Buscar

Instituições Políticas Brasileiras - APOL 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Questão 1/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Ajuiza do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, Ruth Bader Ginsburg, morreu aos 87 anos de "complicações causadas por um cancro do pâncreas", anunciou na sexta-feira (18/09) o tribunal. O juiz-presidente do Supremo 
Tribunal dos Estados Unidos, John Roberts, afirmou que o país "perdeu uma jurista de dimensão histórica".
"Perdemos uma colega estimada. Hoje estamos de luto, mas confiantes de que as gerações futuras recordarão Ruth Bader Ginsburg como nós a conhecemos, uma incansável e decidida campeã da justiça", indicou.
Nos últimos anos como juíza do Supremo Tribunal, Ginsburg, conhecida pelas iniciais "RBG", afirmou-se como líder inquestionável da ala progressista da instituição e na defesa dos direitos das mulheres e das minorias, 
conquistando admiradores entre várias camadas da população norte-americana.”
Fonte: Morte de juíza do Supremo Tribunal Ruth Bader Ginsburg abala EUA. Jornal DW. Disponível em: https://wvw.dw.com/pt-002/morte-de-juiza-do-supremo-tribunal-ruth-bader-ginsburg-abala-eua/a-54986622
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o nível do controle de constitucionalidade do juiz nos Estados Unidos:
Nota: 10.0
A É baixo, o juiz apenas aplica a lei.
B É médio, mas o juiz não pode deixar de aplicar a lei.
C É alto, os juizes de todas as instâncias devem aplicar a lei, mesmo que fira um direito constitucional.
D É baixo, os juizes apenas de instâncias superiores são capazes de não aplicar uma lei que fere a Constituição.
É alto, pois os atos do Estado que ferem as normas constitucionais podem ser neutralizados pelos juizes, e não aplicados, caso firam um direito constitucional.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Desde o século XVIII o controle da constitucionalidade das leis permitiu que os juizes tivessem um importante papel nos EUA, pois ele permitia que atos do Estado que ferissem normas constitucionais fossem neutralizados 
pelos juizes e não fossem aplicados.
Nos EUA, todo juiz, inclusive de primeira instância, pode deixar de aplicar uma lei no caso concreto, se considerar que ela fere um direito constitucional, garantindo que nenhum poder político esteja acima dos direitos do 
indivíduo. Mas, como falamos de um país de commom lavv, são as decisões vinculantes da corte suprema que acabam evidenciando a força política das decisões judiciais.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 3 “O controle da Constitucionalidade das leis".
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O Ministério Público brasileiro está passando por um importante processo de reconstrução institucional que, associado à normatização de direitos coletivos e à emergência de novos instrumentos processuais, tem resultado no 
alargamento do acesso à Justiça no Brasil e, em especial, na canalização de conflitos coletivos para o âmbito judicial. O Ministério Público tem sido o agente mais importante da defesa de direitos coletivos pela via judicial e, 
dado que os conflitos relativos a tais direitos têm geralmente conotação política, pode-se dizer que também tem impulsionado um processo mais amplo de judicialização de conflitos políticos e, no sentido inverso, de politização
https://wvw.dw.com/pt-002/morte-de-juiza-do-supremo-tribunal-ruth-bader-ginsburg-abala-eua/a-54986622
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O Ministério Público brasileiro está passando por um importante processo de reconstrução institucional que: associado à normatização de direitos coletivos e à emergência de novos instrumentos processuais, tem resultado no 
alargamento do acesso à Justiça no Brasil e, em especial, na canalização de conflitos coletivos para o âmbito judicial. O Ministério Público tem sido o agente mais importante da defesa de direitos coletivos pela via judicial e, 
dado que os conflitos relativos a tais direitos têm geralmente conotação política, pode-se dizer que também tem impulsionado um processo mais amplo de judicialização de conflitos políticos e, no sentido inverso, de politização 
do sistema judicial.”
Fonte: ARANTES, Rogério Bastos. Direito e política: o Ministério Público e a defesa dos direitos coletivos. Revista Brasileira de Ciências Sociais [online]. 1999, vol.14, n.39, pp.83-102. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69091999000100005&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1806-9053. https://doi.Org/10.1590/S0102-69091999000100005.
Tendo como base a contextualizaçáo acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e assinale a alternativa que expõe, corretamente, o papel do Ministério Público 
no Brasil:
Nota: 10.0
A Ser representante dos eleitos.
Ser representante da sociedade.
Você assinalou essa alternativa (B)
^ Você acertou!
Da mesma forma que só 0 Estado pode prender alguém e, justamente porque só ele pode, só 0 Estado pode acusar penalmente alguém. Essas são características de um tipo de atuação que 0 Estado faz em nome da 
sociedade, como seu representante. Isto é, a Modernidade supõe que um crime não ofende apenas a um indivíduo, ou alguns, que estejam diretamente relacionados com 0 ato criminoso. Ao contrário, aquele que comente um 
crime ofende a sociedade, pois descumpre uma regra que todos são obrigados a obedecer, para que a vida em sociedade se torne pacífica. Assim, 0 Estado representa a sociedade porque deve zelar por ela, garantindo a paz 
entre seus membros. Com base nessa percepção, não faz sentido que indivíduos combatam 0 crime, pois esse é 0 papel do Estado. Investigar, acusar, julgar ou impedir um crime são funções do Estado e devem ser realizadas 
pelos órgãos competentes. Nessa lógica, cabe ao Ministério Público acusar, do ponto de vista penal, aqueles que comentem algum crime. E, assim, 0 Ministério Público pode ser entendido como um representante da sociedade. 
O MP a representa pois, em nome da sociedade, é aquele que acusa criminalmente suspeitos em um processo penal. Como um braço do Poder Executivo (que tem como obrigação executar as leis), 0 Ministério Público se 
caracteriza pela acusação dos indivíduos na área penal e 0 faz em nome da sociedade.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 3, tema 5, “O papel do Ministério Público".
C Ser representante do Poder Judiciário.
D Ser representante dos partidos políticos. 
E Ser representante do mercado financeiro.
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia 0 texto a seguir:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69091999000100005&lng=en&nrm=iso
https://doi.Org/10.1590/S0102-69091999000100005
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
Jon Elster, teórico da escolha racional, analisa na obra "Ulisses Liberto: estudos sobre racionalidade, pré-compromisso e restrições" o significado da criação de normas pré-definidas que limitam a ação humana, fazendo uma 
alusão ao clássico da obra grega, Odisséia. Ulisses, sabendo do perigo do canto das sereias, pede aos marinheiros que o amarrem ao mastro do navio, para assim se proteger. A constituição seria o mastro sobre o qual os 
homens devem estar apegados e, assim, protegidos das paixões e situações conjunturais da política (autoria do elaborador da questão).
Considerando o exposto, responda: quem, no Estado moderno, garante que a Constituição seja respeitada?
Nota: 10.0
O A As pessoas.
O B O Poder Executivo.
□ C 0 Poder Judiciário.
rn Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A Constituição pode ser pensada como uma espécie de decisão como a tomada por Ulisses, que antevê o perigo e se prepara para enfrentá-lo. As tormentas do mundo político, segundo o filósofo, são aquelas que permitem aos 
homens sucumbir a paixões ocasionais colocando em risco o Estado em função de problemas conjunturais. Para evitar que a repúblicarecém construída fosse destruída pelo ambicioso desejo de poder dos homens, os norte- 
americanos resolveram “amarrarem-se ao mastro", criando regras que circunscreveriam o jogo da política ao respeito aos direitos dos demais cidadãos, bem como ao bom funcionamento da república.
O problema central que se cria, a partir dessa teoria é: quem garante que a Constituição será respeitada? É para resolver esse problema que o Poder Judiciário ganharia atribuições propriamente políticas: caberia a ele 
preservar a Constituição e, assim, os direitos individuais do temeroso e arbitrário jogo do poder.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 2 "O papel político da Constituição".
D O Poder Legislativo 
E Os parlamentares e o Rei.
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Montesquieu, como importante jurista, político e filósofo, demonstrou a existência de três formas de governo: o despotismo, a monarquia e a república. Influenciado pelo ideal iluminista da época, Montesquieu buscou 
demonstrar que a liberdade individual estava em fazer tudo o que as leis permitiam e a liberdade política só seria possível em governos moderados onde não se abusasse do poder.
Por isso, ele acreditava que, para afastar governos absolutistas (déspotas e a monárquicos) e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites de cada poder. Assim, viu-se 
necessário estipular que fosse possível “o poder frear o poder, daí a ideia do Sistema de freios e contrapesos."
Fonte: Sistemas de Freios e Contrapesos: o que é? Disponível em: https://www.politize.com.br/sistema-de-freios-e-contrapesos/
https://www.politize.com.br/sistema-de-freios-e-contrapesos/
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Montesquieu, como importante jurista, político e filósofo, demonstrou a existência de três formas de governo: o despotismo, a monarquia e a república. Influenciado pelo ideal iluminista da época, Montesquieu buscou 
demonstrar que a liberdade individual estava em fazer tudo o que as leis permitiam e a liberdade política só seria possível em governos moderados onde não se abusasse do poder.
Por isso, ele acreditava que, para afastar governos absolutistas (déspotas e a monárquicos) e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os limites de cada poder. Assim, viu-se 
necessário estipular que fosse possível “o poder frear o poder, daí a ideia do Sistema de freios e contrapesos."
Fonte: Sistemas de Freios e Contrapesos: o que é? Disponível em: https://www.politize.com.br/sistema-de-freios-e-contrapesos/
Tendo como base a contextualizaçáo acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e assinale a alternativa que expõe, corretamente, a função básica do Judiciário 
brasileiro no contexto de divisão de poderes:
Nota: 10.0
O A Aplicação do código penal.
o B Acompanhamento do Executivo.
o C Acompanhamento do Legislativo
D Solução de conflitos com foco em deveres.
Resolução de conflitos para garantia de direitos.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Quanto à separação de funções dos poderes da República em nível federal, seguem algumas competências e características básicas dos poderes, bem como alguns mecanismos de “freios e contrapesos" existentes entre eles. 
O Legislativo, exercido pelo Congresso Nacional, fundamentalmente legisla sobre os assuntos de interesse da União, mas tem de interagir com o Executivo ao depender, por exemplo, da sanção do Presidente da República para 
que uma lei entre em vigor. O Executivo, por sua vez, exercido pela Presidência da República, fundamentalmente exerce a direção superior da administração federal. Ele pode interagir com o Legislativo quando decide dar início 
ao processo legislativo, ao enviar ao Congresso projeto de lei de seu interesse. Em alguns casos, necessita até mesmo da autorização do Congresso para decretar certos atos, como no caso do estado de sítio em caso de 
guerra. O Judiciário distingue-se inicialmente dos outros dois poderes pelo fato de que seus agentes não são eleitos democraticamente para um mandato com prazo determinado; os juizes são escolhidos mediante concurso 
público e exercem o cargo de modo vitalício. A função básica do Judiciário é a de resolução de conflitos para garantia de direitos, de modo que é propriamente um contra-poder quando comparado com os demais poderes. 
Enquanto o Legislativo e o Executivo são poderes espontâneos, tomando iniciativas políticas diversas, o Judiciário é um poder inerte, só podendo atuar se e quando provocado pelos interessados, isto é, por quem tenha sido 
lesado em seu direito ou pela instituição que tenha legitimidade para representar os lesados (como, por exemplo, o Ministério Público).
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 2, tema 5, “O judiciário no Brasil e sua relação com os demais poderes".
Questão 5/10 - Instituições Políticas Brasileiras
“A década de 1980 pode ser considerada marco inaugural do fenômeno de expansão do poder Judiciário em escala global, quando os tribunais começaram a despontar como os "principais tradutores de dispositivos 
constitucionais em parâmetros para a vida pública", nas palavras de Hirschl (2013, p. 361), o que se deu em decorrência de processos de constitucionalização por que passaram vários países. O autor calcula pelo menos 150 
países, da África do Sul, América Latina, a países da União Européia, cobrindo cerca de três quartos da população mundial.”
https://www.politize.com.br/sistema-de-freios-e-contrapesos/
Questão 5/10 - Instituições Políticas Brasileiras
“A década de 1980 pode ser considerada marco inaugural do fenômeno de expansão do poder Judiciário em escala global, quando os tribunais começaram a despontar como os "principais tradutores de dispositivos 
constitucionais em parâmetros para a vida pública", nas palavras de Hirschl (2013, p. 361), o que se deu em decorrência de processos de constitucionalização por que passaram vários países. O autor calcula pelo menos 150 
países, da África do Sul, América Latina, a países da União Européia, cobrindo cerca de três quartos da população mundial.”
Fonte: OLIVEIRA, Fabiana Luci. Agenda suprema: interesses em disputa no controle de constitucionalidade das leis no Brasil. Tempo Social [online]. 2016, vol.28, n.1, pp.105-133. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-4554. http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021.
Tendo como base a contextualízaçáo acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa correta a respeito do modelo brasileiro de controle da constitucionalidade das 
leis:
Nota: 10.0
A É como o estadunidense, pois há uma corte superior específica para julgar os casos.
B É como o austríaco, pois há uma corte superior específica para julgar todos os casos do país.
É híbrido, pois une o modelo de controle feito por qualquer juiz e uma corte constitucional, o STF.
Você assinalou essa alternativa (C)
^ Você acertou!
Já no Brasil há uma fusão desses dois modelos e a forma como ocorre o controle da constitucionalidade das leis por aqui pode ser considerada híbrida: há tanto o modelo de controle feito por qualquer juiz, em decisões restritas 
ao processo, quanto uma corte constitucional, o Superior Tribunal Federal (STF), que pode julgar a lei em teoria, caso seja acionada por atores específicos.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 3, tema 4, “O controle da constitucionalidade das leis no Brasil".
D É como o Europeu, pois há apenas uma corte que está apta a avaliar a constitucionalidade das leis, o STJ.
E É como o estadunidense, pois há várias cortes para julgar a constitucionalidade das leis, como o tribunal do trabalho, eleitoral e o superior, que possuem o mesmo peso.
Questão 6/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trechoa seguir:
“A violência não é, evidentemente, o único instrumento de que se vale o Estado - não haja a respeito qualquer dúvida - , mas é seu instrumento específico. Em nossos dias, a relação entre Estado e violência é particularmente 
íntima. (...) devemos conceber o Estado contemporâneo como uma comunidade humana que, dentro dos limites de um território - a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais do Estado - reivindica o 
monopólio do uso legítimo da violência física" (p. 56)."
Fnnfp* W F R F R M av flipnr.ir» p Pnlítir.a f i l i a i v n ra c n e s . Rãn Panlrv P.nItriY 9007
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021
Questão 6/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“A violência não é: evidentemente, o único instrumento de que se vale o Estado - não haja a respeito qualquer dúvida mas é seu instrumento específico. Em nossos dias, a relação entre Estado e violência é particularmente 
íntima. (...) devemos conceber o Estado contemporâneo como uma comunidade humana que, dentro dos limites de um território - a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais do Estado - reivindica o 
monopólio do uso legítimo da violência física" (p. 56)."
Fonte: WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2007.
Tendo como base a contextualizaçáo acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que o trecho acima quer 
dizer, do ponto de vista jurídico:
Nota: 10.0
A Que todos os cidadãos podem fazer o uso legítimo da força.
B Que apenas os políticos eleitos podem fazer o uso legítimo da força.
C Que os organismos internacionais podem fazer o uso legítimo da força.
Que o Estado moderno possui o monopólio do uso da força e que precisa estar autorizado pelo Direito a fazê-lo.
Você assinalou essa alternativa (D)
^ Você acertou!
O Estado moderno, portanto, é o único que pode fazer uso da violência de forma legítima. Esse uso, na Modernidade, implica em respeitar as regras jurídicas para que seja realmente legítimo. Assim, o Estado faz uso da força, 
mas precisa estar autorizado pelo Direito a fazê-lo.
Em um processo penal, isso significa que o Estado pode prender uma pessoa, mas deve obedecer a todas as regras jurídicas para que possa fazer isso. Da mesma forma que só o Estado pode prender alguém e, justamente 
porque só ele pode, só o Estado pode acusar penalmente alguém. Essas são características de um tipo de atuação que o Estado faz em nome da sociedade, como seu representante. Isto é, a Modernidade supõe que um crime 
não ofende apenas a um indivíduo, ou alguns, que estejam diretamente relacionados com o ato criminoso. Ao contrário, aquele que comente um crime ofende a sociedade, pois descumpre uma regra que todos são obrigados a 
obedecer, para que a vida em sociedade se torne pacífica. Assim, o Estado representa a sociedade porque deve zelar por ela, garantindo a paz entre seus membros.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 3, tema 5, “O papel do Ministério Público".
E Que o Estado moderno possui o monopólio do uso da força, e que não precisa estar autorizado pelo Direito a fazê-lo, como por exemplo, prender alguém injustamente.
Questão 7/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O desenvolvimento das instituições sociais, econômicas e culturais nas sociedades ocidentais modernas foi desencadeado por um processo geral de racionalização. Max Weber (1864-1920) foi o autor que melhor trabalhou 
esse processo de racionalização, entendido como "o resultado da especialização científica e da diferenciação técnica peculiar à civilização ocidental. Consiste na organização da vida, por divisão e coordenação das diversas 
atividades, com base em um estudo preciso das relações entre os homens, com seus instrumentos e seu meio, com vistas à maior eficácia e rendimento. Trata-se, pois, de um puro desenvolvimento prático operado pelo gênio 
técnico do homem".
Questão 7/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O desenvolvimento das instituições sociais, econômicas e culturais nas sociedades ocidentais modernas foi desencadeado por um processo geral de racionalização. Max Weber (1864-1920) foi o autor que melhor trabalhou 
esse processo de racionalização, entendido como "o resultado da especialização científica e da diferenciação técnica peculiar à civilização ocidental. Consiste na organização da vida, por divisão e coordenação das diversas 
atividades, com base em um estudo preciso das relações entre os homens, com seus instrumentos e seu meio, com vistas à maior eficácia e rendimento. Trata-se, pois, de um puro desenvolvimento prático operado pelo gênio 
técnico do homem".
Fonte: Maliska, Marcos Augusto. Max Weber e o Estado racional morderno. Revista Eletrônica do CEJUR. V. 1, n. 1, ago./dez. 2006. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cejur/article/view/14830
Considerando a contextualizaçáo acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, o contexto histórico em que o sistema de 
Justiça moderno foi criado:
Nota: 10.0
A Na Idade Média.
B Na queda de Constantinopla.
C Na antiga civilização romana.
D Na Europa medieval, com o absolutismo.
Na formação do Estado moderno e na remodelação do papel do Direito no espaço público.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
A proposta de modernização do Estado surgiu associada a uma remodelação do papel do Direito no espaço público. É possível pensar o novo papel que foi atribuído ao Direito tanto do ponto de vista valorativo, como 
mecanismo de garantia dos princípios defendidos pela Modernidade, quanto do ponto de vista instrumental, com base na incorporação da racionalidade como método seguro para tomada de decisão no espaço público. Essas 
mudanças tiveram suas bases na tentativa de construção de um direito racional e impessoal, típico da Modernidade. Essa interpretação conduziu as instituições da Justiça e, principalmente o Poder Judiciário, a um novo papel: 
garantir a impessoalidade e a racionalidade na aplicação da lei, sobretudo em relação ao poder político estabelecido. Essa passa a ser a função primordial do Poder Judiciário no Estado moderno, papel que também ficou 
conhecido como o de servir de contrapoder.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 1 “Uma breve análise sobre o Sistema de Justiça moderno.
Questão 8/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“A moderna doutrina da separação de poderes do Estado que encontra em Montesquieu a formulação que se converterá em dogma constitucional a partir do século XIX, remonta ao processo de afirmação do credo político 
liberal e sua preocupação central com a contenção dos poderes do Estado. Com efeito, diante dos riscos inerentes à concentração dos poderes do Estado, a técnica da separação de poderes emerge como mecanismo 
institucional central para a garantia dos direitos individuais e pré-condição para o exercício de controles sobre o Estado.".
Fonte: ZAULI, Eduardo Meira. Judicialização da política, poder judiciário e comissões parlamentares de inquérito no Brasil. Revista de Sociologia e Política. 2011, vol.19, n.40, pp.195-209. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782011000300014&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1678-9873. https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300014.
https://revistas.ufpr.br/cejur/article/view/14830
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782011000300014&lng=en&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300014
Questão 8/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“A moderna doutrina da separação de poderes do Estado que encontra em Montesquieu a formulação que se converterá em dogmaconstitucional a partir do século XIX, remonta ao processo de afirmação do credo político 
liberal e sua preocupação central com a contenção dos poderes do Estado. Com efeito, diante dos riscos inerentes à concentração dos poderes do Estado, a técnica da separação de poderes emerge como mecanismo 
institucional central para a garantia dos direitos individuais e pré-condição para o exercício de controles sobre o Estado.”.
Fonte: ZAULI, Eduardo Meira. Judicialização da política, poder judiciário e comissões parlamentares de inquérito no Brasil. Revista de Sociologia e Política. 2011, vol.19, n.40, pp.195-209. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782011000300014&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1678-9873. https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300014.
Considerando a contextualizaçáo acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, as duas principais funções do Estado de 
Direito:
Nota: 10.0
A Aplicar as normas criadas pelo Judiciário e definir regras na disputa interna de poder.
B Aplicar as normas apenas do Poder Executivo e criar novas leis junto ao Poder Legislativo.
C Aplicar a legislação dos organismos internacionais e garantir a solução de conflitos exteriores.
D Garantir a emotividade na resolução de conflitos e o contrapeso institucional ao Legislativo nacional.
Aplicar as normas criadas pelos demais poderes e proteger o povo das possíveis arbitrariedades que possam vir a ocorrer na disputa pelo poder.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
No Estado moderno, o Poder Judiciário tem, sobretudo, duas funções que podem ser relacionadas ao que se convencionou chamar de Estado de Direito: cabe a ele tanto o papel de aplicar as normas criadas pelos demais 
poderes, garantindo a racionalidade na resolução dos conflitos, quanto o dever de proteger o povo das possíveis arbitrariedades que possam vir a ocorrer na disputa desenfreada pelo poder. Como vimos, essa disputa é 
considerada uma característica da própria natureza do exercício da política e ocorre em qualquer regime de Estado, inclusive, em uma democracia.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 1 “O Poder Judiciário no Estado Moderno".
Questão 9/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O papel desempenhado pelo poder Judiciário no processo político e os impactos da atuação dos tribunais na formulação e na implementação de políticas públicas são temáticas centrais nas ciências sociais hoje. Fala-se do 
Judiciário em seu papel clássico de contrapeso aos poderes Executivo e Legislativo, de sua função contra majoritária, permitindo que minorias sejam incorporadas ao processo político, e como lembram Kapiszewski e Taylor 
(2008, p. 743), retomando documento do Banco Interamericano de Desenvolvimento acerca dos judiciários latino-americanos, de quatro papéis-chave: jogador de veto, ator político, árbitro imparcial e representante da 
sociedade.D
Fonte: OLIVEIRA, Fabiana Luci. Agenda suprema: interesses em disputa no controle de constitucionalidade das leis no Brasil. Tempo Social [online]. 2016, vol.28, n.1, pp.105-133. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-4554. http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782011000300014&lng=en&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/S0104-44782011000300014
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021
Questão 9/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O papel desempenhado pelo poder Judiciário no processo político e os impactos da atuação dos tribunais na formulação e na implementação de políticas públicas são temáticas centrais nas ciências sociais hoje. Fala-se do 
Judiciário em seu papel clássico de contrapeso aos poderes Executivo e Legislativo, de sua função contra majoritária, permitindo que minorias sejam incorporadas ao processo político, e como lembram Kapiszewski e Taylor 
(2008, p. 743), retomando documento do Banco Interamericano de Desenvolvimento acerca dos judiciários latino-americanos, de quatro papéis-chave: jogador de veto, ator político, árbitro imparcial e representante da 
sociedade.D
Fonte: OLIVEIRA, Fabiana Luci. Agenda suprema: interesses em disputa no controle de constitucionalidade das leis no Brasil. Tempo Social [online]. 2016, vol.28, n.1, pp.105-133. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-4554. http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, em que momento ocorreu a ampliação do papel político do Poder Judiciário na 
Europa?
Com a criação dos direitos sociais.
Você assinalou essa alternativa (A)
^ Você acertou!
A criação dos direitos sociais pode ser considerada uma das principais mudanças do século XX. Desde o início do século, os movimentos de trabalhadores passaram a conquistar uma série de direitos de cunho social, tais como 
os direitos trabalhistas e, mais tarde, o direito à saúde, à educação, à moradia digna, ao transporte público, etc. Ao longo dos anos, boa parte dos direitos sociais foi constitucionalizada. Essa mudança, juntamente com o 
instrumento do controle da constitucionalidade das leis, permitiu que o Poder Judiciário arbitrasse questões coletivas, até então restritas a seu domínio.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 3 “O controle da Constitucionalidade das leis".
B Com a criação do Poder Judiciário.
C Com a ampliação do direito às mulheres ao voto.
D Com a ampliação dos processos migratórios no continente.
E Com a negociação entre organismos internacionais a respeito do Judiciário.
Questão 10/10- Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Quando o representante é um só homem, o governo chama-se uma monarquia. Quando é uma assembléia de todos os que se uniram, é uma democracia, ou governo popular. Quando é uma assembléia apenas de uma parte, 
chama-se-lhe uma aristocracia. Não pode haver outras espécies de governo, porque o poder soberano inteiro (que já mostrei ser indivisível) tem que pertencer a um ou mais homens, ou a todos. ”
Fonte: HOBBES, Thomas de Malmesbury, Leviatã. Os Pensadores. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021
Questão 10/10- Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Quando o representante é um só homem, o governo chama-se uma monarquia. Quando é uma assembléia de todos os que se uniram, é uma democracia, ou governo popular. Quando é uma assembléia apenas de uma parte, 
chama-se-lhe uma aristocracia. Não pode haver outras espécies de governo, porque o poder soberano inteiro (que já mostrei ser indivisível) tem que pertencer a um ou mais homens, ou a todos. ’
Fonte: HOBBES, Thomas de Malmesbury, Leviatã. Os Pensadores. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o Estado absoluto moderno na fase de polícia:
[ Nota: 10.0 1
O A
o B
o C
O Estado deve ser fraco.
O Estado deve diminuir a sua força.
O Estado deve se tornar sólido, permanente e rico, buscando os meios de se popularizar.
O Estado deve se tornar sólido, permanente e rico, buscando os meios para fundar, conservar e ampliar o seu domínio.
Você assinalou essa alternativa (D)
^Você acertou!
A segunda fase, com apogeu no século XVIII, é a do Estado de Polícia, quando o soberano assume a tarefa de promoção da felicidade dos súditos e substitui o anterior fundamento divino do poder por um fundamento racional. 
Nesse segundo momento, o operador do alcance ilimitado do poder será a “razão de Estado", que é o princípio segundo o qual o Estado deve se tomar sólido, permanente e rico, buscando os meios adequados para fundar, 
conservar e ampliar o seu domínio. A razão de Estado implicava duas formas solidárias de governar. No âmbito econômico, o mercantilismo, que era a organização da produção econômica baseada em acumulação monetária, 
expansão populacional e concorrência externa. No âmbito administrativo interno, o poder de polícia, que era o preceito jurídico pelo qual o monarca tinha direito ilimitado de administrar as atividades da esfera social (religiosa, 
econômica, moral, etc.) para fomentar a ordem pública e o bem-estar coletivo, o que justifica a concentração nas mãos do soberano de poderes para intervir na vida e nas atividades dos súditos de modo ilimitado e 
pormenorizado.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 3 “Estado de polícia versus liberalismo'’.
E O Estado deve se tornar sólido e pronto para que o monarca tenha direito limitado, nesse contexto surge a divisão de poderes.
U N IN T E R ^
Questão 1/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Se tomamos a visão liberal clássica desenvolvida nos séculos XVIII e XIX: constituições são leis maiores que devem conter normas fundamentais de estruturação do Estado, da cidadania e do jogo político competitivo. Todavia, 
mesmo autores situados fora do campo liberal, como Carl Schmitt (1982), advogaram a tese de que constituições devem conter apenas provisões fundamentais. Entretanto, no século XX, no bojo do desenvolvimento do Estado 
de Bem-Estar Social, tivemos a formulação de perspectivas que passaram a defender que, ao lado daqueles princípios fundamentais, constituições deveríam conter também normas programáticas voltadas à promoção de 
políticas públicas efetivas.”
Fonte: ARANTES, Rogério Bastos and COUTO, Cláudio Gonçalves. Construção democrática e modelos de Constituição. Dados [online]. 2010, vol.53, n.3, pp.545-585. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_arttext&pid=S0011-52582010000300002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0011-5258. http://dx.doi.Org/10.1590/S0011-52582010000300002.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, avalie as assertivas abaixo para, em seguida, assinalar a alternativa que expõe, corretamente, sobre a fundação do 
Estado de Direito liberal no século XVIII:
I. O Poder Judiciário ganha autonomia como função estatal e como poder de Estado.
II. Dois modelos distintos de sistemas de justiça foram importantes nesse contexto: o francês e o norte-americano.
III. Os dois modelos de surgimento de Estado (nos Estados Unidos e França) têm relação com seus próprios desenvolvimentos históricos.
IV. A concepção norte-americana era a luta contra a nobreza e vitória da burguesia, para que o destino do país pudesse ser decidido por todos.
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
A Apenas a afirmação I está correta.
Você assinalou essa alternativa (A)
B Apenas a afirmação II está correta. 
C Apenas a afirmação III está correta.
D Apenas a afirmação IV está correta.
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
^ A formação desses diferentes modelos de Estado encontra suas raízes nos seus respectivos processos históricos de modernização e constituição do Estado de Direito. Estados Unidos e França, no final do século XVIII, 
passaram por experiências revolucionárias e foram os primeiros países a elaborar declarações de direitos. Nos EUA, eles aparecem na Constituição de 1787, que inclui a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), apresentada em 
1791. A Declaração americana enfatiza a proteção dos indivíduos contra o poder do Estado, garantindo, por exemplo, o direito à liberdade religiosa e o de não ser preso sem responder ao devido processo legal. Na França, a 
famosa Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, é também um marco histórico das lutas políticas do período.
Mas por mais que existissem muitas semelhanças no processo histórico que deu origem a ambos os Estados, as respectivas realidades históricas eram bastante distintas. Os Estados Unidos eram uma colônia europeia, de 
maneira que o processo de modernização do Estado significava também a luta por independência contra a metrópole. O princípio fortemente liberal de que a liberdade dos indivíduos não deve ser tolhida pelo Estado e o 
princípio de que as nações têm o direito de decidir sobre o seu destino foram significativos e até mesmo vistos como equivalentes. A concepção norte-americana de base era a seguinte: uma nação de indivíduos livres é uma 
nação capaz de decidir seu próprio destino. Já a modernização do Estado francês emergiu da luta contra a nobreza. O principal impulso político francês foi a ideia essencialmente republicana de que todos os homens são iguais. 
A batalha francesa foi travada para que o destino do país pudesse ser decidido por todos, e não apenas por alguns que detivessem prerrogativas ou status superior por causa de sua origem.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 2, tema 4, “Origens históricas dos modelos francês e norte-americano de poder judiciário no Estado liberal".
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582010000300002&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52582010000300002&lng=en&nrm=iso
http://dx.doi.Org/10.1590/S0011-52582010000300002
“A democracia, como realização de valores (igualdade, liberdade e dignidade da pessoa) de convivência humana, é conceito mais abrangente que o de Estado de Direito, que surgiu como expressão jurídica da democracia 
liberal. Seu conceito é tão histórico como o de democracia, e se enriquece de conteúdo com o evolver dos tempos. A evolução histórica e a superação do liberalismo, a que se vinculou o conceito de Estado de Direito, colocam 
em debate a questão da sua sintonia com a sociedade democrática".
Fonte: SILVA, José Afonso da. O Estado Democrático de Direito. In: Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, n. 173, p. 1534, jul./set. 1988.
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
Considerando a contextualizaçáo acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a definição de Estado de Direito:
Nota: 10.0
A É o Estado orientado totalmente para a punição da população.
B É o Estado orientado essencialmente para a execução de políticas públicas.
É o Estado orientado essencialmente para defesa e garantia de direitos fundamentais.
Você assinalou essa alternativa (C)
^ Você acertou!
É o Estado orientado essencialmente para a defesa e garantia de direitos fundamentais. O princípio da legalidade, a noção de império da lei ou o sistema de separação dos poderes são, sem dúvida, elementos importantes da 
noção de Estado de Direito, mas esses mecanismos e técnicas de limitação do poder se encontram numa relação instrumental com a defesa de direitos e garantias individuais no século XVIII. Eles não podem ser pensados 
como fins em si mesmos, mas sim como meios ou instrumentos da salvaguarda de direitos definidos como fundamentais.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 1 “O Estado de Direito como invenção moderna para defesa de direitos fundamentais
D É o Estado orientado absolutamente para a defesa e garantia do funcionamento das instituições.
E É o Estado orientado essencialmente para a garantia do funcionamento das instituições democráticas.
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O estado de natureza, relativamentepacífico, não está isento de inconvenientes, como a violação da propriedade (vida, liberdade e bens) que, na falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de força coercitiva para impor a 
execução das sentenças, coloca os indivíduos singulares em estado de guerra uns contra os outros."
Fonte: Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre a criação do Estado, para Locke:
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O estado de natureza, relativamente pacífico, não está isento de inconvenientes, como a violação da propriedade (vida, liberdade e bens) que, na falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de força coercitiva para impor a 
execução das sentenças, coloca os indivíduos singulares em estado de guerra uns contra os outros."
Fonte: Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre a criação do Estado, para Locke:
[ Nota: 10.0 1
O A
o B
o C
o D
O Estado é criado para fomentar conflitos.
O Estado é criado para representar as elites.
O Estado é criado para promover a paz entre nações.
O Estado é criado para proteger os homens dos outros homens, que são naturalmente maus.
O Estado é criado para resolver os conflitos entre os homens e proteger seus direitos naturais, por meio do Contrato Social.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Mesmo sendo pacífico, o estado de natureza não estaria isento de inconvenientes, e os direitos naturais poderíam ser desrespeitados por aqueles que abdicam da razão e, assim, geram conflitos. Segundo a teoria de Locke, é 
justamente para resolver esses conflitos que o Estado deve ser criado, pela via do Contrato Social. Mesmo sendo capazes de reconhecer a existência de direitos naturais, os homens não agem sempre de acordo com a razão, 
sendo por isso capazes de entrar em conflito com outros homens. O problema reside justamente na solução dos conflitos, pois, segundo Locke, nenhum homem é bom juiz de uma causa em que está pessoalmente envolvido. 
Dessa forma, sem uma lei comum e um julgamento neutro há grande probabilidade de que os conflitos entre os homens tomem grandes proporções, podendo chegar, inclusive, à guerra.
Assim, para evitar os inconvenientes do estado de natureza, os homens devem criar um Estado cuja finalidade é a proteção dos direitos naturais. Institui-se assim um governo capaz de impedir que os próprios envolvidos 
solucionem seus conflitos e que tomem para si o direito de julgar outros homens de maneira passional. No lugar das paixões humanas, que sejam a razão, a lei e um juiz neutro os responsáveis pela solução dos conflitos. Na 
teoria de Locke, portanto, deve pertencer apenas ao Estado o poder de julgar os homens.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 2 “A Justiça é uma função exclusiva do Estado
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
“Escrito sob a forma de artigos de jornal, em 1787-88, por três dos principais “founding fathers", com a finalidade de convencer o eleitorado a ratificar a Constituição recém elaborada, foram posteriormente reunidos em livro, 
que se tornou, para muitos historiadores, a maior obra política jamais escrita nos Estados Unidos. Os autores explicam como funcionaria na prática a União formada pelos treze estados então independentes, analisando com 
inigualável maestria todas as instituições políticas moldadas pelos gênios políticos que participaram da Convenção da Filadélfia. É, ao mesmo tempo, um panfleto político, um tratado sobre a república e a democracia 
americanas e, ainda, o primeiro livro de doutrina do direito constitucional dos Estados Unidos."
Fonte: Cinco livros para entenderas instituições políticas dos EUA. NEXO Jornal. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/estante/favoritos/2020/5-livros-para-entender-as-instituições-políticas-dos-EUA
https://www.nexojornal.com.br/estante/favoritos/2020/5-livros-para-entender-as-institui%c3%a7%c3%b5es-pol%c3%adticas-dos-EUA
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
“Escrito sob a forma de artigos de jornal, em 1787-88, por três dos principais “founding fathers", com a finalidade de convencer o eleitorado a ratificar a Constituição recém elaborada, foram posteriormente reunidos em livro, 
que se tornou, para muitos historiadores, a maior obra política jamais escrita nos Estados Unidos. Os autores explicam como funcionaria na prática a União formada pelos treze estados então independentes, analisando com 
inigualável maestria todas as instituições políticas moldadas pelos gênios políticos que participaram da Convenção da Filadélfia. É, ao mesmo tempo, um panfleto político, um tratado sobre a república e a democracia 
americanas e, ainda, o primeiro livro de doutrina do direito constitucional dos Estados Unidos."
Fonte: Cinco livros para entenderas instituições políticas dos EUA. NEXO Jornal. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/estante/favoritos/2020/5-livros-para-entender-as-instituições-políticas-dos-EUA
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras e a contextualização acima, assinale a alternativa que cita, corretamente, o que seria responsável pela estabilidade do 
Estado norte-americano:
Nota: 10.0
O A As pessoas.
n » A Constituição.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A solução institucional dada pelos americanos para que se pudesse limitar as maiorias legislativas que tentassem ferir os direitos dos indivíduos foi da elaboração de uma Constituição, que deveria guiar a política. A Constituição
seria fundamental, principalmente, nos tempos de tormenta. No modelo norte americano ninguém está acima das normas constitucionais, nem mesmo as maiorias legislativas podem quebrá-las. Os americanos criaram um
Estado no qual as regras do jogo e os direitos dos indivíduos deveríam ser respeitados por qualquer governo e sempre. Dessa forma a arbitrariedade da vida política se encerraria no respeito à Constituição.
Esse modelo, que atribui às normas constitucionais e não à ação humana a estabilidade do Estado, admite uma espécie de compromisso pré-político, no sentido de que limita a atuação dos atores políticos a regras definidas de 
antemão.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 2 “O papel político da Constituição
C Os deputados federais.
D O presidente da república.
E A mídia e o mercado financeiro.
Questão 5/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
“A oração "O Estado sou eu" (no original “L’E'tat c’est moi”, em inglês "I am the State") é atribuída ao Rei Luis XIV (1638-1715).
Também conhecido como Rei-Sol (no original le Roi Soleil), Lui's XIV governou a França e Navarra entre 1643 e 1715.
A frase proferida traduz o espírito de um período histórico onde havia uma centralização total do poder na figura do Rei.
https://www.nexojornal.com.br/estante/favoritos/2020/5-livros-para-entender-as-institui%c3%a7%c3%b5es-pol%c3%adticas-dos-EUA
“A oração "O Estado sou eu" (no original “L’E'tat c’est moi”, em inglês "I am the State") é atribuída ao Rei Luis XIV (1638-1715).
Também conhecido como Rei-Sol (no original le Roi Soleil), Lui's XIV governou a França e Navarra entre 1643 e 1715.
A frase proferida traduz o espírito de um período histórico onde havia uma centralização total do poder na figura do Rei.
O raciocínio por trás da frase condensa a lógica da monarquia absolutista. Estava nas mãos do Rei o controle de todos os aspectos fundamentais do seu território: a segurança, a manutenção das contas do governo, os 
acordos internacionais, a gestão do espaço público, a logística da guerra, etc.”Fonte: Fuks, Rebeca. Frase “O Estado sou eu”. Cultura Genial. Disponível em: https://www.culturagenial.com/frase-o-estado-sou-eu/
Questão 5/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
Considerando a contextualizaçáo acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, o papel das instituições de justiça liberais 
no Estado absoluto:
Nota: 10.0
A Importante, pois havia a ideia de direitos e liberdades individuais. 
B Relevante, pois o direito era promovido pelo rei aos seus súditos.
C Relevante, pois as instituições operam de forma autônoma ao poder soberano.
D Irrelevante, pois as instituições operavam de forma independente e inquisitorial.
Ausente, pois elas operam como extensão do poder do soberano, de modo não independente.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
O absolutismo político, em sentido amplo, é retratado pelos seguintes elementos ou características principais: 1. inexistência de uma clara separação entre sociedade civil e Estado; 2. inexistência da ideia de uma esfera de 
direitos e liberdades individuais fundamentais; 3. identificação entre Estado e soberano, de modo que o poder é exercido de forma vertical e tem alcance ilimitado sobre os súditos; 4. o binômio Estado-soberano se encontra à 
margem do direito, fora do controle e da limitação judicial; 5. as instituições judiciárias operam como extensão do poder do soberano, de modo não-independente e inquisitorial. Há pelo menos duas grandes referências históricas 
desse modo de exercício do poder, uma nos primórdios do Ocidente, outra no início da Idade Moderna: respectivamente, realeza minoico-micênica da Antiguidade arcaica e Absolutismo dos séculos XVI e seguintes. Uma breve 
análise desses antimodelos do Estado de Direito ilustrará o modo característico de exercício do poder ilimitado contra o qual o liberalismo se insurge.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 2 “O absolutismo político como contraponto ao exercício liberal das funções judiciárias"
Questão 6/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
‘A violência não é, evidentemente, o único instrumento de que se vale o Estado - não haja a respeito qualquer dúvida - , mas é seu instrumento específico. Em nossos dias, a relação entre Estado e violência é particularmente
https://www.culturagenial.com/frase-o-estado-sou-eu/
Questão 6/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“A violência não é: evidentemente, o único instrumento de que se vale o Estado - não haja a respeito qualquer dúvida mas é seu instrumento específico. Em nossos dias, a relação entre Estado e violência é particularmente 
íntima. (...) devemos conceber o Estado contemporâneo como uma comunidade humana que, dentro dos limites de um território - a noção de território corresponde a um dos elementos essenciais do Estado - reivindica o 
monopólio do uso legítimo da violência física" (p. 56)."
Fonte: WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2007.
Tendo como base a contextualizaçáo acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que o trecho acima quer 
dizer, do ponto de vista jurídico:
Nota: 10.0
A Que todos os cidadãos podem fazer o uso legítimo da força.
B Que apenas os políticos eleitos podem fazer o uso legítimo da força.
C Que os organismos internacionais podem fazer o uso legítimo da força.
Que o Estado moderno possui o monopólio do uso da força e que precisa estar autorizado pelo Direito a fazê-lo.
Você assinalou essa alternativa (D)
^ Você acertou!
O Estado moderno, portanto, é o único que pode fazer uso da violência de forma legítima. Esse uso, na Modernidade, implica em respeitar as regras jurídicas para que seja realmente legítimo. Assim, o Estado faz uso da força, 
mas precisa estar autorizado pelo Direito a fazê-lo.
Em um processo penal, isso significa que o Estado pode prender uma pessoa, mas deve obedecer a todas as regras jurídicas para que possa fazer isso. Da mesma forma que só o Estado pode prender alguém e, justamente 
porque só ele pode, só o Estado pode acusar penalmente alguém. Essas são características de um tipo de atuação que o Estado faz em nome da sociedade, como seu representante. Isto é, a Modernidade supõe que um crime 
não ofende apenas a um indivíduo, ou alguns, que estejam diretamente relacionados com o ato criminoso. Ao contrário, aquele que comente um crime ofende a sociedade, pois descumpre uma regra que todos são obrigados a 
obedecer, para que a vida em sociedade se torne pacífica. Assim, o Estado representa a sociedade porque deve zelar por ela, garantindo a paz entre seus membros.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 3, tema 5, “O papel do Ministério Público".
E Que o Estado moderno possui o monopólio do uso da força, e que não precisa estar autorizado pelo Direito a fazê-lo, como por exemplo, prender alguém injustamente.
Questão 7/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“No tocante à promulgação da Constituição, em 1787, vale registrar que compareceram a Filadélfia doze dos treze delegados dos Estados; não enviou representante Rhode Island. Dentre esses delegados encontram-se nomes 
célebres para o direito constitucional: George Washington, Benjamin Franklin, Alexander Hamilton e James Madison, um dos mais influentes autores do documento, que viria a tornar-se Presidente em 1809. Em 17 de setembro 
o texto foi aprovado pela Convenção e estava pronto para ser submetido à ratificação dos Estados. A primeira constituição escrita da história passou a ser o marco simbólico da consolidação da Revolução Americana em seu
Questão 7/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“No tocante à promulgação da Constituição, em 1787, vale registrar que compareceram a Filadélfia doze dos treze delegados dos Estados; não enviou representante Rhode Island. Dentre esses delegados encontram-se nomes 
célebres para o direito constitucional: George Washington, Benjamin Franklin, Alexander Hamilton e James Madison, um dos mais influentes autores do documento, que viria a tornar-se Presidente em 1809. Em 17 de setembro 
o texto foi aprovado pela Convenção e estava pronto para ser submetido à ratificação dos Estados. A primeira constituição escrita da história passou a ser o marco simbólico da consolidação da Revolução Americana em seu 
tríplice conteúdo: i) independências das colônias; ii) superação do modelo monárquico: iii) implantação de um governo constitucional, fundado na Separação de Poderes, na igualdade e na supremacia da lei (rule of the law).”
Fonte: Gebara, G. Z. O constitucionalismo nos estados unidos da américa: das treze Colônias à república federativa presidencialista. Revista Jurídica Unigran, 2016. Disponível em: 
https://www.unigran.br/dourados/revista_juridica/ed_anteriores/23/artigos/artigo04.php
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e, em seguida, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre as idéias dos 
Federalistas nos Estados Unidos:
I. Todos devem ter o direito de lutarem pelos seus interesses privados e podem fazer isso mesmo contra às instituições políticas.
II. Os princípios do sistema político nos Estados Unidos é que são as instituições e não as pessoas que garantiríam o bom funcionamento da nação.
III. Para os federalistas, os interesses privados podem e devem ser defendidos, desde que limitados por regras que limitem a atuação de pessoas na sua luta.
IV. Uma das diferenças entre o modelo de sistema político estadunidense e o Europeu é que no primeiro há a possibilidade da escolha popular sobre o líder do Poder Executivo.
Nota: 10.0
A Apenas a afirmação I está correta.
B Apenas a afirmação II está correta.
C Apenas a afirmação III estácorreta.
D Apenas as afirmações III e IV estão corretas.
Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Para os federalistas os interesses privados podem e devem ser defendidos, desde que limitados pela criação de regras racionais que limitem a atuação das pessoas na sua luta (muitas vezes com tendências desonestas, 
intolerantes e autoritárias) por aquilo que acreditam. Todos devem ter o direito de lutar, mas respeitando os limites de regras prévias e bem estabelecidas. São as instituições e não as pessoas que garantiríam o bom 
funcionamento da nação.
Foram esses os princípios que fizeram surgir, nos Estados Unidos, o seu atual sistema político. Ele se distingue do modelo europeu pela possibilidade da escolha popular sobre o líder do Poder Executivo. Ao passo que, na 
Europa, o parlamento tornou-se símbolo da luta do povo contra a tirania do monarca e acabou sendo interpretado como o representante legítimo do povo, na América, a teoria da separação dos poderes de Montesquieu 
desenvolveu um outro tipo de sistema político.
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1, tema 4, “O governo das leis ou o Estado de direito".
https://www.unigran.br/dourados/revista_juridica/ed_anteriores/23/artigos/artigo04.php
Questão 8/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“No ano de 1752, Montesquieu registrou que de todos os poderes o Judiciário é, em alguma medida, próximo a nada. Sua obra, o clássico O Espírito das Leis, viria a ser um marco na teoria da separação dos poderes. De fato, 
os Juizes não ocuparam lugar de destaque na construção dos modelos de democracia, seja na Antiguidade Clássica, seja no período pós-absolutismo."
Fonte: BARBOSA, Leon Victor de Queiroz e CARVALHO, Ernani. O Supremo Tribunal Federal como a rainha do jogo de xadrez: fragmentação partidária e empoderamento judicial no Brasil. Revista de Sociologia e Política. 
2020, vol.28, n.73, e007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782020000100206&lng=pt&nrm=iso>. Epub 16-Set-2020. ISSN 1678-9873. https://doi.org/10.1590/1678-
987320287307en.
Tendo como base a contextualizaçáo acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e assinale a alternativa 
República Federativa brasileira:
que expõe, corretamente, como está formada a
Nota: 0.0 I Você não pon tuou essa questão IÜI
O A União e Estados.
o B União e municípios.
<§> C União, Estados e Municípios
Você assinalou essa alternativa (C)
D União e Distrito Federal, constituindo-se como um Estado de Direito.
União, Estados, Municípios e Distrito Federal, constituindo-se como um Estado de Direito.
A Constituição Federal de 1988 institui o Estado brasileiro em seu primeiro artigo como uma República Federativa formada por União, Estados, Municípios e Distrito Federal, constituindo-se expressamente, ainda nos termos do 
art. 1.°, como um Estado de Direito. De modo coerente com essa definição, o art. 2.° contempla o princípio da separação de poderes (“São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 
Judiciário”).
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 2, tema 5, “O judiciário no Brasil e sua relação com os demais poderes".
Questão 9/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Considere o trecho a seguir:
“Hoje, para nós, o Estado é considerado uma entidade à parte da sociedade. Há uma tensão entre os interesses do Estado (chamados por nós, de maneira estrita, de interesses políticos) e os interesses da sociedade. O 
mundo grego não conhecia um elemento estatal que fosse distinto da vida social de seus cidadãos. A pólis, como cidade, era ao mesmo tempo aquilo que chamamos modernamente por sociedade e também aquilo que 
denominamos Estado (MASCARO, 2014, p. 85).”
Fonte: ANDRADE, Diogo de Calasans Melo. O surgimento do “estado” e da “propriedade privada” na Idade Antiga e na Idade Média. Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica. Rio de Janeiro: vol.
12, n° 2, maio-agosto, 2020, p. 309-324.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782020000100206&lng=pt&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/1678-
Questão 9/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Considere o trecho a seguir:
“Hoje, para nós, o Estado é considerado uma entidade à parte da sociedade. Há uma tensão entre os interesses do Estado (chamados por nós, de maneira estrita, de interesses políticos) e os interesses da sociedade. O 
mundo grego não conhecia um elemento estatal que fosse distinto da vida social de seus cidadãos. A pólis, como cidade, era ao mesmo tempo aquilo que chamamos modernamente por sociedade e também aquilo que 
denominamos Estado (MASCARO, 2014, p. 85)."
Fonte: ANDRADE, Diogo de Calasans Melo. O surgimento do “estado” e da “propriedade privada” na Idade Antiga e na Idade Média. Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica. Rio de Janeiro: vol. 
12, n° 2, maio-agosto, 2020, p. 309-324.
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras e a contextualização acima, analise as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a correta quanto às diferenças entre o Estado 
antigo e moderno:
I. O Estado antigo era orientado para a defesa de direitos e liberdades dos indivíduos.
II. No Estado de Direito moderno há a cisão entre Estado e sociedade civil, algo que a Antiguidade greco-romana desconheceu.
III. O Estado moderno, diferente do antigo, é orientado pelos direitos e liberdades individuais, que são entendidos como inalienáveis aos seres humanos.
IV. O Estado antigo era orientado para a busca do bem comum, o interesse da polis, a ordem e a coesão sociais estavam acima das aspirações e interesses individuais.
Nota: 10.0
O A Apenas a afirmação I está correta.
O B Apenas a afirmação II está correta.
O C Apenas a afirmação III está correta.
O D Apenas a afirmação IV está correta.
n E Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Para se entender a novidade que o Estado de Direito moderno representa, vale a pena contrastá-lo com a experiência política da Antiguidade greco-romana. Ainda que tenha criado a ideia de democracia e valorizado um 
governo de leis, a Antiguidade desconheceu tanto a distinção moderna entre sociedade civil e Estado como sobretudo a ideia de uma esfera de direitos e liberdades individuais inalienáveis e até mesmo oponíveis ao alcance do 
poder. Isso não significa, no entanto, que o exercício do poder na Antiguidade clássica fosse arbitrário ou que não se enfatizasse o respeito a leis universais e abstratas como modo de evitar o arbítrio ou a tirania. Tome-se o 
exemplo da antiga cidade-estado ou polis grega: ela criou, perseguiu e celebrou o ideal de isonomia, isto é, de igual participação no exercício do poder e igualdade perante a lei e perante os demais membros da sociedade. Sob 
a rubrica de democracia, esse ideal se estendeu à categoria dos cidadãos, a qual não compreendia todos os habitantes, mas apenas os homens adultos autóctones que também eram proprietários de terras. O ideal isonômico 
implicava ainda um ideal de austeridade, contenção e reserva dos cidadãos e, sobretudo, de respeito e veneração às leis comuns da polis, de maneira a favorecer a igualdade e manter sólidos os vínculos sociais. Isso significa 
que a ordem e a coesão sociais estavam acima das aspirações e interesses individuais.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 1 “O Estado de Direito como invenção moderna para defesa de direitos fundamentais”.
Questão 10/10- Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
“Durante o desenvolvimento e aperfeiçoamento das democracias modernas, as atenções estiveram voltadas ao Poder Representativo. O Corpo Legislativo sempre foi tido como o vetor da legitimidade e soberania, ou seja, o 
vértice da própria ideia de governo democrático.Desde as reformas incrementais no modelo inglês, vê-se um crescente aperfeiçoamento do Parlamento, cujo poder foi sendo gradativamente compartilhado com a Monarquia até 
o seu desenho institucional atual, sob a égide do princípio da soberania do parlamento, ou seja, é do Legislativo a última palavra.
Em contraposição ao modelo britânico, Madison elaborou um sistema de freios e contrapesos onde o Legislativo estaria separado do Executivo e juizes lotados em um tribunal superior controlariam os demais poderes através 
da aplicação exegética da Constituição. Ou seja, a soberania do parlamento daria lugar à supremacia da constituição. Sob a égide desse princípio, Madison e Hamilton, com uma forte participação da própria Suprema Corte 
americana, desenharam um modelo que deu ao Judiciário a última palavra dentro do processo decisório, através da revisão judicial.D
Fonte: BARBOSA, Leon Victor de Queiroz e CARVALHO, Ernani. O Supremo Tribunal Federal como a rainha do jogo de xadrez: fragmentação partidária e empoderamento judicial no Brasil. Revista de Sociologia e Política. 
2020, vol.28, n.73, e007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782020000100206&lng=pt&nrm=iso>. Epub 16-Set-2020. ISSN 1678-9873. https://doi.org/10.1590/1678-
987320287307en.
Considerando a contextualizaçáo acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a principal função do Poder Judiciário no 
Estado moderno:
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
Servir como contrapoder.
^ A proposta de modernização do Estado surgiu associada a uma remodelação do papel do Direito no espaço público. É possível pensar o novo papel que foi atribuído ao Direito tanto do ponto de vista valorativo, como 
mecanismo de garantia dos princípios defendidos pela Modernidade, quanto do ponto de vista instrumental, com base na incorporação da racionalidade como método seguro para tomada de decisão no espaço público. Essas 
mudanças tiveram suas bases na tentativa de construção de um direito racional e impessoal, típico da Modernidade. Essa interpretação conduziu as instituições da Justiça e, principalmente o Poder Judiciário, a um novo papel: 
garantir a impessoalidade e a racionalidade na aplicação da lei, sobretudo em relação ao poder político estabelecido. Essa passa a ser a função primordial do Poder Judiciário no Estado moderno, papel que também ficou 
conhecido como o de servir de contrapoder
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 2 “Atos normativos e poder normativo do Tribunal Superior Eleitoraf.
B Servir como legislador e reparador.
C Servir como executor de políticas públicas.
Você assinalou essa alternativa (C)
D Servir como formulador de políticas públicas.
E Servir como base para a representação política.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782020000100206&lng=pt&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/1678-
Questão 1/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O estado de natureza, relativamente pacífico, não está isento de inconvenientes, como a violação da propriedade (vida, liberdade e bens) que, na falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de força coercitiva para impor a 
execução das sentenças, coloca os indivíduos singulares em estado de guerra uns contra os outros."
Fonte: Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre a criação do Estado, para Locke:
[ Nota: 10.0 1
O A
o B
o C
o D
O Estado é criado para fomentar conflitos.
O Estado é criado para representar as elites.
O Estado é criado para promover a paz entre nações.
O Estado é criado para proteger os homens dos outros homens, que são naturalmente maus.
O Estado é criado para resolver os conflitos entre os homens e proteger seus direitos naturais, por meio do Contrato Social.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Mesmo sendo pacífico, o estado de natureza não estaria isento de inconvenientes, e os direitos naturais poderíam ser desrespeitados por aqueles que abdicam da razão e, assim, geram conflitos. Segundo a teoria de Locke, é 
justamente para resolver esses conflitos que o Estado deve ser criado, pela via do Contrato Social. Mesmo sendo capazes de reconhecer a existência de direitos naturais, os homens não agem sempre de acordo com a razão, 
sendo por isso capazes de entrar em conflito com outros homens. O problema reside justamente na solução dos conflitos, pois, segundo Locke, nenhum homem é bom juiz de uma causa em que está pessoalmente envolvido. 
Dessa forma, sem uma lei comum e um julgamento neutro há grande probabilidade de que os conflitos entre os homens tomem grandes proporções, podendo chegar, inclusive, à guerra.
Assim, para evitar os inconvenientes do estado de natureza, os homens devem criar um Estado cuja finalidade é a proteção dos direitos naturais. Institui-se assim um governo capaz de impedir que os próprios envolvidos 
solucionem seus conflitos e que tomem para si o direito de julgar outros homens de maneira passional. No lugar das paixões humanas, que sejam a razão, a lei e um juiz neutro os responsáveis pela solução dos conflitos. Na 
teoria de Locke, portanto, deve pertencer apenas ao Estado o poder de julgar os homens.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 2 “A Justiça é uma função exclusiva do Estado”.
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Considere o trecho a seguir:
“Hoje, para nós, o Estado é considerado uma entidade à parte da sociedade. Há uma tensão entre os interesses do Estado (chamados por nós, de maneira estrita, de interesses políticos) e os interesses da sociedade. O 
mundo grego não conhecia um elemento estatal que fosse distinto da vida social de seus cidadãos. A pólis, como cidade, era ao mesmo tempo aquilo que chamamos modernamente por sociedade e também aquilo que 
denominamos Estado (MASCARO, 2014, p. 85).”
Fonte: ANDRADE, Diogo de Calasans Melo. O surgimento do “estado” e da “propriedade privada” na Idade Antiga e na Idade Média. Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica. Rio de Janeiro: vol.
12, n° 2, maio-agosto, 2020, p. 309-324.
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Considere o trecho a seguir:
“Hoje, para nós, o Estado é considerado uma entidade à parte da sociedade. Há uma tensão entre os interesses do Estado (chamados por nós, de maneira estrita, de interesses políticos) e os interesses da sociedade. O 
mundo grego não conhecia um elemento estatal que fosse distinto da vida social de seus cidadãos. A pólis, como cidade, era ao mesmo tempo aquilo que chamamos modernamente por sociedade e também aquilo que 
denominamos Estado (MASCARO, 2014, p. 85)."
Fonte: ANDRADE, Diogo de Calasans Melo. O surgimento do “estado” e da “propriedade privada” na Idade Antiga e na Idade Média. Passagens. Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica. Rio de Janeiro: vol. 
12, n° 2, maio-agosto, 2020, p. 309-324.
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras e a contextualização acima, analise as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a correta quanto às diferenças entre o Estado 
antigo e moderno:
I. O Estado antigo era orientado para a defesa de direitos e liberdades dos indivíduos.
II. No Estado de Direito moderno há a cisão entre Estado e sociedade civil, algo que a Antiguidade greco-romana desconheceu.
III. O Estado moderno, diferente do antigo, é orientado pelos direitos e liberdades individuais, que são entendidos como inalienáveis aos seres humanos.
IV. O Estado antigo era orientado para a busca do bem comum, o interesse da polis, a ordem e a coesão sociais estavam acima das aspirações e interesses individuais.
Nota: 10.0O A Apenas a afirmação I está correta.
O B Apenas a afirmação II está correta.
O C Apenas a afirmação III está correta.
O D Apenas a afirmação IV está correta.
o E Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
^ Você acertou!
Para se entender a novidade que o Estado de Direito moderno representa, vale a pena contrastá-lo com a experiência política da Antiguidade greco-romana. Ainda que tenha criado a ideia de democracia e valorizado um 
governo de leis, a Antiguidade desconheceu tanto a distinção moderna entre sociedade civil e Estado como sobretudo a ideia de uma esfera de direitos e liberdades individuais inalienáveis e até mesmo oponíveis ao alcance do 
poder. Isso não significa, no entanto, que o exercício do poder na Antiguidade clássica fosse arbitrário ou que não se enfatizasse o respeito a leis universais e abstratas como modo de evitar o arbítrio ou a tirania. Tome-se o 
exemplo da antiga cidade-estado ou polis grega: ela criou, perseguiu e celebrou o ideal de isonomia, isto é, de igual participação no exercício do poder e igualdade perante a lei e perante os demais membros da sociedade. Sob 
a rubrica de democracia, esse ideal se estendeu à categoria dos cidadãos, a qual não compreendia todos os habitantes, mas apenas os homens adultos autóctones que também eram proprietários de terras. O ideal isonômico 
implicava ainda um ideal de austeridade, contenção e reserva dos cidadãos e, sobretudo, de respeito e veneração às leis comuns da polis, de maneira a favorecer a igualdade e manter sólidos os vínculos sociais. Isso significa 
que a ordem e a coesão sociais estavam acima das aspirações e interesses individuais.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 2. Tema 1 “O Estado de Direito como invenção moderna para defesa de direitos fundamentais”.
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
“Durante o desenvolvimento e aperfeiçoamento das democracias modernas, as atenções estiveram voltadas ao Poder Representativo. O Corpo Legislativo sempre foi tido como o vetor da legitimidade e soberania, ou seja, o 
vértice da própria ideia de governo democrático. Desde as reformas incrementais no modelo inglês, vê-se um crescente aperfeiçoamento do Parlamento, cujo poder foi sendo gradativamente compartilhado com a Monarquia até 
o seu desenho institucional atual, sob a égide do princípio da soberania do parlamento, ou seja, é do Legislativo a última palavra.
Em contraposição ao modelo britânico, Madison elaborou um sistema de freios e contrapesos onde o Legislativo estaria separado do Executivo e juizes lotados em um tribunal superior controlariam os demais poderes através 
da aplicação exegética da Constituição. Ou seja, a soberania do parlamento daria lugar à supremacia da constituição. Sob a égide desse princípio, Madison e Hamilton, com uma forte participação da própria Suprema Corte 
americana, desenharam um modelo que deu ao Judiciário a última palavra dentro do processo decisório, através da revisão judicial.°
Fonte: BARBOSA, Leon Victor de Queiroz e CARVALHO, Ernani. O Supremo Tribunal Federal como a rainha do jogo de xadrez: fragmentação partidária e empoderamento judicial no Brasil. Revista de Sociologia e Política. 
2020, vol.28, n.73, e007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782020000100206&lng=pt&nrm=iso>. Epub 16-Set-2020. ISSN 1678-9873. https://doi.org/10.1590/1678-
987320287307en.
Considerando a contextualizaçáo acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, a principal função do Poder Judiciário no 
Estado moderno:
Servir como contrapoder.
Você assinalou essa alternativa (A)
^ Você acertou!
A proposta de modernização do Estado surgiu associada a uma remodelação do papel do Direito no espaço público. É possível pensar o novo papel que foi atribuído ao Direito tanto do ponto de vista valorativo, como 
mecanismo de garantia dos princípios defendidos pela Modernidade, quanto do ponto de vista instrumental, com base na incorporação da racionalidade como método seguro para tomada de decisão no espaço público. Essas 
mudanças tiveram suas bases na tentativa de construção de um direito racional e impessoal, típico da Modernidade. Essa interpretação conduziu as instituições da Justiça e, principalmente o Poder Judiciário, a um novo papel: 
garantir a impessoalidade e a racionalidade na aplicação da lei, sobretudo em relação ao poder político estabelecido. Essa passa a ser a função primordial do Poder Judiciário no Estado moderno, papel que também ficou 
conhecido como o de servir de contrapoder
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 2 “Atos normativos e poder normativo do Tribunal Superior Eleitoraf.
B Servir como legislador e reparador.
C Servir como executor de políticas públicas.
D Servir como formulador de políticas públicas.
E Servir como base para a representação política.
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Se tomamos a visão liberal clássica desenvolvida nos séculos XVIII e XIX, constituições são leis maiores que devem conter normas fundamentais de estruturação do Estado, da cidadania e do jogo político competitivo. Todavia, 
mesmo autores situados fora do r.amno liheral como Oarl Sr.hmitt /19821 advonaram a tese de oue constituições devem conter anenas nrovisões fundamentais Fntretanto no século XX no hoio do desenvolvimento do Fstado
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782020000100206&lng=pt&nrm=iso
https://doi.org/10.1590/1678-
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Se tomamos a visão liberal clássica desenvolvida nos séculos XVIII e XIX: constituições são leis maiores que devem conter normas fundamentais de estruturação do Estado, da cidadania e do jogo político competitivo. Todavia, 
mesmo autores situados fora do campo liberal, como Carl Schmitt (1982), advogaram a tese de que constituições devem conter apenas provisões fundamentais. Entretanto, no século XX, no bojo do desenvolvimento do Estado 
de Bem-Estar Social, tivemos a formulação de perspectivas que passaram a defender que, ao lado daqueles princípios fundamentais, constituições deveríam conter também normas programáticas voltadas à promoção de 
políticas públicas efetivas.”
Fonte: ARANTES, Rogério Bastos and COUTO, Cláudio Gonçalves. Construção democrática e modelos de Constituição. Dados [online]. 2010, vol.53, n.3, pp.545-585. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php? 
script=sci_arttext&pid=S0011-52582010000300002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0011-5258. http://dx.doi.org/10.1590/S0011-52582010000300002.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, avalie as assertivas abaixo para, em seguida, assinalar a alternativa que expõe, corretamente, sobre a fundação do 
Estado de Direito liberal no século XVIII:
I. O Poder Judiciário ganha autonomia como função estatal e como poder de Estado.
II. Dois modelos distintos de sistemas de justiça foram importantes nesse contexto: o francês e o norte-americano.
III. Os dois modelos de surgimento de Estado (nos Estados Unidos e França) têm relação com seus próprios desenvolvimentos históricos.
IV. A concepção norte-americana era a luta contra a nobreza e vitória da burguesia, para que o destino do país pudesse ser decidido por todos.
Nota: 0.0 I Você não pontuou essa questão
A Apenas a afirmação I está correta.
Você assinalou essa alternativa (A)
B Apenas a afirmação II está correta. 
C Apenas a afirmação III está correta.
D Apenas a afirmação IV está correta.
Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
A formação desses diferentes modelos de Estado encontra suas raízes nos seus respectivos processos históricos de modernização e constituição do Estado de Direito. Estados Unidos e França, no

Continue navegando