2 Epidemiologia do Envelhecimento

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EPIDEMIOLOGIA DO
ENVELHECIMENTO
EPIDEMIOLOGIA 
 DEFINIÇÃO: é a ciência que estuda os fatores que
interferem na difusão e propagação de doenças, sua
frequência, sua distribuição e evolução em uma
determinada população.
 Se trata de um estudo quantitativo
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
 Transição de uma população jovem para uma envelhecida
 Essa transição está associada a fatores como: declínio das 
taxas de fecundidade e queda gradual da mortalidade
 Atualmente existem 
países da Europa como a 
Alemanha onde a taxa de 
fecundidade está abaixo 
do limite de reposição.
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
 A transição demográfica leva a
uma mudança no perfil
epidemiológico
 Exemplo: diminuição da
incidência de doenças infecto-
contagiosas (acometem mais
crianças e jovens) e aumento da
prevalência das doenças
crônicas não transmissíveis
(acomete pessoas mais velhas)
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA + TRANSIÇÃO
EPIDEMIOLÓGICA
Principais indicadores das mudanças na transição demográfica
e epidemiológica:
 Diminuição da Taxa de Mortalidade
 Aumento da expectativa de vida
 Diminuição das taxas de Fecundidade e de natalidade
ENVELHECIMENTO
POPULACIONAL
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MORTALIDADE:
PANORAMA MUNDIAL
 Até revolução industrial → taxa de mortalidade elevada
(+infantil) → falta de saneamento básico, fome, doenças
infecciosas (diarréias, pneumonias e tuberculose)
 Após revolução industrial → ↓taxas de mortalidade
infantil e ↑expectativa de vida (avanços medicina,
melhora das condições médicas e sanitárias)
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 Com a ↓ mortalidade infantil e envelhecimento populacional
→ principais causas de óbito no mundo passaram a ser as
doenças crônico – degenerativas, câncer e mortes por causas
externas (violência, acidentes).
 Diferenças:
 Países ricos→ óbitos por
doenças do sistema
circulatório e câncer.
 Países pobres→ óbitos por doenças infecciosas + doenças crônicas
MORTALIDADE
PANORAMA MUNDIAL
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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL
 FINAL DE 1940 E INÍCIO DE 1950 → introduzidos os 
principais responsáveis pela redução da mortalidade 
nos países em desenvolvimento: 
 Antibióticos
 Vacinas
 Métodos de assepsias
 Quimioterápicos
 Exames complementares 
(sucesso no diagnóstico).
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NATALIDADE E FECUNDIDADE:
PANORAMA MUNDIAL
Natalidade: número de crianças que
nascem por ano em uma determinada população.
Fecundidade: número médios de filhos por mulher em idade
fértil.
 Os países europeus foram os primeiros a apresentar uma
considerável queda nas taxas de natalidade e fecundidade.
 Atualmente muitos destes países tem sofrido com a falta de
mão de obra pro trabalho
 Politica de incentivo a natalidade: incentivos a casais para
terem filhos (longas licenças maternidades, subsídios
monetários)
NATALIDADE E FECUNDIDADE: 
PANORAMA MUNDIAL
 Fatores que influenciaram a queda da
natalidade e fecundidade no mundo:
 Casamentos tardios
 Aumento do nível de escolaridade
 Inserção das mulheres no mercado de
trabalho
 Dedicação de menor tempo á família
 Carreira profissional passa a ser
prioridade
 Opção em se ter menos filhos
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 A partir de 1970 iniciou-se uma queda no número de 
nascimentos que se acentuou na década de 90.
 Isso ocorreu devido:
 Utilização maior dos anticoncepcionais
 Aumento no planejamento familiar
 Inserção da mulher no mercado
de trabalho
 Alto custo para criação de filhos
 Prioridade da carreira profissional
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL
TAXA DE FECUNDIDADE - BRASIL
EXPECTATIVA DE VIDA
Principais determinantes do ↑ da expectativa de vida:
 Melhoria das condições de vida,trabalho e educação
 Urbanização com saneamento básico
 Melhores condições de higiene
 Quedas importantes na mortalidade
(principalmente a infantil)
↓mortalidade +↑expectativa de vida = 
importante indicador de saúde
EXPECTATIVA DE VIDA - BRASIL
 De 1940 até 2015: a expectativa de vida dos brasileiros
passou de 45,5 anos para 75,5 anos.
 Aumento de 30 anos na expectativa de vida (IBGE)
Fonte: IBGE
EXPECTATIVA DE VIDA
 Idosos com mais de 100 anos triplicaram na ultima década
no Brasil
 Principais fatores: 
 Eliminação dos riscos de mortalidade antes 
dos 85 anos de vida, com bom acesso à 
saúde 
 Esforços das ciências biomédicas
pela cura de doenças e alterações do 
envelhecimento
 Mudanças no estilo de vida
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EXPECTATIVA DE VIDA
 Atualmente as mulheres apresentam
maior expectativa de vida quando
comparadas aos homens (feminização da velhice)
 Fatores que contribuem para essa situação:
 Menor exposição aos fatores ambientais (acidentes de
trabalho, acidentes de trânsito, violência)
 Menor consumo de álcool e fumo
 Maior procura das mulheres pelos serviços de saúde
(prevenção de doenças através de exames diagnósticos)
 Proteção biológica em relação a eventos cardiovasculares
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL
 Estimativas: Segundo o IBGE
o número de brasileiros acima
de 65 anos deve quadruplicar
até 2060.
 Grupo de idosos com 75 anos
ou mais é o que cresce mais
rapidamente
 Esse crescimento da população
idosa interfere diretamente
nos gastos com saúde e
previdência
PERFIL ATUAL
DOS IDOSOS:
RENDA
 Mais comum: idosos têm como única fonte de renda as
pensões e aposentadorias de baixo valor (baixo poder
aquisitivo)
 Boa parte dos idosos se mantém economicamente ativos
 Trabalhos executados em muitos casos são mal remunerados,
sem vínculo empregatício e inadequados para a idade
 Famílias que contêm idosos estão em melhores condições
financeiras ou a renda do idoso constitui a única fonte de
renda familiar
TAXA DE ANALFABETISMO
Aproximadamente 75 anos
INSTITUCIONALIZAÇÃO - ILPIS: 
INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA P/ IDOSOS
 O número de ILPIs no Brasil vem crescendo muito
devido ao grande crescimento da população idosa.
 Principais fatores responsáveis pela institucionalização:
idade avançada, graves dependências físicas e/ou
psíquicas, morar sozinho, falta de suporte familiar.
Melhor Ambiente para o idoso
viver é o Familiar !!!
OBRIGADO !!!