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admiravel mundo novo (12)

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- Que lhes enviam os embriões pedidos.
- E os bocais chegam aqui para serem predestinados em
detalhe.
- Depois do que, baixam ao Depósito dos Embriões.
- Para onde vamos nós agora.
E, abrindo uma porta, o Sr. Foster se pôs à frente deles,
conduzindo-os ao subsolo por uma escada.
A temperatura continuava tropical. Desceram a uma penumbra
cada vez mais densa. Duas portas e um corredor de dupla volta
protegiam o subsolo contra qualquer infiltração de luz diurna.
- Os embriões são como filmes fotográficos - disse o Sr. Foster
jocosamente, empurrando a segunda porta. - Não podem
suportar senão a luz vermelha.
Com efeito, a obscuridade quente e abafada, na qual os
estudantes o seguiram então, era visível e rubra, como as
pálpebras fechadas numa tarde de verão. Os flancos
arredondados dos bocais que se alinhavam ao infinito, fileira
após fileira, prateleira sobre prateleira, rebrilhavam quais rubis
incontáveis, e entre os rubis se moviam os espectros vermelhos
e vagos de olhos roxos, e com todos os sintomas de lupo. Um
zumbido, um ruído de máquinas agitava levemente o ar.
- Dê-lhes alguns algarismos, Sr. Foster - disse o Diretor, já
cansado de

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