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slides - DIREITOS HUMANOS AULA 2

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1
Profª Tiemi Saito
Direitos Humanos
Aula 2
Conversa Inicial
Convenção europeia de direitos humanos
Documentos adotados pelo conselho da 
Europa
Órgãos de proteção europeia de direitos 
humanos
Mecanismos do sistema europeu de direitos 
humanos
Sistema europeu de proteção de direitos 
humanos
Sistema europeu de proteção de 
direitos humanos
Foi uma grande conquista dos direitos 
humanos, contemplando a DUDH e o desejo 
de união entre os países do continente
Reflete a realidade da Europa, que ainda 
sofria consequências da guerra, iniciada 
pelas agressões de regimes totalitários, e 
onde pairava a ameaça de novos conflitos
Teve início em 1948, diante do Congresso 
de Haia e buscou a integralização político-
econômica do continente, onde surgiu a 
ideia da criação de um parlamento europeu
Duas ideias principais
Adoção de uma carta de direitos humanos
Adoção de um tribunal para prover sua 
efetividade
2
Em 1949, foi criado o Congresso da Europa, 
a fim de promover a defesa dos direitos 
humanos e firmar acordos para alcançar 
práticas sociais e jurídicas harmônicas entre 
os países europeus e fortalecer a ligação 
entre eles para o avanço econômico e social
Maior e mais antiga organização 
intergovernamental com caráter político, 
com 47 países-membros (28 da União 
Europeia e 21 da Europa Central e Oriental)
O SEDH é vinculado ao Conselho da Europa 
e somente seus Estados-membros podem 
ser signatários da Convenção EDH
Conselho da Europa
Convenção europeia de 
direitos humanos
Principal documento do SEDH, que elevou 
o ser humano enquanto sujeito de direito 
internacional, e, por assumir natureza 
jurídica de tratado multilateral, passou a 
exigir dos Estados signatários obrigações 
jurídicas vinculantes
Ao ratificá-la, o Estado se submete a ela, nos 
termos de seu art. 1º às suas disposições
Garantia de direitos e liberdades civis e 
políticas, hipóteses de derrogação de 
obrigações, restrições a direitos e proibição 
do abuso de direito, direito de propriedade, 
aspectos do direito à educação, proibição de 
prisão por dívidas, entre outros
Há previsão de normas estruturantes e 
procedimentais, bem como a proibição de 
interpretação restritiva da convenção
Em 1998, por meio do Protocolo n. 11, a 
comissão e a corte de funcionamento 
temporário foram substituídas pela 
corte de funcionamento permanente 
O objetivo principal foi racionalizar os 
métodos de aplicação de direitos e liberdades 
previstos na CEDH, eliminando a duplicidade 
de tramitação de procedimentos
Reestruturação do SEDH
3
Indivíduos, grupos de indivíduos, 
organizações não governamentais e demais 
setores da sociedade civil passaram a ter o 
direito de peticionar diretamente à corte, 
sem passar pelo crivo da (extinta) comissão
A corte é responsável por lidar com petições 
individuais e interestatais, bem como pela 
realização do juízo de admissibilidade, 
de mérito e pela busca de uma solução 
amistosa, fortalecendo-se a justicialização
Documentos adotados pelo 
conselho da Europa
Convenção europeia sobre extradição
Convenção europeia sobre assistência 
mútua em assuntos criminais
Documentos que ampliam a proteção dos 
direitos humanos na Europa
Convenção europeia para prevenção da 
tortura e de tratamentos ou punições 
desumanas ou degradantes
Convenção para a proteção de minorias 
nacionais
Carta social europeia
Entrou em vigor em 1965, contando hoje com 
34 ratificações, sendo que apenas a França 
aceitou integralmente suas provisões
Garantiu direitos sociais, econômicos, 
culturais, trabalhistas, igualdade de 
gênero e direito dos idosos
Carta social europeia
Mecanismos de proteção aos direitos da carta 
social europeia
Relatórios estatais aos órgãos responsáveis
Denúncias coletivas
Não é possível levar aos órgãos de 
monitoramento reclamações individuais
Apenas algumas organizações da sociedade 
civil possuem legitimidade
4
Órgãos de proteção europeia de 
direitos humanos 
Órgão de caráter jurisdicional responsável 
pela interpretação e aplicação dos direitos 
previstos na convenção europeia de direitos 
humanos e de seus protocolos
Independente e imparcial
Possui função contenciosa e consultiva
Contraditório e força vinculante das decisões
Corte europeia de direitos humanos
Formado pelos ministros de relações 
exteriores de cada Estado membro do 
conselho da Europa
Órgão responsável pela execução das 
sentenças e monitoramento de seu 
cumprimento pelo Estado
Regido pelo regulamento para supervisão e 
execução das sentenças e acordos amistosos
Comitê dos ministros
Regido pela convenção e pelo regulamento 
(rules of court)
Legitimidade ativa: indivíduos, grupos de 
indivíduos, ONGs ou até mesmo um Estado
Procedimento perante a corte EDH
Sobre os indivíduos: 
plena capacidade
desnecessidade que seja nacional 
de um dos países-membros
a própria vítima
Não é possível a proposição da ação 
em nome de terceiros 
Legitimidade passiva: apenas em relação 
aos Estados signatários (um ou mais)
Violação por ação ou omissão
Julgamento piloto
5
Queixas urgentes
Impacto na efetividade do sistema 
convencional ou questões de interesse geral
Core rights – Art. 2, 3, 4 ou 5, §1º da CEDH
Queixas de questões já julgadas de um caso 
paradigmático ou julgamento piloto
Queixas com problemas de admissibilidade e 
inadmissíveis
Política de prioridade
Mecanismos do sistema europeu 
de direitos humanos
Condição prévia: esgotamento das vias 
internas, fundamentação da queixa no 
prazo de 6 meses da sentença em última 
instância interna
Na fase inicial, não é necessária 
representação por advogado, mas diante 
da notificação do Estado sobre a queixa, 
poderá solicitar assistência judiciária 
Mecanismos de acesso à corte
Queixa 
Juízo de admissibilidade
Material, pessoal, temporal e territorial
Julgamento
Reexame
Execução
Trâmite processual
Na Prática
Quando o requerente corre risco de sofrer 
danos irreversíveis a direitos previstos no 
regulamento da corte EDH
A proteção aos direitos humanos não pode 
ser meramente formal, deve ser eficaz
Expulsão ou extradição
Medidas protetivas
6
Caso Soering X Reino Unido (07/07/1989)
Não extradição do peticionário enquanto 
pendente processo que previa pena de 
morte
Caso F. H. X Suécia (2009) 
Se o peticionário fosse deportado ao 
Iraque, poderia ser morto ou torturado 
por sua crença religiosa
Caso M. E. X Suécia (2015) 
Se fosse expulso o peticionário para a 
Líbia, poderia sofrer perseguição e 
tratamento por ser homoafetivo
Finalizando
Marco internacional de direitos humanos 
Estrutura complexa e consolidada
Formado pela corte EDH, que atua como 
órgão julgador, e pelo comitê dos ministros, 
responsável pela execução das sentenças e 
monitoramento do cumprimento destas
Carta social europeia 
Sistema europeu de direitos humanos

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