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Elane Gadelha

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Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Pontuar um texto corretamente é um dever de todo aquele que se dispõe a redigir.
Como se usa a vírgula no período simples?
I. Usa-se a vírgula, no período simples, a fim de separar vocativo.
II. Usa-se a vírgula, no período simples, a fim de separar aposto explicativo.
III. Usa-se a vírgula, no período simples, a fim de separar termos de mesmo valor sintático.
A - I, II e III.
B - I e II.
C - II e III.
D - I e III.

Assinale a alternativa em que a mudança de posição do termo sublinhado não implique a possibilidade de mudança de sentido do enunciado.
a) Belo Horizonte já foi uma linda cidade.
b) Filho meu não irá para o exército.
c) Meu carro novo é maior.
d) Por algum dinheiro, ele seria capaz de vender a casa.
e) Com uma simples dose do medicamento, ficou curada.

O significado da palavra em negrito está correto em:
a) absorver: perdoar, remir
b) extrato: fragmento, resumo
c) descriminar: discernir, separar
d) ratificar: corrigir, emendar
e) inserto: impreciso, não certo

Diversas são as naturezas dos instrumentos de que dispõe o povo para participar efetivamente da sociedade em que vive. Políticos, sociais ou jurisdicionais, todos eles destinam-se à mesma finalidade: submeter o administrador ao controle e à aprovação do administrado. O sufrágio universal, por exemplo, é um mecanismo de controle de índole eminentemente política — no Brasil, está previsto no art. 14 da Constituição Federal de 1988, que assegura ainda o voto direto e secreto e de igual valor para todos —, que garante o direito do cidadão de escolher seus representantes e de ser escolhido pelos seus pares.
O texto é, essencialmente,
a) informativo.
b) prescritivo e normativo.
c) dissertativo-argumentativo.
d) narrativo.
e) descritivo.

Com emprego abundante de verbos no modo imperativo. ( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. ( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto. ( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade. ( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão.
a) 3, 5, 1, 2, 4
b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5
d) 5, 3, 4, 1, 2
e) 2, 3, 1, 4, 5

Analise os períodos abaixo: "NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO" • "A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias e o computador travou de vez (...)." • "...o estresse representa um sinal de que estamos saudáveis. (...) é uma carga de ansiedade que todos recebemos para evoluir na vida." • "...o cortisol, conhecido como hormônio do estresse e liberado pelo cérebro em situações de pressão." Eles exemplificam, respectivamente, os seguintes tipos de textos:
a) argumentação - argumentação - descrição.
b) argumentação - descrição - narração.
c) descrição - narração - argumentação.
d) narração - descrição - descrição.
e) narração - descrição - argumentação.

Você já é grandinho o suficiente para saber que brincadeira é para a vida toda. Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser mãe, pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime). E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também. É uma forma de viver todas as vidas possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta. Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer. Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão madura? Atividades de recreação e lazer estimulam o imaginário e a criatividade, facilitam a socialização e nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira. Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar nenhum – já chegou.
Quanto à tipologia, o texto classifica-se como
a) injuntivo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) expositivo.
e) argumentativo.

O projeto original do Metrô/DF é composto por 29 estações, das quais 21 estão em funcionamento. Possui, atualmente, uma frota de 20 trens, e transporta uma média de 150 mil passageiros ao dia — de segunda a sexta-feira, das 6h às 23h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 19h. As linhas do Metrô/DF possuem a forma da letra Y. Dos 42,38 Km de extensão, 19, 19 Km interligam a estação Central — localizada na rodoviária do plano piloto de Brasília — à Estação Águas Claras. Outros 14,31 Km compreendem o ramal que parte da estação Águas Claras, percorrendo Taguatinga Centro e Norte, até Ceilândia. Por fim, 8,8 Km abrangem o trecho que liga a estação Águas Claras, via Taguatinga Sul, até Samambaia.
O texto apresentado tem como característica principal a
a) narração de fatos geradores da história do metrô no DF.
b) descrição de elementos da estrutura do metrô no DF.
c) exposição de um ponto de vista acerca do metrô do DF.
d) defesa da implantação de novos trechos do metrô no DF.
e) descrição de um projeto de expansão do metrô no DF.

Nos termos ameaça, põe, roubado encontram-se, respectivamente, um:
a) ditongo, um ditongo e um hiato
b) hiato, um hiato e um ditongo
c) hiato, um ditongo e um hiato
d) ditongo, um hiato e um hiato
e) hiato, um ditongo e um ditongo

Nas palavras agulheiro e alegria, observa-se uma sequência de:
a) dígrafo, hiato, dígrafo, hiato
b) encontro consonantal, ditongo, dígrafo, hiato.
c) dígrafo, ditongo, encontro consonantal, ditongo
d) encontro consonantal, hiato, encontro consonantal, ditongo
e) encontro consonantal, ditongo, encontro consonantal, hiato

A alternativa em que ocorrem palavras que contêm, respectivamente, dígrafo, encontro consonantal e ditongo é:
a) velho, Rodrigo, pouco
b) muito, termo, chorar
c) cruzou, queimado, pergunta
d) fiquei, ficou, sorriu
e) cinquenta, esse, cigarro

Marque a opção em que todas as palavras apresentam um dígrafo:
a) fixo, auxílio, tóxico, exame
b) enxergar, luxo, bucho, olho
c) bicho, passo, carro, banho
d) choque, sintaxe, unha, cocha
e) cachorro, exceto, mercadoria

Marque a opção em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) enxotar – trouxa – chícara.
b) berinjela – jiló – atravéz.
c) passos – discussão – arremesso.
d) certeza – empresa – defeza.

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Questões resolvidas

Pontuar um texto corretamente é um dever de todo aquele que se dispõe a redigir.
Como se usa a vírgula no período simples?
I. Usa-se a vírgula, no período simples, a fim de separar vocativo.
II. Usa-se a vírgula, no período simples, a fim de separar aposto explicativo.
III. Usa-se a vírgula, no período simples, a fim de separar termos de mesmo valor sintático.
A - I, II e III.
B - I e II.
C - II e III.
D - I e III.

Assinale a alternativa em que a mudança de posição do termo sublinhado não implique a possibilidade de mudança de sentido do enunciado.
a) Belo Horizonte já foi uma linda cidade.
b) Filho meu não irá para o exército.
c) Meu carro novo é maior.
d) Por algum dinheiro, ele seria capaz de vender a casa.
e) Com uma simples dose do medicamento, ficou curada.

O significado da palavra em negrito está correto em:
a) absorver: perdoar, remir
b) extrato: fragmento, resumo
c) descriminar: discernir, separar
d) ratificar: corrigir, emendar
e) inserto: impreciso, não certo

Diversas são as naturezas dos instrumentos de que dispõe o povo para participar efetivamente da sociedade em que vive. Políticos, sociais ou jurisdicionais, todos eles destinam-se à mesma finalidade: submeter o administrador ao controle e à aprovação do administrado. O sufrágio universal, por exemplo, é um mecanismo de controle de índole eminentemente política — no Brasil, está previsto no art. 14 da Constituição Federal de 1988, que assegura ainda o voto direto e secreto e de igual valor para todos —, que garante o direito do cidadão de escolher seus representantes e de ser escolhido pelos seus pares.
O texto é, essencialmente,
a) informativo.
b) prescritivo e normativo.
c) dissertativo-argumentativo.
d) narrativo.
e) descritivo.

Com emprego abundante de verbos no modo imperativo. ( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim como explicações, avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. ( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo de texto. ( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade. ( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, argumentos e conclusão.
a) 3, 5, 1, 2, 4
b) 5, 3, 1, 4, 2
c) 4, 2, 3, 1, 5
d) 5, 3, 4, 1, 2
e) 2, 3, 1, 4, 5

Analise os períodos abaixo: "NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO" • "A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias e o computador travou de vez (...)." • "...o estresse representa um sinal de que estamos saudáveis. (...) é uma carga de ansiedade que todos recebemos para evoluir na vida." • "...o cortisol, conhecido como hormônio do estresse e liberado pelo cérebro em situações de pressão." Eles exemplificam, respectivamente, os seguintes tipos de textos:
a) argumentação - argumentação - descrição.
b) argumentação - descrição - narração.
c) descrição - narração - argumentação.
d) narração - descrição - descrição.
e) narração - descrição - argumentação.

Você já é grandinho o suficiente para saber que brincadeira é para a vida toda. Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta. Criança brinca de ser mãe, pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de propensão ao crime). E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também. É uma forma de viver todas as vidas possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta. Talvez seja por isso que a gente pare de brincar aos poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer. Mas será que parar de brincar é, de fato, uma decisão madura? Atividades de recreação e lazer estimulam o imaginário e a criatividade, facilitam a socialização e nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso for o objetivo, perde a graça, deixa de ser brincadeira. Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na agenda. Você só brinca de verdade (ainda que de mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu Rubem Alves, quem brinca não quer chegar a lugar nenhum – já chegou.
Quanto à tipologia, o texto classifica-se como
a) injuntivo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) expositivo.
e) argumentativo.

O projeto original do Metrô/DF é composto por 29 estações, das quais 21 estão em funcionamento. Possui, atualmente, uma frota de 20 trens, e transporta uma média de 150 mil passageiros ao dia — de segunda a sexta-feira, das 6h às 23h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 7h às 19h. As linhas do Metrô/DF possuem a forma da letra Y. Dos 42,38 Km de extensão, 19, 19 Km interligam a estação Central — localizada na rodoviária do plano piloto de Brasília — à Estação Águas Claras. Outros 14,31 Km compreendem o ramal que parte da estação Águas Claras, percorrendo Taguatinga Centro e Norte, até Ceilândia. Por fim, 8,8 Km abrangem o trecho que liga a estação Águas Claras, via Taguatinga Sul, até Samambaia.
O texto apresentado tem como característica principal a
a) narração de fatos geradores da história do metrô no DF.
b) descrição de elementos da estrutura do metrô no DF.
c) exposição de um ponto de vista acerca do metrô do DF.
d) defesa da implantação de novos trechos do metrô no DF.
e) descrição de um projeto de expansão do metrô no DF.

Nos termos ameaça, põe, roubado encontram-se, respectivamente, um:
a) ditongo, um ditongo e um hiato
b) hiato, um hiato e um ditongo
c) hiato, um ditongo e um hiato
d) ditongo, um hiato e um hiato
e) hiato, um ditongo e um ditongo

Nas palavras agulheiro e alegria, observa-se uma sequência de:
a) dígrafo, hiato, dígrafo, hiato
b) encontro consonantal, ditongo, dígrafo, hiato.
c) dígrafo, ditongo, encontro consonantal, ditongo
d) encontro consonantal, hiato, encontro consonantal, ditongo
e) encontro consonantal, ditongo, encontro consonantal, hiato

A alternativa em que ocorrem palavras que contêm, respectivamente, dígrafo, encontro consonantal e ditongo é:
a) velho, Rodrigo, pouco
b) muito, termo, chorar
c) cruzou, queimado, pergunta
d) fiquei, ficou, sorriu
e) cinquenta, esse, cigarro

Marque a opção em que todas as palavras apresentam um dígrafo:
a) fixo, auxílio, tóxico, exame
b) enxergar, luxo, bucho, olho
c) bicho, passo, carro, banho
d) choque, sintaxe, unha, cocha
e) cachorro, exceto, mercadoria

Marque a opção em que todas as palavras estão grafadas corretamente:
a) enxotar – trouxa – chícara.
b) berinjela – jiló – atravéz.
c) passos – discussão – arremesso.
d) certeza – empresa – defeza.

Prévia do material em texto

1 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
APOSTILA – LÍNGUA PORTUGUESA – PROF. VOLNEY RIBEIRO 
 
 
Prezado(a) concurseiro(a), 
 
É um prazer muito grande estar com você neste momento tão importante da sua vida. 
O estudo da língua portuguesa para concursos públicos compreende, pelo menos, quatro 
áreas do conhecimento linguístico: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Além disso, é 
preciso conhecimento da forma de abordagem de cada banca, para uma prova na qual a língua 
portuguesa sempre tem um peso bastante significativo. 
Peço-lhe, portanto, considerando o nobre objetivo que assumimos com nosso futuro pessoal 
e profissional, que esteja sempre atento às aulas, que seja presente a elas, que procure resolver 
exercícios e que tire sempre suas dúvidas com seu professor. Certamente, tudo isso irá auxiliá-
lo(a) nesta caminhada árdua, porém compensatória, rumo à aprovação. Meu objetivo é que 
cheguemos ao final deste curso com conhecimento e domínio de conteúdo suficientes para a 
realização de uma prova com muita confiança e certeza de um resultado positivo. 
A princípio, a depender do tempo em que você não estuda para concursos, talvez sinta um 
pouco de dificuldade na assimilação do conteúdo, mas isso será mera questão de tempo e de 
adaptação ao novo ritmo que sua vida está tomando. Logo, muito breve mesmo, você estará 
apto(a) a obter êxito em qualquer tipo de situação na qual conhecimento em língua portuguesa 
será exigido. Assim, persistir é fundamental. 
Boa sorte! Bons estudos! E lembre-se: o vencedor é o derrotado que nunca desistiu. 
Atenciosamente, 
Volney Ribeiro. 
 
................................................................................................................................................................. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
SUMÁRIO 
 
1. SEMÂNTICA 
 
2. TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
3. FONOLOGIA 
 
4. ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
5. EMPREGO DO HÍFEN 
 
6. ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
7. FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
8. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS 
 
9. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS 
 
10. SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES – TERMOS DA ORAÇÃO (ESSENCIAIS, INTEGRANTES E 
ACESSÓRIOS) 
 
11. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO – ORAÇÕES COORDENADAS 
 
12. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO – ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
13. PONTUAÇÃO 
 
14. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
 
15. CRASE 
 
16. COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
17. CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
18. CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
19. EXERCÍCIOS 
 
20. GABARITOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
1. SEMÂNTICA 
 
Em linguística, Semântica estuda o significado e a interpretação do significado de uma palavra, 
de uma frase ou de uma expressão em um determinado contexto. Nesse campo de estudo, 
analisam-se, também, as mudanças de sentido que ocorrem nas formas linguísticas devido a 
alguns fatores, tais como tempo e espaço geográfico. 
 
Ex: Domingo, vou à praia. 
 “Não cobiçarás a mulher do próximo. ” 
 
1. SINÔNIMOS 
São palavras que apresentam, entre si, o mesmo significado. Ex.: 
triste = melancólico. 
resgatar = recuperar 
maciço = compacto 
ratificar = confirmar 
digno = decente, honesto 
reminiscências = lembranças 
insipiente = ignorante. 
 
Significação Contextual 
1. Passei na padaria e comprei um sonho. 
2. O meu sonho é ser uma estrela de cinema. 
3. Hoje tive um sonho muito estranho. 
 
2. ANTÔNIMOS 
São palavras que apresentam, entre si, sentidos opostos, contrários. Ex.: 
bom x mau 
bem x mal 
condenar x absolver 
simplificar x complicar 
nascer x morrer 
sair x chegar
 
3. POLISSEMIA 
É o fato de uma palavra ter mais de uma significação. Ex.: 
Estou com uma dor terrível na cabeça. (parte do corpo) 
Ele é o cabeça do projeto. (chefe) 
 
Graves razões fizeram-me contratar esse advogado. (importante) 
O piloto sofreu um grave acidente (trágico) 
 
Ele comprou uma nova linha telefônica. (contato ou conexão telefônica) 
Nós conseguimos traçar a linha corretamente. (traço contínuo duma só dimensão) 
 
Palavra Gato 
1.O rapaz é um tremendo gato. 
2. Meu gato não come essa ração. 
3. Precisei fazer um gato para que a energia voltasse. 
 
 4 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Palavra Linha 
1. A costureira, de tão velha, não conseguia mais enfiar a linha na agulha. 
2. O técnico deslocou o jogador da linha para a defesa. 
3. As linhas do bonde foram cobertas pelo asfalto. 
4. O conferencista, apesar da agressividade da plateia, não perdeu a linha. 
5. Este ônibus faz a linha Centro–Aldeota. 
6. Inicialmente, foi definida a linha básica da discussão. 
 
Palavra Abater 
1. Abater a árvore = derrubar 
2. Abater a fera = matar 
3. Abater o inimigo = derrotar 
4. Abater-se com a derrota = sentir 
5. Abater a dívida = descontar 
 
Palavra Mão 
1. Ela tem uma mão para cozinhar que dá inveja! (Talento) 
2. Vamos! Coloque logo a mão na massa! (Produzir) 
3. As crianças estão com as mãos sujas. (Parte do corpo) 
4. Passaram a mão na minha bolsa e nem percebi. (Roubar) 
 
 
4. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO 
As palavras podem ser usadas no sentido próprio ou figurado. 
Ex.: Janine tem um coração de gelo. (sentido figurado) 
Sempre tomo uísque com gelo. (sentido próprio) 
 
A) Denotação 
É uso da palavra com seu sentido original, usual. 
Ex.: Quebrei o braço direito durante o futebol. 
O prato cheio do garoto o engordava. 
 
B) Conotação 
 É o uso da palavra diferente do seu sentido original. Ex.: 
 Aquele funcionário era o braço direito do patrão. 
 O que você disse foi um prato cheio para uma discussão. 
 
5. HIPERÔNIMOS e HIPÔNIMOS 
 
a) Hiperônimo: termo geral→ veículo. 
b) Hipônimo: termo específico→ carro. 
 
Hiperônimo ------------ Hipônimo 
Eletrodoméstico Liquidificador 
Cidade Fortaleza 
Talher Garfo 
Fruta Abacaxi 
Animal Cachorro 
Cachorro Beagle 
Beagle Totó 
 
 
 5 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
6. HOMÔNIMOS 
 
São palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma grafia), mas significados 
diferentes. Veja alguns exemplos a seguir: 
✓ Acender: colocar fogo 
✓ Ascender: subir 
✓ Cela: pequeno quarto 
✓ Sela: arreio; forma do verbo selar. 
✓ Incipiente: iniciante 
✓ Insipiente: ignorante 
 
HÁ TRÊS TIPOS DE HOMÔNIMOS: 
 
a) Homógrafas heterofônicas 
Iguais na escrita, mas diferentes na pronúncia. 
Ex.: colher (forma verbal) e colher (substantivo); jogo (forma verbal) e jogo (substantivo); gosto 
(subst.) e gosto (verbo) 
 
b) Homófonas heterográficas 
Iguais na pronúncia, mas diferentes na escrita. 
Ex.: ascender (subir) e acender (pôr fogo); cela (prisão) e sela (arreio/forma verbal). 
 
c) Homófonas homográficas 
Iguais na pronúncia e na escrita. 
Ex.: cedo (forma verbal) e cedo (advérbio); manga (fruta) e manga (parte de um vestuário). 
 
 
8. PARÔNIMAS 
É a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito 
parecidas na pronúncia e na escrita. Veja alguns parônimos a seguir: 
Absolver: perdoar, inocentar 
Absorver: aspirar, sorver 
Delatar: denunciar 
Dilatar: alargar 
Ratificar: confirmar 
Retificar: corrigir 
Tráfego: trânsito 
Tráfico: comercio ilegal 
 
 
2. TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
 
Principais Tipologias Textuais: 
I. Narração 
II. Descrição 
III. Dissertação 
 
1) Narração 
 
 6 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
O texto narrativo tem o objetivo principal de contar um fato ou de relatar fatos ocorridos ou 
imaginados. Além disso, num tempo e espaços determinados pelo narrador, a história pressupõe 
a finalidade de divertir ou de ensinar, embora assuma o fictício, tendo como ponto de partida o 
mundo real. Em qualquer narração, o mundo é artisticamente real. 
 Leia o texto a seguir: 
 
Tragédia brasileira 
Misael, Funcionário da Fazenda, com sessenta e três anos de idade. Conheceu Maria Elvira na 
Lapa – prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada eos dentes em petição 
de miséria. 
Misael tirou a Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou medico, dentista, 
manicura... Dava tudo quanto ela queria. 
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. 
Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: 
mudou de casa. 
Viveram três anos assim. 
Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. 
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bom Sucesso, 
Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos 
os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... Por fim na rua da Constituição, onde 
Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a policia foi encontrá-la 
caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul. 
(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. 4ª ed. Rio de Janeiro, J. Olympio. 1973. pp. 146-7) 
 
* Elementos essenciais de uma narração: 
 
1. Narrador; 2. Personagens; 3. Espaço; 4. Tempo; 5. Enredo 
 
* Foco narrativo: 
O foco narrativo compreende a posição do narrador em relação ao texto, que pode ser: 
1. Interna, com narrador protagonista ou secundário. 
2. Externa, com narrador observador ou onisciente, que não participa da história, apenas sabe 
e conta o que aconteceu com outros. 
 
2. DESCRIÇÃO 
 
O que é descrever? 
-> é caracterizar detalhadamente seres, objetos, acontecimentos, cenários, lugares, situações; 
 -> é construir imagens, utilizando linguagem verbal, daquilo que pode ser visto, sentido ou 
imaginado; 
 -> é fazer um “retrato verbal” do mundo físico, psicológico ou imaginário. 
 
Texto 1 
Aquele era um compartimento da casa que servia de escritório. Nele havia duas mesas de madeira, 
cor cinza, com duas gavetas cada uma, ambas do lado esquerdo do móvel Uma mesa era dez 
centímetros mais alta que a outra. Em cima de uma delas, havia um computador. Ele ficava no 
canto direito da mesa mais alta. Por trás dele, havia uma impressora e alguns livros. Do lado, papéis 
e material de escritório: perfurador, grampeador, cola, tesoura e canetas. Do lado das mesas 
encontrava-se um armário de duas portas. Dentro dele, havia muitos livros e revistas científicas. 
Em cima, uma coleção de pequenos dinossauros, de diversos formatos, tamanhos e cores. Alguns 
 
 7 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
mapas e dois quadros estavam pendurados nas paredes brancas. No teto, havia apenas uma 
lâmpada fluorescente, ao lado de uma janela de vidro revestida de uma película escura. 
 
* Recursos para a produção do texto descritivo: 
 Algumas dicas são essenciais para quem descreve. Abaixo, há algumas características do 
gênero descritivo que auxiliarão você: 
 -> referência a aspectos sensitivos: visão, olfato, paladar, tato e audição; 
 -> presença de metáforas e de comparações; 
 -> emprego de substantivos, de adjetivos e de locuções adjetivas; 
 -> uso de verbos de ação ou de ligação; 
 -> emprego de advérbios e de locuções adverbiais; 
 -> presença de frases nominais; 
 -> uso de enumerações. 
 
Texto 2 
 Este foi meu primeiro brinquedo que ganhei na infância: uma lancha. Ela era branca, 
movida à pilha. Havia um pequeno motor atrás e duas hélices. Media aproximadamente vinte 
centímetros e pesava quase meio quilo. Na parte dianteira, encontravam-se dois faróis e um 
mastro, no qual havia a bandeira brasileira. Tinha um piloto que usava roupas pretas e um colete 
vermelho. Ele ficava na parte lateral do brinquedo, sempre com as mãos no volante. 
 
 
3. DISSERTAÇÃO 
 A dissertação é uma exposição, discussão ou interpretação de uma determinada ideia. 
Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio, clareza, coerência, objetividade na 
exposição, um planejamento de trabalho e uma habilidade de expressão. 
 
Análise de tema dissertativo 
 Há um conto de H. G. Wells, chamado “A terra dos cegos”, que narra o esforço de um 
homem com visão normal para persuadir uma população cega de que ele possui um sentido do 
qual ela é destituída; fracassa e, afinal, a população decide arrancar-lhe os olhos para curá-lo de 
sua ilusão. 
 Discuta a ideia central do conto de Wells, comparando-a com a do ditado popular “Em terra 
de cego quem tem um olho é rei”. Em sua opinião, essas ideias são antagônicas ou você vê um 
modo de conciliá-las? 
Homens de visão 
Através de uma metáfora, Wells trata de um velho problema humano: a inutilidade e, às 
vezes, o perigo de fazer pregações contra dogmas firmemente estabelecidos. O homem com 
visão normal bem poderia ser Galileu, tentando, em vão, persuadir os homens da Idade Média e 
a Igreja de que a Terra não era o centro do universo. 
 Essa afirmação, tão usada, no tempo em que o poder eclesiástico estava em seu auge, fez 
dele um anátema. Assim como a personagem de Wells teve os olhos arrancados, Galileu foi 
obrigado a renegar suas descobertas sobre o movimento dos astros e quase pagou com a vida 
por contrariar os cânones da igreja. 
 Por essa razão, a sabedoria popular resumiu esse dilema com o dito: “Pior cego é aquele 
que não quer ver”. Embora exata, a linguagem popular parece esquecer que o grande esforço, a 
razão de viver até, de quem se levantou acima das massas foi sempre fazê-las ver um pouco além 
de seus estreitos horizontes. Esse foi o mister de cientistas, como Einstein, estadistas, como 
Lênin, libertadores revolucionários, como os latino-americanos Bolívar, Martin, entre tantos 
outros. 
 
 8 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Apesar das boas intenções desses homens de visão, por isso mesmo chamados de 
visionários, nem sempre as populações estão preparadas para ver. Pior para elas, que se tornam 
vítimas de manipuladores. Assim, a sabedoria popular soube descrever tal situação: “Em terra 
de cego, quem tem um olho é rei”. Por ironia, como o capitalismo dos dias atuais, esse dito pode 
ilustrar situações completamente opostas à descrita por Wells: se depender de um oportunista 
com um só olho, o coração, o cérebro e as vísceras de uma população cega inteira serão 
arrancados impiedosamente. 
 
Dissertação expositiva – é a simples apresentação por alguém de um saber próprio ou de uma 
opinião, sem a intenção de influenciar e formar a opinião do receptor da mensagem. 
 
Dissertação argumentativa – é a apresentação por alguém de um saber próprio ou de uma 
opinião, com a intenção de influenciar e formar a opinião do receptor da mensagem. 
 
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DA TIPOLOGIA DISSERTATIVA 
1. Trabalha com ideias, por isso é temático, e não figurativo; 
2. A função da linguagem predominante é a referencial (informação); 
3. Texto construído para tecer comentários gerais sobre um dado assunto. 
4. Apresenta uma construção ideológica gradativa. 
 
 
OBSERVAÇÃO 
 
Demais Tipologias Textuais 
 
1. Texto Preditivo – É o texto que tem como objetivo predizer, adivinhar, supor etc. 
Ex. previsão, profecia, horóscopo, carta etc. 
 
2. Texto Híbrido – É o texto que pode comportar em sua estrutura, ao mesmo tempo, outros 
gêneros e tipos textuais. 
Ex. crônica argumentativa (é uma dissertação, mas permite argumentação e breve narração dos 
fatos); verbete (é dissertativo, por ser uma definição, mas, por caracterizar algo, também 
descreve); carta argumentativa; crônica policial etc. 
 
3. Conversacional ou Dialogal – É o texto que se estrutura a partir de um diálogo e de 
interlocuções. 
Ex. entrevista, peça de teatro, roteiro cinematográfico, carta etc. 
 
4. Texto Injuntivo – É o texto que instrui, que orienta, que dita norma ou procedimento. Por 
isso, os verbos no imperativo, que ordenam ou sugerem, lhes são característicos. 
Possui dois tipos: instrucional e prescritivo. Também podem ser tomados como híbridos. 
 
a) Texto Injuntivo Instrucional: quando a orientação dada não é coercitiva, não é 
necessariamente uma ordem, mas uma sugestão ou um conselho. 
Ex: 
a) o conteúdoou os recados de um livro de autoajuda; 
b) o manual de instruções de um aparelho eletroeletrônico; 
c) o código de conduta quanto à higiene; 
d) a receita de um bolo; 
e) a receita para passar no vestibular 
 
 
 9 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
b) Texto Injuntivo Prescritivo: quando a orientação é uma imposição, uma ordem mesmo. Ex: 
a) a bula de um remédio ou a receita de um médico ao seu paciente; 
b) a Constituição Federal ou mesmo o Código Penal; 
c) os textos da Gramática Normativa da Língua Portuguesa; 
d) os manuais de guerrilha e os regulamentos militares; 
d) as cláusulas prescritivas de um contrato de locação ou serviço; 
e) as exigências de um edital, no caso de concursos públicos; 
f) o código de ética dos senadores e deputados. 
 
5. Poético – Texto subjetivo, metafórico, de sentido amplo. 
Ex. soneto, ode, elegia, cantiga, etc. 
 
 
3. FONOLOGIA 
 
 A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono ("som, voz") e log, logia 
("estudo", "conhecimento"). Significa literalmente "estudo dos sons" ou "estudo dos sons da 
voz". O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses 
sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela 
Fonética. 
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de 
significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a 
distinção entre os pares de palavras: amor – ator / morro – corro / vento – sento. 
 Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua 
memória: a imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É 
essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas 
formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre 
barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc. 
 
Fonema e Letra 
 
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas 
por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na 
palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra 
s representa o fonema /z/ (lê-se zê). 
 
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso 
do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x. Ex.: zebra, casamento, exílio. 
 
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, 
pode representar: 
- o fonema sê: texto 
- o fonema zê: exibir 
- o fonema chê: enxame 
- o grupo de sons ks: táxi 
 
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas. 
 
Exemplos: 
tóxico fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o 
 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
 10 
 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 
galho fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o 
 1 2 3 4 1 2 3 4 5 
 
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: 
compra, conta. Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem. Veja 
ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na 
escrita pelas letras a e n. 
 
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema. 
 
Exemplos: 
hoje fonemas: ho / j / e / letras: h o j e 
 
 
Classificação dos fonemas 
 
1. Vogais 
 São sons formados quando o ar passa livremente, sem interrupção, pela boca. Em língua 
portuguesa, não existe sílaba sem vogal, nem duas vogais na mesma sílaba. 
Ex.: mapa, manto, café, gentil, você, porta, ovo, conta, cinema, sinto, ruído, rumo. 
 
2. Semivogais 
 São os fonemas /i/ e /u/, que apresentam um som mais fraco. Eles se juntam a uma vogal para 
formar uma sílaba. 
Ex.: caixa, baixo, frouxo, lousa. 
 
3. Consoantes 
 São os sons que resultam de algum obstáculo encontrado pelo ar ao passar pela boca. Juntam-
se às vogais para formar sílabas. 
Ex.: verdade, corajoso, castelo, televisão. 
 
Dígrafo 
 É a reunião, em língua portuguesa, de duas letras que representam um fonema. Podem ser 
consonantais ou vocálicos. Observe: 
 
1.Consonantais2. Vocálicos 
ch - charme, chuchu am, an - rampa, canta 
lh - folha, palha em, en - tempo, vento 
nh - rainha, moinho im, in - limpo, cinto 
gu - guerra, sangue om, on - romper, sondar 
qu - quente, querido um, un - tumba, nunca 
rr - carro, ferro 
ss - assar, assumir 
sc - descida, consciente 
sç - desça, cresça 
xc - exceção, excelente 
xs - exsudar (suar em excesso) 
Encontros vocálicos 
 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
 11 
 É o encontro não só de vogais e semivogais na mesma sílaba como também de vogais em 
sílabas diferentes. Os encontros vocálicos classificam-se da seguinte maneira: 
 
1. Ditongo crescente: encontro de uma semivogal e uma vogal, respectivamente, na mesma 
sílaba. Os principais são estes: 
quase, quando) 
ue (tênue, aguentar) 
ui (linguiça, pinguim) 
uo (vácuo) 
ea (fêmea) 
eo (óleo) 
ia (história) 
ie (série) 
io (pátio) 
oa (mágoa) 
 
2. Ditongo decrescente: encontro de uma vogal e uma semivogal, respectivamente, na mesma 
sílaba. Os principais são os seguintes: 
ãe (mãe) 
ai (pai) 
au (cacau) 
ei (peito) 
eu (meu) 
éu (céu) 
iu (partiu) 
ói (dói) 
õe (põe) 
ui (gratuito, muito) 
 
Observação: 
 
 As semivogais i e u podem ser representadas pelas letras m e n. 
Ex.: item (ditongo em): a letra m representa o fonema /y/; 
amam (ditongo am): a letra m representa o fonema /w/; 
 hífen (ditongo en): a letra n representa o fonema /y/; 
 
 A letra n só representa o fonema /y/ 
 
3. Tritongo: encontro de uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, respectivamente, na 
mesma sílaba. São estes os principais: 
uai (iguais) 
uei ( averiguei) 
uou (averiguou) 
uão (deságuam) 
uõe (saguões) 
 
4. Hiato: é o encontro de duas vogais que ficam em sílabas diferentes. 
Ex.: sa - i - da, ra i-nha, sa - u - de. 
 
 
 12 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Encontros consonantais 
 É o encontro de consoantes na mesma sílaba ou em sílabas diferentes. 
Ex.: vi - dro, pro - ble - ma, ad - vér - bio. 
 
 
4. ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
 A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa 
escrita está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é 
fruto de uma convenção. A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que 
envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar 
a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida. 
Emprego das letras K, W e Y 
Utilizam-se nos seguintes casos: 
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados. 
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista. 
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. 
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso 
internacional. 
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. 
EMPREGO DE X E CH 
Emprega-se o X: 
1) Após um ditongo. Exemplos: caixa, frouxo, peixe. Exceção: recauchutar e seus derivados 
2) Após a sílaba inicial "en". Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca. Exceção: palavras 
iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-". Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar 
(de chiqueiro), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 
3) Após a sílaba inicial "me-". Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão. Exceção: 
mecha 
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas. 
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu5) Nas seguintes palavras: 
 
 13 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, 
vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc. 
 Emprega-se o dígrafo Ch: 
1) Nos seguintes vocábulos: bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, 
chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, 
etc. 
Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada correta é aquela que ocorre 
de acordo com a origem da palavra. Veja os exemplos: 
gesso: Origina-se do grego gypsos 
jipe: Origina-se do inglês jeep. 
Emprega-se o G: 
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem. Exemplos: barragem, miragem, 
viagem, origem, ferrugem. Exceção: pajem 
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. Exemplos: estágio, 
privilégio, prestígio, relógio, refúgio 
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g. Exemplos: engessar (de gesso), 
massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem) 
4) Nos seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, 
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem. 
EMPREGA-SE O J: 
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou –jear. Exemplos: arranjar: arranjo, 
arranje, arranjem despejar: despejo, despeje, despejem gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando 
enferrujar: enferruje, enferrujem, viajar: viajo, viaje, viajem (3ª pessoa do plural do presente do 
subjuntivo) 
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica. Exemplos: biju, jiboia, canjica, 
pajé, jerico, manjericão, Moji 
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j. Exemplos: 
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - lisonjeador nojo- nojeira 
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer jeito- ajeitar 
4) Nos seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, 
EMPREGO DAS LETRAS S E Z 
Emprega-se o S: 
 
 14 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radical. Exemplos: 
análise- analisar catálise- catalisador 
casa- casinha, casebre liso- alisar 
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem. Exemplos: 
burguês- burguesa inglês- inglesa 
chinês- chinesa milanês- milanesa 
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –os. Exemplos: 
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa 
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa 
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -ose. Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa, 
sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose 
5) Após ditongos. Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea 
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados. Exemplos: pus, pôs, 
pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, 
quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos 
7) Nos seguintes nomes próprios personativos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, 
Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás 
8) Nos seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão, 
despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, 
presídio, querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc. 
Emprega-se o Z: 
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no radical. Exemplos: 
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar 
raiz- enraizar cruz-cruzeiro 
 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos. 
Exemplos: 
inválido- 
invalidez 
limpo-limpeza macio- maciez rígido- 
rigidez 
frio- frieza nobre- 
nobreza 
pobre-pobreza surdo- 
surdez 
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos. Exemplos: 
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização 
 
 15 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
colonizar- colonização realizar- realização 
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita. Exemplos: 
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita 
5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, 
cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o S e o Z. 
Exemplos: cozer (cozinhar) e coser (costurar), prezar (ter em consideração) e presar (prender), 
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior) 
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos: 
 
exame exato exausto exemplo existir exótico inexorável 
 
EMPREGO DE S, Ç, X E DOS DÍGRAFOS SC, SÇ, SS, XC, XS 
Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe: 
Emprega-se o S: 
Nos substantivos derivados de verbos terminados em "andir","ender", "verter" e "pelir" 
Exemplos: 
expandir- 
expansão 
pretender- pretensão verter- versão expelir- expulsão 
estender- extensão suspender- 
suspensão 
converter - 
conversão 
repelir- repulsão 
Emprega-se Ç: 
Nos substantivos derivados dos verbos "ter" e "torcer". Exemplos: 
ater- atenção torcer- torção 
deter- detenção distorcer-distorção 
manter- manutenção contorcer- contorção 
Emprega-se o X: 
Em alguns casos, a letra X soa como Ss. Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, 
sexta, sintaxe, texto, trouxe 
Emprega-se Sc: 
 
 16 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Nos termos eruditos. Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, 
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, 
transcender, etc. 
Emprega-se Sç: 
Na conjugação de alguns verbos. Exemplos: 
nascer- nasço, nasça 
crescer- cresço, cresça 
descer- desço, desça 
Emprega-se Ss: 
Nos substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir". 
Exemplos: 
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão discutir- discussão 
progredir- 
progressão 
transmitir- 
transmissão 
exceder- excesso repercutir- 
repercussão 
Emprega-se o Xc e o Xs: 
Em dígrafos que soam como Ss. Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, 
exsudar 
Observações sobre o uso da letra X 
1) O X pode representar os seguintes fonemas: 
/ch/ - xarope, vexame 
/cs/ - axila, nexo 
/z/ - exame, exílio 
/ss/ - máximo, próximo 
/s/ - texto, extenso 
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- 
Exemplos: excelente, excitar 
 EMPREGO DAS LETRAS E e I 
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe: 
Emprega-se o E: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar. Exemplos: magoar - magoe, 
magoes, continuar- continue, continues 
 
 17 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior). Exemplos: antebraço, 
antecipar. 
3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, 
orquídea, etc. 
Emprega-se o I: 
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir. Exemplos: cair- cai, doer- dói, 
influir- influi. 
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra). Exemplos: Anticristo, antitetânico. 
3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc. 
EMPREGO DAS LETRAS O E U 
Emprega-se o O/U: 
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os 
exemplos: 
✓ comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização) 
✓ soar (emitir som) e suar (transpirar) 
✓ Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque. 
✓ Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua 
 EMPREGO DA LETRA H 
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservou-se apenas como 
símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se 
desta forma devido a sua origem naforma latina hodie. 
Emprega-se o H: 
1) Inicial, quando etimológico. Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio 
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh. Exemplos: flecha, telha, companhia 
3) Final e inicial, em certas interjeições. Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc. 
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico. 
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. 
Observações: 
1) No substantivo Bahia, o "h" sobrevive por tradição. Note que nos substantivos derivados 
como baiano, baianada ou baianinha ele não é utilizado. 
 
 18 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra "h" na sua composição. No entanto, 
seus derivados eruditos sempre são grafados com h. Veja: herbívoro, hispânico, hibernal. 
 
OBSERVAÇÃO 
 
PORQUE / PORQUÊ / POR QUE / POR QUÊ 
 
Porque: é conjunção causal ou explicativa. Pode ser usado em frases declarativas (afirmativas ou 
negativas) ou interrogativas. 
Ex.: Você faltou à prova porque não estava preparado? 
Estude, porque a prova será difícil. 
 
Porquê: é um substantivo (= motivo); vem acompanhado de artigo ou de outro determinante. 
Ex: Qual o porquê da briga? 
 
Por que: é usado quando equivale a pelo (a) qual, pelos (as) quais (preposição + pronome 
relativo). 
Ex: “ Só eu sei as esquinas por que (pelas quais ) passei”. 
 
Obs.: Equivale ainda a por qual razão, por qual motivo (preposição + pronome interrogativo). 
Em final de frase, vem acentuado (por quê ). 
Ex.: Por que você fez isso? 
A aula ainda não terminou? Por quê? 
 
 
5. EMPREGO DO HÍFEN 
 
1. Uso do Hífen em geral 
 
A. Na divisão silábica e para separar palavras no fim da linha: es-tre-la, ca-sa-co, ma-re-mo-to. 
 
B. Nos nomes de dias de semana: quinta-feira, sexta-feira. 
 
C. Na separação/junção verbo pronome: vendê-lo, comprá-lo. 
 
D. Com as palavras: eis-me, ei-lo, ei-la 
 
2. Uso do hífen com prefixos 
 
A. Em palavras formadas por prefixos terminados em R + palavra iniciada por R ou H: hiper-
realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-
racional, super-realista, super-resistente, super-herói, super-homem etc. 
 
B. Em palavras iniciadas por EX, VICE e SOTO: ex-namorado(a), ex-presidente, vice-líder, vice-
reitor, soto-mestre. 
 
 
 19 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
C. Em palavras iniciadas por CIRCUM e PAN + palavra iniciada por Vogal, M ou N: circum-
navegação, circum-murado, circum-ambiente, pan-americano, pan-mítico, pan-negritude 
 
D. Em palavras formadas por prefixos PRÉ, PRÓ e PÓS + palavras que têm sentido próprio: pré-
natal, pró-desarmamento, pós-graduação 
 
E. Em palavras formadas por prefixos terminados em Vogal + palavra iniciada pela Mesma Vogal 
ou por H: anti-inflamatório, anti-higiênico, arqui-inimigo, auto-hipnose, contra-ataque, extra-
humano, infra-hepático, intra-histórico, macro-história, micro-ônibus, neo-hispânico, pseudo-
herói, proto-história, semi-hidratado, sobre-humano, supra-humano, ultra-humano 
 
F. Não se deve usar hífen quando ocorrer um prefixo terminado em Vogal + palavras iniciadas 
por R ou S. Nesse caso, o R e o S devem ser dobrados: antessala, autorretrato, antirrugas, 
arquirrival, contrassenso, extrasseco, infrassom, intrarrenal, semissintético, suprarrenal 
 
G. Da mesma forma, não se deve usar o hífen quando ocorrer um prefixo terminado em Vogal + 
palavra iniciada por Vogal Distinta: autoajuda, autoestrada, antiaéreo, contraindicação, 
extraoficial, infraestrutura, intrauterino, neoimperialista, semiaberto, supraocular, ultraelevado 
 
3. Uso do hífen com sufixos 
 
Deve-se usar o hífen em palavras terminadas pelos sufixos de origem tupi-guarani: GUAÇU, -
AÇU, - MIRIM: amoré-guaçu, embu-guaçu, jacaré-açu, guarda-mirim 
 
4. Uso do hífen em substantivos compostos 
 
A.Em palavras formadas pelos elementos ALÉM, AQUÉM, RECÉM e SEM:além-mar, aquém-
oceano, recém-nascido, sem-teto. 
 
B. Em topônimos iniciados pelos adjetivos GRÃO e GRÃ, por forma verbal ou por elementos que 
incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita de Passo-Quatro, Baía de Todos-os-Santos, Trás-os-
Montes. 
 
C. Em compostos que constituem uma unidade sintagmática e semântica e são formados pelos 
advérbios MAL e BEM + palavra inicia por Vogal ou H: bem-aventurado, bem-humorado, mal-
estar, mal-humorado. 
 
D. Em compostos formados pelo advérbio BEM, quando o segundo inicia-se por uma consoante: 
bem-nascido, bem-criado, bem-visto 
 
Observação: Para o advérbio MAL, não se aplica esta regra. Portanto, devemos escrever assim: 
malnascido, malcriado, malvisto. 
 
E. Em compostos que não contêm elemento de ligação e constituem unidade sintagmática e 
semântica: ano-luz, conta-gotas, guarda-chuva, médico-cirurgião, tenente-coronel 
 
F. Em compostos que designam espécies botânicas e zoológicas: beija-flor, bem-te-vi, couve-flor, 
erva-doce, feijão-verde. 
 
 
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“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
5. Locuções 
 
A. Não se deve usar o hífen em nenhuma dessas locuções: à vontade, à toa, café com leite, cão de 
guarda, cartão de visita, cor de vinho, fim de semana, pão de mel, ponto de vista, sala de jantar. 
 
B. Há algumas exceções a essa regra: água-de-colônia, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-
meia, ao-deus-dará, dois-pontos, à queima-roupa 
 
Observação: Essas exceções se justificam pelo fato de serem termos já consagrados pelo uso. 
 
 
6. ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
Acento Prosódico e Acento Gráfico 
Todas as palavras de duas ou mais sílabas possuem uma sílaba tônica, sobre a qual recai o 
acento prosódico, isto é, o acento da fala. Veja: 
 
 
 
 
 
 
 
Dessas quatro palavras, note que apenas duas receberam o acento gráfico. Logo, conclui-se que: 
 
Acento Prosódico é aquele que aparece em todas as palavras que possuem duas ou mais 
sílabas. 
 
Já o acento gráfico se caracteriza por marcar a sílaba tônica de algumas palavras. É o 
acento da escrita. 
 
Na língua portuguesa, os acentos gráficos empregados são: 
 
Acento Agudo (´ ): utiliza-se sobre as letras a, i, u e sobre o e da sequência -em, indicando que 
essas letras representam as vogais das sílabas tônicas. 
Exemplos: Pará, ambíguo, saúde, vintém 
 
Sobre as letras e e o, indica que representam as vogais tônicas com timbre aberto. 
Exemplos: pé, herói 
 
Acento Grave (`): indica as diversas possibilidades de crase da preposição "a" com artigos e 
pronomes. 
Exemplos: à, às, àquele 
 
Acento Circunflexo (^): indica que as letras e e o representam vogais tônicas, com timbre 
fechado. Pode surgir sobre a letra a, que representa a vogal tônica, normalmente diante 
de m, n ou nh. 
Exemplos: mês, bêbado, vovô, tâmara, sândalo, cânhamo 
es - per - te - za 
ca - pí - tu - lo 
tra - zer 
e - xis - ti - rá 
 
 21 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Classificação das palavras quanto à sílaba tônica 
Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras classificam-se em: 
 
a) oxítonas: a sílaba tônica é a última sílaba da palavra. 
Exemplos: so-fá, ma-ré, a-fe-tar. 
 
b) paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima sílaba da palavra. 
Exemplos: fá-cil, ca-la-do, tem-po 
 
c) proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúltima sílaba da palavra. 
Exemplos: crí-ti-co, me-tá-fo-ra, mé-di-co 
 
Nem sempre a sílaba tônica vem indicada com acento gráfico. Dessa forma, é fundamental 
distinguir o acento tônico do acento gráfico. 
 
 
REGRAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
1. Palavras Oxítonas (tonicidade na última sílaba) 
 
Recebem acento agudo ou circunflexo os vocábulos oxítonos terminados em: 
a) a, as : maracujá, cajás 
b) e, es : café, cortês 
c) o, os : cipó, avós 
d) em, ens (com mais de uma sílaba): além, armazéns, contém, convém. 
 
OBSERVAÇÕES 
I. Incluem-se nesta regra as formas verbais do tipo: amá-lo, perdê-la, guardá-las. 
II. Recebe acento circunflexo a terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos derivados 
dos verbos ter e vir: Eles contêm, obtêm, intervêm, provêm. 
III. São acentuadasas monossílabas tônicas e as oxítonas terminadas em ditongo aberto: 
ÉIS: papéis, bacharéis 
ÉU(S): chapéu, chapéus 
ÓI(S): herói, heróis 
Céu, véu, réu, dói, mói 
IV. Acentuam-se as oxítonas em que o I e o U estão depois de ditongo em posição final: Piauí, 
tuiuiú. 
V. Não levam acento gráfico as oxítonas em i e u precedidas por consoante: juriti, tatu. 
 
 
 
2. Palavras Paroxítonas (tonicidade na penúltima sílaba) 
 
Recebem acento agudo ou circunflexo os vocábulos paroxítonos terminados em: 
a) ã, ãs, ão, ãos : ímã, órfãs, órgão, órfãos 
b) i, is, us : júri, lápis, ônus 
c) l, n, r, x, ps : túnel, hífen, caráter, fênix, bíceps. 
d) on, ons, um, uns : próton, elétrons, álbum, médiuns 
 
 22 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
e) ditongo oral, crescente ou decrescente: jóquei, túneis, régua, tênue. 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
I. Não levam acento gráfico as paroxítonas terminadas em: 
 
a. ens: itens, hifens, folhagens, jovens, nuvens; 
b. m: item, folhagem, jovem, nuvem; 
 
II. Não se acentuam os ditongos abertos ei, oi, das paroxítonas: assembleia, estreia, jiboia, 
heroico; 
 
III. Não levam acento o i e o u tônicos, precedidos de ditongo: feiura, baiuca. 
 
3. Palavras Proparoxítonas (tonicidade na antepenúltima sílaba) 
 
Recebem acento agudo ou circunflexo todos os vocábulos proparoxítonos: 
Ex: matemática, lâmpada, próximo, médico, faríamos, pêssego. 
 
4. Palavras Monossílabas Tônicas 
Recebem acento agudo ou circunflexo os vocábulos monossílabos tônicos terminados em: 
a, as : já, pás 
e, es : pé, mês 
o, os : nó, pôs 
 
Observação: Recebe acento circunflexo a terceira pessoa do plural do presente do indicativo 
dos verbos ter e vir: têm, vêm. 
 
5. Hiato 
 
Acentuam-se o i e o u tônicos precedidos de vogal, quando sozinhos ou seguidos de S, formando 
uma sílaba: Ex.: viúva, saíste, baú, saída, faísca, carnaúba, egoísta, proíbo, baú, saí. 
 
OBSERVAÇÕES 
 
I. Não leva acento gráfico o I, mesmo sozinho, seguido de NH ou precedido de letra repetida: 
rainha, moinho, xiita. 
 
II. Não leva acento gráfico o U, se vier após ditongo ou precedido de letra repetida: feiura, 
sucuuba (bot.). 
 
III. Não são acentuados graficamente os hiatos oo e ee: voo, creem, deem, leem, veem. 
 
IV. Não haverá acento nos seguintes casos: 
Ex.: ju-iz; ra-iz; ru-im; Ra-ul; ca-ir. 
 
V. No entanto, ju-í-zes, ra-í-zes, ca-í-res recebem acento. 
 
 23 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
 
 
6. Acento Diferencial 
 
Pôr (verbo) e por (preposição) 
Pôde (pret. perf.) e pode (presente) 
Que (conjunção, pronome) e quê (substantivo ou pronome em fim de frase) 
Porque (conjunção) e porquê (substantivo) 
 
OBSERVAÇÃO 
 
O acento em FORMA/FÔRMA é considerado opcional. 
 
 
7. Trema 
O trema só é usado em nomes estrangeiros e seus derivados: Müller, mülleriano. 
 
 
 
7. FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
1. ESTRUTURA DAS PALAVRAS 
A palavra é subdivida em partes menores, chamadas de elementos mórficos. 
Exemplo: gatinho – gat + inho 
Infelizmente – in + feliz + mente 
 
ELEMENTOS MÓRFICOS 
Os elementos mórficos são: 
Radical; 
Vogal temática; 
Tema; 
Desinência; 
Afixo; 
Vogais e consoantes de ligação. 
 
RADICAL 
O significado básico da palavra está contido nesse elemento; a ele são acrescentados outros 
elementos. 
Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha. 
 
VOGAL TEMÁTICA 
Tem como função preparar o radical para ser acrescido pelas desinências e também indicar a 
conjugação a que o verbo pertence. 
 Exemplo: cantar, vender, partir. 
 
TEMA 
É o radical com a presença da vogal temática. 
Exemplo: choro, canta. 
 
 24 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
 
 
DESINÊNCIAS 
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os verbos podem apresentar. São 
subdivididas em: DESINÊNCIAS NOMINAIS e DESINÊNCIAS VERBAIS. 
 
DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As desinências de gênero são a e o; as 
desinências de número são o s para o plural e o singular não tem desinência própria. 
Exemplo: gat a 
Radical desinência nominal de gênero 
 
Gatas 
Radical d.n.g d.n.n 
 
d.n.g » desinência nominal de gênero 
d.n.n » desinência nominal de número 
 
DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, pessoa e tempo dos verbos. 
Exemplo: cant á va mos 
Radical v.t d.m.t d.n.p 
 
v.t » vogal temática 
d.m.t » desinência modo-temporal 
d.n.p » desinência número-pessoal 
 
AFIXOS 
São elementos que se juntam aos radicais para formação de novas palavras. Os afixos podem ser: 
PREFIXOS – quando colocado antes do radical; SUFIXOS – quando colocado depois do radical 
Exemplo: 
Pedrada. 
Inviável. 
Infelizmente 
 
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO 
São elementos que são inseridos entre os morfemas (elementos mórficos), em geral, por motivos 
de eufonia, ou seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras. 
Exemplo: silvícola, paulada, cafeicultura. 
 
2. PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras primitivas e derivadas e palavras 
simples e compostas: 
 
PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas a partir de outras. 
Exemplo: pedra, casa, paz, etc. 
 
PALAVRAS DERIVADAS – palavras que são formadas a partir de outras já existentes. 
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de ferro). 
 
 25 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
PALAVRAS SIMPLES – são aquelas que possuem apenas um radical. 
Exemplo: cidade, casa, pedra. 
PALAVRASCOMPOSTAS - são palavras que apresentam dois ou mais radicais. 
Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva. 
 
Na língua portuguesa existem dois processos de formação de novas palavras: derivação e 
composição. 
 
1. DERIVAÇÃO 
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são formadas a partir de outras que já existem 
(primitivas). Podem ocorrer das seguintes maneiras: 
Prefixal; 
Sufixal; 
Prefixal e Sufixal 
Parassintética; 
Regressiva; 
Imprópria. 
 
a) PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo a um radical. 
 Exemplo: desfazer, inútil. 
Vejamos alguns prefixos latinos e gregos mais utilizados: 
 
PREFIXO 
LATINO 
PREFIXO 
GREGO 
SIGNIFICADO 
EXEMPLOS 
PREF. 
LATINO 
PREF. 
GREGO 
Ab-, abs- Apo- Afastamento Abs ter Apo geu 
Ambi- Anfi- Duplicidade Ambí guo Anfí bio 
Bi- di- Dois Bí pede Dí grafo 
Ex- Ex- Para fora Ex ternar Êx odo 
Supra Epi- Acima de Supra citar Epi táfio 
 
b) SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido um sufixo a um radical. 
 Exemplo: carrinho, livraria. 
 
Vejamos alguns sufixos latinos e alguns gregos: 
 
SUFIXO 
LATINO 
EXEMPLO SUFIXO 
GREGO 
EXEMPLO 
-ada Paulada -ia Geologia 
-eria Selvageria -ismo Catolicismo 
-ável Amável -ose Micose 
 
c) PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é acrescido um prefixo e sufixo 
simultaneamente ao radical. Exemplo: anoitecer, pernoitar. 
 
OBSERVAÇÃO: 
 Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não são formadas por parassíntese. Para 
que ocorra a parassíntese é necessário que o prefixo e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo 
tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra 
 
 26 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação parassintética. Caso a palavra continue 
a ter sentido, mesmo com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação 
prefixal e sufixal. Ex: deslealdade e infelizmente. 
 
d) REGRESSIVA - processo de derivação em que são formados substantivos a partir de verbos. 
 Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) 
O debate foi longo. (do verbo debater) 
 
e) IMPRÓPRIA - processo de derivação que consiste na mudança de classe gramatical da palavra 
sem que sua forma se altere. 
 Exemplo: O jantar estava ótimo 
 
2. COMPOSIÇÃO 
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de dois ou mais radicais. A composição 
pode ocorrer de duas formas: JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO. 
 
a) JUSTAPOSIÇÃO – quando não háalteração nas palavras e continua a serem faladas (escritas) 
da mesma forma como eram antes da composição. 
 Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + moleque) 
 
b) AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma das palavras seja na grafia ou na 
pronúncia. Exemplo: planalto (plano + alto) 
 
Além da derivação e da composição existem outros tipos de formação de palavras que são 
hibridismo, abreviação e onomatopeia. 
 
3. ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO 
 É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: 
 Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motocicleta). 
 
4. HIBRIDISMO 
 É a formação de palavras a partir da junção de elementos de idiomas diferentes. 
 Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego). 
 
5. ONOMATOPEIA 
 Consiste na criação de palavras através da tentativa de imitar vozes ou sons da natureza. 
 Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom. 
 
 
8. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS 
 
1. SUBSTANTIVO 
 
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras 
variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos 
também nomeiam: 
 
- lugares: Alemanha, Porto Alegre... / - sentimentos: raiva, amor... / -estados: alegria, tristeza... 
- qualidades: honestidade, sinceridade... / - ações: corrida, pescaria... 
 
 27 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
I- Substantivos Comuns e Próprios 
* Substantivo Comum: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica. 
Por exemplo: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro. 
 
* Substantivo Próprio: é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma 
particular. 
Por exemplo: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil. 
 
II - Substantivos Concretos e Abstratos 
 
* Substantivo Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros 
seres. 
 
Obs.: os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo imaginário. 
Seres do mundo real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, etc. 
Seres do mundo imaginário: saci, mãe-d'água, fantasma, etc. 
 
* Substantivo Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestar 
ou existir. Pense bem: a beleza não existe por si só, não pode ser observada. Só podemos observar 
a beleza numa pessoa ou coisa que seja bela. A beleza depende de outro ser para se manifestar. 
Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato. 
 Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos 
quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir. Por exemplo: vida (estado), 
rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento). 
 
III - Substantivos Coletivos 
 
* Substantivo Coletivo: é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, designa um 
conjunto de seres da mesma espécie. Por exemplo: abelha - enxame; cortejo - séquito; alho - 
(quando entrelaçados) réstia; aluno - classe; amigo - (quando em assembleia) tertúlia; animal 
- (todos de uma região) fauna, tropa, (de carga, menos de 10) lote, (de raça, para reprodução) 
plantel, (ferozes ou selvagens) alcateia; anjo - coro, falange, legião, teoria. 
 
IV - Substantivos Simples e Compostos 
 
* Substantivo Simples: é aquele formado por um único elemento. Por exemplo: tempo, sol, sofá, 
casa, cadeira, pincel, mesa, colégio. 
 
* Substantivo Composto: é aquele formado por dois ou mais elementos. Por exemplo: beija-
flor, passatempo, girassol, corre-corre, couve-flor, tenente-coronel, luso-brasileiro. 
V - Substantivos Primitivos e Derivados 
Veja : Meu limão meu limoeiro, meu pé de jacarandá... 
* Substantivo Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua 
portuguesa. O substantivo limoeiro é derivado, pois se originou a partir da palavra limão. Outros 
exemplos: pedra e ferro. 
 
 
 28 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
* Substantivo Derivado: é aquele que se origina de outra palavra. Por exemplo: ferragem, 
ferrugem, pedreira, pedrada. 
 
VI. FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS 
 
O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre flexão (variação). A 
palavra menino, por exemplo, pode sofrer variações para indicar: 
Plural: meninos / Feminino: menina /Aumentativo: meninão / Diminutivo: menininho 
 
* Flexão de Gênero 
 Gênero é a propriedade que as palavras têm de indicar sexo real ou fictício dos seres. Na 
língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino. 
 Pertencem ao gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos 
o, os, um, uns. Veja estes títulos de filmes: O velho e o mar / Um Natal inesquecível / Os reis da 
praia. 
 Pertencem ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a, 
as, uma, umas: A história sem fim / Uma cidade sem passado / As tartarugas ninjas. 
 
* Substantivos Biformes e Substantivos Uniformes 
a) Substantivos Biformes (=duas formas): ao indicar nomes de seres vivos, geralmente o 
gênero da palavra está relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas, uma para o 
masculino e outra para o feminino. Observe: gato – gata / homem – mulher / poeta - poetisa / 
prefeito – prefeita. 
b) Substantivos Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma, que serve tanto para 
o masculino quanto para o feminino. Classificam-se em: 
 
Epicenos: têm um só gênero e nomeiam bichos. Ex: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré 
macho e o jacaré fêmea. 
 
Sobrecomuns: têm um só gênero e nomeiam pessoas. Ex: a criança, a testemunha, a vítima, o 
cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo. 
 
Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas através do artigo. Ex: o colega e a colega, 
o doente e a doente, o artista e a artista. 
 
Gênero e Significação 
 Muitos substantivos têm uma significação no masculino e outra no feminino. Observe: 
 
 
o cabeça (chefe) a cabeça (parte do corpo) 
o cisma (separação religiosa, dissidência) a cisma (ato de cismar, desconfiança) 
o cinza (a cor cinzenta) a cinza (resíduos de combustão) 
o capital (dinheiro) a capital (cidade) 
o coral ( a cor vermelha, canto em coro) a coral (cobra venenosa) 
o crisma (óleo sagrado, usado na 
administração da crisma e de outros 
sacramentos) 
 a crisma (sacramento da confirmação) 
o cura (pároco) a cura (ato de curar) 
 
 29 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
o estepe (pneu sobressalente) a estepe (vasta planície de vegetação) 
o guia (pessoa que guia outras) a guia (documento, pena grande das asas 
das aves) 
o grama (unidade de peso) a grama (relva) 
o caixa (funcionário da caixa) a caixa (recipiente, setor de pagamentos) 
o lente (professor) a lente (vidro de aumento) 
o moral (ânimo) a moral (honestidade, bons costumes, ética) 
o nascente (lado onde nasce o Sol) a nascente (a fonte) 
o pala (poncho) a pala (parte anterior do boné ou quepe, 
anteparo) 
o rádio (aparelho receptor) a rádio (estação emissora) 
 
* Flexão de Número do Substantivo 
 
Plural dos Substantivos Simples 
a) Os substantivos terminados em vogal, ditongo oral e n fazem o plural pelo acréscimo de s. 
Por exemplo: pai – pais / ímã - ímãs / hífen - hifens (sem acento, no plural). 
Exceção: cânon - cânones. 
 
b) Os substantivos terminados em m fazem o plural em ns. Por exemplo: homem - homens. 
c) Os substantivos terminados em r e z fazem o plural pelo acréscimo de es. 
Por exemplo: revólver – revólveres /raiz - raÍzes 
 
Atenção: O plural de caráter é caracteres. 
 
d) Os substantivos terminados em al, el, ol, ul flexionam-se no plural, trocando o l por is. 
Por exemplo: quintal - quintais / caracol – caracóis / hotel - hotéis 
Exceções: mal e males, cônsul e cônsules. 
 
e) Os substantivos terminados em il fazem o plural de duas maneiras: 
- Quando oxítonos, em is. Por exemplo: canil - canis 
- Quando paroxítonos, em eis. Por exemplo: míssil - mísseis.Obs.: a palavra réptil pode formar seu plural de duas maneiras: répteis ou reptis (pouco usada). 
 
f) Os substantivos terminados em s fazem o plural de duas maneiras: 
- Quando monossilábicos ou oxítonos, mediante o acréscimo de es. Por exemplo: ás - ases 
 
- Quando paroxítonos ou proparoxítonos, ficam invariáveis. Por exemplo: o lápis - os lápis 
o ônibus - os ônibus. 
 
g) Os substantivos terminados em ão fazem o plural de três maneiras. 
- substituindo o -ão por -ões: Por exemplo: ação - ações 
- substituindo o -ão por -ães: Por exemplo: cão - cães 
- substituindo o -ão por -ãos: Por exemplo: grão - grãos 
 
h) Os substantivos terminados em x ficam invariáveis. Por exemplo: o látex - os látex. 
 
 
 30 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Plural com Mudança de Timbre 
Certos substantivos formam o plural com mudança de timbre da vogal tônica 
(o fechado / o aberto). É um fato fonético chamado metafonia. 
 
Singular Plural Singular Plural 
 
corpo (ô) 
esforço 
fogo 
forno 
fosso 
imposto 
olho 
corpos (ó) 
esforços 
fogos 
fornos 
fossos 
impostos 
olhos 
osso (ô) 
ovo 
poço 
porto 
posto 
rogo 
tijolo 
ossos (ó) 
ovos 
poços 
portos 
postos 
rogos 
tijolos 
Têm a vogal tônica fechada (ô): adornos, almoços, bolsos, esposos, estojos, 
globos, gostos, polvos, rolos, soros, etc. 
 
* Flexão de Grau do Substantivo 
 
Grau é a propriedade que as palavras têm de exprimir as variações de tamanho dos seres. 
Classificam-se em: 
 
a) Grau Normal - Indica um ser de tamanho considerado normal. Por exemplo: casa. 
b) Grau Aumentativo - Indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em: 
 
Analítico = o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Por exemplo: casa 
grande. 
 
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento. Por exemplo: casarão. 
 
c)Grau Diminutivo - Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser: 
Analítico = substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Por exemplo: casa 
pequena. 
Sintético = é acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição. Por exemplo: casinha. 
 
2. ARTIGO 
 
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de 
maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o 
número dos substantivos. 
 
Classificação dos Artigos 
a) Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as. Por exemplo: 
Eu comprei o livro. / Alugamos a casa. / Chegou o professor. 
 
b) Artigos Indefinidos: determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Por 
exemplo: Comprei um caderno. / Vimos umas borboletas coloridas. / Chegou um professor. 
 
 31 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Combinação dos Artigos 
 É muito presente a combinação dos artigos definidos e indefinidos com preposições. Este 
quadro apresenta a forma assumida por essas combinações: 
 
Preposições Artigos 
 o, os a, as um, uns uma, umas 
a ao, aos à, às - - 
de do, dos da, das dum, duns duma, dumas 
em no, nos na, nas num, nuns numa, numas 
por (per) pelo, pelos pela, pelas - - 
 
 - As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o artigo definido a. Essa fusão de 
vogais idênticas é conhecida por crase. 
 
 - As formas pelo(s)/pela(s) resultam da combinação dos artigos definidos com a forma 
per, equivalente a por. 
 
3. ADJETIVO 
 
É a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao 
lado de um substantivo. 
 
Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma 
qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, 
moça bondosa, pessoa bondosa. 
 
Adjetivo Pátrio 
 Indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles: 
Acre acreano 
Alagoas alagoano 
Amapá amapaense 
Aracaju aracajuano ou aracajuense 
Amazonas amazonense 
Belém (PA) belenense 
Belo Horizonte belo-horizontino 
Boa Vista boa-vistense 
Brasília brasiliense 
Estados Unidos estadunidense, norte-americano ou ianque 
El Salvador salvadorenho 
Guatemala guatemalteco 
Índia indiano ou hindu (os que professam o hinduísmo) 
Irã iraniano 
Israel israelense ou israelita 
 
 
 32 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Adjetivo Pátrio Composto 
 Na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma 
reduzida e, normalmente, erudita. Observe alguns exemplos: 
África afro- / Por exemplo: Cultura afro-americana 
Espanha hispano- / Por exemplo: Mercado hispano-português 
Europa euro- / Por exemplo: Negociações euro-americanas 
França franco- ou galo- / Por exemplo: Reuniões franco-italianas 
Grécia greco- / Por exemplo: Filmes greco-romanos 
Índia indo- / Por exemplo: Guerras indo-paquistanesas 
Inglaterra anglo- / Por exemplo: Letras anglo-portuguesas 
Itália ítalo- / Por exemplo: Sociedade ítalo-portuguesa 
Japão nipo- / Por exemplo: Associações nipo-brasileiras 
LOCUÇÃO ADJETIVA 
Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a 
mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um 
adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.) 
 
Por exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada). 
Observe outros exemplos: 
de águia aquilino 
de aluno discente 
de anjo angelical 
de ano anual 
de aranha aracnídeo 
 
Observação 
 Nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado. 
Por exemplo: 
Vi os alunos da 5ª série. 
O muro de tijolos caiu. 
 
FLEXÃO DOS ADJETIVOS 
 O adjetivo varia em gênero, número e grau. 
 
Gênero dos Adjetivos 
 Os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De 
forma semelhante aos substantivos, classificam-se em: 
 
Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. 
Por exemplo: ativo e ativa, mau e má, judeu e judia. 
 Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino somente o último elemento. 
Por exemplo: o motivo socioliterário, a causa socioliterária. 
 
 33 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Exceção: surdo-mudo e surda-muda. 
 
Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Por exemplo: 
homem feliz e mulher feliz. 
 Se o adjetivo é composto e uniforme, fica invariável no feminino. Por exemplo: conflito 
político-social e desavença político-social. 
 
Número dos Adjetivos 
 Plural dos adjetivos simples 
 Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a 
flexão numérica dos substantivos simples. 
 
Por exemplo: 
 mau e maus 
 feliz e felizes 
 ruim e ruins 
 boa e boas 
 
 Caso o adjetivo seja representado por um substantivo, ficará invariável. 
Por exemplo: camisas cinza, ternos cinza. 
Veja outros exemplos: 
 Carros amarelos e motos vinho. 
 Telhados marrons e paredes musgo. 
 Espetáculos gigantescos e comícios monstro. 
 
Grau do Adjetivo 
 Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. São 
dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo. 
Comparativo 
 Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas 
ou mais características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de 
superioridade ou de inferioridade. Observe os exemplos abaixo: 
 1) Sou tão alto como você. Comparativo de Igualdade 
 2) Sou mais alto (do) que você. Comparativo de Superioridade Analítico 
 3) O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo de Superioridade Sintético 
 
Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do 
latim. São eles: 
 
Bom - melhor Pequeno - 
menor 
Mau - pior Alto - superior 
Grande - maior Baixo - inferior 
 
Superlativo 
 
 34 
“NOSSO LEMAÉ SUA APROVAÇÃO” 
 O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau 
superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades: 
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com 
outros seres. Apresenta-se nas formas: 
 
Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade 
(advérbios). Por exemplo: O secretário é muito inteligente. 
 
Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por exemplo: O secretário é 
inteligentíssimo. 
 Observe alguns superlativos sintéticos: 
benéfico beneficentíssimo 
bom boníssimo ou ótimo 
célebre celebérrimo 
comum comuníssimo 
cruel crudelíssimo 
difícil dificílimo 
 
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um 
conjunto de seres. Essa relação pode ser: 
 
De Superioridade: Clara é a mais bela da sala. 
De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala. 
 
4. NUMERAL 
 
Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos 
seres ou os situa em determinada sequência. 
Exemplos: Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco. [quatro: numeral = atributo 
numérico de "ingresso"] 
 Eu quero café duplo, e você? [duplo: numeral = atributo numérico de "café"] 
 A primeira pessoa da fila pode entrar, por favor! [primeira: numeral = situa o ser "pessoa" 
na sequência de "fila"] 
 
Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. 
Assim, quando a expressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de numerais, 
mas sim de algarismos. 
 Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, 
existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção 
ou ordenação. São alguns exemplos: década, dúzia, par, ambos(as), novena. 
 
Classificação dos Numerais 
 
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc. 
 
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, 
centésimo, etc. 
 
 35 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, 
dois quintos, etc. 
 
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a 
quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc. 
 
Leitura dos Numerais 
 Separando os números em centenas, de trás para frente, obtêm-se conjuntos numéricos, 
em forma de centenas e, no início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos usa-
se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção e. Por exemplo: 
1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte e seis. 
45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte. 
 
Flexão dos Numerais 
 Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam 
centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas, 
etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões, 
etc. Os demais cardinais são invariáveis. 
 Os numerais ordinais variam em gênero e número: 
 
primeiro segundo milésimo 
 
primeira segunda milésima 
primeiros segundos milésimos 
primeiras segundas milésimas 
 
Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número. Observe: 
 um terço/dois terços - uma terça parte 
 
Os numerais coletivos flexionam-se em número. Veja: 
 uma dúzia 
 um milheiro 
 duas dúzias 
 dois milheiros 
 
Emprego dos Numerais 
 Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, 
utilizam-se os ordinais até o décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha 
depois do substantivo: 
 
Ordinais Cardinais 
João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze) 
D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis) 
Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte) 
Século VIII (oitavo) Século XX (vinte) 
 
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“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Canto IX (nono) João XXIII (vinte e três) 
 
Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em 
diante: Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez) / Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um) 
 Ambos/ambas são considerados numerais. 
 
5. PRONOMES 
 
É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às 
pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo. 
 
Os pronomes podem ser: 
 » substantivos: são aqueles que tomam o lugar do substantivo. Ex.: Ela era a mais animada da 
festa. 
 
» adjetivos: são aqueles que acompanham o adjetivo. Ex.: Minha bicicleta quebrou 
 
Classificação dos pronomes 
 O pronome pode ser de seis espécies: 
 » Pronome pessoal 
 » Pronome possessivo 
 » Pronome demonstrativo 
 » Pronome relativo 
 » Pronome indefinido 
 » Pronome interrogativo 
 
I. PRONOMES PESSOAIS 
 
São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. 
Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, 
você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à 
pessoa ou às pessoas de quem fala. 
 
Pronome Reto 
Pronome pessoal do caso reto é aquele que, na sentença, exerce a função 
de sujeito ou predicativo do sujeito. 
Por exemplo: 
Nós lhe ofertamos flores. 
 
Quadro dos pronomes retos: 
- 1ª pessoa do singular: eu 
- 2ª pessoa do singular: tu 
- 3ª pessoa do singular: ele, ela 
- 1ª pessoa do plural: nós 
- 2ª pessoa do plural: vós 
- 3ª pessoa do plural: eles, elas 
 
 
 37 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Atenção: esses pronomes não costumam ser usados como complementos verbais na 
língua-padrão. Frases como "Vi ele na rua", "Encontrei ela na praça", "Trouxeram eu até 
aqui", comuns na língua oral cotidiana, devem ser evitadas na língua formal escrita ou 
falada. Na língua formal, devem ser usados os pronomes oblíquos correspondentes: "Vi-o 
na rua", "Encontrei-a na praça", "Trouxeram-me até aqui". 
 
Pronome Oblíquo 
Pronome pessoal do caso oblíquo é aquele que, na sentença, exerce a função de complemento 
verbal (objeto direto ou indireto) ou complemento nominal. 
 
Por exemplo: 
Ofertaram-nos flores. (Objeto indireto) 
 
O quadro dos pronomes oblíquos átonos é assim configurado: 
- 1ª pessoa do singular (eu): me 
- 2ª pessoa do singular (tu): te 
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe 
- 1ª pessoa do plural (nós): nos 
- 2ª pessoa do plural (vós): vos 
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes 
 
Observações: 
I. Os pronomes me, te, nos e vos podem tanto ser objetos diretos como objetos indiretos. 
II. Os pronomes o, a, os e as atuam exclusivamente como objetos diretos. 
III. O pronome lhe(s) funciona como objeto indireto. 
 
Atenção: 
Os pronomes o, os, a, as assumem formas especiais depois de certas terminações verbais. 
Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo 
tempo que a terminação verbal é suprimida. 
Por exemplo: 
 Fiz + o = fi-lo 
 Quis+ o= qui-lo 
 Dizer + a = dizê-la 
Quando o verbo termina em som nasal, o pronome assume as formas no, nos, na, nas. 
Por exemplo: 
 viram + o: viram-no 
 repõe + os = repõe-nos 
 retém + a: retém-na 
 tem + as = tem-nas 
 
 
O quadro dos pronomes oblíquos tônicos é assim configurado: 
- 1ª pessoa do singular (eu): mim, comigo 
- 2ª pessoa do singular (tu): ti, contigo 
- 3ª pessoa do singular (ele, ela): ele, ela 
 
 38 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
- 1ª pessoa do plural (nós): nós, conosco 
- 2ª pessoa do plural (vós): vós, convosco 
- 3ª pessoa do plural (eles, elas): eles, elas 
- As preposições essenciais introduzem sempre pronomes pessoais do caso oblíquo e nunca 
pronome do caso reto. 
Não há mais nada entre mim e ti. 
Não se comprovou qualquer ligação entre ti e ela. 
Nãohá nenhuma acusação contra mim. 
Não vá sem mim. 
 
Atenção: 
Há construções em que a preposição, apesar de surgir anteposta a um pronome, serve 
para introduzir uma oração cujo verbo está no infinitivo. Nesses casos, o verbo pode ter 
sujeito expresso; se esse sujeito for um pronome, deverá ser do caso reto. 
Por exemplo: 
 Trouxeram vários vestidos para eu experimentar. 
 Não vá sem eu mandar. 
 
 
- A combinação da preposição "com" e alguns pronomes originou as formas especiais comigo, 
contigo, consigo, conosco e convosco. Tais pronomes oblíquos tônicos frequentemente 
exercem a função de adjunto adverbial de companhia. 
Por exemplo: Ele carregava o documento consigo. 
 
- As formas "conosco" e "convosco" são substituídas por "com nós" e "com vós" quando os 
pronomes pessoais são reforçados por palavras 
como outros, mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral. 
 
Por exemplo: 
 Você terá de viajar com nós todos. 
 Estávamos com vós outros quando chegaram as más notícias. 
 Ele disse que iria com nós três. 
 
Pronomes Pessoais de Tratamento 
Vossa Alteza V. A. príncipes, duques 
Vossa Eminência V. Ema.(s) cardeais 
Vossa Reverendíssima V. Revma.(s) sacerdotes e bispos 
Vossa Excelência V. Ex.ª (s) 
altas autoridades e oficiais-
generais 
Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) reitores de universidades 
Vossa Majestade V. M. reis e rainhas 
Vossa Majestade Imperial V. M. I. Imperadores 
Vossa Santidade V. S. Papa 
 
 39 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Vossa Senhoria V. S.ª (s) tratamento cerimonioso 
Vossa Onipotência V. O. Deus 
 
Observações: 
 
a) Vossa Excelência X Sua Excelência: os pronomes de tratamento que possuem 
"Vossa(s)" são empregados em relação à pessoa com quem falamos. Emprega-se "Sua (s)" 
quando se fala a respeito da pessoa. 
Por exemplo: 
 
Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro. 
 Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o Senhor Presidente da 
República, agiu com propriedade. 
 
 
b) 3ª pessoa: embora os pronomes de tratamento se dirijam à 2ª pessoa, toda a concordância 
deve ser feita com a 3ª pessoa. Assim, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes 
oblíquos empregados em relação a eles devem ficar na 3ª pessoa. 
Por exemplo: 
Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das suas promessas, para que seus eleitores lhe fiquem 
reconhecidos. 
 
c) Uniformidade de Tratamento: quando escrevemos ou nos dirigimos a alguém, não é 
permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por 
exemplo, se começamos a chamar alguém de "você", não poderemos usar "te" ou "teu". O uso 
correto exigirá, ainda, verbo na terceira pessoa. 
 
Por exemplo: 
 Quando você vier, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (errado) 
 Quando você vier, eu a abraçarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. (correto) 
 Quando tu vieres, eu te abraçarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. (correto) 
 
 
Saiba Mais! 
 
1. MIM e TI 
Mim e ti, pronomes oblíquos tônicos, são usados com preposição antes. 
Ex.: Nunca houve amor entre mim e ti. 
 Trouxe um presente para ti. 
 Esse livro é para mim? 
 
2. EU e TU 
Eu e Tu funcionam como sujeitos do infinitivo, mesmo que venham precedidos de preposição. 
Nesse caso, a preposição se liga ao verbo, e não ao pronome. 
Ex.: Este livro é para eu ler / tu leres. 
 Não saia daqui sem eu permitir. 
 É para eu assistir / tu assistires a todo o filme. 
 
 
 40 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Observação: 
Eu e Tu podem vir precedidos de palavras de inclusão ou de exclusão. 
Ex.: Todos passaram no vestibular, até eu. 
 Todos saíram no final de semana, exceto tu. 
 
3. CONOSCO / COM NÓS - CONVOSCO / COM VÓS 
 As formas com nós e com vós são usadas quando vêm determinadas. Nos demais casos, usa-
se conosco e convosco. 
Ex.: Você deseja ir com nós todos/mesmos/próprios/dois à praia? 
 Venha conosco à praia! 
 Desejo ir ao clube convosco. 
 
 
4. SI e CONSIGO 
 Ambos são pronomes reflexivos. Devem ser usados quando se referem ao sujeito. 
Ex.: Ele só pensa em si. 
 Encontrei-a conversando consigo mesma. 
 
5. Os pronomes O, A, OS, AS adquirem a forma LO, LA, LOS, LAS quando se ligam a verbos 
terminados em R, S ou Z. 
Ex.: vender + o / a(s) = vendê-lo(s) / la(s) 
 quisemos+ o / a(s) = quisemo-lo(s) / la(s) 
 fez + o / a(s) = fê-lo(s) / la(s) 
 
6. Os pronomes O, A, OS, AS adquirem a forma NO, NA, NOS, NAS quando se ligam a verbos que 
apresentam última sílaba nasal. 
Ex.: viram + o / a(s) = viram-no(s) / na(s) 
 põe + o / a(s) = põe-no(s) / na(s) 
 
7. Os pronomes LHE, LHES, ME, TE, NOS, VOS podem combinar-se com os pronomes O, A, OS, AS. 
Ex¹: - Você devolveu minha caneta? 
 - Sim, entreguei-lha há pouco tempo. 
 
Ex²: - Já deram me devolveste os livros? 
 - Sim, já tos entreguei. 
 
 
Pronome Possessivo 
 São aqueles que indicam a posse de algo, estabelecendo uma relação entre o possuidor e 
a coisa possuída. Ex.: Minha casa está sendo reformada. 
 
 
 
Emprego dos Pronomes Possessivos 
 
 
 41 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Veja o exemplo: 
 “Meu carro estragou.” 
 
Temos uma narração em primeira pessoa, em que o eu (personagem narrador) é o possuidor, o 
amigo (terceira pessoa, de quem se fala) é a coisa possuída. 
 
» Há momentos em que os pronomes possessivos não exprimem a idéia de posse, mas indica 
respeito, aproximação, intimidade. Ex.: 
Meu senhor, permita-me ajudá-lo. 
Estamos orgulhosos por seus cinquenta anos. 
Escutávamos emocionados nosso Caetano Veloso. 
 
» Antes de nomes que indicam partes do corpo, peças de vestuário e faculdades de espírito, não 
usamos o pronome possessivo. Ex.: 
 Quebrei o braço. ( e não – Quebrei o meu braço.) 
 Pedro sujou a calça. (e não – Pedro sujou a calça dele.) 
 Perdi os sentidos. ( e não – Perdi os meus sentidos.) 
 
Pronomes Demonstrativos 
 
1ª pessoa → esta(s), este(s), isto 
2ª pessoa → essa(s), esse(s), isso 
3ª pessoa → aquela, aquele, aquilo 
 
Observação: 
I. Mesmo (e suas variantes) e Próprio (e suas variantes) são pronomes demonstrativos 
reforçadores de identidade (identificam). Não existe o superlativo mesmíssima. 
 
II. O(s), a (s) são pronomes demonstrativos de 3ª pessoa quando equivalem a aquele(s), aquela(s) 
e aquilo. 
 
USO DE PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
 
1. Em relação a tempo 
 
a) 1ª pessoa: presente 
Ex.: Neste século, a humanidade tem-se preocupado muito com o aquecimento global. 
 Neste ano de 2021, estamos aprendendo bastante. 
 
b) 2ª pessoa: passado próximo ou futuro. 
Ex.: Esse ano de 2020, apesar da pandemia, foi muito bom para mim. 
 Nesse ano de 2022, estudarei mais ainda para alcançar meus objetivos. 
 
c) 3ª pessoa: passado distante: 
Ex.: Naquela época (1827), já se falava em efeito estufa. 
 
2. Em relação a espaço 
 
a) 1ª pessoa: proximidade da pessoa que fala. 
 
 42 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Ex.: Este sapato que estou usando machuca bastante meus pés. 
 Está sala em que nos encontramos é muito confortável. 
 
b) 2ª pessoa: proximidade da pessoa que ouve. 
Ex.: Posso ver essa revista que você está lendo? 
 Essa tua saia é muito curta. 
 
c) 3ª pessoa: distância da pessoa que fala e que ouve. 
Ex.: Você conhece aquele rapaz que está passando do outro lado da rua? 
 Veja aquele avião que acabou de decolar: é o mais confortável que existe no Brasil. 
 
3. Em relação a elementos distribuídos no texto 
 
a) 1ª pessoa: para o que ainda vai ser mencionado. 
Ex.: Escute isto: juventude não é rebeldia. 
 
b) 2ª pessoa: para o que já foi mencionado. 
Ex.: Faça tudo isso que lhe pedi, por favor. 
 
Observação: 
 1. Num mesmo período, usa-se a 1ª pessoa para o termo mais próximo e a 3ª pessoa para o 
termo mais distante, a fim de estabelecer a diferença entre pessoas ou coisas citadas 
anteriormente. 
Ex.: Lima Barreto e José de Alencar são grandes nomes da literatura brasileira; este escreveu 
Iracema,e aquele, Os Bruzundangas. 
 
 2. Quando pronome demonstrativo é seguido de substantivo abstrato, há ideia de ironia no 
período. 
Ex.: Onde está essa força? 
 
 3. Quando há no período a sequência pronome demonstrativo + substantivo + adjetivo, faz-se 
referência a algo especial. 
Ex.: Viajar sempre me dá esta sensação gostosa. 
 
 
 Pronomes Relativos 
 Os pronomes relativos são elementos que ligam duas orações, substituindo, na segunda 
oração, um termo expresso na primeira. Eles iniciam oração subordinada adjetiva. 
 Os pronomes que, quem, onde, como, qual, quanto são pronomes relativos substantivos. O 
pronome cujo é pronome relativo adjetivo, pois acompanha substantivo. 
 
* Variáveis* Invariáveis 
o qual, cujo, quanto que, quem, como, onde 
* Emprego dos pronomes relativos 
 
1. Que 
 É o pronome relativo mais usado. Faz referência a pessoa, animal ou coisa. 
 
 43 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Ex.: “Sei que não posso me considerar um desses infelizes que nada construíram. Fui, talvez, 
como um pedreiro que ergue casas, condomínio e não se preocupa em erguer sua própria 
moradia.” (Airton Monte, Moça com flor na boca) 
 Cão que muito late não morde. 
 Ela usava essência de rosas, que trazia em um fraquinho pequenino de cristal, atado ao 
pescoço com uma fita. (Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço). 
 
Observação: O pronome relativo que “às vezes”, vem precedido dos pronomes demonstrativos o, 
a, os, as. 
Ex.: “Há os que olham a mulher que passa com ânsias de estuprador...” (Airton Monte, Moça com 
flor na boca) 
 
2. O qual (e variantes) 
 É usado com preposição dissílaba ou trissílaba, com exceção de sem e sob, e com locução 
prepositiva. Usa-se o qual (e variantes) também para evitar ambiguidade. 
Ex.: Aquela era a ferramenta sem a qual não terminaria o serviço. 
 Este é o teto sob o qual te abrigas à noite? 
 Já chegou de viagem a filha do diretor o qual/ a qual estava na Europa. 
 
3. Quem 
 Refere-se apenas a pessoa. Quando funciona sintaticamente como objeto direto, é sempre 
preposicionado. 
Ex.: Esse é o político a quem mais admiro. 
 
4. Onde 
 É pronome relativo quando pode ser substituído por em que, no qual (e variantes). Indica lugar 
físico. Pode vir preposicionado. 
Ex.: “Eu prefiro as curvas da estrada de Santos onde eu tento esquecer um amor que eu tive...” 
(Roberto Carlos) 
 
5. Cujo (e variantes) 
 
→deve ser quando houver ideia de posse 
 Ex.: O garoto, cujo pai é agricultor ( = pai do garoto ), é um excelente aluno. 
 
→ não é acompanhado de artigo 
 Ex.: A menina cuja a mãe é medica se machucou durante o treino. (Errado) 
 O país cujos os políticos não honestos tem graves problemas sociais. (Errado) 
 
→ concorda com o termo ao qual se refere 
 Ex.: O livro cujo preço é alto é inacessível a muitos estudantes. 
 Meu fichário, cujas páginas foram rasgadas, continha muitos segredos. 
 
→ pode vir precedido de preposição 
 Ex.: O político, emcuja capacidade sempre confiei, sempre lutou pelas causas que defende. 
 O escritor, acujos textos sempre me refiro, acabou de chegar a este local. 
 
 Observação: Para saber se você empregou corretamente cujo ( cujos, cuja, cujas ), isole a oração 
introduzida por ele e o substitua pelo termo antecedente precedido de preposição de/do, na 
 
 44 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
ordem direta. Em seguida, observe se a idéia de posse e a coerência da frase se mantêm. Veja 
como isso ocorre: 
 Ex.: O poeta a cujos sonetos sempre me refiro esteve ontem em minha escola. 
→ a cujos sonetos sempre me refiro 
→ sempre me refiro aos sonetos do poeta 
 Quando há preposição na frase, ela virá sempre antes do pronome relativo. 
 
6. Quanto (e variantes) 
Vem após os pronomes indefinidos todo (e variantes), tudo e tanto (e variantes). 
Ex.: Todos quantos tiverem disposição para estudar muito passarão no vestibular. 
 Tudo quanto você me disse era verdade. 
 Tantos quantos assistiram ao jogo gostaram. 
 
7. Como 
 Equivale a pelo qual e vem precedido sempre das palavras forma, maneira e modo. 
Ex.: A forma como você me olha me deixa envergonhado. 
 A maneira como você agiu foi deselegante. 
 Já lhe disse o modo como quitarei minhas dívidas. 
 
Pronomes Indefinidos 
 Pronome indefinido é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo 
impreciso, indeterminado, genérico. Ex: 
 Alguém bateu à porta. / Todos cumpriram suas tarefas. 
 
Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis. 
 
 
Algumas frases com pronomes indefinidos: 
Todas as pessoas assistiram o filme. 
Durante meia hora não vi pessoa alguma te procurar. 
Escolheu qualquer roupa. 
Um gosta de filme, outro de livros. 
Há vários pais o procurando. 
 
 45 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor 
de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas: 
Quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc. 
Pronomes Interrogativos 
São aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3° pessoa do 
discurso. Ex: Qual é seu nome? 
 
Os principais pronomes interrogativos são: 
 » invariáveis: quem, que 
 » variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas. 
 
Pergunta direta: 
A mãe perguntou: ― quem fez isso? 
 
Pergunta indireta: 
A mãe perguntou quem havia feito aquilo. 
 
Nos dois casos o pronome interrogativo quem desempenha o mesmo papel. 
 
6. VERBOS 
 
I. Classificação 
 
a) Regulares: não sofrem alteração no radical. Ex.: cantar vender e partir 
 
b) Irregulares: sofrem alteração no radical. Ex.: fazer e dizer 
 
c) Defectivos: não apresentam conjugação completa. Ex.: abolir, falir e colorir 
 
d) Anômalos: apresentam profundas e irregularidades. Ex.: ser e ir. 
 
e) Abundantes: apresentam mais de uma forma, sobretudo no particípio. Ex.: pagar, ganhar e 
gastar. 
 
II. Formação dos tempos simples 
 
 Existem dois tempos primitivos (presente do indicativo e pretérito perfeito do indicativo) e 
uma forma nominal primitiva (infinitivo impessoal). Eles dão origem aos demais tempos 
(pretérito e futuro do indicativo / presente, pretérito e futuro do subjuntivo), a três formas 
nominais (infinitivo pessoal, gerúndio e particípio) e também a um modo verbal (imperativo). 
 
Tempos derivados do presente do indicativo 
 
A) Presente do subjuntivo 
 
B) Imperativo 
 O imperativo é o modo que expressa ordem, pedido, conselho, súplica, advertência, etc. Pode 
ser negativo ou afirmativo. Não apresenta primeira pessoa do singular. 
 
 46 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
a) Imperativo negativo: Vem precedido de uma palavra ou expressão negativa. É igual ao 
presente do subjuntivo. 
 
b) Imperativo afirmativo: É quase todo igual ao presente do subjuntivo. Diferenciam-se apenas 
as formas da segunda pessoa do singular e do plural, que vêm do presente do indicativo sem o S. 
 
Tempos derivados do pretérito perfeito 
 
 O pretérito perfeito dá origem aos seguintes tempos verbais: imperfeito do subjuntivo, futuro 
do subjuntivo e pretérito mais-que-perfeito do indicativo. 
 Com o verbo na 2ª. pessoa do singular do pretérito perfeito, elimine a desinência STE e 
acrescente as desinências de cada tempo derivado. 
 
III. Formação dos tempos compostos 
 
A) MODO INDICATIVO 
 
Pretérito perfeito composto 
 É formado pelo presente do indicativo dos verbos Ter ou Haver mais o particípio de 
qualquer verbo. 
Ex.: O governo tem investido (= investiu) muito em saúde e em educação em nosso país. 
 Eu tenho estudado(= estudei) muito para o vestibular. 
 
Pretérito mais-que-perfeito composto 
 É formado pelo pretérito imperfeito do indicativo dos verbos Ter ou Haver mais o particípio 
de qualquer verbo. 
Ex.: A universidade havia mudado(= mudara)a data do vestibular. 
 Tu realmente havias feito (=fizeras) aqueles comentários acerca da vida íntima do colega? 
 
Futuro do presente composto 
 É formado pelo futuro do presente do indicativo dos verbos Ter ou Haver mais o particípio 
de qualquer verbo. 
Ex.: Quando o professor chegar, já terei terminado (= terminarei) as tarefas. 
Teremos feito (=faremos) o certo, se procedermos dessa maneira. 
 
Futuro do pretérito composto 
 É formado pelo futuro do pretérito do indicativo dos verbos Ter ou Haver mais o particípio 
de qualquer verbo. 
Ex.: A corrupção teria diminuído(=diminuiria) se não fosse a impunidade. 
Teríamos feito (=faríamos) o melhor, se o computador não estivesse com defeito. 
 
Obs.: Não existe presente ou pretérito imperfeito composto. 
 
B) MODO SUBJUNTIVO 
 
Pretérito perfeito composto 
 É formado pelo presente do subjuntivo dos verbos Ter ou Haver mais o particípio de 
qualquer verbo. 
 
 47 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Ex.: Acredito que você tenha estudado bastante para o exame em que foi o primeiro colocado. 
 Penso que tenham facilitado a fuga dos detentos. 
 
Pretérito mais-que-perfeito composto 
 É formado pelo pretérito imperfeito do subjuntivo dos verbos Ter ou Haver mais o 
particípio de qualquer verbo. 
Ex.: Se ele você tivesse amado mais, seria infinitamente mais feliz. 
 Se o vigia não tivesse dormido no posto, os ladrões não invadiriam o prédio. 
 
Futuro composto 
 É formado pelo futuro do subjuntivo dos verbos Ter ou Haver mais o particípio de qualquer 
verbo. 
Ex.: Quando eu tiver concluído(=concluir) o trabalho, irei tirar umas férias. 
Quando ele tiver passado no vestibular, ganhará um caro do pai. 
 
Obs.: Não existe presente ou pretérito imperfeito composto no modo subjuntivo. Não há também 
imperativo composto. 
 
C) FORMAS NOMINAIS 
 
Infinitivo impessoal composto 
 É formado pelo infinito impessoal dos verbos Ter ou Haver mais o particípio de qualquer 
verbo. 
Ex.: Ter programado (=programar) a excursão foi muito importante. 
 
Infinitivo pessoal composto 
 É formado pelo infinito pessoal dos verbos Ter ou Haver mais o particípio de qualquer 
verbo. 
Ex.: Passaram no vestibular somente depois de terem estudado (=estudarem) bastante. 
 
Gerúndio composto 
 É formado pelo gerúndio dos verbos Ter ou Haver mais o particípio de qualquer verbo. 
Ex.: Tendo estudado (=estudando) muito, conseguiu aprovação em primeiro lugar. 
 
Obs.: Não existe particípio composto. 
 
IV. Verbos especiais de 1ª, 2ª e 3ª conjugações 
 
1. Verbos especiais de 1ª. conjugação 
 
a) Verbos terminados em EAR 
 Em verbos terminados em ear, a vogal e transforma-se no ditongo ei no presente do 
indicativo e nos derivados, exceto nas formas arrizotônicas (1ª. e 2ª. pessoas do plural). 
 
Obs.: O i (formador do ditongo) não aparece nos demais tempos e modos verbais. 
 
b) Verbos terminados em IAR 
 
 48 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Nos verbos MEDIAR, ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e ODIAR, o i final transforma-se no 
ditongo ei no presente do indicativo e derivados, exceto nas formas arrizotônicas (1ª. e 2ª. 
pessoas do plural). 
 
Obs¹.: Nos demais tempos e modos, o e (formador do ditongo) não aparece. 
Obs².: Os demais verbos terminados em iar são regulares. Ex.: copiar, anunciar, adiar, noticiar, 
etc. 
 
V. Verbos abundantes 
 
 São aqueles que apresentam mais de uma forma para determinar flexão. Isso ocorre 
principalmente com o verbo haver na 1ª e 2ª pessoas do plural no presente do indicativo 
(hemos/havemos e heis/haveis) e com verbos no particípio, os quais apresentam particípios 
duplos. Observe alguns exemplos a seguir: 
 
a) 1ª conjugação 
 
Particípio regular Particípio irregular 
aceitado aceito 
anexado anexo 
dispersado disperso 
entortado torto 
entregado entregue 
enxugado enxuto 
expressado expresso 
expulsado expulso 
falhado falho 
findado findo 
fixado fixo 
fritado frito 
ganhado ganho 
gastado gasto 
libertado liberto 
manifestado manifesto 
ocultado oculto 
pagado pago 
salvado salvo 
soltado solto 
 
 
b) 2ª conjugação 
 
Particípio regular Particípio irregular 
absolvido absolto 
absorvido absorto 
agradecido grato 
atendido atento 
acendido aceso 
benzido bento 
 
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“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
convencido convicto 
convertido converso 
corrompido corrupto 
devolvido devoluto 
elegido eleito 
enchido cheio 
escondido escuso 
pendido penso 
pervertido perverso 
prendido preso 
rompido roto 
submetido submisso 
suspendido suspenso 
tendido tenso 
 
 
c) 3ª conjugação 
 
Particípio regular Particípio irregular 
afligido aflito 
compelido compulso 
comprimido compresso 
concluído concluso 
difundido difuso 
distinguido distinto 
excluído excluso 
extraído extrato 
expelido expulso 
extinguido extinto 
fritado frito 
imergido imerso 
imprimido impresso 
incluído incluso 
inserido inserto 
omitido omisso 
oprimido opresso 
repelido repulso 
submergido submerso 
suprimido supresso 
 
Observação: Usa-se o particípio regular com os auxiliares Ter ou HAVER; os particípios 
irregulares, com os auxiliares SER ou ESTAR. Ex.: 
 
A) Tinha/Havia gastado, pagado, agradecido, acendido, comprimido e imprimido. 
 
B) Foi/Estava gasto, pago, grato, aceso, compresso e impresso. 
 
VI. Verbos defectivos 
 
 
 50 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 São aqueles cuja conjugação não é completa. São divididos em impessoais, unipessoais e 
pessoais. 
 
a) Impessoais 
 São verbos que integram orações sem sujeito. Surgem apenas na terceira pessoa do singular. 
Ex.: 
→ amanhecer, anoitecer, chover, entardecer, gear, nevar, relampejar, trovejar, ventar, etc. 
(expressam fenômenos naturais) 
→ verbo haver com sentido de existir, acontecer e ocorrer.→ verbo fazer na indicação de tempo cronológico (decorrido) ou meteorológico (fenômeno 
natural). 
 
Observação: Conotativamente, os verbos que expressam fenômenos da natureza podem ocorrer 
em outra pessoa. Ex.: Anoiteço e amanheço pensando em você. 
 
b) Unipessoais 
 Apresentam-se somente terceira do singular e do plural. São verbos que expressam 
ocorrência (acontecer, convir, suceder, sobrevir, ocorrer, etc.) e exprimem vozes de animais 
(berrar, grunhir, latir, miar, mugir, uivar, etc.) 
 
c) Pessoais 
 São aqueles que não apresentam algumas pessoas por questão de eufonia (som agradável). 
Por essa razão, deixam de ter algumas flexões por formalidade, visto que a sonoridade é algo 
relativo, pois depende muito de cada região e da sensibilidade dos usuários da língua. Dividem-
se em três grupos: 
 
*1º grupo 
 Verbos que não apresentam a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e seus 
derivados (presente do subjuntivo, imperativo negativo e algumas formas do imperativo 
afirmativo). 
Ex.: abolir, banir, carpir, colorir, delinquir, demolir, exaurir, extorquir, fremir, fulgir, retorquir, 
etc. 
 
Observação: Nos demais tempos verbais, são conjugados normalmente 
 
2º grupo 
 São verbos que, no presente do indicativo, só apresentam a 1ª e a 2ª pessoas do plural (formas 
arrizotônicas); consequentemente, não apresentam presente do subjuntivo, imperativo negativo 
e algumas formas do imperativo afirmativo. Conjugam-se somente nas formas em que a letra i 
vem após o radical. 
Ex.: aguerrir, combalir, comedir-se, embair, falir, remir, renhir, etc. 
 
Observação: Nos demais tempos verbais, são conjugados normalmente 
 
3º grupo 
 É constituído dos verbos: precaver-se e reaver. 
 
a) Precaver-se 
 
 51 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 No presente do indicativo, é conjugado apenas na 1ª e na 2ª pessoa do plural (formas 
arrizotônicas). Consequentemente, não apresenta presente do subjuntivo nem imperativo 
negativo. No imperativo afirmativo, há somente a 2ª pessoa do plural. Ex.: 
 
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo 
Nós nos precavemos Precavei-vos 
Vós vos precaveis 
 
Observação: Nos demais tempos verbais, é conjugado normalmente 
 
b) Reaver 
 No presente do indicativo, é conjugado apenas na 1ª e a 2ª pessoas do plural. 
Consequentemente, não apresenta presente do subjuntivo nem imperativo negativo. No 
imperativo afirmativo, há somente a 2ª pessoa do plural. Conjuga-se pelo verbo haver, quando 
este apresenta a letra v. Ex.: 
 
Presente do Indicativo Imperativo Afirmativo 
Reavemos Reavei vós 
Reaveis 
 
VII. Vozes do verbo 
 
A) Voz Ativa 
 
A voz ativa representa um sujeito que pratica uma ação que é expressa pelo verbo. 
• Ex.: A mãe penteou a criança, (mãe é o sujeito da oração). 
 
B) Voz Passiva 
A voz passiva indica que sujeito da oração é um sujeito paciente, ele sofre a ação que é expressa 
pelo verbo. 
• Ex.: A criança foi penteada pala mãe, (criança é o sujeito da oração). 
 
C) Voz Reflexiva 
A voz reflexiva pratica e sofre ação que é expressa pelo verbo. 
• Ex.: A criança penteou-se, (criança é o sujeito da oração). 
 
Estudo da Voz Passiva 
A voz passiva pode ser: Sintética ou Analítica. 
 
1. Voz Passiva Sintética 
 
Ocorre quando o verbo está acompanhando de um pronome apassivador (se). 
Exemplo: 
• Prenderam-se todos no congestionamento. 
• Fechou-se a padaria. 
 
2. Voz passiva Analítica 
 
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“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Formada por um verbo auxiliar (ser, estar, ficar), acompanhado de um particípio do verbo que 
se refere. 
Exemplo: 
• Muitos ficaram cercados pelos policiais. 
 
Conversão da voz ativa em voz passiva analítica 
 
É analisado na conversão da voz ativa em voz passiva analítica que: 
1. O sujeito da Ativa adquire as funções de Agente da Passiva; 
2. O objeto direto da Ativa adquire as funções de Sujeito da Passiva; 
3. O predicativo do Objeto direto da Ativa adquire as funções de Predicativo do Sujeito da 
passiva; 
4. Os verbo. auxiliares da Passiva (ser, estar, ficar), não são alterados da forma Ativa. 
5. O verbo da Ativa adquire a forma do Particípio na Passiva. 
 
Voz Ativa: 
Alice buscou as crianças. 
 
Voz Passiva: 
As crianças foram buscadas por Alice. 
 
Conversão da voz ativa em voz passiva sintética 
 
É observado na transformação da Voz ativa em Voz passiva sintética: 
• O objeto direto da Ativa adquire as funções de Sujeito da Passiva; 
• O Predicativo do Objeto direto da ativa adquire as funções de Predicativo do sujeito da 
passiva; 
• Adiciona-se a partícula se ao verbo da Ativa que adquire as funções de Pronome Apassivador 
(ou Partícula Apassivadora). 
 
Por exemplo: 
Ganharam um delicioso bolo (Obj. Direto) de aniversário. (Ativa). 
Ganhou-se (P.A) um delicioso bolo (suj. paciente) de aniversário. 
 
 
9. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS 
 
7. CONJUNÇÃO 
Classe de palavra inviável que geralmente liga orações. Elas podem ser classificadas em 
COORDENATIVAS e SUBORDINATIVAS. 
 
A) COORDENATIVAS 
 Classificam-se as conjunções coordenativas em ADITIVAS, ADVERSATIVAS, 
ALTERNATIVAS, CONCLUSIVAS e EXPLICATIVAS. 
 
I) ADITIVAS: servem para ligar simplesmente dois termos ou duas orações de idêntica função, 
dando ideia de soma: e, nem [= e não] 
Ex. Meu pai trabalha no quartel e minha mãe cuida de casa. 
Aquele rapaz não estudava nem trabalhava. 
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 53 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
II) ADVERSATIVAS: ligam dois termos ou duas orações de igual função, acrescentando-lhes, 
porém, uma ideia de contraste, oposição, advertência: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, 
entretanto. 
 
Ex. Seu quarto é pobre, mas nada lhe falta. 
 O sinal estava fechado; os carros, porém, não paravam. 
 A rodovia é bem sinalizada, no entanto é muito perigosa. 
 
III) ALTERNATIVAS: ligam dois termos ou orações de sentido distinto, indicando 
que, ao cumprir-se um fato, o outro não se cumpre: ou..., ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, 
nem...nem, já...já, etc. 
Ex. Ou eu me retiro ou tu te afastas. 
Ora chorava ora sorria. 
 
IV) CONCLUSIVAS: servem para ligar à anterior uma oração que exprime conclusão, 
consequência: logo, pois (= portanto), portanto, por conseguinte, por isso, assim, então. 
Ex. Ele não é favorável à lei e à ordem; é, pois, um rebelde. 
 Aprova será difícil, portanto devemos estudar. 
 
V) EXPLICATIVAS: ligam duas orações, a segunda das quais justifica a ideia contida na 
primeira: que, porque, pois (= porque). 
Ex: Volte logo, pois já é tarde. 
 Choveu, porque as ruas estão alagadas. 
 
B) SUBORDINATIVAS 
 
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A oração 
dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração 
subordinada. 
Veja o exemplo: 
O baile já tinha começado quando ela chegou. 
 
* O baile já tinha começado: oração principal 
* quando: conjunção subordinativa 
* ela chegou: oração subordinada 
 
As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais: 
 
I. Integrantes 
Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da 
principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São elas: que, se. 
 
Por exemplo: 
Espero que você volte. (Espero sua volta.) 
Não sei se ele voltará. (Não sei da sua volta.) 
 
II. Adverbiais 
Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial 
da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em: 
http://simplesmenteportugues.blogspot.com/2009/11/conjuncoes-conjuncoes-coordenativas.html
 
 54 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
a) Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.São elas: 
porque, que, como (= porque, no início da frase), visto que, uma vez que, porquanto, já que, etc. 
Por exemplo: 
Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios. 
Como não se interessa por arte, desistiu do curso. 
 
b) Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no 
entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, 
mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: 
Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. 
Eu não desistirei desse plano, mesmo que todos me abandonem. 
 
c) Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência 
da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, 
sem que, etc. Por exemplo: 
Se precisar de minha ajuda, telefone-me. 
Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente. 
d) Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com 
outro. São elas: conforme, como (=conforme), segundo, consoante, etc. Por exemplo: 
O passeio ocorreu como havíamos planejado. 
Arrume a exposição segundo as ordens do professor. 
 
e) Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a 
principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. 
 
Por exemplo: 
Toque o sinal para que todos entrem no salão. 
Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor. 
 
f) Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado 
proporcionalmente à ocorrência da principal. São elas: à medida que, à proporção que, ao 
passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos...(menos), quanto menos 
...(mais), quanto menos...(menos), etc. 
 
Por exemplo: 
O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam. 
g) Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato 
expresso na oração principal. São elas: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas 
as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc. 
 
Por exemplo: 
A briga começou assim que saímos da festa. 
A cidade ficou mais triste depois que ele partiu. 
 
h) Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à 
oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)...como, tanto como, 
tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou 
mais), etc. Por exemplo: 
 
 55 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem. 
Ele é preguiçoso tal qual o irmão. 
 
i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: 
de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo 
como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), 
etc. Por exemplo: 
Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame. 
A dor era tamanha que a moça desmaiou. 
 
8. INTERJEIÇÃO 
 
 Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que 
procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, 
seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. 
 As interjeições são uma espécie de "palavra-frase", ou seja, há uma ideia expressa por uma 
palavra (ou um conjunto de palavras - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos 
de uma sentença. Veja os exemplos: 
 Bravo! Bis! 
 
 A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de 
maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um 
estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico. 
Exemplos: 
Ah, como eu queria voltar a ser criança! 
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição 
Hum! Esse pudim estava maravilhoso! 
hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição 
 O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, 
o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação. 
Exemplos: 
Psiu! (contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua) 
Significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!" 
 
Psiu! (contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital) 
Significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!" 
Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio! 
puxa: interjeição 
tom da fala: euforia 
 
Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte! 
puxa: interjeição 
tom da fala: decepção 
 
As interjeições podem ser formadas por: 
a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô. 
b) palavras: Oba!, Olá!, Claro! 
c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas! 
 
 
 56 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é pronunciada; 
por isso, pode ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido. Por exemplo: 
Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade) 
Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria) 
 
Classificação das Interjeições 
 
Comumente, as interjeições expressam sentido de: 
Advertência: Cuidado!, Devagar!, Calma!, Sentido!, Atenção!, Olha!, Alerta! 
Afugentamento: Fora!, Passa!, Rua!, Xô! 
Alegria ou Satisfação: Oh!, Ah!,Eh!, Oba!, Viva! 
Alívio: Arre!, Uf!, Ufa! Ah! 
Animação ou Estímulo: Vamos!, Força!, Coragem!, Eia!, Ânimo!, Adiante!, Firme! 
Aplauso ou Aprovação: Bravo!, Bis!, Apoiado!, Viva!, Boa! 
Concordância: Claro!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã! 
Repulsa ou Desaprovação: Credo!, Irra!, Ih!, Livra!, Safa!, Fora!, Abaixo! 
Desejo ou Intenção: Oh!, Pudera!, Tomara!, Oxalá! 
Desculpa: Perdão! 
Dor ou Tristeza: Ai!, Ui!, Ai de mim!, Que pena!, Ah!, Oh!, Eh! 
Dúvida ou Incredulidade: Qual!, Qual o quê!, Hum!, Epa!, Ora! 
Espanto ou Admiração: Oh!, Ah!, Uai!, Puxa!, Céus!, Quê!, Caramba!, Opa! 
Impaciência ou Contrariedade: Hum!, Hem!, Irra!, Raios!, Diabo!, Puxa!, Pô!, Ora! 
Pedido de Auxílio: Socorro!, Aqui!, Piedade! 
Saudação, Chamamento ou Invocação: Salve!, Viva!, Adeus!, Olá!, Alô!, Ei!, Tchau!, Ô, Ó, Psiu!, 
Socorro!, Valha-me, Deus! 
Silêncio: Psiu!, Bico!, Silêncio! 
Terror ou Medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Ui!, Oh! 
 
Locução Interjetiva 
Ocorre quando duas ou mais palavras formam uma expressão com sentido de interjeição. 
Por exemplo: 
Ora bolas! Quem me dera! Virgem Maria! Meu Deus! Ô de casa! 
Ai de mim! Valha-me Deus! Graças a Deus! Alto lá! Muito bem! 
 
Observações: 
1) As interjeições são como frases resumidas, sintéticas. 
Por exemplo: 
Ué! = Eu não esperava por essa! 
Perdão! = Peço-lhe que me desculpe. 
 
2) Além do contexto, o que caracteriza a interjeição é o seu tom exclamativo; por isso, palavras 
de outras classes gramaticais podem aparecer como interjeições. 
Por exemplo: 
Viva! Basta! (Verbos) 
Fora! Francamente! (Advérbios) 
 
3) A interjeição pode ser considerada uma "palavra-frase" porque sozinha pode constituir uma 
mensagem. 
Por exemplo: 
 
 57 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Socorro! 
Ajudem-me! 
 
4) Há, também, as interjeições onomatopaicas ou imitativas, que exprimem ruídos e vozes. Por 
exemplo: 
Miau! Bumba! Zás! Plaft! Pof! Catapimba! Tique-taque! Quá-quá-quá!, etc. 
 
5) Não se deve confundir a interjeição de apelo "ó" com a sua homônima "oh!", que exprime 
admiração, alegria, tristeza, etc. Faz-se uma pausa depois do" oh!" exclamativo e não a fazemos 
depois do "ó" vocativo. Por exemplo: 
"Ó natureza! ó mãe piedosa e pura!" (Olavo Bilac) 
Oh! a jornada negra!" (Olavo Bilac) 
 
6) Na linguagem afetiva, certas interjeições, originadas de palavras de outras classes, podem 
aparecer flexionadas no diminutivo ou no superlativo. Por exemplo: 
Calminha! Adeusinho! Obrigadinho! 
 
9. PREPOSIÇÃO 
 
Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois oumais termos da oração. Essa 
relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela preposição não há 
sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido da expressão é dependente 
da união de todos os elementos que a preposição vincula. Exemplos: 
 
1. Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir. 
amigos de João / modo de vestir: elementos ligados por preposição 
de: preposição 
 
2. Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio. 
esperou com entusiasmo: elementos ligados por preposição 
com: preposição 
 
 Esse tipo de relação é considerada uma conexão, em que os conectivos cumprem a função de 
ligar elementos. A preposição é um desses conectivos e se presta a ligar palavras entre si num 
processo de subordinação denominado regência. 
 Diz-se regência devido ao fato de que, na relação estabelecida pelas preposições, o primeiro 
elemento – chamado antecedente - é o termo que rege, que impõe um regime; o segundo 
elemento, por sua vez – chamado consequente – é o termo regido, aquele que cumpre o regime 
estabelecido pelo antecedente. 
 
Exemplos: 
A hora das refeições é sagrada. 
hora das refeições: elementos ligados por preposição 
de + as = das: preposição 
hora: termo antecedente = rege a construção "das refeições" 
refeições: termo consequente = é regido pela construção "hora da" 
 
Alguém passou por aqui. 
passou por aqui: elementos ligados por preposição 
por: preposição 
 
 58 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
passou: termo antecedente = rege a construção "por aqui" 
aqui: termo consequente = é regido pela construção "passou por" 
 As preposições são palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de gênero, número ou 
variação em grau como os nomes, nem de pessoa, número, tempo, modo, aspecto e voz como os 
verbos. No entanto, em diversas situações as preposições se combinam a outras palavras da 
língua (fenômeno da contração) e, assim, estabelecem uma relação de concordância em gênero 
e número com essas palavras às quais se ligam. Mesmo assim, não se trata de uma variação 
própria da preposição, mas sim da palavra com a qual ela se funde. 
Por exemplo: 
de + o = do 
em + um = num 
 
Classificação das Preposições 
 As palavras da Língua Portuguesa que atuam exclusivamente como preposição são chamadas 
preposições essenciais. 
 São elas:a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, 
sobre, trás. 
 
 Há palavras de outras classes gramaticais que, em determinadas situações, podem atuar como 
preposições. São, por isso, chamadas preposições acidentais: como (= na qualidade de), 
conforme (= de acordo com), segundo (= conforme), consoante (= conforme), durante, salvo, 
fora, mediante, tirante, exceto, senão, visto (=por). 
 
Locução Prepositiva 
É o conjunto de duas ou mais palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra 
dessas locuções é sempre uma preposição. 
 
Principais locuções prepositivas: 
abaixo de acima de acerca de 
a fim de além de a par de 
apesar de antes de depois de 
ao invés de diante de em fase de 
em vez de graças a junto a 
junto com junto de à custa de 
defronte de através de em via de 
de encontro a em frente de em frente a 
 
Combinação e Contração da Preposição 
 Quando as preposições a, de, em e per (arcaica) unem-se a certas palavras, formando um 
só vocábulo, essa união pode ser por: 
 
Combinação: ocorre quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, mantém todos os seus 
fonemas. Por exemplo: preposição a + artigo masculino o = ao 
preposição a + artigo masculino os = aos 
 
Contração: ocorre quando a preposição sofre modificações na sua estrutura fonológica ao unir-
se a outra palavra. As preposições de e em, por exemplo, formam contrações com os artigos e 
com diversos pronomes. Veja: 
 
 
 59 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
do dos da das 
num nuns numa numas 
disto disso daquilo 
naquele naqueles naquela naquelas 
 
 
Principais Relações estabelecidas pelas Preposições 
Assunto - Não gosto de falar sobre política. 
Autoria - Esta música é de Roberto Carlos. 
Causa - Estou tremendo de frio. 
Companhia - Hoje vou sair com meus amigos. 
Conteúdo - Tomei um copo de vinho. 
Condição – Sem minha permissão, você não sai. 
Direção – Olhe para mim. 
Especialidade - João formou-se em Medicina. 
Fim ou finalidade - Eu vim para ficar 
Instrumento - Paulo feriu- se com a faca. 
Lugar - Estou em casa. 
Matéria - Devolva-me meu anel de prata. 
Meio - Voltarei a andar a cavalo. 
Modo ou conformidade – Ela saiu sem o namorado. 
Origem - Você descende de família humilde. 
Oposição - O Flamengo jogou contra o Fluminense. 
Posse - Este é o carro de João. 
Preço - Vendemos o filhote de nosso cachorro a (por) R$ 300, 00. 
Tempo - Eu viajei durante as férias. 
 
10. ADVÉRBIO 
 É uma palavra que modifica (que se refere) a um verbo, a um adjetivo, a um outro 
advérbio. A maioria dos advérbios modifica o verbo, ao qual acrescenta uma circunstância. Só os 
de intensidade é que podem também modificar adjetivos e advérbios. 
• Mora muito longe. (muito = modifica o advérbio longe). 
• Sairei cedo para alcançar os excursionistas (cedo = modifica o verbo sairei). 
• Eram exercícios bem difíceis (bem = modifica o adjetivo difíceis). 
Classificação dos Advérbios 
 
De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de: 
 
Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, realmente, 
deveras, indubitavelmente. 
 
Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, 
quem sabe. 
 
Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também. Por exemplo: O indivíduo também 
amadurece durante a adolescência. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Special:Search/verbo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Special:Search/adjetivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Special:Search/adv%C3%A9rbio
 
 60 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, 
quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por 
completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades 
graduáveis). 
 
Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente. Por 
exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores. 
 
Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, 
perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, defronte, algures, nenhures, alhures, adentro, aquém, 
embaixo, externamente, a distância, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, 
em volta. 
 
Modo: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às 
claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa 
maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que 
terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, 
amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente. 
 
Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, 
antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, 
breve, constantemente, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às 
vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a 
qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia. 
 
Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito 
nenhum. 
 
Ordem: depois, primeiramente, ultimamente. Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de 
agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa. 
Observação: Há ainda advérbios interrogativos: onde? aonde? quando? como? por quê?: Onde 
estão eles? Quando sairão? Como viajaram? Por que não telefonaram?Locuções Adverbiais 
São duas ou mais palavras com função de advérbio: às tontas, às claras, às pressas, às ocultas, à 
toa, de vez em quando, de quando em quando, de propósito, às vezes, ao acaso, ao léu, de repente, 
a olhos vistos, de cor, de improviso, em breve, em cima, por trás, para trás, de perto, sem dúvida, 
passo a passo, etc. 
 
 
10. SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES: TERMOS DA ORAÇÃO (ESSENCIAIS, INTEGRANTES E 
ACESSÓRIOS) 
 
1. Termos Essenciais da Oração: Sujeito e Predicado 
 
Introdução 
 
 61 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Chamamos de termos essenciais da oração aqueles compõem a estrutura básica da 
oração, ou seja, que são necessários para que a oração tenha significado. São eles: sujeito e 
predicado. 
 
 Encontramos diversas definições do que vem a ser sujeito, tais como: 
 Sujeito é o elemento do qual se diz alguma coisa. 
 Sujeito é o ser que pratica ou recebe a ação que o verbo expressa. 
 Já sobre predicado podemos dizer que é aquilo que se diz sobre o sujeito. 
 
SUJEITO 
 
Núcleo do Sujeito 
 É a palavra (substantivo ou pronome) que realmente indica a função sintática que está 
exercendo. 
Exemplo: O computador travou novamente. 
 A lâmpada está queimada. 
 Ela saiu cedo. 
 
 Tipos de Sujeito 
 O sujeito pode ser: 
 
DETERMINADO 
 O sujeito é determinado quando é facilmente apontado na oração e subdivide-se em: 
simples e composto. 
 
a) SIMPLES: quando possui um único núcleo. 
 O menino quebrou a janela. 
 Olga aprendeu a tocar violão. 
 
 
b) COMPOSTO: apresenta dois ou mais núcleos. 
Joana e Dirceu cambaleavam pela rua. 
 O Windows e o Linux disputam o mercado de informática. 
 
 
INDETERMINADO 
 Quando não é possível determiná-lo na oração. 
 O sujeito indeterminado apresenta-se de duas maneiras: 
 
I) Verbo na 3ª pessoa do plural, sem a existência de outro elemento que exija essa flexão do 
verbo. 
 Comentaram que ele ganhará a eleição. 
 Falavam de futebol no ginásio. 
 
II) VTI+SE, VI+SE, VL+SE, VTD+SE na 3ª pessoa do singular 
 Precisa-se de costureiras. 
 Vive-se bem no Litoral. 
 Era-se feliz naquele tempo. 
 Ama-se a Deus. 
 
 
 62 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
ORAÇÕES SEM SUJEITO 
 São orações constituídas apenas pelo predicado, pois a informação fornecida não se 
refere a nenhum sujeito. As principais são: 
(1) verbos que exprimem fenômenos da natureza: chover, trovejar, nevar, anoitecer, amanhecer, 
etc. 
 Exemplo: Choveu muito hoje pela manhã. 
 Nevou bastante durante o inverno. 
 (2) o verbo HAVER no sentido de existir ou indicação de tempo transcorrido. 
 Exemplo: Houve sérios problemas na rede da empresa. 
 Há vários anos não viajamos juntos. 
 
(3) verbo FAZER, SER e ESTAR indicando tempo transcorrido ou tempo que indique fenômeno 
da natureza. 
 Exemplo: Faz duas semanas que não viajamos. 
 Está muito quente hoje. 
 Era noite quando ele chegou. 
 
Observações: 
(1) o verbo SER, impessoal, concorda com o predicativo, podendo aparecer na 3ª pessoa do 
plural. 
 Exemplo: São oito horas da manhã. 
 É uma hora da tarde. 
 
(2) os verbos que indicam fenômenos da natureza, quando usados em sentido conotativo 
(figurado) deixam de ser impessoais. 
 Exemplo: Amanheci indisposto. 
 Choveram reclamações sobre as operadoras de telefonia. 
 
(3) quando um pronome indefinido representa o sujeito, ele deve ser classificado como 
determinado. 
 Exemplo: Alguém pegou a minha borracha. 
 Ninguém ligou hoje. 
 
PREDICADO 
 O predicado é aquilo que se comenta sobre o sujeito. 
 
TIPOS DE PREDICADO 
 Há três tipos de predicado: predicado nominal, predicado verbal e predicado verbo-
nominal. 
 
Predicado Nominal 
 Expressa o estado do sujeito. O verbo é de ligação. 
 Exemplo: O dia continua quente. 
 Todos permaneciam apreensivos. 
 
Observação: o núcleo do predicado nominal é chamado predicativo do sujeito, pois atribui 
qualidade ou condição. 
 
Predicado Verbal 
 Expressa a ação praticada ou recebida pelo sujeito. 
 
 63 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Exemplo: Os professores receberam o prêmio. 
 
Observação: o núcleo do predicado verbal é o verbo, pois sua mensagem principal é a ação 
praticada ou recebida pelo sujeito. 
 
Exemplo: Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho. 
 
Predicado Verbo-Nominal 
 Informa a ação e o estado do sujeito. 
 Exemplo: Nós chegamos cansados. 
 
 
Cândida retornou feliz da viagem. 
 
Observação: o predicado verbo-nominal é constituído de dois núcleos – um verbo e um nome – 
porque fornece duas informações: ação e estado. 
 Exemplo: O comprador saiu da loja estressado. 
 A criança dormia tranquila. 
 
2. Termos Integrantes da Oração: Complementos Verbais (Objeto direto e Indireto) 
Complemento Nominal e Agente da Passiva) 
 
COMPLEMENTOS VERBAIS 
 
OBJETO DIRETO 
 Termo não regido por preposição. Completa o sentido do verbo transitivo direto. 
 Exemplo: Eles esperavam o ônibus. 
 Ela vendia doces. 
 
 Um método bem prático para determinar o objeto direto é perguntar QUEM? ou O QUÊ? 
Depois do verbo. 
 Ela vendia O QUÊ? Doces 
 Obj. dir. 
 
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO 
 Mesmo não sendo regido de preposição, há casos em que o objeto direto necessita de uma 
preposição: 
(1) quando é formado por pronomes oblíquos tônicos: 
 Exemplo: Assim, prejudicas a ti 
 
(2) quando é formado pela palavra Deus: 
 Exemplo: Amai a Deus sobre todas as coisas. 
 
(3) quando é formado por pronomes demonstrativos, indefinidos e de tratamento: 
 Exemplo: A foto sensibilizou a todos. 
 
(4) quando é formado pelo pronome relativo QUEM. 
 Exemplo: Queremos conhecer o professor a quem admiras tanto. 
 
 (5) quando o objeto direto é a palavra ambos: 
 
 64 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Exemplo: A chuva molhou a ambos. 
 
(6) para evitar a ambiguidade: 
 Exemplo: Convenceu ao pai o filho mais velho. 
 
(7) quando se quer indicar ideia de parte, porção: 
 Exemplo: beberemos deste vinho. 
 
OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO 
 Quando se quer dar ênfase a ideia o objeto direto aparece repetido na oração. 
 Exemplo: Este livro, eu o comprei ontem. 
 
 
OBJETO INDIRETO 
 Completa o sentido do verbo transitivo indireto e é regido por preposição. 
 Exemplo: Aline gosta de frutas. 
 Não confio em políticos. 
 
 Para reconhecer o objeto indireto, basta perguntar QUEM ou QUE depois do verbo + 
preposição. 
 Exemplo: Aline gosta de frutas. 
 Aline gosta de quê? De frutas. 
 
 
OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO 
 É quando o objeto indireto aparece duplamente na oração para se dar ênfase a ideia. 
 Exemplo: A mim, ensinaram-me muito bem. 
 
 
 
COMPLEMENTO NOMINAL 
 É o termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios, ligando-se a 
esses nomes por meio de preposição. Exemplos: 
Tenho a certeza de sua inocência. 
 A árvore está cheia de frutos. 
 Nós chegamos perto dos gorilas. 
 
 AGENTE DA PASSIVA 
 Ocorre em orações cujo verbo se apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento 
que executa a ação verbal. Exemplos: 
As terras foram invadidas pelos sem-terra. 
 A cidade estava cercada de belezas naturais. 
 
 Observação: 
 O agente da passiva, o objeto indireto eo complemento nominal são regidos por 
preposição. Muitas vezes, há dúvidas na diferenciação dos três. Quando isso acontecer, basta 
observar o sujeito da oração. Para ser agente da passiva o sujeito precisa ser paciente. Exemplos: 
A jangada havia sido levada pelas tsunamis. 
Sentia-se livre de qualquer responsabilidade. 
 Vamos precisar de sua compreensão. 
 
 65 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
3. Termos Acessórios da Oração: Adjuntos (Adverbial e Adnominal) e Aposto 
 
Apesar de prescindíveis, são necessários para o entendimento do enunciado porque informam 
alguma característica ou circunstância dos substantivos, pronomes ou verbos que os 
acompanham. São considerados termos acessórios da oração: adjunto adnominal; adjunto 
adverbial; aposto 
 
ADJUNTO ADNOMINAL 
 São palavras que acompanham o substantivo para caracterizá-lo, determiná-lo ou 
individualizá-lo. O adjunto adnominal pode ser representado por adjetivos, artigos, numerais, 
pronomes adjetivos e locuções adjetivas. 
 
a) Adjetivo: 
 As casas antigas eram mais trabalhadas. 
 
b) Artigo: 
 As estrelas iluminavam a noite. 
 Os carros estavam descontrolados. 
 
c) Numeral: 
 Três árvores caíram. 
 Dois carros chocaram-se violentamente. 
 
d) Pronome adjetivo 
 Aqueles computadores estão quebrados. 
 
e) Aqueles garotos estão impossíveis hoje. 
Adj. Adnominal 
Pronome adjetivo 
 
f) Locução adjetiva: 
 O suco de laranja estava gostoso. 
 
 OBSERVAÇÃO: 
Funcionam também como adjuntos adnominais os pronomes oblíquos quando assumem o valor 
de pronomes possessivos. Exemplo: 
 Feriram-me as pernas. (Feriram minhas pernas) 
 
ADJUNTO ADVERBIAL 
 Termo que se refere ao verbo, ao adjetivo ou a outro advérbio, para indicar uma 
circunstância. 
 
Circunstância de tempo: 
 Só obtivemos os gabaritos do vestibular no dia seguinte. 
 
Circunstância de lugar: 
 O trânsito está engarrafado na Avenida Recife. 
 
Circunstância de modo: 
 
 66 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Os turistas foram recebidos alegremente. 
 
Circunstância de intensidade: 
Comemos pouco no almoço. 
 
Circunstância de causa: 
Estávamos tremendo de frio. 
 
Circunstância de companhia: 
 Vou sair com você. 
 
Circunstância de instrumento: 
 Com a vassoura, retirou a sujeira da sala. 
 
Circunstância de afirmação: 
Certamente chegaremos atrasados. 
 
Circunstância de finalidade: 
 Estudo para o concurso do IBGE e da PM. 
 
Circunstância de meio: 
 Prefiro viajar de carro. 
 
Circunstância de assunto: 
 Conversamos sobre economia. 
 
Circunstância de negação: 
 Não deixarei desarrumarem a casa. 
 
 
APOSTO 
 É o termo que tem por objetivo explicar, esclarecer, resumir ou comentar algo sobre outro 
termo da oração. Exemplos: 
✓ Recife, Veneza brasileira, sofre durante o período chuvoso. (Explicativo) 
✓ Amigos, parentes, vizinhos, todos o ajudaram (Resumidor) 
✓ O colégio Lourenço Filho é o melhor da cidade. (Especificador) 
✓ Comprei vários objetos: lápis, caneta, borracha, tesoura e 
régua. (Enumerador/Enumerativo) 
✓ Machado de Assis e Drummond são grandes nomes da literatura nacional; este na poesia 
e aquele na prosa. (Distributivo/Distribuidor) 
 
OBSERVAÇÕES: 
 O aposto pode aparecer anteposto ao termo a que se refere. Ex: 
 Veneza brasileira, Recife está sofrendo com o começo do inverno. 
 Aposto 
 
 O aposto pode aparecer precedido de expressões explicativas. Exemplo: 
 Algumas matérias, a saber, matemática, física e química, são as que apresentam 
maiores dificuldades de aprovação no vestibular. 
 
 
 67 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
VOCATIVO – TERMO INDEPENDENTE 
 É considerado um termo independente da oração porque não faz parte de sua estrutura. 
É usado para expressar o sentimento do falante; sentimento esse usado para invocar, chamar, 
interpelar ou apelar a quem o falante se dirige. 
 
Menino, venha cá! 
Vocativo 
 
Meus filhos, tenham calma. 
 DIFERENÇA ENTRE VOCATIVO E APOSTO 
 O vocativo não mantém relação sintática com nenhum termo da oração, enquanto o 
aposto mantém relação sintática com um ou vários termos da oração. 
 
Meninos, voltem aqui. (Vocativo) 
 São Paulo, centro financeiro, sofre com as altas taxas de desemprego. (Aposto) 
 
11. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES COORDENADAS 
 
COORDENAÇÃO 
 
O período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Chamamos oração 
coordenada por não exercer nenhuma função sintática em outra oração, daí ser chamada 
também oração independente. Exemplos: 
 Você trouxe o bolo, mas eu não o comi. 
 O pedreiro chegou e começou o serviço. 
 
 As orações coordenadas podem ou não conter a presença de conjunções. Dependendo 
desta condição podemos classificar as orações coordenadas como: 
 
Assindéticas 
 Chamamos orações coordenadas assindéticas aquelas que não possuem conjunção. 
 
Sindéticas 
 As orações coordenadas sindéticas são aquelas que possuem conjunção. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS 
 Coordenam-se umas às outras sem a presença de conectivo, conjunção. Exemplos: 
Amanheceu, acordei, admirei os primeiros raios solares. 
 O computador era potente, tinha velocidade, não possuía proteção. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS 
 Coordenam-se umas às outras por meio de conectivo, conjunção. Exemplos: 
Olhei e comprei o presente. 
 Correu demais, por isso caiu. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS 
 
 
 68 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de acordo com as conjunções que as unem. 
Podem ser: 
ADITIVAS 
ADVERSATIVAS 
ALTERNATIVAS 
CONCLUSIVAS 
EXPLICATIVAS 
 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADITIVAS 
 Expressam ideia de soma, adição. Conjunções: e, nem (e não), mas também, como 
também. Exemplos: 
Ele não só conhecia a cidade, mas também os melhores pontos turísticos. 
Não só estudava como também ensinava. 
Telefonou e comunicou sua decisão ao chefe. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ADVERSATIVAS 
 Expressam ideias contrárias à outra oração. Conjunções: mas, porém, todavia, contudo, 
no entanto, entretanto. Exemplo: 
 A população fez várias passeatas, mas não conseguiu bons resultados. 
 Viajou para Londres, contudo não esquecia Fortaleza. 
 O problema era facilmente resolvido, entretanto poucos conseguiram resolvê-lo. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS ALTERNATIVAS 
 Expressam ideia de exclusão, alternância. Conjunções: ou... ou, ora... ora, já... já, quer... 
quer, seja...seja. Exemplos: 
Ora estudava matemática, ora estudava português. 
 Procure chegar cedo ou não conseguirá a vaga. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS EXPLICATIVAS 
 Expressam uma justificativa, explicação, contida na outra oração coordenada. 
Conjunções: pois (anteposta ao verbo), porque, que, visto que. Exemplo: 
 Fortaleza está intransitável, pois é repleta de buracos em suas ruas. 
 Não vou sair à noite, porque vou fazer uma prova importante amanhã. 
 
ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS CONCLUSIVAS 
 Expressam uma ideia de conclusão do fato contido na oração anterior. Conjunções: logo, 
portanto, pois (colocada após o verbo), assim, por isso, por conseguinte, então. Exemplos: 
 Conseguimos bater a meta, portanto podemos comemorar o nosso sucesso. 
 Acreditamos na igualdade entre os povos, por isso devemos lutar por uma distribuição 
de renda melhor. 
 
 
12. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
1. ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
Como o próprio nome diz, são orações que exercem as funções sintáticas dos substantivos. 
Vejamos como são classificadas e quais as funções exercidas:69 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO 
 
FUNÇÃO EXERCIDA 
Subjetiva Sujeito da oração principal 
Predicativa Predicativo da oração principal 
Objetiva direta Objeto direto da oração principal 
Objetiva indireta Objeto indireto da oração principal 
Completiva nominal Complemento nominal da oração principal 
Apositiva Aposto da oração principal 
 
 ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA 
 Exerce a função de sujeito da oração principal. Exemplos: 
 É necessário que você estude o projeto. 
 Foi decidido que o veículo fará uma revisão completa. 
 
 Sabendo que a oração subordinada substantiva subjetiva funciona como sujeito, não 
poderá haver sujeito dentro da oração principal. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA 
 Funciona como objeto direto do verbo da oração principal. Exemplos: 
 Estudos mostram que muitos jovens são viciados em álcool. 
 O gerente explicou que metas foram alcançadas. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA INDIRETA 
 Funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Assim como o objeto 
indireto, a oração subordinada objetiva indireta é iniciada por uma preposição. Exemplos: A 
empresa necessitava de que a mercadoria fosse entregue. 
Os trabalhadores aspiram a que respeitem seus direitos trabalhistas. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA COMPLETIVA NOMINAL 
 Funciona como complemento nominal de um substantivo, adjetivo ou advérbio da oração 
principal. Exemplos: 
Roberto estava convicto de que Elis voltaria. 
 A estudante estava esperançosa de que a prova sobre o sistema biológico fosse fácil. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA 
 Exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal. Exemplos: 
Nossa esperança é que as nações busquem a paz. 
 Nossa preocupação era que Roberto permanecesse doente. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA APOSITIVA 
 Funciona como aposto da oração principal, ou seja, funciona como uma explicação de uma 
palavra da oração principal. Exemplos: 
 A esperança dos países pobres é uma: que a distribuição de renda seja mais justa. 
 Só lhe peço isto: que me obedeça. 
 
2. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
 
 
 70 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
São orações que têm o valor e a função do adjetivo. Sempre se referem a um substantivo ou 
pronome da oração principal. São sempre iniciadas por pronomes relativos (que, quem, qual, 
quanto, onde, cujo, como). Exemplos: 
 O computador japonês causou boas impressões. 
 O computador que é japonês causou boas impressões. 
 É um trabalho emocionante. 
 É um trabalho que emociona. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA 
 Dependendo do sentido que as orações subordinadas adjetivas têm no texto, elas podem 
ser classificadas como: 
RESTRITIVAS 
EXPLICATIVAS 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA 
São aquelas que restringem o sentido do substantivo ou pronome a que se referem. Exemplos: 
Os políticos que são honestos merecem nosso respeito. 
De acordo com a oração não são todos os políticos que merecem respeito, mas apenas um 
conjunto restrito, ou seja, aqueles que são honestos. 
 
 Ele implantou o sistema que nós desenvolvemos. 
A oração que nós desenvolvemos restringe o significado da palavra sistema. Ele não implantou 
um sistema qualquer e sim um sistema específico, ou seja, o que nós desenvolvemos. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA 
 São orações que servem para esclarecer melhor o sentido do termo a que se refere, explicando 
detalhadamente sua característica principal. Exemplos: 
O problema, que era de fácil resolução, deixou os alunos apreensivos. 
 O aluno, que era irresponsável, vivia faltando às aulas. 
 
3. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
As orações subordinadas adverbiais exercem a função sintática de adjunto adverbial da oração 
principal. Exemplos: 
Eles chegaram quando amanhecia. 
O fazendeiro vendeu as cabeças de gado porque precisava de dinheiro. 
 
Observações: 
 (1) Em sua forma desenvolvida, as orações subordinadas adverbiais são introduzidas por 
conjunções e locuções conjuntivas adverbiais. 
 
(2) Quando reduzidas, não apresentam conjunções ou locuções conjuntivas. O verbo aparece no 
infinitivo, gerúndio ou particípio. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 As orações subordinadas adverbiais são classificadas em função do sentido exposto pela 
oração. São elas: 
CAUSAL 
CONSECUTIVA 
 
 71 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
CONCESSIVA 
CONDICIONAL 
COMPARATIVA 
FINAL 
TEMPORAL 
PROPORCIONAL 
CONFORMATIVA 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL 
 Expressa ideia de tempo, ou seja, o momento em que acontece ou começa a acontecer o 
fato da oração principal. Iniciam-se por: quando, antes que, logo que, assim que, desde que, 
sempre que. Exemplos: 
Escreva-me sempre que você sentir saudades. 
 As pessoas começaram a acenar logo que a cantora apareceu na janela. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL 
 Expressa a causa do fato originado na oração principal. São iniciadas por: porque, já que, 
uma vez que, visto que, como. Exemplos: 
 Porque era verão, a praia estava lotada. 
 Uma vez que tinha compromisso importante, não aceitou o convite. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL 
 Impõe uma condição para que o fato contido na oração principal ocorra. Inicia-se por: se, 
caso, desde que, a não ser que, uma vez que, contato que. Exemplos: 
 Você perderá o emprego caso chegue atrasado. 
 Aceitarei o cargo desde que a promessa seja cumprida. 
 O plano dará certo, contanto que a inflação continue sob controle. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL 
 Expressa uma relação de proporcionalidade entre o fato da oração principal e da oração 
subordinada. Inicia-se por: à proporção que, à medida que, quanto mais, ao passo que. Exemplos: 
 À medida que a gasolina aumenta vários preços também aumentam. 
 Quanto mais prometem os políticos, menos acredito neles. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL 
 Expressa a finalidade do fato contido na oração principal. Inicia-se por: a fim de que, para 
que. Exemplos: 
 Fizemos à reunião para que todos entendessem o projeto. 
 Os desabrigados foram enviados aos ginásios escolares a fim de que ficassem 
protegidos do temporal. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA 
 Expressa o resultado do fato relatado pela oração principal. Inicia-se pela conjunção que 
(precedida de tão, tal, tanto, tamanho). Exemplos: 
 Estudou tanto para o vestibular que passou em primeiro lugar. 
 O professor foi tão aplaudido que ficou emocionado. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA 
 
 72 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Expressa ideia de conformidade com o fato relatado na oração principal. Inicia-se por: 
conforme, como, consoante, segundo. Exemplos: 
 O juiz agiu conforme determina a lei. 
 Os computadores precisam de bons antivírus, segundo dizem os especialistas em 
segurança. 
 As cortinas foram abertas como nos instruíram. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA 
 Expressa uma ideia contrária ao fato contido na oração principal. Inicia por: embora, 
ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, por menos que. Exemplos: 
Por mais que eu estudasse, não conseguia entender o problema. 
 Acredito nas leis, ainda que não sejam respeitadas. 
 
ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA 
 Expressa uma comparação entre o fato expresso pela oração subordinada e o expresso 
pela principal. Inicia-se por: como, assim como, mais... do que, menos... do que, tão... como, tanto... 
quanto. Exemplos: 
 O goleiro era tão rápido quanto o piscar de olhos.O Brasil tem mais impostos do que serviços públicos decentes. 
 O problema do computador era menos crítico do que pensavam os especialistas. 
 
 
13. PONTUAÇÃO 
 
Pontuar um texto corretamente é um dever de todo aquele que se dispõe a redigir. Assim, é 
possível que a mensagem chegue ao receptor sem interferências, ou seja, sem obscuridade. Uma 
vez que a má pontuação contribui para a falta de clareza num texto, é importante conhecermos 
algumas regras, as quais nos auxiliarão a fazer isso de forma acertada e fácil. 
 
1. Emprego da Vírgula 
 
I. Usa-se a vírgula, no período simples, a fim de: 
 
a) separar vocativo: 
Garoto, desça já daí! 
Preciso falar com você, rapaz! 
 
b) separar aposto explicativo: 
Maria Tereza, mulher de garra e firmeza, criou sozinha os filhos. 
O Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, recebe muitos turistas. 
 
c) separar termos de mesmo valor sintático: 
 Pais, amigos, vizinhos, colegas de escola, todos o apoiaram. 
 Já conheço a França, a Inglaterra, a Espanha e Portugal. 
 
d) separar adjunto adverbial deslocado: 
 No próximo domingo, iremos todos à praia. 
 Comprei, semana passada, este belo tênis. 
 
 
 73 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
e) indicar a omissão de um verbo: 
 Adoro tênis; ela, vôlei. 
 Faço isso por amor às artes; você, por obrigação. 
 
f) separar termos intercalados: 
 Prestei hoje, aliás, um grande serviço à comunidade. 
 Trabalho, portanto, para sobreviver. 
 
g) separar predicativo deslocado: 
 Preocupado, não consegui estudar. 
 Nervoso, ele gritava muito. 
 
h) separar complemento verbal anteposto ao verbo transitivo (com objeto pleonástico): 
 Aquele livro, já o li semana passada. 
 Aos alunos, devolvi-lhes as provas. 
 
i) separar termos repetidos: 
 Não, não, não! 
 Amigos, amigos, quão poucos amigos existem! 
 
j) para separar SIM e NÃO em respostas iniciando oração: 
 Sim, irei ao cinema com vocês. 
 Não, prefiro pizza. 
 
k) separar, em correspondências, nome de lugar da data: 
 São Paulo, 13 de fevereiro de 1922 
 Fortaleza, 10 julho de 2021. 
 
l) separar o nome de um autor da obra produzida por ele: 
 Fernando Sabino, O encontro marcado. 
 Volney Ribeiro, Redação Contextualizada. 
 
m) separar o advérbio de negação NÃO precedido de conjunção adversativa subentendida: 
 Você dedicou sua mente a esse projeto, não seu coração. 
 Adoro morar nesta cidade, não neste bairro. 
 
n) separar expressões exemplificativas: 
 Ele, por exemplo, já passou em todos os concursos de que participou. 
 O Brasil apresenta alguns problemas, a saber: violência, desigualdade social e corrupção. 
 
Obs.: Usa-se dois-pontos, após o termo exemplificativo, se houver enumeração. 
 
o) separar expressões adverbiais repetidas com valor superlativo: 
 Ele saiu cedo, cedo. 
 Logo, logo estarei de volta. 
 
p) separar o termo vice-versa: 
 O professor amava seus alunos, e vice-versa. 
 O prefeito desconfiava de seus assessores, e vice-versa. 
 
 74 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
q) separar termos a que se quer dar ênfase ligados por E: 
 Faça o serviço bem feito, e já! 
 Nossas diferenças precisam ser resolvidas, e logo! 
 
r) separar termos corretivos ou explicativos: 
 Conheci Fortaleza nas férias, ou melhor, o litoral cearense. 
 Você é uma pessoa legal, ou seja, muito bacana. 
 
 75 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Observação: 
 
Não há vírgula no período simples: 
 
a) entre o sujeito e o predicado: 
Ex.: Todos os professores do ensino superior público reivindicam melhores salários. 
 As raízes de todos os problemas brasileiros encontram-se no desvio de dinheiro público. 
 
b) entre verbos transitivos e seus complementos: 
Ex.: Devolvi o livro à biblioteca. 
 Lembrei aos alunos o feriado. 
 
c) entre ADJETIVO, SUSTANTIVO ABSTRATO e ADVÉRBIO e seus complementos nominais: 
Ex.: Este livro será útil a vocês. 
 A reforma da casa implicou muito gasto. 
 O diretor agiu favoravelmente ao nosso projeto. 
 
 
d) entre SUBSTANTIVO ABSTRATO e CONCRETO e seus adjuntos adnominais: 
Ex.: A resposta do aluno agradou ao professor. 
 Ganhei esse relógio de parede daminha mãe. 
 
e) entre nomes ou termos coordenados por conjunção aditiva ou alternativa: 
Ex.: Trouxe este chocolate para mim e você. 
 Não sei se leio primeiro o jornal ou a revista. 
 
II. Usa-se a vírgula, no período composto, a fim de: 
 
a) separar orações coordenadas assindéticas: 
 Acordou cedo, tomou banho, comeu e foi para a escola. 
 Abriu os livros, pegou uma caneta, organizou o escritório e começou a estudar. 
 
b) separar orações coordenadas sindéticas, principalmente as adversativas, conclusivas e 
explicativas: 
 Esperei muito por isso, mas valeu a pena aguardar. 
 Estudei muito, portanto farei uma ótima prova. 
 Volte logo, que já está anoitecendo. 
 
c) separar orações iniciadas por E com sujeitos diferentes ou com valor de MAS: 
 O professor sugeriu uma aula de campo, e os alunos adoraram a ideia. 
 Ele saiu cedo, e ainda não voltou. 
 
d) separar orações intercaladas: 
 Suas críticas, dizia o político, não me atingem. 
 Tenho muita certeza, comentava a garota, de que vou realizar todos os meus sonhos. 
 
e) separar orações subordinadas adjetivas explicativas: 
 Aquele idoso, que se encontrava na fila bancária, pretendia receber seus proventos. 
 
 76 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Minha tia, que mora na minha casa, está à procura de emprego. 
 
f) separar orações subordinadas adverbiais que vêm antes da principal ou interpostas: 
 Já que estava sem dinheiro, não pude viajar. 
 Quando você me convidou para sair, eu disse que, se tivesse terminado de estudar, 
certamente iria, mas não consegui revisar todos os capítulos para a prova. 
 
Observação: 
É facultativo o uso da vírgula quando as orações subordinadas adverbiais vierem depois da 
oração principal: 
Iria à praia hoje, se não estivesse chovendo tanto ou Iria à praia hoje se não estivesse 
chovendo tanto. 
Fui ao cinema ontem, embora não desejasse assistir ao filme que estava em cartaz ou Fui ao 
cinema ontem embora não desejasse assistir ao filme que estava em cartaz. 
 
Observação: 
 
Não há vírgula no período composto: 
 
a) entre orações coordenadas aditivas ligadas por E quando o sujeito é o mesmo: 
Ex.: Comi demais e acabei passando mal. 
 Estudo e trabalho bastante. 
 
b) antes da conjunção coordenativa aditiva NEM quando liga orações curtas: 
Ex.: Não bebo nem fumo. 
Esse cachorro não late nem morde. 
 
c) entre oração principal e orações subordinadas substantivas: 
Ex.: Desejo que vocês sejam felizes sempre. 
 O importante é que você esteja bem. 
 
d) entre oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva: 
Ex.: Aquela era uma antiga construção do século dezoito que assombrava as crianças das 
redondezas. 
 A casa em que moro fica do outro lado da avenida. 
 
2. Travessão 
 Esse sinal de pontuação é usado quando se quer dar destaque a uma palavra ou expressão, 
em substituição a vírgulas. Veja o trecho abaixo: 
 -> O Brasil – maior país da América Latina – é um grande exportador de produtos 
agropecuários. 
 Além disso, indica a fala do personagem no discurso direto. Observe isso nos exemplos que 
seguem. 
 -> “Depois que se acenderam as luzes, todos disseram ao mesmo tempo: 
 - Surpresa!” 
 -> “O garoto resmungava consigo: 
 - Não divido mais meu lanche com Sara.” 
 O travessão também é usado quando o narrador aparece no meio da fala das personagens. 
Veja o exemplo: 
 
 77 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 -> “- Professor – insistia o aluno – posso entregar o trabalho que o senhor pediu amanhã?” 
 -> “-Amigos - prosseguiu o diretor – tenho uma novidade para lhes contar.” 
 
3. Dois-pontos 
 Os dois pontos são usados em diversas situações. As principais são as seguintes: antes de 
citações, em esclarecimento de alguma ideia, em reflexões e em enumerações. Veja os exemplos 
a seguir: 
 -> Disse Jesus: “Amai-vos uns aos outros”. 
 -> Estava aflito: não tinha notícias suas há horas. 
 -> Pensem nisto: “Quem despreza os bons conselhos acabará mal, mas quem os segue será 
recompensado”. (Provérbio de Salomão) 
 -> Com o dinheiro que tinha, pude comprar os seguintes materiais escolares: fichário, 
canetas, pastas, calculadora, alguns livros e bloco de notas. 
 Nos textos narrativos, surgem também quando o narrador indica que a fala da personagem 
vem logo em seguida. Observe: 
 -> O cobrador do ônibus não suportava mais aquela situação e perdeu a paciência: 
 - Faça o favor de descer deste ônibus agora! 
 
4. Ponto-de-interrogação 
 O ponto de interrogação é usado em final de frase interrogativa direta. 
Ex.: Quem te disse isso? 
 Qual o problema? 
 
 Em frases interrogativas indiretas, emprega-se outro sinal de pontuação. Observe: 
 -> Não sei como você conseguiu chegar aqui sozinho. 
 -> Queria saber o porquê de você ter faltado à reunião do clube ontem. 
 
 5. Aspas 
 As aspas são empregadas para marcar ironia, estrangeirismos, gírias, neologismos. São 
também usadas em citações e para marcar a fala da personagem no discurso direto. Veja os 
exemplos que seguem: 
 -> Você é muito “esforçado”, nunca entregou um trabalho no dia combinado. 
 -> Garçom, traga-me o “menu”. 
 -> Encontrarei você no “hall” do hotel às 19h30min. 
 -> “Vamos “dar um rolé” no calçadão à noite? 
 -> “Me amarrei” nesse teu visual. 
 -> Vou “deletar” seu nome da minha agenda telefônica. 
 -> Em entrevista a uma revista norte-americana, o empresário Donald Trump deu esta dica 
para quem deseja ter sucesso profissional: “Não pare. Se aparecer um muro na sua frente, você 
tem de atravessá-lo. Nem pense em desistir”. 
 -> “Mamãe, onde estamos?” 
 “Não se preocupe, meu filho. O temporal vai passar, e logo estaremos em casa.” 
 
6. Parênteses 
 Empregam-se parênteses principalmente quando se deseja isolar um trecho acessório num 
texto, em referências bibliográficas e em textos teatrais, nas rubricas que indicam o modo de agir 
do elenco. Observe os exemplos: 
 -> No olhar da plateia (nada animador), era possível ver o descontentamento com o 
espetáculo. 
 
 78 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 -> “Olha, rapaz, palavra que apreciei seu talento. O homem entra aqui só para comprar anzol 
e você lhe vende quase a loja inteira.” ( Assis Almeida. Histórias Interessantes. 2ª. ed. Fortaleza: 
PREMIUS, 2003) 
 -> HELENA: Marcelo! ( Bate na porta) Marcelo! Levante-se, meu filho. Você não vai ao 
frigorífico? (Ouve qualquer coisa) Então venha tomar café. ( Jorge Andrade. A moratória. Rio de 
janeiro: Agir, 2002.) 
 
7. Ponto final 
 O ponto final é empregado em final de frases, em especial nas declarações negativas ou 
afirmativas. Deve ser usado em todo enunciado que tem sentido completo. Ele é essencial para a 
compreensão do texto, uma vez que períodos longos podem perder a clareza das idéias. Ex.: 
 -> “Os moradores das grandes cidades já não se contentam em domesticar animais de 
pequeno porte. Foi-se o tempo em que um cachorro, um gato, um papagaio ou um casal de 
tartarugas eram suficientes. Hoje o bicho de estimação da classe média alta é outro: o jipão.” 
(Ricardo Freire) 
 O ponto final também é usado em muitas abreviaturas. Eis alguns casos: 
 -> Av. Prof. Pe. Pr. Sr. 
 
8. Ponto-e-vírgula 
 O ponto-e-vírgula normalmente separa uma oração de outra, num período em que já 
existem vírgulas no interior dele. Além disso, é usado para separar termos que vêm enumerados 
numa exposição de itens em sequência. É empregado também para isolar orações coordenadas 
conclusivas e adversativas quando a conjunção está deslocada. Veja os exemplos: 
 -> “Quem tem um coração sábio é conhecido como uma pessoa compreensiva; quanto mais 
agradáveis são suas palavras, mais você consegue convencer os outros.” (Provérbio de Salomão) 
 -> Logo que entrei na sala, anunciei o que os alunos deveriam fazer: primeiro, formar 
equipes; segundo, dividir as tarefas por membro de cada equipe; terceiro, preparar um relatório 
da pesquisa e um resumo; por fim, apresentar o trabalho à classe. 
 -> A prova de amanhã não está fácil; vocês devem, portanto, estudar bastante. 
 -> O sinal para entrada de alunos já havia soado; muitos, porém, permaneciam no pátio da 
escola. 
 
9. Reticências 
 As reticências são usadas para indicar admiração, surpresa, dúvida, tristeza. Além disso, são 
também empregadas quando não há necessidade de se completar o pensamento, pois se espera 
que o leitor o faça. Ex.: 
 -> Com o dinheiro que ganhei vou comprar uma .... uma bicicleta de corrida. 
 -> Não consigo entender o porquê de tanta... afeição por répteis. 
 -> Há quem goste muito de trabalhar, já outros... 
 -> Garotinha, se eu pudesse... 
 
10. Ponto-de-exclamação 
 Emprega-se ponto-de-exclamação em frases imperativas, exclamativas, após interjeições e 
em lugar de vírgula no vocativo. Observe os exemplos: 
 -> Pare! Não dê mais um passo! 
 -> Olá! Quanta saudade de vocês! 
 -> Oh! 
 -> Amigos! Venham até aqui, por favor! 
 
 
 79 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
 
14. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
 
Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) 
e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não 
ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras. 
 
I. REGÊNCIA VERBAL: 
 
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os 
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). 
 
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece 
oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a 
simples mudança ou retirada de uma preposição 
 
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os 
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). 
 
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece 
oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a 
simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe: 
 
A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar. 
A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer. 
Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém". 
 
Saiba que: 
 
O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo 
da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar 
completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos: 
 
Cheguei ao metrô. 
Cheguei no metrô. 
 
No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim 
utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se 
vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem 
divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta. 
 
Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A 
transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar dediferentes formas 
em frases distintas. 
 
Verbos Intransitivos 
 
 
 80 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns 
detalhes relativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los. 
 
a) Chegar, Ir 
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as 
preposições usadas para indicar destino ou direção são: a, para. 
 
Exemplos: 
Fui ao teatro. 
Ricardo foi para a Espanha. 
 
Obs: "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida." Ir a algum lugar" sugere também o 
retorno. 
 
Importante: reserva-se o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja: 
Cheguei a Roma em outubro. 
Chegamos no trem das dez. 
 
b) Comparecer 
O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a. 
Por Exemplo: 
Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo. 
 
c) Morar/Residir/Situar-se 
 
São verbos intransitivos, os quais são seguidos da preposição EM 
Ex.: Moro na rua Fernando Cabral, 136. 
 Resido na avenida Antônio Sales 
 O colégio situa-se na avenida Osório de Paiva. 
 
Verbos Transitivos Diretos 
 
Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa 
que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses 
verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. 
Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -
r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), 
enquanto lhe e lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos. 
 
São verbos transitivos diretos, dentre outros: 
abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, 
ameaçar, amolar, amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar, convidar, defender, 
eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, 
suportar, ver, visitar. 
 
Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar: 
Amo aquele rapaz. / Amo-o. 
Amo aquela moça. / Amo-a. 
Amam aquele rapaz. / Amam-no. 
 
 81 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la. 
 
Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que 
atuam como adjuntos adnominais). 
 
Exemplos: 
Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto) 
Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira) 
 
Namorar 
→ VTD 
Ex.: Pedro namora Maria há bastante tempo. 
 Maria namora João há um ano. 
 
Obs¹: Para melhor identificação do sujeito, o objeto direto pode vir preposicionado. 
Ex.: Aquela garota namora a um rapaz que não conhecemos. 
 
Obs²: Pode vir acompanhado da preposição COM; nesse caso, a expressão iniciada pela 
preposição representa um adjunto adverbial de companhia. 
Ex.: O rapaz namorava seu amor com os amigos. 
Verbos Transitivos Indiretos 
 
Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que 
esses verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os 
pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos 
são lhe, lhes (ambos para substituir pessoas). Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como 
complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não representam 
pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes 
átonos lhe, lhes. São verbos transitivos indiretos, dentre outros: 
 
a) Consistir 
Tem complemento introduzido pela preposição "em". 
 
Por Exemplo: 
A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para todos. 
 
b) Obedecer e Desobedecer: 
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a". 
 
Por Exemplo: 
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. 
Eles desobedeceram às leis do trânsito. 
c) Responder 
Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para 
indicar "a quem" ou "ao que" se responde. 
 
Por Exemplo: 
Respondi ao meu patrão. 
Respondemos às perguntas. 
 
 82 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Respondeu-lhe à altura. 
 
Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, 
admite voz passiva analítica. Veja: 
 
O questionário foi respondido corretamente. 
Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente. 
 
d) Simpatizar e Antipatizar 
Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com". 
 
Por Exemplo: 
Antipatizo com aquela apresentadora. 
Simpatizo com os que condenam os políticos que governam para uma minoria privilegiada. 
 
Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos 
Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso 
implique modificações de sentido. Dentre os principais, temos: 
Abdicar - Abdicou as vantagens do cargo. / Abdicou das vantagens do cargo. 
Acreditar - Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força. 
Almejar - Almejamos a paz entre as nações. / Almejamos pela paz entre as nações. 
Ansiar- Anseia respostas objetivas. / Anseia por respostas objetivas. 
Antecede - Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma 
série de fatos estranhos. 
Atender - Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos meus pedidos. 
Atentar - Atente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para 
esta forma de digitar. 
Cogitar - Cogitávamos uma nova estratégia. / Cogitávamos em uma nova estratégia. 
Consentir - Os deputados consentiram a adoção de novas medidas econômicas. / Os deputados 
consentiram na adoção de novas medidas econômicas. 
Deparar - Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem 
em nossa trilha. 
Gozar - Gozava boa saúde. / Gozava de boa saúde. 
Necessitar - Necessitamos algumas horas para preparar a 
apresentação. / Necessitamos de algumas horas para preparar a apresentação. 
 
 83 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Preceder - Intensas manifestações precederam a mudança de regime. / Intensas 
manifestações precederam à mudança de regime. 
Presidir - Ninguém presidia o encontro. / Ninguém presidia ao encontro. 
Renunciar - Não renuncie o motivo de sua luta. / Não renuncie ao motivo de sua luta. 
Satisfazer - Era difícil conseguir satisfazê-la. / Era difícil conseguir satisfazer-lhe. 
Versar - Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dos 
modernistas. 
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos 
Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. 
Merecem destaque, nesse grupo: 
Agradecer, Perdoar e Pagar - São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto 
indireto relacionado a pessoas. Veja os exemplos: 
Agradeço aos ouvintes a audiência. 
Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador. 
Paguei o débito ao cobrador. 
O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular cuidado. Observe: 
Agradeci o presente. / Agradeci-o. 
Agradeço a você. / Agradeço-lhe. 
Perdoei a ofensa. / Perdoei-a. 
Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe. 
Paguei minhas contas. / Paguei-as. 
Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes. 
 
Saiba que: 
Com os verbos agradecer, perdoar e pagar a pessoa deve sempre aparecer como objeto 
indireto, mesmo que na frase não haja objeto direto. 
 
Veja os exemplos: 
A empresa não paga aos funcionários desde setembro. 
Já perdoei aos que me acusaram. 
Agradeço aos eleitores que confiaram em mim. 
 
Informar - Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto ao se referir a pessoas, 
ou vice-versa. Exemplos: 
Informe os novos preços aos clientes. 
Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços) 
Na utilização de pronomes como complementos, veja as construções: 
 
 84 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Informei-osaos clientes. / Informei-lhes os novos preços. 
Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre eles) 
 
Obs.: a mesma regência do verbo “informar” é usada para os seguintes: avisar, certificar, 
notificar, cientificar, prevenir. 
Comparar - Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as preposições "a" ou "com" 
para introduzir o complemento indireto. 
Por Exemplo: Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma criança. 
Pedir - Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na forma de oração subordinada 
substantiva) e indireto de pessoa. Exemplos: 
Pedi-lhe favores. 
 Pedi-lhe que se mantivesse em silêncio. 
 
Saiba que: 
 
1) A construção "pedir para", muito comum na linguagem cotidiana, deve ter emprego muito 
limitado na língua culta. No entanto, é considerada correta quando a palavra licença estiver 
subentendida. 
 
Exemplo: 
Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa. 
 
Observe que, nesse caso, a preposição "para" introduz uma oração subordinada adverbial final 
reduzida de infinitivo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa). 
 
2) A construção "dizer para", também muito usada popularmente, é igualmente 
considerada incorreta. 
 
Preferir - Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto indireto introduzido pela 
preposição "a". Exemplos: 
Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais. 
Prefiro trem a ônibus. 
 
Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem termos intensificadores, tais 
como: muito, antes, mil vezes, um milhão de vezes, mais. 
 
Mudança de Transitividade versus Mudança de Significado 
 
Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, apresentam mudança de significado. 
O conhecimento das diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico muito 
importante, pois além de permitir a correta interpretação de passagens escritas, oferece 
possibilidades expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os principais, estão: 
 
1. Agradar 
→ mimar, acariciar : VTD 
 
 85 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
→ contentar, ser agradável : VTI 
Ex.: A menina agradava seu gatinho. 
 O palhaço não agradou ao público. 
 
2. Aspirar 
→ inalar, sorver: VTD 
→ anelar, almejar: VTI 
Ex.: Aspirei o gás tóxico e passei muito mal. 
 Aspiramos a uma vaga na universidade. 
 
3. Assistir: 
→ ajudar: VTD 
→ presenciar, ver: VTI 
→ caber: VTI 
→ residir: VI 
 
Ex.: É dever do profissional de saúde assistir os pacientes. 
 Assistimos a todo o espetáculo. 
 Votar é um direito que lhe assiste. 
 O governador assiste em Fortaleza. 
 
4. Chamar 
→ invocar, convocar: VTD 
→ tachar, apelidar: VTD ou VTI + predicativo do objeto com ou sem preposição 
 
Ex.: O supervisou chamou os alunos. 
 O professor chamou o aluno inteligente. 
 O professor chamou o aluno de inteligente. 
 O professor chamou ao aluno inteligente. 
 O professor chamou ao aluno de inteligente. 
 
5. Custar 
 
→ acarretar: VTDI 
Ex.: O estudo custa muito gasto aos pais. 
 
→ ser difícil , custoso: VTI 
Ex.: Custam-me muito conseguir tal aprovação. 
 
Obs.: Não aceita pessoa ou coisa como sujeito; tem como sujeito uma oração. 
 
 Ex.: Custou-me aprender inglês. 
 
6. Implicar 
 
→ ter implicância: VTI 
Ex.: Aquela aluna implicava com os colegas. 
 
→ acarretar: VTD 
 
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“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Ex.: Passar no vestibular implica muita dedicação. 
 
→ envolver-se: VTI 
Ex.: O político implicou-se em problemas. 
 
→ envolver: VTDI 
Ex.: Implicaram o rapaz em problemas. 
 
7. Proceder 
→ agir: VI 
→ origem, procedência: VI 
→ dar andamento, dar início: VTI 
Ex.: Aquele político precedeu mal. 
 Donde você procede? 
 Procederam ao sorteio do bingo. 
 
8. Querer 
→ estimar, querer bem: VTI 
→ desejar, almejar: VTD 
Ex.: Quero muito a meus colegas. 
 Quero muito essa vaga na universidade federal. 
 
9. Servir 
→ atender: VTD 
→ ser útil: VTI 
Ex.: O garçom ainda não serviu a sobremesa. 
 Esse computador servirá muito ao meu escritório. 
 
10. Visar 
→ mirar: VTD 
→ pôr o visto: VTD 
→ almejar, desejar: VTI 
Ex.: O atirador visou o centro do alvo. 
 O professor visou a prova dos alunos. 
 Visamos a um mundo melhor. 
 
II. REGÊNCIA NOMINAL 
Regência Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo, adjetivo ou 
advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é sempre intermediada por 
uma preposição. No estudo da regência nominal, é preciso levar em conta que vários nomes 
apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um 
verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o exemplo: 
Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela 
preposição "a". Veja: 
Obedecer a algo/ a alguém. 
Obediente a algo/ a alguém. 
 
 87 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da preposição ou preposições que os 
regem. Observe-os atentamente e procure, sempre que possível, associar esses nomes entre si 
ou a algum verbo cuja regência você conhece. 
Substantivos 
 
Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo de 
Aversão a, para, por Doutor em Obediência a 
Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por 
Bacharel em Horror a Proeminência sobre 
Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por 
 
Adjetivos 
 
Acessível a Entendido em Necessário a 
Acostumado a, com Equivalente a Nocivo a 
Agradável a Escasso de Paralelo a 
Alheio a, de Essencial a, para Passível de 
Análogo a Fácil de Preferível a 
Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a 
Apto a, para Favorável a Prestes a 
Ávido de Generoso com Propício a 
Benéfico a Grato a, por Próximo a 
Capaz de, para Hábil em Relacionado com 
Compatível com Habituado a Relativo a 
Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por 
Contíguo a Impróprio para Semelhante a 
Contrário a Indeciso em Sensível a 
Descontente com Insensível a Sito em 
Desejoso de Liberal com Suspeito de 
Diferente de Natural de Vazio de 
 
Advérbios 
 
Longe de 
Perto de 
 
Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que 
são formados: paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a. 
 
 
 88 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
15. CRASE 
 
Crase é a fusão da preposição a com o artigo a(s) , com a o a(s) pronome demonstrativo (= 
aquela(s) ) e com o a dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo. Para indicar 
essa fusão, contração usa-se o acento grave ( ` ) - indicador de crase. 
 
Geralmente, a preposição a é regida por alguns substantivos abstratos, adjetivos e advérbios e 
por certos verbos transitivos e intransitivos. Veja estes exemplos: 
 
I. Aquele artista tem grande amor às (a + as) artes. 
II. Sou indiferente à (a + a) ideia apresentada pelo grupo. 
 III. O diretor agiu favoravelmente às (a + as) propostas dos alunos. 
 IV. Ontem não pude assistir à (a + a) aula. 
 V. A coordenação entregou flores às (a + as) alunas. 
 VI. Cheguei cedo à (a + a) sala de reuniões. 
 
Para não ter dúvidas quanto à ocorrência da crase com os pronomes demonstrativos 
apresentados no parágrafo inicial, pode-se usar o seguinte critério: 
àquele(s) = a esse(s) 
àquela(s) = a essa(s) 
àquilo(s) = a isso 
à(s) = àquela(s) = a essa(s) 
 
Observe os exemplos: 
I. Jamais fiz referência àquele (= a esse) aluno. 
II. Estou atento àquela (= a essa) figura ébria que se aproxima do ponto de táxi. 
III. Aspiro àquilo (= a isso) que você me sugeriu ontem. 
IV. Não me refiro à (= àquela) senhora que esta sentada, mas à (=àquela) que está em pé. 
 
Na ausência da preposição, não haverá crase: 
I. Visitei aquele (= esse) país maravilhoso ano passado. 
II. Conheço aquela (= essa) senhora há bastante tempo. 
III. Li aquilo (= isso) que você pediu. 
IV. Reconheço a (= aquela) que sentou, não a (= aquela) que levantou. 
 
CRASE NAS LOCUÇÕES FEMININAS1. Prepositivas 
Ex.: à espera de; à frente de; à custa de; à moda de; à mercê de; à procura de; à exceção de. 
 
Observação: Não há crase com as expressões a respeito de, a favor de, a serviço de porque são 
masculinas. 
 
2. Adverbiais 
Ex.: às pressas; à vontade; à mingua; à direita; à esquerda; à tarde; à noite; à toa; às escondidas; 
às ocultas; às claras. 
 
Observações: 
 
 
 89 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
a) Não ocorre crase com as expressões adverbiais de meio ou de instrumento. 
Ex.: matar a bala; escrever a mão; bater a máquina, etc. 
 
b) Só se usa o acento indicador de crase com tais expressões para manter a clareza textual. 
Ex.: O vendedor, irritado, bateu a porta. 
 O insistente vendedor batia à porta. 
 
Perceba que, no primeiro trecho, há agressividade por parte do vendedor; no segundo, ele 
apenas chama alguém e espera ser atendido. 
 
c) Nas locuções adverbiais de modo, não ocorre crase se o a está no singular seguido de nome no 
plural. 
Ex.: Construí esse patrimônio a duras penas. 
 O político foi recebido a pedradas. 
 
d) Ocorre crase com as locuções adverbiais de tempo iniciadas pela preposição a quando, no 
lugar dela, se puder usar a preposição em. 
Ex.: àquele (naquele) momento, tudo se fez silêncio; à (na) chegada do ministro à cidade, 
ouviram-se vaias. 
 
3. Conjuntivas 
Ex.: à medida que; à proporção que. 
 
DÚVIDAS MAIS COMUNS 
 
1. Crase nas expressões indicadoras de horas: 
 Com tais expressões, ocorre crase se forem adverbiais femininas. 
Ex.: Cheguei aqui às 13h. 
 Se dissermos, porém, “Estou aqui desde as 13h.”, a expressão destacada na frase é apenas 
artigo seguido de numeral e substantivo; não constitui, portanto, locução adverbial feminina. 
 
2. Acento grave na expressão às vezes 
 Ocorrerá crase se a expressão for uma locução adverbial feminina de tempo. Nesse caso, ela 
pode ser substituída por um dia qualquer da semana. Havendo preposição + artigo no termo 
usado na substituição, o mesmo fato se dará a locução às vezes. Caso contrário, o termo 
representará apenas um artigo acompanhando um substantivo no plural. 
Ex.: Às vezes (aos domingos), vou ao cinema, porém, nem todas as vezes gosto do filme que vejo. 
 
3. Acento grave antes de nomes de cidades, estados, países e continentes (topônimos) 
 
Usa-se o acento grave no a / as quando podem ser substituídos sem problemas por para a ou 
para as. Percebe-se que haverá o encontro do a preposição com o a artigo que antecede o nome 
de lugar, o qual será uma palavra feminina. 
Ex.: Fui à (para a) Europa com um grupo de amigos. 
 Irei à (para a) Bahia após o vestibular. 
 
Observação: Se o nome de lugar vier seguido de um determinante feminino, haverá crase. 
Ex.: Vou à (para a) Roma de Júlio César nas férias. 
 Iremos à (para a) histórica Olinda no réveillon. 
 
 90 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
CASOS EM QUE NÃO OCORRE CRASE 
 
Não se deve usar o acento indicador de crase nos seguintes casos: 
 
1. No sujeito: 
Ex.: A professora acabara de chegar. 
 
2. No objeto direto: 
Ex.: Já devolvi as provas aos alunos. 
 
3. Antes de palavra masculina: 
Ex.: Sua roupa está cheirando a suor. 
 
4. Antes de verbo: 
Ex.: A partir daquele dia, não nos vimos mais. 
 
5. Antes de artigo indefinido: 
Ex.: Domingo, irei a uma praia do litoral leste. 
 
6. Após preposição: 
Ex.: Os soldados ingleses estavam perante a rainha. 
 
7. Entre palavras repetidas: 
Ex.: Ficaram cara a cara. 
 
8. Antes de palavras femininas em pregadas em sentido genérico: 
Ex.: Não costumo ir a reuniões nem a festas da empresa. 
 Refiro-me a mulheres, não a crianças. 
 
9. Antes de pronomes que não são precedidos de artigo: 
Ex.: Entreguei o livro a ela. 
 Comunico a vossa senhoria que os relatórios já estão prontos. 
 A praia a que me refiro é encantadora. 
 Darei a essa jovem o que ela me está pedindo. 
 Entregue um panfleto destes a toda pessoa que passar por aqui. 
 Você entregou o dinheiro a quem? 
 
Observação: 
Pode ocorrer crase com os pronomes de tratamento senhora e senhorita, que vêm precedidos de 
artigo. 
Ex.: Contarei à senhora tudo o que vi naquela noite. 
 Estou levando à senhorita os produtos que encomendou. 
 
10. Antes de numerais cardinais: 
Ex.: O número de feridos pode chegar a cinco mil. 
 
Observação: Pode haver crase com o a que antecede numeral ordinal feminino. 
Ex.: Sempre me refiro à primeira vez que nos vimos. 
 
 91 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
CASOS FACULTATIVOS DE CRASE 
 
1. Após a preposição ATÉ, antes de nomes femininos. 
Ex.: Vou caminhar daqui até a praia ou até à praia. 
 Fui até a ou até à padaria, mas já estava fechada. 
 
2. Antes de pronome possessivo feminino. 
Ex.: Disse a verdade a/à sua tia e a/à sua mãe. 
 Ofereceram um salário muito baixo a/à nossa irmã. 
 
Observação: Ocorre crase obrigatoriamente antes de pronome possessivo feminino, quando, 
após ele, há um substantivo feminino subentendido. 
Ex.: Não estou fazendo referência a/à minha escola, mas à sua. 
 
3. Com nomes de mulheres. 
Ex.: Dediquei a/à Joana a atenção de que precisava. 
 
Observação: O artigo antes de nomes de pessoas denota familiaridade. Quando se trata de nome 
pessoas célebres, o artigo não aparece, consequentemente não haverá crase. 
Ex.: Sempre faço alusão a Cleópatra. 
 
CASOS ESPECIAIS 
 
1. Com a palavra casa, no sentido de lar 
 Só ocorre crase quando o vocábulo casa vêm seguido de um determinante, que pode ser 
masculino ou feminino. 
Ex.: Fui a casa pegar uns livros. 
 De volta a casa, pretendo reorganizar minha vida. 
 Irei à casa de meus avós nas férias. 
 Vou à casa do prefeito amanhã. 
 
2. Com a palavra terra, quando se opõe a bordo 
 Não ocorre crase se ela vier sozinha, sem um determinante. 
 Ex.: Os marinheiros desceram a terra. 
 A tripulação do navio chegou a terra. 
 
Observação: Se o vocábulo terra, porém, vier com um modificador, não se opondo à ideia de estar 
numa embarcação, haverá crase. 
Ex.: Pretendo ir à terra de meus tios no feriado. 
 
3. Com a palavra distância 
 Não ocorre crase se o vocábulo vier sem um determinante, um termo que o delimite. 
Ex: Antigamente, víamos violência a distância, o que não ocorre hoje. 
 Os curiosos ficaram a distância. 
 
Observação: Se o vocábulo vier especificado, definido, haverá crase. 
Ex.: A explosão aconteceu à distância de cem metros de onde estávamos. 
16. COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 92 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Em relação ao verbo, os pronomes oblíquos átonos me, te, se, nos, vos, o(s), a(s), lhe(s) podem ser 
colocados de três maneiras distintas. Vejamo-las: 
 
1. PRÓCLISE (pronome antes do verbo) 
 
 Com apenas um verbo, usa-se a próclise: 
 
a) com palavras negativas: 
Ex.: Nunca lhe fiz mal. 
 Não se esqueça de meu aniversário. 
 
b) com advérbio sem vírgula: 
Ex.: Hoje me lembrei de você. 
 Aqui se aprende português. 
 
c) com pronomes indefinidos, interrogativos, relativos e demonstrativos neutros: 
Ex.: Tudo se transforma. 
 Quem te disse isso? 
 Chegou o escritor do qual te falei ontem. 
 Isso me interessa. 
 
d) com conjunções subordinativas: 
Ex.: Quando me viu, ficou muito emocionada. 
 Fiz isso porque o quis. 
 
e) nas orações optativas / exclamativas / que exprimem desejo: 
Ex.: Deus te abençoe! 
 Bons ventos o levem! 
 
f) Com verbo no gerúndio precedido da preposição EM: 
Ex.: Em se tratando de política, sou leigo no assunto. 
 
2. MESÓCLISE (pronome no meio do verbo) 
 
 A mesóclise é usada com verbo no futuro do presente ou do pretérito, desde que o verbo não 
venha precedido de palavra que motive a próclise. 
 
Ex.: Mostrar-te-ei o carro que comprei ontem. 
 Enviar-te-ei amanhã os documentos que solicitaste a mim. 
 
Observação: Próclise obrigatória, por mais que o verbo esteja no futuro: 
 Ex.: Jamais te faria mal. 
 Nunca te enviarei as fotosque me pediste. 
 
3. ÊNCLISE (depois do verbo) 
 
 Usa-se a ênclise com orações iniciadas por verbos, salvo os que se encontram no futuro: 
Ex.: Levantem-se! 
 
 93 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Disse-lhe toda a verdade. 
 
Observações: 
 1. Pode ocorrer próclise, mesóclise ou ênclise quando o sujeito não apresenta palavra 
atrativa. 
Ex.: Aquele assunto me interessou ou interessou-me muito. 
 Ele se esforça ou esforça-se bastante. 
Os jovens se amarão ou amar-se-ão intensamente. 
 
 2. Quando o verbo está no infinitivo precedido de preposição, por mais que haja palavra 
atrativa na frase, pode ocorrer próclise ou ênclise. 
Ex.: Fez isso tudo por não me amar ou amar-me. 
 
Emprego de pronomes oblíquos em locuções verbais 
 
1. Se não houver palavra atrativa, que determina a próclise, antes da locução verbal, o pronome 
oblíquo pode ser usado antes do verbo auxiliar, depois do verbo auxiliar e depois do verbo 
principal, desde que esteja no infinitivo ou no gerúndio. 
 
a) verbo auxiliar + infinitivo 
 Eu lhe precisava contar toda a verdade. 
 Eu precisava-lhe contar toda a verdade. 
 Eu precisava contar-lhe toda a verdade. 
 
b) verbo auxiliar + gerúndio 
 Ela me estava contando toda a verdade. 
 Ela estava-me contando toda a verdade. 
 Ela estava contando-me toda a verdade. 
 
c) verbo auxiliar + particípio 
 O garoto se havia machucado. 
 O garoto havia-se machucado. 
 
Observação: Não há pronome oblíquo átono depois de verbo no particípio. 
 
2. Se houver palavra atrativa antes da locução verbal, o pronome oblíquo pode ser usado antes 
do verbo auxiliar e depois do verbo principal, desde que não esteja no particípio. 
 
a) verbo auxiliar + infinitivo 
 Eu jamais lhe precisava contar toda a verdade. 
Eu jamais precisava contar-lhe toda a verdade. 
 
b) verbo auxiliar + gerúndio 
 Ela não me estava contando toda a verdade. 
 Ela não estava contando-me toda a verdade. 
 
c) verbo auxiliar + particípio 
 O garoto nunca se havia machucado. 
 
 
 94 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Observações: 
 1. Se o verbo auxiliar da locução verbal estiver no futuro, pode ocorrer próclise ou 
mesóclise, desde que não haja palavra atrativa antes da locução. 
Ex.: Você me poderia / poderá contar a verdade? 
 Você poder-me-ia / poder-me-á contar a verdade? 
 
 2. Nas locuções com verbo auxiliar no futuro, o pronome oblíquo pode ficar também depois 
do verbo principal. 
 
Ex.: Você poderia / poderá contar-me a verdade? 
 
 
 
17. CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral 
substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos, pronomes 
adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se da relação entre nomes. 
 
Por exemplo: Aquela aluna estudiosa passará no concurso. 
 Aquelas alunas estudiosas passarão no concurso. 
 Aquele aluno estudioso passará no concurso. 
 Aqueles alunos estudiosos passarão no concurso. 
 
CASOS ESPECIAIS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
1. Junto / Anexo / Incluso 
 
Concordam com o nome a que se referem. 
Ex.: Os garotos caminhavam juntos. 
 Juntas, elas seguiam pela calçada. 
 A carta segue anexa. 
 Os recibos seguem anexos. 
 As contas de luz seguem inclusas. 
 Vão todos os documentos inclusos. 
 
Obs.: A expressão “em anexo” é invariável. 
Ex.: Seguem, em anexo, as cartas. 
 
2. Pseudo / Menos / Alerta 
 
São invariáveis. 
Ex.: Eram pseudoamigos. 
 Quero menos conversa e mais ação. 
 Os vigias sempre devem estar alerta. 
 
 
 
3. Obrigado / Agradecido / Grato 
 
 95 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Concordam com o nome a que se referem. 
Ex.: A garota, satisfeita com o presente, disse: muito obrigada. 
 Quando o rapaz chegou a casa e viu o que ganhara do pai, disse: obrigado. 
 Estou muito agradecido, disse o rapaz. 
 Depois de receber o presente do pai, a garota disse que estava muito agradecida. 
 Somos gratos a você, disseram os alunos. 
 As alunas disseram ao professor que estavam gratas. 
 
4. Mesmo / Próprio 
 
Concordam com o nome a que se referem. 
Ex.: Ela mesma fez o trabalho. 
 O professor mesmo disse isso. 
 Elas próprias estiveram aqui. 
 Ele próprio resolveu o problema. 
 
Obs.: Mesmo = certamente ou inclusive → invariável. 
Ex.: As professoras viajarão mesmo para o exterior. 
 Mesmo a professora não conseguiu resolver a questão. 
 
5. Leso /Quite 
 
Concordam com o nome a que se referem. 
Ex.: Aquele foi um crime leso-patriotismo / lesa-pátria. 
 Estás quite com o serviço militar? 
 Estamos quites com o serviço militar. 
 
6. Bastante 
 
Variável = suficientes, muitos ou muitas 
Invariável = muito 
Ex.: Suas notas foram bastantes para sua aprovação no vestibular. 
 Comprei bastantes livros ontem. 
 Conheço bastantes cidades europeias. 
 Nossos alunos passarão no vestibular porque estudam bastante. 
 
7. Meio 
 
Variável (substantivo, adjetivo, numeral) 
Invariável (advérbio = um tanto, um pouco) 
Ex.: Você acha que os fins justificam os meios? 
 Acredite nisto: não sou uma pessoa de meias palavras. 
 Não acredito que comeu meia melancia. 
 A atleta disse que estava meio cansada naquela manhã. 
 
 
 
8. Caro /Barato 
 
 96 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Variáveis = quando usados como modificadores de substantivos ou com verbo de ligação. 
Ex.: Gosto de usar roupas caras / baratas. 
 Sempre usou sapatos caros / baratos. 
 
Invariáveis = quando modificam verbo, principalmente o custar. 
Ex.: Essas roupas custaram caro / barato. 
 
9. Particípio 
 
Só não varia quando acompanhado dos auxiliares Ter ou Haver. 
Ex.: Encerradas as aulas, todos saíram. 
 Terminados os exames, os alunos saíram. 
 O professor tinha explicado os conteúdos à turma. 
 
10. Todo 
 
Varia sempre, ainda que seja advérbio. 
Ex.: O prédio foi todo reformado. 
 A casa foi toda reformada. 
 
Todo(a) = qualquer . 
Ex.: Todo estado brasileiro elegeu governante. 
 
Todo(a) o (a) = inteiro. 
Ex.: Todo o país foi às urnas eleger seus representantes políticos. 
 
Obs.: No plural só não acompanha os, as, quando seguido de alguns pronomes. 
Ex.: Todos os dias, lembro-me de você. 
 Todos aqueles momentos que passamos juntos foram inesquecíveis. 
 
11. Substantivo usado como adjetivo 
 
É invariável. 
Ex.: Ela gostava muito de blusas vinho. 
 Só usava sapatos cinza. 
 
12. Adjetivo composto 
 
Se os dois elementos da palavra composta são adjetivos, varia apenas o segundo. 
Ex.: Seus olhos eram verde-claros. 
 Eram lentes côncavo-convexas. 
 
Se um dos elementos da palavra composta for substantivo, o composto é invariável. 
Ex.: Os olhos dela eram verde-mar. 
 
Ambos os elementos de “surdo-mudo” variam. 
Ex.: Eram garotos surdos-mudos. 
 Eram garotas surdas-mudas. 
 
 97 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Observação: Os adjetivos azul-marinho, azul-celeste e ultravioleta são invariáveis. 
 
13. Adjetivo seguido de vários substantivos 
 
Geralmente, concorda com o substantivo mais próximo. 
Ex.: Esta é uma má hora e lugar para falar disso. 
 Escolhi mau lugar e hora para falar desse assunto. 
 
Se for predicativo, concorda com o núcleo mais próximo ou vai para o plural. 
Ex.: Sempre julguei esforçada/esforçados a garota e o namorado. 
 
Observação: Quando os substantivos são de gêneros diferentes, o plural do adjetivo é usado no 
masculino. 
 
Se os substantivos indicarem parentesco ou forem nomes próprios, o plural do adjetivo é 
obrigatório. 
Ex.: Os inteligentes Maria e José passaram no difícil concurso de que participaram. 
 Os amoráveis avô e avó adoravam passas asférias com seus netos. 
 
14. Adjetivo precedido de vários substantivos 
 
Concorda com o substantivo mais próximo ou vai para o plural. 
Ex.: Comprei uva e maçã nacional/nacionais. 
 
Vai para o plural se os substantivos são antônimos. 
Ex.: Ontem, na serra gaúcha, houve dia e noite muito frios. 
 
Observação: Se os substantivos são considerados sinônimos, o adjetivo concorda com o núcleo 
mais próximo. 
 
Se o adjetivo for predicativo, o plural é obrigatório. 
Ex.: O aluno e a aluna eram esforçados. 
 
O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo quando só a ele pode se referir. 
Ex.: Comprei no supermercado carne fresca e bananas bastante maduras . 
 
15. Só 
 
É variável quando é adjetivo; equivale a sozinho. 
Ex.: Os garotos ficaram sós (sozinhos) em casa. 
 
É invariável quando é advérbio; equivale a somente. 
Ex.: Os pais viajaram, e só (somente) os filhos ficaram em casa. 
 
Observação: A expressão “a sós” é invariável. 
 
16. TAL QUAL 
 
 98 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
Tal concorda com o termo anterior e Qual com o substantivo posterior. 
Ex.: Ele era tal qual o pai. 
 Eles eram tais quais os pais. 
 Eles eram tais qual o pai. 
 Ele era tal quais os pais. 
 
17. É necessário - É proibido - É permitido - É bom 
 
O Adjetivo (predicativo) varia somente quando se refere um substantivo feminino determinado. 
Ex.: É permitido entrada de visitantes. 
 É permitida a entrada de visitantes. 
 
 
18. CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
Regra Geral 
O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. Exemplos: 
 O professor resolveu o problema 
 Tu decidiste partir. 
 Nós saímos cedo. 
 Eles foram a Paris. 
 
 
Regras Especiais 
 
1. Sujeito representado por pronomes interrogativos ou indefinidos seguidos de pronomes 
pessoais: 
 
a) Se os pronomes indefinidos ou interrogativos estiverem no singular, o verbo não se flexiona. 
Exemplos: 
 Qual de nós passará nesse concurso? 
 Algum de nós passará em tal concurso? 
 
b) Se os pronomes indefinidos ou interrogativos estiverem no plural, o verbo concordará com 
eles ou com o pronome pessoal. Exemplos: 
 Alguns de nós farão/faremos a prova. 
 Quais de nós terão/teremos êxito no exame? 
 
2. Sujeito representado pelos pronomes relativos QUE e QUEM 
 
a) Com o relativo QUE, o verbo concorda com o termo antecedente. 
Ex – Fui eu que refiz o percurso. 
 Fomos nós que saímos cedo. 
 
b) Com o pronome relativo QUEM, o verbo fica na terceira pessoa do singular (concorda com ele) 
ou concorda com o termo antecedente. Exemplos: 
 Fui eu quem fiz/fez o exame. 
 Foste tu quem me procurou/ procuraste no clube? 
 
 99 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
3. Sujeito representado por pronome de tratamento: o verbo concordará com o número do 
pronome. Exemplos: 
Vossa senhoria está bem? 
Vossas senhorias precisam de algo? 
 
4. Sujeito representado por expressões partitivas. 
 
a) O verbo concorda com tal expressão. Exemplos: 
Boa parte do grupo compareceu à reunião. 
Grande parte do grupo estava na reunião. 
 
b) O verbo poderá ir para o plural ou ficar no singular, se a expressão vier seguida de nome no 
plural. Exemplo: 
Boa parte dos alunos saiu/saíram cedo. 
 
5. Verbos FAZER e HAVER como impessoais: 
 
a) O verbo FAZER, quando indica tempo cronológico ou meteorológico, fica na terceira pessoa 
do singular. Exemplos: 
 Faz cinco anos que não te vejo. 
 Faz rigorosos invernos no Sul. 
 
Observação – Em locuções verbais, o verbo auxiliar não terá plural. Exemplos: 
Vai fazer dez anos que não a vejo. 
Pode fazer invernos rigorosos próximo ano no Brasil. 
 
b) Verbo HAVER com sentido de existir, ocorrer e acontecer ou indicando tempo passado fica na 
terceira pessoa do singular. Exemplos: 
 Havia pobres e ricos na cerimônia. 
 Haverá sempre problemas sem solução. 
 
Observação – Em locuções verbais, o verbo auxiliar não terá plural. Exemplos: 
 Deve haver pessoas honestas trabalhando no caso. 
 Poderá haver muitas vantagens na aquisição desse imóvel. 
 
6. Verbos ACONTECER, EXISTIR e OCORRER: 
 
a) Tais verbos são intransitivos e concordam com os seus sujeitos, os quais geralmente vêm 
pospostos a eles. Exemplos: 
 Aconteceram cenas inusitadas durante o evento. 
 Ocorreram fatos desagradáveis. 
 
b) Se vierem em locução verbal, a locução será flexionada, se o sujeito for plural: 
 Devem existir sérios motivos para sua ausência. 
 Podem ocorrer acidentes durante o ensaio. 
 
 
7. “MAIS DE” – O VERBO CONCORDA COM O SUBSTANTIVO 
 
 100 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Mais de um aluno chegou. 
 Mais de dez alunos forma bem classificados. 
 
8. “UM DOS QUE” – VERBO NO SINGULAR OU NO PLURAL 
 Ele foi um dos que passou no exame. 
 Ela foi uma das que passaram no exame. 
 
9. Sujeito composto seguido de aposto resumidor: 
O verbo concordará com a palavra resumidora. Exemplos: 
 Dinheiro, fama, prazeres, mulheres, nada o alegrava. 
 Vizinhos, colegas, parentes, todos o ajudaram. 
 
10. Sujeito representado por coletivo: 
 
a) O verbo vai para a terceira pessoa do singular ou do plural conforme o número do coletivo. 
Exemplos: 
 O pelotão marchava cadenciadamente. 
 Os pelotões marchavam cadenciadamente. 
 
b) Caso o coletivo venha seguido de nome no plural, o verbo concordará com este ou com aquele: 
 Uma multidão de desabrigados cobrava/cobravam soluções ao governo. 
 
11. Nomes só usados no plural: 
 
a) Se o nome não vier precedido de artigo, o verbo ficará para o plural: 
Estados Unidos domina o mercado financeiro internacional. 
 
b) Se o nome vier procedido de artigo, o verbo irá para o plural: 
Os Estados Unidos dominam o mercado financeiro internacional. 
 
 
12. Verbo “SER” 
 
a) Se o sujeito representa quantidade, o predicativo e o verbo ficam no singular, ou ambos se 
flexionam: 
Dez mil reais é suficiente ou são suficientes. 
 
b) O verbo concorda com expressões que indicam hora, data e distância: 
 Já são 9h30min. 
 Hoje são 14 de janeiro. 
 Da minha casa ao colégio são 2km. 
 
c) Quando o sujeito e o predicativo não representam pessoa, o verbo concorda com um ou com 
o outro indiferentemente: 
 Aquilo é ou eram mentiras dela. 
 A vida será ou serão estas ilusões? 
 
d) Se o sujeito ou o predicativo representar pessoa, o verbo concordará com o termo em que há 
pessoa: 
 
 101 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 Os homens são pó. 
 Aquela criança adotada era os sonhos dos pais. 
 
e) Se o sujeito ou o predicativo é representado por pronome pessoal do caso reto, a concordância 
será com tal pronome: 
 O engenheiro és tu. 
 A pátria somos nós. 
 
f) Se houver pronome pessoal do caso reto no sujeito e no predicativo, a concordância será com 
o pronome que vem antes do verbo: 
 Tu não és ele. 
 Ele não é eu. 
 
13. Sujeito composto anteposto ao verbo 
 
A) O verbo irá para o plural: 
Pedro e João fizeram os exercícios. 
 
B) O verbo admite o singular se os núcleos forem sinônimos, vierem em gradação ou se forem 
verbos no infinitivo: 
 A paz e a harmonia constituía(m) seu viver. 
 Uma alegria, uma satisfação enorme, uma felicidade intensa o dominava(m). 
 Caminhar e nadar faz(em) bem à saúde. 
 
C) Se os verbos no infinitivo forem antônimos, o plural é obrigatório: 
Na vida, rir e chorar se alternam. 
 
14. Sujeito composto posposto ao verbo 
O verbo vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo: 
 Voa(m), sem que percebamos, a vida e os anos. 
 Voam, sem que percebamos, os anos e a vida. 
 
15. Verbo PARECER + INFINITIVO 
A) Concorda com o sujeito se a expressão constituir locução: 
As estrelas parecem brilhar. 
 
B) Haverá duas orações, se não constituir locução verbal. Nesse caso, o verbo “parecer” fica no 
singular, e o infinitivo pode irpara o plural, dependendo do seu sujeito: 
Parece brilharem as estrelas (ou: Parece que as estrelas brilham) 
 
 
16. Verbos DAR, BATER e SOAR, indicando horas. 
Concordam com o sujeito expresso na frase: 
 Deram/Bateram/Soaram 10h os sinos da catedral. 
 Deu/Bateu/Soou uma hora nos sinos da catedral. 
 
17. Verbo com índice de indeterminação do sujeito e com partícula apassivadora: 
 
 
 102 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
a) Com SE índice de indeterminação do sujeito, o verbo fica sempre em terceira pessoa do 
singular: 
 Precisa-se de funcionários. 
 Não se obedecia às leis naquela região. 
 
b) Com SE partícula apassivadora, o verbo concorda com o sujeito: 
 Aluga-se carro. 
 Alugam-se carros. 
 
18. Termos ligados pela preposição COM 
 O pai como filho pintaram a casa. 
 O pai, com o filho, pintou a casa. 
 O pai pintou a casa com o filho. 
 
19. Sujeito representado por pronomes pessoais: 
 
a) Se, entre os elementos, houver o pronome EU, o verbo irá para a primeira pessoa do plural. 
 Ele, tu e eu sairemos hoje. 
 Pedro, Lucas e eu iremos ao cinema. 
 
b) Se a segunda e a terceira pessoa formarem o sujeito, o verbo irá para o plural em segunda ou 
terceira pessoa: 
 Tu e ele saireis/sairão hoje? 
 Tu e ele ireis/irão ao cinema? 
 
c) O verbo concordará com o elemento mais próximo ou com quem tem primazia, se o sujeito for 
posposto: 
 Saireis/saíram/sairás tu e ele hoje? 
 Sairemos/Sairei eu, tu e ela hoje? 
 
20. Núcleos do sujeito ligados pela conjunção “OU”: 
 
a) O verbo concorda com o elemento mais próximo quando não indica inclusão: 
 Maria ou Paula será escolhida secretária. 
 Os trabalhadores ou o trabalhador reivindicava aumento de salário. 
 O trabalhador ou trabalhadores reivindicavam aumento de salário. 
 Os professores ou a direção tomará providências. 
 
b) O verbo irá para o plural se tais elementos indicarem inclusão: 
 A fome ou a sede me incomodam bastante. 
 O seu choro ou o meu lamento entristecem muito a ela. 
 
21. Flexão do infinitivo: 
Ocorre quando tem sujeito diferente do sujeito do outro verbo: 
 Ela viu correrem os ladrões. 
 Mandei entrarem os convidados. 
 Deixaram saírem os alunos 
 
 
 103 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Obs.: Lembre-se de que os verbos MANDAR, DEIXAR, FAZER, VER, OUVIR e SENTIR não formam 
locução verbal. 
 
22. Sujeito representado pelas expressões: um e outro, nem... nem 
 
a) O verbo fica no singular ou no plural com as expressões UM e OUTRO, se houver a ideia de 
reciprocidade, o plural é obrigatório: 
 Um e outro fará/farão os exames. 
 Um e outro se beijaram durante o encontro. 
 
b) A expressão NEM... NEM leva o verbo para o singular ou plural: 
 Nem meu pedido nem sua súplica mudaram/mudou sua conduta. 
 
23. Sujeito representado pelas expressões: UM OU OUTRO, NEM UM NEM OUTRO. 
 
a) Com a expressão UM OU OUTRO o verbo fica no singular: 
 Dizem que um ou outro passará nas provas. 
 Um ou outro chegou cedo. 
 
b) O verbo também concorda com a expressão NEM UM NEM OUTRO apenas no singular: 
Ex.: Nem um nem outro pagou o que devia. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. SEMÂNTICA 
 
1. Assinale a alternativa correta, considerando que à direita de cada palavra há um sinônimo. 
a) emergir = vir à tona; imergir = mergulhar 
b) emigrar = entrar (no país); imigrar = sair (do país) 
c) delatar = expandir; dilatar = denunciar 
d) deferir = diferenciar; diferir = conceder 
e) dispensa = cômodo; despensa = desobrigação 
 
2. Assinale a alternativa em que a mudança de posição do termo sublinhado não implique a 
possibilidade de mudança de sentido do enunciado. 
a) Belo Horizonte já foi uma linda cidade. 
 Belo Horizonte já foi uma cidade linda. 
b) Filho meu não irá para o exército. 
Meu filho não irá para o exército. 
c) Meu carro novo é maior. 
 Meu novo carro é maior. 
d) Por algum dinheiro, ele seria capaz de vender a casa. 
 Por dinheiro algum, ele seria capaz de vender a casa. 
e) Com uma simples dose do medicamento, ficou curada. 
 Com uma dose simples do medicamento ficou curada. 
 
3. Fotografia divulgada na internet mostra a placa com o nome de um bar. Nela se lê: “BAR 
ÁLCOOL ÍRIS”. Pode-se criticar a suposta originalidade, mas não há dúvida de que a escolha do 
 
 104 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
nome baseou-se na relação que há entre as palavras “álcool” e “arco”, o que caracteriza um caso 
de 
a) ambiguidade 
b) homonímia 
c) paráfrase 
d) paronímia 
e) polissemia. 
 
4. Os vocábulos Emergir e Imergir são parônimos: empregar um pelo outro acarreta grave 
confusão no que se quer expressar. Nas alternativas abaixo, só uma apresenta uma frase em que 
se respeita o devido sentido dos vocábulos, selecionando convenientemente o parônimo 
adequado à frase elaborada. Assinale-a. 
a) A descoberta do plano de conquista era eminente. 
b) O infrator foi preso em flagrante. 
c) O candidato recebeu despensa das duas últimas provas. 
d) O metal delatou ao ser submetido à alta temperatura. 
e) Os culpados espiam suas culpas na prisão. 
 
5. No ___________ do_____________ violoncelista, havia muitas pessoas, pois era uma ______ 
beneficente. 
a) conserto - eminente - sessão 
b) concerto - iminente - seção 
c) conserto - iminente - seção 
d) concerto - eminente – sessão 
e) concerto - eminente - cessão 
 
6. O significado da palavra em negrito está correto em: 
a) absorver: perdoar, remir 
b) extrato: fragmento, resumo 
c) descriminar: discernir, separar 
d) ratificar: corrigir, emendar 
e) inserto: impreciso, não certo 
 
 
2. TIPOLOGIAS TEXTUAIS 
 
7. Leia o texto a seguir: 
 
Diversas são as naturezas dos instrumentos de que dispõe o povo para participar 
efetivamente da sociedade em que vive. Políticos, sociais ou jurisdicionais, todos eles destinam-
se à mesma finalidade: submeter o administrador ao controle e à aprovação do administrado. O 
sufrágio universal, por exemplo, é um mecanismo de controle de índole eminentemente política 
— no Brasil, está previsto no art. 14 da Constituição Federal de 1988, que assegura ainda o voto 
direto e secreto e de igual valor para todos —, que garante o direito do cidadão de escolher seus 
representantes e de ser escolhido pelos seus pares. 
Costuma-se dizer que a forma de sufrágio denuncia, em princípio, o regime político de 
uma sociedade. Assim, quanto mais democrática a sociedade, maior a amplitude do sufrágio. 
Essa não é, entretanto, uma verdade absoluta. Um sistema eleitoral pode prever condições 
legítimas a serem preenchidas pelo cidadão para se tornar eleitor, desde que não sejam 
 
 105 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
discriminatórias ou levem em consideração valores pessoais. Segundo José Afonso da Silva, 
considera-se, pois, universal o sufrágio quando se outorga o direito de votar a todos os nacionais 
de um país, sem restrições derivadas de condições de nascimento, de fortuna ou de capacidade 
especial. No Brasil, só é considerado eleitor quem preencher os requisitos da nacionalidade, 
idade e capacidade, além do requisito formal do alistamento eleitoral. Todos requisitos legítimos 
e que não tornam inapropriado o uso do adjetivo universal. 
Internet: http://jus.com.br (com adaptações). 
 
 
O texto é, essencialmente, 
a) informativo. 
b) prescritivo e normativo. 
c) dissertativo-argumentativo. 
d) narrativo. 
e) descritivo. 
 
8. Preencha os parênteses com os números correspondentes; em seguida, assinale a alternativa 
que indica a correspondência correta. 
 
1. Narrar 
2. Argumentar 
3. Expor 
4. Descrever 
5. Prescrever 
 
( ) Ato próprio de textos em que há a presença de conselhos e indicações de como realizar 
ações, com emprego abundante de verbos no modo imperativo. 
( ) Ato próprio de textos em que há a apresentação de ideias sobre determinado assunto, assim 
como explicações,avaliações e reflexões. Faz-se uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. 
( ) Ato próprio de textos em que se conta um fato, fictício ou não, acontecido num determinado 
espaço e tempo, envolvendo personagens e ações. A temporalidade é fator importante nesse tipo 
de texto. 
( ) Ato próprio de textos em que retrata, de forma objetiva ou subjetiva, um lugar, uma pessoa, 
um objeto etc., com abundância do uso de adjetivos. Não há relação de temporalidade. 
( ) Ato próprio de textos em que há posicionamentos e exposição de ideias, cuja preocupação é 
a defesa de um ponto de vista. Sua estrutura básica é: apresentação de ideia principal, 
argumentos e conclusão. 
 
a) 3, 5, 1, 2, 4 
b) 5, 3, 1, 4, 2 
c) 4, 2, 3, 1, 5 
d) 5, 3, 4, 1, 2 
e) 2, 3, 1, 4, 5 
 
 
 
9. Analise os períodos abaixo: 
 
http://jus.com.br/
 
 106 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
• “A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias e o computador travou de 
vez (...).” 
• “...o estresse representa um sinal de que estamos saudáveis. (...) é uma carga de ansiedade que 
todos recebemos para evoluir na vida.” 
• “...o cortisol, conhecido como hormônio do estresse e liberado pelo cérebro em situações de 
pressão.” 
 
Eles exemplificam, respectivamente, os seguintes tipos de textos: 
a) argumentação - argumentação - descrição. 
b) argumentação - descrição - narração. 
c) descrição - narração - argumentação. 
d) narração - descrição - descrição. 
e) narração - descrição - argumentação. 
 
A sua vez 
Você já é grandinho o suficiente para saber que brincadeira é para a vida toda 
Boa parte das brincadeiras infantis são um ensaio para a vida adulta. Criança brinca de 
ser mãe, pai, cozinheiro, motorista, polícia, ladrão (e isso, você sabe, não implica nenhum tipo de 
propensão ao crime). E, ah, quando não há ninguém por perto, brinca de médico também. É uma 
forma de viver todas as vidas possíveis antes de fazer uma escolha ou descoberta. Talvez seja 
por isso que a gente pare de brincar aos poucos – como se tudo isso perdesse o sentido quando 
viramos adultos de verdade. E tudo agora é para valer. Mas será que parar de brincar é, de fato, 
uma decisão madura? 
Atividades de recreação e lazer estimulam o imaginário e a criatividade, facilitam a 
socialização e nos ajudam a combater o estresse. Mas, se tudo isso for o objetivo, perde a graça, 
deixa de ser brincadeira. Vira mais uma atividade produtiva a cumprir na agenda. Você só brinca 
de verdade (ainda que de mentirinha) pelo prazer de brincar. E só. Como escreveu Rubem Alves, 
quem brinca não quer chegar a lugar nenhum – já chegou. 
QUINTANILHA, Leandro 
http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe_no_chao/conteudo_399675.shtml 
 
10. Quanto à tipologia, o texto classifica-se como 
a) injuntivo. 
b) narrativo. 
c) descritivo. 
d) expositivo. 
e) argumentativo. 
 
O projeto original do Metrô/DF é composto por 29 estações, das quais 21 estão em 
funcionamento. Possui, atualmente, uma frota de 20 trens, e transporta uma média de 150 mil 
passageiros ao dia — de segunda a sexta-feira, das 6h às 23h30, e aos sábados, domingos e 
feriados, das 7h às 19h. 
As linhas do Metrô/DF possuem a forma da letra Y. Dos 42,38 Km de extensão, 19, 19 Km 
interligam a estação Central — localizada na rodoviária do plano piloto de Brasília — à Estação 
Águas Claras. Outros 14,31 Km compreendem o ramal que parte da estação Águas Claras, 
percorrendo Taguatinga Centro e Norte, até Ceilândia. Por fim, 8,8 Km abrangem o trecho que 
liga a estação Águas Claras, via Taguatinga Sul, até Samambaia. 
A linha principal é subterrânea na Asa Sul. As estações operacionais da região possuem 
passagens subterrâneas que dão acesso às superquadras 100 e 200, e aos pontos de ônibus dos 
http://www.vidasimples.abril.com.br/edicoes/073/pe_no_chao/conteudo_399675.shtml
 
 107 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
Eixos W e L Sul, nos dois sentidos. Em seguida passa pelo Setor Policial Sul, onde se localiza a 
Estação Asa Sul, também chamada de terminal Asa Sul, em razão de integração com o sistema de 
transporte rodoviário. A linha atravessa a via EPIA, Guará, Setor de Mansões Park Way, até 
chegar a Águas Claras. Nesse percurso, há trechos de linha em superfície e também em trincheira 
— área subterrânea sem cobertura. Ainda nesse trecho, será construído o novo terminal 
rodoviário interestadual de Brasília, ao lado da estação Shopping. 
É na estação Águas Claras que a linha principal se divide em dois ramais. O ramal com 
destino a Samambaia passa por Taguatinga Sul, cruzando a via EPTC — Pistão Sul, até chegar ao 
centro de Samambaia. Esse trecho é percorrido em superfície e possui quatro estações. 
Poderão ser construídos mais oito terminais rodoviários junto às estações do Metro/DF para 
contribuir com a implantação do Programa Brasília Integrada que prevê a integração entre os 
sistemas rodoviário, metroferroviário, incluindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). 
http://www.metro.df.gov.br 
 
11. O texto apresentado tem como característica principal a 
a) narração de fatos geradores da história do metrô no DF. 
b) descrição de elementos da estrutura do metrô no DF. 
c) exposição de um ponto de vista acerca do metrô do DF. 
d) defesa da implantação de novos trechos do metrô no DF. 
e) descrição de um projeto de expansão do metrô no DF. 
 
 
3. FONOLOGIA 
 
12. Nos termos ameaça, põe, roubado encontram-se, respectivamente, um: 
a) ditongo, um ditongo e um hiato 
b) hiato, um hiato e um ditongo 
c) hiato, um ditongo e um hiato 
d) ditongo, um hiato e um hiato 
e) hiato, um ditongo e um ditongo 
 
13. Nas palavras agulheiro e alegria, observa-se uma sequência de: 
a) dígrafo, hiato, dígrafo, hiato 
b) encontro consonantal, ditongo, dígrafo, hiato. 
c) dígrafo, ditongo, encontro consonantal, ditongo 
d) encontro consonantal, hiato, encontro consonantal, ditongo 
e) encontro consonantal, ditongo, encontro consonantal, hiato 
 
14. A alternativa em que ocorrem palavras que contêm, respectivamente, dígrafo, 
encontroconsonantal e ditongo é: 
a) velho, Rodrigo, pouco 
b) muito, termo, chorar 
c) cruzou, queimado, pergunta 
d) fiquei, ficou, sorriu 
e) cinquenta, esse, cigarro 
 
15. Marque a opção em que todas as palavras apresentam um dígrafo: 
a) fixo, auxílio, tóxico, exame 
b) enxergar, luxo, bucho, olho 
http://www.metro.df.gov.br/
 
 108 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
c) bicho, passo, carro, banho 
d) choque, sintaxe, unha, cocha 
e) cachorro, exceto, mercadoria 
 
 
4. ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
16. Considerando-se a norma-padrão da língua, assinale a alternativa em que todas as palavras 
estão grafadas corretamente. 
a) pesquizar, obseção, lizonjear. 
b) pesquisar, obcessão, lizongear. 
c) pesquizar, obceção, lizongiar. 
d) pesquisar, obsessão, lisonjear. 
 
17. Indique a única sequência em que todas as palavras estão grafadas corretamente: 
a) fanatizar – analizar – frizar. 
b) fanatisar – paralizar – frisar. 
c) banalizar – analisar – paralisar. 
d) realisar – analisar – paralizar. 
 
18. A forma dual que apresenta o verbo grafado incorretamente é: 
a) hidrólise – hidrolisar. 
b) comércio – comercializar. 
c) ironia – ironizar. 
d) catequese – catequisar. 
 
19. Marque a opção em que todas as palavras estão grafadas corretamente: 
a) enxotar – trouxa – chícara. 
b) berinjela – jiló – atravéz. 
c) passos – discussão – arremesso. 
d) certeza – empresa – defeza. 
 
20. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas: 
a) quiseram, essência, impecílio 
b) pretencioso, aspectos, sossego 
c) assessores, exceção, incansável 
d) excessivo, expontâneo, obseção 
e) obsecado, reinvidicação, repercussão 
 
21. Assinalar a alternativa que contém um erro de ortografia: 
a) beleza, duquesa, francesa 
b) concretisar, pretensioso, deslizar 
c) esplêndido, meteorologia, hesitar 
d) cabeleireiro, consciencioso, manteigueira 
 
22. Assinalar a alternativa que apresenta um erro de ortografia: 
a) enxofre, exceção, ascensão 
b) abóbada,asterisco, assunção 
 
 109 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
c) despender, previlégio, economizar 
d) adivinhar, prazerosamente, beneficente 
 
23. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente: 
a) analizar – economizar – civilizar. 
b) receoso – prazeirosamente – silvícola. 
c) tábua – previlégio – marquês. 
d) flecha – jeito – ojeriza. 
 
24. Assinale a alternativa em que não há erro de grafia: 
a) estemporanêo 
b) espontâneo 
c) escomungado 
d) espansivo 
 
25. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente: 
a) atrasado – princesa – paralisia. 
b) poleiro – sintonisar – descrição. 
c) criação – disenteria – impecilho. 
d) enxergar – passeiar – pesquisar. 
 
26. Preencha as lacunas das frases abaixo com “por que”, “porque”, “por quê” ou “porquê”. 
Depois, assinale a alternativa que apresenta a ordem correta, de cima para baixo, de 
classificação. 
 
– ____________ o céu é azul? 
– Meus pais chegaram atrasados, ____________ pegaram trânsito pelo caminho. 
– Gostaria muito de saber o ____________ de você ter faltado ao nosso encontro. 
– A Alemanha é considerada uma das grandes potências mundiais. ____________? 
 
a) Porquê – por que – Por quê 
b) Porque – porquê – por que – Por quê 
c) Por que – porque – porquê – Por quê 
d) Porquê – porque – por quê – Por que 
e) Por que – porque – por quê – Porquê 
 
27. Assim como em “Por que boa parte dessa nova geração é assim?” (5º§) o uso do “por que” 
está de acordo com a norma padrão da língua em: 
a) A reunião foi suspensa por que? 
b) Esse é o motivo por que me atrasei. 
c) Ninguém conhece o por que de tal decisão. 
d) Não estarei presente por que já tenho um compromisso. 
 
 
5. EMPREGO DO HÍFEN 
 
28. Assinale a alternativa em que as palavras NÃO estão grafadas de acordo com o novo acordo 
ortográfico da língua portuguesa. 
a) bem-vindo, ex-marido, pré-estreia. 
 
 110 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
b) copiloto, predeterminado, contrarreforma. 
c) microondas, penta-campeão, paralama. 
d) pós-moderno, rerratificação, sem-terra. 
 
29. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o Novo Acordo, está sendo usado 
corretamente. 
a) Ele fez sua auto‐crítica ontem. 
b) Ele tomou um belo ponta‐pé. 
c) Fui ao super‐mercado, mas não entrei. 
d) Os raios infravermelhos ajudam em lesões. 
 
30. “Fez um esforço __________ para vencer o campeonato _____________ .” 
Qual a alternativa completa corretamente as lacunas? 
a) sobreumano ‐ interregional 
b) sobrehumano ‐ interregional 
c) sobre‐humano ‐ inter‐regional 
d) sobrehumano ‐ inter‐regional 
 
31. Considerando a prescrição do novo acordo ortográfico (2009), com os prefixos hiper, 
inter e super, deve-se manter o hífen sempre que a forma seguinte seja iniciada por “h” ou por 
“r”, como em super-homem, inter-regional, super-revistas, hiper-requintadoetc. No entanto, em 
vista dessa regra, deve-se escrever hiperinflação, superdotado, intergrupal, intergeracional etc. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
32. Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen. 
a) O pseudo‐hermafrodita não tinha infraestrutura para relacionamento extraconjugal. 
b) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterreno. 
c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas. 
d) O anti‐semita tomou um anti‐biótico e vacina antirrábica. 
 
33. Na frase: “A democracia que eles desejam impingir-nos é a democracia anti-povo, do anti-
sindicato, da anti-reforma, ou seja, aquela que melhor atende aos interesses dos grupos a que 
eles servem ou representam”, atribuída a João Goulart, não cabem reparos quanto à ortografia, 
considerando o novo acordo ortográfico de 2009. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
 
34. Assinale a alternativa em que todas as palavras estejam escritas corretamente, de acordo 
com as regras vigentes, incluindo as novas regras do último acordo ortográfico: 
a) Interrelação; supra-renal; subreitor; anti-ácido. 
b) Interrelação; suprarrenal; sub-reitor; antiácido. 
c) Inter-relação; supra-renal; sub-reitor; anti-ácido. 
d) Inter-relação; suprarrenal; sub-reitor; antiácido. 
 
6. ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
 
 111 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
35. Assinale a alternativa INCORRETA, segundo o novo acordo ortográfico. 
a) Idéia 
b) Herói 
c) Pólen 
d) Acaraú 
 
36. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos são acentuados por serem oxítonos: 
a) parabéns, vêm, hífen, saí, oásis 
b) você, café, Paraná, lápis, régua 
c) amém, amável, pó, porém, além 
d) paletó, avô, pajé, café, jiló 
 
37. Das palavras abaixo, uma admite duas formas de justificar o acento gráfico: 
a) combustível 
b) está 
c) países 
d) veículos 
 
38. Assinale a alternativa em que a acentuação das palavras se explica pela mesma regra. 
a) fábrica, máquina, ímã 
b) saúde, egoísta, atribuí-lo 
c) cipó, nó, vêm 
d) quilômetro, já, privilégio 
 
39. Assinale a alternativa em que o acento gráfico é obrigatório: 
a) Esta 
b) Amem 
c) Ciume 
d) Medico 
 
40. Assinale a forma incorreta quanto à acentuação: 
a) Eles leem o jornal todos os dias. 
b) As meninas têm muitos brinquedos. 
c) Os jovens crêem no futuro. 
d) Sempre que ando de ônibus, eu enjoo. 
 
41. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases. 
1 – Ele sempre ........................... a calma. 
II – Os turistas ............................. informações pela internet. 
III – As polícias civil e militar ........................ nos motins do presídio. 
 
a) mantêm, obtém, intervém 
b) mantém, obtêm, intervêm 
c) mantêm, obtêm, intervêm 
d) mantém, obtêm, intervém 
 
42. Assinale a opção na qual nenhuma palavra deve receber acento gráfico: 
a) Todo ensino deveria ser gratuito. 
b) Não ves que eu não tenho tempo? 
 
 112 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
c) É difícil lidar com pessoas sem carater. 
d) Saberias dizer o conteudo da carta? 
 
43. Assinale a alternativa em que não deve haver acento gráfico: 
a) atrai-la 
b) supo-la 
c) conduzi-la 
d) vende-la 
 
44. Qual das palavras abaixo deve ser obrigatoriamente acentuada? 
a) numero 
b) ai 
c) saude 
d) saia 
 
7. FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
45. O sufixo -ção, de contemplação, e o sufixo -ncia, de urgência, também são normalmente 
usados para formar nomes dos seguintes verbos, respectivamente: 
a) imaginar, preferir 
b) compreender, supor 
c) reclamar, adiantar 
d) abrir, arder 
 
46. O vocábulo sociologia é formado por: 
a) derivação 
b) hibridismo 
c) parassíntese 
d) composição 
 
47. A formação do vocábulo grifado na expressão "o canto das sereias" é: 
a) composição por justaposição 
b) derivação regressiva 
c) derivação sufixal 
d) palavra primitiva 
 
48. Assinale a opção em que todas as palavras se formam pelo mesmo 
 processo: 
a) ajoelhar / antebraço / assinatura 
b) atraso / embarque / pesca 
c) o jota / o sim / o tropeço 
d) entrega / estupidez / sobreviver 
 
49. A palavra "aguardente" formou-se por: 
a) hibridismo 
b) parassíntese 
c) aglutinação 
d) justaposição 
 
 
 113 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
8. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS 
 
50. Indique a alternativa em que todos os substantivos são abstratos: 
a) tempo – angústia – saudade – ausência – esperança– imagem 
b) angústia – sorriso – luz – ausência – esperança – inimizade 
c) inimigo – luz – esperança – espaço – tempo 
d) angústia – saudade – ausência – esperança – inimizade 
e) espaço – olhos – luz – lábios – ausência – esperança 
 
51. Assinale a alternativa que contenha substantivos, respectivamente, abstrato, concreto e 
concreto: 
a) fada, fé, menino 
b) fé, fada, beijo 
c) beijo, fada, menino 
d) amor, pulo, menino 
e) menino, amor, pulo 
 
52. Assinale a única alternativa que possui substantivo sobrecomum. 
a) crocodilo 
b) colega 
c) cavalheiro 
d) indivíduo 
e) imperador 
 
53. Marque a alternativa que possui apenas substantivos femininos: 
a) formicida, conde, poeta. 
b) cal, ênfase,guaraná. 
c) matinê, apêndice, imperador. 
d) barão, omoplata, caneta. 
e) derme, gênese, alface. 
 
54. Assinale a alternativa que o plural metafônico está incorreto: 
a) fogo (ô), fogos (ó) 
b) olho (ô), olhos (ó) 
c) jogo (ô), jogos (ó) 
d) esforço (ô), esforços (ô) 
e) bolo (ô), bolos (ô) 
 
55. O plural do diminutivo das palavras “renovação”, linha 19, e “sinal”, linha 38, está 
corretamente escrito em 
a) renovaçõesinhas e sinalsinhos. 
b) renovaçõeszinhas e sinaiszinhos. 
c) renovaçõezinhas e sinaizinhos. 
d) renovaçõizinhas e sinaezinhos. 
Pobre brasileiro estuda menos que o africano 
Os brasileiros que estão entre os 40% mais pobres, frequentam menos anos de escola do que a 
população do mesmo estrato social em países como Gana e Tanzânia — cujo PIB “per capita” é, 
 
 114 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
em média, três vezes inferior ao do Brasil. A conclusão está em relatório do BID (Banco 
Interamericano de Desenvolvimento). 
 
56. Sendo coerente com o conteúdo da notícia, podemos afirmar que em sua manchete: 
a) o termo “africano” é substantivo, uma vez que se refere àqueles que nasceram na África. 
b) o termo “africano é ”adjetivo, uma vez que qualifica o substantivo oculto “pobre”. 
c) o termo “pobre” é adjetivo, uma vez que qualifica o substantivo oculto “brasileiro”. 
d) os termos “pobre” e “brasileiro” são substantivos 
 
57. A respeito da palavra "o", no trecho "haverá exposições recorrentes sobre a cultura dos 
municípios de todo o Pará" (linhas 8 e 9), assinale a alternativa correta. 
a) É um pronome oblíquo que, no contexto em que se insere, exerce função de objeto direto. 
b) É um pronome reto, modificado por questões de eufonia, que, no contexto em que se insere, é 
naturalmente subjetivo. 
c) É um artigo definido, obrigatório no contexto em que se insere. 
d) É um artigo definido que, caso fosse retirado do texto, não causaria qualquer problema de 
construção ou modificação de sentido. 
e) É um numeral utilizado como artigo definido, cujo uso é facultativo no contexto em que 
aparece. 
 
58. Observe estas frases: 
I) A prefeitura vai indenizar 100 motoristas que perderam seus carros na enchente do túnel do 
Anhangabaú. 
II) A prefeitura vai indenizar os 100 motoristas que perderam seus carros na enchente do túnel 
do Anhangabaú. 
 
Assinale a alternativa que contém uma interpretação incorreta: 
a) Segundo I, a prefeitura indenizará muitos proprietários atingidos, mas não necessariamente 
todos. 
b) Segundo II, o número de carros prejudicados totaliza 100, e todos serão indenizados. 
c) A ausência do artigo em “indenizar 100 motoristas” indica que o número de carros atingidos 
é conhecido, mas nem todos serão indenizados. 
d) A presença do artigo em “indenizar os 100 motoristas” indica que o número de carros 
atingidos é previamente conhecido pelos leitores. 
 
59. O item em que a locução adjetiva não corresponde ao adjetivo dado é: 
a) hibernal - de inverno 
b) filatélico - de folhas 
c) discente - de alunos 
d) docente - de professor 
e) onírico - de sonho 
 
60. Assinale a alternativa que o adjetivo está flexionado no grau superlativo absoluto sintético: 
a) O garoto é tão inteligente quanto sua irmã. 
b) O aluno é o mais inteligente da sala. 
c) A água está geladíssima. 
d) O político é muito influente. 
e) O leite está melhor que o café. 
 
 
 115 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
61. Relacione a 1ª coluna à 2ª: 
 
1 - água de chuva ( ) Fluvial 
2 - olho de gato ( ) Angelical 
3 - água de rio ( ) Felino 
4 - Cara-de-anjo ( ) Pluvial 
 
Assim temos: 
a) 1 – 4 – 2 – 3 
b) 3 – 2 – 1 – 4 
c) 3 – 1 – 2 – 4 
d) 3 – 4 – 2 – 1 
e) 4 – 3 – 1 – 2 
 
62. Selecione a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase apresentada: “Os 
acidentados foram encaminhados a diferentes clínicas ____________________” . 
a) médicas-cirúrgicas 
b) médica-cirúrgicas 
c) médico-cirúrgicas 
d) médicos-cirúrgicas 
e) médica-cirúrgicos 
 
63.Em todas as frases abaixo, os numerais foram corretamente empregados, exceto em: 
a) O artigo vinte e cinco deste código foi revogado. 
b) Seu depoimento foi transcrito na página duzentos e vinte e dois. 
c) Era o capítulo sétimo desta obra. 
d) Este terremoto ocorreu no século dez antes de Cristo. 
 
64. Em todas as frases abaixo, a palavra grifada é um numeral, exceto em: 
a) Ele só leu um livro este semestre. 
b) Não é preciso mais que uma pessoa para fazer este serviço. 
c) Ontem à tarde, um rapaz procurou por você? 
d) Você quer uma ou mais caixas deste produto? 
 
65. Assinale o caso em que não haja expressão numérica de sentido indefinido: 
a) Ele é o duodécimo colocado. 
b) Quer que eu veja este filme pela milésima vez? 
c) Na guerra, os meus dedos dispararam mil mortes. 
d) A vida tem uma só entrada; a saída é por cem portas. 
 
66. A frase que mantém o padrão culto da linguagem é: 
a) O especialista a que recorreram para assessorá-los é muito competente. 
b) Já coloquei na mochila as cordas as quais ensinarei os meninos como fazer os diferentes nós. 
c) A cidade cujo prefeito já lhes falei também participará do torneio. 
d) Tenho uma peça indiana raríssima que já me ofereceram muito dinheiro. 
e) Ele escolheu o tipo de utilitário de que mais lhe convinha. 
 
67. A alternativa em que há erro na substituição do termo sublinhado por pronome pessoal reto 
ou oblíquo é: 
 
 116 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
a) Ouvira o pastor advertir o povo = Ouvira-o advertir o povo. 
b) Carregamos cargas pesadas em caminhões = Carregamo-las em caminhões. 
c) Integrando-se a ferrovia aos sistemas = Integrando-se a ferrovia a eles. 
d) Contemplavam melancólicos o êxodo da mão de obra = Contemplavam-na melancólicos. 
e) Nos aterros de Tabatinga, por onde rodavam as rodas de carretel dos comboios = Nos aterros 
de Tabatinga, por onde elas rodavam. 
 
68. Das alternativas abaixo, apenas uma preenche corretamente as lacunas das frases. Assinale-
a. 
I. Quando saíres, avisa-nos que iremos ...... . 
II. Meu pai deu um livro para ....... ler. 
III. Não se ponha entre ......... e ela. 
IV. Mandou um recado para você e .......... . 
 
a) contigo, eu, eu, eu 
b) com você, mim, mim, mim 
c) consigo, mim, mim, eu 
d) consigo, eu, mim, mim 
e) contigo, eu, mim, mim 
 
69. Encontramos pronome indefinido em: 
a) “Muitas horas depois, ela ainda permanecia esperando o resultado.” 
b) “Foram amargos aqueles minutos, desde que resolveu abandoná-las.” 
c) “A nós, provavelmente, enganariam, pois nossa participação foi ativa.” 
d) “Havia necessidade de que tais ideias ficassem sepultadas.” 
e) “Sabíamos o que você deveria dizer-lhe ao chegar da festa.” 
 
70. Identifique a oração em que a palavra “certo” é pronome indefinido: 
a) Certo perdeste o juízo. 
b) Certo rapaz te procurou. 
c) Escolheste o rapaz certo. 
d) Marque o conceito certo. 
e) Não deixe o certo pelo errado. 
 
71. Alguém, antes que Pedro o fizesse, teve vontade de falar o que foi dito. ” Os pronomes 
assinalados dispõem-se nesta ordem: 
a) de tratamento, pessoal, oblíquo, demonstrativo 
b) indefinido, relativo, pessoal, relativo 
c) demonstrativo, relativo, pessoal, indefinido 
d) indefinido, relativo, demonstrativo, relativo 
e) indefinido, demonstrativo, demonstrativo, relativo 
 
72. Em “Ondeia-lhe os cabelos”, o pronome lhe tem, no texto, o valor de pronome: 
a) demonstrativo 
b) possessivo 
c) indefinido 
d) relativo 
e) interrogativo 
 
 
 117 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
73. Indique a alternativa em que o pronome destacado representa corretamente o termo a que 
se refere: 
a) Mulher apaixonada é um ser fascinante; elas ficam irresistíveis quando se põem a seduzir. 
b) Entre a montanha e a praia é difícil escolher; cada um tem suas vantagens e desvantagens. 
c) A multidão protestava, mas depois que o locutor lhes deu todas as explicações as ruas ficaram 
vazias. 
d) Ele não nos estendeu a mão; com tanta culpa nos ombros, parece que as sentia sujas. 
e) Gosto de filmes policiais e de filmes românticos: estes me fazem devanear, e os primeiros me 
excitam.74. Por favor, passe ... caneta que está aí perto de você; ... aqui não serve para ... desenhar. 
a) aquela, esta, mim 
b) esta, esta, mim 
c) essa, esta, eu 
d) essa, essa, mim 
e) aquela, essa, eu 
 
75. A alternativa que torna a oração gramaticalmente correta é: 
Passe ________ algema que está aí perto de você, pois ___ aqui não serve para _______ algemar o 
detento. 
a) aquela – esta – mim 
b) essa – esta – mim 
c) esta – essa – eu 
d) essa – esta – eu 
 
76. Assinale a opção que completa adequadamente as lacunas da frase seguinte: 
 
Os pesquisadores e o Governo frequentemente assumem posições distintas ante os problemas 
nacionais: ----------------- se preocupam com a fundamentação científica, enquanto ............... se guia 
pelos interesses políticos. 
 
a) aqueles/este 
b) esses/aquele 
c) estes/esse 
d) estes/aquele 
e) aqueles/aquele 
 
77. Assinale a construção errada no emprego dos pronomes demonstrativos: 
a) Passe-me esse livro que está perto de você. 
b) Já lhe darei este livro que estou folheando. 
c) São esses dias que estamos atravessando. 
d) Aos cinco anos, entrei para a escola; desde esse tempo, vivo estudando sem parar. 
e) Naquele tempo, contava apenas uns quinze anos. 
 
78. Assinale o período que apresenta erro no emprego da forma verbal: 
a) Enquanto você não mantiver a palavra, não haverá acordo entre nós. 
b) O rapaz pediu ao pai que propusesse um acordo aos colonos. 
c) O amigo interveio na discussão porque sabia que Júlio estava errado. 
d) Quando vocês verem Carlos, não o reconhecerão imediatamente. 
 
 118 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
 
79. “Se você ......., e o seu amigo ......., talvez você ....... esses bens. ” 
a) requisesse - intervisse - reavesse 
b) requeresse - intervisse - reavesse 
c) requeresse - interviesse - reouvesse 
d) requeresse - interviesse - reavesse 
e) requisesse - interviesse – reouvesse 
 
80. Das frases que seguem, uma traz errado o emprego da forma verbal. Assinale-a: 
a) Cumpre teus deveres e terás a consciência tranquila. 
b) Suporta-se com paciência a cólica do próximo. 
c) Nada do que se possui com gosto se perde sem desconsolação. 
d) Não voltes atrás, pois é fraqueza desistir-se da empresa começada. 
e) Dizia Rui Barbosa: "Fazei o que vos manda a consciência, e não fazei o que vos convém aos 
apetites." 
 
81. Complete as frases abaixo com o presente do subjuntivo dos verbos indicados entre 
parênteses: 
I. Como os preços baixaram, é necessário que nós ________ o orçamento. (refaz) 
II. É importante que nossa tentativa _______ o esforço. (valer) 
III. Convém que ele ______ um novo acordo. (propor) 
IV. Para que não nomeemos é necessário que nós _________ o que elas pensam. (saber) 
V. Espero que todos os responsáveis _________ a culpa. (assumir). 
 
a) refaçamos - valha - proponha - saibamos - assumam 
b) refazemos - valha - proponham - sabemos - assumam 
c) refaçamos - valham - proponha - soubemos - assumem 
d) refazemos - valha - proponha - saibamos - assumam 
 
82. Qual opção apresenta um verbo no modo subjuntivo? 
a) Levarei você ao cinema. 
b) Faça a tarefa. 
c) Não me desaponte. 
d) Que você seja feliz! 
 
83. Transportando para a voz passiva a frase “eu estava revendo, naquele momento, as provas 
tipográficas do livro”, obtém-se a forma verbal: 
a) ia revendo 
b) estava sendo revisto 
c) seriam revistas 
d) comecei a rever 
e) estavam sendo revistas 
 
84. Assinale a alternativa que contém voz passiva: 
a) Tínhamos apresentado diversas opções. 
b) Dorme-se bem naquele hotel. 
c) Precisa-se de gerentes de vendas. 
d) Difundia-se o boato de que haveria racionamento. 
 
 
 119 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
85. Transpondo para a voz ativa a frase “O processo deve ser revisto pelos dois funcionários”, 
obtém-se a forma verbal: 
a) deve-se rever 
b) devem rever 
c) será revisto 
d) reverão 
e) rever-se-á 
 
 
9. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS 
 
86. Considere a sentença abaixo: 
“Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus.” 
 
As duas orações do período estão unidas pela palavra “e”, que, além de indicar adição, introduz 
a ideia de 
a) oposição 
b) condição 
c) consequência 
d) comparação 
e) união 
 
87. Releia-se o que escreve Beccaria: 
“Contudo, se o roubo é comumente o crime da miséria e da aflição, se esse crime apenas é 
praticado por essa classe de homens infelizes, para os quais o direito de propriedade (direito 
terrível e talvez desnecessário) apenas deixou a vida como único bem, […….] as penas em 
dinheiro contribuirão tão-somente para aumentar os roubos, fazendo crescer o número de 
mendigos, tirando o pão a uma família inocente para dá-lo a rico talvez criminoso.” (parágrafo 
5) 
 
A palavra ou locução que, usada no espaço entre colchetes deixado no período, fortalece a 
conexão lógica entre as orações adverbiais condicionais e o que ele afirma a seguir é: 
a) inclusive. 
b) além disso. 
c) então. 
d) por outro lado. 
e) mesmo. 
 
88. “… e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca…”; a oração grifada 
traz uma ideia de: 
a) Causa. 
b) Consequência. 
c) Condição. 
d) Conformidade. 
e) Concessão. 
 
89. No trecho “Ao tempo de Pilatos e de James Joyce, a linguagem virtual estava longe”. Mas, 
além da realidade física, da palavra impressa, ela servia de símbolo da identidade e da 
 
 120 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
perenidade da comunicação”. Os termos negritados acima têm, respectivamente, a equivalência 
de 
a) adversidade – causa – tempo. 
b) consequência – tempo – adversidade. 
c) tempo – adversidade – adição. 
d) adição – adversidade – tempo. 
 
90. “Já a produção de petróleo não é suficiente para atender à demanda, embora a dependência 
externa no setor tenha conhecido…” O termo “embora”, nesse fragmento, estabelece relação 
lógico-semântica de: 
a) Condição. 
b) Adição. 
c) Conformidade. 
d) Concessão. 
e) Tempo. 
 
91. “- Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro…” a palavra destacada 
anteriormente exprime ideia de: 
a) Escolha 
b) Oposição 
c) Finalidade 
d) Explicação 
e) Adição 
 
92. No Texto lê-se: “A língua que falamos é um bem, se considerarmos “bens” “as coisas úteis 
ao homem”. O termo negritado, segundo Cunha e Cintra (2009), tem o valor de um (a): 
a) construção linguística de relação causal. 
b) sintagma que apresenta uma relação comparativa. 
c) conectivo com valor de condição, pois indica uma hipótese. 
d) vocábulo gramatical que serve para adicionar ideias. 
 
93. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo: 
“_____ que nada tenha acontecido com Maurício.” 
“_____! Com quem eu estou falando?” 
“_____, você fala demais!” 
a) Oxalá, hum, irra 
b) Tchau, que pena, claro 
c) Hum, claro, ué 
d) Queira Deus, alô, bico calado 
 
94. “Nossa Senhora! Como você pôde fazer isso!” A locução interjetiva destacada expressa: 
a) espanto 
b) saudação 
c) satisfação 
d) desejo 
 
95. "O policial recebeu o ladrão a bala. Foi necessário apenas um disparo; o assaltante recebeu a 
bala na cabeça e morreu na hora. ” No texto, os vocábulos em destaque são respectivamente: 
 
 121 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
a) preposição e artigo 
b) preposição e preposição 
c) artigo e artigo 
d) artigo e preposição 
e) artigo e pronome indefinido 
 
96. No trecho: “(O Rio) não se industrializou, deixou explodir a questão social, 
fermentada por mais de dois milhões de favelados, e inchou, à exaustão, uma máquina 
administrativa que não funciona...”, a preposição a (que está contraída com o artigo a) 
traduz uma relação de: 
a) fim 
b) causa 
c) concessão 
d) limite 
e) modo 
 
97. Assinale a alternativa em que a norma culta não aceita a contração da preposição de: 
a) Aos prantos, despedi-me dela. 
b) Está na hora da criança dormir. 
c) Falava das colegas em público. 
d) Retirei os livros das prateleiras para limpá-los. 
e) O local da chacina estava interditado. 
 
98. Assinale a alternativa em que a preposição destacada estabeleça o mesmo tipo de relação 
que na frase matriz: Criaram-sea pão e água. 
a) Desejo todo o bem a você. 
b) A julgar por esses dados, tudo está perdido. 
c) Feriram-me a pauladas. 
d) Andou a colher alguns frutos do mar. 
e) Ao entardecer, estarei aí. 
 
99. "Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.", os vocábulos em destaque 
são, respectivamente: 
a) pronome pessoal oblíquo, artigo, preposição, artigo 
b) artigo, artigo, preposição, pronome pessoal oblíquo 
c) artigo, preposição, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo 
d) artigo, artigo, preposição, pronome demonstrativo 
e) preposição, artigo, pronome demonstrativo, pronome pessoal oblíquo. 
 
100. Assinale a alternativa em que ocorre combinação de uma preposição com um pronome 
demonstrativo: 
a) Estou na mesma situação. 
b) Neste momento, encerramos nossas transmissões. 
c) Daqui não saio. 
d) Ando só pela vida. 
e) Acordei num lugar estranho. 
 
 
 122 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
101. Só não há advérbio em: 
a) Não o quero. 
b) Ali está o material. 
c) Tudo está correto. 
d) Talvez ele fale. 
e) Já cheguei. 
 
102. Classifique a locução adverbial que aparece em "Machucou-se com a lâmina". 
a) modo 
b) instrumento 
c) causa 
d) concessão 
e) fim 
 
103. Em todas as opções há dois advérbios, exceto em: 
a) Ele permaneceu muito calado. 
b) Amanhã, não iremos ao cinema. 
c) O menino, ontem, cantou desafinadamente. 
d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo. 
e) Ela falou calma e sabiamente. 
 
104. A alternativa em que o advérbio exprime ideia de INTENSIDADE é: 
a) a sociedade parece ser pouco sensível. 
b) usuários fazem sempre um pequeno comércio. 
c) ... atitude essa centrada, evidentemente, em aspectos repressivos. 
d) ... somente penalizando traficantes e usuários. 
e) ... duplamente penalizados. 
 
 
10. SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES: TERMOS DA ORAÇÃO (ESSENCIAIS, INTEGRANTES E 
ACESSÓRIOS) 
 
105. “Diz uma testemunha, que um negro levou sua filha embora”. Assinale a alternativa em que 
a análise dos termos grifados está correta: 
a) sujeito – predicado verbal. 
b) objeto direto – predicado verbal. 
c) objeto indireto – predicado nominal. 
d) sujeito – predicado verbo nominal. 
 
106. “Segundo Marcos Bagno, especialista no assunto, dizer que o brasileiro não sabe português 
é um dos mitos que compõem o preconceito na cultura brasileira: o linguístico”. 
 
No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aos aspectos gramaticais do texto, julgue os 
itens a seguir. 
 
O termo “o brasileiro” (l.3) exerce a função de sujeito da oração em que se insere. 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
 
 123 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
107.Em “faz anos que não chove no sertão”, há duas orações com sujeito: 
a) simples 
b) composto 
c) indeterminado 
d) inexistente 
e) elíptico 
 
108. “Denomina-se política ambiental o conjunto de decisões e ações estratégicas que visam 
promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais. 
 
A expressão “política ambiental” (L.1) exerce a função de sujeito da oração em que se insere. 
 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
109. Leia as frases a seguir: (I) “O sol entra cada dia mais tarde, pálido, fraco, oblíquo. ” e (II) “O 
sol brilhou um pouquinho pela manhã”. Pela ordem, os predicados das orações acima 
classificam-se como: 
a) nominal e verbo-nominal 
b) verbal e nominal 
c) verbal e verbo-nominal 
d) verbo-nominal e nominal 
e) verbo-nominal e verbal 
 
110. No período: “As águias e os astros amam esta região azul, vivem nesta região azul, 
palpitam nesta região azul. ” Temos 
a) Um predicado verbal e dois verbo-nominais, havendo nos dois últimos, o complemento 
predicativo do objeto. 
b) Três predicados verbais, sendo que, no primeiro, o complemento é o 
objeto direto, e, nos dois últimos, o objeto indireto. 
c) Três predicados verbo-nominais, havendo, no último, o complemento predicativo do sujeito. 
d) Três predicados verbais, havendo, em apenas um deles, o complemento objeto direto. 
e) Três predicados verbais formados por verbos intransitivos. 
 
111. Aponte a correta análise do termo destacado: "Ao fundo, as pedrinhas claras pareciam 
tesouros abandonados." 
a) predicativo do sujeito 
b) complemento nominal 
c) adjunto adnominal 
d) predicativo do objeto 
e) objeto direto 
 
112. Em “... aceita a chave quem a deseja...", o termo destacado exerce função sintática de 
a) objeto indireto. 
b) objeto direto. 
c) sujeito. 
d) complemento nominal. 
e) agente da passiva. 
 
 
 124 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
113. Assinale a análise do termo destacado: "A terra era povoada de selvagens." 
a) objeto direto 
b) agente da passiva 
c) objeto indireto 
d) complemento nominal 
e) adjunto adverbial 
 
114. Em "Não eram tais palavras compatíveis com a sua posição", o termo em destaque é: 
a) complemento nominal 
b) objeto direto 
c) objeto indireto 
d) sujeito 
e) agente da passiva 
 
115. “A recordação da cena persegue-me até hoje. ” Os termos em destaque são, 
respectivamente: 
a) objeto indireto, objeto indireto 
b) objeto indireto, objeto direto 
c) complemento nominal, objeto direto 
d) complemento nominal, objeto indireto 
 
116. Assinale a alternativa em que a função não corresponde ao termo em destaque: 
a) Comer demais é prejudicial à saúde. (complemento nominal) 
b) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto) 
c) Ele foi cercado de amigos sinceros. (agente da passiva) 
d) Não tens interesse pelos estudos. (complemento nominal) 
e) Tinha grande amor à humanidade. (objeto indireto) 
 
117. Em "Eu era enfim, senhores, uma graça de alienado.", os termos da oração grifados são 
respectivamente, do ponto de vista sintático: 
a) adjunto adnominal, vocativo, predicativo do sujeito 
b) adjunto adverbial, aposto, predicativo do objeto 
c) adjunto adverbial, vocativo, predicativo do sujeito 
d) adjunto adverbial, vocativo, objeto direto 
e) adjunto adnominal, aposto, predicativo do sujeito 
 
118. Na oração "José de Alencar, romancista brasileiro, nasceu no Ceará", o termo destacado 
exerce a função sintática de: 
a) aposto 
b) vocativo 
c) predicativo do objeto 
d) complemento nominal 
e) adjunto adnominal 
 
 
11. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES COORDENADAS 
 
119. Apenas uma oração abaixo está classificada incorretamente. Assinale-a: 
a) Cale-se, porque estamos orando! [explicativa] 
 
 125 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
b) Os inteligentes ajudam, no entanto os burros prejudicam. [adversativa] 
c) Não corras, que a pressa é inimiga da perfeição. [explicativa] 
d) A caridade só nos ensina; sejamos, pois, aprendizes. [conclusiva] 
e) Orgulhemo-nos, pois a vida sempre nos reserva o melhor. [conclusiva] 
 
120. Há uma oração coordenada explicativa em: 
a) Não se constatou crime, por conseguinte serás absolvido. 
b) O amor não veio, não veio a alegria, e tudo mudou. 
c) Escute-me, porque não repetirei. 
d) Ele levou as joias e o dinheiro escondido. 
e) Estudava muito, contudo não tinha método. 
 
121. As orações abaixo são respectivamente: 
I - Ela faz tudo belo, quer cante, quer toque. 
II - Não existe vida após a morte, em vista disso purifique-se aqui. 
III - Levanta-te, que a luta vai começar. 
 
a) principal, assindética, explicativa 
b) assindética, absoluta, conclusiva 
c) principal, assindética, causal 
d) assindética, conclusiva, explicativa 
e) assindética, assindética, explicativa 
 
“A arte de escrever precisa assentar numa atividade preliminar já radicada, que parte do ensino 
escolar e de um hábito de leitura inteligentemente conduzido; depende muito, portanto, de nós 
mesmos, de uma disciplina mental adquirida pela autocrítica e pela observação cuidadosa do 
que outros, com bom resultado, escreveram."(JOAQUIM MATTOSO CÂMARA JR. Manual de expressão oral & escrita. 7a. Edição, Vozes, 
Petrópolis, 1983.) 
 
122. No parágrafo anterior, a expressão “portanto” assume valor semântico de: 
a) causa 
b) consequência 
c) conclusão 
d) adição 
 
123. Leia o texto abaixo para responder ao que se pede. 
 
Esparadrapo 
Há palavras que parecem exatamente o que querem dizer. “Esparadrapo”, por exemplo. Quem 
quebrou a cara fica mesmo com cara de esparadrapo. No entanto, há outras, aliás de nobre 
sentido, que parecem estar insinuando outra coisa. Por exemplo, “incunábulo*”. 
(QUINTANA, Mário. Da preguiça como método de trabalho. Rio de Janeiro, Globo. 1987. p. 83.) 
 
*Incunábulo: [do lat. Incunabulu; berço]. Adj. 1- Diz-se do livro impresso até o ano de 1500./ S.m. 
2 – Começo, origem. 
 
A locução “No entanto” tem importante papel na estrutura do texto. Sua função resume-se em: 
a) ligar duas orações que querem dizer exatamente a mesma coisa. 
 
 126 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
b) separar acontecimentos que se sucedem cronologicamente. 
c) ligar duas observações contrárias acerca do mesmo assunto. 
d) apresentar uma alternativa para a primeira ideia expressa. 
e) introduzir uma conclusão após os argumentos apresentados. 
 
 
12. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
124. “Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais. ” A oração destacada é: 
a) substantiva completiva nominal 
b) substantiva objetiva indireta 
c) substantiva predicativa 
d) substantiva objetiva direta 
e) substantiva subjetiva 
 
125. “Estou seguro de que asabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar 
semelhante medida. ” A oração em destaque é substantiva: 
a) objetiva indireta 
b) completiva nominal 
c) objetiva direta 
d) subjetiva 
e) apositiva 
 
126. Nos trechos: “… não é impossível que a notícia da morte me deixasse alguma 
tranquilidade, alívio e um ou dois minutos de prazer” e “Digo-vos que as lágrimas eram 
verdadeiras”. A palavra “que” está introduzindo, respectivamente, orações: 
a) subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva objetiva direta 
b) subordinada substantiva objetiva direta, subordinada substantiva objetiva direta 
c) subordinada substantiva subjetiva, subordinada substantiva predicativa 
d) subordinada substantiva completiva nominal, subordinada adjetiva explicativa 
e) subordinada adjetiva explicativa, subordinada substantiva predicativa 
 
127. No trecho: “Todos diziam que ela era orgulhosa, mas afinal descobri que não”, a segunda 
oração se classifica como: 
a) coordenada sindética adversativa 
b) principal 
c) subordinada substantiva objetiva direta 
d) subordinada adverbial comparativa 
e) subordinada substantiva subjetiva 
 
128. Em “Leio no jornal a notícia DE QUE UM HOMEM MORREU DE FOME." (§ 1), a oração 
destacada é subordinada substantiva: 
a) objetiva indireta 
b) predicativa 
c) completiva nominal 
d) objetiva direta 
e) subjetiva 
 
 
 127 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
129. Leia: “Também nos importa o que o mar traz consigo até a arrebentação...”A oração 
destacada indica uma: 
a) oração subordinada substantiva objetiva direta 
b) oração subordinada adjetiva explicativa 
c) oração subordinada adjetiva restritiva 
d) oração subordinada adverbial concessiva 
 
130. Assinale o item em que há uma oração adjetiva. 
a) Perdão, por Deus, perdão - respondeu o pombo. 
b) A pombinha, que era branca sem exagero, arrulhava, humilhada e ofendida com o atraso. 
c) Perdeste a noção do tempo? 
d) A tarde era tão bonita que eu tinha de vir andando. 
e) O pombo caminhava pelo beiral mais alto, do outro lado. Um pouco além, gritavam as 
gaivotas. 
 
131. Compare as duas frases, observando sua pontuação: 
Nesta festa, só beijarei as meninas, que são feias. 
Nesta festa, só beijarei as meninas que são feias. 
 
Assinale a alternativa correta quanto ao sentido dessas frases. 
a) A primeira afirma que todas as meninas da festa são feias – e serão beijadas. 
b) A primeira afirma que somente as meninas feias serão beijadas; as bonitas não. 
c) A segunda afirma que todas as meninas da festa são feias – e serão beijadas. 
d) A segunda afirma que somente as meninas bonitas serão beijadas; as feias não. 
 
132. Assinale a alternativa que apresenta um período em que há uma oração subordinada 
adjetiva. 
a) A ninguém pedi que me desse atenção. 
b) Não escondo os sentimentos que guardo em meu coração. 
c) Ele confessou que levou os objetos sem pedir autorização. 
d) Não há solução por hora! Tenha certeza de que avisaremos. 
 
133. “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu 
autossuficiência na produção de bens como papel-imprensa (...)” A oração grifada no 
período acima tem valor: 
a) condicional 
b) conclusivo 
c) concessivo 
d) conformativo 
e) causal 
 
134. “Tal era a fúria dos ventos, que as copas das árvores beijavam o chão. ” Neste período, a 
oração subordinada é adverbial: 
a) concessiva 
b) condicional 
c) consecutiva 
d) proporcional 
e) final 
 
 
 128 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
135. É preciso (I) levar tudo isso em conta (II) quando se analisa o (III) que está ocorrendo 
em nossos dias. ” A classificação das orações subordinadas sublinhadas é, respectivamente: 
a) adjetiva (I), adverbial (II), substantiva (III) 
b) substantiva (I), adjetiva (II), substantiva (III) 
c) adverbial (I), substantiva (II), adjetiva (III) 
d) substantiva (I), adverbial (II), adjetiva (III) 
e) adverbial (I), adverbial (II), substantiva (III). 
 
 
136. “Como foi feito um pedido em caráter de urgência, porque ele ia viajar e precisava levar 
o remédio, eles pararam a manipulação que estavam fazendo na hora...” A expressão destacada 
pode ser substituída, sem comprometer a sintaxe e a semântica, pela expressão 
a) Embora tenha sido feito um pedido em caráter de urgência, porque ele ia viajar e precisava 
levar o remédio, eles pararam a manipulação que estavam fazendo na hora 
b) Apesar de ter sido feito um pedido em caráter de urgência, porque ele ia viajar e precisava 
levar o remédio, eles pararam a manipulação que estavam fazendo na hora 
c) À medida que foi feito um pedido em caráter de urgência, porque ele ia viajar e precisava levar 
o remédio, eles pararam a manipulação que estavam fazendo na hora 
d) Porquanto foi feito um pedido em caráter de urgência, porque ele ia viajar e precisava levar o 
remédio, eles pararam a manipulação que estavam fazendo na hora 
 
137. Assinale a alternativa correta. 
a)No período: “[...] alunos precisam passar por experiências de falha na escola, para que 
tenham mais chances[...]”, o trecho em destaque é classificado como uma oração subordinada 
adverbial proporcional. 
b)No período: “[...] todos os professores vão gostar de você, te elogiar e exclamar o tempo todo 
que você tem um futuro brilhante [...]”, o trecho em destaque é uma oração coordenada sindética 
aditiva. 
c)No período: “[...] eles não desenvolvem a habilidade para enfrentar dificuldades. [...]”, o 
trecho em destaque é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta. 
d)No período: “[...] os alunos ativam uma parte do cérebro que possibilita um aprendizado 
mais profundo [...]”, o trecho em destaque é uma oração subordinada adjetiva restritiva. 
 
138. Assinale a alternativa correta em relação às expressões ou aos termos destacados. 
a)Em “[...] apesar de terem nascido no mesmo ano [...]”, a expressão em destaque inicia uma 
oração coordenada adversativa. 
b)Em “[...] afirmam que a idade biológica [...]”, o termo em destaque inicia uma oração 
subordinada substantiva objetiva direta. 
c) Em “[...] Para saber tudo isso, só é necessária uma amostra de sangue”, o termo em destaque 
inicia uma oração subordinada substantiva apositiva. 
d)Em “[...] apesar de terem nascido no mesmo ano [...]”, a expressão em destaque inicia uma 
oração subordinada adverbial conclusiva. 
 
 
13. PONTUAÇÃO 
 
139. “É um órgão vital. É dele a função de bombear sangue para todas as células de nosso corpo. 
” O usode aspas nesse fragmento do texto indica 
a) o destaque de palavras muito importantes para o texto. 
 
 129 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
b) a utilização de palavras com um sentido irônico. 
c) a transcrição de palavras que não pertencem ao autor do texto. 
d) o emprego de palavras em sentido figurado. 
 
140. Assinalar a alternativa em que a vírgula foi empregada para indicar a elipse do verbo: 
a) Ele é bonito, inteligente e atencioso. 
b) A casa é linda, linda. 
c) Se ele não sair, desligar-me-ei do grupo. 
d) Ela sai agora; eu, mais tarde. 
 
 
141. Assinale o texto de pontuação correta: 
a) Não sei se disse, que, isto se passava, em casa de uma comadre, minha avó. 
b) Eu tinha, o juízo fraco, e em vão tentava emendar-me: provocava risos, muxoxos, palavrões. 
c) A estes, porém, o mais que pode acontecer é que se riam deles os outros, sem que este riso os 
impeça de conservar as suas roupas e o seu calçado. 
d) Na civilização e na fraqueza ia para onde me impeliam muito dócil muito leve, como os 
pedaços da carta de ABC, triturados soltos no ar. 
 
142. Das redações abaixo, assinale a que não está pontuada corretamente: 
a) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o resultado do concurso. 
b) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o resultado do concurso. 
c) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o resultado do concurso. 
d) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do concurso, em fila. 
 
143. Em "A menina, conforme as ordens recebidas, estudou": 
a) há erro na colocação das vírgulas 
b) a primeira vírgula deve ser omitida 
c) a segunda vírgula deve ser omitida 
d) a forma de colocação das vírgulas está correta 
 
144. Os períodos seguintes apresentam diferença de pontuação. Assinale a letra que 
corresponde ao período de pontuação correta: 
a) O sinal, estava fechado; os carros, porém não paravam. 
b) O sinal, estava fechado: os carros porém, não paravam. 
c) O sinal estava fechado; os carros porém, não paravam. 
d) O sinal estava fechado; os carros, porém, não paravam. 
 
145. Os períodos seguintes apresentam diferenças de pontuação. Assinale a letra que 
corresponde ao período de pontuação correta: 
a) Nada compramos pois, a loja ainda, estava fechada. 
b) Nada compramos; pois, a loja ainda estava fechada. 
c) Nada compramos, pois a loja ainda estava fechada. 
d) Nada compramos pois a loja ainda estava fechada. 
 
Democracia refém (José Roberto de Toledo) 
Desde 2008, o ibope pergunta à população em idade de votar quão satisfeita ela está com o 
funcionamento da democracia no Brasil. Os resultados nunca foram brilhantes ainda menos se 
comparados com países latino-americanos como Uruguai e Argentina, mas jamais haviam sido 
 
 130 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
tão chocantes quanto agora. Só 15% dos brasileiros se dizem “satisfeitos" (14%) ou “muito 
satisfeitos" (1%) com o jeito que o regime democrático funciona no país. (Estado de São Paulo, 
04/09/2015) 
 
146. Os termos “satisfeitos" e “muito satisfeitos" aparecem entre aspas porque: 
a) destacam elementos importantes no contexto; 
b) mostram termos técnicos da pesquisa; 
c) indicam respostas dos entrevistados; 
d) apontam a presença de tom irônico; 
 
147. Terminada a aula, o professor Jacinto, dirigindo-se à classe, disse: "Todos deverão trazer 
dicionário na próxima aula". No texto, as aspas foram colocadas: 
a) para enfatizar a necessidade do dicionário. 
b) porque a oração entre aspas vem depois dos dois pontos. 
c) porque os componentes da frase estão em ordem inversa. 
d) para iniciar uma citação. 
 
148. “Para meu desapontamento, nasceu um ser raquítico e feio, pesando um quilo. ” As vírgulas, 
na frase transcrita, foram utilizadas, respectivamente para: 
a) isolar o aposto e separar uma oração subordinada da principal 
b) marcar o início de uma oração intercalada e separar orações coordenadas assindéticas 
c) marcar o deslocamento do adjunto adverbial e separar uma oração adjetiva explicativa da 
principal 
d) isolar o objeto pleonástico e indicar a elipse da conjunção 
 
149. “Qualquer forma de propaganda de produtos do tabaco é irregular”, informa, em nota, a 
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 
 
No contexto, as aspas destacam a 
a) sugestão dos autores para o tratamento mais justo da propaganda de produtos do tabaco. 
b) exposição de uma dúvida quanto à regularidade da propaganda de produtos do tabaco. 
c) opinião dos autores, que discordam da Anvisa quanto à propaganda de produtos do tabaco. 
d) citação de um trecho da nota da Anvisa a respeito da propaganda de produtos do tabaco. 
 
Pediatras de todo o país vêm sendo orientados a “receitar livros" para seus pacientes de zero a 
seis anos. A medida, anunciada nesta semana pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), visa 
estimular o aumento das conexões cerebrais nos pequenos por meio da leitura feita a eles pelos 
pais ou por pessoas próximas. 
(Trecho retirado do seguinte texto: MARQUES, Jairo. Folha de S. Paulo. 18 out. 2015.) 
 
150. Na frase acima, o uso das aspas na expressão “receitar livros" se justifica porque: 
a) a expressão é utilizada para atestar o sentido literal das palavras, ou seja, os pediatras, diante 
das circunstâncias apresentadas, devem deixar de receitar remédios. 
b) a previsibilidade semântica entre o verbo e o seu complemento é rompida. 
c) o verbo “receitar” é polissêmico no contexto sintático em que aparece. 
d) a palavra “livros” representa elementos de um mundo com sentidos figurados. 
 
 
 
 
 131 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
14. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
 
151. Assinale a única alternativa que está de acordo com as normas de regência da língua culta. 
a) Avisei-o de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido à 
instituição, jamais aspirei a tal cargo; 
b) Avisei-lhe de que não desejava substituí-lo na presidência, pois apesar de ter sempre servido 
a instituição, jamais aspirei a tal cargo; 
c) Avisei-o de que não desejava substituir- lhe na presidência, pois apesar de ter sempre servido 
à instituição, jamais aspirei tal cargo; 
d) Avisei-lhe de que não desejava substituir-lhe na presidência, pois apesar de ter sempre 
servido à instituição, jamais aspirei a tal cargo; 
 
152. Assinale a opção em que o verbo assistir é empregado com o mesmo sentido que apresenta 
em “não direi que assisti às alvoradas do romantismo”. 
a) Não assiste a você o direito de me julgar. 
b) É dever do médico assistir os enfermos. 
c) Em sua administração, sempre foi assistido por bons conselheiros. 
d) Não se pode assistir indiferente a um ato de injustiça. 
 
153. Uma das opções apresenta erro quanto a regência verbal. Assinale-a: 
a) Na sala do superintendente, aspirava-se sempre a fumaça de um legítimo havana. 
b) Chegando na repartição, encontrou as portas cerradas. 
c) Todos obedeceram às determinações superiores. 
d) Informei-o de que no dia 15 não haverá expediente. 
 
154. Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta 
da língua: 
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável. 
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana. 
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros. 
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade. 
 
155. Assinale a alternativa que substitui corretamente as palavras sublinhadas: 
 
I. Assistimos à inauguração da piscina. 
II. O governo assiste os flagelados. 
III. Ele aspirava a uma posição de maior destaque. 
IV. Aspirava o aroma das flores. 
V. O aluno obedece aos mestres. 
 
a) lhe, os, a ela, a ele, lhes 
b) a ela, os, a ela, o, lhes 
c) a ela, os, a, a ele, os 
d) a ela, a eles, lhe, lhe, lhes 
 
156. Assinale a alternativa correta: 
a) Antes prefiro aspirar uma posição honesta que ficar aqui. 
b) Prefiro aspirar uma posição honesta que ficar aqui. 
c) Prefiro aspirar a uma posição honesta que ficar aqui. 
 
 132 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
d) Prefiro aspirar a uma posição honesta a ficar aqui.157. Assinale a opção em que há erro de regência verbal. 
a) O candidato não agradou ao psicólogo. 
b) Certifiquei-lhe de que estava certa. 
c) Assistimos ao filme no cinema. 
d) Ele assiste na capital. 
 
158. Observe o verbo que se repete: "aspirou o ar" e "aspirou à glória". Tal verbo: 
a) apresenta a mesma regência e o mesmo sentido nas duas orações. 
b) embora apresente regências diferentes, ele tem sentido equivalente nas duas orações. 
c) poderia vir regido de preposição também na primeira oração sem que se modificasse o sentido 
dela. 
d) apresenta regência e sentidos diferentes nas duas orações. 
 
159. Segundo a norma culta, a regência verbal está correta em: 
a. O progresso não implica o abandono das tradições seculares. 
b. Os mineiros sempre aspiram equilíbrio e a perfeição. 
c. Atualmente, Minas prefere mais o espírito de iniciativa do que o espírito de contemplação. 
d. Formas modernas de pensar e agir chegaram muito tarde em Minas. 
 
160. Assinale a alternativa gramaticalmente correta quanto à regência verbal: 
a) Não tenham dúvidas que ele vencerá. 
b) O escravo ama e obedece o seu senhor. 
c) O livro que te referes é célebre. 
d) Se lhe disserem que não o respeito, enganam-no. 
 
 
161. Assinale a alternativa incorreta quanto à regência verbal: 
a) Ele custará muito para me entender. 
b) Hei de querer-lhe como se fosse minha filha. 
c) Em todos os recantos do sítio, as crianças sentem-se felizes, porque aspiram o ar puro. 
d) O presidente assiste em Brasília há quatro anos. 
 
 
15. CRASE 
 
162. Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento grave 
indicativo de crase: 
a) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta. 
b) Pedimos silêncio a todos. Pouco a pouco, a praça central se esvaziava. 
c) Esta música foi dedicada a ele. / Os romeiros chegaram a Bahia. 
d) Bateram a porta / O carro entrou a direita da rua. 
 
163. Assinale a alternativa em que se tenha optado corretamente por utilizar ou não o acento 
grave indicativo de crase. 
a) Vou à Brasília dos meus sonhos. 
b) Nosso expediente é de segunda à sexta. 
c) Pretendo viajar a Paraíba. 
 
 133 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
d) Ele gosta de bife à cavalo. 
 
164. Em “A OMS atribui mais de 7 milhões de mortes por ano à poluição do ar [...]”, a crase é 
resultante da contração da preposição “a”, exigida pelo termo subordinante “ano”, com o artigo 
feminino “a”, reclamado pelo termo dependente “poluição”. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
165. “Estou ............... espera de atitudes .............. quais poderão trazer mais segurança .............. 
pessoas e ............. plantas que vivem no Planeta Terra". 
a) à; as; às; às 
b) a; as; às; às 
c) à; as; as; às 
d) a; às; às; as 
 
166. Na expressão “distância a pé”, não se emprega o acento de crase no A. Isso acontece, pelo 
mesmo motivo, na alternativa: 
a) É preciso comparecer a festas. 
b) Vai pagar a perder de vista. 
c) Gostava de andar a cavalo. 
d) Viajou a Brasília. 
 
167. Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase: 
a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória. 
b) Ele se referiu às pessoas de boa memória. 
c) As pessoas aludem à uma causa específica. 
d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória. 
 
168. “A erupção de um vulcão provocou perdas …… economia europeia bem superiores …… 
trazidas pelos atentados terroristas de 2001, fato que obrigou a ONU …… criar um plano 
internacional de redução dos riscos de acidentes.” 
 
As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por: 
a) a – aquelas – a 
b) a – àquelas – à 
c) à – aquelas – a 
d) à – àquelas – a 
 
169. Assinale a alternativa, abaixo, que, em sequência, preenche CORRETAMENTE as lacunas das 
seguintes frases: 
 
I. Devo obediência.......oficial. 
II. Não fiz referência......... . 
III. Os alunos estavam presentes........acontecimentos. 
IV. Continuaremos fiéis......que são os nossos amigos. 
 
a) àquele, àquilo, àqueles, àqueles 
b) àquele, aquilo, aqueles, aqueles 
c) àquele, aquilo, aqueles, àqueles 
 
 134 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
d) aquele, aquilo, àqueles, aqueles 
 
170. Qual das alternativas completa corretamente os espaços vazios? 
 
I. “E entre o sono e o medo, ouviu como se fosse de verdade o apito de um trem igual ____ que 
ouvira em Limoeiro. ” 
II. “Habituara-se ______ boa vida, tendo de um tudo, regalada. ” 
III. “Depois do meu telegrama (lembram: o telegrama em que recusei duzentos mil-réis ___ 
(pirata), a “Gazeta” entrou a difamar-me. ” 
IV. “Os adultos são gente crescida que vive sempre dizendo pra gente fazer isso e não fazer _____. 
“ 
 
a) àquele, aquela, aquele, aquilo 
b) àquele, àquela, aquele, aquilo 
c) àquele, àquela, aquele, àquilo 
d) àquele, àquela, àquele, aquilo 
 
171. Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase: 
a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória. 
b) Ele se referiu às pessoas de boa memória. 
c) As pessoas aludem à uma causa específica. 
d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória. 
e) Os livros foram entregues à ele. 
 
172. Assinale a alternativa em que ocorreria acento grave, indicativo de crase, caso a expressão 
em destaque fosse substituída pela indicada entre parênteses. 
a) “O poema de Álvaro de Campos [...] remete ao conceito universal de que a memória é o que 
nós somos.” (a ideia). 
b) “O poema de Álvaro de Campos [...] remete ao conceito universal de que a memória é o que 
nós somos.” (a poesia). 
c) “O poema de Álvaro de Campos […] remete ao conceito universal de que a memória é o que 
nós somos.” (as memórias). 
d) “Nasce o primeiro antídoto contra a falta de memória” (a primeira vacina). 
e) “Pois um novo e ousado procedimento médico foi capaz de impulsionar o mecanismo que 
forma e preserva as lembranças [...]” (a mecânica cerebral). 
 
 
15. COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
173. Assinale a alternativa correta quanto à colocação do pronome átono: 
a) Quando se estuda, não se acha difícil a prova. 
b) O candidato que prepara-se dificilmente fica reprovado. 
c) A matéria, eles tinham revisado-a toda. 
d) Que aprovem-no é o meu desejo! 
e) O assunto, passei a o entender depois de muitas leituras. 
 
174. Todas as orações abaixo apresentam casos de próclise, exceto: 
a) Isso nos preocupa muito. 
b) Não me faça esperar demais. 
 
 135 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
c) Irritou-se com o cinismo de sua resposta. 
d) Faremos o que nos parecer melhor. 
e) Confesso que não me esforcei muito. 
 
175. O pronome oblíquo está mal colocado em: 
a) Lá, disseram-me que entrasse logo. 
b) Aqui me disseram que saísse. 
c) Posso ir, se me convidarem. 
d) Irei, se quiserem-me. 
e) Estou pronto. Chamem-me. 
 
176. Assinale a opção em que a colocação do pronome pessoal átono está incorreta: 
a) O resultado da prova agradou-lhe. 
b) Darei-te uma nova oportunidade. 
c) Não lhe quero mostrar o livro. 
d) Nuca lhe podemos contar a verdade. 
e) Ninguém deve aborrecer-nos durante a prova. 
 
177. Assinale a opção em que a colocação do pronome pessoal átono está incorreta: 
a) O resultado da prova agradou-lhe. 
b) Darei-te uma nova oportunidade. 
c) Não lhe quero mostrar o livro. 
d) Nuca lhe podemos contar a verdade. 
e) Ninguém deve aborrecer-nos durante a prova. 
 
178. Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:“Se ... creio que ... com 
prazer”. 
a) tivessem me pedido - teria-os recebido 
b) me tivessem pedido - os teria recebido 
c) tivessem pedido-me - tê-los-ia recebido 
d) tivessem me pedido - teria os recebido 
e) me tivessem pedido - teria recebido-os 
 
179. Em qual das frases abaixo não se colocou corretamente o pronome átono? 
a) Tudo me era completamente indiferente. 
b) Ela não me deixou concluir a frase. 
c) Este casamento não deve realizar-se. 
d) Sentíamo-nos contentes como se nos tivéssemos presenteado. 
e) Ninguém havia lembrado-me de fazer reservasantecipadamente. 
 
 
16. CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
180. Assinale a alternativa em que a concordância nominal é incorreta: 
a) Gostava de usar roupas meio desbotadas. 
b) Ele já está quites com o serviço militar. 
c) Estejam alerta, pois os ladrões são perigosos. 
d) Ela mesma datilografou o requerimento. 
 
 
 136 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
181. Conforme a norma gramatical, está correta a concordância em: 
a) Havia pessoas bastantes para julgar o caso. 
b) Deixou incluso, no processo, todos os documentos. 
c) É proibido a entrada aos visitantes. 
d) É necessária áreas de lazer. 
 
182. O caso de concordância nominal inaceitável aparece em: 
a) Nunca houve divergências entre mim e ti. 
b) Ela tinha o corpo e a face arranhados. 
c) Recebeu o cravo e a rosa perfumada. 
d) Anexo, remeto-lhes nossas últimas fotografias. 
 
183. Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços: 
“A entrada para o cinema foi _________, mas o filme e o desenho _______________ compensaram, pois 
saímos todos _____________. ” 
a) caro - apresentado - alegre 
b) cara - apresentado - alegre 
c) caro - apresentados - alegres 
d) cara - apresentados - alegres 
 
184. Está consoante a norma culta a concordância em: 
a) Há menas campanha de opinião pública. 
b) É necessário disposições para a preservação da vida. 
c) As crianças estão bastantes purificadas. 
d) A loucura entra através dos fatos, das imagens e da comunicação modernas. 
 
185. Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que as duas formas entre 
parênteses podem completar corretamente a lacuna do enunciado: 
a) Atitudes e hábitos geralmente ... (questionados / questionadas) 
b) Vocabulário e fraseologia restritamente ... (utilizados / utilizadas) 
c) Crítica e objeções inteiramente ... (infundados / infundadas) 
d) Grupos e pessoas linguisticamente ... (diferenciados / diferenciadas) 
 
186. Só não há erro de concordância nominal no item: 
a) Comprava sempre sapatos caro. 
b) Aquelas roupas não eram barato. 
c) Tu estás quite com a tesouraria. 
d) Maria disse que estava meia estressada ontem. 
 
187. Ainda .................... furiosa, mas com ..................... violência, proferia injúrias .................... . 
a) meia, menas, bastantes 
b) meia, menos, bastante 
c) meio, menos, bastante 
d) meio, menos, bastantes 
 
188. Ela estava ...................... nervosa e, à ...................... voz, porém com ......................... 
razões, dizia ..................... desaforos. 
a) meio - meia - bastantes - bastantes 
b) meia - meia - bastante - bastante 
 
 137 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
c) meia - meia - bastantes - bastantes 
d) meio - meia - bastante - bastante 
 
189. Assinale a opção incorreta: 
a) Segue anexo as provas do crime. 
b) Enviei anexa a procuração. 
c) Os papéis estão inclusos na lista de material. 
d) Andam juntos os garotos. 
 
190. A secretária ..................desconhecia o problema. Não conseguia entender que os recibos 
deveriam ........................... ao documento. 
a) mesmo - ir anexos 
b) mesmo - irem anexos 
c) mesma - ir anexos 
d) mesma - irem anexos 
 
 
18. CONCORDÂNICA VERBAL 
 
191. “Mulher, eu não sou o homem que tu procuras, mas desejava ver-te, ou, quando menos, 
possuir teu retrato.” Se o pronome TU fosse substituído por Vossa Senhoria, em lugar das 
palavras destacadas no trecho acima, teríamos as seguintes formas: 
a) procurais – ver-vos – vosso 
b) procura – vê-la – seu 
c) procura – vê-lo – vosso 
d) procurais – vê-la – vosso 
 
192. Assinale a opção correta: 
a) Boa parte do grupo se afastaram do serviço. 
b) Qual de nós sabemos o destino do retirante? 
c) Podem haver, no campo, dias melhores. 
d) Cada um de nós envelhece mais neste ano. 
 
193. Considere a concordância nas seguintes frases: 
I. Qual de nós viajaremos à Itália? 
II. O falso e o verdadeiro, a verdade e a mentira, tudo passa. 
III. Renato ou Fernanda preencherão a vaga existente. 
 
Assinale a alternativa adequada: 
a) Apenas I está correta. 
b) Apenas III está correta. 
c) Apenas I e III estão corretas. 
d) Apenas II está correta. 
 
194. É possível que .................. casos em que palavras ...................... entrado já ........................ 
a) ocorra - haja – traduzidas 
b) ocorram - haja – traduzido 
c) ocorram - hajam - traduzidas 
d) ocorram - haja - traduzidas 
 
 138 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
195. Ora, ............ meses que não ............. , na escola, fatos como aquele que até agora nos .................. . 
a) Fazem - ocorrem - perturbam 
b) Fazem - ocorre - perturbam 
c) Faz - ocorre – perturbam 
d) Faz - ocorrem - perturba 
 
196. Suponho que ........................................... meios para que se ...................... os cálculos de modo mais 
simples. 
a) devem haver, realize 
b) devem haver, realizem 
c) deve haverem, realize 
d) deve haver, realizem 
 
197. “Não ................ meios de saber que já ................ vinte anos que não se .................. mais galochas.” 
a) Haviam - faz- usam 
b) Havia - faz - usam 
c) Havia - fazem - usa 
d) Haviam - fazem - usam 
 
198. Assinale a opção em que a lacuna pode ser preenchida por qualquer das duas formas verbais 
indicadas nos parênteses: 
a) Um dos seus sonhos ......... morrer na terra natal. (era / eram) 
b) Aqui não ......... os sítios onde eu brincava. (existe / existem) 
c) Uma porção de sabiás .......... na laranjeira. (cantava / cantavam) 
d) Não ........... , em minha terra, belezas naturais. (falta / faltam) 
 
199. Em todas as alternativas abaixo a concordância está INCORRETA, exceto: 
a) Qual de nós chegamos primeiro ao topo da montanha? 
b) Os Estados Unidos representa uma segurança para todo o Ocidente. 
c) Recebei, vossa excelência, os protestos de nossa estima. 
d) Sem a educação, não pode haver cidadãos conscientes. 
 
200. Assinale a frase em que há erro de concordância: 
a) Promove-se festas beneficentes na minha comunidade. 
b) Há dois anos, os Estados Unidos invadiram a Líbia. 
c) Fui eu quem resolveu a adoção de tal medida. 
d) Fala-se de festas em que se assiste a filmes culturais. 
 
201. A concordância está feita de acordo com a norma padrão na frase: 
a) Sempre existe situações de conflito entre potências, com a defesa prioritária dos interesses 
econômicos e políticos. 
b) A defesa do território era importante, mas a vida de pessoas inocentes deveriam estar 
garantidas prioritariamente. 
c) Surgiram manifestações de protesto no mundo todo contra a possível violação dos direitos 
humanos, na região devastada pela guerra. 
d) A população civil envolvida no conflito, especialmente mulheres e crianças, foram atacadas 
pelos invasores. 
202. A concordância está correta na frase: 
a) Rejeita-se os resultados danosos da medicação por conta própria. 
 
 139 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
b) Foi condenado os abusos decorrente de automedicação. 
c) Trata-se de leigos que se medicaram por conta própria. 
d) Realizou-se vendas sem receita médica. 
 
203. No excerto “[...] 98% das cidades com mais de 100 mil habitantes não cumpre com as 
normas internacionais [...]”, há erro de concordância verbal, pois o verbo “cumpre” deveria estar 
no plural. 
( ) C ( ) E 
 
 140 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
GABARITOS 
 
1. SEMÂNTICA 
 
1. A 
2. A 
3. D 
4. B 
5. D 
6. B 
 
2. TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
7. C 
8. B 
9. D 
10. E 
11. B 
 
3. FONOLOGIA 
 
12. E 
13. E 
14. A 
15. C 
 
4. ORTOGRAFIA OFICIAL 
 
16. D 
17. C 
18. D 
19. C 
20. C 
21. B 
22. C 
23. D 
24. B 
25. A 
26. C 
27. B 
 
5. EMPREGO DO HÍFEN 
 
28. C 
29. D 
30. C 
31. CERTO 
32. D 
33. ERRADO 
 
 141 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
34. D 
 
6. ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
35. A 
36. D 
37. D 
38. B 
39. C 
40. C 
41. B 
42. A 
43. C 
44. C 
 
7. FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
45. A 
46. B 
47. B 
48. C 
49. C 
 
8. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS VARIÁVEIS 
 
50. D 
51. C 
52. D 
53. E 
54. D 
55. C56. B 
57. C 
58. C 
59. B 
60. C 
61. D 
62. C 
63. D 
64. C 
65. A 
66. A 
67. D 
68. E 
69. A 
70. B 
71. E 
72. B 
73. E 
 
 142 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
74. C 
75. D 
76. A 
77. C 
78. D 
79. C 
80. E 
81. A 
82. D 
83. E 
84. D 
85. B 
 
9. MORFOLOGIA: CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS 
 
86. C 
87. C 
88. E 
89. C 
90. D 
91. B 
92. C 
93. D 
94. A 
95. A 
96. E 
97. B 
98. C 
99. A 
100. B 
101. C 
102. B 
103. A 
104. A 
 
10. SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES: TERMOS DA ORAÇÃO (ESSENCIAIS, INTEGRANTES E 
ACESSÓRIOS) 
 
105. A 
106. CERTO 
107. D 
108. CERTO 
109. E 
110. D 
111. A 
112. B 
113. B 
114. A 
115. C 
 
 143 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
116. E 
117. C 
118. A 
 
11. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES COORDENADAS 
 
119. E 
120. C 
121. D 
122. C 
123. C 
 
12. SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO: ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
124. B 
125. B 
126. A 
127. C 
128. C 
129. C 
130. B 
131ª 
132. B 
133. E 
134. C 
135. D 
136. D 
137. D 
138. B 
 
13. PONTUAÇÃO 
 
139. C 
140. D 
141. C 
142. B 
143. D 
144. E 
145. C 
146. C 
147. D 
148. C 
149. D 
150. B 
 
14. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
 
151. A 
152. D 
 
 144 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
153. B 
154. D 
155. B 
156. D 
157. B 
158. D 
159. A 
160. D 
161. A 
 
15. CRASE 
 
162. D 
163. A 
164. E 
165. A 
166. C 
167. B 
168. D 
169. A 
170. D 
171. B 
172. A 
 
15. COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
173. A 
174. C 
175. D 
176. B 
177. B 
178. B 
179. E 
 
16. CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
180. B 
181. A 
182. D 
183. D 
184. B 
185. D 
186. C 
187. D 
188. A 
189. A 
190. C 
 
 
 
 145 
“NOSSO LEMA É SUA APROVAÇÃO” 
17. CONCORDÂNICA VERBAL 
 
191. B 
192. D 
193. D 
194. C 
195. D 
196. D 
197. B 
198. C 
199. D 
200. A 
201. C 
202. C 
203. C

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