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Formas de Interpretação Interpretação Forma de extração do real conteúdo da norma Admissível em processo pena, inclusive a extensiva (art. 3º, CPP) Espécies Literal ou Gramatica Analógica Sistemática Lógica Histórica Extrai o conteúdo da norma sem ampliar ou restringir o seu alcance. Quando necessário reduzir o alcance de certo termo da norma para adquirir real efetividade. Restritiva ou Limitativa Extensiva Amplia o sentido de um ou mais termos legais para conferir eficiência à norma. Vale-se de um processo de semelhança, aponta outros termos que podem ser avaliados para aplicabilidade da norma como um todo. Método de comparação com outras normas vigentes no mesmo sistema para extrair o conteúdo da norma interpretada. Retrata a descoberta do extado sentido da lei, verifica seus termos e suas expressões para aplica-la de modo coerente e sensato. Uso de normas já revogadas para determinados cenários históricos do Brasil, com o objetivo de extrair conteúdo da lei interpretada. Espécie de interpretação não muito confiável Raciocínio Dedutivo Ex.: Rejeição da denúncia (RESE – art. 581, I) Rejeição do aditamento à denúncia (RESE por interpretação extensiva) Formas de Interpretação Interpretação Forma de extração do real conteúdo da norma Admissível em processo pena, inclusive a extensiva (art. 3º, CPP) Espécies Teleológica Busca-se quais foram os fins, objetos, as metas a serem alcançadas em face da sua criação. Não se trata de uma avaliação exclusivamente histórica do instituto, tampouco de uma análise das suas finalidades, mas do conjunto de ambas. Histórico-evolutiva (occasio legis) A proveniente do próprio órgão elaborador da norma. Realizada pelo Judiciário ou pela Doutrina propriamente dita, provido do intelecto humano. Formada pela opinião jurídica dos operadores do direito dedicados ao estudo do sistema jurídico vigente. É o conjunto dos julgados dos tribunais com objetivo de orientar os operadores do direito a respeito como um tema é tratado e decidido de forma majoritária e seus fundamentos. Outras formas Autêntica Doutrinal ou judicial Doutrinária propriamente dita Jurisprudencial Forma mais usual e conhecida de interpretação de leis Formas de Interpretação Analogia Forma de integração da norma, suprindo lacunas Admissível em processo penal, em qualquer situação (favorável ou contrária ao interesse do réu) Ex.: Exceção de suspeição contra o juiz Aplica-se o art. 357, § 6º, CPC Não há número de testemunhas previsto em lei Três testemunhas para cada fato Processo de integração da norma Método de semelhança, voltado ao suprimento de lacunas. Inexiste lei específica para regular determinada situação. Principais prazos no Processo Penal Justiça Federal 10 dias - preso 30 dias - solto Inquérito policial Comum *improrrogável* Lei de Drogas *pode ser duplicado* 30 dias - preso 90 dias - solto 15 dias - preso *pode ser duplicado* 30 dias - solto *pode ser prorrogado* Prazo para propor de queixa-crime 6 meses - contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. art 38 do CPP 6 meses - contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime. art 38 do CPP 6 meses - a contar da inércia do Ministério Público Art. 38 c/c 29 do CPP 15 dias - solto 5 dias - preso 3 dias - Art. 46, §2º, doCPP Aceite do perdão 3 dias - Art. 58 do CPP Aditamento da queixa Oferecimento da denúncia art 46 doCPP Oferecimento da Ação Penal Privada Subsidiária da Pública Prazo para representação VEDADA A INICIATIVA DO JUIZ NA FASE DE INVESTIGAÇÃO (ATUAÇÃO “EX OFFICIO”) OBSERVAÇÕES O PROCESSO PENAL BRASILEIRO TERÁ ESTRUTURA ACUSATÓRIA CONSEQUÊNCIA: VEDADA A DETERMINAÇÃO DE PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVAS SEM PROVOCAÇÃO APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA/QUEIXA: JUIZ DAS GARANTIAS: RESPONSÁVEL EXCLUSIVAMENTE POR ACOMPANHAR AS INVESTIGAÇÕES DE MODO QUE A EVENTUAL AÇÃO PENAL CORRESPONDENTE SEJA JULGADA POR OUTRO JUIZ ATUAÇÃO: DESDE O INÍCIO DA INVESTIGAÇÃO ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA, EXCETO EM INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO QUESTÕES PENDENTES SERÃO DECIDIDAS PELO JUIZ DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO O JUIZ DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO NÃO FICA VINCULADO ÀS DECISÕES DO JUIZ DAS GARANTIAS E DEVERÁ REEXAMINAR AS MEDIDAS CAUTELARES EM CURSO NO PRAZO DE 10 DIAS AD1 6298 DECISÃO LIMINAR SUSPENDEU SEM PRAZO A EFICÁCIA DOS ARTS. 3º-A a 3°-F DO CPP (QUE TRATA DO JUIZ DAS GARANTIAS) DA (IN)CONSTITUCIONALIDADE DO JUIZ DAS GARANTIAS DIVIDO EM DUAS TESES: 1º - A CRIAÇÃO DO JUIZ DAS GARANTIAS ESTARIA EIVADA DE INSCONTITUCIONALIDADE, POR VÍCIO FORMAL, EM RAZÃO DE A LEI 13.964/19 TER INVADIDO COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE ENTRE OS ESTADOS E A UNIÃO, VIOLANDO O ART. 24, XI, E §1º, DA CF/88, ALÉM DE OFENDER A COMPETÊNCIA DOS TRIBUNAIS PARA CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO E DEFINIÇÃO DE SUA ORGANIZAÇÃO, NOS TERMOS DO ARTIGO 96, I, “d”, ALÉM DO ARTIGO 96, II, “b” E ARTIGOS 110 E 125, §1º, DA CF /88. 2º - O JUIZ DE GARANTIAS INCONSTITUCIONAL POR VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL E ANTE Á IMPOSSIBILIDADE DE SUA IMPLEMENTAÇÃO NO TERRITÓRIO BRASILEIRO, SOBRETUDO NO PRAZO DE VACATIO FIXADO NA LEI, SEJA PELA CARÊNCIA DE JUÍZES, SEJA PELA ELEVAÇÃO DO CUSTO OPERACIONAL PARA TAL MUDANÇA, SEJA, AINDA, PORQUE SUA IMPLANTAÇÃO AGRAVARIA O PROBLEMA DA MOROSIDADE DA JUSTIÇA, VIOLANDO, ASSIM, O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO
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