Buscar

PROVA - 9

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PSA OUTUBRO 2023
OBS: Amarelo = respostas corretas / vermelho = respostas erradas
Pergunta 10
Leia o texto a seguir.
 Censo 2022: 5 revelações sobre a população brasileira
 Mariana Alvim
A última edição da pesquisa censitária realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) foi feita em 2010, e, pela lei, ela não poderia demorar mais de 10 anos para ser feita – ou
seja, deveria ter ocorrido em 2020. Mas a nova edição só foi realizada entre 1º de agosto de 2022 e
28 de maio de 2023 (fase de coleta e de apuração de dados) e divulgada agora.
(...) A seguir, confira cinco destaques das primeiras informações reveladas pelo Censo 2022, que
visitou 106,8 milhões de endereços em todo o Brasil.
1. População aumentou, mas taxa foi a menor já registrada
A população do Brasil superou 203 milhões (203.062.512), segundo o Censo 2022. É um acréscimo
de 12,3 milhões de pessoas ao total registrado no Censo 2010 (190.755.799).
(...) Ao mesmo tempo, a taxa média de crescimento anual da população brasileira foi a menor já
registrada desde 1872: 0,52%. No Censo 2010, essa taxa era de 1,17%.
2. Centro-Oeste passou a ser a região com a maior taxa de crescimento
(...) Embora todas as regiões, assim como o Brasil, estejam com taxa média de crescimento anual
cada vez menor, o Centro-Oeste aparece no Censo 2022 com taxa duas vezes maior do que a média
nacional.
Enquanto a taxa brasileira anual foi de 0,52%, a do Centro-Oeste foi de 1,23% — a maior no Brasil.
Em 2010, a taxa de crescimento do Centro-Oeste foi de 1,9%.
Nos Censos de 2010 e 2000, a região que tinha a maior taxa de crescimento era a região Norte, cuja
taxa caiu bastante na edição atual: de 2,09 em 2010 para 0,75 em 2022.
Somente com novos dados do Censo e de futuras pesquisas será possível explicar esse crescimento
no Centro-Oeste, mas alguns municípios nos dão pistas. Por exemplo, considerando as cidades
brasileiras com mais de 100 mil habitantes, aquela que teve a maior taxa de crescimento da
população foi uma cidade goiana: Senador Canedo, com taxa anual de 5,23%.
(...) No Censo 2022, além das regiões já citadas, o Nordeste aparece com taxa anual de crescimento
de 0,24%; o Sudeste, de 0,45%; e o Sul, de 0,74%.
3. Sudeste ainda concentra quase metade da população
Apesar de a taxa média de crescimento anual do Sudeste ser a segunda menor do país, atrás do
Nordeste, a região é casa para 41,8% da população brasileira — somando 84,8 milhões de
habitantes.
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são os três estados mais populosos do Brasil e que
pertencem à região, concentram 39,9% da população brasileira.
Em seguida, a maior região em população é o Nordeste (26,9%), seguida por Sul (14,7%), Norte
(8,5%) e Centro-Oeste (8%).
4. Capitais como Rio de Janeiro e Salvador diminuíram em população, enquanto outras
cresceram
A lista dos municípios mais populosos é liderada por São Paulo (11.451.245 habitantes), Rio de
Janeiro (6.211.423) e Brasília (2.817.068).
Mas o Rio de Janeiro é um dos exemplos de capitais que viram sua população diminuir entre as
edições de 2010 e 2022: caiu de 6.320.446 para 6.211.423 (-1,7%).
Também registraram diminuição Fortaleza (-1%), Salvador (-9,6%), Belo Horizonte (-2,5%), Recife
(-3,2%), Porto Alegre (-5,4%) e Belém (-6,5%).
Enquanto isso, algumas capitais tiveram aumento da população, como São Paulo (1,8%), Brasília
(9,6%), Manaus (14,5%), Curitiba (1,2%), São Luís (2,3%) Maceió (2,7%), Campo Grande
(14,1%), Teresina (6,4%) e João Pessoa (15,3%).
5. Número de moradores por domicílio diminuiu
As últimas três edições do Censo mostram que o número de moradores por domicílio (a chamada
densidade domiciliar) vem diminuindo: em 2000, a média era de 3,76 moradores por lar; em 2010,
esse número era 3,31; e em 2022, 2,79.
Isso se relaciona a outro dado revelado pelo novo Censo: o número de domicílios aumentou 34%
desde 2010, chegando a 90,7 milhões — ou seja, a população parece estar dividida em um maior
número de lares, diminuindo o número de moradores em cada um deles.
O Norte tem a maior densidade domiciliar (3,3 moradores por domicílio), seguida pelo Nordeste
(2,9), Centro-Oeste (2,78), Sudeste (2,69) e Sul (2,64).
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-66037873>. Acesso em 21 jul. 2023 (com
adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
I. Os dados do Censo 2022 apontam que a população brasileira aumentou, mas a taxa média de
crescimento anual vem diminuindo desde 1960.
II. O Centro-Oeste apresentou a maior taxa de aumento de população no último Censo e, por isso, é
a região mais populosa do Brasil.
III. Pelo gráfico, observa-se que a população brasileira da década de 1970 era praticamente a
mesma de 1920.
IV. O Censo 2022 apontou diminuição do número de pessoas por domicílio, fato que vem ocorrendo
desde 2000.
É correto o que se afirma em
Resposta Selecionada: 
e. I e IV, apenas.

Continue navegando