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PSICOLOGIA JURÍDICA THAISI LEAL MESQUITA DE LIMA 1 UNIDADE 9 DISTÚRBIOS DA PERSONALIDADE 1. TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS Existe íntima relação da psicologia com o direito penal, na medida em que há um grande número de transtornos psíquicos, estes que são reconhecidos pela psicologia e que po- dem levar um indivíduo ao cometimento de um crime. É relevante, inicialmente, estabe- lecer que a psiquiatria diferencia os denominados “transtornos psíquicos” (transtornos psicológicos) dos “transtornos de personalidade” (PINHEIRO, 2019). Primeiramente fa- laremos dos transtornos psíquicos, abordando os que mais se destacam como causa do cometimento de delitos ou de práticas delinquentes. O transtorno obsessivo-com- pulsivo é classificado como um dos transtornos supramencionado. O quadro clínico da pessoa que sofre com o referido transtorno pode apresentar a obsessão ou compulsão. A obsessão consiste na persistência patológica de um pensamento ou sentimento irre- sistível, estando sempre associado à ansiedade e não podendo ser eliminado da cons- ciência pelo esforço lógico. A compulsão, por sua vez, é o comportamento ritualístico de repetir alguns procedimentos que são estereotipados, com o objetivo de prevenir um acontecimento pouco provável (PINHEIRO, 2019). O indivíduo passa a criar uma imagem de um evento criado, como forma de se defender, justificando a prática dos pro- cedimentos que são estereotipados. Por obsessão ou por compulsão, o indivíduo passa a ficar mais suscetível à prática criminosa. Outro transtorno psíquico é o estresse pós- -traumático, que pode ser resumido pelo sofrimento psíquico sofrido por um indivíduo que se inicia logo depois de um evento traumático, podendo gerar quadros de agressi- vidade, autoflagelo, modificação na autopercepção, dentre outros (PINHEIRO, 2019). Os transtornos dissociativos, por sua vez, podem ocorrer pela perda completa da as- sociação normal entre as memórias passadas, consciência de identidade e estímulos imediatos, e controle dos movimentos do corpo (PINHEIRO, 2019). A mulher, após o parto, também pode entrar em um estado de psicose puerperal ou pós-parto, no qual temos a perda do contato com a realidade (em curta duração). A psicose puerperal tra- ta-se de síndrome clínica gerada por delírios e depressão graves (PINHEIRO, 2019). Existem inúmeros casos de mulheres que, em estado de psicose puerperal, mataram ou tentaram matar, os filhos recém-nascidos. Alguns doutrinadores defendem, em razão do estado da agente, a exclusão da culpabilidade do crime. A depressão, outro transtorno psíquico, tem como sintomas a falta de prazer por qual- quer atividade, além de visão distorcida e negativa do mundo, sem que exista nenhum motivo perceptível (PINHEIRO, 2019). A pessoa depressiva apresenta tristeza contínua U9 2Psicologia Jurídica Distúrbios da Personalidade e profunda, tem humor comprometido, etc. O estresse profundo e prolongado, além de eventos traumáticos, pode desencadear depressão (PINHEIRO, 2019). IMPORTANTE! Para a total compreensão dos transtornos psíquicos, torna-se necessário distinguir a depres- são da ciclotimia e distimia. Como forma de facilitar o aprendizado, seguem os três conceitos: ` Depressão: transtorno que deixa a pessoa com falta de prazer por qualquer atividade (PINHEIRO, 2019). ` Ciclotimia: instabilidade persistente do humor, que gera alternância de períodos de depressão e elação (PINHEIRO, 2019). ` Distimia: Depressão crônica do humor, que, contudo, não compromete o funcionamen- to e adaptação social de um indivíduo no seu dia a dia (PINHEIRO, 2019). Alguns transtornos psíquicos podem ser gerados pela drogadição que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, ocorre quando o uso da droga se torna mais importante do que outras prioridades, visto que a droga passa a comandar a pessoa (PINHEIRO, 2019). SAIBA MAIS A drogadição, apesar de gerar transtornos psicológicos, não atenua penas no Direito Penal, em dissonância com alguns outros transtornos psíquicos ou transtornos de personalidade. O dependente de álcool, por exemplo, ao dirigir sob efeito da mencionada droga, se colidir com alguém, poderá responder por tentativa de homicídio ou por homicídio doloso (quando há a intenção de matar). Isto mostra que, apesar de a dependência deixar a pessoa mais suscetível à prática de delitos ou ao cometimento de crimes, não há, via de regra, nenhuma atenuante legal. Outro transtorno psíquico frequentemente visto é o transtorno factício, que se re- sume ao comportamento de inventar sintomas, repetidamente e consistentemente. É possível que o indivíduo chegue a se autoflagelar, com cortes ou abrasões, bem como a injetar substâncias tóxicas na tentativa de produzir sinais correspondentes aos sintomas (PINHEIRO, 2019). Os indivíduos que possuem transtornos de prefe- rência sexual, também denominados de parafilias e antes chamados de perversões sexuais, possuem alto potencial de suscetibilidade à prática de crimes, em especial os sexuais. A parafilia consiste em fantasias, anseios sexuais ou comportamentos recorrentes, intensos e sexualmente excitantes envolvendo objetos não humanos ou situações incomuns (PINHEIRO, 2019). Os transtornos mentais orgânicos também são considerados transtornos psíquicos. Eles podem ser a demência, a alucinose e o transtorno delirante orgânico (PINHEIRO, 2019). A depender do grau da deterioração da mente do agente, é possível que ele seja considerado inimputável, isto é, que não possa ser penalizado, apenas responder a medida de segurança. A esquizofrenia, que pode ser considerada tanto um transtorno psicológico quanto um transtorno de personalidade, será abordada em momento opor- tuno, em razão das suas especificidades. 3 Psicologia Jurídica U9 Distúrbios da Personalidade Após a análise dos transtornos psicológicos, urge a necessidade de analisarmos os transtornos de personalidade. Em breve síntese, a personalidade pode ser conceituada como o todo relativamente estabilizado e previsível das características emocionais e comportamentais inerentes a pessoa na vida cotidiana, sempre levando em conta as condições normais. Quando esse comportamento ultrapassa o limite estabelecido pela norma legal e moral, os reflexos se impõem (em especial os jurídicos). Contudo, se a personalidade se expressa de forma contrária ao direito por motivo de algum transtorno de personalidade, a resposta jurídica deverá observar o caso concreto que se apresen- ta (PINHEIRO, 2019). Na atualidade, as intensas situações de estresse suportada pelos seres humanos, qua- se que ininterruptas, sobrecarrega o psiquismo, o que pode gerar as chamadas doen- ças psíquicas, assim como as chamadas somatizações. Os denominados transtornos de personalidade podem ser sintetizados como “padrões de comportamento profunda- mente arraigados que se manifestam como respostas inflexíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais” (PINHEIRO, 2019). Comprometimento é a palavra que define o transtorno de personalidade, ao passo que há a repercussão negativa físico e na psique do indivíduo (PINHEIRO, 2019). Quando um sujeito “atua”, isto é, age em estado de transtorno, quase sempre gera prejuízos a si mesmo ou à coletividade em que está inserido, razão pela qual o Poder Público ou o direito precisa atuar para solucionar o problema (PINHEIRO, 2019). No momento em que o transtorno se instaura, uma ou mais características da personalida- de do indivíduo predominam ostensivamente e a pessoa deixa de ter a capacidade de adaptação exigida pelas circunstâncias da seara individual e na vida social, indepen- dentemente da situação vivenciada (PINHEIRO, 2019). Acontece o que se pode sintetizar como “perda da flexibilidade situacional”, na qual o indivíduo perde o repertório adaptativo aprendido no correr de sua vida, não conse- guindo atender as suas necessidades pessoais e sociais (PINHEIRO, 2019). Passare- mos agora a destacar alguns dos principais transtornos de personalidade importantesà psicologia jurídica, com exceção da psicopatia e da esquizofrenia, que serão deba- tidas mais à frente. ` Transtorno de personalidade paranoide: sempre há a distorção ou a interpretação er- rada das ações de outras pessoas, fazendo com que o agente demonstre desconfiança sistemática e excessiva. É importante frisar que a pessoa com o referido transtorno age de forma generalizada (PINHEIRO, 2019). ` Transtorno de personalidade dependente: a pessoa acaba se tornando incapaz de to- mar, sozinho, qualquer decisão importante. Por essa razão, um indivíduo com transtorno de personalidade dependente se torna alvo fácil de pessoas revestidas de más intenções (PINHEIRO, 2019). ` Transtorno de personalidade de evitação: a pessoa se isola, contudo, sofre muito por desejar algum relacionamento afetivo, sem saber como conquistar ou se relacionar com outras pessoas. No caso, há o retraimento social, que se torna marca importante desse tipo de transtorno, vindo acompanhado pelo medo de críticas, rejeição ou desaprovação (PINHEIRO, 2019). U9 4Psicologia Jurídica Distúrbios da Personalidade ` Transtorno de personalidade emocionalmente instável: o indivíduo transita entre com- portamentos extremamente opostos, razão pela qual há intensidade e instabilidade nos seus relacionamentos. O comportamento do referido transtorno é marcado por acessos de violência e pela ausência de controle dos impulsos (PINHEIRO, 2019). ` Transtorno de personalidade histriônica: o paciente possui alguns sintomas, tais como o uso da sedução na busca de atenção excessiva e a expressão das emoções de modo exagerado e inadequado. O agente busca satisfação imediata, podendo ter acessos de raiva e sensação de desconforto quando não é o centro das atenções (PINHEIRO, 2019). A seguir passaremos a abordar dois transtornos, quais sejam, a psicopatia e a esqui- zofrenia, estes que guardam grande importância para o direito penal, criminologia e, consequentemente, para a psicologia jurídica. 2. DISTÚRBIOS MENTAIS: PSICOPATIA A psicopatia pode também ser denominada de transtorno de personalidade antissocial, sociopatia, transtorno de caráter, transtorno dissocial, dentre outros. A ciência ainda não estabeleceu conclusões acerca das suas origens, desenvolvimento e tratamento (PINHEIRO, 2019), apenas instaurou métodos de averiguação do quadro, fato mui- to importante para o direito penal (em especial a execução de penas). Os psicopatas apresentam crueldade fortuita e desenfreada, agindo geralmente com um padrão de comportamento invasivo de desrespeito e violação aos direitos de outras pessoas (PI- NHEIRO, 2019). Os indivíduos com transtorno de personalidade antissocial possuem reduzida tolerância à frustração, o que pode os levar à violência fácil e gratuita, além de fazer com que eles projetem os problemas na sociedade e nas outras pessoas. Os psi- copatas não aprendem com a punição, razão pela qual a imposição de sanções penais nem sempre é eficiente contra as pessoas que possuem o mencionado transtorno de personalidade (PINHEIRO, 2019). É relevante frisar que a psicopatia deve ser encarada como um transtorno de persona- lidade, pois se caracteriza por uma patologia, não podendo ser vista como uma doença mental e, consequentemente, submetida à medida de segurança (GONZAGA, 2018). Geralmente a psicopatia surge por uma ruptura familiar ou social, esta que resulta em anomalias no desenvolvimento psíquico do indivíduo, chamada de perturbação mental pela psiquiatria forense. Uma pessoa com o transtorno de personalidade antissocial possui desarmonia da afetividade e da excitabilidade com integração deficitária dos impulsos, das atitudes e das condutas, o que reflete no relacionamento interpesso- al (GONZAGA, 2018). Os indivíduos que possuem psicopatia são improdutivos e seu comportamento pode ser extremamente turbulento, com atitudes incoerentes e pauta- das pelo imediatismo de satisfação (egoísmo) (GONZAGA, 2018). Os psicopatas frequentemente se envolvem na prática de crimes, principalmente a prá- tica recorrente e extremamente violenta, razão pela qual o estudo do mencionado trans- torno de personalidade é de extrema importância para a criminologia e para a psicologia jurídica. O quadro supramencionado é, como dito, sinalizado por grau extremado de insensibilidade aos sentimentos alheios, fazendo com que o paciente tenha acentuada indiferença afetiva, podendo assumir comportamento delituoso recorrente (GONZAGA, 2018). Os psicopatas, para alcançarem os seus objetivos, podem recorrer a atos am- 5 Psicologia Jurídica U9 Distúrbios da Personalidade biciosos desmensurados, praticando crimes como corrupção, peculato, fraude em lici- tações, entre outros, que dilapidam o patrimônio público em seu benefício. Da mesma forma, podem praticar atos de crueldade excessiva como alguns casos envolvendo serial killers. (GONZAGA, 2018). 3. DISTÚRBIOS MENTAIS: ESQUIZOFRENIA Por fim, precisamos tratar de outro transtorno de extrema relevância para a psicologia jurídica: a esquizofrenia. A referida patologia pode ser enquadrada como transtorno psicológico ou como transtorno de personalidade, a depender da forma de analisar. No transtorno de personalidade esquizoide, uma pessoa se isola, buscando atividades solitárias e introspectivas, não retribuindo manifestações de afeto, mesmo que míni- mas, apresentando contato frio e distante com os demais (PINHEIRO, 2019). Apesar da nomenclatura semelhante, o transtorno de personalidade esquizoide, que também é um relevante transtorno psíquico para a psicologia jurídica, não possui relações com a esquizofrenia, que apresenta quadro clínico com sintomas muito mais fortes. A principal doença ligada aos transtornos de pensamento e de percepção do cotidiano é a esqui- zofrenia (PINHEIRO, 2019). Os principais sintomas da esquizofrenia são os delírios, que consistem em pensa- mentos inapropriados, incorretos, impossíveis, juízos falsos que tomam conta do pen- samento do indivíduo e o dominam; podendo ser uma crença ou uma identidade. O esquizofrênico vivencia os seus delírios como verdades incontestáveis, apesar de existirem diversas comprovações lógicas da sua falsidade, evidenciadas por tercei- ros, próximos ou não (PINHEIRO, 2019). O indivíduo passa a também ter alucina- ções, que se tratam de distúrbios de percepção. São falsas impressões de qualquer um dos sentidos, visão, audição, tato, gosto e olfato (PINHEIRO, 2019). A esquizofre- nia é uma distorção fundamental e característica do pensamento e da percepção, que geralmente é acompanhada de um afeto inadequado ou embotado. A pessoa passa a ter comumente delírios de controle, influência ou passividade e outros tipos, não ade- quados culturalmente. Já nos transtornos delirantes a questão central é a presença de delírios persistentes, que podem estar relacionados com conflitos, como ciúmes, por exemplo (PINHEIRO, 2019). U9 6Psicologia Jurídica Distúrbios da Personalidade Figura 01. Gatos, pinturas (1902) de Louis Wain, organizada em série pelo psiquiatra Walter Maclay. Legenda: Vários estilos de arte usados por Louis Wain ao longo de sua vida em insti- tuições mentais. A ordem cronológica é desconhecida. Alguns podem estar em anda- mento, enquanto outros foram iniciados e concluídos, mas ao mesmo tempo é possível contemplar de forma visual os avanços dos sintomas de esquizofrenia. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Louis_Wain#/media/File:Louis_wain_cats.png. Acesso em novembro de 2022. É relevante frisar que o direito penal e a psicologia jurídica estabelecem a denomi- nada delinquência psicótica, que pode ser atribuída ao agente criminoso que possui comprometimento de suas funções psíquicas, vulgarmente chamados de “perturbado 7 Psicologia Jurídica U9 Distúrbios da Personalidade mental” (GONZAGA, 2018). Esta delinquência psicótica consiste na prática delitiva em face de uma perturbação mental qualquer, sendo indispensável que, ao tempo da ação ou omissão, o sujeito ativo seja inteiramenteincapaz de compreender o caráter ilícito dos fatos, razão pela qual se deve aplicar a ele uma medida de segurança, não uma pena (GONZAGA, 2018). A doutrina aponta as seguintes fases evolutivas da delinquência psicótica: a) Episódio: é reversível e não repetitivo, existindo um único período mórbi- do entre dois períodos sadios, sem recidiva. (...) b) Processo: ao contrário do episódio, o processo psicopatológico, uma vez instalado, é irreversível, apresentando duas fases, uma sadia e outra mórbida. Há duas situações jurídico-penais, isto é, o crime pode ter sido cometido durante a fase sadia e a doença venha a se instalar posteriormente (tratamento ao doente median- te medida de segurança em Manicômio Judiciário) ou pode ser que o crime venha a ser praticado na fase mórbida (internação imediata em Manicômio Judiciário). (...) c) Surto: ocorre de forma intermitente, alternando-se fases sadias e mórbidas que se sucedem. O “lúcido intervalo” é dificílimo de pre- cisar, sendo esperável a repetição da fase doentia. É o caso das disritmias, toxicopatias etc. (...) d) Defeito: é a sequela ou resíduo de manifestação psicopatológica anterior. Em verdade, houve manifestação mórbida anterior (tratada ou não) cuja recuperação foi tão somente parcial, assumindo re- levância nos casos de reincidência, concessão de livramento condicional, progressão de regime etc. (PENTEADO FILHO, 2020). O esquizofrênico, como apresenta distorção fundamental e característica do pensa- mento e da percepção, deve ser enquadrado, se era incapaz de entender o ilícito, como delinquente psicótico, razão pela qual ele deve sofrer com uma medida de segurança, não com uma pena. A esquizofrenia, dessa forma, pode transformar o agente, se pra- ticou um crime em um momento em que não estava com a percepção correta da reali- dade, em inimputável, motivo pelo qual ele não deve responder a uma pena. De acordo com o Código Penal, são medidas de segurança: Art. 96. As medidas de segurança são: I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado; II - sujeição a tratamento ambulatorial. Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta (BRASIL, 1940). Como é necessário o reconhecimento da esquizofrenia para que um agente possa ser sancionado com uma medida de segurança, a atuação da psicologia e psiquiatria jurídi- ca (em especial a forense) é indispensável. U9 8Psicologia Jurídica Distúrbios da Personalidade 4. ATIVIDADES PRÁTICAS “A sociedade hoje se encontra no meio a uma população que vive com pessoas psi- cóticas ao seu lado em seu trabalho, como seu vizinho, amigo, ou até mesmo com- panheiro e não sabe de sua situação psicótica, ou por serem leigos no assunto não compreendem do assunto. Diante do exposto, sabe-se que pessoas com esse tipo de personalidade são pessoas normalmente sem escrúpulos, que não pesam a vida em sociedade, e são livres do sentimento de culpa e remorso, podendo em alguns casos se tornarem criminosos e assassinos cruéis, cometendo crimes cruéis e de grande comoção social.” (SILVA; PANUCCI, 2022). SILVA, Thamires C. Olivetti Albieri da; PANUCCI, João Augusto Arfeli. A mente psicopática do serial killer. Disponível em: http://intertemas.toledoprudente.edu.br/index.php/ETIC/article/view/5741. Acesso em: 06 set. 2022. O trecho acima foi extraído do trabalho “a mente psicopática do serial killer”, que discute a relação entre a psicopatia e a prática de assassinatos em série. A partir da leitura do texto acima indicado, reflita: qual é a relação entre a psicopatia e a prática de assassinatos em série? Todos os denominados seriais killers são psicopatas? Todos psicopatas são seriais killers? Existem crimes praticados por psicopatas que não se caracterizam pela violência? Exercício 1. EDUCANDO PARA A PAZ _GoBack
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