ângulo máximo atingido pelo balanço em relação à vertical é igual a 90 graus; • Os filhos utilizarão o balanço até que tenham uma massa de 24 quilogramas. Além disso, ele aproxima o movimento do balanço para o movimento circular uniforme, considera que a aceleração da gravidade é igual a 10 metros por segundo ao quadrado e despreza forças dissipativas. Qual é a tensão de ruptura da corda escolhida? A A 120 newtons B B 300 newtons C C 360 newtons D D 450 newtons E E 900 newtons QUESTÃO 112 O uso de materiais híbridos ou nanocompósitos como revestimentosanticorrosivos do aço A nanotecnologia é responsável pelo aprimoramento de diversos materiais, incluindo os que são impactados com a presença de poluentes e da umidade na atmosfera, causadores de corrosão. O processo de corrosão é espontâneo e provoca a deterioração de metais como o ferro, que, em presença de oxigênio e água, sofre oxidação, conforme ilustra a equação química: Descrição da equação química: 4 Fe (sólido) reage com 2 H2O (líquido) e 3 O2 gasoso formando o produto 2 Fe2O3 hidratado (sólido). 4 Fe (s) + 2 H2O (l) + 3 O2 (g) → 2 Fe2O3⋅H2O (s) Uma forma de garantir a durabilidade da estrutura metálica e a sua resistência à umidade consiste na deposição de filmes finos nanocerâmicos à base de zircônia (ZrO2) e alumina (Al2O3) sobre a superfície do objeto que se deseja proteger. Essa nanotecnologia aplicada na proteção contra a corrosão se baseia no(a) A A proteção catódica, que utiliza um metal fortemente redutor. B B uso de metais de sacrifício, que se oxidam no lugar do ferro. C C passivação do ferro, que fica revestido pelo seu próprio óxido. D D efeito de barreira, que impede o contato com o agente oxidante. E E galvanização, que usa outros metais de menor potencial de redução. QUESTÃO 113 As células da epiderme da folha da Tradescantia pallida purpurea, uma herbácea popularmente conhecida como trapoeraba-roxa, contém um vacúolo onde se encontra um pigmento que dá a coloração arroxeada a esse tecido. Em um experimento, um corte da epiderme de uma folha da trapoeraba-roxa foi imerso em ambiente hipotônico e, logo em seguida, foi colocado em uma lâmina e observado em microscópio óptico. Durante a observação desse corte, foi possível identificar o(a) A A acúmulo do solvente com fragmentação da organela. B B rompimento da membrana celular com liberação do citosol. C C aumento do vacúolo com diluição do pigmento no seu interior. D D quebra da parede celular com extravasamento do pigmento. E E murchamento da célula com expulsão do pigmento do vacúolo. QUESTÃO 114 Mudanças climáticas e ilhas de calor urbanas A variação da incidência de radiação solar sobre a superfície da Terra resulta em uma variação de temperatura ao longo de um dia denominada amplitude térmica. Edificações e pavimentações realizadas nas áreas urbanas contribuem para alterar as amplitudes térmicas dessas regiões, em comparação com regiões que mantêm suas características naturais, com presença de vegetação e água, já que o calor específico do concreto é inferior ao da água. Assim, parte da avaliação do impacto ambiental que a presença de concreto proporciona às áreas urbanas consiste em considerar a substituição da área concretada por um mesmo volume de água e comparar as variações de temperatura devido à absorção da radiação solar nas duas situações (concretada e alagada). Desprezando os efeitos da evaporação e considerando que toda a radiação é absorvida, essa avaliação pode ser realizada com os seguintes dados: Descrição do quadro: Apresenta as densidades, em quilograma por metro cúbico, e calores específicos, em joule por grama por grau Celsius, da água e do concreto. Água — Densidade: 1 000; e Calor específico: 4,2. Concreto — Densidade: 2 500; e Calor específico: 0,8. Densidade kg m3 � � � � � � Calor específi co J g C�� � � � � � � Água 1 000 4,2 Concreto 2 500 0,8 A razão entre as variações de temperatura nas áreas concretada e alagada é mais próxima de A A 1,0. B B 2,1. C C 2,5. D D 5,3. E E 13,1. *021125LA9* 10 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 115 O elemento iodo (I) tem função biológica e é acumulado na tireoide. Nos acidentes nucleares de Chernobyl e Fukushima, ocorreu a liberação para a atmosfera do radioisótopo iodo-131, responsável por enfermidades nas pessoas que foram expostas a ele. O decaimento de uma massa de 12 microgramas do isótopo iodo-131 foi monitorado por 14 dias, conforme o quadro. Descrição do quadro: Dados em duas colunas. A primeira coluna indica o tempo decorrido, em dia. A segunda coluna indica as respectivas massas residuais de iodo-131, em micrograma. Tempo: 0; massa residual 12,0. Tempo: 2; massa residual 10,1. Tempo: 4; massa residual 8,5. Tempo: 5; massa residual 7,8. Tempo: 6; massa residual 7,2. Tempo: 8; massa residual 6,0. Tempo: 14; massa residual 3,6. Tempo (dia) Massa residual de 131I (µg) 0 12,0 2 10,1 4 8,5 5 7,8 6 7,2 8 6,0 14 3,6 Após o período de 40 dias, a massa residual desse isótopo é mais próxima de A A 2,4 microgramas. B B 1,5 micrograma. C C 0,8 micrograma. D D 0,4 micrograma. E E 0,2 micrograma. QUESTÃO 116 Desde a proposição da teoria de seleção natural por Darwin, os seres vivos nunca mais foram olhados da mesma forma. No que diz respeito à reprodução de anfíbios anuros, os cientistas já descreveram diferentes padrões reprodutivos, como os exemplificados a seguir: Espécie 1 – As fêmeas produzem cerca de 5 000 gametas, que são fecundados na água, em lagoas temporárias de estação chuvosa. Todo o desenvolvimento embrionário, do ovo à metamorfose, ocorre, nesse ambiente, independente dos pais. Espécie 2 – As fêmeas produzem aproximadamente 200 gametas, que são depositados em poças próximas a corpos-d’água. Os embriões são vigiados pelos machos durante boa parte do seu desenvolvimento. Espécie 3 – As fêmeas produzem por volta de 20 gametas, que são fecundados sobre a superfície das folhas de plantas cujos galhos estão dispostos acima da superfície de corpos-d’água e aí se desenvolvem até a eclosão. Espécie 4 – As fêmeas produzem poucos gametas que, quando fecundados, são, abre aspas, abocanhados, fecha aspas, pelos machos. Os embriões se desenvolvem no interior do saco vocal do macho até a metamorfose, quando saem através da boca do pai. Os padrões descritos evidenciam que A A as fêmeas influenciam o comportamento dos machos. B B o cuidado parental é necessário para o desenvolvimento. C C o grau de evolução determina o comportamento reprodutivo. D D o sucesso reprodutivo pode ser garantido por estratégias diferentes. E E o ambiente induz modificação na produção do número de gametas femininos. *021125LA10* 11CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação QUESTÃO 117 O eixo de rotação da Terra apresenta uma inclinação em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol, interferindo na duração do dia e da noite ao longo do ano. Descrição da imagem: Representação esquemática do globo terrestre em 21 de dezembro. O globo é representado por um círculo dividido ao meio por uma linha vertical, com a incidência direta de raios solares ao meio-dia, representados por setas horizontais da esquerda para a direita. A metade esquerda representa a parte iluminada(dia) e a metade direita representa a parte sombreada (noite). O eixo de rotação da Terra está inclinado em relação à vertical e é representado por uma reta com a metade superior na parte sombreada e a metade inferior na parte iluminada. Perpendicularmente ao eixo de rotação estão indicados, de cima para baixo, o Polo Norte, com o Círculo Polar Ártico, o Trópico de Câncer, a Linha do Equador, o Trópico de Capricórnio e o Polo Sul, com o Círculo Polar Antártico. Incidência direta ao meio-dia Polo Norte Trópico deCâncer Equador Trópico de Capricórnio Círculo Polar Antártico Polo Sul Círculo Polar Ártico Terra em 21 de dezembro DIA NOITE Uma pessoa instala em sua residência uma placa fotovoltaica, que transforma energia solar em elétrica. Ela monitora a energia total produzida por essa placa em 4 dias do ano, ensolarados e sem nuvens, e lança os resultados no gráfico. Descrição da imagem: Gráfico de barras verticais. No eixo horizontal, estão quatro dias do ano e, no eixo vertical, está a energia total produzida pela placa fotovoltaica. Da esquerda para direita, estão posicionadas quatro barras, correspondentes aos dias 10 de janeiro; 10 de abril; 10 de julho e 10 de outubro. A barra correspondente ao dia 10 de janeiro é a maior de todas. A barra correspondente ao dia 10 de julho é a menor de todas. As barras correspondentes aos dias 10 de abril e 10 de outubro têm alturas semelhantes, sendo a de 10 de abril um pouco maior que a do dia 10 de outubro. Energia Dia10/01 10/04 10/07 10/10 Próximo a que região se situa a residência onde as placas foram instaladas? A A Trópico de Capricórnio. B B Trópico de Câncer. C C Polo Norte. D D Polo Sul. E E Linha do Equador. *021125LA11* 12 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação QUESTÃO 118 A biomassa celulósica pode ser utilizada para a produção de etanol de segunda geração. Entretanto, é necessário que os polissacarídeos sejam convertidos em mono e dissacarídeos, processo que pode ser conduzido em meio ácido, conforme mostra o esquema: Descrição do esquema: Estrutura química de um polissacarídeo, com os grupos funcionais C ligação simples OH e C ligação simples O, ligação simples C, com foco nas ligações entre hidrogênio e oxigênio. Esse polissacarídeo é convertido, em três etapas, em mono e dissacarídeos, envolvendo a participação do íon H, de carga positiva, como reagente na primeira etapa e como produto na última etapa. O OH OH OO OH O OH OH OH O OH OH O +O OH O OH OH OHH OH O OH OH OH O OH OH O OH H O H O OH OH O + O OH H H O OH OH OH O OH H+ + H+ + Nessa conversão de polissacarídeos, a função do íon H de carga positiva é A A dissolver os reagentes. B B deslocar o equilíbrio químico. C C aumentar a velocidade da reação. D D mudar a constante de equilíbrio da reação. E E formar ligações de hidrogênio com o polissacarídeo. QUESTÃO 119 O ácido tartárico é o principal ácido do vinho e está diretamente relacionado com sua qualidade. Na avaliação de um vinho branco em produção, uma analista neutralizou uma alíquota de 25,0 mililitros do vinho com NaOH a 0,10 mol por litro, consumindo um volume igual a 8,0 mililitros dessa base. A reação para esse processo de titulação é representada pela equação química: Descrição da equação química: Um mol de ácido tartárico, cuja massa molar é igual a 150 gramas por mol, reage com 2 mols de NaOH formando um sal orgânico e água. OH OOH O OH OH OOH O OH ONa NaO 2 NaOH 2 H2O Ácido tartárico (massa molar: 150 g mol1) A concentração de ácido tartárico no vinho analisado é mais próxima de: A A 1,8 grama por litro B B 2,4 gramas por litro C C 3,6 gramas por litro D D 4,8 gramas por litro E E 9,6 gramas por litro *021125LA12* CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação 13 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 120 Diversas substâncias são empregadas com a intenção de incrementar o desempenho esportivo de atletas de alto nível. O chamado doping sanguíneo, por exemplo, pela utilização da eritropoietina, é proibido pelas principais federações de esportes no mundo. A eritropoietina é um hormônio produzido pelos rins e fígado e sua principal ação é regular o processo de eritropoiese. Seu uso administrado intravenosamente em quantidades superiores àquelas presentes naturalmente no organismo permite que o indivíduo aumente a sua capacidade de realização de exercícios físicos. Esse tipo de doping está diretamente relacionado ao aumento da A A frequência cardíaca. B B capacidade pulmonar. C C massa muscular do indivíduo. D D atividade anaeróbica da musculatura. E E taxa de transporte de oxigênio pelo sangue. QUESTÃO 121 Em um autódromo, os carros podem derrapar em uma curva e bater na parede de proteção. Para diminuir o impacto de uma batida, pode-se colocar na parede uma barreira de pneus, isso faz com que a colisão seja mais demorada e o carro retorne com velocidade reduzida. Outra opção é colocar uma barreira de blocos de um material que se deforma, tornando-a tão demorada quanto a colisão com os pneus, mas que não permite a volta do carro após a colisão. Comparando as duas situações, como ficam a força média exercida sobre o carro e a energia mecânica dissipada? A A A força é maior na colisão com a barreira de pneus, e a energia dissipada é maior na colisão com a barreira de blocos. B B A força é maior na colisão com a barreira de blocos, e a energia dissipada é maior na colisão com a barreira de pneus. C C A força é maior na colisão com a barreira de blocos, e a energia dissipada é a mesma nas duas situações. D D A força é maior na colisão com a barreira de pneus, e a energia dissipada é maior na colisão com a barreira de pneus. E E A força é maior na colisão com a barreira de blocos, e a energia dissipada é maior na colisão com a barreira de blocos. QUESTÃO 122 A penicilamina é um medicamento de uso oral utilizado no tratamento de várias doenças. Esse composto é excretado na urina, cujo pH se situa entre 5 e 7. A penicilamina, cuja fórmula estrutural plana está apresentada, possui três grupos funcionais que podem ser ionizados: • carboxila: ligação simples COOH, cujo pKa é igual a 1,8; • amino: ligação simples NH2, que pode ser convertido em amínio (ligação simples NH3 de carga positiva, cujo pKa é igual a 7,9); • tiol: ligação simples SH, cujo pKa é igual a 10,5. Sabe-se que pKa é igual a menos logaritmo de Ka. Descrição da estrutura química da penicilamina: No centro da estrutura representada, há 2 átomos de carbono com ligação simples entre si. Cada carbono faz três ligações simples com outros grupos. No primeiro carbono, estão ligados: um grupo SH, um grupo CH3 e outro grupo CH3. No segundo carbono, estão ligados: um grupo H, um grupo COOH e um grupo NH2. SH C C CH3 CH3 NH2 H COOH Penicilamina Qual estrutura derivada da penicilamina é predominantemente encontrada na urina?AA Descrição da estrutura química: Estrutura derivada da penicilamina com os grupos: S de carga negativa, COO de carga negativa e NH2. C C CH3 CH3 NH2 H −S COO− BB Descrição da estrutura química: Estrutura derivada da penicilamina com os grupos: S de carga negativa, COOH e NH2. C C CH3 CH3 NH2 H −S COOH CC Descrição da estrutura química: Estrutura derivada da penicilamina com os grupos: SH, COO de carga negativa e NH3 de carga positiva. SH C C CH3 CH3 H NH3 + COO− DD Descrição da estrutura química: Estrutura derivada da penicilamina com os grupos: S de carga negativa, COOH e NH3 de carga positiva. C C CH3 CH3 H −S COOH NH3 + EE Descrição da estrutura química: Estrutura derivada da penicilamina com os grupos: SH, COOH e NH3 de carga positiva. SH C C CH3 CH3 H NH3 + COOH *021125LA13* 14 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 123 Tribologia é o estudo da interação entre duas superfícies em contato, como desgaste e atrito, sendo de extrema importância na avaliação de diferentes produtos e de bens de consumo em geral. Para testar a conformidade de uma muleta, realiza-se um ensaio tribológico, pressionando-a verticalmente contra o piso com uma força vetor F, conforme ilustra a imagem, em que CM representa o centro de massa da muleta. Descrição da imagem: Ilustração de uma muleta como uma barra vertical apoiada sobre o chão. No centro da muleta, há a indicação do seu centro de massa (CM). Na extremidade superior da barra, há uma seta vertical para baixo com a indicação do vetor F. CM F Mantendo-se a força vetor F paralela à muleta, varia-se lentamente o ângulo entre a muleta e a vertical, até o máximo ângulo imediatamente anterior ao de escorregamento, denominado ângulo crítico. Esse ângulo também pode ser calculado a partir da identificação dos pontos de aplicação, da direção e do sentido das forças peso (vetor P), normal (vetor N) e de atrito estático (vetor fe). O esquema que representa corretamente todas as forças que atuam sobre a muleta, apoiada no chão e inclinada para a direita, quando ela atinge o ângulo crítico é: AA Descrição do esquema: Na extremidade superior da barra, há uma seta vertical para baixo com a indicação do vetor F. No ponto onde a barra toca o chão, há três setas: uma vertical para cima, indicando o vetor N, uma horizontal para a direita, indicando o vetor fe, e uma vertical para baixo, indicando o vetor P. CM F P fe N BB Descrição do esquema: Na extremidade superior da barra, há uma seta vertical para baixo com a indicação do vetor F. No centro de massa há duas setas, uma vertical para cima, indicando vetor N, e uma vertical para baixo indicando o vetor P. No ponto onde a barra toca o chão, há uma seta horizontal para a esquerda, indicando o vetor fe. CM F N P fe CC Descrição do esquema: Na extremidade superior da barra, há uma seta com a mesma direção da barra e sentido da extremidade inferior, com a indicação do vetor F. No ponto onde a barra toca o chão, há três setas: uma vertical para cima, indicando o vetor N, uma seta vertical para baixo, indicando vetor P, e uma horizontal para a direita, indicando o vetor fe. CM F P fe N DD Descrição do esquema: Na extremidade superior da barra, há uma seta com a mesma direção da barra e sentido da extremidade inferior, com a indicação do vetor F. No centro de massa, há duas setas: uma vertical para cima, indicando o vetor N, e uma vertical para baixo, indicando o vetor P. No ponto onde a barra toca o chão, há uma seta horizontal para a esquerda, indicando o vetor fe. CM F P fe N EE Descrição do esquema: Na extremidade superior da barra, há uma seta com a mesma direção da barra e sentido da extremidade inferior, com a indicação do vetor F. No centro de massa, há uma seta vertical para baixo, indicando o vetor P. No ponto onde a barra toca o chão, há duas setas: uma vertical para cima, indicando o vetor N, e uma horizontal para a direita, indicando o vetor fe. CM F P fe N *021125LA14* CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação 15 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 124 A extinção de espécies é uma ameaça real que afeta diversas regiões do país. A introdução de espécies exóticas pode ser considerada um fator maximizador desse processo. A jaqueira (Artocarpus heterophyllus), por exemplo, é uma árvore originária da Índia e de regiões do Sudeste Asiático que foi introduzida ainda na era colonial e se aclimatou muito bem em praticamente todo o território nacional. Casos como o dessa árvore podem provocar a redução da biodiversidade, pois elas A A ocupam áreas de vegetação nativa e substituem parcialmente a flora original. B B estimulam a competição por seus frutos entre animais típicos da região e eliminam as espécies perdedoras. C C alteram os nichos e aumentam o número de possibilidades de relações entre os seres vivos daquele ambiente. D D apresentam alta taxa de reprodução e se mantêm com um número de indivíduos superior à capacidade suporte do ambiente. E E diminuem a relação de competição entre os polinizadores e facilitam a ação de dispersores de sementes de espécies nativas. QUESTÃO 125 Em um dia de calor intenso, dois colegas estão a brincar com a água da mangueira. Um deles quer saber até que altura o jato de água alcança, a partir da saída de água, quando a mangueira está posicionada totalmente na direção vertical. O outro colega propõe então o seguinte experimento: eles posicionarem a saída de água da mangueira na direção horizontal, a 1 metro de altura em relação ao chão, e então medirem a distância horizontal entre a mangueira e o local onde a água atinge o chão. Amedida dessa distância foi de 3 metros, e a partir disso eles calcularam o alcance vertical do jato de água. Considere a aceleração da gravidade de 10 metros por segundo ao quadrado. O resultado que eles obtiveram foi de A A 1,50 metro. B B 2,25 metros. C C 4,00 metros. D D 4,50 metros. E E 5,00 metros. QUESTÃO 126 O etanol é um combustível produzido a partir da fermentação da sacarose presente no caldo de cana- -de-açúcar. Um dos fatores que afeta a produção desse álcool é o grau de deterioração da sacarose, que se inicia após o corte, por causa da ação de microrganismos. Foram analisadas cinco amostras de diferentes tipos de cana-de- -açúcar e cada uma recebeu um código de identificação. No quadro são apresentados os dados de concentração de sacarose e de microrganismos presentes nessas amostras. Descrição do quadro: Apresenta as concentrações iniciais de sacarose, em grama por litro, e as concentrações de microrganismos, em miligrama por litro, para os cinco códigos das amostras de cana-de-açúcar: RB72, RB84, RB92, SP79 e SP80. Amostra RB72: Concentração inicial de sacarose igual a 13,0 e a de microrganismos igual a 0,7. Amostra RB84: Concentração inicial de sacarose igual a 18,0 e a de microrganismos igual a 0,8. Amostra RB92: Concentração inicial de sacarose igual a 16,0 e a de microrganismos igual a 0,6. Amostra SP79: Concentração inicial de sacarose igual a 14,0 e a de microrganismos igual a 0,5. Amostra SP80: Concentração inicial de sacarose igual a 17,0 e a de microrganismos igual a 0,9. Amostra de cana-de-açúcar RB72 RB84 RB92 SP79 SP80 Concentração inicial de sacarose (g L−1) 13,0 18,0 16,0 14,0 17,0 Concentração de microrganismos (mg L−1) 0,7 0,8 0,6 0,5 0,9 Pretende-se escolher o tipo de cana-de-açúcar que conterá o maior teor de sacarose 10 horas após o corte e que, consequentemente, produzirá a maior quantidade de etanol por fermentação. Considere que existe uma redução de aproximadamente 50 por cento da concentração de sacarose nesse tempo, para cada 1,0 miligrama por litro de microrganismos presentes na cana-de-açúcar. Qual tipo de cana-de-açúcar deve ser escolhido? A A RB72 B B RB84 C C RB92 D D SP79 E E SP80 QUESTÃO 127 Entre as diversas técnicas para diagnóstico da covid-19, destaca-se o teste genético. Considerando as diferentes variantes e cargas virais, um exemplo é a PCR, reação efetuada por uma enzima do tipo polimerase. Essa técnica permite identificar, com confiabilidade, o material genético do SARS-CoV-2, um vírus de RNA. Para comprovação da infecção por esse coronavírus, são coletadas amostras de secreções do indivíduo. Uma etapa que antecede a reação de PCR precisa ser realizada para permitir a amplificação do material genético do vírus. Essa etapa deve ser realizada para A A concentrar o RNA viral para otimizar a técnica. B B identificar nas amostras anticorpos anti-SARS-CoV-2. C C proliferar o vírus em culturas, aumentando a carga viral. D D purificar ácidos nucleicos virais, facilitando a ação da enzima. E E obter moléculas de cDNA viral por meio da transcrição reversa. *021125LA15* 16 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 128 Biofísica: fundamentos e aplicações O quadro mostra valores de corrente elétrica e seus efeitos sobre o corpo humano. Descrição do quadro: Apresenta as correntes elétricas e seus respectivos danos físicos. Até 10 miliampères: dor e contração muscular. De 10 miliampères até 20 miliampères: aumento das contrações musculares. De 20 miliampères até 100 miliampères: parada respiratória. De 100 miliampères até 3 ampères: fribrilação ventricular. Acima de 3 ampères: parada cardíaca e queimaduras. Corrente elétrica Dano físico Até 10 mA Dor e contração muscular De 10 mA até 20 mA Aumento das contrações musculares De 20 mA até 100 mA Parada respiratória De 100 mA até 3 A Fibrilação ventricular Acima de 3 A Parada cardíaca e queimaduras A corrente elétrica que percorrerá o corpo de um indivíduo depende da tensão aplicada e da resistência elétrica média do corpo humano. Esse último fator está intimamente relacionado com a umidade da pele, que seca apresenta resistência elétrica da ordem de 500 quilo-ohms, mas, se molhada, pode chegar a apenas 1 quilo-ohm. Apesar de incomum, é possível sofrer um acidente utilizando baterias de 12 volts. Considere que um indivíduo com a pele molhada sofreu uma parada respiratória ao tocar simultaneamente nos pontos A e B de uma associação de duas dessas baterias. Qual associação de baterias foi responsável pelo acidente? AA Descrição da associação de baterias: O ponto A está ligado ao polo positivo da primeira bateria, o polo negativo da primeira bateria está ligado ao polo positivo da segunda bateria, e o polo negativo da segunda bateria está ligado ao ponto B. -+ A B -+ BB Descrição da associação de baterias: O ponto A está ligado ao polo positivo da primeira bateria, o polo negativo da primeira bateria está ligado ao polo negativo da segunda bateria, e o polo positivo da segunda bateria está ligado ao ponto B. -+ A B - + CC Descrição da associação de baterias: O ponto A está ligado ao polo negativo da primeira bateria, que está ligado ao polo negativo da segunda bateria. O polo positivo da primeira bateria está ligado ao polo positivo da segunda bateria, que está ligado ao ponto B. A B - + - + DD Descrição da associação de baterias: O ponto A está ligado ao polo negativo da primeira bateria, o polo positivo da primeira bateria está ligado ao polo positivo da segunda bateria, e o polo negativo da segunda bateria está ligado ao ponto B. + A B -- + EE Descrição da associação de baterias: O ponto A está ligado ao polo positivo da primeira bateria e ao polo negativo da segunda bateria. O ponto B está ligado ao polo negativo da primeira bateria e ao polo positivo da segunda bateria. A B -+ - + QUESTÃO 129 Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente O urânio é empregado como fonte de energia em reatores nucleares. Para tanto, o seu mineral deve ser refinado, convertido a hexafluoreto de urânio e posteriormente enriquecido, para aumentar de 0,7 por cento a 3 por cento a abundância de um isótopo específico — o urânio-235. Uma das formas de enriquecimento utiliza a pequena diferença de massa entre os hexafluoretos de urânio-235 e de urânio-238 para separá-los por efusão, precedida pela vaporização. Esses vapores devem efundir repetidamente milhares de vezes através de barreiras porosas formadas por telas com grande número de pequenos orifícios. No entanto, devido à complexidade e à grande quantidade de energia envolvida, cientistas e engenheiros continuam a pesquisar procedimentos alternativos de enriquecimento. Considerando a diferença de massa mencionada entre os dois isótopos, quetipo de procedimento alternativo ao da efusão pode ser empregado para tal finalidade? A A Peneiração. B B Centrifugação. C C Extração por solvente. D D Destilação fracionada. E E Separação magnética. *021125LA16* CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação 17 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 130 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um produto de terapia gênica no país, indicado para o tratamento da distrofia hereditária da retina. O procedimento é recomendado para crianças acima de 12 meses e adultos com perda de visão causada pela mutação do gene humano RPE65. O produto, elaborado por engenharia genética, é composto por um vírus, no qual foi inserida uma cópia do gene normal humano RPE65 para corrigir o funcionamento das células da retina. O sucesso dessa terapia advém do fato de que o produto favorecerá a A A correção do código genético para a tradução da proteína. B B alteração do RNA ribossômico ligado à síntese da proteína. C C produção de mutações benéficas para a correção do problema. D D liberação imediata da proteína normal na região ocular humana. E E expressão do gene responsável pela produção da enzima normal. QUESTÃO 131 O físico Hans C. Oersted observou que um fio transportando corrente elétrica produz um campo magnético. A presença do campo magnético foi verificada ao aproximar uma bússola de um fio conduzindo corrente elétrica. A figura ilustra um fio percorrido por uma corrente elétrica i, constante e com sentido para cima. Os pontos A, B e C estão num plano transversal e equidistantes do fio. Em cada ponto foi colocada uma bússola. Descrição da imagem: A figura ilustra um plano sobre o qual há uma circunferência pontilhada onde estão os pontos A, B e C, respectivamente nas posições de 10 horas, 7 horas e 4 horas. No centro da circunferência, há uma reta, perpendicular ao plano, que representa o fio com uma seta para cima que indica o sentido da corrente elétrica. Ao lado dessa figura, há uma bússola que indica o Norte (na cor preta), na parte superior, e o Sul (na cor branca), na parte inferior. A B C i S N Bússola Considerando apenas o campo magnético por causa da corrente i, as respectivas configurações das bússolas nos pontos A, B e C serão AA Descrição da imagem: Todas as bússolas indicam o polo sul apontado para o centro da circunferência. i BB Descrição da imagem: Todas as bússolas indicam o polo norte apontado para o centro da circunferência. i CC Descrição da imagem: A bússola do ponto A está com o polo norte apontado no sentido horário. A bússola do ponto B está com o polo norte apontado para o centro da circunferência. A bússola do ponto C está com o polo norte apontado no sentido anti-horário. i DD Descrição da imagem: As bússolas dos pontos A, B e C estão com o polo norte apontado no sentido anti-horário. i EE Descrição da imagem: As bússolas dos pontos A, B e C estão com o polo norte apontado no sentido horário. i *021125LA17* 18 CN - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2QUESTÃO 132 Aplicações ambientais de persulfato: remediação de águas subterrâneas e solos contaminados A figura ilustra esquematicamente um processo de remediação de solos contaminados com tricloroeteno (TCE), um agente desengraxante. Em razão de vazamentos de tanques de estocagem ou de manejo inapropriado de resíduos industriais, ele se encontra presente em águas subterrâneas, nas quais forma uma fase líquida densa não aquosa (DNAPL) que se deposita no fundo do aquífero. Essa tecnologia de descontaminação emprega o íon persulfato (S2O8 de carga dois menos), que é convertido no radical •SO4 de carga negativa por minerais que contêm Fe(3). O esquema representa de forma simplificada o mecanismo de ação química sobre o TCE e a formação dos produtos de degradação. Descrição das equações químicas da figura: O radical SO4 de carga negativa provoca as reações a seguir: o reagente TCE (ligação dupla entre os carbonos de número 1 e 2, dois Cl ligados ao carbono de número 1 e um Cl e um H ligados ao carbono de número 2) forma o ácido dicloroetanoico (ligação simples entre o grupo COOH e um carbono ligado a dois Cl e um H), que forma o ácido etanodioico (dois grupos COOH ligados entre si). O ácido etanodioico forma o ácido metanoico (COOH ligado ao H), que forma, como produtos finais de degradação, H2O, CO2 e Cl de carga negativa. A A A A A SOLO Cl Cl Cl OH Cl Cl O OH O OH O OH C H O MONITORAMENTO TCE DNAPL SOLUBILIZAÇÃO ÁGUA SUBTERRÂNEA TCE S O SOFe III2 8 2 4⋅ S O2 8 2− ( ) Esse procedimento de remediação de águas subterrâneas baseia-se em reações de A A oxirredução. B B substituição. C C precipitação. D D desidratação. E E neutralização. QUESTÃO 133 De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a filariose e a leishmaniose são consideradas doenças tropicais infecciosas e constituem uma preocupação para a saúde pública por ser alto o índice de mortalidade a elas associado. Uma medida profilática comum a essas duas doenças é o(a) A A incineração do lixo orgânico. B B construção de rede de esgoto. C C uso de vermífugo pela população. D D controle das populações dos vetores. E E consumo de carnes vermelhas bem cozidas. QUESTÃO 134 Parque Solar Lapa entra em operação Em 2017, foi inaugurado, no estado da Bahia, o Parque Solar Lapa, composto por duas usinas (Bom Jesus da Lapa e Lapa) e capaz de gerar cerca de 300 gigawatts-hora de energia por ano. Considere que cada usina apresente potência igual a 75 megawatts, com o parque totalizando uma potência instalada de 150 megawatts. Considere ainda que a irradiância solar média é de 1 500 watts por metro quadrado e que a eficiência dos painéis é de 20por cento. Nessas condições, a área total dos painéis solares que compõem o Parque Solar Lapa é mais próxima de: A A 1 000 000 de metros quadrados B B 500 000 metros quadrados C C 250 000 metros quadrados D D 100 000 metros quadrados E E 20 000 metros quadrados QUESTÃO 135 Os riscos apresentados pelos produtos dependem de suas propriedades e da reatividade quando em contato com outras substâncias. Para prevenir os riscos devido à natureza química dos produtos, devemos conhecer a lista de substâncias incompatíveis e de uso cotidiano em fábricas, hospitais e laboratórios, a fim de observar cuidados na estocagem, manipulação e descarte. O quadro elenca algumas dessas incompatibilidades, que podem levar à ocorrência de acidentes. Descrição do quadro: Apresenta substâncias e suas respectivas incompatibilidades e riscos associados. Substância: Ácidos minerais fortes concentrados — Incompatibilidade: Bases fortes, Cianetos e Hipoclorito de sódio — Riscos associados: Reação enérgica, explosão, produção de oxidante forte e produto tóxico. Substância: Ácido nítrico concentrado — Incompatibilidade: Matéria orgânica — Riscos associados: Reação enérgica, explosão e produto tóxico. Substância Incompatibilidade Riscos associados Ácidos minerais fortes concentrados Bases fortes Cianetos Hipoclorito de sódio Reação enérgica, explosão, produção de oxidante forte e produto tóxico Ácido nítrico concentrado Matéria orgânica Reação enérgica, explosão e produto tóxico Considere que houve o descarte indevido de dois conjuntos de substâncias: (1) ácido clorídrico concentrado com cianeto de potássio; (2) ácido nítrico concentrado com sacarose. O descarte dos conjuntos (1) e (2) resultará, respectivamente, em A A liberação de gás tóxico e reação oxidativa forte. B B reação oxidativa forte e liberação de gás tóxico. C C formação de sais tóxicos e reação oxidativa forte. D D liberação de gás tóxico e liberação de gás oxidante. E E formação de sais tóxicos e liberação de gás oxidante. *021125LA18* MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 136 a 180 QUESTÃO 136 A esperança de vida ao nascer é o número médio de anos que um indivíduo tende a viver a partir de seu nascimento, considerando dados da população. No Brasil, esse número vem aumentando consideravelmente, como mostra o gráfico. Descrição da imagem: Gráfico intitulado Esperança de vida ao nascer, em que o eixo horizontal refere-se aos anos de 2008 a 2013 e eixo vertical refere-se às idades de 72 a 75 anos, é formado por segmentos de reta ascendentes. O gráfico inicia-se no ponto (2008; 72,78), ascende até (2009; 73,09), ascende até (2010; 73,4), ascende até (2011; 73,67), ascende até (2012; 73,95) e ascende até o ponto final (2013; 74,23). Esperança de vida ao nascer 75 74 73 72 2008 72,78 73,09 73,4 73,67 73,95 74,23 2009 2010 2011 2012 2013 Pode-se observar que a esperança de vida ao nascer em 2012 foi exatamente a média das registradas nos anos de 2011 e 2013. Suponha que esse fato também ocorreu com a esperança de vida ao nascer em 2013, em relação às esperanças de vida de 2012 e de 2014. Caso a suposição feita tenha sido confirmada, a esperança de vida ao nascer no Brasil no ano de 2014 terá sido, em ano, igual a A A 74,23. B B 74,51. C C 75,07. D D 75,23. E E 78,49. QUESTÃO 137 Um minuto-luz é uma unidade de medida de distância que corresponde à distância percorrida pela luz durante 1 minuto. Uma outra unidade de medida é o parsec, descrita a seguir. Considere que a órbita da Terra seja circular e que o tempo que a luz do Sol demora para chegar à Terra seja de 8 minutos. Suponha que a Terra (T), o Sol (S) e uma estrela (E) formem um triângulo retângulo como na figura seguinte. Se o ângulo T, E, S medir 1 segundo (isto é, 1 grau dividido por 3 600) dizemos que a distância da estrela E ao sol S é de 1 parsec. Descrição da imagem: Figura representa um triângulo retângulo de vértices T, E e S, com ângulo reto em S. O cateto ST é o menor. Há uma circunferência tracejada, representando uma órbita, centrada em S, com raio ST e com T pertencente à circunferência. E Órbita S T Use 5 vezes, abre parêntese, 10 elevado a menos 6, fecha parêntese, como valor aproximado para tangente de, abre parêntese, 1 grau dividido por 3 600, fecha parêntese. Quantos minutos-luz tem 10 parsec aproximadamente? A A 4 vezes, abre parêntese, 10 elevado a menos 5, fecha parêntese B B 4 vezes, abre parêntese, 10 elevado a menos 4, fecha parêntese C C 8 vezes, abre parêntese, 10 elevado a 5, fecha parêntese D D 1,6 vezes, abre parêntese, 10 elevado a 6, fecha parêntese E E 1,6 vezes, abre parêntese, 10 elevado a 7, fecha parêntese *021125LA19* 19MT - 2° dia | Caderno 11 - LARANJA - 1ª Aplicação EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 EN EM 2 02 2 QUESTÃO 138 Ao escutar a notícia de que um filme recém-lançado arrecadou, no primeiro mês de lançamento, 1,35 bilhão de reais em bilheteria, um estudante escreveu corretamente o número que representa essa quantia, com todos os seus algarismos. O número escrito pelo estudante foi A A 135 000,00. B B 1 350 000,00. C C 13 500 000,00. D D 135 000 000,00. E E 1 350 000 000,00. QUESTÃO 139 O governo de um estado pretende realizar uma obra de infraestrutura para auxiliar na integração e no processo de escoamento da produção agrícola de duas cidades. O projeto consiste na interligação direta das cidades A e B com a Rodovia 003, pela construção das Rodovias 001 e 002. As duas rodovias serão construídas em linha reta e deverão se conectar à Rodovia 003 em um mesmo ponto, conforme esboço apresentado na figura, na qual estão também indicadas as posições das cidades A e B, considerando o eixo x posicionado sobre a Rodovia 003, e cinco localizações sugeridas para o ponto de conexão entre as três rodovias. Descrição da imagem: Gráfico apresenta um sistema de eixos cartesianos em que ambos os eixos têm o quilômetro como unidade de medida. O eixo x se situa sobre a Rodovia 003. A cidade A está situada no ponto de coordenadas (20; 40), e a cidade B está situada no ponto de coordenadas (50; 20). Há cinco pontos marcados sobre o eixo x, que indicam cinco sugestões para o ponto de conexão entre as três rodovias. Os trajetos sugeridos para a Rodovia 001 estão representados por segmentos de reta tracejados, e para a Rodovia 002 estão representados por segmentos de reta cheios. Coordenadas dos pontos de conexão: Ponto 1: (20; 0); Ponto 2: (30; 0); Ponto 3: (35; 0); Ponto 4: (40; 0); Ponto 5: (50; 0). 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 x (km) 10 20 30 40 y (km) Cidade A Cidade B Rodovia 003 Rodovia 001 Rodovia 002 I II III IV V Pretende-se que a distância percorrida entre as duas cidades, pelas Rodovias 001 e 002, passando pelo ponto de conexão, seja a menor possível. Dadas as exigências do projeto, qual das localizações sugeridas
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