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_'PERGUNTAS DO LIVRO - Por que (nao) ensinar gramática _

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PERGUNTAS DO LIVRO “POR QUE (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA NA ESCOLA”, DE SÍRIO POSSENTI.
· Capítulo (O papel da escola é ensinar língua padrão) 
- Você concorda que “o papel da escola é ensinar a língua padrão”? Por quê?
R. sim, o aluno exposto ao aprendizado da língua padrão terá mais facilidade no aspecto escrito e oral de se relacionar e saber como aplicar seus conhecimentos nos lugares próprios, quer seja uma carta formal ou uma conversa informal com seu amigo.
- Você acredita que o ensino da língua nas escolas foca as atividades de leitura e escrita no sentido de que os alunos desenvolvam seu repertório linguístico? Por quê?
R. sim, ao estar constantemente lendo e escrevendo o aluno passa a reconhecer certas características das obras de uma forma geral.
· Capítulo (Damos aula de que a quem?)
- Por que o ensino da língua nas escolas ainda está calcado na cultura do treino?
R. Porque independente da estratégia que se propõe, o treino, a exposição ou a constância, ainda é um aliado valioso.
- De que maneira o ensino de língua poderia romper com a visão do uso das palavras enquanto apenas um estado de dicionarização?
R. Trazendo palavras usadas no cotidiano, que não foram dicionarizadas, palavras de um então grupo social, bairro ou até mesmo região, que todos usam e sabem seu significado, porém que não sejam dicionarizadas.
· Capítulo (Não há línguas fáceis ou difíceis)
 - Por que é tão comum ouvirmos as pessoas dizerem “que língua difícil o português!”?
R. Porque muitos confundem a capacidade ou dificuldade em aprender com a de aprender a escrever segundo o seu determinado sistema de escrita, contudo o portugues e tão fácil que uma criança aprende em dois ou três anos, mas é tão difícil que os gramáticos e linguistas não conseguem explicar-lá na sua totalidade.
· Capítulo (Todos os que sabem falar sabem falar) 
 - Por que falar “diferente” em uma mesma língua é considerado um “erro”?
R. Porque o preconceito é mais grave e profundo no que se refere a variedade de uma mesma língua do que na comparação de uma língua com outras, por razões históricas, culturais e sociais. Aceitamos que outros de outras línguas falem de forma diferente, mas não aceitamos os de nossa própria língua falarem de forma diferente.
Capítulo (Não existem línguas uniformes)
 - Graças à variedade linguística, podemos agir sobre o mundo e este sobre nós. Caso a língua fosse uniforme, quais seriam as consequências para nós enquanto usuários dela?
R. Sendo a variedade linguística o fruto da diversidade social, começariamos perdendo essa variedade, nossa expressividade que também é tão característica nossa e tão marcada de região para região. 
· Capítulo (Não existem línguas imutáveis)
- Por que a maioria das escolas ainda insistem que os alunos memorizem formas arcaicas da língua?
R. Porque ainda que a forma arcaica não seja usada, ainda é importante o seu ensino nas escolas.
· Capítulo (Falamos mais corretamente do que pensamos)
- Você acredita que os alunos “acertam” mais do que “erram” na hora de falar? Por quê?
R. Sim, porque o que muda geralmente na fala são as caracteristicas que se diferenciam e chamam a atenção, ou mesmo por que certos grupos a utilizam e outros não, logo o aluno já sabe sua língua, o que talvez possa faltar e o domínio da língua padrão. 
· Capítulo (Língua não se ensina, aprende-se) 
 - Qual a importância de se trabalhar com o repertório linguístico dos alunos na escola ao invés de o professor trazer exemplos de frases soltas?
R. É importante porque não se aprende com exercícios, mas por práticas significativas, pois o domínio da língua é resultado de práticas efetivas, significativas, contextualizadas. O fato de não fazerem exercícios, não repetir formas fora de um contexto não significativo, não significa que não sejam expostos suficientemente à língua.
· Capítulo (Ensinar língua ou ensinar gramática?)
 - Aprender gramática seria a mesma coisa que aprender língua? Por quê?
R. Não, porque é perfeitamente possível aprender uma língua sem conhecer os termos técnicos com os quais ela é analisada.
· Capítulos (Conceitos de gramática, gramática normativa, gramática descritiva e gramática internalizada)
 - Qual é a definição das gramáticas normativa, descritiva e internalizada?
R. Gramática normativa- Conjunto de regras que devem ser seguidas, a
Gramática descritiva- Conjunto de regras que são seguidas, e a 
Gramática internalizada- Conjunto de regras que o falante domina.
 
· Capítulos (Regras) 
 - Qual a concepção de “regras” de acordo com as gramáticas normativa, descritiva e internalizada?
R As regras da gramática normativa se assemelham às regras de etiqueta, expressando uma avaliação de certo e do errado.
As regras de uma gramática descritiva se assemelham às leis da natureza, na medida em que organizam observações sobre fatos, sem qualquer conotação valorativa.
As regras da gramática internalizadas expressam, no caso, sem qualquer conotação valorativa, aspectos dos conhecimentos linguísticos dos falantes que têm propriedades sistemáticas.
· Capítulo (Língua)
 - Qual é a concepção de “língua” de acordo com as gramáticas normativa, descritiva e internalizada?
R. Para a gramática normativa, a língua corresponde às formas de expressão observadas reproduzidas por pessoas cultas, de prestígio.
Para a gramática descritiva, nenhum dado é desqualificado como não pertencente à língua, ou seja, nenhuma expressão é encarada como erro, o que equivaleria, num outro domínio, à normalidade.
Para a gramática internalizada que o falante domina, o que o habilita a utilizar de maneira regular sua variedade de língua e as variedades próximas são também variáveis, no sentido que incluem os condicionamentos externos e estruturais
.
· Capítulo (Erro) 
 - Qual é a concepção de “erro” de acordo com as gramáticas normativa, descritiva e internalizada?
R. Gramática normativa e tudo aquilo que foge a variedade que foi eleita como exemplo de boa linguagem.
Na gramática descritiva só seria erro a ocorrência de formas ou construções que não fazem parte, de maneira sistemática, de nenhuma das variantes de uma língua.
Na gramática internalizada. São os falantes que formulam, interiorizam e acionam hipóteses equivocadas, principalmente no que se refere a forma das palavras ou a sua significação, ou estendem em excesso a aplicação das hipóteses corretas.

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