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Manancial 
Personalizado
Roteiros para 
Pequeno Grupo
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VOL.
20
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IGREJA, ASSOCIAÇÃO OU CONVENÇÃO!
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REDAÇÃO
Manancial é uma publicação da União Feminina Missionária 
Batista do Brasil, CNPJ 33.973.553/0001-80, órgão da Convenção 
Batista Brasileira, com sede na Rua Uruguai, 514, Tijuca, Rio de 
Janeiro, RJ, CEP 20510-060.
Diretora Executiva
Marli de Fátima Pereira da Silva Gonzalez
Diretora Editorial
Raquel Brum Zarnotti dos Santos
Editoração Eletrônica
Jolsimar Augusto de Oliveira 
Distribuição
União Feminina Missionária Batista do Brasil
Rua Uruguai, 514, Tijuca, 20510-060
Rio de Janeiro, RJ
Tel.: (21) 2570-2848 
E-mail: ufmbb@ufmbb.org.br
pedidos@ufmbb.org.br
www.ufmbb.org.br
De
Para
Data
“Pois a palavra do Senhor é verdadeira; 
ele é fiel em tudo o que faz.”
Salmos 33.4
APRESENTAÇÃO
Manancial é um devocional diário produzido pela União Feminina 
Missionária Batista do Brasil que oferece meditações baseadas na 
Palavra de Deus. Uma para cada dia do ano.
A leitura do Manancial, individual ou em família, inspira, exorta, 
edifica, promove crescimento cristão e engajamento com a Mis-
são de Deus.
Manancial incentiva a leitura anual da Bíblia e a intercessão mis-
sionária.
Para auxiliar o leitor a encontrar a palavra certa para o momento 
certo, Manancial oferece um índice remissivo de assuntos.
EDITORIAL
O salmista afirma que a Palavra de Deus é como lâmpada para os 
seus pés e luz para o seu caminho (119.105). Ele compara a vida 
a um caminho, e a Palavra, à luz que ilumina esse caminho de 
forma que ele possa ser percorrido em segurança.
O mundo antigo não conhecia a iluminação como conhece-
mos hoje. As pessoas carregavam pequenos potes de cerâmica 
contendo óleo, e a luz dessas lamparinas iluminava apenas o 
próximo passo do caminho. Na atualidade, a eletricidade ilumi-
na as estradas e os caminhos em sua totalidade, mas o trajeto 
da nossa vida continua obscuro. Vemos apenas o hoje, o agora. 
Não ficamos, porém, perdidos ou sem direção quando somos 
iluminados pela Palavra de Deus. Orientados pela Bíblia, passo a 
passo, chegamos ao nosso destino.
Se o salmista conhecesse a bússola, certamente poderia ter usa-
do essa ferramenta para ilustrar o poder da Palavra de Deus para 
quem a conhece e segue seus ensinos. A bússola é um instru-
mento de localização utilizado para orientação no espaço geo-
gráfico. Ao longo da história, ela demonstrou seu valor para uma 
locomoção segura e precisa por terra, mar ou ar.
Assim tem sido com a Palavra de Deus. Desde o passado até que 
Cristo venha, ela é nosso instrumento de orientação. Ela tem os 
princípios e valores eternos e imutáveis. Ela tem as respostas. Ela 
tem as diretrizes. Seguindo seus ensinos, evitamos os erros, os 
desvios, os atalhos perigosos e as ruas sem saída. 
Diante de nós estão os dias de mais um ano. Não espere uma 
estrada perfeitamente plana e em linha reta. Haverá curvas, en-
cruzilhadas, buracos, pedras e troncos caídos. Portanto, certifi-
que-se de levar com você a Palavra de Deus como bússola. Com 
ela você poderá trilhar o caminho com segurança.
Para ajudar você nessa caminhada, querido leitor, entregamos 
mais uma edição de Manancial, cujas meditações bíblicas diárias 
contribuirão para mantê-lo na direção certa.
Com carinho,
Raquel Brum Zarnotti dos Santos
Diretora Editorial da UFMBB
Redatora do Manancial
RECURSOS ESPECIAIS
Plano de leitura anual da Bíblia
O Manancial é publicado com o objetivo de auxiliar e incentivar 
seu relacionamento com Deus por meio do devocional. Por isso, 
junto das meditações diárias, nós publicamos um plano de leitura 
bíblica anual, para que você leia a Bíblia toda em um ano.
Nas últimas edições, nós utilizamos vários planos, como a leitura 
canônica (de capa a capa) e a cronológica (na ordem dos acon-
tecimentos). Nesta edição, optamos por um plano de leitura por 
seções, intercalando o Antigo e o Novo Testamento, começando 
em Gênesis e terminando com Apocalipse. Por exemplo: logo de-
pois da seção do Pentateuco, colocamos os Evangelhos + Atos. 
Os livros de cada seção estão em ordem canônica, com exceção 
dos Poéticos e de Sabedoria, em que o livro de Jó vem no final da 
seção, não no início.
O propósito desse formato é tornar sua leitura mais dinâmica, 
mas, principalmente, levar pessoas que nunca fizeram uma leitura 
bíblica anual antes a ter contato tanto com o Antigo quanto com 
o Novo Testamento de forma mais rápida, sem esperar terminar 
um para só depois começar outro, o que poderia fazê-las desani-
mar e parar no meio do caminho.
Nossa oração é que esse seja um recurso que o ajude a conhecer 
mais a Bíblia, e, conhecendo-a, você ame mais o seu Autor e se 
torne mais íntimo dele. 
Deus o abençoe.
Vilmara Lima 
Assistente da Redação
Roteiros para Pequenos 
Grupos Multiplicadores
Os Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs) são uma estraté-
gia da Junta de Missões Nacionais (JMN) para que pessoas que 
ainda não conhecem a Cristo sejam alcançadas pela mensa-
gem do evangelho.
A proposta é que os membros da igreja se reúnam nos lares 
durante a semana em pequenos grupos e convidem amigos, 
vizinhos ou familiares que ainda não são cristãos para partici-
par do encontro, desenvolvendo com eles um relacionamento 
discipulador.
Para os encontros do PGM, oferecemos 52 roteiros, um para 
cada semana do ano. Os roteiros são baseados nas meditações 
do Manancial e seguem a ordem proposta pela JMN. 
Missionários aniversariantes
Interceder pelos missionários é uma prática que devemos ter e 
que nos torna participantes do avanço do Reino. Para ajudar o 
leitor com isso, após as meditações, encontra-se a relação dos 
missionários aniversariantes de Missões Nacionais e Mundiais 
e dos funcionários da União Feminina Missionária Batista do 
Brasil e de suas duas escolas de formação de vocacionados, 
o Centro Integrado de Educação e Missões e o Seminário de 
Educação Cristã.
Índice remissivo de assuntos
Nas páginas finais desta edição, o leitor encontra um índice 
remissivo de assuntos. Os assuntos são dispostos em ordem 
alfabética. Ao lado do assunto encontram-se as datas das me-
ditações em que aquele tema pode ser encontrado.
EXPEDIENTE
PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO EDITORIAL E REDAÇÃO
Raquel Brum Zarnotti dos Santos
ASSISTENTE DA REDAÇÃO
Vilmara dos Santos Lima
EDIÇÃO DE ARTE
Jolsimar A. Oliveira
ROTEIROS PARA PGMS
Carla Juliana Melo (Líder Nacional de MCM)
Erica Petersen Andrewes (Colaboradora da UFMBB)
Lidia Pierott Moreira (Líder Nacional de AM)
Vilmara dos Santos Lima (Assistente da Redação)
CONHEÇA NOSSOS 
ESCRITORES
Aderson Silva e Costa 
Bacharel em Teologia, economista, advogado
Servidor público estadual
Manaus, AM
Ana Caroline da Silva Martins
MBA em Engenharia Econômica e de 
Produção, bacharel em Engenharia Civil
Coordenadora executiva da UFMB Carioca
Rio de Janeiro, RJ
Anax Jorge Carneiro
Pastor da Igreja Batista Missionária
Trizidela do Vale, MA
Bárbara Dias Cabral
Doutoranda em Biotecnologia, mestre em 
Direito Ambiental, especialistaem Docência da Teologia 
Manaus, AM
Carla Juliana Melo 
Graduanda em Teologia
Educadora cristã, líder nacional de MCM
Manaus, AM
Carmen Lígia Ferreira de Andrade
Formada em Educação Religiosa com 
especialização em Missões 
Missionária de Missões Mundiais 
Coordenadora do PEPE nas Américas
Medellín, Colômbia
Charles Wilson Chagas de Negreiros
Graduado em História e Letras – Língua Portuguesa
Manaus, AM
Daniela Rocha Endlich Soares
Educadora Cristã e psicanalista
Coordenadora de MR do Espírito Santo
Viana, ES
Farley Damião Freire Monteiro Filho
Graduado em Teologia e Psicologia
Pastor de famílias na Igreja Batista do Farol 
Psicólogo e terapeuta de casais
Maceió, AL
Gladis Seitz
Mestre em Educação
Educadora religiosa e missionária de Missões Nacionais
Porto Alegre, RS
Jaqueline Dias Cabral Teixeira
Bacharel em Jornalismo e em Relações Públicas
Rio de Janeiro, RJ
Joyce Porto
Psicóloga, mestre em Missiologia e Relações Internacionais 
Atua na Aliança Batista Mundial
Dallas, Texas
Juliana da Costa Silva Gonçalves
Pós-graduada em Formação Missionária, MBA em Administra-
ção e Comunicação Empresarial, bacharel em Comunicação
Atua no Projeto Calçada, da Lifewords
Rio de Janeiro, RJ
Levi Rodrigues de Mello
Mestre em Teologia, pós-graduado em Terapia 
Familiar, bacharel em Teologia e Psicologia
Psicólogo clínico, pastor presidente da 
Primeira Igreja Batista de São Gonçalo
São Gonçalo, RJ
Liane Nepomuceno Fernandes 
Formada em Teologia, Pedagogia e Psicopedagogia 
Pastora auxiliar na PIB de João Pessoa 
João Pessoa, PB
Marcelo Petrucci da Silva
Formado em Teologia e Psicologia
Pastor titular da Primeira Igreja Batista de Mantena
Mantena, MG
Marisa Janaina Costa Vieira
Graduada em Missões
Missionária de Missões Nacionais
Goianésia, GO
Michelle da Silva Gabrielli Rêgo Moreira
Membro da Primeira Igreja Batista Recanto do Sol
São Pedro da Aldeia, RJ
Miriã Flores Francisco Borges Reis
Graduanda de Licenciatura em Pedagogia e Teologia
Missionária de Missões Nacionais 
São Gabriel da Cachoeira, AM
Nícolas Cabral Eller
Bacharel em Teologia 
Pastor na Igreja Batista Memorial da Tijuca
Rio de Janeiro, RJ
Pedro Henrique Teixeira Pires Veiga
Mestre em Teologia, pós-graduado em História do 
Cristianismo, bacharel em Teologia e Engenharia Mecânica
Gerente de Projetos Missionários de Missões Nacionais
Pastor da Igreja Batista em Jardim Clarice
Rio de Janeiro, RJ
Peggy Smith Fonseca 
Formada em Educação Cristã
Walton, Kentucky
Samuel Meira Moutta
Mestre em Teologia, pós-graduado em Gestão de 
Pessoas, bacharel em Ciências Contábeis e Teologia
Pastor da Primeira Igreja Batista no Barreto, em Niterói
Missionário de Missões Nacionais 
Gerente Executivo de Missões
Rio de Janeiro, RJ
Shirley Porto
Psicóloga, mestre em Missiologia e Relações Internacionais 
Atua na Aliança Batista Mundial
Dallas, Texas
Vilmara dos Santos Lima
Pós-graduanda em Teologia Bíblica 
Licenciada em Letras e Pedagogia, formada em Missiologia
Professora, assistente da Redação na UFMBB 
Rio de Janeiro, RJ
NESTA EDIÇÃO
Meditações
Plano de leitura anual da Bíblia
Roteiros para PGM
Missionários aniversariantes
Índice remissivo de assuntos
01
JAN LAMENTAÇÕES 3.19-26 – 314 CC Anax Carneiro
TUDO PODE 
SER DIFERENTE
“Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; 
portanto, nele porei a minha esperança” (v.24).
Acabou mais um ano. Quando isso acontece, algumas pes-soas são tomadas de gratidão, pois para elas o ano que terminou foi bom. Já para outras pessoas, o fim de um ano 
traz alívio, porque, para elas, o ano que acabou foi difícil. 
Se a última opção for o seu caso, é possível que você esteja 
temendo que 2023 seja uma repetição de 2022. Por essa razão, 
começo com um livro que tem um nome pouco convidativo, 
mas com uma mensagem poderosa de esperança. Refiro-me às 
Lamentações de Jeremias. 
Nesse livro, Jeremias lamenta a derrota de Jerusalém para a 
Babilônia. Os babilônios arrasaram Jerusalém. Tudo ficou destruí-
do. A visão era desoladora. Diante desse quadro, Jeremias decide: 
“Lembro-me também do que pode dar-me esperança” (v.21). E o 
que poderia trazer esperança em dias tão difíceis? A certeza de 
que “graças ao grande amor do Senhor é que não somos consu-
midos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis” (v.22).
Portanto, no primeiro dia do ano, faça como ele: traga a sua 
memória aquilo que pode lhe dar esperança e diga que “a mi-
nha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança” 
(v.24). Essa é uma mensagem linda de encorajamento. Por isso, 
inicie o ano renovando a sua fé, pois as misericórdias de Deus 
“renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade” (v.23). 
Feliz ano novo! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 1-4
Aquilo com que encho a minha memória é o 
que fará minha trajetória ser uma bela história.
02
JAN
Anax Carneiro GÊNESIS 45.1-7 – 344 CC 
VIDA SEM RANCOR
“Agora, não se aflijam nem se recriminem por 
terem me vendido para cá, pois foi para salvar 
vidas que Deus me enviou adiante de vocês” (v.5).
Sempre que lemos sobre o perdão que José concedeu aos seus irmãos, ficamos emocionados. Como ele pôde perdoar tantas maldades? Alguns versos da Bíblia respondem a 
essa pergunta. Quero vê-los com você. Assim, podemos começar 
2023 com mais amor e menos rancor ao perceber o agir de Deus 
em nossa história pessoal.
Os irmãos de José o traíram, vendendo-o para o Egito. Lá, por 
providência divina, José prosperou tanto que se tornou gover-
nador. Anos após a traição, o mundo experimentou a fome que 
José havia predito para o Faraó. Os irmãos de José foram até o 
Egito comprar comida, e José os reconheceu. 
Quando se apresentou a eles, todos temeram. As palavras de 
José para acalmá-los são fortes: “Agora, não se aflijam nem se re-
criminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas 
que Deus me enviou adiante de vocês” (v.5). José disse ainda: “Deus 
me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente 
nesta terra e para salvar-lhes as vidas com grande livramento” (v.7).
Você percebeu a razão de José não ter sido derrotado pelo ran-
cor? Ele entendeu que tudo que lhe aconteceu fora permitido pelo 
Senhor. Ele viu a mão soberana de Deus guiando o seu caminho.
Portanto, abandone a posição de vítima. Deus governa a sua 
história. Deus tem, em 2023, um plano maior e melhor para 
você. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 5-7
Vida sem rancor é vida confiando no cuidado do Senhor.
03
JAN 2 TIMÓTEO 2.1-13 – 136 CC Anax Carneiro
RESPEITE AS REGRAS
“Semelhantemente, nenhum atleta é coroado como 
vencedor, se não competir de acordo com as regras” (v.5).
No texto lido, Paulo compara o cristão com um lavrador, com um soldado e com um atleta. Cada uma dessas me-táforas é muito rica, mas por razão de espaço, falarei de 
apenas uma: a do atleta. Acabamos de ver a Copa do Mundo de 
Futebol, que já deixou saudade e imagens marcantes. A Copa, 
porém, não deixou apenas imagens, mas também lições marcan-
tes. Marcantes e importantes.
O esporte traz para a vida lições preciosas: limites podem 
ser superados, vitórias exigem sacrifícios, derrotas não são de-
finitivas etc. Mas a lição destacada por Paulo nessa passagem é 
que as regras devem ser respeitadas por quem deseja alcançar o 
prêmio. Na vida também é assim. Lembro-me de uma frase do 
jornalista Armando Nogueira que marcou minha vida: “Quem 
triunfa sem nobreza não perde. Perde-se”. O triunfo com nobreza 
é feito respeitando as regras.
As regras de Deus são claras, e quem deseja ser premiado por 
ele aqui e na eternidade precisa conhecê-las e respeitá-las. O 
problema está justamente aí: cada vez mais as pessoas ignoram 
a mensagem da Bíblia. Esse problema é real até mesmo dentro 
das igrejas. Ora, como iremos cumprir as regras de Deus sem 
sequer conhecê-las?
Sendo assim, como um bom cristão, corra agora mesmo, leia 
a sua Bíblia e procure vivê-la. Deus irá premiar o seu esforço por 
respeitar seus mandamentos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 8-10
Como umbom cristão, você conhece as 
regras de Deus, contidas na Bíblia?
04
JAN
Anax Carneiro 2 REIS 7.1-11 – 188 CC 
BOA NOTÍCIA É 
PARA SER CONTADA
“Então disseram uns aos outros: ‘Não estamos agindo 
certo. Este é um dia de boas notícias, e não podemos ficar 
calados. Se esperarmos até o amanhecer, seremos castigados. 
Vamos imediatamente contar tudo no palácio do rei’” (v.9).
O que você faz ao receber uma boa notícia? Guarda para si? Duvido. O natural é compartilhar. Afinal, uma alegria só é completa quando ela é dividida com quem amamos.
Assim podemos entender o texto acima. A terra de Israel es-
tava cercada pelos arameus. Nada entrava ou saía. O objetivo do 
cerco era forçar a rendição. Assim, já sem esperança, quatro lepro-
sos tomaram uma decisão: “Por que ficar aqui esperando a mor-
te? Vamos, pois, ao acampamento dos arameus para nos render. 
Se eles nos pouparem, viveremos; se nos matarem, morreremos” 
(vv.3,4). Era simples: é melhor morrer agindo do que esperando. 
Dessa forma, eles foram ao acampamento do inimigo. Lá vi-
ram que ele, por uma ação divina, já havia fugido. Deus agira por 
seu povo, mas ninguém na cidade sabia disso. Os leprosos ficaram 
tão empolgados que foram pegar o que podiam. Só que, rapida-
mente, perceberam a realidade: “Não estamos agindo certo. Este 
é um dia de boas notícias, e não podemos ficar calados [...]” (v.9).
A melhor notícia do mundo quem tem é o cristão: Cristo 
morreu e ressuscitou para nos salvar. Deixar de anunciar isso 
é um grosseiro egoísmo. Portanto, anuncie o evangelho. O seu 
anúncio pode mudar vidas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 11-13
Você tem guardado o evangelho só para si? 
Não é isso o que Deus espera de você.
05
JAN DANIEL 2.1-49 – 135 CC Anax Carneiro
UM DEUS QUE 
VIVE ENTRE NÓS 
“Daniel respondeu: ‘Nenhum sábio, encantador, mago ou adivinho 
é capaz de revelar ao rei o mistério sobre o qual ele perguntou, mas 
existe um Deus nos céus que revela os mistérios. Ele mostrou ao rei 
Nabucodonosor o que acontecerá nos últimos dias’” (vv.27,28).
Em Daniel, temos uma história inusitada. O rei Nabucodonosor teve um sonho e reuniu os seus sábios para saber o significado. Temendo ser enganado, o rei introduziu uma novidade: os sá-
bios deveriam dizer qual sonho ele tivera e dar o significado. 
Os sábios de sua corte ficaram desnorteados, e disseram: “O que 
o rei está pedindo é difícil demais; ninguém pode revelar isso ao 
rei, senão os deuses, e eles não vivem entre os mortais” (v.11). A 
consequência foi grave, pois “isso deixou o rei tão irritado e furioso 
que ele ordenou a execução de todos os sábios da Babilônia” (v.12).
Foi aí que Daniel entrou em ação ao saber do decreto real. 
Ele reuniu os seus amigos, todos oraram a Deus e o Senhor re-
velou o sonho e o significado a Daniel. Resumindo: Daniel foi 
usado por Deus, o rei ficou contente e ninguém foi morto. 
Mas há algo aqui que precisa ser destacado. Voltemos à res-
posta que os magos deram: “O que o rei está pedindo é difícil 
demais; ninguém pode revelar isso ao rei, senão os deuses, e 
eles não vivem entre os mortais” (v.11). Isto é o paganismo: acre-
ditar em deuses que não vivem entre nós. Na fé cristã, contudo, 
é bem diferente: acreditamos em um Deus que vive entre nós. 
Ele fez isso por meio de Cristo, e hoje o faz por meio do Espírito 
Santo. Daniel foi uma prova disso. E nós também devemos ser. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 14-16
Você crê que Deus vive entre nós? Pode crer. Ele vive com você.
06
JAN
Marisa Vieira GÊNESIS 4.1-7 – 295 CC 
UMA PARTE OU 
PRIORIDADE?
“Passado algum tempo, Caim trouxe do fruto da terra 
uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe as 
partes gordas das primeiras crias do seu rebanho. 
O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta” (vv.3,4).
Quando estamos planejando a rotina, a agenda, as finanças, quando estamos nos organizando, dividimos as coisas por partes. Esse é um hábito saudável que nos ajuda, mas há 
algo na nossa vida para o qual não podemos destinar uma par-
te: o Senhor. Na nossa rotina, o Senhor precisa ocupar o lugar de 
prioridade. O relacionamento diário com Deus, a adoração diária, a 
maneira como o colocamos em primeiro lugar em todas as áreas 
determina quem ele é para nós. Pode parecer a mesma coisa dar 
uma parte ou dar prioridade, mas foi esse pequeno detalhe que fez 
com que o Senhor aceitasse a oferta de Abel e rejeitasse a de Caim. 
Caim deu uma parte, mas Abel deu prioridade.
De tudo o que podemos pensar sobre estes dias tão acelerados, 
talvez o que nós temos mais dificuldade de usar é o nosso tempo. 
Hoje temos máquinas que fazem tudo para nós em casa a fim de 
que tenhamos mais tempo, mas, na verdade, temos cada dia menos 
tempo, e não damos prioridade ao Senhor em nossa rotina com-
partimentada. 
Que Deus nos ensine a nos organizar de tal forma que estar 
com ele seja prioridade. Que enxerguemos em nossa rotina oportu-
nidades de servir ao Senhor e compartilhar sua Palavra. Que ele seja 
sempre prioridade em nossa vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 17-19
Na nossa vida, na nossa rotina, o Senhor 
precisa ocupar o lugar de prioridade.
07
JAN GÁLATAS 5.13-15 – 381 CC Marisa Vieira
LIBERDADE, LIBERDADE!
“Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não 
usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo 
contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (v.13).
Quando conhecemos Jesus, experimentamos a liberdade. So-mos libertos do pecado e da morte. Não somos mais condu-zidos pelo “pode ou não pode”, mas nos tornamos livres para 
escolher. Há, porém, uma condição para essa liberdade: o amor. 
Ainda na infância, aprendemos que nosso direito termina 
quando começa o do outro. Isso nos ajuda a entender como utili-
zamos a liberdade que Cristo nos dá. O amor é a medida para tudo 
o que fazemos, já que ele é a essência do próprio Deus. A liberdade 
sem doação, sem perceber o outro e que fere as pessoas nada tem 
a ver com a liberdade que temos no Senhor.
O amor a Deus e o amor ao próximo traçam as diretrizes do 
nosso pensar e nosso proceder acerca da liberdade. Tenho liberda-
de de dizer o que penso, mas se isso ferirá o meu irmão, medirei 
minhas palavras na medida do amor. Por amor deixo de comer 
algo que, por motivos de saúde, quem está perto de mim não 
poderia comer. Liberdade baseada no amor é usar o tempo de ir 
ao shopping para visitar meu irmão enlutado, escolher minhas 
palavras nas redes sociais para não ferir, reservar tempo de oração 
pelas pessoas. A liberdade em Cristo gera amor e serviço, afinal, 
foi-nos presenteada por meio da maior prova de amor daquele 
que, sendo Deus, tornou-se servo. 
Usufrua da liberdade servindo pessoas com as mãos livres e le-
vando o evangelho por meio de pés libertos pelo sangue de Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 20-23
Liberdade em Cristo gera amor e serviço.
08
JAN
Marisa Vieira 2 SAMUEL 9.1-13 – 73 CC 
ALÉM DA DEFICIÊNCIA
“Então Mefibosete foi morar em Jerusalém, pois passou 
a comer sempre à mesa do rei. E era aleijado dos pés” (v.13).
Sempre tive um carinho especial por esse relato bíblico, mas meu apreço aumentou quando tive um filho com deficiên-cia. Davi acolhe com amor o filho de seu amado amigo Jô-
natas, que estava vivendo em um local de miséria. O excluído Me-
fibosete então é convidado ao palácio, a sentar à mesa com o rei. 
Hoje não apenas falamos sobre inclusão como também temos 
leis claras sobre isso, mas naquele tempo não havia nenhuma lei 
que obrigava Davi a acolher uma pessoa com deficiência em seu 
palácio. O rei não somente o acolheu como uma obrigação para 
com seu amigo, mas o acolheu em amor.
Estamos buscando todos os dias maneiras de incluir na so-
ciedade pessoas com deficiência para lhes garantir dignidade. No 
meio cristão, a motivação é ainda maior. Não acolhemos pessoas 
com deficiência meramente por cidadania, mas por amor. Amor 
àqueles criados por Deus, que o louvam do jeito que são. Amor 
àqueles que, assim comoMefibosete, por alguma circunstância 
da vida, depararam-se com a condição de pessoa com deficiência. 
Amor a uma família que deseja ser amada e acolhida num am-
biente sincero e doador. 
Que o Senhor nos ensine a acolher com amor os excluídos. 
Que ele nos capacite a ser uma igreja que acolha e ame as pes-
soas com deficiência. Que aprendamos a olhar as pessoas além 
de sua deficiência, como pessoas que também carecem da graça 
de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 24-27
Acolhamos as pessoas com deficiência não 
meramente por cidadania, mas por amor.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 06 DE JANEIRO 
Uma parte ou 
prioridade?
Quebra-gelo (5min): Peça que cada participante compartilhe 
brevemente sobre seu dia. Ao final, faça a seguinte pergunta 
para reflexão: “De que maneira você priorizou o Senhor hoje?”
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 06 de janeiro. Depois, use as pergun-
tas abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Jesus tem sido uma parte ou a prioridade em sua vida? 
2. Quais oportunidades você encontra para servir ao Senhor em 
sua rotina? 
3. Qual a recompensa para aqueles que priorizam o Reino de 
Deus e a sua justiça? Leia Mateus 6.33 e compartilhe. 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessi-
dades de oração e interceder para que Deus seja prioridade em 
suas vidas. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Gênesis 4.1-7SEMANA 1
09
JAN
Marisa Vieira LEVÍTICO 6.8-13 – 171 CC 
DEIXANDO A BRASA VIVA
“Toda manhã o sacerdote acrescentará lenha, 
arrumará o holocausto sobre o fogo e queimará 
sobre ele a gordura das ofertas de comunhão” (v.12).
Quando leio esse texto, fico imaginando a rotina do sacer-dote ao executar sua primeira tarefa do dia: colocar lenha para manter acesa a chama do holocausto. Imagino-o 
acordando ainda cedo e priorizando sua primeira atividade do 
dia. Era uma atividade rotineira que trazia um grande significado 
à adoração do povo. 
Deparo-me com esta rotina e imagino a minha. Manter ativi-
dades rotineiras é desafiador. Com o tempo elas podem parecer 
enfadonhas, mas são elas que sustentam o que há de importante 
em nossas vidas. Como atividades rotineiras temos alimentação, 
trabalho, educação, hábitos de higiene. A rotina do sacerdote de 
manter a chama acesa me remete à vida devocional. Os eventos 
que participamos e as reuniões semanais acrescentam muito em 
nossa vida cristã, mas o que mantém acesa a chama do relacio-
namento com Deus é o encontro diário com ele. Assim como 
aquela lenha depositada diariamente no fogo mantinha a chama 
viva, a vida de leitura bíblica e oração mantém vivo e aquecido o 
nosso relacionamento com Deus. Nada se compara ao encontro 
diário e individual com ele. 
Que o Senhor nos fortaleça para que a chama de estar em sua 
presença permaneça acesa em nós diariamente. E que a rotina 
desse encontro nos revigore, alimente e traga contentamento. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 28-30
O que mantém acesa a chama do relacionamento 
com Deus é o encontro diário com ele.
10
JAN MATEUS 26.6-13 – 401 CC Marisa Vieira
INVESTIMENTO DE VIDA
“Aproximou-se dele uma mulher com um frasco de alabastro 
contendo um perfume muito caro. Ela o derramou sobre a 
cabeça de Jesus, quando ele se encontrava reclinado à mesa” (v.7).
Uma mulher investiu o melhor que tinha em Jesus. Ela derramou um preciosíssimo perfume em sua cabeça. Para ela, aquele ato foi um investimento de vida. Para Jesus, ela estava dando o seu 
melhor. Mas para quem observava, aquilo pareceu um desperdício. 
Comumente colocamos a vida com Deus como desperdício em 
vista de outras coisas. Nossos filhos não faltam às aulas ou dei-
xam de fazer suas avaliações escolares, mas facilmente faltam a um 
compromisso eclesiástico. Investimos tempo em família com nossas 
telas ligadas, mas deixamos de ter nosso culto doméstico. Aplica-
mos recursos para nossa satisfação pessoal, mas não somos liberais 
em ofertar para missões. 
Aprendemos com a mulher do texto que investimento de vida é 
estar em Jesus, é doar aquilo que marcará vidas para a eternidade. 
Derramar aquele perfume tão valioso demonstrou o quão precioso 
era Jesus em sua vida. Ser de Jesus era o que ela tinha de maior valor.
Neste cenário pós-pandemia, muitos estão em crise, pois sua 
identidade estava relacionada ao que tinham, e uma vez que perde-
ram seus bens ou diminuíram seu poder aquisitivo, perderam tam-
bém sua identidade. Por isso, nossa identidade precisa estar firmada 
em que somos – somos do Senhor!
Que Deus nos ensine a ter a visão daquela mulher e ter como 
prioridade de vida estar em Jesus. Vida em Jesus nunca é desperdí-
cio, mas nosso maior investimento. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 31-33
Somos do Senhor. Vivamos então baseados nessa verdade.
11
JAN
Marcelo Petrucci MATEUS 10.5-20 – 301 CC 
BOAS INTENÇÕES
“Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam 
prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (v.16).
Em 2019, houve um evento pré-olímpico de triatlo feminino em Tóquio para selecionar as atletas para as olimpíadas. O triatlo é um esporte que reúne natação, ciclismo e corrida. Duas atle-
tas da Grã-Bretanha estavam na frente. Próximo à linha de chegada, 
a primeira colocada resolveu esperar a segunda e estendeu o braço 
para dar a mão à oponente, de modo que as duas cruzaram juntas a 
linha. O gesto foi belo, mas custou a desclassificação das duas, pois 
elas infringiram a regra 2.11 da União Internacional de Triatlo, que 
diz: “Atletas que terminam em situação de empate não natural, sem 
esforço para separar seus tempos de chegada, serão desclassifica-
dos.” As intenções foram as melhores, mas custaram caro. 
A Palavra de Deus trata disso. No texto em destaque, enquanto 
comissiona os doze, Jesus aproveita o ensejo para destacar que eles 
estariam no meio de lobos, e, por isso, seria necessário ter a perspi-
cácia das serpentes, mas mantendo a pureza das pombas. Ou seja, 
não basta apenas ter boas intenções, é preciso ter cuidado. 
Se não quiser ser refém de boas intenções que não se susten-
tam e causam prejuízos, jamais incorra no erro de assumir com-
promissos que comprometam seus objetivos. Pense bem em suas 
ações, porque elas podem sabotar seu futuro. Saiba que a sua 
história é individual. 
Na vida cristã é a mesma coisa, pois você pode até servir a 
Deus de forma irresponsável e descompromissada, mas a Bíblia diz 
que no dia do juízo final você será desqualificado. Precisamos nos 
enquadrar nas regras de Deus. Leia o manual e se submeta a ele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 34-36
Suas intenções contam muito, mas não são 
suficientes para definir os melhores caminhos. 
12
JAN ÊXODO 12.29-36 – 284 CC Marcelo Petrucci
MANOBRAS ARRISCADAS
“Então, à meia-noite, o Senhor matou todos os primogênitos 
do Egito, desde o filho mais velho do faraó, herdeiro do 
trono, até o filho mais velho do prisioneiro que estava no 
calabouço, e também todas as primeiras crias do gado” (v.29).
As câmeras de monitoramento de trânsito da BH-TRANS, órgão responsável pela regulamentação e fiscalização do trânsito da capital mineira, flagraram uma cena inusitada. 
Uma carreta, com 28 metros de comprimento, tentou fazer uma 
manobra inconcebível. Mas, além de não conseguir realizá-la, ainda 
provocou 3 horas de congestionamento. 
Guardadas as devidas proporções, na vida existem manobras 
que não cabem, decisões e ações que atravancam nosso caminho 
e o de quem está ao redor. O texto lido fala disso. A inflexibilidade 
de Faraó resultou no envio das dez pragas. No intervalo de cada 
praga, Moisés e Arão tentaram negociar a saída do povo, mas Faraó 
resistiu. Então, na décima, os egípcios pagaramcom a vida de seus 
primogênitos. Só assim Faraó percebeu que não podia contra Deus. 
Se você não quiser pagar o preço de fazer manobras erradas, 
jamais pense que sua vontade basta para realizar suas ações, pois 
isso o expõe a perigos desnecessários. Não confunda a prerrogativa 
de ter o volante de sua história nas mãos com o direito de ignorar as 
consequências, como Faraó fez. Isso é flertar com desastres. 
Existem situações nas quais nos metemos que não vamos con-
seguir sair a menos que tenhamos a coragem de entregar tudo nas 
mãos de quem pode nos colocar de volta no caminho: Jesus! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 37-39
Preste atenção em seus movimentos. Mas se algo der errado, 
clame pela ajuda de Deus para consertar as coisas. 
13
JAN
Marcelo Petrucci PROVÉRBIOS 11.1-31 – 379 CC 
SEU FUTURO ESTÁ 
EM SUAS MÃOS
“O ímpio recebe salários enganosos, mas quem 
semeia a retidão colhe segura recompensa” (v.18).
No verão norte-americano de 2019, a costa leste dos Estados Unidos esperou com preocupação a chegada do furacão Dorian. O poder de devastação era enorme.
Quando o furacão se aproximou da Carolina do Sul, um garoti-
nho de 6 anos da Flórida, Jermaine Bell, resolveu quebrar seu cofri-
nho, onde estava guardando dinheiro para ir à Disney no seu ani-
versário. Ele usou o dinheiro para comprar água e cachorro-quente 
para as pessoas que vinham da Carolina do Sul por causa da ordem 
de evacuação. Ele abriu mão do seu sonho para ajudar as pessoas.
Quando a Disney soube disso, resolveu surpreendê-lo. No seu 
aniversário, mandou um grupo de funcionários e personagens à sua 
casa com brinquedos, balões personalizados e um presente espe-
cial: ingressos para os 4 parques da companhia em Orlando, hos-
pedagem e um plano de alimentação para ele e sua família. Ele deu 
suas economias e ganhou muito mais do que dispôs! 
O texto lido destaca que precisamos acertar em nossas esco-
lhas para colher as bênçãos que almejamos. A vida sempre será o 
resultado daquilo que fizermos dela. A equação é simples: para ter, 
é preciso cultivar. Casamento, filhos, carreira e vida espiritual aben-
çoados não caem do céu. É preciso cultivar. Pense nisso e comece 
a plantar. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 40-42
Uma vida abençoada não cai do céu. Comece a 
plantar e você colherá nas condições em que cultivar.
14
JAN PROVÉRBIOS 5.1-23 – 413 CC Marcelo Petrucci
DIREITOS E DEVERES
“Beba das águas da sua cisterna, das águas 
que brotam do seu próprio poço” (v.15).
Precisamos entender nossos deveres e direitos e colocar em prática o exercício dessas duas facetas da vida. A linha entre elas é tênue, pois suscita um conflito entre querer e poder. 
Um grande exemplo disso foi o que aconteceu na linha 3 do metrô 
da cidade de São Paulo, quando um usuário, porque queria ganhar 
tempo, resolveu cruzar a linha férrea a pé. Com isso, paralisou a 
linha por 14 minutos. Ele só pensou em si. Queria, então fez. En-
quanto ganhava seu tempo, roubava o dos outros. 
O texto lido indica que devemos beber água da nossa cisterna, ou 
seja, não podemos nos aproveitar dos outros e beber sua água. Infe-
lizmente, não tem sido essa a prática de muitos, mas se quisermos 
viver em retidão e sem prejudicar os demais, precisaremos assumir o 
compromisso de exercer nossos direitos sem suprimir nossos deveres. 
Se você quiser assumir a responsabilidade de exercer seus direi-
tos na mesma medida que cumpre seus deveres, entenda que seu 
maior desafio não é ocupar o seu espaço, mas saber até onde ele 
vai. Temos o direito de ocupar nosso espaço, sem, porém, causar 
prejuízo para as pessoas que estão à nossa volta. 
Mas não somente isso. Preste atenção na sua própria vida em 
vez de se preocupar com a vida alheia (cisterna dos outros). A Bíblia 
diz que o nosso olhar deve estar naquilo que nos pertence. O desa-
fio não é saber como anda a vida das pessoas, mas entender o que 
podemos fazer para melhorar a nossa. 
Beba a água da sua cisterna, não prejudique ninguém e peça a 
ajuda de Deus para consertar o que anda errado em sua história. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 43-46
Preocupe-se com sua história e não prejudique ninguém. 
15
JAN
Marcelo Petrucci JEREMIAS 6.9-21 – 396 CC 
A DIREÇÃO FAZ DIFERENÇA
“Assim diz o Senhor: ‘Ponham-se nas encruzilhadas e olhem; pergun-
tem pelos caminhos antigos, perguntem pelo bom caminho. Sigam-no 
e acharão descanso’. Mas vocês disseram: ‘Não seguiremos” (v.16).
Um torcedor do Benfica dirigiu 26 horas de carro para assis-tir à partida entre o time português e o alemão Eintracht Frankfurt. Quando finalmente chegou à Frankfurt, onde 
seria o jogo, descobriu que estava no lugar errado, pois na Alema-
nha existem duas cidades com o mesmo nome. 
Às vezes, tomamos alguns rumos que podem significar frustra-
ção e prejuízos incalculáveis por estarmos na direção errada. Muitas 
vezes, o que chamamos de má sorte é apenas direção equivocada. 
A Bíblia tem um bom conselho a esse respeito no texto de Je-
remias 6.16, que fala da preocupação de Deus em fazer o povo de 
Jerusalém corrigir sua rota antes que fosse tarde. O povo fazia o que 
queria e não dava ouvidos ao Senhor. Então, Jeremias chama o povo 
à razão, dizendo que o melhor a fazer era buscar os caminhos anti-
gos, isto é, os caminhos que Deus havia ensinado ao povo através de 
Moisés, Josué e tantos outros. Infelizmente, o povo não quis ouvir e 
se rebelou. O resultado foi o cativeiro babilônico. 
Se você quiser acertar a direção, cuidado para não se deixar 
confundir por semelhanças que o fazem acreditar que está fazendo 
a coisa certa. Não deixe que seus dias se caracterizem pela teimosia. 
Tenha humildade para ouvir a voz de Deus. 
C. S. Lewis (1898-1963), escritor famoso, afirmou: “Se você está 
no caminho errado, voltar atrás significa progresso.” Pense nisso e 
alinhe sua história à vontade de Deus. Isso garantirá seu sucesso. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | GÊNESIS 47-50
Mais importante do que a velocidade que você imprime 
em seus projetos de vida é a direção que os orienta.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 13 DE JANEIRO 
Seu fruto está 
em suas mãos 
Quebra-gelo (5min): Você estaria disposto a abrir mão de um 
sonho em favor de alguém? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíblico 
e a meditação do dia 13 de janeiro. Depois, use as perguntas abai-
xo para reflexão e compartilhamento.
1. Quais áreas de sua vida precisam ser mais cultivadas hoje?
2. Que atitudes você deve tomar para cultivá-las? 
3. Qual é a chave para uma vida frutífera? Leia João 15.5 e com-
partilhe. 
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e interceder por uma vida frutífera, que glorifica a 
Deus.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Provérbios 11.1-31SEMANA 2
16
JAN
Peggy Fonseca GÊNESIS 28.1-13 – 324 CC 
NENHUM LUGAR É 
COMO O PRÓPRIO LAR
“Chegando a determinado lugar, parou para 
pernoitar, porque o sol já se havia posto. Tomando uma 
das pedras dali, usou-a como travesseiro e deitou-se” (v.11).
No final de qualquer viagem que minha família fazia, ao che-gar em casa, minha mãe suspirava e dizia: “Não há nenhum lugar como o meu próprio lar.” Na minha vida, porém, já 
passei por 32 endereços diferentes. Parece que vivo sentindo sau-
dade, com o desejo de um dia chegar ao lar onde posso fazer mais 
que pernoitar. Queremos ficar em nosso lar, onde temos família por 
perto, onde reconhecemos tudo e onde nos sentimos protegidos. 
Esse era exatamente o sentimento de Jacó naquele momento 
de fuga, medo e tristeza. Ele se deita num lugar desconhecido, no 
escuro, com apenas uma pedra como travesseiro. Que desconforto! 
Mas esse “lugar”, aparentemente aleatório, era, de fato, o lugar do 
encontro com Deus.Esse lugar seria chamado Betel, ou “casa de 
Deus”, a porta dos céus. Deus estava presente. Jacó não estava sozi-
nho no escuro. Na presença de Deus, ele encontrou o verdadeiro lar. 
A história de Jacó foi tão impactante na história dos judeus, 
que “o lugar” virou um dos nomes para Deus. Por quê? Porque 
Deus em está em todos os lugares. Encontraremos Deus onde es-
tivermos. Por isso, em Deus sempre estamos em casa.
Você está se sentindo um estranho, sem lar, mesmo tendo um 
teto? Tem a sensação de estar perdido neste mundo? Deite-se, 
mesmo usando uma pedra como travesseiro, fique tranquilo, por-
que onde Deus estiver, ali é o seu verdadeiro lar. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 1-3
“Tu és o meu abrigo; tu me preservarás das angústias e 
me cercarás de canções de livramento.” (Salmos 32.7)
17
JAN PROVÉRBIOS 8.1-12 – 296 CC Peggy Fonseca
UMA VIDA FORA 
DO PADRÃO
“Todas as minhas palavras são justas; 
nenhuma delas é distorcida ou perversa” (v.8).
Um terror para mim é um novo celular, que vem da fábrica com um novo padrão. Não consigo achar nada. Tenho que baixar os meus aplicativos favoritos, mudar a ordem e até 
organizar a tela do início. Dá um trabalhão mudar o padrão da 
fábrica até ficar bom, do jeito que quero.
Você sabe que nós chegamos ao mundo com um péssimo padrão 
da fábrica. É a nossa natureza pecaminosa. No livro de Provérbios, 
encontramos muitas vezes a ideia de seguir um caminho tortuoso, 
cheio de curvas. A palavra é escoliose, uma doença da coluna em 
que o que deve ser reto faz uma curva. Nós nascemos com escoliose 
espiritual. Se você duvida, observe como a criança pequena mente 
facilmente. O padrão não é falar com justiça. Nos adultos, observa-
mos a tendência a agir dentro da “letra” da lei, mas não se preocu-
pando com o que é verdadeiramente correto. O padrão é distorcer a 
verdade, seguir o caminho da perversidade. 
O tratamento da escoliose na coluna é um processo longo 
e até doloroso. O tratamento de escoliose espiritual também. 
Chamamos isso de santificação, uma obra do Espírito Santo. Ao 
fazer um autoexame do coração, você perceberá sua escoliose 
moral. Isso é chocante. Mas se você permitir, o Espírito Santo 
fará o tratamento: deixar sua vida fora do padrão da fábrica, 
seguindo o caminho da justiça. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 4-6
“O caminho do culpado é tortuoso, mas a 
conduta do inocente é reta.” (Provérbios 21.8)
18
JAN
Peggy Fonseca SOFONIAS 3.14-17 – 389 CC 
QUANDO DEUS CANTAR
“O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. 
Ele se regozijará em você, com o seu amor a renovará, ele 
se regozijará em você com brados de alegria” (v.17).
Já ouviu alguém elogiando um cantor dizendo que tem a voz de um anjo? Se os anjos cantam em harmonia, como deve ser o canto de Deus? Nossa mente finita nem pode imaginar. 
John Piper disse: “Quando penso na voz de Deus cantando, ouço 
o estrondo da maior das cachoeiras, misturado com o gotejar 
de um riacho coberto de musgo. Eu ouço a explosão do mais 
poderoso dos vulcões, misturada com o ronronar de um gatinho. 
Quando eu ouço esse canto, fico perplexo, sem palavras.”
Em Sofonias 3.17, há cinco promessas de Deus: (1) ele está 
em seu meio, (2) é poderoso para salvar, (3) ficará contente com 
você, (4) renovará sua mente e (5) cantará e se alegrará em 
você. Entendeu? Nós, nós mesmos, somos o motivo do cântico 
de Deus. A alegria dele é uma celebração com canções alegres. 
Nosso Deus vivo, que não é distante, canta em comunhão com 
você. Deus tem tanto amor que lá dos altos céus, ao olhar para 
você, levanta sua voz em cântico de alegria. É difícil acreditar 
que o grande Deus está cantando com prazer e alegria, ofere-
cendo os aplausos dos céus para você? Acredite! Ao pensar em 
você, ele canta. 
Neste momento, aquiete-se. Deixe todo o barulho de pala-
vras e pensamentos em sua cabeça serem abafados pelo cântico 
de Deus em seu ouvido. Escute. Está tudo sob controle. Ouça-o 
cantando com prazer por você ser filho dele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 7-9
Deus está cantando em seu ouvido, bem perto de você.
19
JAN
ÁGUA DA MORTE – 
ÁGUA VIVA
“Tendo o menino crescido, ela o levou à filha do faraó, que o adotou e 
lhe deu o nome de Moisés, dizendo: ‘Porque eu o tirei das águas’” (v.10).
Já pensou como a água foi importante na vida de Moisés? Como bebê, ele foi colocado numa arca (como Noé) e depois tirado das águas. Ele livrou sua futura esposa do perigo en-
quanto ela tirava água do poço. Ele tirou seu povo da escravidão 
por meio das águas do Mar Vermelho, mas os soldados de Faraó 
morreram nas mesmas águas daquele mar. Ele tirou água da pe-
dra para saciar a sede do povo. O próprio nome dele tem o sentido 
de “retirado da água”. 
É óbvio que o simbolismo da água, na história de Moisés, re-
mete ao poder de Deus de libertar, resgatar, salvar do perigo da 
água. Moisés deu a lei ao povo, mas também ele apontou para o 
Messias, que viria depois. O Messias, Jesus, veio para nos retirar da 
água da morte, para nos dar uma nova vida. Essa história é po-
derosamente demonstrada no ato do batismo. Quando a pessoa 
entra na água, o poder da morte é visto. Quando, porém, a pessoa 
sai da água, respirando livremente o oxigênio, visualizamos o que 
aconteceu através da salvação em Jesus. 
Enfrentamos as águas da morte, mas Jesus nos tirou das 
águas! Jesus transforma a água perigosa em símbolo da nova vida. 
Por isso, ele é a água viva. Na próxima vez que você encher um 
copo de água, dê graças a Deus por Jesus nos ter tirado da água 
da morte para nos dar a água da vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 10-12
"Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quan-
do você atravessar os rios, eles não o encobrirão.” (Isaías 43.2)
 ÊXODO 2.1-10 – 328 CC Peggy Fonseca
20
JAN
Peggy Fonseca PROVÉRBIOS 11.24-28 – 304 CC 
ACUMULADORES DE ÁGUA
“O generoso prosperará; quem dá 
alívio aos outros, alívio receberá” (v.25).
Um lugar popular para se visitar em Israel é o Mar Morto. Ele tem esse nome porque nada pode viver em uma água tão salgada. Isso acontece porque o rio Jordão despeja 
suas águas no Mar Morto, mas o Mar não tem nenhuma saída 
de água. O resultado é que a água sai dele apenas por evapora-
ção, deixando um depósito de sal, e assim a água fica salgada 
demais para sustentar a vida. Alguém disse que ele morreu de 
mesquinharia: recebe água, mas não compartilha água, tem en-
trada, mas nenhuma saída.
O sábio de Provérbios aplicou esse mesmo princípio a nós. 
Uma tradução de Provérbios 11.25 é: “A alma generosa prosperará, 
e quem dá a beber será saciado.” Aparentemente não faz sentido. 
Como é possível alguém ficar saciado dando água a outro? 
Nosso instinto é guardar o que temos para nós, acumulan-
do o suficiente para não passar necessidade, pensando que a 
generosidade é só para quem tem sobrando. Isso se aplica não 
apenas aos bens, mas ao tempo, energia e até ao amor. O para-
doxo é a lição do Mar Morto. Os acumuladores são, no final das 
contas, perdedores.
Generosidade e altruísmo produzem uma vida abundante de 
alegria e rica recompensa. Certamente isso desafia nossa pró-
pria inclinação de pensar em nossas necessidades em primeiro 
lugar. Será que esconderemos dos nossos olhos as oportunida-
des da generosidade em todos os seus aspectos? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 13-15
"Ó Deus, não me deixes acumular tanto que meu 
coração acabe morrendo de fome.” (Charles Spurgeon)
21
JAN GÁLATAS 1.1-5 – 410 CC Vilmara Lima
POR CRISTO, NÃO 
POR HOMENS
“Paulo, apóstolo enviado, não da parte de homens 
nem por meio de pessoa alguma, mas por Jesus Cristo 
e por Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos” (v.1).
A epístola aos gálatas é uma resposta incisiva a um grupo de pessoas chamado judaizantes. Eles eram judeus que tinham se convertido ao cristianismo e afirmavam que os não judeus 
que se tornavam cristãos deveriam obedecer à lei mosaica. Além 
disso, eles diziam que Paulo não era um verdadeiro apóstolo. Sendo 
assim, elenão tinha autoridade para ensinar o que ensinava.
Paulo escreve não apenas para combater aqueles ensinos erra-
dos, mas também para defender sua autoridade apostólica, o que 
ele começa a fazer logo no início da carta, quando diz que foi en-
viado pelo próprio Jesus, não por homem algum. O apóstolo tinha 
convicção de seu chamado, e era isso que fazia com que ele perse-
verasse na sua missão.
Assim como Paulo, nós precisamos estar profundamente convic-
tos de quem nos chamou, independentemente de qual seja nosso 
serviço para o Senhor. Quando as críticas, os ataques, os momentos 
difíceis, o desânimo, as aflições e a angústia de fazer algo e não ver 
resultado chegam, é a certeza de quem nos chamou que nos man-
tém firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, 
sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor (1Co 15.58). É 
somente a convicção de quem Deus é e de quem nós somos nele 
que nos fortalece para que continuemos fazendo sua obra.
Que você nunca se esqueça de que foi chamado por Cristo, não 
por homens. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 16-18
Não desanime! O Deus que o 
chamou é o mesmo que o sustenta.
22
JAN
Vilmara Lima GÁLATAS 1.1-5 – 301 CC 
APROVADO POR DEUS
“Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? 
Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse 
procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo” (v.10).
Os cristãos da Galácia estavam sendo persuadidos a abando-nar o evangelho de Cristo por um evangelho falso. Paulo os repreende severamente e lhes diz que não há outro evan-
gelho além daquele que ele lhes tinha pregado. E ele não tinha 
medo de confrontar esse falso evangelho e amaldiçoar quem o 
estava pregando, porque seu propósito era agradar a Deus, não 
a homens.
Muitas vezes, nós também somos tentados a abandonar o 
evangelho verdadeiro por outro qualquer para que não sejamos 
excluídos. Abandonamos nossas convicções, nossos princípios, 
nossas crenças para agradar outros, para nos encaixar num grupo 
ao qual não deveríamos pertencer, para ficar bem diante das pes-
soas, para não parecer “quadrados”, antiquados, chatos. Por medo 
de desapontar ou confrontar um amigo, um chefe, um colega de 
escola, faculdade ou trabalho, negamos nossa fé.
Paulo nos ensina que não podemos procurar agradar as pes-
soas em detrimento de fazer a vontade de Deus. Jesus disse que 
ser seu discípulo poderia nos custar muito (Lc 14.25-33). É ao Se-
nhor que nós servimos, é a ele que devemos prestar contas, é por 
ele que precisamos ser aprovados. É necessário nos manter fiéis a 
Deus e à sua Palavra, ainda que seja difícil, ainda que custe nossa 
própria vida. No final vale muito a pena. Nossa recompensa nem 
se compara àquilo de que abrimos mão. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 19-21
Quando for tentado a agradar homens, lembre-se 
da felicidade que é ser aprovado pelo Senhor.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 20 DE JANEIRO 
Acumuladores 
de água 
Quebra-gelo (5min): Cada participante deverá compartilhar 
uma palavra que defina generosidade. Ao final, refletirão sobre a 
seguinte pergunta: “Você é uma pessoa generosa?”
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíbli-
co e a meditação do dia 20 de janeiro. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O que torna uma pessoa genuinamente generosa?
2. O que impede uma pessoa de ser generosa? 
3. Que medidas você precisa tomar para não se tornar um acu-
mulador? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Provérbios 11.24-28SEMANA 3
23
JAN
Vilmara Lima GÁLATAS 1.11-24 – 46 CC 
DA ÁGUA PARA O VINHO
“Apenas ouviam dizer: ‘Aquele que antes nos perseguia, agora 
está anunciando a fé que outrora procurava destruir’” (v.23).
O primeiro milagre de Jesus registrado na Bíblia foi transformar água em vinho (Jo 2.1-11). Não sei se você já chegou a tomar ou mesmo ver vinho de perto, mas há uma diferença gigante 
entre esses dois líquidos. Não apenas na cor (no caso do vinho tin-
to), mas no sabor, na textura, no aroma, na estrutura molecular. São 
realmente duas substâncias completamente diferentes.
Cristo transformou a vida de Paulo “da água para o vinho”. 
O apóstolo mudou de tal forma que a princípio é até difícil de 
acreditar que uma pessoa possa ser transformada assim. Mas, sim, 
é possível. E o mesmo aconteceu comigo e com você, se você já 
depositou sua fé em Jesus.
Costumamos supervalorizar histórias de conversões como a de 
Paulo, que envolvem grandes “plot twists” – para usar a linguagem 
literária –, transformações bruscas e profundas. Mas a verdade é 
que toda história de conversão, mesmo a de pessoas que nunca 
provaram nada do mundo ou fizeram coisas “horríveis”, é linda, por-
que todos nós estávamos mortos nos nossos delitos e pecados (Ef 
2.1), mas Cristo nos justificou (Rm 3.24), dando-nos vida. Por causa 
dessa justificação, hoje temos paz com Deus e fazemos parte de 
sua família. 
Se você já foi transformado, siga o exemplo do apóstolo e 
compartilhe sua fé, compartilhe o testemunho de como Deus o 
transformou. Se você ainda não foi, hoje é o dia. Jesus pode mudar 
você “da água para o vinho”. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 22-24
Sejamos gratos ao Senhor, que nos 
transformou e nos inseriu na sua família.
24
JAN GÁLATAS 2.1-10 – 379 CC Vilmara Lima
LEMBRE-SE DOS POBRES
“Somente pediram que nos lembrássemos dos 
pobres, o que me esforcei por fazer” (v.10).
Quando eu era criança, minha mãe tinha uma amiga com mais recursos financeiros que nós. Ela sempre nos dava algumas roupas usadas. Eu vibrava quando mamãe che-
gava da cidade com uma sacola de roupas. Aquela mulher foi 
muito usada por Deus para nos abençoar.
Quando Paulo se apresentou aos apóstolos que eram colunas 
da igreja e mostrou o evangelho que pregava, foi aprovado por 
eles e aconselhado a se lembrar dos pobres. Paulo deveria ali-
mentar a alma das pessoas com a Palavra de Deus, mas também 
ajudá-las em suas necessidades. Ao longo das epístolas escritas 
por ele, nós o vemos exortando os irmãos sobre o cuidado com 
os desfavorecidos (Rm 15.25,26; 1Co 16.1-4).
O amor cristão se manifesta no doar, no dividir aquilo que se 
tem. O crente sabe que nada que tem lhe pertence, por isso é li-
beral ao compartilhar seu tempo, bens e talentos em benefício do 
outro. Uma fé que não se manifesta por meio de obras não é uma 
fé genuína (Tg 2.17,26). Além disso, devemos sempre nos lembrar 
de que éramos espiritualmente pobres, mas fomos enriquecidos 
por meio de Cristo (1Co 1.5; 2Co 8.19). É necessário que compar-
tilhemos a riqueza do evangelho com os que estão ao nosso redor.
Não seja mesquinho, mas, generosamente e para a glória de 
Deus, lembre-se dos pobres – espiritualmente e financeiramen-
te –, compartilhando o que você tem. Eu tenho certeza de que 
“Deus suprirá todas as necessidades de vocês” (Fp 4.19). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 25-27
Deixe-se ser bênção nas mãos de Deus para abençoar pessoas.
25
JAN
Vilmara Lima GÁLATAS 2.11-20 – 374 CC 
NÃO EU, MAS CRISTO
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas 
Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé 
no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (v.20).
O versículo em destaque direciona o Seminário onde cursei Missiologia, o Centro Integrado de Educação e Missões – CIEM. Logo quando chegamos ao local, somos desafiados 
a memorizá-lo. Mas não apenas isso. Somos desafiados a vivê-lo. 
Paulo escreve esse versículo depois de contar que Pedro, por 
medo daqueles que pregavam a circuncisão, havia se afastado dos 
cristãos gentios. Paulo condenou sua atitude e o exortou, lembran-do-lhe de que ninguém poderia ser justificado pela prática da lei. 
Estar crucificado com Cristo significa aceitar que a salvação é 
obra dele, que não podemos ser salvos pelo que fazemos ou deixa-
mos de fazer, mas simplesmente pelo que Jesus fez por nós na cruz.
Quando entendemos isso, buscamos viver de forma a satisfazer 
não a nossa vontade, mas a dele. Nós “abandonamos” nossa vida no 
Senhor de tal forma que não procuramos mais obedecer aos nossos 
desejos, mas nos deleitamos em fazer sua vontade, mesmo quando 
ela é contrária à nossa.
Viver pela fé no Filho de Deus é saber que, uma vez salvos, so-
mos cuidados de maneira especial, que não estamos sozinhos, que 
estamos seguros em seus braços e que ele sempre está conosco, 
cercando-nos com seus muros de amor.
Você já experimentou viver assim? Não há no mundo nada 
melhor. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 29-31
Estar crucificado com Cristo é uma bênção, não um fardo, 
pois é somente dessa forma que temos vida verdadeira.
26
JAN 1 CRÔNICAS 29.10-13 – 319 CC Bárbara Cabral
PROTEGIDOS
“Tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a 
força e o poder para exaltar e dar força a todos” (v.12b).
Há pouco mais de dois anos, a cidade onde moro passava pela fase crítica da pandemia. Os hospitais estavam lo-tados. Faltava oxigênio e medicamentos. Decidi sair com 
minha família para um lugar distante, até que fosse seguro re-
tornar. Quando o avião decolou, vi a cidade, a floresta, os rios. 
O que mais me impressionou foi ver as densas nuvens e suas 
sombras protegendo tudo. Naquele momento, contemplei a 
grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor de Deus. 
De perto, eu só enxergava o caos. Do alto, entendi que o Senhor 
permanece no controle do Universo. Embora às vezes não pare-
ça, Deus mantém tudo em harmonia (Cl 1.17). 
Depois de um tempo, voltei para casa. Aos olhos humanos, 
a crise ainda não estava sob controle, mas testemunhei a mão 
de Deus me guiando em cada desafio. Entendi que tanto faz 
estarmos perto ou longe dos problemas (Sl 139.8). No dia da 
adversidade, Deus nos protege sob sua sombra, até que passem 
as calamidades (Sl 57.1). Ele nos ajuda e sustenta. Não há o 
que temer. Nele somos fortalecidos para encarar as dificuldades. 
Quem tem fé experimenta a incomparável grandeza do poder 
divino e a poderosa força do Senhor. Estando no vale da sombra 
da morte ou em pastos verdejantes, somos igualmente protegi-
dos por Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 32-34
Em momentos de calamidade, lembre ao 
mundo que somos protegidos por Deus.
27
JAN
Bárbara Cabral EFÉSIOS 5.1-8 – 25 CC 
AMADOS
“Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados” (v.1).
Nos últimos tempos, tornou-se comum chamar os outros de “amados”. Na Bíblia, porém, tal expressão é usada com muita seriedade e sinceridade. Veja alguns exemplos:
• “Edifiquem-se, porém, amados, na santíssima fé que vo-
cês têm, orando no Espírito Santo” (Jd 1.20);
• “Amado, você é fiel no que está fazendo pelos irmãos, 
apesar de lhe serem desconhecidos” (3Jo 1.5).
Somos amados por Deus. Essa é uma verdade segura. Quan-
do não merecíamos, ele nos amou. Com os corações cheios do 
amor de Deus, podemos cumprir os mandamentos de amar a 
Deus acima de tudo e amar o próximo como a nós mesmos. 
A mensagem do novo mandamento é: permita-se receber o 
amor e o compartilhe. Pois o amor divino alcança o mundo in-
teiro. Em Deus, por Deus e para Deus, todos somos amados. Além 
do amor, Deus disponibiliza sua graça e perdão para todos (1Jo 
2.2). E se a expiação não leva o pecador à salvação, é porque ele 
a rejeita, amando mais as trevas do que a luz. 
Falta amor no mundo. O egoísmo, o ódio, a injustiça e a in-
diferença endureceram os corações. Mas o sacrifício de Cristo 
na cruz é a prova de que nada é maior e mais forte que o amor 
do Pai.
 Quando você experimentar frustrações, traições ou abando-
no, lembre-se: você é filho amado de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 35-37
Nunca duvide do amor de Deus por você.
28
JAN 1 TIMÓTEO 2.1-6 – 402 CC Bárbara Cabral
RESGATADOS
 “O qual se entregou a si mesmo como resgate por todos. 
Esse foi o testemunho dado em seu próprio tempo” (v.6).
Certa vez caiu uma chuva muito forte em minha cidade. As ruas se encheram de água, e era difícil se locomover. Assisti ao Corpo de Bombeiros resgatando um senhor que 
se afogava num bueiro. A alegria e gratidão do homem eram 
visíveis em seu sorriso. 
Trazendo essa história para o mundo espiritual, todos os 
seres humanos se afogam na sujeira de seus pecados. Estamos 
todos condenados à morte. Deus, contudo, ofereceu seu único 
Filho para resgatar toda a humanidade. E do que os homens 
precisam ser resgatados? De acordo com a Palavra de Deus, do 
domínio das trevas, do modo de vida vazio e sem sentido que 
aprenderam a viver com seus antepassados, da maldição da lei, 
deste atual e perverso sistema mundial e de toda a maldade.
Quando se sentir afogado nos males desta vida, não se de-
sespere. Lembre-se de que Deus tem um plano para resgatar 
você. Ele traçou esse plano há milênios. E ao ser resgatado por 
Deus, não se esqueça de compartilhar sua experiência. O resgate 
divino não custou ao Senhor preço de ouro e prata. Custou seu 
bem mais precioso: a vida de seu Filho. Por isso, Deus não dispo-
nibilizou socorro a apenas um grupo específico de pessoas, mas 
a todo aquele que crê no poder do Resgatador. Basta clamar, e 
o resgate virá! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ÊXODO 38-40
Quando se sentir afogado nos males 
desta vida, clame pelo resgate de Deus. 
29
JAN
Bárbara Cabral MARCOS 1.9-15 – 274 CC 
ARREPENDIDOS
“‘O tempo é chegado’, dizia ele. ‘O Reino de Deus está 
próximo. Arrependam-se e creiam nas boas novas’” (v.15).
Certa vez, ouvi uma belíssima canção. Fiquei fascinada can-tarolando aquela melodia. Até que pesquisei a letra da música. Ela conta a história de alguém que viveu sem se 
lamentar ou se arrepender por nada. Tal estilo de vida é o ex-
tremo oposto do cristianismo. O pecado é lamentável. Devemos 
clamar a Deus, chorar na presença dele, apresentar-lhe a aflição 
e a tristeza causadas pelo pecado. 
Após o batismo e tentação de Jesus, a sua primeira mensa-
gem foi: “Arrependam-se e creiam no evangelho!” Quando acei-
tamos o amor sacrificial do Filho de Deus na cruz, somos cons-
trangidos. Ao olharmos para sua santidade, compreendemos que 
somos miseráveis pecadores. Então, o arrepender-se dos peca-
dos se torna a primeira atitude daquele que crê em Cristo.
De acordo com a Bíblia, o arrependimento:
• É o ato de afastar-se do pecado, desobediência e rebeldia, 
voltando-se para Deus;
• Deve ser levado a sério por quem pede perdão;
• É acompanhado de reflexão sobre o que nos fez cair e do 
retorno à prática das boas obras;
• É visível por todos e alegra a Deus;
• Leva-nos à vida eterna.
Do que você precisa se arrepender hoje? Nunca é tarde de-
mais para mudar. Todos os dias Deus nos dá uma nova chance. 
Ele tem ouvidos atentos e braços abertos aos arrependidos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 1-4
Nunca é tarde demais para ser um pecador arrependido. 
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 23 DE JANEIRO 
Da água para o vinho
Quebra-gelo (5min): Peça que um voluntário compartilhe como 
Jesus transformou sua vida. 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíblico 
e a meditação do dia 23 de janeiro. Depois, use as perguntas abai-
xo para reflexão e compartilhamento.
1. O que leva uma pessoa a ser totalmente transformada? 
2. O que diferencia uma pessoa transformada de uma que não o é?
3. Como você pode levar outras pessoas a serem transformadas 
por Jesus? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder para que Deus os ajude a ser instrumentos 
de transformação. 
Tempo de multiplicar (5min): Orarpelas pessoas no Cartão Alvo 
de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Gálatas 1.11-26SEMANA 4
30
JAN
Bárbara Cabral COLOSSENSES 1.12-17 – 188 CC 
PERDOADOS
“Em quem temos a redenção, a saber, 
o perdão dos pecados” (v.14).
Uma das lembranças mais antigas que guardo na mente é o coral da igreja ensaiando uma música que diz: “Deus olhou em compaixão, entrou no meu coração, deu-me 
eterna salvação. Fui perdoado pelo amor.” Essa canção explica de 
forma belíssima o plano redentor de Deus para a humanidade.
Perdão é o meio de graça através do qual o pecador arrepen-
dido tem suas faltas perdoadas pelos méritos de Jesus. O perdão 
é uma das bem-aventuranças do evangelho. Ele é entregue aos 
homens por meio do amor de Deus e da justiça de Cristo.
O Senhor tem prazer em ser misericordioso. O Pai celeste 
derrama bondade de graça a todos os que o invocam. As nossas 
dívidas foram pagas com o sangue de Cristo derramado na cruz. 
Não há pecado grande demais que Deus não possa perdoar.
Para ser perdoado por Deus, todavia, é preciso arrependi-
mento e fé. Essa é a mensagem central do evangelho. Enquanto 
o rei Davi não confessou pecados, como homicídio e adultério, 
seu corpo definhou e sua alma entristeceu. Mas depois, ele falou 
da confissão, perdão e alegria da obediência. Aquele que confes-
sa seus pecados e os abandona alcançará misericórdia. 
Quando o nosso coração estiver enfraquecido pelo pecado, 
lembremo-nos de que, pelo amor e justiça divinas, somos per-
doados. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 5-7
Não há pecado grande demais que Deus não possa perdoar. 
31
JAN TITO 3.4-7 – 124 CC Bárbara Cabral
REGENERADOS
“Não por causa de atos de justiça por nós praticados, 
mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo 
lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (v.5).
As lagartixas são louvadas na Bíblia por sua sabedoria. Quando são atacadas por um inimigo, elas perdem a cauda. Dessa forma, elas o distraem, ganhando tempo para fugir. Assim, 
salvam-se da morte. Depois, a natureza lhes dá uma nova cauda. 
Esse processo é chamado de regeneração. 
No mundo espiritual, acontece algo semelhante: perdemos 
nosso coração de pedra e recebemos da parte de Deus um novo 
espírito e um novo coração. Então estamos livres do inimigo das 
nossas almas e da morte eterna.
A regeneração é um ato que acontece por iniciativa de Deus. Ela 
é operada por obra do Espírito Santo no homem, que responde por 
meio da fé. Ser regenerado é abandonar a velha natureza e nascer de 
novo. É morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida em Je-
sus. Pessoas regeneradas têm uma mudança completa de mentalida-
de, vontade e caráter. Elas não aceitam mais o domínio da carne, mas 
permitem ser controladas pelo Espírito Santo. Esse controle nos livra 
da morte, dá-nos paz e nos torna justos diante de Deus (Rm 8.5-10). 
A regeneração nos faz livres, mas se tentarmos controlar nossas 
vidas, mesmo após regenerados, cairemos novamente no jugo da 
escravidão. O que você precisa abandonar hoje? Aproveite este mo-
mento de meditação para se voltar para Deus e clamar por miseri-
córdia. Então você será renovado pelo Espírito Santo, como convém 
a uma criatura regenerada. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 8-10
Livre-se hoje de seus maus desejos para ser renovado pelo 
Espírito Santo, como convém a uma criatura regenerada. 
01
FEV
Samuel Moutta LUCAS 9.57-62 – 308 CC 
O QUE SIGNIFICA 
SER DISCÍPULO
“Quando andavam pelo caminho, um homem 
lhe disse: ‘Eu te seguirei por onde quer que fores’” (v.57).
O discipulado era uma prática comum entre os antigos filó-sofos gregos, entre os rabinos judaicos, mas também entre profissionais, como carpinteiros, alfaiates e sapateiros que 
ensinavam o ofício a jovens aprendizes. Assim, os interessados em 
aprender com o mestre-professor passavam a segui-lo e imitá-lo. 
Como essa já era uma prática comum, Jesus também convida-
va as pessoas a segui-lo e imitá-lo, ou seja, a ser seus discípulos. 
No texto em destaque, vemos que um homem se dispõe a seguir 
Jesus por onde quer que ele fosse. Mas Jesus o advertiu acerca do 
preço a ser pago e da seriedade dessa decisão.
Esse conceito de discipulado precisa ser resgatado. O Senhor 
não nos convidou a ser seus fãs, nem seus torcedores, nem críti-
cos da fé, nem filósofos da religião. Ele nos chamou para ser seus 
discípulos. É uma decisão radical de seguir Cristo por onde quer 
que ele for, custe o que custar. É um compromisso de pisar suas 
pegadas. É honrar o Mestre pela obediência de seus ensinos na 
prática da vida. É agradar o querido Salvador com uma vida de 
testemunho dele diante do mundo. É imitá-lo em todas as coisas, 
buscando fazer exatamente aquilo que ele faria. 
Assim, a mensagem do evangelho transformará o mundo, pois 
todos verão que somos verdadeiros discípulos de Jesus, para a gló-
ria de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 11-13
Você está disposto a dizer isto a Jesus: 
“Mestre, eu te seguirei por onde quer que fores”?
02
FEV LUCAS 9.23-27 – 217 CC Samuel Moutta
O CHAMADO PARA 
SER DISCÍPULO
“Jesus dizia a todos: ‘Se alguém quiser me seguir, negue-se 
a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me’” (v.23).
O convite de Jesus é radical. Ele não fez questão de ser sim-pático, mas verdadeiro e sincero. Não cedeu para facilitar o discipulado ou alargar a porta estreita. 
Embora Jesus houvesse escolhido doze para que estivessem 
mais perto dele (Mc 3.14), quando ele chama para o discipulado, 
o convite é amplo, aberto e radicalmente universal: é para todos.
Mas, apesar de convidar todos, ele deixa a decisão com cada 
um, quando diz: “Se alguém quiser me seguir [...]” Ele nunca for-
çou nem obrigou ninguém a segui-lo. O chamado para a vida dis-
cipular é amplo, mas cada um de nós deve responder ao Mestre.
Esse convite, porém, não esconde as exigências do discipu-
lado: é preciso negar a si mesmo. Isso não é nada fácil. Temos 
desejos, paixões e ambições pessoais, que devem ser renunciados. 
Também temos manias, gostos, preferências e até esquisitices, e 
tudo isso deve ser negado, mortificado. 
Quando Jesus usou a expressão “tome cada dia a sua cruz”, as 
pessoas entenderam que significava estar pronto para morrer, para 
se sacrificar, indo às últimas consequências, custasse o que custasse. 
É assim que o Senhor nos chama a segui-lo. Um chamado ra-
dical para uma vida de discípulo radical. É um chamado que custa 
caro, mas que vale a pena cada segundo na presença do Mestre! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 14-16
Até que ponto você está disposto a seguir Jesus?
03
FEV
Samuel Moutta LUCAS 14.25-35 – 92 CC 
O CUSTO DO 
DISCIPULADO
“Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar 
a tudo o que possui não pode ser meu discípulo” (v.33).
O texto de hoje nos mostra a seriedade da decisão de seguir Jesus e o alto preço a ser pago pelo discipulado. Não é que Jesus estivesse desprezando o amor e cuidado com a fa-
mília e até a própria vida (v.26). Ele estava realçando o quão mais 
elevado é o privilégio de segui-lo.
O Senhor compara a decisão do discipulado ao homem que vai 
construir uma torre ou a um rei que vai declarar guerra a outro 
reino, pois há que primeiro se fazer os cálculos, para não passar 
vergonha. Assim é a decisão de seguir Cristo: não deve ser emotiva 
somente, mas uma decisão séria e consciente.
Por três vezes (vv.26,27,33) Jesus repete a expressão “não pode 
ser meu discípulo” àqueles que não estão prontos a pagar o preço 
de uma vida cristã dedicada a obedecer por inteiro à vontade do 
Senhor, renunciando a si mesmos (v.27).
Por isso, diante de uma sociedade tão relativista, onde até as 
igrejas são influenciadas pelas facilidades e concessões na vida 
cristã, precisamos assumir uma postura de quem está pronto a 
pagar o preço de entregar-se por inteiro, custe o que custar. 
Não vamos negar a fé, envergonhar o evangelho, entristecer o 
nosso Salvador ou retroceder ao pecado. Vamos pagar o preço de 
um discipuladoautêntico para a glória de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 17-19
Você está pronto a pagar o preço de 
ser um verdadeiro discípulo de Jesus?
04
FEV JOÃO 14.1-14 – 169 CC Samuel Moutta
O CAMINHO DO DISCIPULADO
Respondeu Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade 
e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim’” (v.6).
Quando um aprendiz quer seguir um mestre, ele precisa sa-ber duas coisas: quem é o mestre e para onde ele vai. E, quando Jesus instruiu seus discípulos, essas duas perguntas 
surgiram. O mestre ensinava sobre a casa do Pai, sobre o caminho que 
deveriam seguir, mas Tomé o interrompe e pergunta: “Senhor, não sa-
bemos para onde vais; como então podemos saber o caminho?” (v.5).
Pacientemente Jesus responde, apontando o caminho que é 
ele mesmo, e acrescenta: “Se vocês realmente me conhecessem 
[…]” Ou seja, os discípulos não sabiam o caminho porque não co-
nheciam realmente quem estavam seguindo. Em seguida vem o 
pedido de Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai.” E então o Senhor 
Jesus declara-se igual ao Pai, pois “quem me vê, vê o Pai”.
Aqueles doze discípulos, e mais a multidão de outros discípu-
los, demoraram a entender que seguiam o Cristo, o Filho de Deus. 
Demoraram, mas depois entenderam.
E nós, que hoje somos os seus discípulos, de fato entendemos? 
Sabemos quem estamos seguindo e para onde ele está nos levan-
do? Ou estamos seguindo nós mesmos, nossas próprias ideias e 
preferências, no caminho de nossos próprios interesses?
A caminhada discipular proposta a nós por Jesus é uma jor-
nada de conhecimento profundo dele, à medida que o seguimos 
no caminho, verdade e vida. É mais que religiosidade ou cultura 
cristã. É a intensidade de um relacionamento íntimo com o Mes-
tre, obedecendo-lhe e imitando-o no caminho. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 20-23
Você está disposto a conhecer e 
caminhar com Jesus no discipulado?
05
FEV
Samuel Moutta LUCAS 5.1-11 – 437 CC 
PESCADORES DE HOMENS
“Não tenha medo; de agora em diante 
você será pescador de homens” (v.10).
Pedro já havia encontrado Jesus quando André o apresentou (Jo 1.40-42). Com certeza, aquele primeiro encontro foi im-pactante. Mas agora o Mestre está à beira do lago e pede 
para usar o seu barco. Mesmo após uma noite inteira de trabalho 
desgastante, sem pegar nada, Pedro empresta o barco a Jesus.
Aqui está algo interessante: às vezes, queremos ser usados 
pelo Mestre, mas não deixamos que ele use nossos bens, dinheiro, 
patrimônio e família. Antes de usar Pedro, Jesus usou o barco dele.
Logo em seguida, há uma ordem absurda: voltar ao mar e jogar 
novamente a rede. Jesus não entendia de pesca nem do lago, mas 
diante da palavra do Senhor, Pedro lançou as redes e viveu o milagre.
Aqui está outra lição: as ordens de Deus nem sempre fazem 
sentido, mas não temos que discutir com ele nem querer ensi-
ná-lo; temos que apenas obedecer-lhe e esperar o que ele fará.
Diante daquele milagre da grande pesca, Pedro prostrou-se 
diante de Jesus, reconhecendo seus pecados e o adorando. Agora 
sim, Pedro estava pronto para ser usado como pescador de homens. 
Veja que há uma sequência: 1. Desapego e entrega das coisas 
materiais; 2. Obediência; 3. Quebrantamento e confissão de pe-
cados; 4. Discipulado para ser pescador de homens. É assim que o 
Senhor quer fazer conosco. Ele nos convida a segui-lo nessa jorna-
da discipular a fim de transformar o mundo com o bom testemu-
nho do evangelho. Ele quer fazer de nós pescadores de homens! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LEVÍTICO 24-27
Você também foi chamado a ser pescador 
de homens onde você está. Disponha-se!
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 02 DE FEVEREIRO 
O chamado para 
ser discípulo 
Quebra-gelo (5min): O que significa ser discípulo?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíbli-
co e a meditação do dia 02 de fevereiro. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O que significa ganhar o mundo e perder a si mesmo?
2. O que significa “tomar a cruz” em sua realidade diária? 
3. Qual a recompensa para os que verdadeiramente seguem Jesus? 
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as neces-
sidades de oração e interceder para que sejam fortalecidos na 
caminhada com o Mestre. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Lucas 9.23-27SEMANA 5
06
FEV
Michelle Moreira SALMOS 15 – 288 CC 
EM TUA PRESENÇA 
QUERO ESTAR
“Senhor, quem habitará no teu santuário? 
Quem poderá morar no teu santo monte?” (v.1).
Fofoca, calúnia, censura, julgamento, usura, suborno: você já praticou alguma dessas coisas? Se acha que não, vejamos: já usou o pretexto de pedir oração, quando na verdade queria 
falar da vida alheia? Desfez um compromisso porque aquilo que 
inicialmente considerou ser vantajoso se tornou uma série de re-
núncias ou perdas? Considerou a necessidade de alguém como 
uma maneira de se beneficiar? Como nos relacionamos e admi-
nistramos nossas finanças revela a que reino pertencemos.
A presença e a proteção do Senhor, simbolizadas nesse tre-
cho da Palavra por “teu santuário” e “teu santo monte”, são para 
aqueles que acolheram em seus corações o imperativo de serem 
santos como ele é – santo, separado do pecado, verdadeiro e fiel. 
Não somente aos domingos, no templo, ou diante de um grupo 
selecionado, mas em toda maneira de viver (1Pe 1.15,16) diante 
daquele que tudo vê (Hb 4.13).
Lembremo-nos de que sem santificação ninguém verá o Se-
nhor (Hb 12.14). Oremos para que nós que já o recebemos (Jo 
1.12) possamos demonstrar em cada pensamento, palavra e ati-
tude que fomos transportados para o Reino do seu Filho amado 
(Cl 1.10-13). Oremos também para que aqueles que desejam ser 
morada do Santo Espírito do Senhor (1Co 6.19) entendam que 
precisam assumir com fidelidade o compromisso de andar como 
ele andou (1Jo 2.6). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 1-3
A presença e a proteção do Senhor são para aqueles que acolhe-
ram em seus corações o imperativo de serem santos como ele é.
07
FEV
BOCA E CORAÇÃO
“Que as palavras da minha boca e a meditação 
do meu coração sejam agradáveis a ti, 
Senhor, minha Rocha e meu Resgatador” (v.14).
Você já percebeu, mesmo que por um breve momento, sua mente divagando e meditando em problemas financeiros ou de relacionamentos, ou alimentando pensamentos de 
medo, insegurança, raiva ou falta de perdão? E sua boca? Dela 
saiu algo sem querer, que foi falado “por falar”, uma mentirinha, 
um resmungo, uma crítica atroz ou uma reclamação em alto e 
bom som? 
Infelizmente, muitas vezes, não apenas não falamos o que 
pensamos, por vergonha ou por dissimulação, mas também fa-
lamos sem pensar, sendo desmedidos, descontrolados, sem do-
mínio próprio. Tudo o que em nós deveria ser para o louvor da 
glória de Deus, quando usado de forma errada, leva-nos à ruína. 
Para nós que já fizemos a nossa profissão de fé com o co-
ração e com a boca (Rm 10.9), faz-se necessário que nos apre-
sentemos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 
12.1). Em Mateus 12.34 aprendemos que a boca fala do que o 
coração está cheio. Portanto, sabemos que se continuamente 
meditarmos nos preceitos do Senhor, com a nossa boca declara-
remos sua verdade, justiça, pureza e fidelidade. 
Por fim, observe no final do salmo quão grandes recompen-
sas teremos se assim vivermos: restauração da alma, sabedoria, 
alegria e discernimento (vv.7-9).n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 4-6
Agrade o coração de Deus. Peça que 
ele o auxilie no processo de mudança.
 SALMOS 19.7-14 – 296 CC Michelle Moreira
08
FEV
Michelle Moreira SALMOS 101 – 229 CC 
MAIS DO QUE 
UM ENCONTRO
“Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu 
encontro? Em minha casa viverei de coração íntegro” (v.2).
Na primeira parte do versículoem destaque, antes mesmo de perguntar ao Senhor quando ele virá ao seu encon-tro, Davi se compromete em buscar viver em integridade. 
Você sabe o que é isso? Integridade é ser reto, verdadeiro, hones-
to, justo, perfeito. É viver o que fala (Mt 5.37), é medir o outro 
com a mesma medida com que se mede a si mesmo (Mt 7.1-5), é 
cumprir o que promete, mesmo com prejuízo próprio (Sl 15.4), é 
ser um fiel mordomo do que se tem, mesmo no pouco (Lc 16.10). 
Na leitura do restante do salmo, você também verá que Davi 
sabia que para ter comunhão com Deus era necessário algo mais: 
deveria afastar-se de toda forma de mal. Era necessário afastar-se 
daquele que difama o próximo às ocultas, que tem olhos arrogan-
tes e coração orgulhoso, que pratica a fraude ou que é mentiroso 
(vv.5,7). Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que 
comunhão pode ter a luz com as trevas (2Co 6.14)?
Embora Deus tenha demonstrado seu amor por nós envian-
do seu Filho para morrer em nosso favor quando ainda éramos 
pecadores (Rm 5.8), a comunhão permanente com ele é para 
aqueles que buscam obedecer aos seus mandamentos, que se 
deixam ser guiados pelo seu Santo Espírito (1Jo 3.24). Mais do 
que um simples encontro conosco, ele quer permanecer em nós, 
quer que sejamos sua morada. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 7-9
 Deus está presente na vida daquele 
que segue a integridade.
09
FEV SALMOS 101 – 417 CC Michelle Moreira
INTEGRIDADE NA 
INTIMIDADE
“Seguirei o caminho da integridade; quando virás ao meu 
encontro? Em minha casa viverei de coração íntegro” (v.2).
Meditando na segunda parte do versículo, o que mais me chama atenção é que antes de Davi declarar no restante do salmo algumas ações pautadas na integridade para go-
vernar o reino, ele fala em viver em integridade em sua própria casa.
Em casa é especialmente difícil viver com o coração íntegro, 
porque nesse lugar, erroneamente, a intimidade afrouxa a retidão. 
Sem os freios sociais, os temperamentos são conhecidos, bem como 
a forma como reagimos aos problemas ou às intervenções. Os fa-
miliares, mais do que quaisquer outras pessoas, conhecem nossas 
prioridades, rotina e linguajar sem filtro, o que vemos na televisão 
ou na internet, se somos procrastinadores ou diligentes, organiza-
dos ou bagunceiros, pacientes ou imediatistas, pacíficos ou iracun-
dos, contentes ou murmuradores. Para eles, qualquer postagem em 
redes sociais, por exemplo, é facilmente desmascarável. 
Nosso desafio é ainda maior quando lemos em Jeremias 17.10 
que Deus diz: “Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a 
mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua con-
duta, de acordo com as suas obras.” Muito além do que a família 
pode olhar, estão os olhos de Deus, que conhece não somente o 
que fazemos, mas qual é essencialmente a motivação do nosso 
coração por trás de cada atitude. Sendo assim, busquemos, pois, 
uma vida íntegra também dentro de nossos lares. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 10-12
Cuidemos para que a intimidade não 
dê lugar à falta de integridade.
10
FEV
Michelle Moreira GÊNESIS 4.1-7 – 262 CC 
QUANDO REPREENDIDO 
POR DEUS
“Se você fizer o bem, não será aceito? Mas se não 
o fizer, saiba que o pecado o ameaça à porta; ele 
deseja conquistá-lo, mas você deve dominá-lo” (v.7).
Eu amo meu jardim. E como devemos nos dedicar a tudo que amamos, deu-me muito trabalho plantar cada uma das flo-res e cactos na lateral de todo o terreno e cercá-los com 
limitador, para impedir que a grama que fica na parte central 
avançasse. Infelizmente, sempre que fazemos longas viagens, ao 
retornar para casa, tenho o árduo trabalho de retirar toda a gra-
ma que entrou por baixo do limitador e avançou sobre as flores, 
impedindo seu crescimento.
Assim também o pecado, inicialmente de maneira secreta, 
avança quando somos tentados pela nossa própria cobiça, sendo 
por ela arrastados e seduzidos (Tg 1.14) até o ponto de ser visível 
a todos a nossa infrutuosidade.
Lemos em Provérbios 28.13 que “quem esconde os seus peca-
dos não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra 
misericórdia”. Se Caim, quando foi repreendido por Deus por não 
ter motivos para estar enfurecido, tivesse se arrependido do seu 
erro e dominado o desejo mau, que “secretamente” o invadia o 
coração, teria certamente um final diferente.
Quando formos repreendidos por Deus, não endureçamos 
nosso coração. Que possamos contritamente confessar diante de 
Deus nosso pecado, arrepender-nos e nos voltar para ele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 13-15
Deus nos corrige porque nos ama (Hb 12.6). 
Aceitemos sua correção.
11
FEV SALMOS 25.1-7 – 366 CC Juliana Gonçalves
O DIA TODO
“guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu 
Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo" (v.5).
Rotineiramente elevamos nossas orações ao Senhor, colo-cando diante dele nossas falhas, inquietações e neces-sidades. Nossos lábios são ávidos em declarar o quanto 
necessitamos do Senhor para que nossa vida seja completa com 
sua presença. O salmista nos faz estar diante de mais uma peti-
ção ao Eterno. O clamor e o ardor em seguir a verdade do único 
Deus são claros logo no início da passagem: “A ti, Senhor, elevo a 
minha alma [...] guia-me na tua verdade” (vv.1,5).
Nossos olhos, contudo, precisam atentar para a nossa ação 
diante de tantos pedidos feitos ao Senhor. Devemos estar cien-
tes de que há uma ação necessária de nossa devoção diária: 
colocar a esperança no Senhor o tempo todo ou, como diz outra 
versão “o dia todo”. Não somente o ato de depositar no altar o 
oculto de nosso coração, mas de tornar real e vívida essa espe-
rança de resposta, de companhia e de graça do Senhor diaria-
mente e o dia todo.
Derrame seu coração diante do gracioso Deus e lembre-se de 
constantemente renovar a sua esperança nele. Tenha a certeza 
de que meditar e crer nessa esperança durante todo o dia irá 
produzir frutos de respostas às suas orações. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 16-18
Nossos olhos precisam estar atentos para a nossa 
ação diante de tantos pedidos feitos ao Senhor.
12
FEV
Juliana Gonçalves MATEUS 6.31-34 – 226 CC 
ELE MESMO 
CUIDA DE VOCÊ
“Portanto, não se preocupem […]” (v.31a).
É o segundo mês do ano, e tenho certeza de que algumas situa-ções já fugiram do seu controle. Pare e pense um pouco: você realmente tem o controle? Se você é cristão há algum tempo, 
deve ter ouvido e lido mensagens acerca do cuidado de Deus. Caso 
você esteja iniciando a caminhada, saiba que será uma pauta re-
corrente. Entretanto, o que devemos ter em mente é essa nossa 
necessidade ou falta de senso de controle sobre nossas vidas. 
Mateus 6.31 é um dos versículos mais conhecidos: “não se 
preocupem". Ele antecede o mais famoso ainda: “Busquem, pois, 
em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas es-
sas coisas lhes serão acrescentadas” (v.33). Há um ensinamen-
to oculto nesses versículos. Apesar de não mencionar a palavra 
“controle”, a preocupação só ocorre em nossas vidas devido a 
esse controle que achamos ter sobre o que acontece. 
Não inquietar-se é crer que sua vida está entregue nas mãos 
daquele que se entregou por você. É crer que o Soberano sobre 
todas as coisas se importa com cada detalhe do seu ser. Note que 
não é deixar de sonhar, planejar e agir, mas é entregar os seus 
sonhos, planos e ações, de forma calma e confiante, na provisão 
do Senhor. Isso não acontecerá de forma mágica, mas somente 
quando você se aquietar com as suas demandas e se ocupar das 
demandas do Reino e da justiça de Deus. Deus o convida a cuidar 
do seu Reino enquanto ele mesmo cuida de você. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 19-21
Não inquietar-se é crer que sua vida está entregue 
nas mãos daquele que se entregou por você.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 12 DE FEVEREIRO 
Ele mesmo 
cuida de você
Quebra-gelo (5min): Você já esteve em uma situação que estava 
fora do seu controle? Como se sentiu? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro,pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíblico 
e a meditação do dia 12 de fevereiro. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O que tem inquietado o seu coração? Você está disposto a en-
tregar o controle dessa situação a Deus? 
2. “Crer na soberania de Deus não é deixar de sonhar, planejar 
ou agir, mas entregar nossos sonhos, planos e ações nas mãos 
dele.” Você concorda com essa afirmação? 
3. Como você se sente ao saber que Deus está cuidando do seu 
futuro agora? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração, entregando a Deus tudo o que tem inquietado o co-
ração. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão Alvo 
de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Mateus 6.31-34SEMANA 6
13
FEV
Juliana Gonçalves MARCOS 5.1-20 – 430 CC 
ATÉ O “NÃO” DE 
JESUS É BÊNÇÃO
“Jesus não o permitiu, mas disse: 'Vá para casa, para 
a sua família e anuncie-lhes quanto o Senhor fez por 
você e como teve misericórdia de você'" (v.19).
Imagine-se fazendo um grande pedido ao Mestre e a resposta sendo negativa. Foi o que aconteceu com o endemoniado ga-dareno. Jesus não permitiu que ele o seguisse, mas ordenou 
que voltasse para sua casa e contasse tudo o que Deus lhe fizera. 
Apesar de não ter seu pedido atendido, o homem foi obediente e 
retornou. E, ele “começou a anunciar em Decápolis quanto Jesus 
tinha feito por ele” (v.20). E o texto diz que todos se admiravam.
Dois pontos me chamam muito a atenção nesse texto:
1. A missão em casa – Jesus mandou o homem retornar para casa. 
Retornar para aqueles que conhecem nossos pecados e testemunhar 
a graça de Jesus é uma grande missão. Nossa casa é nossa missão;
2. Desconhecemos o plano maior – Decápolis era uma região 
constituída por dez cidades. Todas conheciam o histórico daquele 
homem que havia vivido aprisionado e se feria com pedras dos 
sepulcros. Ela era a região onde nasceu a igreja de Filadélfia, aque-
la a quem João se refere em Apocalipse 3 como a que “guardou 
a minha palavra e não negou meu nome”, e que muitas vezes é 
lembrada pelos teólogos como a igreja modelo.
Muitas vezes Deus prefere que testemunhemos aos nossos em 
vez de nos mandar fazer “grandes coisas”. Só Jesus conhece o pla-
no maior de salvação da humanidade. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 22-24
Ainda que não tenha seu pedido 
atendido, obedeça à ordem de Jesus.
14
FEV 2 REIS 22 – 46 CC Juliana Gonçalves
PERDIDOS
“Já que o seu coração se abriu e você se humilhou diante do Senhor, 
ao ouvir o que falei contra este lugar e contra seus habitantes, que 
seriam arrasados e amaldiçoados, e porque você rasgou as vestes 
e chorou na minha presença, eu o ouvi, declara o Senhor” (v.19).
Quando eu era adolescente, havia uma música que dizia: “Perdido na casa do Pai.” O grupo musical deixava clara a vida de um jovem que estava na igreja, mas ao mesmo 
tempo não estava. O texto bíblico lido não trata da vida de al-
guém, mas do próprio rolo contendo a Lei de Moisés. O rolo estava 
lá, perdido, esquecido. Pode parecer simplória esta reflexão, mas 
a Palavra de Deus pode estar perdida em nossas igrejas e casas. E 
perder a Palavra de Deus é perder o rumo da nossa própria vida.
Atualmente temos acesso a tantas Bíblias, em tantos formatos 
e de tantas cores que podemos simplesmente nos esquecer de que 
o encontro com a Verdade deve nos levar a uma ação transforma-
dora. O rei Josafá, ao descobrir o rolo, arrependeu-se profunda-
mente dos pecados de seu povo e convocou todos a um processo 
de purificação e restauração mediante ações de arrependimento.
O bom é saber que o Deus misericordioso está sempre pron-
to a nos receber de volta, por meio do nosso encontro com sua 
Palavra, com nossas orações e súplicas e com nossas ações de ar-
rependimento. Saiba que nunca é tarde para se reencontrar com 
a Palavra de vida, que alimenta e orienta mentes e corações de 
volta ao Pai. E quando reencontrar-se com ela, não se esqueça de 
externar suas ações de arrependimento, afastando-se do que o 
afasta do Pai. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 25-27
O encontro com a Verdade deve nos levar 
a uma ação transformadora.
15
FEV
Juliana Gonçalves PROVÉRBIOS 4.10-19 – 417 CC 
VIDA JUSTA, 
VIDA CLARA
“A vereda do justo é como a luz da alvorada, que 
brilha cada vez mais até à plena claridade do dia” (v.18).
O amanhecer é deslumbrante. Lentamente e de forma bem sutil, o sol vai iluminando as sombras e revelando as be-lezas. O canto dos pássaros embala essa linda dança da 
natureza que nos convida a despertar para um novo dia. No en-
tanto, nosso dia não para no amanhecer. Ele vai seguindo seu 
rumo até alcançar o sol de meio-dia, onde a claridade é plena.
A vida do justo é exatamente assim: vai amanhecendo sutil-
mente, revelando as grandezas do Senhor até atingir a claridade 
completa. É diferente do caminho dos ímpios, em que as sombras 
são tão densas que ocultam até mesmo os obstáculos que os fa-
zem tropeçar. 
Não podemos nos acomodar com a beleza e a calmaria do 
amanhecer. Nossa vereda precisa cumprir sua missão de atingir a 
claridade completa: viver de forma justa. E nem sempre viver de 
forma justa será agradável como a luz clarinha da manhã, mas 
assim como com a claridade plena, virá o calor dos raios mais 
fortes e intensos do sol, que nem sempre são agradáveis. Todavia, 
eles trazem a facilidade de reconhecer os empecilhos que nos fa-
zem tropeçar.
Como tem sido seu caminho? Cheio de obstáculos que podem 
ser iluminados facilmente pela luz de Cristo em sua vida justa? 
Ou esses obstáculos estão escondidos nas trevas que o cercam? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 28-30
Viva de forma justa para que você 
possa brilhar cada vez mais.
16
FEV LUCAS 5.1-11 – 218 CC Liane Nepomuceno
DEUS ESCUTA O 
LAMENTO DA NOSSA ALMA
“Eles então arrastaram seus barcos para a praia, 
deixaram tudo e o seguiram” (v.11).
O lamento dos pescadores no silêncio de palavras, mas ca-denciado pelo lavar das redes, demonstra a tristeza de não levar nada para casa naquela manhã. A voz forte e doce de 
Jesus, porém, ensinando na beira da praia a uma multidão que o 
seguia, quebrou o lamento daqueles homens.
A oração se torna um lamento quando a alma se encontra 
dilacerada, e a provisão, desestabilizada. 
Jesus percebeu o cenário de tristeza dos pescadores, e parece 
que ele ignorou a dor que ardia no coração deles. Mas só parece. 
Com o desenrolar dos acontecimentos, percebemos um Jesus que 
não perdeu o controle da situação, pois ele tem um tempo deter-
minado para agir. 
Pedro entendia de pescaria, mas precisava entender mais so-
bre o poder de Deus. A rede era a mesma, assim como o barco, o 
pescador, o mar e a estratégia eram os mesmos. O que mudara? A 
palavra, o comando. Existem situações em que Deus quer promo-
ver propósitos grandes em meio a experiências doloridas. Pedro 
queria peixe. Jesus queria Pedro: “Jesus disse a Simão: Não temas; 
de agora em diante serás pescador de homens” (v.10b). 
Deus está atento ao lamento da nossa alma. Ele usa situações 
desfavoráveis para nos mostrar o seu poder, a sua glória e o pro-
pósito que ele tem para realizar em nós e por meio de nós. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 31-33
Cristo tem poder para mudar as situações 
adversas de sua vida. Clame a ele.
17
FEV
Liane Nepomuceno 2 SAMUEL 9.1-13 – 23 CC 
VIVENDO SOB O 
OLHAR DE DEUS
“Perguntou-lhe Davi: 'Resta ainda alguém da família de Saul, 
a quem eu possa mostrar a lealdade de Deus?' Respondeu 
Ziba: 'Ainda há um filho de Jônatas, aleijado dos pés'" (v.3).
Mefibosete teve sua vida totalmente prejudicada por con-sequência de ações que não foram suas, mas do seu avô, o rei Saul. Quando menino, escapou da morte pelos 
braços de sua ama de leite, que, no desejo de proteger a vida 
da criança, deixou-a cair. Por causada queda, ele teve seus pés 
machucados de forma irreversível. Já adulto, vivia de forma mise-
rável e sem esperança. Deus, porém, que sempre age com graça 
e misericórdia, trouxe à memória do rei Davi a promessa que ele 
fizera ao seu amigo Jônatas. Mefibosete estava sob o olhar divino 
e, assim, sua vida foi mudada. 
Viver sabendo que Deus tem os olhos sobre nós nos leva a ter 
esperança. Há esperança porque o Senhor o conhece e não se 
esquece de você. Jeremias 1.5 diz que mesmo antes de você ser 
formado no ventre da sua mãe, ele já o conhecia, e antes que você 
viesse ao mundo, ele já o havia separado e designado para uma 
missão. Portanto, não tenha medo do que Deus tem a realizar na 
sua vida.
É tremenda a forma como o Senhor agiu na vida de Mefibose-
te. Ele pode fazer o mesmo na sua, se essa for a vontade dele, por-
que quando estamos sob o olhar do Criador, estamos protegidos 
por seu amor. Você não está só. Deus está olhando para você. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NÚMEROS 34-36
Há esperança, porque Deus o conhece 
e não se esquece de você.
18
FEV MARCOS 5.21-43 – 539 CC Liane Nepomuceno
VIVENDO DE 
FORMA DILIGENTE
“Então ele lhe disse: ‘Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do 
seu sofrimento’.” Enquanto Jesus ainda estava falando, chegaram algu-
mas pessoas da casa de Jairo, o dirigente da sinagoga. ‘Sua filha mor-
reu’, disseram eles. ‘Não precisa mais incomodar o mestre’” (vv.34,35).
Somos impulsionados a uma vida movida pela correria e rapi-dez. Assim, corremos o risco de deixar de realizar atividades que aos olhos de Deus são prioridade. Tendemos a resolver 
urgências, e infelizmente a administração da agenda pessoal nem 
sempre está disponível para intervenções divinas. 
No relato dos anos de ministério de Jesus, vemos que a agenda 
dele era totalmente administrada pelo Espírito Santo. No percurso 
para a casa de Jairo, para realizar a cura da filha desse homem de 
status, o Mestre foi impedido de continuar a rota, pois uma mulher 
interveio e lhe tocou. Ele parou sua agenda e cuidou daquela mu-
lher simples com toda a atenção, cuidado e amor. 
Nossas atividades e compromissos não podem amarrar nossa 
maior prioridade: servir a Deus. Ele tem atividades para cada um de 
seus filhos, e as envia até nossas mãos para que sejam realizadas. 
Cabe a cada um de nós viver de maneira diligente, ou seja, atenta e 
cuidadosa. Certamente precisamos de uma agenda planejada, mas 
não imóvel. 
Se quisermos ser servos e servas de Deus, necessitamos estar 
atentos aos imprevistos que ele apresenta para nos usar em suas 
prioridades. Dê atenção à voz do Espírito Santo, pois talvez seja 
necessário você passar em alguma Samaria (Jo 4.4). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 1-3
Nossas atividades e compromissos não podem 
amarrar nossa maior prioridade: servir a Deus.
19
FEV
Liane Nepomuceno LUCAS 13.1-17 – 38 CC 
UM TOQUE 
ESPECIAL PARA A VIDA
“Então lhe impôs as mãos; e imediatamente 
ela se endireitou, e louvava a Deus” (v.13).
Durante o mês de outubro, tem-se uma grande ênfase na necessidade do autoexame da mama. Um toque de real im-portância para salvar uma vida.
Refletindo nesse toque de vida, reportei-me em pensamento 
para um momento na história de uma mulher, relatada pelo evan-
gelista Lucas, que tem seu corpo impactado pelo toque de Jesus. 
Nós, mulheres, temos uma tendência a nos encurvar pelo peso 
e excesso de atividades, preocupações familiares, relações afetivas, 
desencontros, decepções etc. Todo esse ciclo de emoções transfor-
ma mulheres em “mulheres encurvadas”, doentes da alma, que, 
muitas vezes, têm sua estrutura física e órgãos afetados por en-
fermidades. Isso as faz ter o olhar para baixo, preso ao vazio, à 
desesperança, à falta de alegria e sem expectativa de futuro. Sua 
visão se fixa na morte, na tristeza e na solidão.
Conhecemos muitas “mulheres encurvadas” nos bancos e 
corredores de nossas igrejas. Elas precisam desesperadamente de 
um toque especial, um toque para a vida! No momento em que 
aquela mulher foi tocada, seu corpo recebeu a cura. O mesmo 
acontece conosco quando Jesus nos toca.
Precisamos dar passos em direção a Deus e receber seu toque 
para a cura da alma e do espírito. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 4-7
Um toque de Jesus para a vida é vida em abundância.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 17 DE FEVEREIRO 
Vivendo sob o 
olhar de Deus
Quebra-gelo (5min): Você já esteve sob os cuidados de alguém 
em um momento de fragilidade? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíblico 
e a meditação do dia 17 de fevereiro. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. “Viver sabendo que Deus tem os olhos sobre nós nos leva a ter 
esperança.” Você já experimentou essa realidade? 
2. O que pode levá-lo a se esquecer de que Deus está cuidando 
de você e do seu futuro neste momento? O que você fará para 
evitar que isso aconteça?
3. Como você pode ter a certeza de que Deus é benevolente para 
com você? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão Alvo 
de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 2 Samuel 9.1-13SEMANA 7
20
FEV
Liane Nepomuceno NEEMIAS 4 – 373 CC 
OS DESAFIOS 
DOS REINÍCIOS
“Fiz uma rápida inspeção e imediatamente disse aos nobres, aos 
oficiais e ao restante do povo: 'Não tenham medo deles. Lembrem-se 
de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus 
filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas'" (v.14).
Estamos vivendo um reinício de vida depois da pandemia. Nem sempre é fácil sonhar e expressar esperança, pois por muito tempo vivemos presos em casa e por trás de máscaras. 
Mas Deus está descortinando o “novo”! 
O texto bíblico lido nos remete a uma situação semelhante, 
quando Deus retirou o seu povo do cativeiro e mostrou um ca-
minho de reinício. O povo estava temeroso, sentindo-se fraco e 
desprotegido. Deus, porém, mostrou-lhe, usando a liderança de 
Neemias, que é preciso vencer os desafios. Um muro precisa ser 
erguido para proteção. Essa é a voz do comando. Não seria fácil, 
mas eles precisavam disso para desfrutar qualidade de vida. 
Neemias nos mostra como lidar com o reinício. Primeiro, é pre-
ciso ter confiança (v.20). Neemias sabia quem Deus era, e a con-
fiança nele gerava alegria e força, pois não era firmada em circuns-
tâncias ou emoções (Sl 18.2). Segundo, é necessário se preparar 
para lutar (v.9). Temos muitos inimigos que tentam nos impedir de 
caminhar, inclusive nós mesmos. Por isso ore, leia a Palavra e medite 
nela, obedeça a Deus (Ef 6.11-18). Terceiro, anime-se (v.14)! Troque a 
murmuração por um cântico de alegria, de ânimo (2Co 4.16).
Nenhum reinício é fácil, mas não se deixe abater. Levante-se, 
mude a postura, erga a cabeça, abra o peito e vá em frente. Deus 
está com você. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 8-10
Levante-se, mude a postura, erga a cabeça, 
abra o peito e vá em frente. Deus está com você.
21
FEV JÓ 6.6-10 – 454 CC Aderson Silva e Costa
NÃO NEGUE AS 
PALAVRAS DO SANTO
“Pois eu ainda teria o consolo, minha alegria em meio à dor 
implacável, de não ter negado as palavras do Santo” (v.10).
Qual o limite para um ser humano suportar o sofrimento? Certamente isso varia de pessoa para pessoa. As reações po-dem ser bem diferentes, considerando que cada um de nós 
tem reservas diferentes de energia emocional e espiritual para lidar 
com a dor. 
A situação de Jó era extrema: ele fora atingido em sua inte-
gridade física, em sua família e em seus bens. Além de tudo, ain-
da recebia a acusação de seus amigos de que o seu sofrimento 
era causado pelo seu pecado pessoal. Diante dessa realidade, ele 
se defendia como achava conveniente.Em meio a isso tudo, porém, podemos encontrar alguns te-
souros escondidos no livro de Jó. Um deles é a sua afirmação de 
que jamais negaria as palavras de Deus. Quando até mesmo sua 
mulher se voltou contra o Senhor e sugeriu que Jó o amaldi-
çoasse e morresse, ele se recusou (Jó 2.9,10). 
Muitos de nós temos experimentado diferentes graus de sofri-
mento nos últimos tempos. É impossível negar a dor que nos cau-
sa uma enfermidade, o desemprego e a partida de entes queridos. 
Mesmo, contudo, sem entender completamente os planos de Deus 
para nossas vidas, devemos manter a fé de que ele está no controle 
de tudo. Mesmo tentados a negar as palavras do Santo, que nossa 
reação seja semelhante à de Jó. Deus continua cuidando de nós. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 11-13
Mesmo em meio à dor, não desista de confiar no Senhor.
22
FEV
Aderson Silva e Costa JÓ 9.2-10 – 374 CC 
O MAIOR DE 
TODOS OS MILAGRES
“Realiza maravilhas que não se podem 
perscrutar, milagres incontáveis” (v.10).
Bertrand Russell, filósofo inglês falecido em 1970, certa vez escreveu: “Eu acredito que quando morrer irei apodrecer e nada do meu ego sobreviverá. Mas me recuso a tremer de 
terror diante da minha aniquilação.” Da mesma forma, muitos 
outros homens se recusam a crer no eterno, no imortal, em mi-
lagres e no sobrenatural.
Jó, apesar de todo o seu sofrimento, afirmou e reafirmou pa-
lavras que mostravam quão sólida era a sua fé em Deus e nos seus 
poderosos feitos. Ele descreveu a sabedoria de Deus, fez uma pro-
fissão de fé nele como criador e sustentador de todas as coisas e 
mostrou que é uma grande insensatez resistir contra o seu poder.
Apesar de todos os grandes feitos de Deus, desde a criação 
do Universo até a preservação de tudo o que existe, seu maior 
milagre consiste em resgatar vidas das trevas do pecado. C. S. 
Lewis disse, confirmando o que a Bíblia fartamente comprova: 
“Deus não quer algo de nós. Ele simplesmente nos quer.”
A paciência de Jó em meio ao sofrimento só foi possível por-
que antes ele havia entregado a sua vida ao Criador (Jó 1.1). 
Você também pode viver na mesma segurança ao experimen-
tar o maior de todos os milagres: a salvação por meio de Jesus 
Cristo. Faça isso o quanto antes e será capaz de testemunhar as 
bênçãos diárias de Deus em sua vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 14-16
O maior de todos os milagres é a salvação em Jesus.
23
FEV JÓ 13.1-6 – 175 CC Aderson Silva e Costa
HORA DE FICAR 
EM SILÊNCIO
“Se tão-somente ficassem calados! Mostrariam sabedoria” (v.5).
Uma das coisas mais difíceis na vida é tentar explicar algo que não entendemos. O pior de tudo é que, diversas vezes, temos a tentação de agir assim. Na busca de explicar o 
inexplicável, acabamos caindo em armadilhas de palavras que 
mais complicam do que explicam. Foi assim com os amigos de 
Jó. A princípio, eles ficaram em silêncio (Jó 2.13), mas depois de 
algum tempo, começaram a soltar a língua.
A maneira mais fácil de entender o infortúnio de Jó era acu-
sá-lo de pecados graves contra Deus. E foi isso o que eles fize-
ram. Passaram a difamar e tentar imputar uma culpa infundada 
àquele homem que já sofria tanto fisicamente. Acrescentar um 
sofrimento moral e espiritual indevido era o cúmulo da cruelda-
de, mas assim foi feito.
A palavra de Deus nos ensina que a sabedoria por vezes é 
demonstrada melhor pelo silêncio do que pelas palavras. “Até 
o insensato passará por sábio, se ficar quieto, e, se contiver a 
língua, parecerá que tem discernimento” (Pv 17.28). Assim, pre-
cisamos pedir discernimento a Deus para saber a hora de falar e 
a hora de ficar calados.
Se em algum momento de incertezas você não souber o que 
dizer, fique em silêncio. Mostre pelos seus atos o seu amor, a sua 
solidariedade, a sua empatia e a sua generosidade. Agindo assim, 
você será bênção para o próximo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 17-19
Se não souber o que dizer, fique em silêncio.
24
FEV
Aderson Silva e Costa JÓ 19.21-27 – 377 CC 
A ESPERANÇA QUE 
NOS ALIMENTA
“Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se 
levantará sobre a terra. E depois que o meu corpo 
estiver destruído e sem carne, verei a Deus” (vv.25,26).
No final de 2008, um barco de pesca saiu da costa da Tai-lândia e naufragou no mar. Dos 20 tripulantes, apenas dois conseguiram se manter vivos dentro de uma grande caixa 
térmica. Eles bebiam água da chuva e comiam os peixes que ainda 
estavam armazenados na caixa. Depois de 25 dias, eles já haviam 
perdido a esperança de serem salvos, mas foram avistados por um 
avião, que lhes providenciou o salvamento.
Quando lemos a história de Jó, vemos que ele havia perdido 
tudo. Sem saúde, recursos financeiros, filhos, apoio da própria es-
posa e sendo acusado por seus amigos, a única coisa que ele não 
perdeu foi a esperança. Sua profissão de fé no Deus Todo-Podero-
so, o seu Redentor, era absolutamente convincente. Em vez de en-
tregar os pontos, ele renovava a cada dia sua esperança em Deus.
Paulo fez uma declaração semelhante: “Porque sei em quem te-
nho crido e estou bem certo de que ele é poderoso para guardar o 
meu depósito até aquele dia” (2Tm 1.12). É fundamental que a nossa 
esperança esteja alicerçada no objeto correto. Nosso Deus é o Deus 
da esperança. Tudo o que ele promete, cumpre. Por isso, podemos 
confiar que o seu cuidado é suficiente para manter a nossa vida. 
Mantenhamos nossa confiança e esperança em Deus. Agindo 
assim, nada temos a perder. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 20-22
Deus é o alicerce da nossa esperança.
25
FEV JÓ 21.7-14 – 330 CC Aderson Silva e Costa 
POR QUE 
INVEJAR OS ÍMPIOS?
“Por que vivem os ímpios? Por que chegam à 
velhice e aumentam seu poder?” (v.7).
A questão levantada por Jó não é inédita. Quantos de nós já não nos perguntamos algum dia por que pessoas tão más e pervertidas ao nosso redor continuam a prosperar? O 
salmista Asafe confessou os seus sentimentos: “Quanto a mim, 
os meus pés quase tropeçaram; por pouco não escorreguei. Pois 
tive inveja dos arrogantes quando vi a prosperidade desses ím-
pios” (Sl 73.2,3). Eles parecem tão seguros, tão felizes, tão prós-
peros e tão inabaláveis! A maior parte das pessoas na sociedade 
gostaria de estar no lugar deles, pois parecem desfrutar a vida 
de forma leve e doce. 
Há, todavia, um sério problema. Jó afirmou: “Contudo, di-
zem eles a Deus: Deixa-nos! Não queremos conhecer os teus 
caminhos” (v.14). Desprezar os caminhos de Deus é a maior tra-
gédia que alguém pode experimentar. Viver longe da vontade do 
Senhor é uma situação que leva à destruição iminente. Asafe 
chega à seguinte conclusão: “Como são destruídos de repente, 
completamente tomados de pavor!” (Sl 73.19).
Quando formos tentados a nos comparar com pessoas ím-
pias que parecem ser mais bem-sucedidas do que nós, lembre-
mo-nos de que Deus não deixa passar nada despercebido, pois 
os seus olhos estão atentos a tudo o que se faz neste mundo. 
Viva para a glória de Deus e não tenha inveja dos ímpios. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 23-25
Que a nossa confiança em Deus nos 
impeça de ter inveja dos ímpios.
26
FEV
Gladis Seitz FILIPENSES 1.1-11 – 403 CC 
ORAR COM ALEGRIA
“Sempre que oro, peço por todos vocês com alegria” (v.4).
Dificilmente imaginamos o apóstolo Paulo sorrindo. Pela seriedade dos seus ensinos, pensamos nele como um professor, um erudito, um líder determinado. Na carta 
aos filipenses, Paulo revela a alegria que permeava toda a sua 
vida, mostra o seu carinho pelos filipenses, fala de saudade e 
demonstra o prazer que sente em tê-los como irmãos e amigos. 
O apóstolo ora pela igreja de Filipos com alegria. Ele viu a 
ação de Deus na vida deles. Inicialmente, o Senhor tocou no 
coração da comerciante Lídia, que aceitou a mensagem de Paulo 
e acolheu os missionários em sua casa. Sua família se converteu. 
Depois, houve o episódio da escrava que ganhava dinheiro com 
adivinhações. Quando Paulo a libertou do espírito que a domi-
nava, os donos da jovemse indignaram e levaram Paulo e Silas 
para as autoridades. Açoitados e presos, eles viram a ação de 
Deus mais uma vez: cantavam e oravam na prisão quando ocor-
reu um terremoto. O carcereiro pensou em se matar, mas Paulo o 
impediu. Ele e toda a sua casa foram alcançados pelo evangelho. 
É a esse grupo de amigos e filhos na fé que Paulo escreve. 
Eles passaram juntos por momentos difíceis, mas estavam firmes 
na fé. Paulo tem toda a razão em estar alegre ao orar por eles.
Por quem você vai orar com alegria hoje? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 26-28
Mesmo em tempos difíceis, podemos orar 
com alegria pelos nossos queridos irmãos.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 25 DE FEVEREIRO 
Por que invejar 
os ímpios? 
Quebra-gelo (5min): O que vem à sua cabeça quando ouve o 
seguinte ditado popular: “Vaso ruim não quebra”? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíblico 
e a meditação do dia 25 de fevereiro. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que pessoas más também prosperam? Leia Mateus 5.45,46 e 
responda. 
2. Por que não precisamos invejar a prosperidade dos maus? 
3. Qual é a verdadeira prosperidade que devemos buscar em 
Deus? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão Alvo 
de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Jó 21.7-14SEMANA 8
27
FEV
Gladis Seitz FILIPENSES 1.25-30 – 160 CC 
ALEGRIA NA FÉ
“Convencido disso, sei que vou permanecer e continuar 
com todos vocês, para seu progresso e alegria na fé” (v.25).
Paulo estava preso e sabia que sua situação era grave. Ele po-deria ser condenado e morto. Se continuasse vivo, poderia apoiar os filipenses, fortalecendo-os na fé. Partir e estar com 
Cristo, porém, seria muito melhor. 
Não sabendo o que aconteceria, Paulo dá conselhos aos seus 
amigos: 
• Vivam de maneira digna do evangelho de Cristo – Em tem-
pos difíceis, é fácil descuidar do testemunho, justificar ódios 
e rancores. Um motorista de táxi, com um passageiro que era 
bombeiro, contou-lhe que era bombeiro também. Ele justifi-
cou a ausência ao trabalho dizendo: “O governo finge que me 
paga e eu finjo que trabalho.” Essa não é uma forma digna de 
testemunhar sua fé;
• Permaneçam unidos, lutando juntos pela fé – As discordâncias 
menores devem ser deixadas de lado, pois a causa do evange-
lho é maior. Quando entramos em guerra uns contra os ou-
tros, podemos ser mutuamente destruídos (Gl 5.1);
• Não se deixem intimidar – O inimigo tenta amedrontar o cris-
tão. De onde estão vindo as ameaças? Da família? Do traba-
lho? Das autoridades? Com os olhos em Cristo, não precisa-
mos ter medo. Ele venceu o mundo;
• A certeza da salvação preenche toda a vida do cristão, dando-
lhe alegria até em dias sombrios. 
Nossa fé nos traz alegria mesmo quando a alegria à nossa 
volta parece escassear. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 29-31
Nossa fé nos traz alegria mesmo quando 
a alegria à nossa volta parece escassear. 
28
FEV FILIPENSES 2.1-11 – 381 CC Gladis Seitz
ALEGRIA NA UNIDADE
“Completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de 
pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude” (v.2).
Paulo tinha grande alegria quando pensava nos filipenses, mas essa alegria ainda não estava completa. Para completá-la, ele dá algumas orientações: 
• Tenham o mesmo modo de pensar – Mesmo tendo opiniões 
diferentes sobre alguns assuntos, eles colocariam a causa do 
evangelho em primeiro lugar. Deveriam ter o mesmo pensa-
mento sobre o essencial, que era a fé no Deus único e em 
Jesus Cristo, seu Filho;
• Tenham o mesmo amor – Amor a Deus e ao próximo. A co-
munidade dos cristãos de Filipos deveria ser conhecida pelo 
amor. Em um mundo de ambições desmedidas, eles seriam 
conhecidos pela unidade em amor;
• Sejam motivados e mobilizados por um só espírito – Filipos era 
uma cidade que abrigava pessoas de muitas culturas. Vetera-
nos de guerra haviam recebido incentivo do Império Romano 
para se instalarem ali. Mas a fidelidade dos cristãos seria di-
rigida sobretudo a Deus, sob a orientação do seu Espírito. Só 
assim haveria unidade na igreja;
• Tenham a mesma atitude e o mesmo modo de pensar, de-
monstrem amor, trabalhem e testemunhem sob a ação do 
Espírito. 
Essa unidade completa era o que faltava para alegrar total-
mente o coração do apóstolo. O que falta em nós para darmos 
total alegria a quem nos conduziu ao evangelho? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | DEUTERONÔMIO 32-34
Em um mundo de ambições desmedidas, que 
sejamos conhecidos pela unidade em amor. 
01
MAR
Juliana Gonçalves 1 SAMUEL 7.1-13 – 132 CC 
EBENÉZER DE 
PASSADO E PRESENTE
“Então Samuel pegou uma pedra e a ergueu 
entre Mispá e Sem; e deu-lhe o nome de Ebenézer, 
dizendo: ‘Até aqui o Senhor nos ajudou’” (v.12).
O povo de Israel havia sido perseguido e atormentado pelo povo filisteu em várias ocasiões. Perder a arca do Senhor para os filisteus foi o auge. Mas aquele povo aprendeu uma 
lição pelo erro que havia cometido (1Sm 5 e 6) e devolveu a arca. 
Não foi, porém, nessa ocasião que a declaração “Ebenézer!” foi dita. 
Após 20 anos desde que a arca fora devolvida, o povo ainda 
apresentava suas lamentações ao Senhor. Samuel convocou uma 
reunião em Mispá e apresentou tudo o que deveria ser mudado (vv. 
3,4). Os filisteus ouviram dizer que eles estavam reunidos e foram 
enfrentá-los. Só que dessa vez os filisteus perderam. Por quê?
•O povo havia largado os falsos deuses;
•O povo havia se consagrado ao Senhor;
•O povo havia prestado culto somente ao Senhor.
O próprio Deus lidou com os filisteus, e Samuel declarou: 
“Ebenézer!” Não por causa de Ebenézer, o vilarejo próximo do qual 
o povo estava quando foi atacado, abatido e perdeu a Arca Sagra-
da. Mas “Ebenézer” em gratidão ao único Deus. O único que deve 
ser o dono da nossa fé, o único a quem devemos nos consagrar, o 
único ao qual devemos prestar culto. 
Avalie seus falsos deuses, sua consagração e sua adoração. Ore, 
peça perdão e declare: Ebenézer! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 1-3
Você já parou para pensar na quantidade 
de vezes que o Senhor o ajudou?
02
MAR 1 REIS 19.9-16 – 159 CC Juliana Gonçalves
TEMPO DE CAVERNA 
Parte 1
“Ali entrou numa caverna e passou a noite. E a palavra do 
Senhor veio a ele: ‘O que você está fazendo aqui, Elias?’” (v.9).
Elias havia passado por diversas situações em seu ministério. O capítulo 18 de 1 Reis narra como ele confrontou o rei Aca-be, convocou todo o Israel e os profetas de Baal no monte 
Carmelo, desafiou os profetas pagãos e orou por chuva em Israel 
depois de anos de terrível seca. E agora, ele estava sendo perse-
guido, pois queriam matá-lo, a mando de Jezabel. Elias fugiu e foi 
parar dentro de uma caverna. Nesse momento, o verso 9 diz que 
“a palavra do Senhor veio a ele: ‘O que está fazendo aqui, Elias?’” 
Elias respondeu. O profeta estava cansado. Ele rasgou o cora-
ção naquele momento: falou sobre a incredulidade do povo, sobre 
a morte dos profetas, sobre a solidão e sobre a ameaça de morte.
No verso 9, “palavra”, em hebraico, significa “palavra” mesmo, 
mas também pode significar “algo ou alguma coisa”. Nesse mo-
mento de caverna, quando estamos no lugar do cansaço e ras-
gamos nosso coração, a palavra do Senhor deve nos visitar. É ali, 
prostrados, que iniciamos um diálogo com essa palavra, com o 
Espírito Santo, esse “algo” a mais.
Depois de rasgar o coração, ele ouviu: “Saia e fique no monte, 
na presença do Senhor, pois o Senhor vai passar” (v.11). Antes mes-
mo de o Senhor passar, ele já estava ministrando, orientando Elias.
Por vezes, esperamos ouvir conselhos de muitas pessoas, mas 
no nosso lugar de cansaço, o que precisamos mesmo é rasgar o 
nosso coração e ouvir a Palavra doSenhor falar. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 4-6
Busque ouvir o Senhor. Nada melhor 
para nos confortar e fortalecer do que sua Palavra.
03
MAR
Juliana Gonçalves 1 REIS 19.9-16 – 384 CC 
TEMPO DE CAVERNA 
Parte 2
“Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. 
E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave” (v.12).
Após ouvir a orientação do Espírito do Senhor, Elias saiu da caverna e esperou. Passou um vento fortíssimo, que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas o 
Senhor não estava no vento. Depois do vento, houve um terremoto, 
mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto, houve 
um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo, houve o 
murmúrio de uma brisa suave. 
Quando estamos na caverna, esperamos que algo mude tal si-
tuação. Esperamos que o Senhor faça uma grande revelação, uma 
grande reviravolta naquilo que nos aflige, aguardamos por grandes 
acontecimentos. Elias até pensou que o Senhor pudesse estar no 
terremoto, no furacão ou no fogo, nas grandes manifestações de 
poder e grandeza da natureza, mas o Senhor não estava nelas. O 
Senhor estava na manifestação mais simples e rotineira: uma brisa 
suave, uma voz mansa, um murmúrio.
Situações de cansaço nos deixam confusos para perceber a be-
leza, a graça, a misericórdia e a presença do Senhor nos aconteci-
mentos mais simples do dia: na comida em nossa mesa, no sorriso 
do filho, no sustento diário diante do desemprego, no livramento… 
Mas não deve ser assim. Quando você estiver na caverna, contemple 
o silêncio, rasgue o seu coração, deixe a Palavra do Senhor guiá-lo, 
ouça e faça o que ela orienta e contemple a presença do Senhor nas 
manifestações mais simples do seu dia a dia. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 7-9
Não permita que os dias difíceis o deixem confuso para 
perceber a presença do Senhor nos acontecimentos mais simples.
04
MAR 1 REIS 19.9-16 – 406 CC Juliana Gonçalves
TEMPO DE CAVERNA 
Parte Final
“O Senhor lhe disse: ‘Volte pelo caminho por onde veio, e vá para o 
deserto de Damasco. Chegando lá, unja Hazael como rei da Síria. Unja 
também Jeú, filho de Ninsi, como rei de Israel, e unja Eliseu, filho de 
Safate, de Abel-Meolá, para suceder a você como profeta’” (vv.15,16).
Após ter uma conversa com Deus sobre seus medos e can-saço, Elias recebeu uma ordem: voltar para o caminho de onde veio. Parecia insensato retornar ao caminho que o 
causara tudo aquilo. No entanto, o Senhor mostra que a caverna é 
um lugar passageiro. Deus não deseja e não espera que fiquemos 
no isolamento, tristes, cansados e desorientados. Ele vem até nós, 
ouve-nos e nos orienta, mas deseja de nós uma ação. 
Assim como Elias, Deus nos tira da caverna para:
1. Mostrar que não estamos sozinhos na caminhada (v.18) – 
Elias descobriu pela boca do Senhor que ele havia guardado 7 mil 
profetas que não se curvaram diante dos outros deuses. Assim, Deus 
respondeu a queixa de Elias de ele ser o único que sobrou (v.10);
2. Dar-nos uma nova missão – Deus orientou Elias sobre a un-
ção de dois reis e um profeta. A missão chega para nos movimen-
tar, tirar-nos da caverna. É no momento que vamos ao encontro 
do outro que saímos do lugar de escuridão.
Lugar de cansaço é lugar de silêncio, de rasgar o coração, de 
ouvir a Palavra do Senhor, de saber reconhecer a graça e o agir 
de Deus nos detalhes mais simples. Mas o lugar de cansaço é um 
lugar de passagem, lugar de onde é preciso sair para cumprir mais 
uma missão que o Senhor vai dar. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 10-12
A caverna não é um lugar para estabelecer residência. 
A caverna é um lugar passageiro.
05
MAR
Juliana Gonçalves PROVÉRBIOS 15 – 381 CC 
OLHAR DE CRISTO
“O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga 
o espírito. Dar resposta apropriada é motivo de alegria; e como é 
bom um conselho na hora certa! Um olhar animador dá alegria 
ao coração, e as boas notícias revigoram os ossos” (vv.4,23,30).
Como seres humanos pecadores, tendemos a depositar no outro expectativas que criamos. Isso, por sua vez, faz parte de nossas igrejas, porque tais são formadas por nós, hu-
manos. Como resultado, nossos olhos estão atentos a quaisquer 
deslizes ou atitudes que nossos irmãos em Cristo possam ter. 
Há um grupo que atrai olhares atentos à sua forma de vestir, 
conversar, educar, servir etc. É o grupo das esposas de pastor, mu-
lheres que, independentemente de suas personalidades, são alvo de 
tais expectativas. No entanto, ali há um ser humano dependente da 
graça de Jesus e da comunhão dos irmãos como qualquer cristão.
Mais do que presentes – que são bem-vindos –, e além de suas 
orações – que são alicerces –, demonstre apoio e empatia a essas mu-
lheres. E para isso, o texto de provérbios traz grandes ensinamentos: 
•Fale de forma amável e respeitosa com a esposa do pastor;
•Dê-lhe um olhar animador, que traga vigor para tantos desa-
fios nesse ministério silencioso;
•Ofereça alegria com suas respostas e bons conselhos quando 
ela mais precisar. 
Olhe com um olhar de Cristo para a esposa do pastor e lem-
bre-se de que ela possui as mesmas necessidades que você. 
E para você, esposa de pastor, nesta data especial, minha ora-
ção é que Deus a fortaleça. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 13-16
Olhe com um olhar de Cristo 
para as esposas de pastor.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 03 DE MARÇO 
Tempo de caverna 
Quebra-gelo (5min): Você já passou por um tempo de caverna? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíbli-
co e a meditação do dia 03 de março. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. De que maneira Deus pode se revelar a você em tempos difíceis? 
2. Como agir a fim de que os problemas não o impeçam de per-
ceber a presença de Deus nos pequenos detalhes da vida? 
3. Há alguém em sua vida que está passando por um tempo de 
caverna? Como você pode ajudar essa pessoa? 
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e interceder para que, em qualquer circunstância, 
possam experimentar a constante presença de Deus.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 1 Reis 19.9-16SEMANA 9
06
MAR
Jaqueline Teixeira 1 SAMUEL 25.1-35 – 409 CC 
ABIGAIL – UMA MULHER 
PACIFICADORA
“Seja você abençoada pelo seu bom senso e por evitar que eu hoje 
derrame sangue e me vingue com minhas próprias mãos” (v.33).
A sabedoria de Abigail para contornar a situação de con-fronto que Nabal criou revela um caráter pacificador. O texto bíblico aponta um massacre iminente, mas a atitude 
dela foi capaz de evitar o derramamento de sangue. No lugar da 
crise, houve acordo. A insensatez de Nabal não definiu o final da 
história, porque Abigail teve humildade e disposição para resol-
ver o problema.
Nem sempre queremos ser pacificadores quando somos 
envolvidos em problemas que não criamos. Por vezes, somos 
tentados a “colocar lenha na fogueira”, piorando as tensões 
diante de um conflito. Mas a postura de Abigail nos ensina a 
agir em favor da paz. Vale a pena mediar, acalmar os envolvidos, 
portar-se com humildade, buscar a conciliação. Desvie a fúria 
em vez de despertar a ira (Pv 15.1). 
Quando eu era criança e ficava nervosa, meu pai repetia a se-
guinte frase: “Tudo na vida se resolve com calma e paciência.” 
Guarde esse conselho também. Não solucionaremos crises agindo 
impulsivamente. Quando você se vir cercado por ânimos exalta-
dos, busque sabedoria e discernimento em Deus para intervir com 
paz e impedir consequências desastrosas. Não é sobre ter razão, é 
sobre evitar que as coisas fiquem fora de controle e pessoas saiam 
feridas. Que o Deus de paz nos capacite nessa missão! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 17-19
O verdadeirocristão deve ser 
conhecido por seu caráter pacificador.
07
MAR GÊNESIS 16.1-16 – 578 CC Jaqueline Teixeira
HAGAR E O DEUS QUE VÊ
“Este foi o nome que ela deu ao Senhor que lhe havia falado: 'Tu és o 
Deus que me vê', pois dissera: ‘Teria eu visto Aquele que me vê?’” (v.13).
Hagar foi envolvida por Sara e Abraão em um plano fora da promessa e da vontade de Deus. Após uma sucessão de er-ros, ela estava vivendo as consequências disso tudo. Em um 
momento de desespero, após muito sofrimento, Hagar fugiu para o 
deserto. Estava grávida, sozinha e sem esperança. Isolando-se, acre-
ditou que não poderia mais ser encontrada. Mas foi exatamente ali 
que o Senhor a visitou. Aquele lugar de encontro recebeu um nome 
especial: El-Roi, o Deus que me vê. Que precioso é saber que, mes-
mo em momentos de profunda crise, o Senhor nos vê!
Deus deu a Hagar uma ordem: “Retorne.” Que difícil é estar 
onde a nossa presença não é bem-vinda. Mas ele também fez 
uma promessa: “Multiplicarei seus descendentes.” Que Deus gra-
cioso! Mesmo com tudo sendo feito do jeito errado, o Senhor 
olhou para essa mulher sofrida e conferiu-lhe dignidade. A mi-
sericórdia de Deus também alcançou Hagar e o bebê que ainda 
estava no ventre. 
A fuga de Hagar nos ensina duas coisas importantes. A primei-
ra é que não podemos simplesmente fugir dos problemas. Não há 
deserto que nos esconda dos olhos do Senhor. A segunda lição é 
que não importa o quanto as coisas pareçam destruídas e fora de 
controle, o Senhor pode nos resgatar e mudar a nossa história. 
Mesmo sob as duras consequências do pecado, há um recomeço. 
Ele é quem nos dignifica, restaura e transforma. Ele é a nossa 
esperança! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 20-22
Deus está vendo você. Isso deve 
confortá-lo e confrontá-lo.
08
MAR
Jaqueline Teixeira PROVÉRBIOS 31.10-31 – 555 CC 
O LUGAR DA MULHER
“Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro” (v.25).
A identidade da mulher cristã está em Cristo. A cruz confere dignidade, valor e propósito a toda mulher cujo coração está firmado em Jesus. Assim, o lugar dela é: 
1. Na presença de Deus – As histórias de mulheres como Ana 
e a anônima do fluxo de sangue revelam que buscar o Senhor é a 
forma certa para encontrar consolo, esperança, alívio, força e re-
começo. Escolher estar na presença de Deus é uma decisão diária 
que envolve persistir nas disciplinas espirituais e manter o foco no 
que é eterno. A presença de Deus é lugar de compromisso;
2. Na obra de Deus – No ministério de Jesus, na igreja primi-
tiva e também na história da nossa denominação, muitos são os 
relatos da presença feminina contribuindo com a expansão do 
Reino. Mulheres que, corajosamente, deixaram marcas de fé e 
um legado para as próximas gerações. As mulheres precisam ser 
estratégicas e influentes por amor ao evangelho;
3. Onde mais Deus disser – As mulheres cristãs devem enxer-
gar seus lugares de influência como estratégicos para o evange-
lho. Ao longo das fases da vida, Deus nos convoca para ocupar 
posições diferentes. Por isso, mantenha-se atenta a esse chama-
do. O melhor lugar é sempre aquele que honra o Senhor.
A identidade da mulher não é definida pelos papéis terrenos 
que exerce. Ser esposa, mãe ou profissional são tarefas muito 
importantes, mas se encerram nesta vida. A identidade está na-
quilo que não passa: servir a Jesus Cristo. Tudo deve girar em 
torno de viver para a glória de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 23-25
Seja uma mulher que vive para a glória de Deus!
09
MAR ESTER 4.4-17 – 183 CC Jaqueline Teixeira
ESTER E A VIDA 
COMO ESTRANGEIRA
“Quem sabe se não foi para um momento como este 
que você chegou à posição de rainha?” (v.14b).
Ester colocou a vida em risco para agir em favor do povo ju-deu. Com o histórico de sua antecessora, ela sabia o perigo ao qual estava se expondo. Debaixo de oração, com sabedo-
ria, paciência e perspicácia, ela executou um plano em etapas para 
pedir misericórdia ao rei. Por que ela fez isso?
Ester podia até estar no palácio e ocupar uma posição de hon-
ra, mas a verdade é que a Pérsia não era sua raiz. Ester era, por ori-
gem, Hadassa. Uma judia, estrangeira, parte do povo de Deus que 
estava vivendo em terras longínquas. Ester estava na Pérsia e, por 
algum tempo, a Pérsia também esteve dentro dela, mas chegou um 
momento de ruptura, em que ela decidiu se posicionar e resgatar 
sua verdadeira identidade. Não era tarde demais para ser Hadassa.
Nós também somos estrangeiros neste mundo. Vivemos em 
meio a uma cultura que tenta abafar nossos valores e moldar nosso 
pensamento. Por isso é importante firmar as raízes no Senhor e não 
perder de vista quem somos: embaixadores do Reino de Deus. 
A medida certa para viver na Pérsia atual é ser sal e luz. Nem 
isolados, perdendo a oportunidade de influenciar, nem conforma-
dos, cedendo ao mundo. “Assimilação é uma falha de nossa ousa-
dia, isolamento é uma falha de nossa coragem. Assimilação falha 
em resistir; isolamento falha em amar” (Emílio Garofalo Neto, em 
“Ester na casa da Pérsia”). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MATEUS 26-28
Lembre-se de quem você é em Cristo!
10
MAR
Jaqueline Teixeira NÚMEROS 27.1-11 – 456 CC 
MULHERES DE ATITUDE
“E o Senhor lhe disse: ‘As filhas de Zelofeade têm razão. 
Você lhes dará propriedade como herança entre os 
parentes do pai delas, e lhes passará a herança do pai’” (vv.6,7).
As filhas de Zelofeade ficaram conhecidas como “as filhas da herança”, pois não se conformaram com a condição de exclusão sobre suas vidas e foram precursoras em meio ao 
povo hebreu. Agiram de maneira corajosa, digna e respeitosa, bus-
cando a justiça de Deus, e por isso foram abençoadas.
Essa história nos ensina que é preciso ter coragem e ousadia 
para se posicionar. Mesmo amedrontadas, elas não se deixaram in-
timidar. Mas não confunda coragem e ousadia com agressividade, 
insolência ou falta de pudor. As irmãs se posicionaram dignamente 
e argumentaram com coerência e respeito. A sabedoria e a gen-
tileza são ótimas acompanhantes para uma jornada de desafios.
As filhas de Zelofeade foram reconhecidas como herdeiras le-
gítimas e como participantes da promessa de Deus sobre Canaã, 
mas esse foi um lugar que elas precisaram ocupar. A mulher cristã 
tem lugares para ocupar na sociedade e na obra de Deus, mas isso 
exige responsabilidade e comprometimento. Mulheres de atitude 
geram impacto positivo na família, na igreja local e abençoam a 
sociedade no contexto em que estão inseridas. 
As cinco irmãs se apresentaram diante dos sacerdotes porque 
sabiam que Deus é quem podia mudar a situação delas. Nossas 
causas devem ser entregues a quem tudo pode: o Senhor.
Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza ficaram marcadas na história 
como mulheres de atitude. Agora é a nossa vez. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MARCOS 1-3
Ouse se posicionar sob a orientação do Espírito Santo.
11
MAR MARCOS 4.35-41 – 328 CC Levi Melo
NUVENS PESADAS 
SE DISSIPAM
“Ele se levantou, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Aquiete-se! 
Acalme-se!’ O vento se aquietou, e fez-se completa bonança” (v.39).
De vez em quando, seremos pegos por alguma tempestade. E elas caem sobre nós como uma enxurrada de proble-mas que parecem não ter fim. Alguém que amamos ficou 
doente, dívidas, acusações, conflitos familiares, ataques do inimi-
go, crises políticas, entre outras. A nossa sensação diante desses 
problemas é a de que seremos tragados e destruídos, e aí vêm o 
medo e o desespero, e falta-nos a fé. No entanto, se Jesus está 
conosco, temos a oportunidade única de aprender com ele como 
nos manter firmes mesmo no meio de uma grande tempestade, 
que imaginamos ser invencível. Jesus dissipa as densas nuvens 
que pairam sobre nós, não importa quão densas elas sejam. 
O texto mostra que, enquanto os discípulos estavam apa-
vorados, a terrível tempestade não conseguiu perturbar o sono 
do Mestre. Isto é, nenhuma tempestade, por mais violenta que 
fosse, conseguia abalar a paz no coração do nosso Senhor. Seu 
poder é incomparavelmentemaior do que o poder de qualquer 
problema, crise ou ameaça que enfrentemos. Sua companhia 
permanente garante que nós não precisamos ter medo do que 
estamos enfrentando ou possivelmente iremos enfrentar. Ao 
som da voz poderosa de Jesus, as tempestades cessam, o mar se 
acalma, e chegaremos ao nosso destino em paz, na companhia 
daquele que até os ventos lhe obedecem. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MARCOS 4-6
A voz de Jesus cessa as tempestades, 
acalma o mar e nos leva em paz ao nosso destino.
12
MAR
Levi Melo JOÃO 21.15-19 – 37 CC 
VOCÊ TEM VALOR
“Pela terceira vez, ele lhe disse: ‘Simão, filho de João, você me ama?’ 
Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez 
‘Você me ama?’ e lhe disse: ‘Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes 
que te amo’. Disse-lhe Jesus: ‘Cuide das minhas ovelhas” (v.17).
O coração humano é capaz de todo tipo de maldade que possamos imaginar. Ingratidão, calúnia, mentira, fofoca, intolerância, dissimulação, inveja e ódio são só alguns 
exemplos do que a criatividade maligna do homem é capaz de 
produzir.
Vivemos em um tempo que praticamente tudo é descartável, 
inclusive as relações. As pessoas são tratadas como se fossem 
mercadorias, que podem ser negociadas a qualquer momento 
e depois descartadas, sem que sejam valorizadas pelo que são. 
Talvez, para a maioria, seu valor esteja associado ao seu poder de 
compra ou à sua capacidade de acumular bens.
Pedro pôde experimentar o amor profundo de Jesus na “pró-
pria pele”, pois mesmo depois de negá-lo publicamente, foi 
amado e acolhido em sua dor e tristeza. Ele tinha um longo 
caminho espiritual e emocional para percorrer até que estivesse 
pronto para cumprir a missão que recebeu de Jesus. Sim, o cami-
nho era longo, mas seria trilhado sob a bênção do amor de Deus.
Deus nos ama incondicionalmente também. Nossas limita-
ções jamais o impedirão de agir através de nós para realizar a 
sua vontade perfeita. Apenas confie e entregue-se ao seu amor. 
Ele cuidará de todas as suas necessidades para que você o sirva 
onde quer que seja. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MARCOS 7-10
O amor de Jesus por nós é incondicional. Não se esqueça disso.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 09 DE MARÇO 
Ester e a vida como 
estrangeira 
Quebra-gelo (5min): Você já esteve em um lugar em que os 
costumes e valores eram diferentes dos seus? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíbli-
co e a meditação do dia 09 de março. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Qual é o padrão do mundo e por que não devemos seguir esse 
padrão? 
2. Quais conselhos práticos a Bíblia nos oferece para evitar que 
sejamos moldados ao sistema deste mundo? Leia Romanos 
12.3 e 1 Pedro 1.14 e compartilhe. 
3. Como podemos influenciar as pessoas ao nosso redor com o 
padrão do Reino – o evangelho – e ser agentes de Deus para 
salvação? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessida-
des de oração e interceder pelo processo de santificação de cada 
participante do grupo. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Ester 4.4-17SEMANA 10
13
MAR
Levi Melo SALMOS 84 – 476 CC 
A FONTE DE TUDO
“Como são felizes os que em ti encontram sua 
força, e os que são peregrinos de coração” (v.5).
Olhe ao seu redor e perceba que nada do que existe se-ria possível se Deus estivesse ausente ou não existisse. O vento, o dia, a noite, os oceanos, a alegria, as estrelas, a 
família, os amigos, o consolo e a paz: tudo isso é resultado das 
misericórdias de Deus na sua vida.
Pare um pouco e olhe para quem é você agora, o que já fez 
até aqui e reconheça que, por mais difícil que tenha sido, Deus 
esteve com você esse tempo todo, cumprindo as suas promessas, 
e que sem ele a sua vida seria completamente vazia. 
O rei Davi conheceu Deus intimamente, e concluiu que 
quanto mais ele dependia de Deus, mais a sua alma se sentia 
satisfeita. Ele aprendeu que, em momentos terríveis de profun-
da tristeza, o melhor a ser feito era colocar a sua esperança 
em Deus. Ele aprendeu que nenhum sofrimento, dor ou tristeza 
seria capaz de vencer aquele que se lança aos pés do Senhor em 
adoração e em oração sincera. 
Sim, é possível atravessar os desertos da vida se estivermos 
decididos a não permitir que nada fique entre nós e a nossa 
adoração a Deus, mantendo a certeza de que Deus será perma-
nentemente amoroso, bondoso e generoso conosco. A confiança 
na fidelidade de Deus faz toda a diferença quando temos de 
enfrentar a rejeição, a solidão, os momentos de fraqueza e de 
ausências que a vida nos traz. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MARCOS 11-13
A confiança em Deus nos capacita a passar por qualquer coisa.
14
MAR MATEUS 6.25-34 – 160 CC Levi Melo
O AQUI E O AGORA
“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua 
justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (v.33).
O passado é um lugar para onde ninguém volta, e o futuro é um lugar para onde ninguém sabe se vai. Viver o agora é o que realmente importa. Isso não exclui a necessidade de fa-
zermos planos, mas jamais devemos ser motivados pela ansiedade.
A verdade é que na maioria das vezes estamos tão concen-
trados em carregar as dores que a culpa do passado coloca sobre 
os nossos ombros e tão absorvidos pela visão de um futuro in-
certo que esquecemos de celebrar os momentos e as conquistas 
do presente, de sermos felizes hoje.
O único jeito de vencermos os males que nos incomodam 
num determinado dia é declarando a nossa total dependência 
do Senhor. Quando confiamos totalmente em Deus, os recursos 
eternos que ele providencia garantem o nosso sustento mate-
rial, espiritual e emocional.
Ao pensarmos nos erros cometidos no passado ou quando o 
futuro nos amedronta, podemos descansar em Deus e levar para 
o amanhã a certeza de que ele já está no futuro, agindo para 
que tudo concorra para o nosso bem, pois ele nos ama. Portanto, 
concentremo-nos em fazer hoje o que Jesus manda: buscar o 
Reino de Deus e sua justiça.
Sejamos gratos a Deus por cada dia que já vivemos e que já 
ficou para trás, e desenvolvamos a capacidade de olhar para o hoje 
e nos colocar nas mãos do Senhor, para sermos um caminho através 
do qual ele glorifique o seu próprio nome, sem ficarmos ansiosos 
quanto aos desafios que ainda temos pela frente. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | MARCOS 14-16
Deixemos as preocupações de lado, 
busquemos o Reino, e o Rei cuidará do resto.
15
MAR
Levi Melo JOÃO 4.1-29 – 334 CC 
QUERO DESSA ÁGUA
“A mulher lhe disse: ‘Senhor, dê-me dessa água, para que eu não 
tenha mais sede, nem precise voltar aqui para tirar água’” (v.15).
Quando sentimos satisfação em Deus, nada pode nos dar mais prazer. Os prazeres oferecidos pelo mundo perdem todo o sentido para nós, tornam-se insignificantes. Em 
Deus, o amor, a alegria e a paz são encarados a partir de uma 
perspectiva completamente nova.
A nossa satisfação em Deus só pode ser conquistada a partir 
de uma profunda relação com ele. Quanto maior for a nossa 
sede, mais beberemos da sua presença. Seu amor, sua compai-
xão e sua bondade impedem que vivamos vagando de fonte em 
fonte, continuamente sedentos.
Em Jesus, o desejo de recorrer às fontes limitadas do mundo 
perde sua influência sobre nós. O objetivo de investir nas fontes 
de felicidade que o mundo propõe deixa de ser prioridade para 
que o investimento na eternidade tome o seu lugar definitivo 
em nossas vidas. 
Já parou para pensar quanto tempo gastamos com os nossos 
compromissos diários, às vezes, sem nos atentarmos para o fato 
de que eles não deveriam ofuscar a missão que temos de incluir 
Deus em tudo o que fazemos?
O que Jesus ensinou àquela mulher é que Deus Pai precisa 
ser o centro da nossa existência, e que a conexão permanentedo nosso coração com o dele é a garantia de uma vida feliz e 
vitoriosa. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 1-3
A água oferecida por Jesus é a única 
que nos sacia, porque é a água da vida.
JOÃO 4.1-29
16
MAR ISAÍAS 41.4-10 – 2 CC Farley Monteiro Filho
VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ
“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, 
pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu 
o segurarei com a minha mão direita vitoriosa” (v.10). 
Você já passou por alguma situação tão difícil que se pergun-tou onde estava o Senhor em meio ao seu sofrimento? Em-bora o sofrimento faça parte da vida humana, parece que 
nunca estamos preparados para a dificuldade, e uma das coisas 
que mais pode trazer peso a esse momento é a sensação de es-
tarmos sozinhos. 
Durante três anos servi como missionário Radical no sudeste 
asiático, e um dos momentos mais difíceis para mim foi quando meu 
líder e outros três membros da equipe precisaram retornar ao Brasil. 
Naquela mesma época, perdi meu tio e minha avó na mesma se-
mana. As dúvidas e o luto foram pesados, a tristeza e a dificuldade 
de vivenciar tudo aquilo longe da minha família não foi fácil, mas a 
certeza de que Deus estava comigo me sustentou naquele momento.
Essa passagem do livro de Isaías retrata um momento difícil 
na vida do povo de Israel, quando estava no cativeiro babilônico, 
exilado de sua terra, sem conseguir olhar para frente com espe-
rança. Quantas vezes nos sentimos assim, chegando até a pensar 
que nossas orações não são ouvidas, pois não conseguimos ver a 
resposta? Em momentos como esse, precisamos nos lembrar das 
palavras do Senhor para o seu povo. Deus disse: “Eu sou contigo!” 
Quando parecer que não temos mais forças, precisamos nos for-
talecer no encorajamento do Senhor, que diz: “Eu te sustento com 
a minha mão direita.” n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 4-6
Quando as forças se esgotarem, lembre-se do encorajamento 
do Senhor: “Eu te sustento com a minha mão direita.”
17
MAR
Farley Monteiro Filho 2 REIS 6.8-23 – 160 CC 
O ESPECIALISTA EM 
CAUSAS IMPOSSÍVEIS
“O profeta respondeu: ‘Não tenha medo. Aqueles que 
estão conosco são mais numerosos do que eles’” (v.16). 
Não sei se você já passou por alguma situação que parecia im-possível: a cura de uma doença, a possibilidade de engravi-dar, a restauração de um casamento, a conversão de alguém 
por quem você orou durante décadas… Bem, independentemente 
daquilo que pode ser considerado impossível para os outros, quero 
lembrar-lhe que nós servimos a um Deus que é especialista – justa-
mente – em causas impossíveis. 
Vários são os relatos bíblicos de estéreis que engravidaram, 
mortos que ressuscitaram, enfermos que foram curados, cegos 
que voltaram a ver. A própria Maria, ainda virgem, ouviu a afir-
mação do anjo: “Pois nada é impossível para Deus” (Lc 1.37).
No texto que serve de base para nossa devocional de hoje, vemos 
o relato de mais um agir “impossível” de Deus. Para proteger a vida 
de Eliseu e para demonstrar o seu poder, ele cega os olhos de todo 
um exército para que o profeta não fosse reconhecido, não apenas 
demonstrando assim o seu poder, mas resolvendo toda uma questão 
diplomática entre os reinos da Síria e de Israel naquele tempo.
Bem, eu não sei qual é a dificuldade que você está passando, não 
sei se é alguma situação vista como impossível, mas de uma coisa eu 
tenho certeza: servimos ao Deus do impossível, que tem poder para 
fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos, conforme o 
seu poder que opera em nós (Ef 3.20). Ore, creia e descanse nele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 7-9
Não se esqueça de que nós servimos a um Deus 
que é especialista em causas impossíveis
18
MAR FILIPENSES 4.4-8 – 146 CC Farley Monteiro Filho
ANTÍDOTO PARA A 
TRISTEZA E A ANSIEDADE
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e 
súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (v.6). 
O que você faz para lidar com a tristeza? Embora ela seja uma emoção natural, para algumas pessoas, senti-la é algo ex-tremamente indesejável. As emoções são reações naturais 
que todo ser humano tem, e elas existem com um propósito: co-
municar o que se passa dentro de nós e nos preparar para a ação. 
Embora nem todas as emoções sejam agradáveis, todas elas são 
úteis e têm funções. O grande problema é que alguns não gostam 
de sentir emoções como tristeza ou ansiedade, e acabam utilizan-
do estratégias de fuga – que além de não ajudar, às vezes ainda 
trazem prejuízo. Vários são os “antídotos” nocivos usados contra 
a tristeza e a ansiedade: bebida, drogas, jogos, compras, sexo e 
outros comportamentos compulsivos, que anestesiam momenta-
neamente, mas não resolvem o problema. Pelo contrário, acabam 
trazendo ainda mais prejuízo. 
A Bíblia, porém, ensina-nos um antídoto realmente efetivo: 
Paulo nos orienta a apresentar a Deus tudo aquilo que nos an-
gustia e a exercitar a gratidão. Ter a disposição de ser grato, ou 
seja, de trazer o olhar e a atenção para o que já temos, e não 
para o que nos falta, é uma prática que a própria neurociência já 
confirma os benefícios para nossa saúde mental. Por isso, busque 
diariamente alegrar-se no Senhor, apresentando a ele tudo aquilo 
que o angustia, buscando diante dele – e da vida – apresentar 
uma postura de gratidão. Pelo que você é grato hoje? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 10-12
“Senhor, ensina-nos a sermos gratos, levando nosso 
olhar para o que temos, e não para o que nos falta.”
19
MAR
Farley Monteiro Filho MATEUS 11.28-30 – 216 CC 
ALIVIE A BAGAGEM
“Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de 
mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês 
encontrarão descanso para as suas almas” (v.29).
Você tem dificuldade com o peso da sua mala quando precisa viajar? Consegue amoldar o peso à exigência da companhia aérea ou sempre paga mala extra ou precisa abri-la para 
aliviar o peso ali mesmo na esteira do check-in?
Lembro-me, quando estávamos nos preparando como equipe 
para viajar para Ásia como missionários, ainda no treinamento, 
no Seminário do Sul, do desafio que tivemos para conseguir se-
lecionar o que iríamos ou não levar, abrindo mão de coisas que 
achávamos tão importantes, para que nossas malas tivessem o 
peso permitido para a viagem. Acho que mais interessante ainda 
foi a experiência do retorno, três anos depois, descobrindo que 
algumas coisas que achávamos que eram essenciais para esse 
tempo acabaram nem sendo usadas.
Na vida também é assim. Quantas vezes nossas malas estão 
sobrecarregadas de pesos que não precisamos carregar. Quanta 
coisa inútil e pesada levamos: culpa, cobrança, padrões inflexí-
veis, remorso, o peso de um perdão não concedido ou de um “eu 
te amo” não compartilhado. 
Não sei o que você ainda arrasta nessa sua bagagem sem ne-
cessidade, mas o Senhor nos convida a rever nossas “malas da 
vida”, a lançar mão de tantas coisas inúteis, e preenchê-la com o 
que realmente importa. Não sabe como fazer? Peça ajuda àquele 
cujos jugo e fardo são leves, “e você encontrará descanso para sua 
alma” (v.39). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 13-15
Jesus pode carregar o peso que tanto o incomoda hoje.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 19 DE MARÇO 
Alivie a bagagem 
Quebra-gelo (5min): Você já excedeu o peso de uma bagagem? 
O que fez pra resolver o problema? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíbli-
co e a meditação do dia 19 de março. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Há fardos em sua vida que precisam ser aliviados hoje? 
2. Como você pode se livrar dos fardos desnecessários? 
3. O que você fará para não voltar a carregar fardos em seu co-
ração? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração, entregando a Deus seus fardos. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelaspessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Mateus 11.28-30SEMANA 11
20
MAR
Farley Monteiro Filho SALMOS 1 – 301 CC 
O SEGREDO DA FELICIDADE
“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos 
ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se 
assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação 
está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite” (vv.1,2).
Qual o segredo da felicidade? Homens e mulheres do mundo inteiro, ao longo da história humana, empenham-se para encontrar o segredo da felicidade. Há quem olhe para a 
felicidade como utopia. Há quem enxergue na liberdade de curtir 
os prazeres da vida, sem compromisso, o segredo da felicidade. 
Há quem coloque tal esperança no casamento, nos filhos, num 
emprego, em bens. Mas, e quando perdermos uma dessas coisas? 
O primeiro salmo começa com a expressão “bem-aventurado”, 
que pode ser traduzido como “feliz”. Não felicidade no sentido 
que nós conhecemos, mas como algo pleno, uma felicidade ape-
sar das dificuldades, mesmo que em provações, uma felicidade 
que não se vende, que não se compra, que o mundo não entende, 
mas que dá todo sentido a nossa vida e que ninguém pode tirar. 
Se tentássemos resumir à luz desse texto o segredo da feli-
cidade, talvez pudéssemos dizer que ela é fruto de duas ações: 
1. Ler a Palavra – Isso nos dará uma vida realmente produtiva, 
com frutos e estabilidade. Em outras palavras, seremos felizes no que 
fizermos, pois a leitura da Escritura traz discernimento para a vida, 
sabedoria para nossa conduta e afinidade com a vontade de Deus;
2. Obedecer à Palavra – Guardar os ensinamentos de Deus, 
além de ser o segredo de sermos bem-sucedidos no que fizermos, 
é também o maior sinal de que amamos a Cristo (Jo 14.23). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 16-18
A felicidade verdadeira está em conhecermos 
e obedecermos à Palavra do Senhor.
21
MAR JOÃO 13.1-17 – 304 CC Pedro Veiga
UM AMOR QUE 
LIDERA SERVINDO
“Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia 
chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo 
amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (v.1).
O amor é a expressão máxima da identidade de um líder cris-tão. Nele está a verdadeira motivação capaz de sustentar a decisão de servir o outro. Sem esse poderoso elemento 
movendo o líder ao serviço a seu próximo, este não se sustentaria 
por muito tempo em sua posição. Não me refiro a uma emoção, 
mas a uma disposição na mente, um ato da vontade.
No contexto da passagem bíblica que nos serve de referência, 
Jesus é movido por um amor sacrificial por seus discípulos tão 
grande que os serve em total entrega e humildade. Lembramo-
nos também de 1 Coríntios 13.3, onde Paulo argumenta que o 
exercício dos dons em forma de serviço de “nada adiantaria” se 
não tivesse amor. 
Esse amor, que faz parte da identidade cristã mais genuína, mo-
tiva o líder a decidir livre e conscientemente pelo serviço ao próxi-
mo, mas também o sustenta nessa posição e é manifesto de forma 
concreta aos seus liderados pelo mesmo serviço que o moveu a es-
colher. Sendo assim, trata-se de um ciclo, que, por meio do serviço, 
multiplica amor e vida, transformando realidades. O amor cultivado 
pela liderança como virtude cristã produz uma identidade de servi-
ço que é caracterizada pela humildade. Esse traço prático do caráter 
de um líder a serviço de sua comunidade nos abençoa e serve de 
referência segura em tempos de tamanha arrogância. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 19-21
O amor deve ser a verdadeira 
motivação por trás do serviço cristão.
22
MAR
Pedro Veiga GÊNESIS 1.26-31 – 7 CC 
FAMÍLIA: O LUGAR DE 
MULTIPLICAÇÃO DA VIDA
“Deus os abençoou, e lhes disse: ‘Sejam férteis e multipliquem-se! En-
cham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as 
aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’” (v.28).
A família é o plano instituído por Deus para a perpetuação e multiplicação da vida criada. Nesse sentido, o Senhor não somente se agrada dela, satisfazendo-se em seu feito (Gn 
1.31), como se identifica, imprimindo nela seu atributo relacional 
e comunitário (Gn 1.26), além de abençoá-la em seu propósito de 
fazer a vida prosperar para o louvor de sua glória.
Deus ordena que a família se multiplique, encha a terra e a 
domine. Logo, percebe-se que a comunidade é um princípio geral 
da vida. Nascemos em comunidade e perpetuamos isso, seguindo 
adiante na busca de formar uma família casando e tendo filhos. 
O individualismo de nossos dias é mortal para a família. Ele 
promove rompimento e divisões, que só multiplicam morte. Deus 
se faz presente na família, que é orientada a se fazer presente em 
toda a Terra, fazendo Deus efetivamente presente em todos os lu-
gares. Essa presença está diretamente ligada ao sustento da vida 
criada pela sujeição ao seu Criador. Sendo assim, o governo de 
Deus sobre a criação, sustentando e multiplicando a vida, passa 
por sua família. 
Que nossa família seja agente de multiplicação de vida para a 
glória de Deus! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | LUCAS 22-24
Deus se faz presente na família para que ela 
multiplique vida ao compartilhar o amor de Cristo.
23
MAR JOÃO 10.1-16 – 384 CC Pedro Veiga
O PASTOR DAS OVELHAS
“Eu sou o bom pastor. O bom pastor 
dá a sua vida pelas ovelhas” (v.11).
O ministério pastoral é algo sublime. Fazemos bem quando louvamos a Jesus por ser nosso Supremo Pastor e o agra-decemos por nos pastorear também por meio de daqueles 
que ele mesmo escolhe, capacita e coloca em um rebanho local 
para o exercício desse maravilhoso serviço.
Meditando na passagem do Bom Pastor, o próprio Jesus, sen-
timo-nos pastoreados por meio de sua bendita Palavra, que gera 
em nós sincera devoção ao Pastor de nossas almas. Percebemos 
um profundo contraste entre o verdadeiro e os falsos pastores. O 
texto enfatiza que o pastor é o proprietário, logo, não precisa se 
esconder, usar outros caminhos e outras estratégias para pegar as 
ovelhas. Elas simplesmente pertencem ao pastor por direito ou, 
em alguns casos, foram confiadas a ele. 
Jesus é Deus, e só Deus é Pastor, pois só ele é o dono das 
ovelhas. Ele criou, sustenta, protege e guia seu rebanho. Só ele 
entregou a sua vida por suas ovelhas e fez dessa entrega a fonte 
de vida de todas elas. Só Jesus é o Bom Pastor, o Supremo Pastor, 
o Pastor digno de honra, glória, louvor e todo o reconhecimento.
Aqueles que foram chamados pelo Supremo Pastor para ser 
instrumentos de seu pastoreio precisam ser liderados por Jesus 
em tudo, seguindo seu exemplo de caráter, postura e ação, geran-
do assim uma autoridade que será reconhecida pelas ovelhas, pois 
se identificará com a de Cristo, tanto que a voz do pastor ecoará 
a voz de Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOÃO 1-3
Graças a Deus temos um Pastor 
que nos guia e cuida de nós.
24
MAR
Pedro Veiga ROMANOS 15.1-13 – 50 CC 
ENSINO, PERSEVERANÇA, 
ÂNIMO E ESPERANÇA
“Pois tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos 
ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo 
procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança” (v.4).
Paulo ensina à igreja de Roma, com membros em diversas fases de maturidade na fé, que o ensino das Escrituras pro-duz paciência de uma forma especial na vida daquele que 
educa. A ideia é que ao buscar a Escritura como base do ensino, o 
professor encontrará uma fonte inesgotável que jorra paciência. 
Essa paciência irá produzir e alimentar uma perseverança sem fim 
para viabilizar a nobre, porém difícil, vocação de ensinar.
O apóstolo diz que há consolo na Bíblia, e por meio desse con-
solo é viabilizado o ensino. Aqui destaco a própria ideia de que, para 
ensinar, precisamos aprender. Paulo nos mostra que quando temos 
as Escrituras como base do nosso ensino, somos primeiramente 
abençoados com consolo, e isso possibilita um ensino saudável. 
Esse consolo constante gera em nós ânimo. E quão maravilhoso é 
aprender com alguémanimado, vibrante, que ama o que faz.
Alimentados pela paciência e consolo das Escrituras, podemos 
levar a revelação de Deus a seu propósito último: a esperança em 
Jesus. Paulo diz que tudo que foi escrito foi com o objetivo do 
ensino, que gera transformação e salvação. Essa esperança produ-
zida é fruto da salvação em Cristo e nos move a uma vida trans-
formada e plena. Não é à toa que o ensino é parte integrante da 
declaração de missão de Deus (Mt 28.19,20). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOÃO 4-6
O ensino das Escrituras é fundamental para 
alimentar nossa perseverança, ânimo e esperança.
25
MAR ATOS 4.1-10 – 100 CC Pedro Veiga
DÊ TESTEMUNHO DA 
RESSURREIÇÃO!
“Saibam os senhores e todo o povo de Israel que por meio 
do nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem os senhores 
crucificaram, mas a quem Deus ressuscitou dos mortos, 
este homem está aí curado diante dos senhores” (v.10).
A ressurreição de Jesus é uma doutrina fundamental do cris-tianismo. Mas não só isso. Ela é também uma realidade his-tórica para a humanidade e para cada indivíduo que crê em 
Cristo. O fato de Jesus estar vivo dá sentido a tudo o que ele é, 
ensinou e fez, autenticando sua autoridade sobre nossas vidas e 
sobre toda a realidade criada.
Esse fato concreto e indiscutível levou os apóstolos a viverem a 
ressurreição em missão, por meio de uma linda história de milagres 
(At 3), graça, poder (At 4.33) e ousadia para dar testemunho daqui-
lo que eles experimentaram, viram e ouviram (At 3.15). Foi no fato 
de Jesus ter ressuscitado que os apóstolos fundamentaram sua 
pregação e encontraram coragem para avançar com a missão que 
ele lhes confiara: fazer discípulos de todas as nações (Mt 28.19,20).
Da mesma forma, nos dias de hoje, uma vida transformada pela 
graça e cheia do poder e coragem de Jesus para testemunhar a 
ressurreição é o sinal de que Jesus vive, reina e voltará. Como você 
tem vivido? No testemunho da ressurreição de Jesus, você encon-
trará paz (Rm 8.34), graça, poder e coragem para viver uma vida 
plenamente satisfeita na vontade e nos planos de Deus. Escolha 
viver com Jesus em missão, testemunhando sua ressurreição. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOÃO 7-9
A ressurreição de Cristo é algo bom 
demais para ser guardado. Compartilhe-a!
26
MAR
Carla Juliana Melo SALMOS 37.1-11 – 395 CC 
CONTENTE-SE!
“Descanse no Senhor e aguarde por ele com 
paciência; não se aborreça com o sucesso dos 
outros, nem com aqueles que maquinam o mal” (v.7).
Você já teve a sensação de que as outras pessoas estão prosperando e sua vida continua empacada? Fulana ema-greceu tantos quilos em tão pouco tempo. Sicrano fez 
mais uma viagem para o exterior. Beltrano tem se destacado 
no ministério. Enquanto isso, você continua travando suas lutas 
diárias... Acho que esse é um sentimento muito comum em nos-
sos dias, principalmente depois que as redes sociais se tornaram 
uma vitrine de exibição. Diariamente somos expostos a conteú-
dos e estilos de vida que às vezes vão além da nossa realidade, 
causando em nós sentimentos de inveja, descontentamento e 
insatisfação. 
Apesar de que o que vemos nas redes sociais ser um recorte 
bonito de toda uma realidade que não foi postada, precisamos 
nos lembrar de que a vida que temos é uma dádiva do Senhor, 
independentemente da nossa realidade. Os planos e propósitos 
que ele tem para cada um de nós não são iguais, mas em todos 
nós ele quer ser engrandecido e glorificado. 
Somos únicos, possuímos dons e talentos diferentes e vive-
mos contextos e realidades diferentes também. Não precisamos 
invejar o outro e ficar descontentes com o que temos. Se parar-
mos de olhar a vida do outro e procurar viver a vida que o Se-
nhor tem para nós, vamos desfrutar de uma vida extraordinária, 
mesmo que pareça tão ordinária. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOÃO 10-12
Seja grato ao Senhor pela sua vida! 
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 20 DE MARÇO 
O segredo 
da felicidade
Quebra-gelo (5min): Você é feliz? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíbli-
co e a meditação do dia 20 de março. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Qual é a diferença entre a felicidade do mundo e a que Deus 
oferece àqueles que o amam?
2. Felicidade, segundo a palavra de Deus, é sinônimo de uma vida 
sem problemas? 
3. Como cultivar diariamente a felicidade que vem do alto? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Salmos 1SEMANA 12
27
MAR
Carla Juliana Melo JEREMIAS 29.10-14 – 151 CC 
BUSCANDO-O DE 
TODO O CORAÇÃO
“Vocês me procurarão e me acharão 
quando me procurarem de todo o coração” (v.13).
As minhas tarefas domésticas são, em sua maioria, mo-mentos preciosos onde converso com o Senhor. Outro dia, enquanto cozinhava, eu falava com Deus que estava me 
sentindo um pouco cansada, minha rotina andava desorganiza-
da, eu não tinha mais tanto tempo disponível para ler a Bíblia 
como antes, e isso estava fazendo eu me sentir distante dele. 
Então me veio o versículo em destaque à mente e conclui que 
o distanciamento que eu sentia não era por não ter o mesmo 
tempo a sós com ele, mas por causa da atitude do meu coração. 
Eu não precisava de muito tempo, mas quando o buscasse, deve-
ria buscá-lo de todo o meu coração.
No texto mencionado, ainda que o povo estivesse no exílio, 
numa terra estranha, com o coração voltado para outras coisas, 
Deus estava disponível para ser encontrado. A única coisa que 
precisavam fazer era se voltar para ele. 
Deus quer ser achado por nós. Ele quer que ansiemos por 
ele profundamente. Ele quer ser o primeiro e o único a ocupar 
o trono do nosso coração. Eu não sei como você cultiva seu 
relacionamento com ele, como planeja e faz seu momento a sós 
diariamente, mas quero incentivá-lo a refletir qual tem sido a 
atitude do seu coração ao fazê-lo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOÃO 13-15
O Senhor quer ser encontrado por você. Busque-o!
28
MAR MATEUS 1.1-17 – 44 CC Carla Juliana Melo
DEUS SE IMPORTA 
CONOSCO INDIVIDUALMENTE
“E Jacó gerou José, marido de Maria, da qual 
nasceu Jesus, que é chamado Cristo” (v.16).
As genealogias e as extensas listas de nomes que encontra-mos na Bíblia são, para muitos de nós, enfadonhas e chatas de serem lidas. Afinal, para que ler tantos nomes que mal 
conseguimos pronunciar, sendo que alguns deles só são mencio-
nados ali e não sabemos mais nada a seu respeito?
Isso me faz pensar que somos importantes para Deus como 
indivíduos. Esses nomes foram preservados na Palavra. Podem não 
significar muito para nós, mas fazem parte do plano do Senhor 
para a redenção da humanidade. Ele se importava com cada um 
daqueles a quem os nomes pertenciam, conhece-os profundamen-
te, inclusive os detalhes de suas vidas que jamais conheceremos.
Da mesma forma, Deus se importa comigo e com você. Ele 
sabe onde nos encaixamos em seus propósitos e planos eternos, e 
onde nos encaixamos é importante para ele. Ele se importa com 
o que é importante para nós, com a nossa família. Ele mesmo a 
criou. Não escolhemos a família na qual nascemos, mas Deus, em 
sua soberana vontade, é quem determinou. 
Talvez não tenhamos a vida e a família perfeita que ideali-
zamos. Talvez a nossa vida pareça monótona, ordinária demais e 
até mesmo insignificante. Lembre-se, porém, de que ainda assim, 
Deus tem propósitos e planos para nós. E o principal é que nossa 
vida aponte para Cristo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOÃO 16-18
Deus tem propósitos e planos para nós. 
E o principal é que nossa vida aponte para Cristo.
29
MAR
Carla Juliana Melo ROMANOS 8.28-30 – 283 CC 
SEMELHANTES A JESUS
“Pois aqueles que de antemão conheceu, tambémos 
predestinou para serem conformes à imagem de seu filho, 
a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (v.29).
Há um conhecido apelo que diz que, ao vir a Cristo, todos os nossos problemas serão resolvidos. É uma mentira propagada por muitos cristãos. O Senhor, sim, ajuda-nos, socorre e nos 
ensina a fazer escolhas. Como sua Palavra diz, ele é nosso escudo 
e fortaleza, socorro bem presente em tempos de angústia. Isso não 
significa, contudo, que todos os nossos problemas serão resolvidos. O 
maior deles, Cristo já resolveu: pagou a nossa dívida na cruz do Cal-
vário. Ele nos justificou, e sobre nós não há mais condenação. Aleluia!
Mas vou lhe dizer uma coisa: Deus está mais preocupado em 
nos transformar e glorificar a si próprio do que em resolver todos 
os nossos problemas. Podemos e devemos recorrer a ele em toda e 
qualquer situação, mas jamais devemos perder o entendimento de 
que ele não tem a obrigação de resolver tudo para nós. Como diz o 
versículo em destaque, fomos salvos para ser semelhantes a Jesus. 
Vivemos num mundo corrompido pelo pecado, passaremos por 
diversos tipos de problemas, e com alguns deles, conviveremos até 
a nossa partida deste mundo. O próprio apóstolo Paulo sofria com 
um espinho na carne, que não sabemos ao certo o que era, e que 
Deus não removeu. Ele tinha propósito em mantê-lo.
Os problemas podem exercitar nossa fé e nos trazer ensinamen-
tos preciosos, e mais importante do que uma vida isenta deles, é 
nos tornarmos semelhantes a Jesus e glorificá-lo por e em meio 
aos problemas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOÃO 19-21
O mais importante é você ser semelhante a Jesus.
30
MAR DEUTERONÔMIO 8.6-20 – 315 CC Carla Juliana Melo
NÃO SE ESQUEÇA!
“Tenham cuidado de não se esquecer do Senhor, o seu 
Deus, deixando de obedecer aos seus mandamentos, às suas 
ordenanças e aos seus decretos que hoje lhes ordeno” (v.11).
Quando o povo de Deus estava prestes a adentrar a Terra Prometida, o Senhor fez uma importante advertência: que o povo não se esquecesse dele e dos seus mandamentos. Se 
durante a longa peregrinação no deserto, diante das dificuldades, 
o povo facilmente se esquecia de Deus, imagine quando estivesse 
em segurança e fartura?
Conosco não é muito diferente. Quando passamos por mo-
mentos difíceis, rapidamente oramos, jejuamos, prometemos a 
Deus que vamos mudar o nosso comportamento, que vamos obe-
decer-lhe e até que leremos a Bíblia todos os dias. Mas basta a 
dificuldade passar e as coisas ficarem boas para agimos como o 
povo hebreu, esquecendo-nos de Deus e do que ele fez por nós. 
Não podemos nos esquecer do Senhor, da sua fidelidade, da 
sua bondade e amor. Não podemos nos esquecer de que tudo o 
que somos é por sua graça, o que temos é graças à sua bondade e 
o que fazemos é por meio dele. 
Onde quer que eu e você cheguemos, qualquer que seja a cir-
cunstância que atravessemos, boa ou má, quaisquer que sejam os 
lugares mais altos que alcancemos, que tenhamos o cuidado de 
não nos esquecer do Senhor.
Ainda que isso aconteça, ele, porém, nunca se esquece de nós 
nem de nenhuma promessa que nos fez. Nossa vida está conti-
nuamente nas mãos que foram furadas por nós. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 1-3
Não se esqueça do Senhor!
31
MAR
Carla Juliana Melo SALMOS 119.65-72 – 16 CC 
DEUS É BOM
“Tu és bom, e o que fazes é bom” (v.68a).
Sempre que eu digo um não para minha filha, negando-lhe algo que até pode parecer bobagem e inofensivo, ela diz: “A senhora é lumpaciosa (má).” Eu não dou ouvidos a 
isso, porque, como mãe, ainda que imperfeita e falha, se estou 
negando, é porque sei que é o melhor para ela. Nem sempre 
ela entende e aceita com facilidade, mas isso não anula minha 
atitude de querer o melhor pra ela.
Às vezes nós agimos assim com Deus. No nosso dia a dia re-
cebemos seu cuidado e amor com gratidão e alegria. Mas basta 
ele nos negar algo ou agir de uma forma que não entendemos e 
aceitamos para duvidarmos da sua bondade. Podemos não cha-
má-lo de “lumpacioso”, mas não temos mais tanta certeza da 
sua bondade. Pensamos: “Se Deus realmente é bom, porque per-
mitiu isso?” A nossa visão e compreensão de bondade, como de 
muitas outras coisas, é deturpada. Nem sempre nos é agradável 
o que é bom para nós, como também nem sempre o que nos é 
agradável é bom para nós.
A verdade é que Deus é bom, e tudo o que ele faz é bom! Sua 
Palavra nos garante sua bondade perfeita e imutável. Ele não 
precisa nos provar nada, apesar de já ter dado a maior prova de 
seu amor ao nos dar Cristo. Ainda que aos nossos olhos ele não 
pareça ser bom ou pareça não estar fazendo algo bom em deter-
minada circunstância, o que achamos e pensamos das atitudes 
de Deus não muda a sua essência. Ele é bom, e tudo o que ele 
faz também é bom! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 4-6
Deus é bom, e tudo o que ele faz é bom!
01
ABR COLOSSENSES 3.18-25 – 413 CC Ana Caroline Martins
MOTIVAÇÃO
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como 
para o Senhor, e não para os homens” (v.23).
A motivação é o que explica o porquê de as pessoas agirem como agem, é o impulso que as leva na direção de seus objetivos. Ela pode ser boa ou ruim, lícita ou ilícita, certa 
ou errada, louvável ou abominável. A motivação revela aquilo que 
escondemos no coração. 
No texto lido, temos uma série de instruções para as relações 
mais importantes da convivência humana: marido e mulher, pais e 
filhos, empregados e patrões. Com certeza, passamos a maior parte 
do nosso tempo entre essas pessoas. Em seguida, há uma instru-
ção sobre a motivação para colocar em prática aquelas instruções. 
Paulo, autor da carta, fortalece seus ensinamentos levando seus 
leitores a uma reflexão importante. Eles deveriam seguir aqueles 
conselhos direcionados pela certeza de que estavam fazendo pri-
meiro para o Senhor o bem que escolhiam fazer ao próximo. 
É interessante perceber o início do versículo 23: “Tudo o que 
fizerem, façam de todo o coração.” Fazer algo de todo o coração 
não indica que está sendo feito pela motivação certa. Devemos 
perceber o que verdadeiramente ocupa nosso coração. Entender 
que fazemos o que fazemos primeiro para o Senhor revela que 
escolhemos encher nosso coração da Palavra de Deus. Essa Palavra 
nos garante a recompensa eterna dada por ele a todos aqueles 
que obedecem aos seus mandamentos. Por isso, baseie suas ações 
na vontade do Senhor para a sua vida e sirva o próximo pela mo-
tivação de o estar fazendo diretamente a Cristo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 7-9
Escolha servir ao próximo pela motivação 
de o estar fazendo diretamente para Cristo.
02
ABR
Ana Caroline Martins ROMANOS 8.1-11 – 117 CC 
ESPÍRITO DE VIDA
“Porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de 
vida me libertou da lei do pecado e da morte” (v.2).
Lembro-me bem da primeira experiência que tive com o Es-pírito Santo. Eu estava na escola, prestes a tomar uma deci-são errada: matar aula para ir à casa de uma amiga. E ainda 
guardo no coração o sentimento e orientação do Espírito, que-
rendo me afastar do erro. Pensei, porém, que era fruto da minha 
imaginação e “paguei pra ver”. E tudo aquilo que ele me mostrou 
que aconteceria, caso optasse pelo errado, aconteceu. Apesar do 
erro e da vergonha da desobediência, fui envolvida pelo amor e 
cuidado do Espírito Santo comigo. 
O texto de Romanos 8 sempre me acompanha, especialmente 
nos momentos mais difíceis da minha vida. É fortalecedor saber 
que através de Cristo, o Espírito de Vida nos faz vencer o pecado e 
a morte. Aleluia! Nada pode nos condenar, pois somos justificados 
pela sua ação, realizando em nós o que a Lei não pôde fazer na 
nossa carne. E não só realizou como ainda realiza. É por causa da 
justificação no Espírito que ele está em ação contínua na nossa 
vida, alcançando-nos todos os dias, operando em nós desejo e 
ação, conforme a vontade de Deus (Fp 2.13). 
Sendo assim, reflita sempre não a respeito do que você faz, 
mas como deixa o Espírito fluir em sua vida, para que suas açõesglorifiquem a Deus. Não é sobre aquilo que podemos realizar, 
porque nada podemos. É tudo sobre o Espírito Santo agindo em 
nós. Os que vivem no Espírito não só agem conforme o Espírito, mas 
entendem que são dirigidos por ele. E isso faz toda a diferença. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 10-13
Os que vivem no Espírito não só agem conforme o 
Espírito, mas entendem que são dirigidos por ele.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 31 DE MARÇO 
Deus é bom
Quebra-gelo (5min): Como você reage quando é corrigido? 
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 31 de março. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que, às vezes, as pessoas duvidam da bondade de Deus? 
2. Como um pai que ama, Deus nos corrige para o nosso bem. 
Você já foi corrigido por Deus? Como agiu e como agirá a par-
tir de hoje? 
3. Por que podemos ter a certeza de que Deus é bom o tempo 
todo? 
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros. 
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Salmos 119.65-72SEMANA 13
03
ABR
Ana Caroline Martins LUCAS 10.38-42 – 146 CC 
PRIORIDADE
“Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (v.42b).
Já imaginou como seria receber Jesus em sua casa? Com certe-za, você, assim como eu, se preocuparia em preparar tudo nos mínimos detalhes e receberia o Mestre com toda a hospitali-
dade e alegria possíveis.
As irmãs Marta e Maria tiveram esse grande privilégio. O verso 
38 afirma que quem recebeu Jesus foi Marta, a dona da casa. E 
como uma boa anfitriã, estava ocupada com muitas tarefas. Uma 
dona de casa está sempre ocupada com muitas atividades. Elas 
parecem intermináveis, não é mesmo? No meio da correria, Marta 
percebeu que sua irmã não estava ajudando. Maria estava aos pés 
de Jesus. Afinal, alguém tinha que dar atenção à visita.
Tomada por uma indignação, Marta pergunta a Jesus porque 
ele não se importa com o fato de Maria não a ajudar. Para ela, o 
mais importante era deixar a casa pronta. 
Assim como Marta, estamos mergulhados em rotinas exaus-
tivas. Rotinas que nos fazem duvidar de como conseguimos dar 
conta de tantas coisas. E muitas vezes, elas nos impedem de des-
frutar um relacionamento diário com Deus.
Existe uma “boa parte” que não deve ser ignorada. Mas muitas 
vezes ela é engolida por atividades e obrigações que colocamos 
como prioridade. Estar com Jesus foi a escolha de Maria, e para 
sempre ela teria sua presença maravilhosa. Ela entendeu que es-
tava diante de tudo o que precisava para viver. 
Jesus é suficiente. Por isso, como Maria, vamos aquietar a nossa 
alma e priorizar diariamente a presença de Jesus em nossas vidas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 14-16
Escolher a boa parte é entender que Cristo está na minha casa, 
e isso é suficiente para se ter uma vida completa.
04
ABR ECLESIASTES 7.8-10 – 110 CC Ana Caroline Martins
ANTES DO FIM
“O fim das coisas é melhor do que o seu início” (v.8a).
Salomão, o homem mais sábio que já viveu em nosso pla-neta, afirma que “o fim das coisas é melhor que o início”. Essa afirmação parece um pouco paradoxal, pois é mais fácil 
supor que tudo parece melhor no início. No início da vida, somos 
mais jovens, mais enérgicos e vivos. Temos mais disposição para 
sonhar e realizar. 
Na contramão dos pensamentos deste mundo, Salomão afirma 
que é no fim que encontramos o sentido de tudo e que enxergamos 
que tudo valeu a pena. É no fim que experimentamos os resulta-
dos das escolhas de toda uma vida. O fato é que, se queremos um 
final melhor do que o começo, temos que ter a ação certa no meio 
para obter o resultado almejado. Não basta começar bem, é preciso 
chegar ao fim. Belas histórias são construídas não a partir de bons 
começos, mas de atitudes de resiliência, constância e resistência.
Para nós, cristãos, o desejo de alcançar a vida eterna é o maior 
objetivo da vida. A Palavra de Deus diz que “se esperamos em Cristo 
só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1Co 
15.19). Nossa vida não acaba aqui. Há muitas promessas na Bíblia 
para aqueles que são fiéis até o fim (Ap 2.10; Dn 12.13; Mt 24.14). 
No trecho do livro de Eclesiastes em questão, temos algumas 
lições importantes nesse sentido: 1) Seja paciente e evite o espíri-
to altivo (v.8b); 2) Evite a ira e desenvolva controle emocional (v.9); 
3) Não se apegue ao passado, mas, com esperança, olhe para o fu-
turo (v.10). Nosso fim é Cristo e toda uma eternidade ao seu lado. 
Que possamos chegar até lá com paciência, alegria e fidelidade. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 17-19
Nosso fim glorioso é nos encontrar com 
Cristo e viver para sempre ao seu lado.
05
ABR
Ana Caroline Martins GÊNESIS 1 – 16 CC 
EXCELÊNCIA
“E Deus viu tudo o que havia feito, 
e tudo havia ficado muito bom” (v.31a).
Em seu livro “Chamados para criar”, Jordan Raynor, empreen-dedor cristão, relata que a primeira característica sobre Deus que temos contato em sua Palavra é a da criação. Antes de 
conhecer o Deus de amor, de misericórdia, de graça ou de justiça, 
nós o conhecemos primeiro como o criador de todas as coisas.
Pelo poder da sua Palavra, o Senhor criou céus e terra, sol e 
lua, árvores e mares, animais de todas as espécies. E criou o ho-
mem, a única parte da criação que recebeu um toque especial: foi 
feito à imagem e semelhança de Deus.
Carregamos em nós importantes características divinas. E as-
sim como Deus, o homem é convocado para criar. Ao longo da 
história, contemplamos o trabalho de pessoas que colocaram à 
disposição da humanidade invenções incríveis e revolucionárias. 
O ser humano, porém, não foi apenas convocado a criar, mas 
a criar com excelência. No final de cada dia de trabalho, Deus 
via que tudo o que criara era bom. Ele enxergou beleza e funcio-
nalidade em tudo. E se temos em nós o DNA da criação divina, 
devemos também carregar o desejo por excelência.
Independentemente do que for fazer, faça-o bem. Glorificamos 
a Deus e revelamos suas características em nós por meio daquilo 
que produzimos. Reflita sempre no fim do seu dia: “Tudo o que fiz 
hoje foi bom? Glorificou a Deus? Ajudou pessoas?” Se a resposta for 
positiva, você poderá descansar na certeza de que viveu mais um dia 
sendo o que foi criado para ser: imagem e semelhança de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 20-22
Somos feitos à imagem e semelhança do nosso Criador. 
Por isso, tudo o que realizamos deve ser bom.
06
ABR GÊNESIS 3.1-21 – 35 CC Charles Negreiros
ONDE A PÁSCOA COMEÇA?
“O Senhor Deus fez roupas de pele e 
com elas vestiu Adão e sua mulher” (v.21).
Páscoa: o momento em que lembramos o sacrifício de Deus, que, em Cristo, veio trazer a possibilidade de redenção ao homem. Entre contritos, reflexivos e gratos, reconhecemos 
a trajetória épica do Senhor como homem, tornando-se carne, 
habitando entre nós, padecendo, morrendo e ressuscitando para 
a nossa salvação.
A realidade do sacrifício de Cristo relatada nos evangelhos, no 
entanto, não pode ser uma surpresa absoluta ao leitor atento da 
Bíblia. O texto sagrado revela, desde as suas primeiras páginas, 
sinais, exemplos, tipos e analogias do que Deus realizaria em e 
através de Jesus. É o caso do texto que acabamos de ler.
Homem e mulher haviam caído em pecado, e logo seus efeitos 
se tornaram visíveis. Eles tentaram se esconder. Depois lançaram 
a culpa sobre o outro e cobriram suas vergonhas com o improviso 
do esforço humano. E lá veio Deus consertar tudo, como sempre. 
Nas “roupas de peles” está a primeira referência do sacrifício 
para “cobrir” o pecado humano. Já no relato do Éden, no pecado 
do primeiro casal, estava sinalizado: morte e sangue é que cobrem 
pecados e trazemo ser humano de volta à paz com Deus e à 
presença dele. 
Por que temos a Páscoa? Porque Cristo morreu? Comece do co-
meço. Transgressão, inimizade, ferida... E a morte necessária para 
cobrir o pecado. Se você quer entender a bela história de Jesus, o 
Salvador, não tenha dúvida: o evangelho começa em Gênesis. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 23-25
Gênesis é o começo de tudo. 
Bem como do evangelho de Cristo.
07
ABR
Charles Negreiros GÊNESIS 21.1-7 – 50 CC 
PÁSCOA É DEUS 
CUMPRINDO A PROMESSA
“Sara engravidou e deu um filho a Abraão em sua 
velhice, na época fixada por Deus em sua promessa” (v.2).
No pecado, a humanidade se afastou de Deus. Mas na sua promessa, Deus garantiu a reaproximação dessa mesma humanidade consigo. E em cumprimento a essa promessa, 
Sara gerou Isaque.
Em tudo o nascimento de Isaque é assombroso: os pais, avan-
çados em idade, e a esposa, estéril. Deus, porém, não conhece 
obstáculos para o cumprimento da sua vontade. E veio Isaque, 
no tempo determinado, cumprindo o que Deus havia prometido. 
Em muitos aspectos, Jesus é o arquétipo, a imagem completa 
do que Isaque representa. Pois Cristo é a promessa maior do que 
Isaque, e o filho de Deus veio na plenitude dos tempos. Maior do 
que o milagre da criança gerada no ventre da estéril, Jesus foi gera-
do no ventre da virgem. E mais ainda do que um novo ser humano 
gerado, Cristo é Deus encarnado, Emanuel, o Verbo que se fez gente.
Natal e Páscoa formam um circuito completo. A ressurreição 
de Jesus mostrou a vitória do amor sacrificial de Deus. Sua morte 
foi a exigência da justiça, o alto preço pela remissão de pecados. 
Seu nascimento foi o início do clímax da história humana. 
Isaque foi um milagre, e nele temos uma seta que aponta para 
outro Isaque, o Isaque perfeito, o riso de Deus: Jesus Cristo, o pleno 
filho da promessa. Pois como pode Deus nascer, morrer e ressusci-
tar? Bem, Deus fez uma promessa. O que deveríamos esperar? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ATOS 26-28
Jesus é o cumprimento da promessa de um 
Deus que sempre cumpre o que promete.
08
ABR GÊNESIS 22 – 96 CC Charles Negreiros
PÁSCOA: QUANDO 
DEUS DISSE “SIM”
“‘Não toque no rapaz’, disse o Anjo. ‘Não lhe faça 
nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não 
me negou seu filho, o seu único filho’” (v.12).
Na subida do monte, seguem pai e filho. O pai, de coração quebrado, sabe o que deve fazer, por obediência à ordem de Deus. O filho sabe que deve obedecer ao pai e seguir a trilha, 
mesmo desconhecendo ser ele próprio o sacrifício. Ambos chegam 
ao local, e tudo fica pronto para o sacrifício. Abraão chegou a le-
vantar a mão com o cutelo, quando a voz do céu bradou: “Basta, 
Abraão! Não faças nada, pois vejo que não me negaste teu filho.”
Milênios se passariam para que, em outro monte, outro Filho 
fosse sacrificado. Dessa vez, o próprio Deus. Era necessário, e di-
ferentemente da outra vez não houve impedimento. O brado do 
filho na cruz – “Deus meu, por que me desamparaste?” – não 
obteve resposta. Não houve ordem para impedir o sacrifício. Não 
houve um basta, porque ambos, Pai e Filho, sabiam que esse era o 
tortuoso caminho para resgatar a humanidade e trazê-la de volta 
para a comunhão com Deus. 
Abraão pôde tirar seu filho do altar e abraçar Isaque ainda 
vivo. Deus não pôde fazer o mesmo, porque a morte de Jesus era 
o sacrifício necessário para o perdão de pecadores. Na Páscoa, 
Deus disse “sim” para a morte de Jesus, porque era a única forma 
de também dizer “sim” para mim e para você, para os que confiam 
no poder remidor do sangue de Cristo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOSUÉ 1-3
Na Páscoa, Deus disse “sim” para a morte de Jesus, porque era 
a única forma de também dizer “sim” para mim e para você.
09
ABR
Charles Negreiros GÊNESIS 29.15-20 – 37 CC 
PÁSCOA: O AMOR DE 
CRISTO POR SEU POVO
“Então Jacó trabalhou sete anos por Raquel, mas lhe 
pareceram poucos dias, pelo tanto que a amava” (v.20).
Jacó foi um enganador que acabou enganado. Fez um acordo com seu parente, Labão, para ter Raquel, mas foi-lhe entregue Lia. E o tempo de sete anos de serviço a Labão foi dobrado. Mas, 
por Raquel, esses anos pareceram pouco, pelo muito que a amava.
A vida de Cristo, seus três últimos anos, culminando na semana 
da paixão e atingindo o clímax no seu agonizante julgamento e em 
sua morte atroz, também teve como alvo o amor que faz valer a 
pena todo o sacrifício. Como Jacó, Jesus tem a sua Raquel: a Igreja.
Se Raquel foi motivo para Jacó servir sete anos, pela Igreja, Cris-
to serviu por toda a vida. Para ter Raquel, Jacó suportou as trapaças 
e as injustiças de Labão; pela Igreja, Cristo suportou todas as afron-
tas. Para ter Raquel, Jacó fez alguns sacrifícios; pela Igreja, Cristo 
deu-se a si mesmo como sacrifício. Para ter Raquel, sete anos pare-
ceram poucos dias, pelo muito que Jacó a amava; pela Igreja, Cristo 
está presente todos os dias, até a consumação dos séculos, e seu 
amor por ela não é somente muito, mas total e perfeito.
Na Páscoa, não apenas lembramos a tristeza da sexta-feira, 
mas celebramos com alegria o domingo. A vitória da ressurreição 
garante que as promessas de Deus serão cumpridas, e tais pro-
messas têm, em grande parte, a Igreja como alvo.
Por amar Raquel, tudo valeu a pena para Jacó. Muito mais vale 
o amor de Cristo pela Igreja! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOSUÉ 4-6
A Igreja é a noiva muito amada de Cristo.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 08 DE ABRIL
Páscoa: quando 
Deus disse “sim”
Quebra-gelo (5min): O que você acha que Abraão pensava en-
quanto subia o monte com Isaque?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 08 de abril. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que o “sim” de Deus para a morte de Jesus é um “sim” para 
a sua vida?
2. De que forma a morte de Jesus impacta sua vida diária?
3. Você já disse “sim” para receber Jesus em sua vida? Se ainda 
não, o que o impede?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e orar pedindo que vivam de forma a honrar o “sim” 
de Deus.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Gênesis 22SEMANA 14
10
ABR
Charles Negreiros GÊNESIS 45.1-8 – 73 CC 
PÁSCOA É A VIDA 
EM CRISTO
“Agora, não se aflijam nem se recriminem por 
terem me vendido para cá, pois foi para salvar 
vidas que Deus me enviou adiante de vocês” (v.5).
José, por tudo aquilo que sofreu, pôde chegar a um lugar de honra e destaque no Egito, e assim garantir a vida para os seus. Em Cristo, muito mais plenamente, temos aquele que foi envia-
do antes de nós para fazer o que somente ele tinha poder de realizar, 
e, assim, garantir a conservação da vida. Ele abriu o caminho para 
todos nós, seus pequenos e frágeis irmãos. Ele, na sua carne, rasgou 
o véu que impedia o acesso à presença de Deus. Ele, por seu sangue, 
fez o anjo da morte passar por cima de nossas casas e não nos atin-
gir. Ele, por sua ressurreição, trouxe justificação, que nos garante – a 
nós que cremos – a paz com Deus e a certeza de que todos os ini-
migos serão, em tempo oportuno, colocados embaixo dos seus pés. 
E o que nós jamais devemos esquecer: Jesus Cristo é mais 
perfeitamente misericordioso do que José. Se José foi capaz de 
perdoar seus irmãos, muito mais Cristo tem perdão abundante 
para os nossos muitos arrependimentos. Nossa culpa faz com que 
olhemos para Cristo como um juiz severo e insensível, mas é mais 
correto ouvirmos de seus lábios as palavras de José: “Eu sou vos-
so irmão. Não vos entristeçais. Para conservação da vida foi que 
Deus me enviou adiante de vós.”
Se Cristo não é esse seu irmão amado, cuidador e protetor, é 
uma pena, pois você está perdendo o melhor de tudo isso. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO| JOSUÉ 7-9
Cristo tem perdão abundante para 
os nossos muitos arrependimentos.
11
ABR GÊNESIS 29.31-35 – 426 CC Shirley Porto
VOLTE-SE PARA O SENHOR 
“Engravidou ainda outra vez e, quando deu à luz mais 
outro filho, disse: ‘Desta vez louvarei o Senhor’. Assim 
deu-lhe o nome de Judá. Então parou de ter filhos” (v.35).
Jacó foi enganado por seu sogro, Labão, que, em vez de cum-prir o acordo que tinha feito com ele, resolveu aproveitar-se da sua boa-fé e dar-lhe por esposa a filha errada.
Lia viu-se casada com seu futuro cunhado e desprezada por 
causa da ganância de seu pai. No espaço de uma semana, não 
só se viu com o ressentimento de seu marido e de sua irmã, mas 
também descobriu que a irmã era a mulher querida e amada por 
Jacó. 
O texto bíblico relata que Deus viu a aflição de Lia, pois era 
desprezada, e deu-lhe filhos. Lia teve três filhos, e sempre que 
tinha um, pensava que seria amada por Jacó. Isso, porém, não 
aconteceu. Em algum momento de sua quarta gestação, ela en-
tendeu que precisava se voltar para seu Senhor, a verdadeira fonte 
de suas bênçãos. Então, quando Judá nasceu, ela disse: “Desta vez 
louvarei o Senhor.” 
O texto diz que Lia não teve mais filhos. Somente quando en-
tendeu que em Deus ela era amada, foi que percebeu que não 
precisaria de mais nada para compreender seu valor. Quão pre-
ciosa é essa lição! Quando descobrimos nosso valor em Deus, não 
precisamos buscar em outro lugar. O seu amor nos basta. 
O filho por quem Lia louvou o Senhor se tornou o pai da tribo 
da qual nasceria o maior rei de Israel e o Salvador para o mundo. 
Quão gracioso é o Senhor! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOSUÉ 10-12
Lembre-se sempre de que não precisamos buscar 
nosso valor fora de Deus. Seu amor nos basta.
12
ABR
Shirley Porto ÊXODO 1.15-21 – 410 CC 
O PRIVILÉGIO DE 
SERVIR A DEUS
“Todavia, as parteiras temeram a Deus e não obedeceram às 
ordens do rei do Egito; deixaram viver os meninos” (v.17).
Sifrá e Puá eram mulheres hebreias que resolveram honrar a Deus em seus trabalhos. Elas aparecem em poucos versículos bíblicos, mas seu feito foi grande o suficiente para marcar a 
história de Israel e ser registrado na Bíblia. 
Durante o tempo em que o povo de Israel sofria no Egito, o rei 
as chamou, pois eram parteiras, e ordenou-lhes que matassem os 
filhos homens que nascessem dentre o povo de Israel. Em seus co-
rações, todavia, ambas temeram ao Senhor e resolveram honrá-lo 
com aquilo que tinham em mãos: seu trabalho. Elas não o fizeram 
na esperança de que Deus as recompensasse, pois elas ainda não 
tinham família própria. Sifrá e Puá fizeram o que era certo aos 
olhos do Senhor. 
É claro que o Senhor as abençoou, pois o temeram de coração 
e foram instrumento para a preservação do povo de Israel. Deus 
não precisava do serviço delas para realizar seus propósitos, mas ele 
não apenas as usou como também as abençoou por servirem a ele. 
Assim como na história de Sifrá e Puá, Deus não precisa de nós 
para expandir seu Reino, mas é privilégio nosso poder servi-lo em 
tudo e com tudo o que temos, um serviço que flui de um coração 
obediente. 
Que possamos sempre ser obedientes à voz do Senhor e con-
sagrar nosso trabalho e serviço a ele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOSUÉ 13-15
É um privilégio poder servir a Deus em tudo. 
Você tem honrado esse privilégio?
13
ABR
DEUS PODE 
CONTAR COMIGO
“Vá imediatamente para a cidade de Sarepta de Sidom e fique por lá. 
Ordenei a uma viúva daquele lugar que lhe forneça comida” (v.9).
Durante o tempo em que Deus trouxe seca para a terra, segundo a palavra que tinha dado a Elias, ele ordenou que o profeta fosse para perto do riacho de Querite, onde ele 
seria sustentado por corvos e poderia beber água. Quando o ria-
cho secou, Deus mandou Elias para Sidom, pois ali ele já tinha 
ordenado a uma viúva que desse comida a ele. 
Essa passagem é uma passagem de esperança por diversos mo-
tivos. O primeiro deles é que Deus não perde o controle de nada. 
Segundo, Deus multiplica o que não tem. Terceiro, Deus honra a fé 
e ama a obediência. Essa viúva não tinha nem o suficiente para a 
sobrevivência sua e de seu filho. Mesmo assim, ela ouviu o pedido 
do profeta e obedeceu a ordem que o Senhor tinha dado, ainda 
que não estivesse consciente disso. 
Aquela mulher foi fiel no pouco. E em sua fidelidade e obe-
diência, foi canal para que a ordem de Deus se cumprisse. Dessa 
forma, o Senhor sustentou não só Elias, mas também ela e seu 
filho. Seu nome não está registrado na Bíblia, mas seu passo de 
fé e obediência é fonte de inspiração para nós até hoje. 
O pouco com Deus é sempre suficiente quando somos fiéis. 
A atitude dessa mulher deve nos inspirar a estarmos disponíveis 
nas mãos do Senhor, mesmo quando seu pedido contraria a ló-
gica. Na matemática do Reino de Deus, o pouco é suficiente, e é 
dividindo que multiplicamos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOSUÉ 16-18
O pouco com Deus é sempre suficiente quando somos fiéis.
 1 REIS 17.8-16 – 301 CC Shirley Porto
14
ABR
Shirley Porto SALMOS 1 – 138 CC 
PALAVRA DE DEUS, 
NOSSO REFÚGIO
“Ao contrário, sua satisfação está na lei do 
Senhor, e nessa lei medita dia e noite” (v.2).
Em tempos difíceis, não há melhor refúgio que a Palavra de Deus. É através dela que Deus se revela a nós. Ela nos traz vida e coragem para enfrentar os desafios do dia a dia. Em 
momentos de desânimo, ela é um refúgio. Em momentos de tris-
teza, ela é um consolo. A Bíblia revela o plano de Deus para nós e 
para toda a sua criação. 
O salmo 1 diz que aquele que não segue os pecadores e medita 
na lei do Senhor dia e noite é como a árvore plantada à beira do rio, 
que, sempre bem regada, dá frutos e não murcha. A Palavra de Deus 
é para nós como a água é para a árvore. Quando meditamos nela e 
a guardamos em nosso coração, ela nos traz vida, aperfeiçoa-nos, 
assim como nossos relacionamentos, e nos leva para mais perto de 
Deus. Meditar na Palavra é benéfico para nós, mas também para a 
saúde de nossos relacionamentos e para nossa família. 
É realmente um privilégio termos acesso e oportunidade de ler 
a Escritura, seja ela em formato impresso ou digital, ou ouvi-la. 
Em muitos lugares do mundo, muitos de nossos irmãos não têm a 
mesma liberdade, e devemos orar por eles, pedindo que o Senhor 
lhes dê também a oportunidade de possuir e ler a Bíblia em sua 
própria língua.
Que possamos aproveitar esse privilégio e meditar todos os 
dias na lei do Senhor. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOSUÉ 19-21
A palavra de Deus traz vida para 
nosso coração e nos aperfeiçoa.
15
ABR 1 REIS 19.9-18 – 375 CC Shirley Porto
ANDANDO NA LUZ
“Ali entrou numa caverna e passou a noite. E a palavra do 
Senhor veio a ele: ‘O que você está fazendo aqui, Elias?’” (v.9).
Depois de muitos milagres que Elias vivenciou, Jezabel o ameaçou, e ele, temeroso, fugiu. Depois de um encontro com um anjo, que o alimentou duas vezes no deserto, 
Elias fez uma jornada até o monte Horebe. 
Ao chegar no monte, Elias entrou numa caverna, e a palavra 
de Deus chegou a ele. O Senhor lhe perguntou: “O que você está 
fazendo aqui, Elias?” Deus bem sabia que Elias estava desen-
corajado e temeroso, por isso tinha ido até a caverna para se 
esconder. Ao lhe perguntar, ele queria que o profeta refletisse. 
Elias disse então a Deus que ele se mantivera fiel à aliança que 
fez com ele, enquanto todo o povo a tinha deixado, e que ele 
estava sozinho.
Em vez de respondê-lo, nosso Deus, que não é um Deus de 
escuridão, convidou Elias para ir para a luz. Mesmo em seu pior 
momento, o Senhor não deixou de estar com Elias. Ele estava 
perto. Quando o profeta aceitou seu convite de ir em direção ao 
Senhor, Deus se revelou a ele. 
Muitas vezes estamos como Elias, e tudo o que queremos 
é ficar escondidos dentro da nossa própria caverna. Mas hoje 
o Senhor nos faz a mesma pergunta que fez para Elias: “O que 
você está fazendo aí?” Lembre-se de que independentemente de 
como nos sentimos, não estamos sozinhos. Assim como fez com 
Elias,o Senhor nos convida a sair da caverna, pois há muito mais 
para se experimentar do Senhor aqui fora na luz. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JOSUÉ 22-24
Lembre-se, Deus está com você. Há muito 
mais para se experimentar do Senhor.
16
ABR
Liane Nepomuceno LUCAS 15.8-10 – 427 CC 
LUZ PARA ENCONTRAR 
O QUE FOI PERDIDO
“Ou, qual é a mulher que, possuindo dez dracmas e, 
perdendo uma delas, não acende uma candeia, varre a 
casa e procura atentamente, até encontrá-la?” (v.8).
Dentro de casas bem cuidadas, pintadas, mesmo que na sim-plicidade, ainda quando temos o cuidado de manter a fa-chada limpa e bem apresentável, corremos o risco de per-
der a essência de um lar. No interior de paredes inteiras, perfeitas, 
podemos encontrar corações despedaçados, machucados, e almas 
sangrando pela falta de amor e cuidado. 
O texto deixa claro que a mulher, percebendo a falta, acende a 
candeia e inicia a busca com empenho e atenção. Precisamos estar 
sempre atentas ao dia a dia de nossa família. As várias atividades 
podem gerar desatenção para o mais importante, e acabamos nem 
percebendo que algo se perdeu.
A primeira ação da mulher foi acender uma candeia. A luz tem o 
poder de deixar claro tudo ao nosso redor. Jesus é a luz do mundo. 
É ele que pode nos ajudar a enxergar claramente e encontrar o que 
foi perdido dentro de casa. Sendo assim, não tenha medo da luz 
ou do que ela vai mostrar no seu lar. Permita que Deus lhe revele a 
verdade, pois ele a ajudará na busca do que está perdido e lhe dará 
forças para colocar as coisas em ordem. 
Não se acomode com as aparências, mas mergulhe no conhe-
cimento da verdade, acenda a luz do evangelho, vasculhe seu lar e 
veja se tudo está no lugar. Se for preciso pôr algo em ordem, não 
hesite em pedir ajuda à luz do Mundo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JUÍZES 1-3
Não feche os olhos! Sua casa precisa de sua atenção. Cuidado!
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 13 DE ABRIL
Deus pode 
contar comigo
Quebra-gelo (5min): De que forma Deus pode contar com você?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíblico 
e a meditação do dia 13 de abril. Depois, use as perguntas abaixo 
para reflexão e compartilhamento.
1. Como você agiria se alguém necessitado lhe pedisse algo de que 
você precisa e só tem um pouco, como comida ou dinheiro?
2. Você pode até dizer que confia na soberania de Deus, mas real-
mente vive como se confiasse?
3. Por que muitas vezes temos dificuldade de compartilhar o 
pouco que temos?
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e pedir que Deus os ajude a ser generosos sempre.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 1 Reis 17.8-16SEMANA 15
17
ABR
Liane Nepomuceno JEREMIAS 33.1-8 – 409 CC 
QUANDO DEUS NÃO 
ATENDE UMA ORAÇÃO
“Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas 
grandiosas e insondáveis que você não conhece” (v.3).
A oração é um relacionamento com Deus por meio da fé, não por palavras eloquentes. Apesar de termos fé em Deus, às vezes ele pode não responder nossa oração. Em João 14.13, 
Jesus diz: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para 
que o Pai seja glorificado no Filho.” E isso é verdade absoluta. Exis-
tem situações, porém, em que Deus não responde a um pedido de 
oração. Mas por que isso ocorre?
Primeiro, porque pedimos mal (Tg 4.3). Pedimos para o nosso 
próprio deleite, ou seja, para a satisfação dos prazeres carnais e 
egoístas. Não existe harmonia com Deus nesse tipo de oração. Se-
gundo, os pedidos vão contra o projeto que Deus. Ele sabe o que 
é melhor para nós mesmo quando não entendemos. O profeta Je-
remias traz essa verdade (Jr 29.11). Terceiro, o pecado abafa nossa 
voz. Quando não confessamos o pecado, ele se torna uma ofensa 
a Deus, fazendo separação entre nós e nosso Senhor (Is 59.2). 
Portanto, antes de reclamar que Deus não responde as suas 
orações, avalie se elas passam pelo crivo da Palavra: confissão de 
pecado, perdão a quem lhe fez mal (Mc 11.25), relação conjugal 
em paz (1Pe 3.7) e vida sem religiosidade e hipocrisia (Is 1.11-15).
Deus está pronto para ouvir suas orações, mas elas precisam 
estar alinhadas à sua vontade. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JUÍZES 4-6
Antes de reclamar que Deus não responde as 
suas orações, avalie se elas passam no crivo da Palavra.
18
ABR EZEQUIEL 37.1-14 – 117 CC Liane Nepomuceno
DIANTE DE OSSOS SECOS
“Porei o meu Espírito em vocês, e vocês viverão, e eu os estabele-
cerei em sua própria terra. Então vocês saberão que eu, o Senhor, 
falei, e o fiz seus companheiros, palavra do Senhor” (v.14).
Deus dá uma missão muito dura para Ezequiel cumprir dian-te de uma geração seca espiritualmente. No texto, encon-tramos verdades para praticar em tempo de desesperança:
• Precisamos ter a visão de Deus para enxergar dentro da reali-
dade, pois quando olhamos com os olhos divinos, vemos além 
do impossível. Portanto, o olhar deve ser com honestidade: 
veja os ossos secos;
• Precisamos vencer a incredulidade. Mesmo enxergando a se-
quidão, devemos crer na possibilidade da mudança. Sem fé só 
resta a razão. É no mover do sobrenatural de Deus por meio da 
fé que a mudança acontece. Você crê que Deus pode mudar o 
cenário de ossos secos? Vença a incredulidade! Quando Deus 
está no controle, tudo pode acontecer. Até um milagre;
• Precisamos ouvir e obedecer ao comando do Senhor. Profe-
tizar sobre os ossos secos é obedecer ao Senhor, que põe em 
ação o poder da sua Palavra. Profira a Palavra de Deus, que 
cura, restaura e traz vida;
• Precisamos deixar o Espírito Santo agir até o fim do processo. 
Mergulhe no mover do Espírito Santo (v.8,9). Lembre-se de que 
não é por força ou violência, mas pelo Espírito. 
Deus começou a grande obra e vai terminá-la. Onde há morte, 
ele pode fazer brotar vida. Onde há aridez, ele pode regar e tornar 
fértil. Esteja disponível para ouvir e obedecer à voz do Senhor. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JUÍZES 7-9
Ouça e obedeça à voz do Senhor 
para trazer vida onde há morte.
19
ABR
Liane Nepomuceno MATEUS 9.35-38 – 410 CC 
PRECISA-SE DE LÍDERES
“Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie 
trabalhadores para a sua seara” (v.38).
Embora seja notória a escassez e fragilidade dos líderes na atualidade, ouvimos falar muito sobre gestão de pessoas e liderança. Jesus já chamava a atenção em suas mensa-
gens para esse fato. A Igreja do Senhor necessita de líderes que 
orientem, capacitem e conduzam o povo de Deus a campos ver-
dejantes. Vamos, portanto, rogar ao Senhor que levante líderes 
que tenham o foco no Reino de Deus. 
A obra de Deus precisa de líderes que tenham a percepção 
correta da liderança divina. Que nunca percam o norte da vida, 
o senso da direção de Deus. Que perseverem na visão de Jesus 
(Jo 17.4) Que nunca percam a consciência de sua finitude, sa-
bendo que somos humanos e temporais, ou seja, temos prazo de 
validade. Portanto, não somos eternos e insubstituíveis (Tg 4.14).
Precisamos de uma liderança que não perca a paixão por 
gente. Deus amou as pessoas e por elas enviou seu Filho. Jesus 
morreu por pessoas! São elas o alvo do ministério. Nada é mais 
importante (Mt 11.28). E, finalmente, líderes que não percam a 
intimidade com Deus, pois ela é a fonte da inspiração e o segre-
do da excelência do ministério. Uma vida no altar, de oração e 
santidade faz parte e é essencial para um líder segundo o cora-
ção de Deus (Sl 25.14). 
Quem sabe não é você esse líder de que a igreja tanto pre-
cisa? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JUÍZES 10-12
Esteja à disposição de Deus para 
ser o líder de que a igreja precisa.
20
ABR 2 TIMÓTEO 2.1-13 – 416 CC Liane Nepomuceno
UMA VIDA 
VERDADEIRAMENTE CRISTÃ
“Nenhum soldado se deixa envolver pelos negócios da vida 
civil, já que deseja agradar àqueleque o alistou” (v.4).
No exercício da vida cristã, necessitamos primeiro ter cons-ciência da aliança com Cristo (Mc 14.24). Por meio dele, re-cebemos salvação (Ef 2.8,9), e com ela, o Espírito Santo, que 
nos ajuda em todas as coisas. Essa aliança nos incluiu na família de 
Deus e nos fez coerdeiros com Cristo, levando-nos a desfrutar de 
um relacionamento permanente com Deus Pai (Hb 9.15). Além do 
privilégio de sermos chamados filhos de Deus, temos o compromis-
so de compartilhar com muitos a herança em Cristo. Isso nos leva 
à responsabilidade de não nos embaraçar com os negócios deste 
mundo. Ou seja, precisamos levar uma vida cristã focada em agra-
dar ao general que nos alistou: Deus. 
No texto de 2 Timóteo, Paulo retrata a característica do bom 
soldado de Cristo: uma vida marcada pelo sofrimento por amor aos 
escolhidos, para que sejam salvos, isto é, uma vida sacrificial. Deve-
mos nos apresentar a Deus aprovados, fugindo de contendas, evi-
tando falatório profano, fugindo de paixões vãs, seguindo a justiça, 
a fé, o amor e a paz. Porque, como Paulo mesmo resume: “o viver é 
Cristo e o morrer é lucro”.
Nossa preocupação como cristãos não é em viver ou morrer, 
mas em agradar a Cristo na nossa vida e na nossa morte. Qual tem 
sido o foco de sua vida como cristão? Sua vida é uma dádiva divina. 
Como você está gastando seus anos? Deus deseja que nos gaste-
mos para sua glória. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JUÍZES 13-15
Não se preocupe em viver ou morrer, 
mas em agradar a Cristo na vida e na morte.
21
ABR
Daniela Soares DANIEL 1.17-20 – 9 CC 
CAPACITADOS POR DEUS
“O rei conversou com eles, e não encontrou 
ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e 
Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei” (v.19).
Os judeus Daniel, Mizael, Hananias e Azarias eram jovens pro-vados e aprovados por Deus. Além de toda comunhão que já tinham com o Senhor, foram beneficiados com uma extrema 
capacidade de aprendizado e conhecimento da ciência (v.17).
A ciência não é inimiga de Deus. O conhecimento puro das 
coisas não contraria o Criador. Usemos o conhecimento da ciência 
para glorificar o Senhor, para mostrar ao mundo que a fé no Deus 
do Universo não “emburrece” a pessoa, e, tendo o Senhor em nossa 
vida, somos ainda mais capacitados e habilitados por ele para lidar 
com a ciência. Essa capacitação leva o cristão até a discernir os 
enganos do conhecimento humano. Isso é fácil de entender, já que 
nosso Senhor é a Verdade.
O contrário, contudo, não acontece: a ciência não discerne a fé. 
Não é possível conhecer Deus através da sabedoria do mundo (1Co 
1.21). É inútil tentar compreender os caminhos do Senhor usando 
apenas a inteligência humana. Na verdade, isso irá frustrar as pessoas 
que tentarem esse caminho. Paulo adverte os irmãos em relação à 
pregação que não anda junto com o poder de Deus (1Co 2.4,5). 
Quem recebe o Espírito Santo está apto a compreender as 
coisas de Deus e não precisa temer a ciência humana, mas, pelo 
contrário, é capaz de discerni-la e até dominá-la. Assim foi com 
Daniel e seus amigos, que exaltaram a Deus nas duas dimensões de 
conhecimento. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JUÍZES 16-18
A fé no Deus do Universo não “emburrece” a pessoa, mas nos 
capacita a conhecer mais e usar a ciência com sabedoria.
22
ABR MATEUS 26.6-13 – 131 CC Daniela Soares
ADORAÇÃO PROFUNDA
“[...] aproximou-se dele uma mulher com um frasco de 
alabastro contendo um perfume muito caro. Ela o derramou sobre 
a cabeça de Jesus, quando ele se encontrava reclinado à mesa” (v.7).
Quando uma mulher ‘entra em cena’ na Bíblia, pode se es-perar algo inédito”, disse uma pregadora do evangelho. É interessante essa fala, e se encaixa perfeitamente no texto 
lido. Essa mulher que encontramos na leitura do evangelho real-
mente surpreendeu a todos com o nível de percepção de quem 
Jesus é. Podemos afirmar que ela tinha elevado entendimento da 
grandeza de Cristo, tendo em vista o nível de adoração que ela 
prestou: entregou algo de grande valor sem nenhuma resistência 
às opiniões alheias.
Já a reação dos discípulos é um tanto estranha. Dizendo-se 
racionais e “sábios”, reprovaram-na de pronto. Ao que nos pare-
ce, a adoração da desconhecida incomodou todos que estavam 
no local, inclusive aqueles que já andavam com Jesus há anos. 
Estariam mesmo preocupados com os pobres (v.9)? Estariam, por 
outro lado, inconformados por se depararem com alguém que 
prestou um culto mais sincero que eles? A adoração sincera de 
outras pessoas nos incomoda ou nos inspira? Em vez de julgar a 
forma de adoração do outro, não deveríamos também encontrar 
um caminho de entrega real ao Senhor? 
Há níveis de intimidade e conhecimento de Deus, e isso muda 
a profundidade da adoração (Os 6.3). Se formos rasos no conhe-
cimento de Deus, seremos rasos na adoração. Mas se olharmos 
firmemente para a grandeza de Deus e desejarmos sua presença 
todos os dias, atingiremos o alvo que ele mesmo estabeleceu: se-
remos para o louvor da sua glória (Ef 1.11-14)! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | JUÍZES 19-21
Se formos rasos no conhecimento 
de Deus, seremos rasos na adoração.
“
23
ABR
Daniela Soares MATEUS 28.16-20 – 296 CC 
ENSINO TRANSFORMADOR
“Ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei [...]” (v.20).
Assim que concluiu sua missão aqui entre nós, Jesus falou daquilo que espera que façamos em testemunho do que ele fez. Somos comissionados a fazer discípulos, batizar e ensi-
ná-los a obedecer aos ensinamentos do Filho de Deus. Por isso, o 
ensino da Palavra de Deus é tão vital para o evangelho. Não há o 
que se discutir nesse aspecto.
A Escola Bíblica Dominical tem sido uma ferramenta eficaz 
para o cumprimento dessa ordem que Jesus deixou. Ela não pode 
perder sua essência: ensinar a Palavra de Deus. Ela precisa estar 
centrada na necessidade real da igreja, e não em vontades e opi-
niões alheias. Quando a igreja é direcionada pelo Espírito Santo de 
Deus, recebe os ensinamentos de Jesus em sua essência e não se 
desvia por meio de ideologias humanas. 
O ensino precisa ser transformador. Jesus disse que era para 
se executar um ensino que levasse as pessoas a agirem de acordo 
com o que ele ensinou. Não é necessário apenas conhecer, mas 
ser transformado pela renovação da mente (Rm 12.2). O que o Se-
nhor disse é que o ensino levaria as pessoas a também serem seus 
discípulos. Tem sido assim? O que falta nas nossas ferramentas de 
ensino para que cheguemos a esse resultado?
O ensino para conhecimento do que diz a Escritura é impor-
tante, mas não atinge por completo o alvo estabelecido pelo Se-
nhor. Ele espera da igreja que ela ande como ele andou e ensine 
outros a fazerem o mesmo. Seja como aluno ou como um líder na 
Escola Bíblica, nós fazemos parte do cumprimento dessa ordem 
do Mestre. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | RUTE 1-4
Que o ensino de nossas Escolas Bíblicas 
seja realmente transformador.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 17 DE ABRIL
Quando Deus não 
atende uma oração
Quebra-gelo (5min): Você já teve uma oração não atendida?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 17 de abril. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Quando uma oração é egoísta?
2. O que fazer quando Deus não responde a uma oração nossa 
ou responde de uma maneira que não gostamos?
3. De que forma devemos nos achegar a Deus em oração?
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e interceder uns pelos outros.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Jeremias 33.1-8SEMANA 16
24
ABR
Daniela Soares JOÃO 4.4-26 – 298 CC 
O FLUIR DO RIO
“Mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá 
sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornaránele 
uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (v.14).
O ensino de Jesus saciava as pessoas, encontrava no interior delas a lacuna exata. Era a resposta, a verdade necessária, o supri-mento. Para a mulher da cidade de Samaria, não foi diferente.
Cada pessoa que se encontrava com Jesus recebia uma lição 
espiritual. Não era algo teórico ou intelectual. Aliás, as coisas espiri-
tuais não são explicadas pela intelectualidade humana: “Visto que, 
na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu pela sabedoria 
humana, agradou a Deus salvar aqueles que creem por meio da 
loucura da pregação” (1Co 1.21). Era pela manifestação do Espírito 
de Deus em sua vida que Jesus carregava a mensagem. Afinal, ele 
mesmo é a encarnação da Verdade de Deus.
A mulher sobre a qual lemos não entendeu a mensagem a prin-
cípio, pois estava olhando com visão natural. Ela achava que Jesus 
estava falando de sede e água naturais, mas em algum momento 
seus olhos foram abertos e ela percebeu quem falava com ela. A 
água que Jesus ofereceu, ao ser bebida, tornar-se-ia um rio nela. 
Que incrível! Ela, então, começa a fluir sobre outros a partir daquilo 
que viveu com Jesus. Ela se tornou a própria mensagem (4.39).
Que nossa vida seja essa fonte para as pessoas ao redor, um 
rio que começa a jorrar a partir da nossa experiência pessoal com 
Cristo. Que o ensino bíblico não seja uma mera aula de exposição 
de conteúdo, mas um fluir dessa “fonte de água a jorrar para a 
vida eterna” (4.14) n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 1-3
Que nossa vida seja um fluir da fonte 
de água a jorrar para a vida eterna.
25
ABR DANIEL 2.24-30 – 7 CC Daniela Soares
TODA GLÓRIA 
AO SENHOR
“Mas existe um Deus nos céus que revela os mistérios. Ele mostrou 
ao rei Nabucodonosor o que acontecerá nos últimos dias” (v.28a).
Neste tempo, quando a humanidade está cada dia mais “empo-derada” e amante de si mesma, é preciso estar atento e lutar para não se enveredar por um caminho de autossuficiência e 
culto a si mesmo.
Daniel era uma pessoa ilustre em todos os sentidos: tinha posição 
social, sabedoria e inteligência fora do comum (v.20). Ele, todavia, não 
se esquecia em momento algum da sua dependência de Deus. Ao ser 
perguntado sobre sua capacidade de revelar o sonho do rei, Daniel fez 
referência ao que Deus poderia fazer, e não a si próprio: “existe um Deus 
nos céus que revela os mistérios.”
Quando falamos “Glória a Deus!”, estamos dizendo: “Eu não sou ca-
paz, mas ele é!” Isso deve ser sincero, vir do nosso coração, não pode ser 
uma fala vazia. Quando o Senhor nos capacita a dar algum fruto, realizar 
algo ou ser vitorioso em uma batalha, todo reconhecimento deve ser 
dado a ele, pois é dele que vem nossa capacidade (2Co 3.5). Isso servirá 
de testemunho, principalmente para os descrentes, como foi na história 
de Daniel (1.47).
Nossa rotina de oração indicará se existe essa dependência. Se en-
tendo que preciso de Deus para tudo, até nas coisas mais simples, viverei 
em constante oração, sempre pedindo a intervenção divina. Tem sido 
assim? E quando as respostas chegarem e forem percebidas até pelas 
pessoas, faremos questão de dizer: toda glória ao Senhor! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 4-6
Que nos lembremos sempre de dar 
a Deus a glória que lhe é devida.
26
ABR
Marisa Vieira 2 SAMUEL 12.1-25 – 37 CC 
SEM DESCULPAS 
"Então Davi disse a Natã: ‘Pequei contra o Senhor!’ 
E Natã respondeu: ‘O Senhor perdoou o seu 
pecado. Você não morrerá’” (v.13).
Como seres humanos, temos uma tendência a justificar nossas ações. Chegamos a nos desculpar, mas sempre ex-plicando o que nos levou a cometer tal erro, como se essas 
explicações fossem diminuí-lo. As desculpas que damos nos dão 
uma falsa sensação de que fizemos a coisa errada pelos motivos 
certos.
Davi é confrontado pelo profeta Natã por seu pecado ao to-
mar para si Bate-Seba e colocar Urias, seu esposo, na frente de 
batalha para que morresse. O profeta o confronta usando uma 
história para ilustrar seu ato. Ao ouvir a história, o rei usa de 
justiça e diz que a pessoa que cometeu tal erro merecia a morte. 
Ao receber a informação do profeta Natã de que ele mesmo era 
essa pessoa, Davi não desculpou o seu pecado, mas reconheceu 
seu erro. O rei poderia ter dito que estava ansioso pela guerra, 
solitário ou mesmo que a tentação foi muito forte para ele su-
portar. Ele, porém, fez o certo, o justo: reconheceu seu erro sem 
dar desculpas para seu pecado e assumiu as consequências. 
Para o pecado não há outra saída senão confissão e arrepen-
dimento. É derramar o coração com sinceridade, dizer: “Pequei, 
Senhor!”, e ser transformado por ele, que é também misericor-
dioso, fiel e justo para nos perdoar e purificar. Assim como Davi, 
confesse a Deus o seu pecado com sinceridade de coração. Viva 
sem desculpas, perdoado pelo Senhor. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 7-9
Para o pecado não há outra saída 
senão confissão e arrependimento.
27
ABR GÁLATAS 3.1-7 – 46 CC Marisa Vieira
PELOS ESFORÇOS 
DE CRISTO
“Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo 
Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” (v.3).
É comum ouvirmos com atenção histórias de pessoas que superaram suas condições e prosperaram na vida acadê-mica, financeira, familiar... Ao ouvir essas histórias, come-
çamos a dizer que são apenas os esforços que nos conduzem a 
uma vida de perfeição do ponto de vista humano. O problema 
é quando queremos que esse mesmo conceito se aplique à vida 
cristã. A essa altura já estamos nos esquecendo da nossa expe-
riência de conversão, do primeiro encontro com Cristo, quando 
nos reconhecemos pecadores, e passamos a nos classificar como 
pessoas boas. Passamos então a enxergar a vida cristã como mé-
rito nosso, não de Cristo.
No texto lido, Paulo exorta os cristãos da Galácia enfatizan-
do que a fé em Cristo é o que nos salva, não nossos próprios 
esforços. Se partirmos do princípio do mérito, merecíamos a 
morte, mas pelos esforços de Cristo na cruz temos a vida eter-
na. Não somos pessoas boas, mas pecadores transformados por 
Jesus que o buscam diariamente. Não somos mudados por um 
comportamento externo, mas pela transformação diária de uma 
vida com Jesus, que começa no dia em que o recebemos como 
Senhor e Salvador. 
Louvado seja o Senhor pelos perfeitos esforços de Cristo, 
pois pelos seus méritos somos salvos e santificados! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 10-12
Merecíamos a morte, mas pelos esforços 
de Cristo na cruz temos a vida eterna.
28
ABR
Marisa Vieira JEREMIAS 17.5-11 – 366 CC 
PERMANECER NO SENHOR
“Mas bendito é o homem cuja confiança está 
no Senhor, cuja confiança nele está” (v.7).
Confiança é uma virtude cada dia mais diluída. Podemos ver esses reflexos na família, na vida pública, nos relacionamen-tos. A Bíblia nos adverte sobre a confiança no homem co-
locada acima da confiança no Senhor. De longe, olhamos para a 
história do povo de Deus, que de tempos em tempos se afastava 
dele, e damos nosso veredito, mas somos mais parecidos com esse 
povo do que pensamos. Não temos imagens, mas idolatramos ho-
mens, políticos, influencers. Substituímos a fé no Senhor por esses 
ídolos que criamos em nossos corações.
Em contrapartida, quem confia no Senhor permanece com vi-
talidade. Pode vir o calor e a seca, mas ele permanece, pois confia 
naquele que não muda. Confiar no Senhor às vezes não muda o 
ambiente, mas nos ensina a lidar com qualquer circunstância. 
Há também a confiança que busca apenas bênçãos indivi-
duais, como se confiar fosse garantia de que Deus sempre agirá 
em nosso benefício. O propósito dessa confiança está em si, não 
no Senhor. Logo, assim que a adversidade vem, essa confiança 
desmorona como um castelinho de areia na praia.
Confiar no Senhor é permanecer leal, mesmo quando as coi-
sas estão difíceis. É saber que Deus, em sua soberania, não nos 
abandona, e que sua companhia já é mais que suficiente para 
passarmos pelas adversidades. 
Que o Senhor renove nossa fée que permaneçamos nele, não 
por nós, mas por quem ele é. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 13-15
Quem confia no Senhor tem raiz, está seguro nele.
29
ABR APOCALIPSE 21.1-7 – 521 CC Marisa Vieira
DIAS MELHORES 
PARA SEMPRE
“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, 
nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (v.4).
Quando eu era criança, minha tia sempre contava como se-ria o céu por meio de um grande livro da APEC. Consigo visualizá-lo ainda hoje, lembrando que no céu não haveria 
vacina, remédio, dor. Para uma criança que morria de medo de 
vacina, aquilo era uma notícia e tanto. Como eu desejava morar 
“na casa de meu Pai”!
Ao olhar para o mundo e suas tragédias, entristecemo-nos. 
Buscamos solucionar nossos dilemas e nos deparamos com ou-
tros. Olhamos para as consequências do pecado, para a violência, 
para as doenças deste tempo, para a falta de amor e desejamos 
esperança de dias melhores. Esperança de um mundo sem peca-
do, sem guerra, sem dor. O texto de Apocalipse que relata a nova 
Jerusalém nos faz retornar à esperança de vida eterna que temos, 
quando não teremos guerra, dor, sofrimento, quando não vivere-
mos debaixo das consequências do pecado. 
Olhar para o céu enche o nosso coração de alegria, mesmo 
quando os dias são maus. Faz-nos compartilhar essa novidade 
de vida para que outras pessoas tenham também a esperança da 
eternidade com Jesus. 
Que mirar o céu e sonhar com a eternidade com Cristo encha 
os nossos corações de esperança de que dias melhores virão eter-
namente. E que compartilhemos essa esperança com aqueles que 
ainda não conhecem Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 16-18
Olhar para o céu enche o nosso coração 
de alegria, mesmo quando os dias são maus.
30
ABR
Marisa Vieira LUCAS 8.1-3 – 462 CC 
LIVRES PARA SERVIR
“Depois disso Jesus ia passando pelas cidades e povoados 
proclamando as boas novas do Reino de Deus. Os Doze 
estavam com ele, e também algumas mulheres que haviam 
sido curadas de espíritos malignos e doenças” (vv.1,2).
Hoje é o Dia Nacional da Mulher, data criada em homena-gem a uma mulher que ajudou a articular o voto femini-no no Brasil. Como mulheres brasileiras, hoje temos mais 
liberdade para fazer escolhas legais do que em tempos atrás, 
mas isso também nos aponta para a responsabilidade das nossas 
escolhas. 
Havia no ministério de Jesus mulheres que o seguiam. Algu-
mas eram ricas e influentes, e o serviam no sustento também. 
Mulheres que usaram sua liberdade, sua influência e seus bens 
para seguir Jesus e servi-lo. Mulheres que foram libertas, que 
ouviram a voz do Mestre, que foram confrontadas por ele em 
suas vidas de pecado. 
Hoje as mulheres têm liberdade para estudar, trabalhar, vo-
tar e viajar, mas a mais preciosa liberdade não foi conquistada 
por homens, foi conquistada por Jesus, que mesmo sendo Deus, 
sujeitou-se à vontade do Pai numa cruz. De todas as escolhas 
femininas, escolher seguir o Mestre é a mais importante delas.
Que utilizemos as ferramentas que o Senhor nos deu neste 
tempo para servi-lo, mas que não nos esqueçamos de que a 
maior liberdade nos foi dada numa cruz. Que a sujeição de Cris-
to ao Pai seja o referencial de nossas escolhas. Que hoje, como 
cristãos, escolhamos servir ao Senhor. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 19-21
De todas as escolhas femininas, escolher seguir 
o Mestre é a mais importante delas.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 26 DE ABRIL
Sem desculpas
Quebra-gelo (5min): Você já tentou justificar um erro mesmo 
sabendo que não era correto?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 26 de abril. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que temos a tendência de justificar nossos erros?
2. Qual deve ser nossa atitude quando confrontados por um 
erro?
3. Por que não devemos temer confessar nossos pecados a Deus?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e orar pedindo que Deus os ajude a ter humildade para 
confessar seus erros.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 2 Samuel 12.1-25SEMANA 17
01
MAI
Nícolas Eller LUCAS 24.13-33 – 514 CC 
À MESA COM JESUS
“Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças, 
partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos 
e o reconheceram, e ele desapareceu da vista deles” (vv.30,31).
No caminho de Emaús, estavam dois homens tristes, decep-cionados pela crucificação de Jesus, retornando a suas vidas sem seu Mestre. A esperança de redenção se esvaiu, a expec-
tativa de que um novo reino viria e que Roma cairia acabou. O que 
restava agora era viver a vida sem Cristo, que estava morto.
Jesus os encontrou no caminho, mas eles não o reconheceram. 
Continuaram tristes e sem esperança. Eles conversaram, Jesus ouviu 
suas aflições, falou com eles e lhes expôs o significado do que acon-
teceu. Tentando lhes trazer esperança, ele disse que seria necessário 
o Cristo morrer e ser crucificado, e que ressuscitaria ao terceiro dia, 
conforme as Escrituras, desde Moisés, passando pelos profetas. Mas 
ainda assim eles não o reconhecem.
Quando os discípulos chegaram à aldeia para onde estavam indo, 
o dia já estava findando. Eles convidaram o desconhecido para se 
juntar a eles. Jesus sentou-se à mesa, partiu o pão e deu graças. Seus 
olhos se abriram. Eles, então, conseguiram reconhecer seu Mestre.
Quantas vezes em nossa vida nos sentimos sem esperança! Pa-
rece que Jesus se foi e não há mais ninguém conosco. Às vezes, 
tão cansados ou tristes, expomos nossa alma, partilhamos nossas 
tristezas, mas não conseguimos enxergar o Cristo presente ao nosso 
lado, ouvindo-nos e cuidando de nós.
Jesus está sempre conosco, ainda que não consigamos enxer-
gá-lo. Que o Senhor nos dê olhos capazes de percebê-lo ao nosso 
lado, mesmo nos dias mais difíceis e sombrios. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 22-25
Quando cansados e tristes, Cristo está 
presente, ouvindo-nos e cuidando de nós.
02
MAI ATOS 16.16-40 – 454 CC Nícolas Eller
ALEGRIA EM 
MEIO ÀS LUTAS
“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando 
e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam” (v.25).
Após a humilhação e dor dos açoites, à meia-noite, Paulo e Silas estavam entoando hinos em louvor a Deus. O cenário é o mais estranho possível: celas insalubres, cheias de ratos 
e insetos, escuras, normalmente regidas por gritos de dor ou pro-
fundo silêncio, homens presos a correntes, com medo da morte ou 
raiva da vida. Agora eles ouvem um novo repertório, no mínimo, 
inesperado. Em vez de gritos, hinos de louvor ao Senhor. Que coisa 
inconcebível! Talvez tenha sido motivo suficiente para que eles não 
saíssem quando as grades abriram. Estava claro que tanto a música 
quanto o tremor que veio depois eram divinos.
Como é possível que dois homens, após terem sido açoitados 
e presos, estivessem louvando ao Senhor? Que força inabalável é 
essa que lhes permitia resistir a tanta dor e aflição com graça? Essa 
força é Cristo! Ao construirmos nossa vida sobre ele, temos nossos 
ideais em sua vontade, e nossas ações, pautadas por sua Palavra. 
Nossa mente é transformada, e nos tornamos uma casa forte, bem 
edificada, que, mesmo com ventos e tribulações, ficará firme sobre 
a Rocha.
Não são os açoites que controlam sua vida e sua alegria, nem 
mesmo a humilhação ou a prisão. Quem controla sua vida é Cristo. 
Se sua casa está construída nele, você poderá entoar louvor mesmo 
em meio às lutas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 26-28
Se sua casa está construída em Cristo, você 
poderá entoar louvor mesmo em meio às lutas.
03
MAI
Nícolas Eller DEUTERONÔMIO 22.1-8 – 419 CC 
DIA A DIA COM DEUS
“Quando algum devocês construir uma casa nova, faça um parapeito 
em torno do terraço, para que não traga sobre a sua casa a culpa pelo 
derramamento de sangue inocente, caso alguém caia do terraço” (v.8).
No texto acima, a palavra do Senhor é dirigida em específico para os pedreiros daquela época, aos construtores de casas. A lei por ela definida é bem simples: construa sempre um 
parapeito no terraço da casa para que ninguém acabe caindo.
A relação de Deus com o pedreiro nesse texto é uma relação 
ordinária, comum. Se ele quer obedecer ao Senhor, precisa fazer 
seu trabalho com amor, e preocupado com aquele que vai gozar do 
fruto do seu serviço. Fazendo seu trabalho assim, estará servindo ao 
Senhor em todos os momentos em que estiver trabalhando.
Muitas vezes, nós separamos um lugar específico para Deus em 
nossos dias. Sempre lemos o Manancial pela manhã ou oramos an-
tes de dormir. Podemos, inclusive, separar os domingos para cultuar 
ao nosso amado Deus. O relacionamento com o Senhor, entretanto, 
vai além disso, tem que ser por meio de tudo o que fazemos. Se sua 
função hoje é cozinhar para sua família, faça isso com todo esmero 
e amor pelos que vão comer, servindo como Jesus. Se hoje você 
vai ter uma reunião importante em seu trabalho, preocupe-se em 
demonstrar a honestidade e amor do seu Deus em cada palavra. Se 
hoje é dia de passar tempo com seu filho, trate-o com o amor e a 
graça que recebemos todos os dias do nosso Pai.
Fazendo todas as coisas com amor e como ao Senhor, nossa vida 
ordinária se transformará em uma vida extraordinária na presença 
constante do nosso Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 SAMUEL 29-31
Nossa vida ordinária se transforma em uma vida 
extraordinária quando vivemos na presença do nosso Deus.
04
MAI ATOS 8.26-40 – 335 CC Nícolas Eller
EVANGELIZADORES
“Ele respondeu: ‘Como posso entender se alguém não me explicar?’ 
Assim, convidou Filipe para subir e sentar-se ao seu lado” (v.31).
A primeira pessoa para quem eu falei de Jesus foi minha avó. Na época, eu era um recém-convertido de 13 anos, e ela, uma senhora de mais de 60 anos. Todas as noites, eu 
lia a Bíblia junto com ela, fazia uma oração e depois ia dormir. 
Certo dia, ela me disse que queria aceitar Jesus. Fiquei muito 
feliz e contei para minha mãe, que participava de tudo isso. Mi-
nha avó decidiu se desfazer das muitas imagens que tinham em 
seu quarto e ficou ainda mais interessada por nossas leituras e 
orações. 
Alguns meses depois, eu estava lendo com ela esse mesmo 
texto sobre Filipe e o Eunuco. Ela me disse que queria ser batiza-
da. Eu achei que seria difícil fazermos isso, e tentei desestimu-
lá-la, mas ela, motivada pela Palavra, disse-me: “Meu neto, eu já 
decidi. Quero ser batizada e ponto.” Minha mãe falou com nosso 
pastor, que providenciou tudo.
Minha avó foi batizada, e hoje está com Cristo, mas isso só 
foi possível porque a conversão dela não teve nada a ver comigo. 
Quem convence do pecado é o Espírito Santo. Filipe foi envia-
do pelo Espírito para um caminho. Pelo Espírito, aproximou-se 
da carruagem. Pelo Espírito, encontrou um homem sedento, em 
quem Deus já estava agindo e transformando. Filipe apenas es-
tava disponível para Deus. 
Você deseja a conversão de alguém? Esteja disponível para o 
Senhor, e ele fará o resto. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 1-3
A conversão de alguém é obra de Deus. Esteja 
disponível para ser usado por ele nesse processo.
05
MAI
Nícolas Eller MATEUS 6.19-21 – 485 CC 
FOCO NA FÉ
“Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a 
ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas 
acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não 
destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (vv.19,20).
Vivemos em um mundo competitivo, pautado pelas aparên-cias. Desejamos mais, trabalhamos mais, temos muitas op-ções, muito entretenimento. Se algo não funciona, jogamos 
fora e compramos outro. Conhecemos novas séries, novas bandas, 
estreamos novos restaurantes, novos filmes, novos parques. Vive-
mos em uma luta constante de ter e deixar de ter, pagamos as 
contas que sempre chegam e criamos outras ainda a chegar. 
Nosso coração está cheio do quê? Cheio do desejo de ter mais 
dinheiro e uma vida mais confortável? Cheio do desejo de dar aos 
nossos filhos o melhor estudo e as melhores oportunidades? Cheio 
do desejo de conhecer tantos lugares desse mundo lindo criado 
pelo Senhor? Enchemos nosso coração de muitas coisas, mas nos 
esquecemos de nossa eternidade. Vivemos a vida como imortais, 
sem nos preocupar que hoje, talvez, possam pedir a nossa alma. 
O texto bíblico nos diz para não acumular, para não dedicar 
nosso tempo e foco em coisas vãs. Devemos trabalhar, devemos 
ter uma casa onde morar e comida para comer, mas o foco de 
nossa vida tem que ser glorificar a Deus e levar outros a conhece-
rem Jesus. O maior tesouro nos céus são as vidas que Deus levou 
aos pés de Jesus por meio de nós.
Que o seu maior objetivo hoje seja “popular” o céu, mesmo 
que para isso tenha que esvaziar os bolsos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 4-6
Que as riquezas deste mundo não o impeçam 
de fazer o que é realmente importante.
06
MAI MARCOS 10.13-16 – 542 CC Carmen Lígia
FAÇA UMA 
CRIANÇA SORRIR
“Em seguida, tomou as crianças nos braços, 
impôs-lhes as mãos e as abençoou” (v.16).
Caminhando pelas ruas da cidade de Medellín, aproximei-me de uma criança indígena de uns 6 anos que estava sentada na calçada chorando. Sentei-me ao seu lado e 
perguntei por que chorava. Ela disse que estava muito triste, mas 
por mais que eu insistisse, ela não quis me dizer o porquê da 
sua tristeza. Ofereci um lanchinho, mas ela não quis. Contei-lhe 
sobre Jesus e como ele a amava e desejava que ela fosse feliz. 
Depois segui caminhando, mas com o coração atribulado. 
Como não conseguia continuar tranquila, mais adiante 
comprei um pirulito e regressei para onde ela estava sentada 
ainda chorando. Quando entreguei o pirulito, os olhos dela se 
abriram e ela me perguntou como eu tinha descoberto o que 
tinha acontecido com ela. Quando viu que eu não sabia de nada, 
contou-me que um senhor tinha passado e lhe dado justamente 
um pirulito igualzinho, mas um menino grande passou e tomou 
da sua mão. Ela abriu o seu grande presente, deu-me um lindo 
sorriso, que jamais poderei esquecer, e quando falei de Jesus 
para ela, perguntou-me se ele tinha me contado sobre o pirulito. 
Muitas vezes um gesto simples faz toda a diferença na vida 
de muitas pessoas, especialmente das crianças. Deixo um desa-
fio para você: nesta semana, faça uma criança sorrir. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 7-9
Muitas vezes um gesto simples faz toda a diferença 
na vida das pessoas, especialmente das crianças.
07
MAI
Carmen Lígia MARCOS 4.35-41 – 328 CC 
MEDO? JESUS 
ESTÁ NO BARCO!
“Por que vocês estão com tanto medo? Ainda não têm fé?” (v.40).
Durante muitos anos, escutei adultos me dizendo: “Porque você está com medo? Não confia em Jesus?” Isso foi um peso grande para mim como criança, porque eu tinha muitos me-
dos. Anos depois, já como missionária na Colômbia e aconselhando 
crianças com a Bolsa Verde do Projeto Calçada, encontrei Marina, 
que tinha 11 anos e chorava ao contar que a guerrilha colocou uma 
bomba na rua onde vivia e danificou a sua casa. Assim, a sua família 
precisou viver em uma fundação. 
Ela estava assustada, porque os seus pais diziam que iriam re-
gressar para o povoado. Estava com muito medo, e disse que se via 
como uma lagoa grande, onde os peixes nadam tranquilos, mas que 
de repente alguém move a água e começam a aparecer ondas fortes 
e perigosas. 
Contei-lhe a história de quando os discípulos estavam no barco 
em meio à tempestade, cheios de medo. Jesus, porém, que dormia 
tranquilo porque não tem medo de tempestade, acordou e acalmou 
o mar e o vento. Marina disse sorrindo: “Se Jesus está comigo, não 
preciso ter medo.” Ela orou entregando o seu coração a Jesus e saiu 
sorrindo, dizendo: “Agorasou como o vento, porque me sinto livre.”
É isso o que Jesus faz quando estamos no meio de um grande 
problema, de uma enfermidade, desesperados e aflitos: tranquili-
za-nos, acalma-nos e fortalece a nossa fé. Como humanos, temos 
medo, mas não podemos nos esquecer de que Jesus está no barco. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 10-12
Não estamos sozinhos. Jesus está no barco!
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 07 DE MAIO 
Medo? Jesus 
está no barco!
Quebra-gelo (5min): Você se considera uma pessoa medrosa 
ou corajosa?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 07 de maio. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Muitas situações podem nos causar medo. Do que você mais 
tem medo?
2. O que você faz quando sente medo?
3. Como você pode ajudar outras pessoas a enfrentarem seus 
medos?
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e orar pedindo que Deus os ajude a enfrentar seus 
medos olhando para Cristo.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Lucas 9.23-27SEMANA 18
08
MAI
Carmen Lígia SALMOS 8 – 319 CC 
A QUEM ESTAMOS 
RENDENDO LOUVOR?
“Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos 
firmaste o teu nome como fortaleza” (v.2).
Como adultos orgulhosos que somos, acreditamos que so-mos nós que ensinamos às crianças, porque elas dependem de nós. Creio que somos chamados por Deus para guiar as 
crianças a Cristo. Ele nos ensinou essa verdade. Mas creio também 
que elas conseguem ter uma relação tão linda com Deus que mui-
tas vezes são elas que nos ensinam a verdade espiritual. 
O salmo da nossa meditação mostra a importância que Deus 
dá às crianças. No grego temos uma linda tradução: “Da boca das 
crianças aperfeiçoaste o louvor.” 
Conheci no Panamá uma igreja em um bairro pobre que es-
tava muito animada para começar um PEPE. Os líderes reuniram 
muitas crianças de 4 a 6 anos para ouvirem as histórias bíblicas. 
Ao finalizar, sentei-me no meio delas e comecei a conversar. Então 
uma bem pequena me disse, sorrindo: “Eu sei cantar!” Quando 
pedi que cantasse para mim, ela disse: “Isso não. Eu somente sei 
cantar para Deus!” Ri discretamente e pedi então que cantasse 
para Deus, mas que me deixasse escutar. 
Ninguém pode calar as crianças quando abrem a boca para lou-
var a Deus. Como aprendo com elas! Ao terminar aquele dia, eu disse 
a Deus que também quero cantar somente para ele por toda a vida. 
Deixo com você a pergunta: quando você canta, quem está 
louvando? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 13-15
Ninguém pode calar as crianças quando 
abrem a boca para louvar a Deus.
09
MAI 2 TIMÓTEO 1.3-13 – 528 CC Carmen Lígia
FAMÍLIA: UM PORTO 
SEGURO PARA AS CRIANÇAS 
“Recordo-me da sua fé não fingida, que primeiro 
habitou em sua avó Loide e em sua mãe, Eunice, e 
estou convencido de que também habita em você” (v.5).
Como esquecer os dias da infância? As viagens de trem, aprendendo cânticos com a minha avó – “Vou no trem das boas novas” – ou viajando no carro com a família, cantando: 
“Oh, eu amo a Cristo”, e nos revezando ao perguntar um a um: 
“Por que você ama a Cristo?” 
Tive o privilégio de nascer num lar cristão e aprender sobre 
o Deus de amor. Foi na família que recebi o amor por missões e 
o apoio para continuar no campo por mais de 30 anos. Como a 
família é importante no desenvolvimento espiritual da criança! 
Creio que algo assim aconteceu com Timóteo, que ao ser ama-
do, cuidado e valorizado por sua família, tornou-se um aluno apli-
cado e obediente. Fico imaginando Paulo chegando em Listra e 
conhecendo Timóteo. Ele deve ter se encantado pelo conhecimen-
to de Timóteo, e tornou-se seu companheiro de viagem e mentor 
espiritual. Timóteo se destacou como um dos grandes homens do 
Novo Testamento e líder da Igreja Primitiva. 
Pensar na criança como um agente influenciador da socie-
dade deve ser o nosso alvo. Seja proclamador das boas novas aos 
pequenos que passam por você e ofereça um sorriso e um abraço 
amigo. Seja uma influência positiva a todas as crianças que pas-
sam pela sua vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 16-18
Sejamos doadores de boas novas a 
todas as crianças que passarem por nós.
10
MAI
Carmen Lígia ATOS 20.13-38 – 417 CC 
QUANTO VALE UMA VIDA?
“Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de 
valor algum para mim mesmo, se tão somente puder terminar 
a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me 
confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus” (v.24).
Quanto vale uma vida? Uma vida vale muito mais do que es-tamos dispostos a pagar. Seu valor é incomparável, porque só vivemos uma vez. Por isso, faz toda a diferença a forma 
como vivemos. 
Acompanhei durante 12 dias 25 jovens brasileiros que deixa-
ram suas famílias, universidade, amigos e trabalho, economizaram 
e buscaram recursos para vir à Colômbia compartilhar uma única 
frase com muitos que estavam sem esperança: Deus ama você! 
Quando penso no sacrifício que fizeram, tudo que abandonaram, 
os riscos que enfrentaram nas ruas da cidade, fico impressiona-
da. Vi sorrisos nos rostos cansados, mas satisfeitos, após um dia 
intenso de trabalho; observei abraçarem amorosamente pessoas 
rejeitadas; vi-os tristes no culto de despedida, com lágrimas nos 
olhos. Isso me fez pensar no verdadeiro valor de uma vida. 
O resultado daquele trabalho foram muitas vidas impactadas 
pelo poder do evangelho, muitos resgatados por Cristo, muitos 
despertados para um compromisso com Deus. Se o resultado fos-
se apenas uma vida convertida, já teria valido a pena. 
Voltando à pergunta inicial, podemos responder com segu-
rança que uma vida vale muito mais do que podemos pagar. Toda 
dedicação para compartilhar o amor de Deus com alguém tem 
muito valor para ele. Aproveite esta semana para dizer a alguém 
que sua vida vale mais para Deus do que o mundo inteiro. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 19-21
Precisamos compartilhar o amor de 
Deus com todos ao nosso redor. 
11
MAI TIAGO 2.14-26 – 301 CC Michelle Moreira
FÉ EM AÇÃO
“Assim também a fé, por si só, se não for 
acompanhada de obras, está morta” (v.17).
Toda boa dona de casa sabe que de tempo em tempo pre-cisa arrastar os móveis mais pesados do lugar para limpar onde a vassoura do dia a dia não alcança, retirar a poeira 
que, apesar de acumulada, não é visível a ninguém, mas que se 
não for retirada, pode trazer doenças, como rinite alérgica ou 
bronquite. 
Deus nos limpa em secreto por sua Palavra. Ele coloca luz 
sobre uma atitude ou pensamento errado, fazendo com que o 
que antes não entendíamos se torne mais do que óbvio. Dois es-
tágios vêm a seguir: primeiramente, a tristeza por desagradá-lo 
durante tanto tempo, e, depois, a alegria por saber que somos 
alvo de tão grande misericórdia e nova oportunidade de viver 
segundo seu padrão.
Para muitos, porém, a dificuldade está justamente nesse 
ponto. Embora muitas vezes saibamos o que precisa ser limpo 
em nossas vidas e tenhamos as ferramentas certas para assim 
fazer, não nos dispomos a começar a faxina, e tão logo a alegria 
se esvai. Embora saibamos que os mandamentos do Senhor não 
são difíceis de seguir (1Jo 5.3), porque ele mesmo habita em 
nós e nos habilita para assim vivermos, crer sem praticar é puro 
engano. Somente quando nos entregamos inteiramente, em re-
núncia e esforço para mortificar tudo o que nos retira de sua 
presença, é que entramos no processo para alcançar a alegria 
perene. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 SAMUEL 22-24
Precisamos agir de acordo com o que cremos!
12
MAI
Michelle Moreira SALMOS 32 – 269 CC 
CONFESSAR OU 
ESCONDER?
“Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as 
minhas culpas. Eu disse: ‘Confessarei as minhastransgressões 
ao Senhor’, e tu perdoaste a culpa do meu pecado” (v.5).
No filme infantil “Riverdance”, Keegan se torna o responsá-vel por manter a luz do farol acesa e impedir que a escu-ridão impere. Descrente e entristecido com a perda de seu 
avô, porém, deixa de acender o farol, permitindo assim a chegada 
do Caçador. Este último recebe esse nome porque deseja roubar os 
chifres, matar os alces e destruir toda a vida na cidade irlandesa. 
Antes que os alces descobrissem e pudessem se defender, o 
Caçador aparece para Keegan, agradece por deixá-lo entrar e lhe 
faz uma proposta: “Venha para o meu mundo e tudo voltará a 
ser como antes.” Após rejeitá-la, Keegan é coagido pelo Caçador 
a não contar para ninguém que o teria visto, pois se o fizesse, 
denunciaria a si mesmo e seria culpado por trazer a escuridão.
Assim como aconteceu com Davi, o caçador de nossas vidas 
também deseja que, numa busca de sermos aceitos e amados, 
escondamos os nossos pecados e falhas e assumamos falsa per-
feição, sendo consumidos pelo medo da rejeição e pela culpa. 
Felizmente temos um Deus que nos amou tanto que entregou 
seu único Filho, mesmo sabendo que nós éramos e continuamos 
sendo pecadores (Rm 5.8, 1Jo 1.8-10). Ele tudo vê, mas espera que 
confessemos nossos pecados em sinal de arrependimento. Essa 
confissão nos reaproximará dele. Ele nos quer em sua luz. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 REIS 1-3
Não oculte os seus pecados. Confesse-os a Deus. 
Ele o perdoará.
13
MAI SALMOS 139 – 578 CC Michelle Moreira
EXPOSTOS E AMADOS
“E vê se há em mim algum caminho mau, 
e guia-me pelo caminho eterno” (v.24).
Gosto de pensar que a vida é como um labirinto. Nós vemos somente até a curva. Deus, lá de cima, vê de maneira com-pleta. Ele, através do seu Espírito, guia-nos por toda a jor-
nada. E nós, no íntimo, ansiamos por vê-lo face a face, desejamos 
a plenitude de sua companhia. 
Durante o trajeto, porém, por vezes tomamos o caminho erra-
do, seja por não ouvirmos com clareza a voz do seu Espírito, por 
distração ou mesmo porque, ouvindo-a, não a obedecemos, por 
falta de zelo, atraídos pela concupiscência da nossa carne ou pelo 
engano de considerar o conhecimento da criatura maior do que 
a sabedoria do Criador. Em outros momentos, o cansaço, o medo, 
o desânimo, a tristeza, a sensação de inutilidade ou a autoco-
miseração também podem representar percalços nesse caminho, 
fazendo-nos desviar dele. Ludibriados pela nossa visão parcial, 
podemos momentaneamente paralisar, recuar ou até mesmo 
avançar cegamente na direção errada. 
Hoje, porém, quero dar graças, porque Deus se compromete a 
disciplinar como Pai (Hb 12.6) todos aqueles que receberam Jesus 
(Jo 1.12), convencendo-os dos pecados por meio do seu Espírito 
e fazendo-os voltar para o caminho certo. Para cada pecado con-
fessado em sinal de arrependimento, ele tem perdão, correção e 
instrução certa (2Tm 3.16,17). Que Deus gracioso! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 REIS 4-6
Você tem confiança em Deus para 
fazer a mesma oração de Davi?
14
MAI
Michelle Moreira JOÃO 15.1-5 – 330 CC 
INSUFICIENTES
“Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém 
permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; 
pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (v.5).
Antes de minha filha Amanda nascer, eu pedia com frequên-cia a Deus que tratasse por completo o meu ser, de modo que eu pudesse ser para ela uma referência de mulher se-
gundo o coração dele. O fato é que Deus começou seu tratamento 
intensivo em mim depois que ela nasceu. 
Nas ações de minha filha, refletindo as minhas, via traços da 
minha personalidade que ainda precisavam ser moldados. E como 
isso era desafiador! Em oração, derramei meu coração diante de 
Deus e perguntei: “Como posso admoestá-la se ainda há em mim 
impaciência, imaturidade emocional, entre tantas outras coisas?” 
Sua resposta a mim foi: “Ensine-a a depender de mim. Em sua 
insuficiência, ela saberá que eu sou o seu Redentor!”
Hoje comemoramos o Dia das Mães. Se você é uma, sabe que 
Deus lhe deu uma missão: incutir sua Palavra no coração de seus 
filhos e ensiná-los a amá-lo de todo o coração. Mas como fazê-
lo? Aprendemos que grande parte desse trabalho é por meio do 
nosso viver. Nossas atitudes são tão impactantes quanto nossas 
palavras. Mas, e se nós ainda estivermos em processo de aprender 
o que também nossos filhos estão aprendendo? Lembremo-nos de 
que nós, assim como eles, somos apenas ramos, e sem Jesus nada 
podemos fazer. Ensinemos, pois, a eles a maior lição: depender 
inteiramente de Cristo, a Videira Verdadeira. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 REIS 7-10
Nossos filhos precisam ter 
experiências pessoais com a Palavra Viva.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 08 DE MAIO
A quem estamos 
rendendo louvor?
Quebra-gelo (5min): Para você, o que significa louvar?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bíblico 
e a meditação do dia 08 de maio. Depois, use as perguntas abaixo 
para reflexão e compartilhamento.
1. O que as crianças podem nos ensinar sobre louvor?
2. Você já aprendeu alguma lição com uma criança? Compartilhe.
3. De que forma podemos dar louvor verdadeiro a Deus?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e louvar o Senhor por quem ele é.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Salmos 8 - Mateus 6.31-34SEMANA 19
15
MAI
Michelle Moreira 1 CRÔNICAS 17 – 564 CC 
TEMPLO: LUGAR 
DE ADORAÇÃO
“Será ele quem construirá um templo para mim, e 
eu firmarei o trono dele para sempre” (v.12).
Eu tinha um sonho de construir uma casa para o serviço de Deus. Ela teria uma sala com uma mesa de 12 lugares para o discipulado, uma cozinha para os projetos evangelísticos, 
um quarto de visitas para receber missionários, uma sala de TV 
para o cinema com as crianças e jovens e um quintal para as 
celebrações, que, pensava eu, seriam muitas.
Davi, muito antes de mim, também desejou construir um 
templo para o Senhor. Ele morava num palácio, e a arca do Se-
nhor, símbolo da sua presença, numa tenda. Davi desejava dar 
o melhor ao Senhor, mas foi Deus quem lhe prometeu que sua 
dinastia não teria fim, que seu filho construiria um templo para 
ele e o seu trono seria para sempre.
Sabemos que Salomão construiu um templo para Deus, um 
lugar central de adoração. Em João 2.21, porém, entendemos 
que o templo era o corpo de Jesus, onde repousava o Espírito de 
Deus (Jo 1.32), e é a dinastia dele que não terá fim. Jesus, a raiz 
de Davi (Ap 5.5), rendeu perfeito louvor ao Pai.
Em Atos 2.38, Pedro responde à multidão no dia de Pente-
costes: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em 
nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e recebe-
rão o dom do Espírito Santo.” Desde aquele momento, todos os 
que o receberem como seu Salvador serão templo do Espírito do 
Senhor, o lugar de sua adoração. Que privilégio! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 REIS 11-13
Nossa vida é o verdadeiro lugar da adoração a Deus. 
Consagremo-nos para seu serviço.
16
MAI LAMENTAÇÕES 3.19-33 – 339 CC Miriã Reis
LEMBRAR-SE DO QUE 
TRAZ ESPERANÇA
“Todavia, lembro-me também do que pode me dar esperança” (v.21).
Muitas coisas podem ativar nossa memória. Gosto muito de olhar fotografias, pois elas me lembram de momentos marcantes, alguns felizes e engraçados, vitórias pessoais 
ou pessoas que partiram e deixaram saudade.
No texto de hoje, o profeta exorta a si mesmo e a nós sobre o 
que devemos lembrar. Ele nos alerta onde devemos colocar nossa 
esperança: nas misericórdias do Senhor. Elas são a causa de não 
sermos consumidos pelo sofrimento, que pode surgir a qualquer 
momento. Suas misericórdias são infinitas e repletas de sua bon-
dade e fidelidade. 
Lembrar-nos dessa verdade nos trazesperança de dias melho-
res. Assim como olhamos uma fotografia e nos lembramos do pas-
sado, precisamos ativar nossa memória para aquilo que o Senhor 
já realizou por nós e nos lembrar de como ele nos ajudou, curou, 
supriu e nos auxiliou nas mais diversas situações. Lembrar-nos de 
quem o Senhor é e de que suas misericórdias nunca acabam traz 
esperança e a certeza de que vale a pena esperar nele. 
Não permita que seu coração se entregue à tristeza ou às in-
certezas. Traga à sua memória tudo o que o Senhor já fez por 
você e alegre-se na certeza de que Deus continuará cuidando de 
você, pois ele não muda e é bom para todos os que esperam por 
ele. Lembre-se da fidelidade do Senhor e renove sua esperança 
naquele que a cada manhã nos enche de sua graça e bondade. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 REIS 14-16
Que nossa memória hoje e sempre seja inundada com as lem-
branças das misericórdias diárias e infinitas do Senhor.
17
MAI
Miriã Reis MATEUS 6.25-34 – 314 CC
VOCÊS VALEM MAIS
“Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem 
nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as 
alimenta. Não têm vocês mais valor do que elas?” (v.26).
A palavra de Deus nos ensina a não andarmos ansiosos com nada, mas lançarmos nossa ansiedade sobre o Senhor, por-que ele tem cuidado de nós. Por que, então, ainda ficamos 
preocupados com os cuidados desta vida?
Jesus responde aos seus discípulos dizendo que eles eram ho-
mens de pequena fé. Como discípulos de Jesus, também podemos 
cometer o erro de duvidar do cuidado do Senhor e tentar resolver 
as coisas, em vez de buscar fazer sua vontade, deixando com ele o 
suprimento de nossas necessidades.
Para enfatizar o cuidado especial de Deus, Jesus manda que 
seus discípulos observem as aves e as flores, exemplos da natureza, 
totalmente dependentes de seu criador para sua sobrevivência. 
Jesus então pergunta, e já sabemos a resposta: “Será que vo-
cês não valem muito mais do que os pássaros?” Será que ainda 
não aprendemos que não precisamos nos preocupar com abso-
lutamente nada? Somos muito mais valiosos para Deus do que 
os passarinhos ou qualquer outra criatura! Ele cuida e cuidará 
de cada detalhe de nossa vida. Ele sabe tudo de que precisamos. 
Então deixemos esses cuidados para Deus. Busquemos seu Reino e 
sua justiça, e aquilo de que necessitamos nos será dado conforme 
sua perfeita vontade.
Que não sejamos pessoas de pequena fé, mas discípulos depen-
dentes e confiantes na provisão e cuidado diários do nosso Pai. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 REIS 17-19
Quando a preocupação chegar, olhe para as aves, agradeça a 
Deus por cuidar de você e entregue a ele seus anseios.
18
MAI FILIPENSES 4.11-13 – 395 CC Miriã Reis
APRENDENDO A SATISFAÇÃO
“Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois 
aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância” (v.11).
A melhor maneira de aprender algo é fazendo ou passando pela experiência do aprendizado. Não é possível saber o que é ter abundância ou necessidade sem viver essas realidades. 
Paulo nos mostra que ele aprendeu o segredo de estar satis-
feito em qualquer circunstância, fosse ela favorável ou não, e a se 
adaptar nos dias bons e nos maus. O segredo é a força que Deus 
lhe deu. Ele aprendeu na situação, e não apenas ouvindo sobre ela. 
Passar por momentos de privação ou dor nunca será fácil. Seja 
qual for a circunstância que você está vivendo hoje, é uma opor-
tunidade para aprender a estar satisfeito com o que Deus está lhe 
permitindo viver.
Só poderemos dizer que podemos passar por todas as situa-
ções da vida se formos fortalecidos pelo Senhor, pois sua força nos 
ajuda a enfrentar qualquer circunstância, e então poderemos di-
zer que podemos tudo – podemos viver momentos bons ou ruins, 
favoráveis ou não, necessidade ou fartura. Com a força que vem 
de Cristo, podemos todas as coisas. 
Paulo “aprendeu a adaptar-se”. Nem todo aprendizado é rápi-
do ou fácil. Como aprendizes, temos que ter a disposição de nos 
adaptar a tudo que nosso mestre colocar à nossa frente, e com 
sua força, diremos: “Tudo posso naquele que me fortalece!”
A verdadeira satisfação vem de um coração aprendiz, disposto 
a adaptar-se a qualquer circunstância, passando por ela contente, 
sabendo que sua força vem de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 REIS 20-22
“Tudo posso” não quer dizer permissão para tudo. Significa 
que aprendemos a adaptar-nos a tudo, seja bom ou não.
19
MAI
Miriã Reis SALMOS 86.1-4 – 345 CC 
DEUS SE INCLINA 
E RESPONDE
“Inclina os teus ouvidos, ó Senhor, 
e responde-me, pois sou pobre e necessitado” (v.1).
Só se inclina para ouvir quem é maior para escutar quem é menor. Deus ouve quem fala com ele. O Senhor não somente ouve (audição), mas ele escuta (dá atenção) o que dizemos.
Davi ora a Deus no salmo que lemos por estar aflito e ne-
cessitado. O que aflige você hoje? Do que você precisa? O que 
está perturbando-o ou tirando sua paz? Conte a Jesus. Buscar o 
Senhor no dia da aflição e no dia da necessidade não é mau. Ele 
se inclina, pois somos pequenos, muito pequenos, e ele é grande. 
Deus ouve com atenção o que contamos a ele, entende nossa 
oração, compreende-nos, sabe o que sentimos e age em nosso 
favor conforme o seu querer. É por isso que Davi orava, e é sobre 
isto que Davi clamava: seus anseios e necessidades. O salmista 
orava porque sabia que Deus o ouvia e respondia suas orações. O 
Senhor ouve os clamores. Como nosso Pai celestial, ele se alegra 
em nos ouvir quando lhe pedimos ajuda, e dá atenção a nossa voz.
Que privilégio temos em contar ao Senhor nossas aflições, 
nossas lutas e desejos. Que alegria é termos a certeza de que ele 
não somente nos ouve, mas também responde. 
Fale com Deus; ele vai ajudar você. Tenha certeza de que, mes-
mo que nenhuma pessoa esteja disponível para ouvi-lo, Deus 
sempre está. E o melhor é sempre falar com aquele que consegue 
decifrar cada uma de nossas palavras com graça e amor. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 1-3
Deus ouve. Deus responde. É tão doce sua voz!
20
MAI SALMOS 139.1-6 – 340 CC Miriã Reis
DEUS SE IMPORTA
“Antes mesmos que a palavra me chegue à 
língua, tu já a conheces inteiramente, Senhor” (v.4).
O salmo 139 revela a onipresença de Deus, sua soberania e seu grande poder na criação da humanidade, tornando di-fícil para nós compreendermos tamanha a grandiosidade 
de seus pensamentos.
Alegro-me em saber que Deus se importa conosco, e até mes-
mo com as palavras que ainda não proferimos. Ele conhece cada 
desejo, cada pensamento, cada palavra que ainda não saiu de 
nossa boca, e conhece de perto tudo o que se passa conosco. É 
impossível esconder-se ou esconder algo dele.
Às vezes pensamos, desejamos ou necessitamos de coisas que 
só o Senhor sabe, e podemos cair no erro de achar que ninguém 
se importa. Deus se importa. Ele não só conhece onde caminha-
mos, mas caminha conosco. Pode imaginar alguém que sabe do 
que você precisa antes mesmo de você saber que precisa?
Nosso Deus nos deu vida, viu-nos ainda informes no ventre de 
nossa mãe, e até o dia de estarmos todos diante dele, estará ao nos-
so lado se importando com cada detalhe. É maravilhoso pensar que 
o Senhor, o Criador do Universo, se importa com nosso trabalho, 
nosso descanso, conhece todos os nossos caminhos e pensamentos. 
As mãos que estenderam a imensidão dos céus são as mesmas que 
hoje cuidam de nós, com soberania tal que nos deixa admirados e 
agradecidos. Esse é o nosso Deus; impossível fugir de sua presença!
Podemos descansar, pois o Todo-Poderoso se importa. Ainda 
que da minha boca não saia nenhuma palavra, ele tudo conhece, 
tudo vê e tudo governa. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 4-6
Mesmo antes de você falar, 
Deus já sabe o que você vai dizer.
21
MAI
Jaqueline Teixeira ATOS 9.36-42 – 7 CC 
MILAGRES NO ORDINÁRIO
“Pedro foi com eles e, quando chegou, foi levado para 
o quarto do andar superior. Todas as viúvas o rodearam, 
chorando e mostrando-lhe os vestidos e outrasroupas que 
Dorcas tinha feito quando ainda estava com elas” (v.39).
A história de Dorcas geralmente é lembrada pelo grande mi-lagre que Deus operou ao trazê-la de volta à vida. Entre-tanto, a existência de Dorcas já era um milagre antes disso. 
Para as pessoas em situação de vulnerabilidade que a cercavam, 
Dorcas representava a ajuda enviada dos céus em tempo preciso, 
o socorro na aflição. Ela era um milagre no ordinário para os que 
eram alcançados pela sua generosidade.
Dorcas era uma mulher que tinha o coração empenhado em 
servir. Ela tecia roupas para viúvas que não tinham sustento, ofer-
tava e, dentro de sua modesta realidade, abençoava a vida das 
pessoas em Jope. Em meio aos tecidos e agulhas, havia uma mu-
lher disponível para ser canal de bênção, exercendo um ministério 
simples e frutífero, de impacto eterno.
É importante nos lembrarmos de Dorcas para enxergarmos com 
olhos espirituais a vida cristã rotineira. O Senhor também está pre-
sente no ordinário, e há graça, milagre e provisão acontecendo.
A refeição deixada na casa da recém-mãe, a carona ao irmão 
que está a pé, a oferta à família que perdeu o sustento, a compa-
nhia ao enlutado, o acolhimento ao estrangeiro, todas essas são 
manifestações legítimas do que é o cristianismo. É extraordinaria-
mente espiritual ser parte dos milagres no ordinário. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 7-10
Faça parte do que Deus está fazendo em sua comunidade local.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 21 DE MAIO
Milagres 
no ordinário
Quebra-gelo (5min): Você gosta de sua vida comum ou acha 
que ela é tediosa?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 21 de maio. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Temos muita tendência a desprezar as pequenas coisas por 
causa das grandes. O que podemos fazer para valorizar mais 
as coisas ordinárias?
2. Você serve a Deus no dia a dia, com as pequenas coisas? 
Como?
3. O que você pode fazer para ser mais útil na sua comunidade 
local?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Atos 9.36-42SEMANA 20
22
MAI
Jaqueline Teixeira LUCAS 15.11-24 – 274 CC 
DE BRAÇOS ABERTOS
“A seguir, levantou-se e foi para seu pai. Estando 
ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, 
correu para seu filho, e o abraçou e beijou” (v.20).
A parábola contada por Jesus aponta que, depois de uma jor-nada trágica, o filho pródigo retornou ao lar. Temeroso e arrependido, desejava ser apenas um funcionário naquelas 
terras, mas, para sua surpresa, o pai o recebeu com um caloroso 
abraço. Foi o marco de perdão, de um recomeço entre eles. O abra-
ço expressou o alívio de quem deixou o passado para trás. 
Esaú e Jacó também experimentaram um abraço misericor-
dioso (Gn 33.1-6). Após cerca de 20 anos do rompimento que 
houve entre eles, Jacó estava temeroso em reencontrar o irmão, 
mas Esaú estava com o coração pronto e os braços abertos, então 
correu em direção a Jacó. Os irmãos gêmeos choraram juntos na-
quele abraço fraterno que selava a paz. 
Após longos meses de pandemia, talvez você tenha se desa-
costumado aos abraços, ou talvez já não cultivasse esse hábito 
anteriormente. Bem, hoje é o dia do abraço, e fica aqui um con-
selho: experimente redescobrir o valor de abraçar e ser abraçado. 
Sua perspectiva certamente não será mais a mesma. 
Abraçar é um caminho para substituir muros por pontes e 
fortalecer relacionamentos. O benefício é comprovado cientifica-
mente e espiritualmente. Por isso, abrace sua família e seus irmãos 
em Cristo, mas lembre-se de abraçar também quem precisa de 
compaixão: o estrangeiro, o enlutado, o doente, o aflito, o neces-
sitado. Abrace com os braços e com o coração. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 11-13
Deus nos abraça com amor eterno.
23
MAI ECLESIASTES 3.1-8 – 344 CC Jaqueline Teixeira
VIVENDO AS ESTAÇÕES
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há 
tempo para todo o propósito debaixo do céu” (v.1).
Primavera, verão, outono e inverno. Quatro estações distin-tas, com suas próprias belezas e encantos. Um espetáculo que revela a perfeição do Criador. Mas, o que acontece em 
nossas vidas quando chega o tempo em que Deus quer mudar a 
estação?
Transições são períodos em que o Senhor encerra uma etapa e 
nos guia para viver algo novo. Já não encontramos mais as mesmas 
flores pelo caminho, a intensidade do calor aumenta. Então, damo-
nos conta: a primavera está indo embora! Como não conhecemos o 
verão, sentimos medo e desconfiança. Tudo parece incerto. 
A verdade é que a vida acontece em capítulos, fases, esta-
ções. Para tudo há um tempo. Mas devemos trazer à memória 
que, em todos os ciclos que se encerram, Deus permanece so-
berano e cuidando de nós. Quando soltamos as rédeas de nossa 
existência entendendo que Deus tem o controle, as transições 
ficam mais leves e naturais. A ansiedade dá espaço à paz, paz 
que excede todo entendimento (Fp 4.7). 
Quando seu coração estiver inseguro e aflito, despedindo-se 
de uma estação da vida, sem entender muito bem as mudanças, 
lembre-se: somos estrangeiros neste mundo, cidadãos da eter-
nidade, missionários caminhando rumo à Jerusalém Celestial. 
Enquanto estivermos aqui, o Senhor sempre terá novas histórias 
para nos apresentar. Deixe a primavera ir na certeza de que Deus 
também estará presente no verão! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 14-16
Toda estação pode ser vivida com Jesus.
24
MAI
Jaqueline Teixeira JUÍZES 4.1-24 – 579 CC 
A GUERRA NÃO É NOSSA
“Entretanto, Jael, mulher de Héber, apanhou uma estaca 
da tenda e um martelo e aproximou-se silenciosamente 
enquanto ele, exausto, dormia um sono profundo. E cravou-lhe 
a estaca na têmpora até penetrar o chão, e ele morreu” (v.21).
A vitória dos israelitas sobre os cananeus já foi, por si só, obra milagrosa das mãos de Deus. Eles eram oprimidos há 20 anos pelo rei Jabim, estavam em menor número e tinham menos 
recursos. Entretanto, o Senhor estava com eles. Um fato especial, 
profetizado por Débora, marcou o fim da guerra: o comandante 
Sísera foi morto por uma mulher chamada Jael, dentro da casa dela.
Jael não era israelita. Ela e seu esposo Héber eram queneus. 
Aquela guerra não era dela. Ela, contudo, foi corajosa o suficien-
te para armar um plano cauteloso e matar Sísera, comandante 
do exército cananeu. Por alguma razão, Jael se importava. Ela foi 
grandemente usada por Deus para livrar os israelitas, e por isso foi 
chamada de bendita por Débora e Baraque (Jz 5.24). 
Jael muito provavelmente não venceria uma luta corporal contra 
Sísera. Ela precisou elaborar uma estratégia e agir só na hora exata. 
Ela sabia quem era o homem que pediu abrigo em sua tenda, e, en-
tão, colocou-se em uma posição estratégica para derrotá-lo. Com 
sabedoria e bravura, foi instrumento do Senhor naquele momento.
Um milagre na batalha no monte Tabor, outro milagre na tenda. 
Deus fortaleceu os soldados israelitas, assim como capacitou Jael, 
porque a batalha nunca foi dos homens, sempre esteve nas mãos de 
Deus. Lembre-se disso ao enfrentar seus próximos desafios: a despei-
to das circunstâncias, o Senhor está no controle! Dele é a guerra. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 17-19
A vitória vem do Senhor!
25
MAI 2 CRÔNICAS 33.1-23 – 234 CC Jaqueline Teixeira
RECONHECER E 
CORRIGIR OS ERROS
“Em sua angústia, ele buscou o favor do Senhor, o seu Deus, 
e humilhou-se muito diante do Deus dos seus antepassados” (v.12).
Você é o tipo de pessoa que se orgulha por nunca “dar o braço a torcer”? Pois saiba que isso faz parte da nossa inclinação ao mal. Reconhecer os próprios erros e arrepender-se é a postura 
que se espera do cristãoverdadeiro. Mas se você acha que é tarde 
para ser tratado por Deus, a história de Manassés mostra o contrário. 
Manassés foi um rei que escolheu fazer o que era mau aos 
olhos do Senhor, e a conduta profana dele destruiu a vida do povo. 
Então, Deus permitiu que o exército da Assíria entrasse em Judá e 
o levasse cativo para a Babilônia. Lá, ele foi humilhado, algemado 
e teve um gancho pendurado em seu nariz. 
A história poderia acabar aí, mas em meio ao sofrimento, Manas-
sés reconheceu seus erros. Ele se lembrou do Deus a quem seu pai 
serviu, e buscou intensamente ao Senhor, arrependido, prostrado e 
desejoso de viver de forma diferente. Então ele foi liberto por Deus, 
retornou a Jerusalém e teve a chance de recomeçar. Ele destruiu os 
altares dedicados a outros deuses, limpou o templo e ofereceu sa-
crifícios de gratidão e louvor ao Senhor, ordenando ao povo de Judá 
que fizesse o mesmo. Então, ele reinou em paz até o fim de seus dias. 
Como diz o pacto das Mensageiras do Rei, devo “reconhecer 
e corrigir os meus erros”. Esse é o caminho do crescimento, da 
maturidade. Não é tarde para trocar o orgulho pelo tratamento de 
Deus. Peça a ele que o conduza em novidade de vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 20-22
Peça ao Senhor sabedoria e humildade 
para reconhecer suas falhas.
26
MAI
Samuel Moutta SALMOS 127 – 367 CC 
COMO EDIFICAR A CASA?
“Se o Senhor não edificar a casa, 
inutilmente trabalham os que a edificam” (v.1a).
A figura utilizada pelo salmista é muito interessante: a cons-trução de uma casa. Não basta boa vontade, boas ideias nem mesmo dinheiro para a construção. É preciso que al-
guém capacitado seja o construtor, pois, do contrário, a constru-
ção vai desmoronar e todo o esforço e investimento serão perdi-
dos, além do risco de machucar alguém.
No plano espiritual, quando pensamos na edificação da famí-
lia, nós não temos condições de construir a casa por nossa pró-
pria força, recursos e inteligência. Mas às vezes insistimos nisso, 
e achamos que daremos conta sozinhos, e nos decepcionamos. 
Somente teremos bom êxito se o Senhor edificar a casa.
Tudo na vida do cristão deve ser primeiramente submetido 
a Deus e somente deve ser empreendido se ele estiver à frente, 
conduzindo e edificando. Ainda mais a família, o relacionamen-
to entre marido e mulher, a educação e o convívio entre pais e 
filhos, o trato com a família extensa, as questões financeiras, o 
planejamento de uma nova família pelo namoro e noivado, tudo 
isso somente será bem-sucedido se o Senhor estiver à frente, edi-
ficando a casa.
Desista de edificar sozinho: busque a ajuda do Senhor! Ou me-
lhor ainda: entregue a direção a ele e apenas obedeça ao que ele 
mandar. Nada é tão importante e precioso para nós como a nossa 
família, e não podemos errar na edificação do lar. Portanto, deixe o 
sábio construtor, que nunca erra, conduzir todas as coisas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 REIS 23-25
Até que ponto você está disposto a 
entregar a direção de sua família ao Senhor?
27
MAI SALMOS 127 – 319 CC Samuel Moutta
SÓ O SENHOR PODE 
GUARDAR A FAMÍLIA
“Se não é o Senhor que vigia a cidade, será 
inútil a sentinela montar guarda” (v.1b).
Perigos nos cercam de todos os lados. Há violência nas ruas das grandes e pequenas cidades. As enfermidades se multiplicam. Os riscos de acidentes estão dentro e fora de casa. A pande-
mia veio nos ensinar que ninguém está acima dos riscos desta vida.
Como pais e mães, sempre queremos proteger nossos filhos. Às 
vezes, essa superproteção acaba estragando as crianças e adoles-
centes, tornando-os adultos infantis e despreparados para a vida.
Quando a nossa primeira filha nasceu, eu me levantava de ma-
drugada para ver se ela estava bem no berço, se estava respirando. 
Acho que todos os pais já fizeram ou fazem isso. Nós queremos 
garantir a segurança de nossos filhos, de nosso lar. Mas o salmista 
nos adverte de que, em última instância, isso não cabe a nós, mas 
a Deus. Isso não é, contudo, uma desculpa para deixarmos de fazer 
a nossa parte, mas uma lembrança de que Deus está acima e no 
controle de todas as coisas.
Quando os filhos saem de casa para estudar ou trabalhar, ou 
quando os pais já estão idosos e os filhos não estão perto, ou mes-
mo quando as crianças começam a ganhar a liberdade de irem sozi-
nhas para a escola ou à padaria da esquina, ficamos com o coração 
apertado, mas essas situações nos ensinam a confiar e depender de 
Deus, sabendo que ele está cuidando de nossa família. 
Entregue e confie, pois o Senhor cuida de nossa família. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 1-3
Ensine a sua família a buscar sempre 
a proteção e o cuidado do Senhor.
28
MAI
Samuel Moutta SALMOS 127 – 275 CC 
DEPENDÊNCIA NA 
PROVISÃO DE DEUS
“Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente 
por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ama” (v.2).
O salmista já nos ensinou que é o Senhor quem edifica e guarda a família. Agora ele nos lembra de que a provisão de nossa casa vem do Senhor. 
Mas isso não é um convite à ociosidade, à preguiça ou à ma-
landragem. Definitivamente não! O salmo não condena o esfor-
ço de levantar cedo e trabalhar duro até de noite para ganhar o 
sustento. Essa é a nossa parte, que não podemos negligenciar. O 
trabalho, os estudos, o esforço e dedicação de cada membro da 
família devem ser incentivados e valorizados.
O que o salmista está alertando é contra a ambição desen-
freada e a avareza daqueles que perdem a saúde e a família para 
ganhar dinheiro, e depois de velhos e doentes gastam todo o di-
nheiro para reconquistar a saúde e a família, mas é tarde demais.
O salmista também está exortando aqueles que trabalham con-
fiados em seu braço forte, em seu título acadêmico, em suas pró-
prias habilidades, mas sem buscar a direção e a bênção do Senhor.
Também há que se falar daqueles que ficam tão preocupados 
quanto às questões materiais que já não conseguem dormir. Con-
fiam em si mesmos e dependem das circunstâncias, em vez de 
confiar e depender de Deus.
Que bom poder trabalhar em parceria com Deus, sabendo que 
ele cuida de nós. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 4-7
Esforce-se para a provisão de sua família, 
mas dependa do Senhor e confie sempre nele.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 23 DE MAIO
Vivendo 
as estações
Quebra-gelo (5min): Você fica triste quando sua estação favo-
rita do ano termina?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 23 de maio. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Você tem dificuldade de encerrar ciclos? Por quê?
2. O que se pode fazer para enfrentar as mudanças de forma 
saudável?
3. Qual foi a mudança mais difícil que você enfrentou na vida? 
Como foi?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e pedir que o Senhor os ajude a passar pelas mudanças 
com fé e coragem.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Eclesiastes 3.1-8SEMANA 21
29
MAI
Samuel Moutta SALMOS 127 – 538 CC 
QUE RIQUÍSSIMA HERANÇA!
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá” (v.3).
Conheço muitas pessoas que herdaram grandes riquezas e co-locaram tudo a perder. Algumas vezes, a herança que custou tão cara aos pais é dada aos filhos sem nenhum esforço, e por 
isso, não é devidamente valorizada, não é cuidada e acaba sendo 
perdida.
O salmista nos fala de uma herança preciosíssima que os pais 
recebem do Senhor: os filhos. Nenhuma riqueza material se com-
para a essa herança. Não raras vezes, porém, os pais amam tanto 
os seus filhos que trabalham dia e noite para lhes dar o melhor: a 
melhor escola, a melhor roupa, o melhor brinquedo, a melhor ali-
mentação etc. Mas acaba que os filhos nãorecebem aquilo de que 
realmente precisam: a atenção e o carinho dos seus pais.
A vida contemporânea nos impõe uma rotina tão intensa que 
muitas vezes os pais deixam os filhos na escola tão cedo e somente 
se encontram novamente à noite, quando já vão dormir. A educa-
ção das crianças acaba terceirizada à creche, à babá, aos avós, à 
televisão, à internet, aos jogos eletrônicos... e os resultados não são 
nada bons.
O salmo nos exorta a reconhecer e valorizar essa preciosa he-
rança que recebemos, para que não a percamos. Invista nos seus 
filhos o que você tem de mais precioso: o seu tempo! Ensine seus 
filhos a amarem a Deus e leve-os ao conhecimento de Jesus. Não 
perca o privilégio de marcar a vida deles com os ensinamentos do 
Reino, para que sejam homens e mulheres de Deus que transfor-
marão o mundo! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 8-10
O seu tempo dedicado aos seus filhos 
é compatível com o valor da herança?
30
MAI SALMOS 127 – 314 CC Samuel Moutta
FLECHAS NA MÃO 
DO GUERREIRO
“Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na 
juventude. Como é feliz o homem cuja aljava está cheia deles” (vv.4,5).
A figura do salmista é muito ilustrativa: o guerreiro que tem flechas está apto para a batalha. Assim é feliz aquele que tem filhos, vários filhos, pois também está apto para as ba-
talhas da vida.
Em um contexto rural do mundo antigo, os filhos eram a segu-
rança dos pais para o cuidado do campo, dos trabalhos domésti-
cos, do enfrentamento dos perigos, e seriam eles quem cuidariam 
dos pais idosos numa época em que não havia aposentadoria.
Com a mudança para o nosso contexto mais urbano, onde 
custa tão caro se criar uma criança (especialmente a educação 
formal), as famílias foram diminuindo gradativamente o número 
de filhos, e alguns casais optaram por não ter filhos. São raras 
as famílias que hoje têm três ou quatro filhos, coisa que era tão 
comum há alguns anos.
Eu entendo e respeito essa posição, e não quero fazer nenhum 
juízo sobre essa decisão da maioria dos casais, mas o que o salmo 
está nos dizendo é que os filhos da juventude são bênçãos ma-
ravilhosas e que deveríamos buscar encher deles a nossa aljava. 
Será que Deus deixou de ser poderoso o suficiente para sustentar 
uma família com mais de dois filhos? Pense nisso com carinho e 
em oração. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 11-13
Filhos são bênçãos e merecem a nossa prioridade.
31
MAI
Samuel Moutta SALMOS 127 – 380 CC 
FILHOS QUE 
HONRAM OS PAIS
“Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal” (v.5).
O princípio da honra precisa ser resgatado nos nossos dias, especialmente na família, e ainda mais particularmente em relação aos filhos honrarem os seus pais.
O salmista nos apresenta a imagem interessante dos filhos 
que vão à porta da cidade, em grande número, para apresentar 
segurança ao pai, que está sendo enfrentado por seus inimigos 
naquela espécie de tribunal primitivo. Isso lhe daria respaldo, e os 
inimigos pensariam duas vezes antes de qualquer investida.
Essa honra que os filhos devem aos pais agrada a Deus e traz 
bênçãos sobre pais e filhos. Pais e mães idosos que são bem cui-
dados por seus filhos são motivo de júbilo e bênçãos para todos.
Vemos, contudo, alguns idosos esquecidos, quase abandona-
dos, pois os filhos têm tantos afazeres e compromissos que não 
lhes dão a honra nem o cuidado devidos. E infelizmente isso tem 
se tornado mais comum a cada dia.
Se os filhos adultos cuidarem e honrarem os seus pais idosos, 
as crianças aprenderão pelo exemplo e repetirão o mesmo no fu-
turo. Mas se o exemplo for ruim, as crianças também aprenderão.
O meu pai já está com o Senhor. A minha mãe, porém, ainda 
está conosco, cheia de saúde e vida. Quero honrá-la de todo o 
coração, cuidar dela de modo que alegre o coração de Deus. E 
sei que os meus filhos estão atentos a essa minha atitude para 
aprender com meu exemplo. Pense nisso você também! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 14-16
Aproveite para honrar seus pais enquanto eles estão com você.
01
JUN ISAÍAS 6.1-4 – 579 CC Daniela Soares
A VISÃO DE DEUS
“No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num 
trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo” (v.1).
O Senhor está com seus olhos sempre voltados para nós. Seu amor e graça estão disponíveis em todo tempo. A Bíblia diz que ele procura adoradores, ou seja, procura pessoas 
que estejam correspondendo a esse olhar, pessoas que voltem 
sua atenção para o Céu. Então nos resta olhar para ele e con-
templar sua grandeza. Quando o fazemos, somos confrontados, 
constrangidos, transformados e comissionados.
Como foi crucial o momento em que Isaías viu o Senhor (v.1). 
Esse foi o início de tudo o que o Senhor desejava fazer nele e 
através dele. Esse momento de adoração foi o primeiro estágio 
no processo que ele viveria. 
Nossa vida cristã não pode ser de “Eis-me aqui, envia-me” 
sem antes termos o conhecimento da grandiosidade de Deus. 
Primeiro, dedicamos nossa vida a conhecê-lo e desfrutar sua 
presença, e só então teremos condições de seguir no processo 
que ele executará em nós. Quanto mais qualidade no nosso tem-
po com Deus, mais profunda será a transformação e mais longe 
chegaremos. Nada pode parar alguém que conhece o Deus único.
Em meio ao mundo tão acelerado em que vivemos, como 
anda nossa vida de adoração ao Senhor do Universo? Que nosso 
anseio se assemelhe ao de Davi, que disse: “Uma coisa pedi ao 
Senhor e é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor 
todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do 
Senhor” (Sl 24.4). Que o Senhor nos ajude nessa busca. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 17-19
Dedique-se primeiro a conhecer o Senhor desfrutar 
sua presença para então ser usado por ele.
02
JUN
Daniela Soares ISAÍAS 6.1-7 – 266 CC 
CONSTRANGIDOS PELA 
PRESENÇA DE DEUS
“Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de 
lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; 
e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos!” (v.5).
Assim que viu o Senhor e contemplou sua grandeza e poder, Isaías percebeu quão miserável era. A presença de Deus o constrangeu, levando-o a dizer: “Ai de mim! Estou perdido!”
Para que o Senhor nos use, precisamos antes ser tocados e pu-
rificados por ele. Dentro do processo que experimentamos até o 
momento de ser enviados para uma obra especial, passaremos pelo 
quebrantamento e purificação, um toque especial de Deus que co-
loca as coisas no lugar. Ele poda até o ramo que dá fruto, para que 
dê mais fruto ainda (Jo 15.2).
Só vive essa purificação quem é quebrantado, quem deixa Deus 
sondar e mostrar o caminho mau que há em seu interior. Ouvi 
numa pregação que “quem é bom de argumento não é bom de ar-
rependimento”. E é verdade. Argumentar é ficar justificando nossos 
pecados, e muitos deles poderiam ser chamados de “pecados de es-
timação”. Isso é lamentável! Mas, diante de Deus, nosso argumento 
cai, e confessamos a verdade sobre nós. Então ele vem e nos toca 
(v.7), e pelo seu poder e graça, torna-nos puros e aptos para seguir 
em sua presença e ser instrumentos em suas mãos. 
Quem deseja se disponibilizar para Deus em algum serviço 
precisa viver esta etapa: confessar ao Senhor seus pecados em 
real arrependimento. Só assim estará posicionado no lugar certo 
para ser tocado pela “brasa viva”. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 20-22
Posicione-se no lugar de arrependimento 
para ser purificado e, só então, usado por Deus.
03
JUN ISAÍAS 1.12-20 – 152 CC Daniela Soares
VERDADE PARA 
TRANSFORMAÇÃO
“‘Venham, vamos refletir juntos’, diz o Senhor. 
‘Embora os seus pecados sejam vermelhos como 
escarlate, eles se tornarão brancos como a neve’” (v.18a).
Nada está oculto diante do Senhor, e quando ele revela a po-dridão do pecado humano, mostra também a solução. Deus não tem prazer em ver sua criação se deteriorar. Por isso, 
está sempre indicando o caminho de volta para ele. Mas as pessoas 
têmse “ofendido” com a verdade de Deus e com o fato de terem 
seus pecados desmascarados. Essa tem sido a forma de muitos “se 
defenderem” da ação transformadora do Senhor em suas vidas. 
Acham mais cômodo encobrirem suas falhas por meio de justifica-
tivas e relativização da verdade do que ver a transformação daquilo 
que era “vermelho como escarlate” em “branco como a neve”. 
Em nome dessa postura de “ofendidos pela verdade”, as pessoas 
seguem acomodadas em uma vida de aparências, já que não querem 
ser tocadas no seu íntimo pelo Espírito. Essa resistência insulta o Se-
nhor, torna o culto sem valor e gera repulsa da parte de Deus (v.12). 
Nosso culto ao Senhor precisa ser o resultado de uma vida que 
busca dia a dia se alinhar ao seu coração, uma vida de renúncia 
do que é terreno para alcançar o que é celestial (Rm 12.1). Não 
pode ser como uma canção de amor cantada por alguém que não 
respeita nem dá atenção à pessoa a quem diz amar. O Senhor co-
nhece tudo sobre nós e não se surpreenderá ao ouvir nossa sincera 
confissão. Ele quer ouvir tudo. Ele quer transformar tudo. Ele quer 
nos dar “os melhores frutos desta terra” (v.19). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 23-25
Não fique ofendido pela verdade, mas 
busque em Deus meios de ser mudado por ela.
04
JUN
Daniela Soares ISAÍAS 1.18-20 – 301 CC 
O PREÇO DA 
OBEDIÊNCIA
“[...] mas, se resistirem e se rebelarem, serão 
devorados pela espada. Pois o Senhor é quem fala” (v.20b).
Facilmente pagamos o preço da desobediência. Isso acontece todas as vezes que escolhemos nossa opinião em vez de a direção dada pela Palavra de Deus. Então seguimos adiante, 
e “o que der deu”. Temos uma disposição incrível para arcar com 
as consequências da desobediência. Estragamos o fim da histó-
ria quando não confiamos em cada orientação do Espírito. Os 
atalhos nos desviam do caminho e, consequentemente, do lugar 
onde deveria ser nosso destino em Deus.
Na leitura dos profetas do Antigo Testamento, observamos fre-
quentemente os alertas de Deus ao seu povo. Não era por falta de 
orientação que o povo se desviava. Na nossa era, ainda mais. As Es-
crituras estão à disposição de todos. Basta conhecer para obedecer.
E qual seria o preço da obediência? Mesmo que inicialmente 
esse preço possa parecer penoso, o resultado é sempre infinita-
mente melhor. O caminho da obediência envolve a morte do eu, 
e isso dói, mas quem tem a disposição de negar-se a si mesmo e 
tomar a sua cruz acaba experimentando a boa, agradável e per-
feita vontade do Senhor (Rm 12.2).
Nem tudo que acontece em nossas vidas é “porque Deus 
quis”. Avaliemos se não estamos pagando o preço por nossa de-
sobediência ao Senhor. Aceitemos o convite: “‘Venham, vamos 
refletir juntos’, diz o Senhor [...] se vocês estiverem dispostos a 
obedecer, comerão os melhores frutos desta terra” (vv.18,19). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 1 CRÔNICAS 26-29
Os atalhos nos desviam do caminho e, consequentemente, 
do lugar onde deveria ser nosso destino.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 04 DE JUNHO
O preço 
da obediência
Quebra-gelo (5min): Você alguma vez já pagou o preço da de-
sobediência?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 04 de junho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que às vezes escolhemos desobedecer a Deus?
2. Como podemos conhecer a vontade do Senhor?
3. Qual é o resultado da obediência?
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e orar um pelo outro.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Isaías 1.18-20SEMANA 22
05
JUN
Daniela Soares DANIEL 1.1-17 – 175 CC 
NO MUNDO, MAS 
NÃO DO MUNDO
“Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com 
a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos 
oficiais permissão para se abster deles” (v.8).
O império babilônico conquistou Judá, e o povo de Deus se tornou cativo. Era costume fazer uma seleção das pessoas mais capazes dentre o povo dominado para servir ao rei no 
palácio e prepará-las durante três anos para isso. 
Enquanto esse treinamento acontecia, o indivíduo seria for-
matado de acordo com os costumes e crenças do império ao qual 
serviria. A ideia era transformar os judeus em babilônios. Para isso, 
até seus nomes foram mudados! Mas com Daniel e seus amigos 
algo diferente aconteceu. Havia um reino infinitamente maior em 
seu interior, que engolia qualquer tentativa externa de conquista. 
Mesmo com sua liberdade limitada pelo domínio babilônico, 
Daniel e seus amigos ousaram se manter fiéis ao seu Deus e não 
se tornar impuros “com a comida e com o vinho do rei” (v.8). Com 
postura de santidade, sem se rebelar ou tentar fugir, os amigos de 
Daniel se tornaram destaque entre os oficiais. 
Estamos em um mundo que não vive segundo os padrões de 
Deus, que, se possível, formatar-nos-ia segundo sua vontade. Es-
tamos aqui, mas não somos daqui (Jo 17.15,16). Mesmo que parte 
da nossa liberdade seja roubada, nosso interior não está cativo. 
Somos livres para ser quem Deus nos chamou para ser. 
Comprometa-se com seu Pai e deixe o restante com ele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 1-3
É o Reino dentro de nós que nos 
mantém fiéis ao verdadeiro Rei.
06
JUN SALMOS 32.1-5 – 151 CC Aderson Silva e Costa
DE QUEM É A CULPA?
“Então reconheci diante de ti o meu 
pecado e não encobri as minhas culpas. 
Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao 
Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado” (v.5).
Homer Simpson é um personagem bastante controvertido dos desenhos animados. Consta que, diante de uma determinada circunstância, ele teria dito: “A culpa é minha, e eu a coloco em 
quem eu quiser.” Podemos rir diante da sinceridade de Homer, mas 
não podemos negar que há muita gente agindo da mesma maneira.
Frequentemente encontramos pessoas que tentam empurrar 
para outros a responsabilidade pelos seus fracassos. Se algo não 
deu certo, a culpa é sempre dos outros. Na vida espiritual, tam-
bém podemos ser tentados a repetir essa atitude. 
O salmista, pelo contrário, se recusa a imputar a sua culpa a outra 
pessoa. Ele reconhece que o seu pecado é pessoal e é contra Deus. 
Ele sabe que não há outro caminho para o perdão a não ser o da 
confissão – o reconhecimento da autoria das próprias transgressões.
E qual a diferença que isso faz? A falta de sinceridade diante 
de Deus impede que ele derrame a sua graça sobre os nossos pe-
cados. Enquanto não reconhecemos as nossas faltas, até o nosso 
corpo sofre e definha, a nossa mente se esgota, as nossas emo-
ções nos corroem por dentro.
Ao contrário, quando confessamos a Deus os nossos pecados, 
a alegria volta a reinar dentro de nós. Os retos de coração não são 
perfeitos, são apenas pessoas que já experimentaram o perdão 
de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 4-6
Confessemos nossos pecados ao Senhor para que 
sejamos perdoados e experimentemos alegria genuína.
07
JUN
Aderson Silva e Costa MATEUS 6.19-24 – 395 CC
A GRANA X A GRAÇA
“Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem 
não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (v.20).
O corretor ortográfico dos smartphones às vezes nos faz passar constrangimentos quando não lemos previamente algumas mensagens antes de enviá-las. Uma curiosidade 
do meu é que ele teima em escrever “grana” quando eu digito 
“graça”. O resultado pode não ser muito constrangedor, mas me 
faz refletir sobre a tendência da filosofia de vida atual em valo-
rizar mais a grana do que a graça.
Graça é favor imerecido de Deus. É tudo o que Deus faz por 
nós, desde que nascemos, dia a dia, 24 horas por dia, 7 dias por 
semana, porque tudo de bom que recebemos vem de Deus, e não 
merecemos nada do que recebemos.
ABíblia diz que “toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm 
do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como som-
bras inconstantes” (Tg 1.17). Alguém poderia discordar e dizer: 
“Eu mereço estar onde estou ou ter o que tenho, porque eu ba-
talhei muito por isso tudo.” A isso Jesus responde: “[...] sem mim 
vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15.5).
Não podemos negar que bens materiais podem ser maravi-
lhosamente desfrutados como dons de Deus, que ele nos per-
mite alcançar (Ec 3.13), mas é trágico quando nós nos deixamos 
ser usados por eles, quando fazemos da grana o alvo de nossas 
vidas. Que o nosso alvo seja sempre a graça, e não a grana. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 7-9
Use a grana, mas deixe-se usar pela graça.
08
JUN SALMOS 51 – 403 CC Aderson Silva e Costa
RESTITUI-ME!
“Devolve-me a alegria da tua salvação e 
sustenta-me com um espírito pronto a obedecer” (v.12).
Com certeza você já ouviu alguém fazendo uma oração se-melhante a esta, talvez tenha assistido em algum canal de TV ou na internet: “Restitui-me, Senhor!” Normalmente 
o que a pessoa está pedindo é a restituição de algum bem ma-
terial, ou de uma oportunidade perdida, ou a volta da pessoa 
amada, ou até mesmo, embora seja paradoxal, alguma coisa que 
nunca teve.
Há, porém, uma oração de restituição na Palavra de Deus que 
devemos imitar sempre que necessário. Ela se encontra no salmo 
51.12 e é uma oração de Davi, o grande rei de Israel: “Devolve-
me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito 
pronto a obedecer.”
Há diversos motivos pelos quais nós perdemos a alegria da 
salvação. Pode ser por dedicar mais tempo a nós mesmos do 
que a Deus. Quem sabe a rotina estressante do dia a dia esteja 
nos roubando a alegria de estar com o Senhor. Talvez estejamos 
nos dedicando tanto à obra do Senhor que nos esquecemos do 
Senhor da obra.
Quando sentir que está perdendo a alegria da salvação por 
qualquer motivo, não deixe que essa situação perdure por mais 
tempo. Ore ao Senhor: “Restitui-me a alegria da tua salvação.” 
E depois, repita com o salmista: “Tu me farás conhecer o ca-
minho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua 
direita há eterno prazer” (Sl 16.11). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 10-13
Que a alegria do Senhor seja sempre a nossa força.
09
JUN
Aderson Silva e Costa FILIPENSES 3.10-16 – 335 CC
DANÇANDO COM CADÁVERES
“Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma 
coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avan-
çando para as que estão adiante, prossigo para o alvo a fim de ganhar 
o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus” (vv.13,14).
Há algum tempo ficamos impressionados com a notícia de que um homem em Manaus havia desenterrado o corpo de sua avó, morta há cerca de dois anos, e saído a dançar 
com ele pelas ruas durante a madrugada. 
Pensando sobre a cena macabra, deparei-me com uma ideia 
que a princípio não me agradou. Quantos de nós também não 
estamos saindo por aí e dançando com cadáveres? Tem gente 
que vive remoendo o passado que já deveria ter sido enterrado 
há muito tempo, mas que continua a exalar um odor insuportá-
vel. Outros vivem cheios de ódio, rancor ou ressentimento con-
tra alguém que o prejudicou e que já deveria ter sido perdoado. 
Cônjuges há que desenterram constantemente cadáveres que já 
deveriam ter sido deixados a descansar em paz e os usam contra 
o outro. Há também quem viva dos louros e sucessos do passa-
do, esquecendo que a vida humana pode e deve ser produtiva 
até o fim. Existem até mesmo aqueles que têm os seus cadáveres 
de estimação: convivem com eles sem problema e, só de pensar 
em se livrar, ficam sobressaltados. 
Precisamos olhar para a realidade. E a realidade é o hoje. 
Que Deus nos perdoe e nos capacite a enterrar de vez os nossos 
cadáveres de estimação. Que ele nos capacite a amar e usar o 
dia de hoje para viver e servir. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 14-16
Deixemos para trás tudo aquilo que nos 
impede de prosseguir na caminhada cristã.
10
JUN PROVÉRBIOS 3.1-8 – 366 CC Aderson Silva e Costa
SÓ NÃO SE SABE 
FÉ EM QUÊ
“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em 
seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os 
seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas” (vv.5,6).
Quando eu estava no ensino médio, tive um professor de de-senho que era um famoso artista plástico de nossa cidade. Mas além de artista consagrado, ele também, às vezes, ten-
tava ser filósofo. Em muitas ocasiões, ele dava conselhos para a 
turma, que alguns levavam a sério enquanto outros faziam galhofa. 
Um dia ele resolveu falar a respeito de fé. Então o seu conselho 
foi que cada um de nós deveria ter fé, porque sem fé ninguém ja-
mais alcança nada na vida. “Tenham fé”, dizia ele, “e a vida se torna 
mais leve”. Um colega resolveu perguntar: “Professor, a gente deve 
ter fé em quê?” A resposta foi imediata: “Não importa, meu filho. 
Tenha fé em qualquer coisa. O importante é ter fé.”
Na Bíblia, a fé sempre tem um objeto definido: fé em Deus (Mc 
11.22), fé em Jesus (2Tm 3.15), fé para ser curado (At 14.9), fé para 
saber que Deus responde orações (Mt 17.20), fé para ter os seus 
pecados perdoados (Lc 5.20), fé para ser salvo (Lc 7.50), fé para ser 
justificado diante de Deus (Rm 3.30), fé para crer nas promessas 
de Deus (Rm 4.16).
A fé é instrumento. O poder de Deus é a garantia do resultado. 
Importa, sim, em quem você tem fé. Se a sua fé está em você mesmo, 
em suas próprias capacidades e potencialidades, você está correndo 
um sério risco. Se, todavia, está em Jesus, você é bem-aventurado. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 17-20
A verdadeira fé consiste em entregar-se 
ao Senhor de todo o coração.
11
JUN
Nícolas Eller JOSUÉ. 1.1-9 – 579 CC 
CORAGEM
“Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! 
Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o 
seu Deus, estará com você por onde você andar” (v.9).
Pastorear é um grande privilégio. Somos chamados a partici-par daquilo que o Senhor está fazendo na vida das pessoas. Todo pastor já se alegrou grandemente ao ver o agir de Deus 
em sua vida, em sua igreja e nas pessoas à sua volta. Como é bom 
participar daquilo que Deus está fazendo no mundo!
Pastorear é um grande desafio. Somos espiritualmente ata-
cados. Humanamente, sofremos com a fragilidade de nossa vida. 
Somos meros humanos, que devem ter famílias exemplares e 
ser firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor. 
Tememos transparecer cansaço, e muitas vezes nos enfadamos, 
cansamos e até mesmo desistimos.
Neste dia do pastor, queria lembrar você, meu amigo, de 
que você foi chamado pelo Senhor. Ainda que esteja cansado 
ou pensando em desistir, traga à sua mente essas palavras do 
Senhor a Josué. Seja forte, seja corajoso, não fique com medo, 
não desanime, porque foi o Senhor que o chamou. O Senhor que 
o escolheu para essa missão é o mesmo Senhor que estará com 
você onde quer que você ande.
Siga firme, não deixe de falar da Palavra nem por um dia. Te-
nha ela no seu coração e medite nela de dia e de noite. E, assim 
como diz o verso 8, os seus caminhos prosperarão e você será 
bem-sucedido nessa missão que o Senhor lhe deu. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 21-24
Seja forte, seja corajoso, não fique com medo, 
não desanime, porque foi o Senhor que o chamou.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 10 DE JUNHO
Só não se 
sabe fé em quê
Quebra-gelo (5min): Você se considera uma pessoa de fé?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 10 de junho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Quais situações testam mais sua fé?
2. Ter fé é a garantia de que vamos receber de Deus tudo o que 
quisermos? Por quê?
3. O que se pode fazerpara fortalecer a fé em Deus?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e pedir que Deus aumente sua fé.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Provérbios 3.1-8SEMANA 23
12
JUN
Nícolas Eller COLOSSENSES 3.16-25 – 155 CC 
LAVANDO A LOUÇA
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como 
para o Senhor, e não para os homens” (v.23).
A Bíblia nos ensina a fazer todas as coisas como se fossem para o Senhor. Talvez possamos pensar nesse texto como algo que nos dirige a uma maior excelência em tudo o 
que fazemos, ou seja, se vou lavar a louça para o Senhor, vou 
fazer com esmero, vou deixar os pratos brilhando e as panelas, 
areadas. Se vou trabalhar para o Senhor, preciso ser o melhor 
profissional da minha empresa, preciso me dedicar a isso.
O Senhor, porém, importa-se muito mais com o seu coração 
do que com a louça brilhando ou com o trabalho bem efetuado. 
Não devemos fazer sem excelência, mas o principal é fazer com 
amor e devoção. Fazer para o Senhor começa no coração, não 
nas mãos.
O povo de Israel muitas vezes quis fazer grandes ofertas e 
sacrifícios ao Senhor, mas ele queria corações quebrantados e 
obedientes (1Sm 15,22). Então, você pode lavar a louça de sá-
bado à noite em sua casa porque “tem que fazer” ou pode en-
tender que, com isso, está ajudando o seu filho a se desenvolver 
e fazendo sua esposa se sentir amada e cuidada. Você pode ter 
uma grande empresa que queira apenas crescer e ganhar mais 
ou pode ser um empresário que coloca o bom negócio para to-
das as partes acima do lucro.
Que haja quebrantamento no seu coração para que suas 
intenções e ações sejam para a glória do Senhor e serviço ao 
próximo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 25-27
Você tem se esforçado para fazer 
todas as coisas como ao Senhor?
13
JUN MATEUS 20.1-16 – 349 CC Nícolas Eller
NA HORA DO APERTO
“‘Porque ninguém nos contratou’, responderam eles. Ele lhes 
disse: ‘Vão vocês também trabalhar na vinha’” (v.7).
A parábola lida nos fala sobre o Reino de Deus e sua relação de encontro com o ser humano, mas nos fala também sobre o Deus desse Reino, figurado pelo dono das terras.
O povo de Israel é conhecidamente um povo agropecuário. 
Mesmo durante o governo do Império Romano deste tempo, 
grande parte dos profissionais de Israel estava envolvida com a 
terra ou com o gado. Aqueles que não tinham terras mais comu-
mente eram militares, escravos ou trabalhadores diários. Estes 
últimos eram homens livres, pobres, que não possuíam terras, 
por isso se colocavam nas praças ou no templo todos os dias 
para trabalhar pelo valor definido por um dia de trabalho.
Pense em um trabalhador diário que sai de casa logo ao nas-
cer do sol para poder trabalhar das 6h às 18h, mas chega às 9h 
da manhã e ninguém o contratou. Ele continua assim até às 
15h, e ainda às 17h ele não havia sido contratado. O que faz um 
homem ficar debaixo do sol por um dia todo sem que ninguém 
o contrate senão a necessidade do sustento daquele dia?
O dono das terras contrata o homem às 17h, mas na hora 
do pagamento, decide dar-lhe não o que ele merece, mas o ele 
que precisa, e faz o pagamento de um dia inteiro de trabalho. 
Isso é graça.
Deus o conhece e sabe do que você precisa. Mesmo que já 
sejam 17h no relógio da sua vida, ele ainda pode fazer grandes 
coisas por você, porque ele é cheio de graça. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 28-30
Não importa que horas sejam no seu relógio, 
Deus sempre pode surpreender
14
JUN
Nícolas Eller MATEUS 4.1-11 – 360 CC 
OÁSIS NO DESERTO
“Jesus lhe disse: ‘Retire-se, Satanás! Pois está escrito: 
'Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto.' Então 
o diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram” (vv.10,11).
O deserto é um lugar comum na Bíblia. O povo hebreu passou por um deserto depois de sair do Egito. No texto lido, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, onde seria tentado. 
O deserto é um lugar árido, onde o sol se torna um grande 
inimigo. O deserto retira de nós as diferenças, pois nele não há 
ricos ou pobres, fortes ou fracos, sábios ou tolos. No deserto todo 
ser humano se vê igualmente frágil, igualmente necessitado de 
água e sombra. 
Todos nós passamos por desertos em nossa vida, lugares em 
que nos sentimos fracos, cansados, sem esperança. Independen-
temente do que temos ou do que sabemos, sofremos nos desertos 
da vida, que são inevitáveis. 
O povo de Israel passou pelo deserto, mas o Senhor estava com 
ele durante todo o tempo. Havia sombra para o sol forte e uma 
coluna de fogo nas noites escuras. Cristo foi levado a um deserto, 
e mesmo com fome e cansado, permaneceu firme em obediência 
à Palavra de Deus e foi cuidado por anjos do Senhor.
Deus não nos prometeu ausência de desertos em nossa vida, 
mas se caminharmos crendo em sua Palavra e praticando seus en-
sinos, então encontraremos um oásis em meio ao deserto da vida.
Permaneça firme em Jesus Cristo e creia que ele já está cui-
dando de você. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 31-33
Deus sempre nos prepara oásis nos desertos da vida.
15
JUN MATEUS 5.1-13 – 419 CC Nícolas Eller 
VOCAÇÃO
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu 
sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, 
exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (v.13).
Um relatório da Unicef, de 12 de julho de 2021, diz que “hou-ve um agravamento dramático da fome mundial em 2020, as Nações Unidas disseram hoje – muito provavelmente 
relacionado às consequências da Covid-19. Embora o impacto da 
pandemia ainda não tenha sido totalmente mapeado, um relatório 
de várias agências estima que cerca de um décimo da população 
global – até 811 milhões de pessoas – enfrentaram a fome em 2020”.
A Junta de Missões Mundiais, durante a pandemia, dentre 
suas muitas ações, promoveu o projeto “Há Fome no Mundo”, 
com diversas iniciativas emergenciais e educacionais para dimi-
nuir a fome nos países que mais sofrem.
Somos chamados a ser resposta ao mundo que sofre. Somos 
sal, e nossa vida tem sentido quando exercemos nossa vocação, 
que é aquilo para o qual Deus nos chamou. Jesus já inaugurou 
o Reino de justiça, paz e alegria que viveremos plenamente na 
eternidade. Nós, a sua Igreja, os cristãos, devemos viver como ele 
viveu: olhando para o mundo à sua volta e gerando transforma-
ção por onde passava. Precisamos usar tudo o que temos e o que 
somos para levar o outro a viver desde agora, até a eternidade, 
o Reino de nosso Deus.
Somos o alívio ao que sofre, somos a cura ao doente, somos a 
justiça ao carente, somos representantes de Cristo neste mundo. 
Somos sal. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | 2 CRÔNICAS 34-36
Se não temos salgado o mundo ao 
nosso redor, de que adianta sermos sal?
16
JUN
Miriã Reis SALMOS 3.1-8 – 324 CC 
MEDO
“Eu me deito e durmo, e torno a acordar, 
porque é o Senhor que me sustém” (v.5).
Trabalho como missionária entre povos transculturais, e muitos deles têm medo de pessoas, doenças, animais, espíritos e de-terminados alimentos. Para lidarem com isso, utilizam-se de 
meios como proteção do inimigo, seja ele visível ou apenas fruto 
de uma crença passada através das gerações. É comum vermos por 
aqui, por exemplo, as pessoas terem certos tipos de plantas, que 
pela crença regional, trazem proteção para a casa e seus donos. 
Encontramos também mulheres e crianças com colares para se 
“protegerem” do que outra pessoa possa lhe fazer de ruim. Muitos 
vivem com medo por ainda não conhecerem o poder de Deus.
Davi enfrentava uma situação difícil, tendo que fugir de um 
filho que o perseguia como a um inimigo. Ele teve medo, fugiu, 
mas falou com seu fiel protetor e lhe pediu proteção, pois sabia 
quem o sustentava. 
Devemos direcionar nosso medo a Deus, e se esse medo for 
apenas por causa de uma crença ou ensinamento errado, também 
devemos pedir-lhe que nossa mente seja liberta.
Podemos deitar, dormir em paz e acordar sem colocarmos 
nossaconfiança em uma planta, colar ou proteção humana, pois 
o único que nos livra e protege de todos os nossos medos, inimi-
gos e perigos é o Senhor. Ele nos sustenta diariamente, e como um 
escudo, protege a nossa vida dos ataques do inimigo. A salvação 
pertence ao Senhor, por isso somente a ele devemos clamar e nele 
esperar por proteção. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ESDRAS 1-3
Não perca o sono. Deite, durma e acorde sabendo 
que é o Senhor quem protege e sustenta sua vida.
17
JUN GÊNESIS 18.9-14 – 344 CC Miriã Reis
IMPOSSIBILIDADES
“Existe alguma coisa impossível para o Senhor?” (v.14a).
Abraão e Sara aguardavam a promessa de um herdeiro que ainda não chegara, o que a fez rir e duvidar de que seria realmente mãe. Sara se esqueceu de que o mesmo Deus 
que os havia chamado de sua terra natal e os estava conduzindo 
para um novo lar cumpriria todas as suas promessas. Com sua 
idade avançada e biologicamente impossibilitada de gerar, facil-
mente duvidou de que poderia ter seu bebê. Quando olhamos as 
circunstâncias, desanimamos diante do impossível. Bendito Deus, 
que não depende de nós para o cumprimento de suas promessas! 
Uma pergunta é lançada ecoando fortemente: “Existe alguma 
coisa impossível para o Senhor?” Quais são as suas impossibilida-
des hoje? Elas até podem ser impossíveis para você, mas jamais 
serão para Deus. Jó 41.27 diz que Deus considera o ferro como 
palha e o cobre como pau podre. Para o povo de Israel, a im-
possibilidade era o Mar vermelho; para Josué, as muralhas; para 
Davi, o gigante; para Daniel, os leões; para seus amigos, a fornalha 
aquecida. Poderíamos listar inúmeras dificuldades, mas em todas 
elas a resposta será sempre a mesma: não existe nada impossível 
para o Senhor. 
Depois de um ano, Sara recebeu seu bebê e aprendeu que nos-
so Deus domina os impossíveis e é fiel. Creia! Creia que aquele que 
o chamou cuida de você na caminhada, provê salvação e realiza 
milagres. Você não rirá de dúvidas ou descrença, rirá de alegria, 
com a certeza de que para o Senhor qualquer coisa é muito fácil 
de resolver. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ESDRAS 4-6
Se Deus quiser, ele faz, pois nada é difícil para ele. 
Ele é o mesmo hoje, e sempre há de ser!
18
JUN
Miriã Reis DEUTERONÔMIO 32.3-12 – 319 CC 
VOANDO SEM MEDO
“Ele o protegeu e dele cuidou; guardou-o como a menina 
dos seus olhos, como a águia que desperta a sua ninhada, 
paira sobre os seus filhotes, e depois estende as asas 
para apanhá-los, levando-os sobre elas” (vv.10,11).
Imaginem a cena: uma águia, muito amorosa, prepara o ninho no alto de um monte rochoso, onde os predadores não po-dem atacar seus filhotes. Ela cerca o ninho de espinhos, mas 
forra-o bem macio. Ela alimenta e protege os filhotes, mas sabe 
que está na hora de eles aprenderem a voar. Então, retira o que é 
confortável e voa pairando sobre eles para despertá-los para um 
novo voo. Eles têm medo. A águia, porém, não os desampara. Ela 
voa com eles, e quando estão sem forças, carrega-os pelas asas. 
Esse processo pode ser repetido algumas vezes até que eles voem 
livremente. 
No final de sua vida, Moisés lembra ao povo de Israel como o 
Senhor cuidou deles e os levou em segurança, desde a saída do 
Egito até chegarem diante da terra prometida. Ele lhes lembra 
de que Deus é a Rocha, cujas obras são perfeitas, e todos os seus 
caminhos são justos. Assim como uma águia cuidando de seus 
filhotes, Deus os instruiu e guardou-os com o zelo que só ele tem. 
Ele ensina seus filhos a voarem, sem nunca os deixar sozinhos, 
segurando-os em suas asas para não caírem sem esperança. 
Deus está nos despertando diariamente para novos voos, mas 
sem nunca nos deixar sozinhos. Ele nos carrega em suas asas 
quando estamos cansados, e sabemos que ele nos guiará seguros 
até o fim. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ESDRAS 7-10
Não tenha medo de voar se é o Senhor quem o está 
despertando. Confie nas asas poderosas de Deus.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 13 DE JUNHO 
Na hora 
do aperto
Quebra-gelo (5min): Qual foi o maior aperto que você passou 
na vida?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 13 de junho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Você já passou por uma experiência em que recebeu livramen-
to ou ajuda de Deus no último minuto? Relate. 
2. Há alguma coisa que você espera há muito tempo de Deus e 
que acha que nem acontecerá? Como você lida com isso?
3. Como você se sente ao saber que Deus nos dá não o que me-
recemos, mas o que precisamos?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e orar entregando-as a Deus.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Mateus 20.1-16SEMANA 24
19
JUN
Miriã Reis JEREMIAS 18.2-9 – 304 CC 
VASO REFEITO
“Mas o vaso de barro que ele estava formando 
estragou-se em suas mãos; e ele o refez, moldando 
outro vaso de acordo com a sua vontade” (v.4).
É possível estar nas mãos do Oleiro e ainda se estragar? Sim. Mas há esperança! Quando estragamos tudo por causa do pecado, o Senhor não nos joga fora, mas começa o trabalho 
novamente. O vaso duro precisa ser quebrado, e o barro, amole-
cido, para ser trabalhado. O arrependimento sincero, a confissão 
de pecados e o reconhecimento de que necessitamos de ajuda 
para sermos quem Deus quer que sejamos permitem que o Oleiro 
tenha a liberdade de trabalhar em nós, e, em seguida, por meio de 
nós, alcançar outras pessoas.
O oleiro faz do barro o que quer. Assim também Deus faz co-
nosco. Ele faz o que quer de nossas vidas. Não dizemos a Deus o 
quê, como ou quando fazer. Como um oleiro experiente em sua 
obra, o Senhor é soberano e age com poder, moldando-nos para 
que sejamos semelhantes à imagem de seu Filho Jesus. 
O objetivo do oleiro nunca é destruir o vaso, mas fazer algo 
belo, útil, durável, resistente, valioso e necessário para quem o 
utilizar. Para ser assim, preciso emendar meus caminhos e minhas 
obras e me entregar nas mãos do oleiro, sendo amolecido para ser 
quebrado e refeito.
Busquemos, pois, diariamente, descer à casa do oleiro e pedir-
lhe que quebre e amoleça o barro duro do nosso coração e nos 
molde à imagem de Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NEEMIAS 1-4
Que sejamos vasos de bênção, levando o bem mais precioso 
que um vaso de honra pode conter: a mensagem de salvação. 
20
JUN JOÃO 6.60-69 – 308 CC Miriã Reis
PARA ONDE IR?
“Simão Pedro lhe respondeu: ‘Senhor, para quem 
iremos? Tu tens as palavras de vida eterna. Nós 
cremos e sabemos que és o Santo de Deus’” (vv.68,69).
Jesus andava com seus discípulos por muitos lugares diferen-tes, e em cada lugar por onde eles passavam, viviam experiên-cias marcantes e inesquecíveis ao lado de seu Mestre. Viam o 
poder de Deus na pessoa de Jesus e reconheciam que ele era o 
Filho de Deus, enviado ao mundo para cumprir a vontade do Pai.
Como não ficar maravilhado com a multiplicação de pães? 
Como não se admirar com quem tem poder de andar sobre as 
águas? Trabalhar não pelo pão que perece, mas pela comida que 
permanece para a eternidade, era apenas um dos muitos ensi-
namentos de Jesus para os discípulos e a multidão que o seguia.
Quando Jesus discursou mais uma vez sobre sua vida, quem ele 
era e para que veio, quem seria salvo e a única maneira de ser salvo, 
sem demora, muitos dos seus seguidores foram embora, pois acha-
vam que o discurso era “muito duro”, difícil de ouvir e de praticar.
Simão Pedro declarou então ao seu Senhor a linda verdade: 
para quem ir? Só o Senhor é o caminho, aquele que tem as pala-
vras de vida eterna, o único capaz de guiar e salvar todo o que crê. 
Para onde ir senão seguir a Jesus?
Qual caminho você está buscando? Somente em Jesus podemos 
encontrar a vida eterna. Aindaque o caminho seja duro ou cercado 
de perigos, ainda que haja necessidade, tempestades ou abandono, 
tendo Jesus ao nosso lado, sabemos qual é o caminho certo. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NEEMIAS 5-7
Não são todos os caminhos que levam a Deus, 
somente Jesus é o Cristo, e a ele devemos ir! 
21
JUN
Carla Juliana Melo ATOS 17.22-28 – 323 CC 
ELE É AUTOSSUFICIENTE
“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e 
da terra e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não 
é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque 
ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas” (vv.24,25).
Deus possui atributos que só ele tem. Um deles é a autos-suficiência. Ele não precisa de nada nem de ninguém. Ele é o criador e sustentador de todas as coisas no céu e na 
terra. O salmista declara que “do Senhor é a terra e tudo o nela 
existe, o mundo e os que nele vivem” (Sl 24.1). Ele é o criador, nós 
somos criação, e como tal, somos totalmente dependentes dele. Se 
existimos, é por causa dele. O que somos, temos e podemos fazer é 
proveniente dele, ainda que nós não reconheçamos isso. 
Nós temos nossas limitações, mas temos dificuldade para acei-
tá-las. Reconhecê-las é, para muitos de nós, vergonhoso e um sinal 
de fraqueza. Isso é fruto do nosso coração pecaminoso. O pecado 
da autossuficiência se manifesta de diversas formas em nossa vida. 
Por exemplo: quando assumimos mais responsabilidades do que so-
mos capazes de lidar, quando atribuímos a nós mesmos as nossas 
conquistas, quando queremos controlar e governar a nossa própria 
vida ou até mesmo quando não queremos reconhecer que estamos 
cansados e precisamos de descanso. Sem perceber, achamos que 
somos deuses, e isso é pecado.
Não precisamos carregar o fardo de tentar ser algo que não 
somos e que não fomos criados para ser. Mas podemos nos ache-
gar ao Senhor, depositar nele nossas limitações e fraquezas e 
viver uma vida plena e abundante na total dependência daquele 
que é autossuficiente. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NEEMIAS 8-10
Somos totalmente dependentes de Deus.
22
JUN SALMOS 90.1-6 – 9 CC Carla Juliana Melo
ELE É ETERNO
“Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o 
mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus” (v.2).
Nós somos seres finitos, e tudo para nós precisa ser men-surado. Mensuramos os ambientes, as roupas e sapatos, a comida, o tempo e até mesmo o nosso relacionamento 
com as pessoas. Gostamos e simpatizamos mais com umas do 
que com outras. Para nós, compreender a infinitude é difícil. 
Quando pensamos em algo infinito, pensamos em Deus e no 
Universo. Já parou para pensar em Deus como um ser eterno e 
infinito? Todo o Universo, por maior que seja, não é tão infinito 
como Deus, porque foi por ele criado, é obra de suas mãos. Sa-
lomão diz a respeito de Deus, em sua oração de dedicação do 
Templo, que os céus, mesmo os mais altos céus, não podem con-
tê-lo. Antes de qualquer coisa existir, Deus já existia. Ele criou 
todas as coisas que existem, e a ele tudo pertence. Ele é o Deus 
grandioso, o grande Eu Sou. E por mais que ele se revele a nós, 
não somos capazes de conhecê-lo plenamente.
Isso nos ensina que não podemos limitar o Senhor nos mol-
des e nas caixinhas que estabelecemos para contê-lo. Ele é in-
finitamente maior. No livro de Jó, vemos seus amigos tentando 
delimitar Deus em suas próprias concepções. Jó, porém, após 
Deus revelar-se a ele, declara que antes o conhecia apenas de 
ouvir falar, mas agora o conhecia de vê-lo.
Ele quer se revelar a nós como de fato ele é. Precisamos parar 
de limitá-lo e mergulhar num relacionamento íntimo e profun-
do com ele, sem temer onde ele nos levará. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | NEEMIAS 11-13
Ouse conhecer o Senhor como ele realmente é!
23
JUN
Carla Juliana Melo EFÉSIOS 4.1-16 – 422 CC 
CHAMADOS PARA 
FRUTIFICAR
“Com o fim de preparar os santos para a obra do 
ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado” (v.12).
O Corpo de Cristo é edificado à medida que cada um realiza a sua função. Isso nos mostra a importância de cada crente exercer seu ministério, ainda que este não tenha destaque, 
pois o importante não é fazer algo que seja notado por outros, 
mas fazer o que o Senhor requer de nós.
É preciso, portanto, que haja o preparo intencional de cada cren-
te para que ele cresça e seja capaz de cumprir o ministério que o Se-
nhor tem para a sua vida. Esse processo de educação cristã, impor-
tante para o desenvolvimento cristão, dá-se ao longo de toda a vida. 
Em nossa denominação, a União Feminina Missionária Batis-
ta do Brasil tem promovido essa educação cristã missionária em 
nossas igrejas através das suas organizações missionárias, que al-
cançam crianças, meninas, jovens e mulheres. Ao longo de todos 
esses anos, elas têm sido instrumento de Deus para edificação de 
vidas, despertando vocacionados e preparando-os para o campo 
missionário e para a igreja local.
Se você já passou por alguma ou frequenta uma dessas orga-
nizações missionárias, sabe da importância delas para as nossas 
igrejas e para o Reino. Por isso, neste dia em que comemoramos 
o dia da Educação Cristã Missionária, agradeça ao Senhor por 
elas e ore para que através delas outras pessoas sejam alcança-
das para Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ESTER 1-3
Somos enxertados na videira para dar frutos.
24
JUN SALMOS 139.7-12 – 5 CC Carla Juliana Melo
DEUS ONISCIENTE 
E ONIPRESENTE
“Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? 
Para onde poderia fugir da tua presença?” (v.7).
Deus é ilimitado quanto ao espaço. Ele está presente em cada canto com todo o seu ser. Os olhos dele percorrem toda a criação. Nenhum lugar, por mais distante ou pro-
fundo que seja, é capaz de se ocultar dele. A criança no ventre 
materno ainda informe, a galáxia mais longínqua, a ilha mais iso-
lada ou até mesmo as profundezas da alma e do coração humano, 
todos estão descobertos diante dele. 
Só Deus é onisciente e onipresente. E é simplesmente assom-
broso pensar nisso! 
O mundo virtual nos possibilitou acesso rápido e fácil a muito 
conhecimento, sem a limitação das páginas das enciclopédias. Po-
demos até fazer cursos de graduação a distância. Basta um dispo-
sitivo conectado à internet e qualquer pessoa, em qualquer lugar, 
tem acesso ao conhecimento. Facilidade dos tempos modernos.
Essa facilidade tem nos levado a uma avalanche de informa-
ções que nosso cérebro não é capaz de assimilar. Temos sofrido 
com ansiedade, impaciência e falta de concentração. Resultado 
do desejo de conhecer tudo, saber tudo e estar em todo o lugar. 
Não podemos ser uma fonte inesgotável de conhecimento. 
Somente Deus é a fonte inesgotável de tudo. Que possamos ser 
humildes em reconhecer nossas limitações para que tenhamos 
vida espiritual e mental saudáveis. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ESTER 4-6
Senhor, que eu submeta minha mente inteiramente a ti.
25
JUN
Carla Juliana Melo SALMOS 102.25-27 – 9 CC 
DEUS IMUTÁVEL
“Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias jamais terão fim” (v.27).
Toda a criação sofre mudanças com o tempo. Podemos per-ceber a degradação do nosso planeta pela ação do homem. O próprio homem sofre transformações à medida que é 
formado no ventre, e continua sendo transformado após seu 
nascimento. E não somente isso. Ao longo da nossa vida, somos 
influenciados pelas pessoas e circunstâncias que nos cercam. 
Nossas vontades e desejos mudam com o tempo. Costumamos 
dizer que o tempo muda todas as coisas, inclusive nós mesmos. 
Nossas emoções têm uma forte influência em nosso humor e 
atitudes. Falamos uma coisa hoje e no dia seguinte voltamos 
atrás. 
A criação reflete e glorifica a Deus, mas não é Deus. Quando 
colocamos expectativas e esperança nas coisas criadas, estamos 
fazendo delas o nosso ídolo. Lançamos expectativas surreais so-
bre os outros, esperando que eles não nos decepcionem. Isso 
quando não as colocamos sobre nós mesmos. Esquecemos que 
todos nós somos falhos e mutáveis. 
Deus, por outro lado,sempre é. Ele é o mesmo ontem, hoje e 
será eternamente. Ele não é influenciado pelo tempo nem pelas 
circunstâncias. Todos os seus atributos permanecem os mesmos, 
não são aperfeiçoados, porque ele já é perfeito e imutável. Ape-
sar de ter emoções, Deus não muda por influência delas. Quando 
ele promete, cumpre. Ele não volta atrás em seus desígnios. 
Podemos confiar no Senhor e depositar nele a nossa espe-
rança, pois ele sempre é. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | ESTER 7-10
Deus sempre é!
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 21 DE JUNHO 
Ele é 
autossuficiente
Quebra-gelo (5min): Você se considera autossuficiente? Por 
quê?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 21 de junho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que, muitas vezes, agimos como se fôssemos autossufi-
cientes?
2. De que forma a autossuficiência de Deus impacta nossa vida?
3. O que precisamos fazer para que não ajamos como se fôsse-
mos autossuficientes?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Atos 17.22-28SEMANA 25
26
JUN
Ana Caroline Martins PROVÉRBIOS 16.1-4 – 344 CC 
QUANDO DEUS DIZ NÃO
"Ao homem pertencem os planos do coração, 
mas do Senhor vem a resposta da língua” (v.1).
Na oração ensinada por Jesus, o Pai Nosso, temos o ensina-mento de orar na direção da vontade de Deus: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como o céu” (Mt 6.10). Orar 
de acordo com a vontade de Deus, contudo, pode ser fácil no falar, 
mas viver é bem desafiador. Principalmente quando a resposta do 
Senhor à nossa oração é contrária à nossa vontade. Mas o que fa-
zer quando o Senhor diz não? Nossa tendência é pensar que Deus 
se esqueceu de nós, que não se importa tanto assim conosco ou 
que não nos ama mais. Talvez tais pensamentos sejam exagerados, 
mas o fato é que somos tomados por um sentimento de frustra-
ção e abandono, e lutamos com pensamentos que insistem em 
questionar o porquê de ele não nos ter dado um sim.
A necessidade de trocar o olhar sobre o não de Deus é impor-
tante para começarmos a entender a sua vontade. Sua resposta 
negativa significa cuidado, proteção e desejo de manifestar seu 
melhor em nossa vida. O não de Deus pode causar momentos difí-
ceis porque também tem o objetivo de nos fortalecer. Sua respos-
ta negativa é sempre para nos elevar a níveis mais profundos de 
intimidade e confiança nele, não para nos causar qualquer dano 
ou morte. A nossa desobediência, sim, leva-nos à morte (Pv 14.12).
Alinhar nossa vontade ao desejo de Deus para nossa vida é um 
caminho de renúncia e entrega, mas que no final nos proporciona 
uma vida de alegria e satisfação. Por isso, aproveite o tempo de 
crescimento e fortalecimento do não de Deus em sua vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 1-5
Aproveite o tempo de crescimento e fortalecimento do não de 
Deus em sua vida. Ele está preparando você para algo maior.
27
JUN JOÃO 9.1-12 – 15 CC Ana Caroline Martins
OPORTUNIDADE
“Disse Jesus: ‘Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu 
para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele’” (v.3).
Assim como os discípulos de Jesus, naturalmente tendemos a procurar culpados para situações embaraçosas ou difí-ceis. Algumas situações, entretanto, não terão explicação 
natural, e o caso do cego de nascença é um bom exemplo disso. 
Contrariando aqueles que esperavam uma palavra acusatória, o 
Mestre afirma que ninguém tinha culpa, mas aquela situação era 
uma oportunidade para que o nome de Deus fosse glorificado. 
Para alcançar a cura, o cego recebeu orientação para ir se ba-
nhar no tanque de Siloé. Siloé significa “enviado”, era um tanque 
usado para banhos rituais e, provavelmente, uma importante fon-
te de água potável daquela região. Jesus, o enviado de Deus e 
nossa água da vida, encaminha o cego para o tanque “enviado”, 
para se lavar com água limpa. O Mestre não fazia nada por acaso.
Os discípulos estavam com os olhos fixos no problema e pro-
curavam por um culpado, enquanto Jesus desejava que eles enxer-
gassem aquela situação como uma oportunidade de revelar ainda 
mais o nome de Deus. Quando fixamos nossos olhos no problema, 
nossa fé desfalece. Assim, devemos redirecionar nosso olhar para 
aquilo que o Senhor pode realizar. 
Quando estamos conectados com Cristo, fazemos das ad-
versidades oportunidades de glorificar a Deus. Enquanto Jesus 
estava no mundo, ele foi a luz do mundo. Agora ele conta co-
nosco para iluminar o caminho de muitas pessoas na direção do 
Reino de Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 6-10
Conectados com Cristo, fazemos das adversidades oportunida-
des e entendemos a urgência de trabalhar em favor do Reino. 
28
JUN
Ana Caroline Martins ESTER 1 – 357 CC 
INFLUENCER
“Pois a conduta da rainha se tornará 
conhecida entre todas as mulheres” (v.17).
A palavra em inglês influencer (influenciador) tem sido mui-to utilizada para denominar pessoas que possuem um alto grau de influência nas redes sociais. 
No capítulo 1 do livro de Ester, encontramos uma influencer, 
a rainha Vasti. Nesse capítulo vemos seu marido, o rei Xerxes ofe-
recendo uma grande festa para mostrar aos homens mais impor-
tantes daquele tempo a sua riqueza e o seu domínio territorial. 
Foram 180 dias de apresentação, mas o melhor Xerxes estava dei-
xando para o final: a apresentação da bela rainha Vasti usando sua 
coroa real. Em outro lugar, a rainha oferecia também um banque-
te, quando recebeu o chamado e decidiu recusar o convite do rei. 
Indignado, o rei consultou especialistas para saber o que fazer 
com Vasti. O conselho recebido foi tirá-la do posto de rainha, pois, 
caso contrário, serviria de mal exemplo para todas as mulheres 
persas e medas. 
Não fazendo nenhum juízo de valor sobre a atitude de Vasti e 
do rei, fiquei reflexiva com o poder de influência sobre as nossas 
vidas que há hoje no uso da internet. Alguns estudos apontam 
que somos resultado da influência das cinco pessoas mais próxi-
mas de nós. E ouso dizer que, nos tempos atuais, também somos 
resultado das pessoas que mais aparecem em nossas redes sociais. 
Com que tipo de pessoas temos nos relacionado? Que tipo de 
influência estamos recebendo? Reflita nisso, pois somos também 
resultado daquilo que seguimos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 11-15
Que nossas mentes e corações sejam influenciados por pessoas 
que escolhem todos os dias viver os princípios da Palavra.
29
JUN MATEUS 26.6-13 – 200 CC Ana Caroline Martins
SINTONIA
“Os discípulos, ao verem isso, ficaram indignados 
e perguntaram: ‘Por que este desperdício?’” (v.8).
Aproximava-se o dia em que Jesus iria ser entregue para ser crucificado. Por isso, ele já preparava seus discípulos a res-peito do que viria, avisando sobre seu traidor e alertando 
que os discípulos se dispersariam como ovelhas que veem seu 
pastor ser ferido. Parecia, contudo, que os discípulos ainda não 
estavam em sintonia com aquele momento. Eles não queriam que 
Jesus tomasse aquele cálice, não desconfiavam do plano de trai-
ção de Judas e afirmavam que jamais abandonariam o Mestre.
Dentro deste contexto, Jesus visita Simão, o leproso, em Betâ-
nia. Casa cheia e todos reclinados à mesa. De repente uma mulher 
entra e unge Jesus com um perfume caro, que provavelmente cus-
tou toda uma vida de economias. Aquela mulher reconhecia em 
Jesus alguém digno de receber tal gesto de carinho e honra, e tal-
vez, sem saber, reforçava todo o discurso do Cristo naqueles dias. 
Seu gesto era um prenúncio do que aconteceria em pouco tempo.
Fora da realidade daquele momento, um sentimento de indig-
nação toma conta dos discípulos, que só enxergavam o valormo-
netário daquela fragrância. Mesmo depois de três anos andando 
diariamente com Jesus, não percebiam a grandiosidade daquele 
momento. 
Por vezes, como os discípulos, andamos desconectados do que 
o Senhor está anunciando e realizando, não estamos sintonizados 
com a vontade de Deus. Lembre-se: não basta querer o Senhor; 
você deve estar sintonizado com ele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 16-20
Você está sintonizado com aquilo que o Senhor 
deseja realizar em você e por meio de você?
30
JUN
Ana Caroline Martins GÊNESIS 18.1-15 – 154 CC 
MANUTENÇÃO
“Então disse o Senhor: ‘Voltarei a você na primavera, 
e Sara, sua mulher, terá um filho’” (v.10).
A promessa de um filho na velhice surpreende Sara e Abraão.Sara riu, mas seu riso não foi de felicidade. O riso de Sara representou a sua incredulidade. Ela riu sem alegria, porque 
olhou as circunstâncias limitadoras.
Que um casal, com mais de noventa anos de vida, pudesse de 
forma natural gerar uma criança era algo que só Deus pode fazer. 
Trazer de volta o prazer do casal e os costumes femininos de Sara, 
regular hormônios e preparar um útero idoso para receber um 
feto perfeito só poderia ser feito pelo Senhor. Afinal, “acaso, para 
o Senhor, existe algo demasiadamente difícil?”
Na Bíblia, vemos muitas promessas sendo feitas para homens 
e mulheres. Promessas que se cumpriram e revelaram o poder do 
Senhor. A cada promessa cumprida, vemos o seu agir. Porque não 
há nada que Deus prometa que também não trabalhe para que 
seja cumprido. Onde Deus aponta, ele paga a conta.
No capítulo 21 de Gênesis, Isaque nasce. No versículo 6, en-
contramos a declaração da mamãe Sara: “Deus me deu motivo de 
riso; e todo aquele que ouvir isso vai rir comigo.” Essa é a alegria 
da promessa cumprida. Sara riu. Seu riso agora é de felicidade, por 
ver que Deus garantiu o que prometeu.
Qual promessa o Deus Todo-Poderoso entregou a você? Que 
essa promessa gere em você um riso de alegria mesmo antes da 
sua realização. E que esse riso seja fruto da certeza da provisão e 
da manutenção de Deus na sua vida. Ele pode todas as coisas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 21-25
Que as promessas de Deus a você gerem risos 
de alegria mesmo antes da sua realização.
01
JUL FILIPENSES 2.12-18 – 422 CC Gladis Seitz
SALVAÇÃO ENCOLHIDA 
OU AMPLIADA?
“Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas 
em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, 
ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor” (v.12).
Em dias de tanta novidade tecnológica, é fácil comprarmos um celular e usá-lo sem saber todas as suas funções. Às ve-zes, nos surpreendemos com algo novo que estava ali, à nos-
sa disposição, e não sabíamos. 
Quando Paulo fala em pôr em ação a salvação, podemos imagi-
nar algo parecido. Somos salvos, temos à nossa disposição todas as 
maravilhas do mistério de Cristo, mas deixamos de usufruir muitas 
bênçãos porque desconhecemos o poder do Espírito em nós. 
Devemos pôr em ação a nossa salvação “com temor e tremor”, 
não por medo, mas pela consciência de que Deus pode realizar 
maravilhas por nosso intermédio, e isso nos assusta. Sabemos da 
nossa pequenez e da imensurável grandeza de Deus. Pela ação do 
seu Espírito, pessoas podem ser alcançadas, famílias podem ser 
restauradas, milagres transformam situações desesperadoras. 
Nossa salvação ficará “encolhida”, amedrontada, tímida e inex-
pressiva se não orarmos, buscando em Deus a força e a orientação 
para o nosso agir diário. Ou se não buscarmos conhecer melhor 
sua Palavra. Há tantas vozes à nossa volta, tantas ideologias, tan-
tas pseudossabedorias… Por isso, precisamos conferir tudo à luz 
da Palavra para não sermos enganados. Se assim fizermos, vivere-
mos uma salvação ampliada pelo poder de Deus em nós. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 26-30
Precisamos conferir tudo à luz da 
Palavra para não sermos enganados.
02
JUL
Gladis Seitz FILIPENSES 2.19-24 – 379 CC 
UM AMIGO SINCERO 
“Não tenho ninguém como ele, que tenha 
interesse sincero pelo bem-estar de vocês” (v.20).
Timóteo tinha acompanhado Paulo e Silas no empenho evangelístico para levar o evangelho à Europa. A equipe missionária pregava sobre Jesus, o Filho de Deus, em cida-
des como Filipos, Tessalônica, Bereia e Corinto. Era um tempo de 
perseguição, e Timóteo foi enviado, algumas vezes, para fortale-
cer os irmãos novos na fé, ajudando-os a enfrentar as ameaças 
que vinham de todos os lados. 
Paulo estava preso em Roma aguardando julgamento quan-
do escreveu aos filipenses. Muitos evitavam envolvimento com 
os problemas que o apóstolo enfrentava com a justiça romana, 
por causa de interesses pessoais. Eles colocavam os próprios in-
teresses acima da causa de Cristo. Querendo saber notícias dos 
irmãos de Filipos, Paulo sabia que podia contar com Timóteo, 
alguém que também tinha interesse sincero pelo bem-estar dos 
irmãos filipenses. 
Nos momentos difíceis que passamos, temos amigos em 
quem podemos confiar? Temos ao nosso lado pessoas que fazem 
até sacrifício para nos ajudar? Que estão conosco e acreditam 
em nós, mesmo quando outros duvidam? Amigos como Timóteo 
são amigos de verdade, amigos que fazem a diferença na hora 
das dificuldades, da angústia, da solidão. Amigos semelhantes a 
Cristo. Precisamos valorizá-los. Precisamos retribuir seu amor e 
carinho com mais amor e carinho. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 31-35
Que sejamos amigos verdadeiros, e que o Senhor 
nos dê amigos verdadeiros. Amigos como Jesus.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 28 DE JUNHO
Influencer
Quebra-gelo (5min): Quem é hoje a maior influência na sua 
vida?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra.
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 28 de junho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que tendemos a ser tão facilmente influenciados?
2. O que podemos fazer para ser boas influências na vida das 
pessoas?
3. Quais pessoas devem ser nossos maiores influenciadores?
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e interceder uns pelos outros.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Ester 1SEMANA 26
03
JUL
Gladis Seitz FILIPENSES 2.25-30 – 381 CC 
AMIGO DOENTE
“E peço que vocês o recebam 
no Senhor com grande alegria e 
honrem homens como este” (v.29).
Um casal foi contaminado pelo coronavírus. A esposa rea-giu mais rapidamente ao tratamento e logo voltou para casa. O marido só piorava. Certo dia, o médico telefonou, 
informando que a situação do doente era gravíssima. A mãe e 
os filhos se prostraram diante de Deus, choraram, oraram e cla-
maram pela saúde do chefe da família. Algumas horas depois, o 
médico ligou novamente e disse, admirado, que o paciente esta-
va reagindo e havia esperança. Algumas semanas depois, aquele 
homem voltou para casa, já curado. Estava fraco, muito magro, 
mas estava vivo. A família celebrou aquele dia e louvou a Deus. 
Na carta aos filipenses, temos o relato de um amigo de Pau-
lo, Epafrodito, que foi a Roma levar para o apóstolo uma ofer-
ta enviada pelos irmãos de Filipos. Chegando lá, ele adoeceu 
gravemente. Quase morreu. Recuperou-se pela graça de Deus, 
e alegrou o coração de Paulo e dos demais amigos. Foi enviado, 
então, de volta a Filipos, para levar alegria àquela igreja, que 
aguardava, ansiosa, notícias do amado Epafrodito. 
Quando estamos enfermos, o amor, a simpatia e as orações 
dos amigos são fundamentais. Quando Deus atende ao nosso 
clamor, evitando que tenhamos tristeza sobre tristeza, só nos 
resta expressar a nossa gratidão por meio de louvores ao Senhor 
que nos ouve. Sejamos sempre gratos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 36-40
Que, mesmo doentes, expressemos 
nosso louvor e gratidão a Deus.
04
JULFILIPENSES 3.7-9 – 395 CC Gladis Seitz
LUCROS E PERDAS
 “Mas o que para mim era lucro, passei a 
considerar perda, por causa de Cristo” (v.7).
Um senhor, de seus 65 anos, participava de um grupo tera-pêutico. A psicoterapeuta propôs que o grupo refletisse e fizesse uma imagem mental do que queriam realizar 
em suas vidas. O homem revelou: “Quero voltar a ser avô. Minha 
imagem é eu jogando videogame com meu neto.” Esse homem 
foi um advogado de sucesso, morou em um bairro nobre, junto 
ao mar. Perdeu tudo por causa das drogas. Agora, reconhece que 
o mais importante é o relacionamento com a família, em amor. 
O apóstolo Paulo achava que tinha tudo. Era da tribo de 
Benjamim, um israelita convicto, conhecedor e praticante da lei. 
Julgava-se irrepreensível. Quando teve o encontro com Cristo, 
descobriu o quanto estava perdendo por desconhecer o amor 
de Deus revelado em Jesus. Descobriu a salvação por meio da 
fé. Os valores mudaram. Abandonou a arrogância e se revestiu 
de humildade. Paulo escreveu que considerava tudo como per-
da, “comparado com a suprema grandeza do conhecimento de 
Cristo Jesus”.
Às vezes, ainda nos apegamos aos valores do mundo. Troca-
mos o que deveria ser prioridade por coisas que nos enganam, 
viciam e até anestesiam nossa consciência. É hora de parar e 
refletir. O verdadeiro lucro está em viver de acordo com Jesus, 
que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 41-45
Lucro de verdade é viver a vida com Jesus.
05
JUL
Gladis Seitz FILIPENSES 3.12-16 – 339 CC 
DESISTIR? NUNCA!
“Prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio 
do chamado de Deus em Cristo Jesus” (v.14).
Paulo usa o exemplo dos corredores para lembrar que preci-samos alcançar o alvo. O corredor precisa estar fisicamen-te bem preparado para ter um bom desempenho. Se não 
estiver, pode ter que desistir no meio da corrida, por exaustão. 
Os aspectos psicológicos também precisam ser considerados. É 
importante acreditar na sua própria capacidade, com plena con-
fiança, mas sem arrogância. 
O atleta não pode desviar sua atenção do que está fazendo. 
Não pode ficar preocupado com o calçado ou com a roupa, nem 
pode ficar deslumbrado com a torcida que grita o seu nome. 
Também não pode correr imaginando o lucro financeiro que terá 
com o prêmio. Essas são distrações que vão prejudicar o seu 
desempenho.
O cristão também precisa evitar as preocupações desta vida, 
o engano das riquezas e a ambição por poder, que só vão preju-
dicar sua trajetória. Paulo diz que é preciso esquecer o que ficou 
para trás e avançar rumo ao alvo. Ter esse equilíbrio e esse foco 
é sinal de maturidade cristã. 
Mesmo que as dificuldades surjam, o cristão, a exemplo do 
atleta, não cede à tentação de desistir. O prêmio é precioso. É 
o chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Muito melhor do 
que qualquer glória humana, que costuma ser efêmera. Desistir? 
Nunca! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 46-50
Continue prosseguindo para o alvo.
06
JUL NÚMEROS 12.1-9 – 348 CC Farley Monteiro Filho
NA SALA DE 
ESPERA DE DEUS
“Ora, Moisés era um homem muito paciente, mais do 
que qualquer outro que havia na terra” (v.3).
Esperar não costuma ser algo fácil. Ainda mais quando esta-mos como que “na sala de espera de Deus”: aguardando e sem previsão de resposta. Como é difícil lidar com esses mo-
mentos. Por isso, gostaria de convidá-lo a ver não apenas como 
algo penoso, mas acima de tudo como um tempo de aprendizado.
O texto lido hoje trata sobre um conflito entre Moisés e seus 
irmãos, Arão e Miriã. O que mais me chama a atenção é a expressão 
do verso 3, que apresenta Moisés como um homem muito paciente. 
Geralmente ressaltamos a paciência de Jó, mas se pararmos 
para pensar, Moisés também precisou ser muito paciente para viver 
o tempo certo de Deus para cada coisa em sua vida. Sua saída do 
palácio aconteceu quando ele já tinha 40 anos (At 7.23). Depois, ele 
passou mais 40 anos em Midiã (At 7.2-30). Foram necessários 80 
anos para que Moisés fosse chamado para viver a missão que Deus 
lhe designou: tirar seu povo do Egito. Depois disso, mais 40 anos no 
deserto até chegar à Terra Prometida. Foram décadas de espera para 
Moisés e para o povo de Israel. Um tempo marcado algumas vezes 
pelo silêncio, pela dúvida, por pragas e até pelo deserto.
Não sei o que você está esperando como resposta de Deus, mas 
saiba que há um tempo certo para sair dessa “sala de espera”, e você 
não sairá da mesma forma que entrou. A “sala de espera” é o lugar 
que Deus vai usar para fortalecer o seu caráter e a sua fé. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 51-55
A “sala de espera” é o lugar que Deus vai 
usar para fortalecer o seu caráter e a sua fé.
07
JUL
Farley Monteiro Filho MATEUS 6.5-18 – 148 CC 
ORAÇÃO E ADORAÇÃO
“Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a 
porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu 
Pai, que vê no secreto, o recompensará” (v.20).
A oração é uma forma de comunhão com Deus por meio da qual compartilhamos com ele nossos anseios, dúvidas e ale-grias, mesmo que ele já saiba, pois o intuito maior é a criação 
de uma relação com o Senhor. A oração é uma atitude de entrega a 
Deus, não só do nosso pensamento, mas de nossa mente e de nos-
sa vida como um todo. É um momento de dependência também, 
quando nossas forças são renovadas para continuar caminhando.
No Sermão do Monte, Jesus nos ensina a orar com sinceridade. 
Deus não quer uma espiritualidade de fachada. Pelo contrário, 
ele busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo 
4.23,24). A oração deve ser fruto da nossa experiência e da nossa 
realidade de vida. Não deve ser fingida nem ensaiada. Não adian-
ta decorarmos “jargões”, nem repetirmos as coisas (“Vou insistir 
até ele se ‘encher’ e ouvir.”), nem falarmos palavras complicadas, 
achando que por isso seremos ouvidos. A oração deve ser fruto do 
nosso relacionamento de amor com Deus (vv.6-8). 
Quando os discípulos pedem a Jesus para ensiná-los a orar, 
Cristo faz a famosa oração do “Pai Nosso”, não para ensinar sim-
plesmente um modelo, mas para apresentar aos discípulos qual 
deve ser nossa postura ao nos aproximarmos de Deus em oração. 
O chamado “Pai Nosso” é mais do que uma oração: é uma ex-
pressão de adoração, porque toda oração genuína é um ato de 
adoração a Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 56-60
O “Pai Nosso” é uma expressão de adoração, porque 
toda oração genuína é um ato de adoração a Deus.
08
JUL MATEUS 6.19-24 – 377 CC Farley Monteiro Filho
ONDE ESTÁ O 
SEU TESOURO?
“Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem 
não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam” (v.20).
Os valores do Reino de Deus são bem diferentes dos terrenos. O ser humano vive buscando riquezas, fama, posições e po-der. Cristo, por outro lado, ensina-nos que, no Reino, o maior 
é o que serve, que a glória é do Pai e que nossa vida é como neblina, 
por isso é preciso correr atrás do que vale a pena (Tg 4.13-16), caso 
contrário, terminaremos correndo atrás do vento (Ec 2.1-11).
Ao tratar sobre tesouros, Jesus está se referindo àquilo que é 
mais importante para nós, pois onde estiver nosso tesouro, esta-
rá também o nosso coração. Ou seja, nossas prioridades, nossos 
valores e nossa dedicação devem estar voltados para aquilo que 
é duradouro. Nosso coração precisa estar naquilo que ninguém 
pode tirar de nós. Precisamos manter nosso padrão e pensa-
mento nas coisas que vêm de Deus, naquilo que é eterno (Cl 
3.1,2), pois isso não nos pode ser tirado. 
Se nossa preocupação, porém, volta-se apenas para o que 
é passageiro, caímos no perigo de viver uma vida vazia. Nossa 
confiança não pode estar depositada no dinheiro ou em nossas 
posses, pois não sabemos quanto isso durará. 
Recebemos diariamente vinte e quatro horas de presente. O 
que semeamos durante esse período pode se limitar ao aqui e 
agora ou ecoar pela eternidade. Em qual deles você prefere ocu-
par seus dons, atenção e dedicação? n
LEIAA BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 61-65
Viva de forma que o que você faz ecoe pela eternidade.
09
JUL
Farley Monteiro Filho MATEUS 6.25-34 – 166 CC 
VIVA O DIA DE HOJE
“Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se 
preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal” (v.34).
O que lhe traz ansiedade hoje? Controlar nossa ansiedade e preocupações, ainda mais nos tempos atuais, quando tantas informações chegam numa velocidade tão rápida, 
não é tarefa fácil. Como cristãos, contudo, temos uma ferramen-
ta extra que pode nos ajudar a aquietar nosso coração: a certeza 
de que Deus cuida de nós. Deus é nosso Pai, nosso Pastor, somos 
importantes para ele, por isso ele não nos faltará (Sl 23.1).
Jesus usa o exemplo das aves e dos lírios, que são cuidados 
por Deus em suas necessidades. Muitas vezes, entretanto, nosso 
olhar se dirige àquilo que não é necessário, e então nos sen-
timos insatisfeitos e preocupados. Quantas vezes reclamamos 
por não ter “nada” para vestir no guarda-roupa ou porque tem 
“frango de novo no almoço”? Esquecemo-nos de que tudo isso é 
cuidado de Deus na nossa vida. Ele sabe do que nós precisamos, 
e ele é fiel para suprir nossas necessidades. É importante, con-
tudo, lembrar que desejo e necessidade são coisas diferentes.
Não sei o que traz preocupação para você hoje, mas sei que 
servimos a um Deus que não nos deixará faltar o necessário. 
Assim, não precisamos nos preocupar com o amanhã. “Basta a 
cada dia o seu próprio mal.” A ansiedade está ligada ao medo 
do incerto. Jesus está nos convidando a deixar tudo isso em suas 
mãos, encorajando-nos a viver – com responsabilidade – cada 
dia como se fosse único. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 66-70
Deus sabe do que nós precisamos, e ele é 
fiel para suprir todas as nossas necessidades.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 06 DE JULHO
Na sala de 
espera de Deus
Quebra-gelo (5min): O que você sente quando aguarda uma 
consulta na sala de espera e o médico não o atende em seu ho-
rário?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 06 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O autor do texto nos convida a pensar no tempo de espera 
como um tempo de aprendizado. Quais as lições que você já 
aprendeu nos tempos de espera que viveu em sua vida?
2. Na sua opinião, em que situações da vida é mais difícil esperar 
o agir de Deus?
3. Hoje você está na sala de espera de Deus? Compartilhe com o 
grupo essa espera.
Tempo de orar (10min): Em trios, compartilhar as necessidades 
de oração e orar pelos pedidos.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Números 12.1-9SEMANA 27
10
JUL
Farley Monteiro Filho JOÃO 11.1-46 – 334 CC 
SOFRIMENTO PEDAGÓGICO
“Chegando ao lugar onde Jesus estava e vendo-o, 
Maria prostrou-se aos seus pés e disse: ‘Senhor, se 
estivesses aqui meu irmão não teria morrido’” (v.32).
O ser humano sempre teve dificuldade em lidar com a dor. Maria, por exemplo, não queria lidar com a perda do seu irmão (v.32). É preciso lembrar, no entanto, que o sofri-
mento faz parte da vida. Hoch diz que “o sofrimento e a doença 
desnudam a fragilidade humana, confrontam a pessoa com a 
possibilidade da morte e com a transitoriedade da vida”. 
Já que não podemos evitar o sofrimento, podemos buscar 
então encará-lo de uma outra forma. O sofrimento precisa ser 
visto de forma pedagógica, e precisa nos levar aos pés de Jesus 
(v.32a). É apenas quando somos quebrantados, como o vaso nas 
mãos do oleiro, que estamos prontos para que Deus aja em nos-
sas vidas. 
Sofrer não significa que Deus não nos ame ou que se esque-
ceu de nós. “A grande demonstração do amor de Deus está justa-
mente na participação daquele que ama no sofrimento daquele 
que é amado” (Moltmann).
Servimos a um Deus que decidiu sofrer por amor à huma-
nidade e que se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.15,16). 
Além disso, o sofrimento de Cristo na cruz nos trouxe salvação, e 
com ela, a promessa de que um dia estaremos com ele no lugar 
que foi preparado para nós, onde não mais precisaremos passar 
por nenhum tipo de dor ou sofrimento (Ap 21.4). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 71-75
É apenas quando somos quebrantados, como o vaso nas mãos do 
oleiro, que estamos prontos para que Deus aja em nossas vidas.
11
JUL GÊNESIS 16.7-13 – 25 CC Peggy Fonseca
DE OLHOS BEM ABERTOS
“Este foi o nome que ela deu ao Senhor que lhe havia falado: ‘Tu és o 
Deus que me vê’, pois dissera: ‘Teria eu visto Aquele que me vê?” (v.13).
Você pode imaginar Agar, uma escrava, grávida e tratada com violência por sua senhora? Ao fugir da situação de-sesperadora, sentada à beira de uma fonte de água, no de-
serto “assassino”, sem perspectiva de vida, ela encontra o Deus 
de Abrão. Ela, uma vítima, marginalizada, tem uma experiência 
marcante com Deus. Logo ela, rejeitada e sofrida, acaba decla-
rando que ela mesma viu e foi vista pelo Senhor. E mais: ela é 
a única pessoa na Bíblia que dá um nome a Deus – “aquele que 
me vê”. Isso não é pouca coisa; nem nos dias de Agar, nem nos 
dias de hoje. 
Muitos se sentem invisíveis para Deus, por causa do seu so-
frimento ou possivelmente por uma crença equivocada sobre 
ele. Quantos de nós já se queixaram, dizendo: “Cadê Deus? Ele 
não vê o que está acontecendo?” A resposta é a mesma para 
Agar e para nós: ele nos enxerga. Provérbios 15.3 diz que “os 
olhos do Senhor estão em toda parte, observando atentamente 
os maus e os bons”. Ele não apenas vê. Ele nos vê como a meni-
na dos olhos (Dt 32.10). 
Ao acompanhar o processo de perda da visão da minha irmã 
e da minha mãe, observei que nenhuma parte do corpo é tão 
valorizada como os olhos. Para Deus, somos a parte mais impor-
tante dos olhos: a menina dos olhos. 
Deus o vê como um tesouro precioso. Pode crer: os olhos de 
Deus estão bem abertos para você. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 76-80
“Protege-me como a menina dos teus olhos; 
esconde-me à sombra das tuas asas.” (Salmos 17.8)
12
JUL
Peggy Fonseca GÁLATAS 5.13-18 – 380 CC 
DONO DO SEU 
PRÓPRIO NARIZ
“Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não 
usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo 
contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (v.13).
Martinho Lutero, em “Tratado sobre a Liberdade Cristã”, escreveu: “Um cristão é um senhor de tudo perfeita-mente livre e sujeito a ninguém. Um cristão é um servo 
de todos perfeitamente obediente e sujeito a todos.” O apóstolo 
Paulo entendeu muito bem esse paradoxo. Ele dedicou a carta aos 
gálatas ao tema da liberdade. Ele tinha até raiva das pessoas que 
tentavam escravizar os crentes gentios. Se fosse possível gritar ao 
escrever uma carta, ele teria gritado em Gálatas: “Foi para a liber-
dade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não 
se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.”
Ao mesmo tempo, Paulo queria destacar que a liberdade de-
veria ser usada para glorificar a Deus e para servir os outros. Para 
a igreja em Corinto, onde os membros estavam em pé de guerra, 
ele teve que explicar esse princípio da liberdade usado para o 
Reino, e não para agradar sua própria vontade. Ele qualificou a 
liberdade assim: “Tudo é permitido, mas nem tudo convém.” Isso 
destoa da sociedade, que prega que temos que seguir o próprio 
coração, que temos o direito de ser felizes, fazendo o que nos 
agrada, que cada um é dono do próprio nariz. A missão de Cristo 
de “esvaziar-se a si mesmo, vindo a ser servo” também é nossa 
missão. Livre, sim. Servo, também. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 81-85
“Porque, embora seja livre de todos, fiz-me escravo de todos, para 
ganhar o maior número possível de pessoas.” (1 Coríntios 9.19)
13
JUL PROVÉRBIOS 13.8-13– 344 CC Peggy Fonseca
CORAÇÃO CURADO
“A esperança que se retarda deixa o coração 
doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida” (v.12).
Em Provérbios, encontramos muitas pérolas de contraste, onde o autor escreve uma verdade e depois faz um contraste, introduzido-o com a palavra “mas”. 
Ao ler Provérbios 13.12, eu senti como se Deus tivesse coloca-
do uma placa “PARE” diante dos meus olhos e alma ao me deparar 
com a palavra “mas”. Eu estava vivendo um momento de adiamen-
to dos meus sonhos e desejos. Senti como se estivesse andando 
num deserto, igual o povo de Deus. Posso imaginar que, ao sair do 
Egito, os hebreus sonharam com uma rota curta para chegar à 
Terra Prometida. Em vez disso, passaram 40 anos vagueando pelo 
deserto. A esperança foi sequestrada pela dura realidade. Seus co-
rações estavam enfraquecidos, aflitos, sofridos, doloridos, de luto. 
É difícil ter que enterrar uma esperança no árido deserto.
Depois dessa expressão de tristeza pelo adiamento dos sonhos, 
vem a palavra fantástica “mas”. A segunda frase esclarece que quan-
do nossos anseios são realizados, encontramos a Terra Prometida. 
Ao mencionar a Árvore da Vida, entendemos como uma referência 
ao céu (Ap 22.2). Experimentamos a esperança da plena satisfação 
no novo céu e na nova terra pela obra de Jesus Cristo. Enfrentamos 
a decepção agora lembrando-nos do que está por vir. Você não per-
de por esperar Deus realizar aquilo pelo qual você anseia.
Sobre isso, Timothy Keller aconselha: “Peça para Deus forta-
lecer seu coração decepcionado, fazendo de Jesus sua esperança 
mais preciosa — porque esse desejo nunca será frustrado.” n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 86-90
Enfrentamos a decepção agora 
lembrando-nos do que está por vir. 
14
JUL
Peggy Fonseca PROVÉRBIOS 25.11-13 – 381 CC 
MAÇÃS DOURADAS
“A palavra proferida no tempo certo é como frutas 
de ouro incrustadas numa escultura de prata” (v.11).
No início do século 20, havia um grupo de jovens escri-tores que se reuniam para ler e criticar o trabalho uns dos outros. Eles eram tão implacáveis, cruéis, duros e sem 
misericórdia que ganharam o nome de “Os estranguladores”. Ao 
mesmo tempo, um grupo de mulheres escritoras criou um clube 
semelhante, chamado de “As estimuladoras”, com o propósito 
de incentivar as escritoras. Vinte anos depois, os pesquisadores 
descobriram que nenhum dos Estranguladores tinha conseguido 
uma realização literária. Das Estimuladoras, saíram seis escrito-
ras de sucesso. 
As Estimuladoras ofereceram a joia rara de maçãs de ouro 
em salva de prata. Ou seja, a palavra certa, dita da forma certa e 
na hora certa, é uma joia de grande valor. As palavras só devem 
ser usadas para motivar, para encorajar, para estimular, e não 
para criticar, julgar e estrangular.
Hebreus 10.24 aponta para o destino certo da nossa fala: 
“Pensemos em como nos estimular uns aos outros ao amor e 
às boas obras.” Nosso alvo é falar de uma forma que as palavras 
sejam preciosas na vida das pessoas. Nossas palavras não devem 
ser chumbo grosso, e sim um fruto de ouro incrustado em prata. 
Ao acordar, peça sabedoria para saber como encorajar outros 
ao amor e às boas obras. Faça do oferecimento de maçãs doura-
das seu alvo diário. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 91-95
O papel da maçã dourada é ser um vaso de bênção 
para que outros também possam ser vasos de bênção.
15
JUL
SONHANDO PEQUENO
“Esforcem-se para ter uma vida tranquila, 
cuidar dos seus próprios negócios e trabalhar 
com as próprias mãos, como nós os instruímos” (v.11)
Quando eu era criança, amava ler livros com histórias de gente famosa. Cresceu dentro de mim a ambição de ver meu nome impresso como uma pessoa famosa. Sonhava em ser conhe-
cida e importante. A sociedade alimentava esse sonho. Eu deveria 
alcançar as estrelas, sonhando alto, porque eu era muito especial. 
A Bíblia, porém, ensinou-me algo bem diferente. A mensa-
gem de Jesus é: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a 
si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34). Isso pôs minha 
ideia de cabeça para baixo. Devemos sonhar pequeno, não grande! 
Nossa ambição deve ser esta: viver uma vida com tranquilidade, 
sem um ego inflado.
No Seminário, ao ensinar “não mais eu, mas Cristo” (Gl 
2.20), a diretora pedia que cada aluna escrevesse seu nome e a 
história do chamado de Deus em um papel, para depois colocá-
lo numa caixa de fósforos. Então, a aluna subia até a parte alta 
do terreno, cavava um buraco e enterrava a caixa, simbolizando 
o enterro do seu “ego”. Ela repetia o lema da escola – “Não mais 
eu, mas Cristo” –, aceitando essa realidade em sua vida. Era o 
enterro da ambição.
A ansiedade por reconhecimento é certamente uma inversão 
de valores neste mundo. É um desafio tão difícil e tão necessário 
hoje quanto foi nos dias de Jesus e Paulo. Vamos sonhar com uma 
vida pequena vivida ao lado do grande Deus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 96-100
Sonhemos com uma vida pequena
vivida ao lado do grande Deus. 
 1 TESSALONICENSES 4.9-11 – 293 CC Peggy Fonseca
16
JUL
Joyce Porto MARCOS 1.35-39 – 156 CC 
O HÁBITO DA ORAÇÃO
“De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, 
saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando” (v.35).
Se pararmos para refletir, muitas de nossas ações no dia a dia são coisas que nem pensamos em como fazer. Desde escovar os dentes, amarrar o sapato e fazer nossas refeições até co-
zinhar ou dirigir, nossos hábitos direcionam nossas ações. 
Nos evangelhos, aprendemos com Jesus que a oração deve se 
tornar um hábito na nossa vida, algo que direciona nossas ações. 
O evangelho de Marcos narra um dos momentos de oração de 
Jesus. Ele vai para um lugar deserto orar, e ao retornar, todos o 
estão procurando, pois desejam que ele fique ali mais tempo 
com eles. Jesus, porém, decide ir para outras regiões da Galileia 
pregar as boas novas do evangelho. 
Jesus sabia que existiam pessoas necessitadas onde ele esta-
va, mas a sua vida de oração determinava seus passos. O Reino 
de Deus precisava ser pregado em outras cidades também. A 
agenda de Jesus era feita em sua vida de oração, em seus mo-
mentos de conversa com o Pai. 
Assim como Cristo, precisamos desenvolver o hábito de orar, 
e assim nossa vida de oração guiará nossas ações diante das 
necessidades, pressões e urgências à nossa volta. Precisamos do 
discernimento que a vida de oração nos proporciona. Só quando 
temos uma vida de oração é que o Senhor pode controlar nossas 
agendas para vivermos uma vida alinhada com sua vontade. 
Ao acordar, durante o dia ou ao deitar, que a oração se torne 
um hábito para nós, seguidores de Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 101-106
Que a oração se torne um hábito no seu dia a dia.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 14 DE JULHO
Maçãs douradas
Quebra-gelo (5min): Cada um deve escolher alguém do grupo 
a quem fará um elogio.
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 14 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. Por que temos tanta dificuldade em usar palavras como ma-
çãs de ouro em salva de prata?
2. Quais são as consequências de usar as palavras certas, mas no 
momento errado?
3. Compartilhe com o grupo uma palavra que você tenha dado a 
alguém no momento certo.
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e orar pedindo a Deus sabedoria no falar.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Provérbios 25.11-13SEMANA 28
17
JUL
Joyce Porto HABACUQUE 3.17-19 – 375 CC 
CONFIANÇA INABALÁVEL
“Ainda assim eu exultarei no SENHOR e me 
alegrarei no Deus da minha salvação” (v.18).
A vida muda como as estações. Temos momentos que são cheios de vida, como as floresda primavera, e dias que brilham como o sol de verão. Mas também passamos por 
estações onde perdemos nossas folhas, como nos dias de outo-
no, assim como dias duros e frios de inverno. 
No livro de Habacuque, encontramos uma linda declaração 
sobre a confiança em Deus diante de momentos em que as es-
tações da vida são contrárias às nossas expectativas. O profeta 
Habacuque nos encoraja a depositarmos nossa confiança no Se-
nhor, mesmo diante das adversidades. 
No versículo 17, Habacuque fala sobre circunstâncias duras 
da vida, como a natureza que não produz aquilo que é esperado 
dela, e assim se perde a fonte de alimento e renda. Quantas 
dificuldades se apresentam inesperadamente e parece que per-
demos o chão! Mas o profeta Habacuque nos revela um segredo 
precioso para encarar os dias maus. Ele faz uma declaração re-
volucionária ao dizer, no versículo 18: “Todavia, eu me alegro no 
SENHOR, exulto no Deus da minha salvação.” 
Todos nós temos estações na vida que nos desencorajam, 
entristecem, machucam e tentam nos roubar a esperança e a 
alegria, mas, que nesses momentos, possamos responder como 
Habacuque e manter nossa confiança no Deus da nossa salva-
ção, que nos defende e livra em nossas dificuldades. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 107-112
Que possamos manter nossa 
confiança no Deus da nossa salvação.
18
JUL 1 REIS 17.17-24 – 315 CC Joyce Porto
DEUS OUVE A ORAÇÃO
“O Senhor ouviu o clamor de Elias, e a vida 
voltou ao menino, e ele viveu” (v.22).
Após um grande milagre na vida de uma viúva, que obede-ceu a Deus e viu o Senhor multiplicar seu sustento e de seu filho através do profeta Elias, aconteceu uma tragé-
dia: o menino adoeceu e morreu. 
O milagre provavelmente fez com que ela ficasse confiante 
de que a boa mão do Senhor estava sobre sua casa, mas essa se-
gunda morte (pois já era viúva) fez com que ela duvidasse disso. 
A dor da decepção agravou ainda mais a perda. Como pode ela 
ser canal de Deus em um momento e no outro sofrer tão grande 
perda? Ela então levou isso a Elias, e o profeta foi falar com Deus. 
Diante de causas impossíveis, só o Deus do impossível pode 
soprar vida de novo na situação que estamos vivendo. A doença 
e a morte desse menino serviram para revelar a beleza da súpli-
ca ao Senhor. Nem sempre somos atendidos como gostaríamos, 
mas em todo o tempo devemos ter a confiança de que podemos 
levar nossos pedidos a Deus e de que ele nos ouve. 
Elias pediu o impossível. Até então não existia nenhum mi-
lagre de ressurreição registrado nas Escrituras, mas isso não o 
impediu de suplicar ao Senhor. Ele sabia onde poderia encontrar 
refúgio. De igual modo, somos desafiados a buscar refúgio no 
Senhor e confiar em sua soberania. Deus nos ouve e tem um 
propósito para tudo o que acontece em nossas vidas, pois ele 
age para nosso bem. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 113-118
Levemos nossos pedidos a Deus 
com a confiança de que ele nos ouve.
19
JUL
Joyce Porto MARCOS 1.16-20 – 217 CC 
O CONVITE 
EXTRAORDINÁRIO 
DE JESUS
“E disse Jesus: ‘Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens’” (v.17).
Todo cristão é chamado a servir a Jesus em diferentes contex-tos. Muitos de nós servimos no ministério de tempo integral, assim como outros cristãos o servem em outros ambientes e 
profissões. Com os discípulos de Jesus não foi diferente. Simão e 
André eram pescadores, e estavam trabalhando no mar da Galileia 
quando Jesus passou por eles e lhes fez um convite extraordiná-
rio. Ele os convidou a segui-lo, e os dois irmãos imediatamente 
largaram tudo o que estavam fazendo para seguir o Mestre. 
Com os cristãos de hoje acontece o mesmo. Quando conhecemos 
Jesus e nos tornamos seus discípulos, tudo o que fazemos – assim 
como nosso trabalho, talentos e dons – é para servi-lo. Todos nós 
temos muitos afazeres no dia a dia, e muitas vezes esse convite 
extraordinário de Jesus passa despercebido. Mas estejamos onde 
estivermos – na igreja, na escola, no trabalho, em casa, com os 
vizinhos, amigos ou parentes – todos nós somos chamados a ser 
discípulos e a pescar almas para Cristo. 
Nós temos o chamado de compartilhar as boas novas de sal-
vação. Que possamos atender ao convite de Jesus para o seguir 
e nos tornar seus discípulos. E que ao segui-lo, nossa vocação, 
profissão e trabalho tragam glória a seu nome. Que comparti-
lhemos com todos à nossa volta a salvação que só Jesus dá. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 119.1-96
Você tem pescado homens no seu lugar de atuação?
20
JUL ATOS 17.16-31 – 9 CC Joyce Porto
DEUS SE REVELOU A NÓS
“Pois, andando pela cidade, observei cuidadosamente 
seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta 
inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês 
adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio” (v.23).
Quantos de nós já não estivemos em projetos e viagens missionárias e tivemos a oportunidade de compartilhar o evangelho e ver pessoas se alegrando com as boas novas 
que nunca tinham ouvido antes, que Cristo morreu por seus pe-
cados e agora eles podem ter vida eterna? É um momento lindo 
ver um pecador se arrepender. 
Paulo sabia que muitos dos que estavam em Atenas não conhe-
ciam Jesus, e então ele compartilhou sobre o Deus desconhecido 
por eles. Muitos ao nosso redor ainda desconhecem o amor e a gra-
ça de Deus, desconhecem que ele perdoa pecados e salva. Para mui-
tos, assim como para o povo em Atenas, Deus ainda é desconhecido, 
e eles continuam vivendo em desespero, temor e desesperança. 
Deus, todavia, revelou-se a nós, resgatou-nos e nos tornou 
seus discípulos. Assim como o apóstolo Paulo, devemos compar-
tilhar com os outros essas boas novas. Para muitos, Deus ainda 
é desconhecido e distante, mas nós, que o conhecemos intima-
mente, que o chamamos de Pai, podemos apresentá-lo a todos 
aqueles que ainda buscam salvação e vida eterna. 
Louvado seja o Senhor, que se fez conhecido a nós e nos sal-
vou! Que possamos fazer o verdadeiro Deus, revelado em Cristo 
Jesus, conhecido ao mundo ao nosso redor e ver vidas resgatadas 
e transformadas pelo poderoso evangelho de Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 119.97-176
Que o Espírito Santo nos capacite a 
tornar conhecido o Deus desconhecido.
21
JUL
Charles Negreiros SALMOS 45 – 471 CC 
O TRONO E O CETRO
“O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; 
cetro de justiça é o cetro do teu reino” (v.6).
As muitas circunstâncias difíceis e adversas da vida nos fazem esquecer coisas fundamentais. E a capacidade de informação que temos hoje parece ampliar essa sensação 
de desordem, caos e insanidade. Então, provavelmente, estamos 
olhando para o lugar errado – ou para a pessoa errada.
O salmista é contundente: há o trono e o cetro. O trono é 
para sempre, e o cetro é de equidade. Dizendo de outra forma: 
o eterno Deus continua onde sempre esteve, está e estará, e as 
ações do Senhor continuarão sendo marcadas pela equidade, 
a justiça perfeita, na hora certa e da forma certa. Ele julgará 
a terra com justiça; o mundo e todos os povos, julgará com 
retidão.
Portanto, amado, não se engane: nas nossas andanças por 
este pequeno mundo neste pequeno tempo de vida, encontra-
remos mais injustiça e iniquidade do que gostaríamos. Pior: às 
vezes seremos protagonistas das ações que tanto odiamos. Mas 
não perca de vista o essencial: Deus está no seu trono, e sempre 
estará. O cetro está em suas mãos, e de lá nunca sairá. Descanse 
na confiança de que, no Senhor, a eternidade da existência e do 
reinado garantem a plena e perfeita justiça. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 120-127
Não perca de vista o essencial: Deus 
está no seu trono, e sempre estará.
22
JUL PROVÉRBIOS 26 – 176 CC Charles Negreiros
NÃO ALIMENTE 
ESSE FOGO
“Sem lenha a fogueira se apaga; sem 
o caluniador morre a contenda” (v.20). 
Algumas situações da vida parecem seguir uma lei tão ra-cional quanto às dos fenômenos da natureza. Faça uma fogueira, coloque mais lenha, e ela se mantém. Deixe de 
colocar lenha, e ela se apaga, porque,óbvio, o seu “alimento” foi 
retirado, e o fogo não tem como se manter.
A receita da contenda é semelhante. Observe a contenda, a 
discussão, o queixume, duas ou mais pessoas divergindo. A tem-
peratura eleva, a discussão sai do mérito da questão e avança 
por outros campos que nada têm a ver com a questão inicial. 
Discussão em fogo alto, oposição incendiária. Agora, observe 
que tudo aconteceu por causa do maldizente, do caluniador, de 
alguém que não teve mais como argumentar a questão em si e 
saiu a combater seu interlocutor como se fosse adversário mor-
tal. Tire a lenha, o fogo apaga. Afaste o caluniador, a contenda 
cessa.
As nossas relações interpessoais precisam ser marcadas pela 
ética do evangelho, pelo exemplo de Cristo. Que sejam outros os 
incendiários. Os filhos de Deus são os bombeiros. Que sejam ou-
tros os maldizentes, porque quem serve a Deus quer ser resposta 
de Deus e solução de Deus para as contendas da vida. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 128-133
Tire a lenha, o fogo apaga. Afaste 
o caluniador, a contenda cessa.
23
JUL
Charles Negreiros SALMOS 133.1-3 – 410 CC 
ENCONTRANDO A 
IGREJA DE CRISTO
“Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre” (v.3).
Onde está a Igreja? Endereço, nome da rua, número do pré-dio, placa, razão social: é isso a Igreja? Ali onde o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre, ali ela está. Mas… 
onde é “ali”?
Se queremos considerar com seriedade as palavras do sal-
mista, “ali” não é um lugar: é um grupo de pessoas. É onde estão 
unidos os irmãos. Igreja é o ajuntamento solene dos remidos 
pelo sangue de Cristo. É a reunião dos que foram alcançados 
pela graça e reconhecem o domínio soberano de Deus sobre as 
suas vidas. Igreja é povo em comunhão, mantendo a unidade do 
Espírito. É família que reconhece o Pai nosso que está nos céus, 
e são irmãos de sangue, porque todos os membros dessa família 
foram lavados pelo sangue do Cordeiro.
É nesse lugar, ou mais claramente dizendo, em meio a esse 
povo, que Deus ordena bênção e vida. E quão bom e agradável é 
essa doce e santa comunhão. Mas deixe-me alertá-lo para algo 
que não pode escapar de sua mente: sim, bom é estar no meio 
desse povo, mas, melhor do que isso, é estar no meio desse povo 
sendo parte desse povo. Por isso, se há valor em perguntar onde 
está a Igreja, valor maior ainda está na pergunta: e você, já é 
parte da Igreja? n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 134-138
A igreja não é um lugar; a igreja é um grupo de pessoas.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 23 DE JULHO
Encontrando 
a Igreja de Cristo
Quebra-gelo (5min): Peça que cada pessoa do grupo complete 
a seguinte frase: “Igreja é ...”
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 23 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O que a igreja tem representado em sua vida?
2. Você apenas está no meio do povo de Deus ou você faz parte 
desse povo? Por quê?
3. Compartilhe com o grupo uma experiência que viveu em que 
a igreja se fez presente.
Tempo de orar (10min): Em duplas, compartilhar as necessida-
des de oração e orar agradecendo a Deus a vida de cada irmão 
que faz parte da igreja.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Salmos 133.1-3SEMANA 29
24
JUL
Charles Negreiros SALMOS 103 – 308 CC 
MUITO MAIS 
DO QUE SAÚDE
“É ele que perdoa todos os seus pecados e cura 
todas as suas doenças, que resgata a sua vida da 
sepultura e o coroa de bondade e compaixão” (vv.3,4).
O salmo 103 não nos dá uma promessa de saúde plena ou de que o que serve a Deus nunca ficará doente. Temos mais do que isso. O que temos é o testemunho de alguém que experimentou li-
vramento dos inimigos, e de si próprio, de quem esteve abalado pela dor 
do pecado, mas encontrou coragem no arrependimento e refrigério no 
perdão de Deus, de quem esteve no leito da dor, e foi restabelecido, de 
quem achava que a morte era certa, mas, pelo contrário, foi livrado da 
cova. Não é espantoso, portanto, vê-lo cantar de júbilo dizendo que Deus 
o coroou de bondade e compaixão. 
Enquanto aquele caldo raso chamado “evangelho da saúde e da 
prosperidade” vai deixando seu rastro de tristeza, frustração e decepção, 
o evangelho do salvador Jesus Cristo continua produzindo seus frutos 
mais elevados: fé, esperança e amor. Nas palavras do salmista compar-
tilhadas com o povo de Deus, continuamos a ver o Senhor perdoando, 
sarando, livrando da morte e coroando de bondade e compaixão. 
Não, não temos a promessa de saúde plena e ausência de enfer-
midade. Temos mais: a garantia do Senhor que desposou sua noiva – a 
Igreja – e prometeu sua presença constante, na paz ou na guerra, na 
saúde ou na doença. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 139-141
Continuamos a ver o Senhor perdoando, sarando, 
livrando da morte e coroando de bondade e compaixão.
25
JUL ECLESIASTES 11 – 377 CC Charles Negreiros
AS OBRAS DE DEUS
“Assim como você não conhece o caminho do vento, nem como 
o corpo é formado no ventre de uma mulher, também não pode 
compreender as obras de Deus, o Criador de todas as coisas” (v.5).
É possível acreditar que sabemos muito. Afinal, o montante de conhecimento e informações acumulados ao longo dos mi-lênios da história garantem que sabemos bem mais que nos-
sos antepassados. E é bem provável que o seu computador guarde 
mais informações em memória do que a maioria de nós consegui-
rá guardar durante a vida. Confesso: invejo os computadores.
O autor de Eclesiastes fala de coisas que ele não sabia como 
compreender e, por conseguinte, como explicar. Coisas da natureza, 
como o vento em sua trajetória, e da vida humana, como um novo 
corpo entretecido no ventre da grávida. Mais tarde, Jesus falaria do 
vento que sopra livre, e ele mesmo, Deus-homem, veio a este mun-
do como todos os humanos: entretecido no ventre da grávida. Cer-
tamente sabemos mais hoje sobre o vento e a gravidez. A questão 
é: sabemos tudo? Ou ao menos sabemos o que realmente importa?
Há algo que, definitivamente, não sabemos: as obras de Deus, 
que faz todas as coisas. O Senhor diz através de Isaías ser alguém 
de “caminhos e pensamentos mais altos”. O salmo 50 repreende 
a tolice de acharmos que somos iguais a Deus. No fim, é sábio 
agradecer a Deus pelo que sabemos, e mais ainda pelo que nunca 
saberemos nesta jornada da vida. É suficiente sabermos que são 
suas as obras, que ele faz todas as coisas, e ter a certeza de que, do 
pouco que sabemos, temos mais do que o suficiente para confiar-
mos no Senhor quanto ao muito que não sabemos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 142-144
É sábio agradecer a Deus pelo que sabemos, 
e mais ainda pelo que nunca saberemos.
26
JUL
Pedro Veiga MALAQUIAS 3.6-18 – 301 CC 
OS BENEFÍCIOS DA 
FIDELIDADE
“‘Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento 
em minha casa. Ponham-me à prova’, diz o Senhor dos Exércitos, 
‘e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre 
vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las’” (v.10).
Os benefícios da fidelidade têm me alcançado. Nas coisas mais singelas, como o almoço diário em um restaurante, onde, por meio de um programa de fidelidade, almoçar regularmente 
me concede o desconto de um almoço a cada dez. Isso se repete 
na sorveteria, no parquinho e em tantas outras coisas da rotina, 
ficando inevitável a conclusão de que a fidelidade traz benefícios.
Deus nos convida, por meio de sua Palavra, à fidelidade, e nos 
mostra o extraordinário benefício de ser fiel em todo o tempo. 
Contudo, diferentemente das histórias que contei acima, não é 
nos benefícios de nossa fidelidade que encontramos a motivação 
para sermos fiéis, mas na própria fidelidade de Deus. O Senhor é 
fiel, e sua fidelidade nos movea responder a ele da mesma forma.
Deus nos dá diversas oportunidades de demonstrar fidelidade 
a ele, seja pelos dízimos, pela obediência ao seu padrão moral e 
ético, pelo cumprimento de sua missão ou até mesmo no trato 
com sua Igreja (1Co 1.9). Em todas essas coisas, somos extrema-
mente abençoados por escolher ser fiéis, motivados pela fideli-
dade constante de Deus para conosco (Sl 146.5,6). Deus é fiel! E 
você, tem sido fiel ao Senhor? Ore pedindo que a fidelidade de 
Jesus o conduza a uma genuína fidelidade. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 145-147
A fidelidade do Senhor não depende da nossa, mas é uma 
bênção ser fiel a esse Deus que nunca nos abandona.
27
JUL JOÃO 17.18-26 – 381 CC Pedro Veiga
UNIDADE NA MISSÃO: 
O ESPETÁCULO DO CRISTÃO
“[…] que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba 
que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste” (v.23).
Jesus sabia que a unidade com Deus só é possível quando te-mos essa unidade também com nossos irmãos. É amando o próximo que amamos a Deus. Quem não ama o seu irmão 
não conhece Deus de verdade (1Jo 4.8). Sabendo disso, e atento 
à urgência do cumprimento da missão da Igreja, Paulo pede aos 
filipenses que completem sua alegria – por tê-los como fruto do 
cumprimento de sua missão – rogando-lhes que tenham verda-
deira unidade (Fp 2.1,2).
Então, como podemos viver a unidade bíblica em nosso dia a dia 
de forma prática? A primeira coisa é canalizar a força da unidade 
para seu real propósito: a missão. Esse perfeito propósito nos une 
e protege de confusões desnecessárias, afinal, estaremos ocupados 
com o que realmente importa: a salvação e a transformação de vidas. 
Em segundo lugar, precisamos aceitar no nosso coração que o amor 
é o vínculo da perfeição (Cl 3.14). É no amor de Deus que encontra-
mos a força e a motivação para amar o próximo, e é nesse amor ao 
outro que conseguimos unidade com Deus e com nosso irmão.
Precisamos nos relacionar movidos pelo amor de Jesus, aumen-
tando diariamente o nosso vínculo. Quem vive assim respeita o que 
pensa diferente, e tem uma identidade cristã de pensamento ge-
rada pela forte unidade no amor. Por isso, consegue permanecer 
firme em uma caminhada diária com Jesus e sua Igreja em missão, 
e se torna um verdadeiro espetáculo da graça de Deus (1Co 4.9). n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | SALMOS 148-150
O que você pode fazer hoje para andar 
ainda mais em unidade com seus irmãos?
28
JUL
Pedro Veiga MATEUS 5.1-12 – 398 CC 
FERIDAS QUE CURAM
“Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa os insultarem, 
perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês” (v.11).
Em nossa caminhada, muitas circunstâncias têm afligido o povo de Deus. Uma postura equilibrada é buscada por cada um de nós, mas muitas vezes não conseguimos. A sensação 
que nossos limites estão sempre sendo testados tem produzido feri-
das emocionais que demoram a cicatrizar. E a tendência de pessoas 
feridas é acabar ferindo outras, perpetuando o caos já instalado.
Estamos sujeitos a todo tipo de ataque, e o sofrimento que nos 
aflige nos torna mais parecidos com Cristo. Não que queiramos so-
frer, mas quando sofremos em missão e por causa da missão, as-
semelhamo-nos a Jesus e somos “bem-aventurados” (Mt 5.10-12).
Para tratar essas feridas geradas na caminhada, aqui vão algu-
mas dicas que você pode começar a praticar hoje mesmo: 
• Perdoe quantas vezes forem necessárias (Mt 18.21,22);
• Exercite a misericórdia (Mt 9.13), pois as pessoas nos ferem 
por estarem feridas. O ataque é um pedido de socorro. Olhe 
para as pessoas como alvos de transformação;
• Ame muito, principalmente aqueles que o ofendem (Mt 
5.44,45). Esse amor vai acelerar o processo de cicatrização e 
acabar com sua dor emocional;
• Tenha esperança de melhora. A dor vai passar. Deus vai agir. 
Você vai crescer com essa experiência (Rm 5.3-5). Você vai 
poder ajudar pessoas que também passam por isso.
Deus está fazendo de você alguém mais parecido com Cristo. 
E isso com certeza vai ser dolorido. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 1-3
Veja o sofrimento como uma forma de santificação. Deus está 
conformando você à imagem de seu Filho (Rm 8.28,29).
29
JUL EFÉSIOS 5.21-6.4 – 367 CC Pedro Veiga
O LAR CRISTÃO E OS DOIS 
ASPECTOS DE SUJEIÇÃO
“Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo” (v.21).
No devocional de hoje, trataremos de um tema controverso para a sociedade contemporânea, em especial para a pro-posta de família que a sociedade tem promovido. O dis-
curso igualitarista, associado ao individualismo, tem promovido 
um verdadeiro estrago para a harmonia, paz e unidade da família. 
Com o disfarce de busca por igualdade de direitos, a sociedade 
tem procurado uma ordem familiar que contraria os princípios do 
Criador para a dinâmica da vida.
É muito claro na cosmovisão cristã que homem e mulher são 
iguais em dignidade, valor e capacidade, mas distintos em forma-
ção biológica e papel familiar. Sendo assim, Deus preestabelece 
uma ordem amorosa, onde cada integrante possui seu papel e se 
relaciona em sujeição “uns aos outros” (5.21a). Essa sujeição, po-
rém, acontece de acordo com a autoridade e ordem estabelecidas 
por Deus, não de forma igual, mas complementar.
Destaco os dois aspectos de sujeição nessa dinâmica. O primei-
ro é o amor, exemplificado pela liderança amorosa e sacrificial do 
homem (Ef 5.25-28; 6.4). O segundo é o respeito honroso, ilustrado 
pela submissão respeitosa da mulher e dos filhos (Ef 5.22-24; 6.1-
3). É claro que a mulher também ama e o marido também respeita 
e honra, mas nessa linda organização de papéis, Paulo ressalta a 
dinâmica da sujeição que faz fluir o amor e o respeito no lar cris-
tão, onde tudo isso acontece no temor e amor a Cristo (Ef 5.21b). 
Oremos por uma família sujeita a Jesus. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 4-6
Amor, em liderança servil, e respeito, em honra e submissão, 
caracterizam a dinâmica familiar que o Senhor planejou.
30
JUL
Pedro Veiga JOÃO 10.1-10 – 579 CC 
UM PASTOR OU 
APENAS UM TRASTE?
“O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim 
para que tenham vida, e a tenham plenamente” (v.10).
No texto lido, Jesus nos mostra o contraste que há entre o verdadeiro pastor e o falso. E que contraste! Jesus usa quatro nomenclaturas para o falso pastor:
• Ladrão – Sorrateiramente tenta entrar no aprisco para rou-
bar uma ovelha, ou seja, vai até o rebanho roubá-la;
• Salteador – Aguarda um deslize do pastor ou da ovelha em 
deslocamento para pegá-la sem maiores esforços;
• Mercenário – Só está interessado no benefício que a ovelha 
vai lhe gerar. Caso ela o coloque em perigo, ele a abandona, 
pois o custo-benefício não compensa;
• Estranho – É desconhecido pelas ovelhas.
Jesus faz uma afirmação contundente: EU SOU a porta das 
ovelhas! Era comum os apriscos terem uma só passagem, e era 
por ela que as ovelhas passavam para ir se alimentar e encontrar 
abrigo. A porta dessa passagem era o próprio pastor. Ele ficava 
vigiando e guardando as ovelhas no aprisco caso algum animal 
ou ladrão tentasse pegá-las.
Não podemos nos enganar quando o assunto é permitir que 
líderes exerçam autoridade sobre nós. Se um pastor busca seguir 
e ser parecido com Jesus, podemos segui-lo. Caso contrário, não 
permita que “lobos em pele de ovelha” exerçam autoridade sobre 
sua vida. Vigie (At 20.26-35)! n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 7-9
Cuidado com os lobos que se passam por ovelhas.
BASEADO NA MEDITAÇÃO DO DIA 24 DE JULHO
Muito mais 
do que saúde
Quebra-gelo (5min): O que a palavra “prosperidade” significa 
para você?
Tempo de orar (5min): Orar pelo encontro, pelas pessoas pre-
sentes e pelo compartilhamento da Palavra. 
Tempo de cantar (5min): Utilize o hino sugerido ou outro de 
sua preferência.
Tempo de compartilhar a Palavra (25min): Leia o texto bí-
blico e a meditação do dia 24 de julho. Depois, use as perguntas 
abaixo para reflexão e compartilhamento.
1. O salmo 103 apresenta benefícios que Deus nos dá.Quais são 
eles?
2. Desses benefícios, qual você considera mais importante ter 
recebido? Por quê?
3. Qual deve ser a nossa atitude para com o Senhor diante de 
todos os benefícios que ele nos dá a cada dia?
Tempo de orar (10min): Cada pessoa deve citar um benefício 
recebido do Senhor. Em seguida, uma pessoa ora agradecendo-
lhe por todos os benefícios citados.
Tempo de multiplicar (5min): Orar pelas pessoas no Cartão 
Alvo de Oração.
Tempo da igreja (5min): Informar a agenda da igreja.
 Salmos 103 SEMANA 30
31
JUL
Pedro Veiga LUCAS 10.1-9 – 308 CC 
ATÉ ONDE VOCÊ IRIA?
“Depois disso o Senhor designou outros setenta e 
dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as 
cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir” (v.1).
Em minhas andanças missionárias pelo sertão nordestino, en-contrei uma realidade desafiadora: gente que sofre por suas condições sociais precárias, mas principalmente por não co-
nhecer o evangelho transformador de Jesus, um povo guerreiro, 
mas sofredor, que caminha perdido e perdendo sua vida diaria-
mente em direção à perdição eterna.
No texto em destaque, vimos Jesus enviando setenta discípu-
los em missão para resgatar pessoas como os sertanejos que en-
contrei. Em duplas, seus enviados procuravam quem recebesse o 
evangelho da paz, buscando viver com eles, transmitindo “vida na 
vida” o poder do evangelho. O amor de Jesus Cristo pelo povo (Mt 
9.36) o levou a encarnar (Fp 2.5-8, Jo 1.1,2,14), rompendo toda 
a distância que nos separava. O enfrentamento dessa distância 
o levou ao sacrifício (Ef 2.14-18), e esse sacrifício possibilitou 
um amor inquebrável e eterno, que supera qualquer desafio (Rm 
8.35-39).
Até onde você iria para viver o amor de Deus em missão? Eu 
também vi outra realidade no sertão: o sertão onde estavam os 
missionários de Jesus. Lá encontrei pessoas transformadas pelo 
evangelho, gente que abandonou seus vícios, que vive livre e em 
paz, mesmo em meio ao caos social. Ficou claro que o amor en-
frenta as distâncias, as distâncias nos levam ao sacrifício, o sacri-
fício nos leva a amar, e esse amor nos leva a todas as pessoas em 
todos os lugares. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 10-12
Há pessoas esperando para receberem o amor 
salvador de Deus. Até onde você está disposto a ir?
01
AGO MARCOS 8.34-38 – 395 CC Marcelo Petrucci
QUEM MUITO QUER 
NADA TEM!
“Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem 
perder a vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará” (v.35).
A expressão que dá tema à reflexão de hoje é usada para in-dicar que quem fica escolhendo demais acaba não ficando com nada no final. Esse é o caso de um rapaz indiano que, 
no seu aniversário de 18 anos, ganhou um carro de luxo da marca 
BMW avaliado em R$ 219 mil. O indiano, no entanto, ficou indig-
nado com os pais, porque gostaria de ter recebido um carro da 
Jaguar. Ficou tão furioso que jogou o veículo 0km no rio da cidade 
de Yamunanagar. Acabou ficando a pé.
Infelizmente, muitas vezes fazemos o mesmo. Para evitar isso, 
precisamos viver o que Jesus nos ensina a esse respeito no texto 
lido. O Mestre diz que andar com ele é uma questão de escolha. 
O fato é que muitos não estão dispostos a segui-lo, porque isso 
implica abnegação de alguns desejos pessoais. Jesus mostra que 
o resultado de fazer escolhas erradas é catastrófico quando in-
vestimos nossos esforços em ganhar nossa vida, excluindo-o de 
tal dinâmica. Ele chega a afirmar que quem quiser ganhar a sua 
vida terá que abrir mão de algumas coisas, mas quem não estiver 
disposto a fazê-lo acabará ficando sem nada. Em outras palavras, 
Jesus diz: “Quem muito quer nada tem!”
Sua vida é preciosa demais para se perder. Como um investi-
mento financeiro, você não pode aplicar seus dias no negócio er-
rado. Jesus é a escolha certa, o investimento de vida sem riscos. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 13-15
Preocupe-se com aquilo que realmente importa. 
Sua vida merece os melhores investimentos.
02
AGO
Marcelo Petrucci MATEUS 1.18-25 – 410 CC 
PROJETOS DE VIDA
“Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha 
ordenado e recebeu Maria como sua esposa” (v.24).
Você já deve ter vivenciado experiências nas quais o que espera-va acontecer sofreu mudanças. Há, nesses casos, uma tendên-cia natural de nutrir um sentimento de frustração e tristeza. 
No enredo que trata do nascimento de Jesus, há um drama en-
volvendo José, que programou sua vida para se casar com Maria. A 
noiva, no entanto, misteriosamente apareceu grávida. O costume 
da época seria repudiar a mulher e apedrejá-la. Era assim que uma 
mulher reconhecida como adúltera era tratada. Portanto, casar-se 
com Maria seria o mesmo que assumir uma imagem ruim diante da 
sociedade. Mas a Bíblia afirma que tudo fazia parte dos planos de 
Deus para salvar a humanidade. Logo, a participação de José seria 
decisiva. Deus lhe esclareceu a situação e ele se propôs ao casamen-
to, como previsto. O restante da história você já conhece. 
Quero chamar sua atenção para o fato de que, muitas vezes, 
Deus conduz as coisas em nossa história de uma forma ilógica, e, 
caso não percebamos, podemos colocar tudo a perder. 
Quando José entendeu do que se tratava a gravidez de sua 
noiva, tomou como missão de vida ser canal de bênção para o 
mundo e, principalmente, para sua família. Há uma frase de que 
gosto muito que diz: “Quem não vive para servir não serve para 
viver.” E isso começa com as pessoas de sua casa. 
Deus poderia ter vivido apenas para si, mas resolveu nos amar, 
enviando Jesus para nos salvar. Pense nisso e seja um servo de 
Deus que vive para servir ao Senhor e às pessoas. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 16-18
Seus projetos de vida darão certo quando tiverem relação 
direta com a vontade de Deus. Submeta-os ao Senhor.
03
AGO MATEUS 18.12-14 – 25 CC Marcelo Petrucci
SUA VIDA TEM VALOR
“O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e 
uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos 
montes, indo procurar a que se perdeu?” (v.12).
Quanto vale uma vida? Essa tem sido uma das grandes per-guntas do nosso tempo, principalmente quando vemos a vida sendo tratada com tanto desdém. Dentre tantas his-
tórias que comprovam isso, destaco a de uma dona de casa de 25 
anos, mãe de quatro filhos, moradora de Sete Barras, interior de 
São Paulo. Ela foi a uma festa junina e levou um bolo para contri-
buir. No entanto, o organizador havia solicitado um prato salgado. 
Além disso, a dona de casa ofereceu à esposa dele um pedaço do 
tal bolo. Isso foi suficiente para o enfurecer. Ele deu três tiros nela 
e tirou-lhe a vida. 
É assim que a vida tem sido tratada. Falta amor, respeito e 
valorização. Mas a Bíblia diz que, a despeito de vivermos em um 
mundo hostil, há uma pessoa que nunca nos desvaloriza. Pelo 
contrário, ele foi capaz de dar a própria vida por nós. Maior amor 
do que esse não encontraremos. 
Tal amor é descrito na parábola do texto lido, que fala de uma 
ovelha que se desgarrou. O pastor, então, deixou as 99 que esta-
vam seguras e foi atrás daquela que estava perdida. Sua intenção 
era achá-la, resgatá-la e cuidar de seus ferimentos. 
Como aquele pastor, Jesus nunca desistirá de você. Por isso, 
deixe-o cuidar de sua história. Não importa quantos arranhões 
você tenha sofrido, Jesus pode sará-lo. Pense nisso e entregue-se 
a ele. n
LEIA A BÍBLIA EM UM ANO | PROVÉRBIOS 19-21
Quem se valoriza não se mistura às más influências, mas se 
entrega aos cuidados de Deus, que nos ama de verdade.
04
AGO
Marcelo Petrucci SALMOS 119.105-112 – 499 CC 
GUIADOS PELA 
PALAVRA DE DEUS
“A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus 
passos e luz que clareia o meu caminho” (v.105).
N a Bíblia encontramos orientação para todos os momentos da vida. Infelizmente, muitos, ao longo da história, ten-taram fazer dela apenas um livro de regras. Mas a Bíblia 
não é um livro de regras, e sim de princípios. A diferença é que 
regra é contextual, e princípio, não. Por exemplo, na Inglaterra, o

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