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Centro Universitário UNIGRAN CAPITAL
Disciplina de Parasitologia Básica e Clínica 
Curso de Biomedicina
Prof. Dr. Maicon Matos Leitão E-mail: maicon.leitao@unigran.br 
ESTUDO DIRIGIDO – PARASITOLOGIA
Sinthya Raquell Alves da Costa 
 
1. Defina: 
a) Parasitismo: O parasitismo é quando ocorre uma relação entre os seres vivos, onde pode acontecer de um ser vivo viver dentro ou sobre o outro e podendo causar dano no hospedeiro. Exemplo: pulga, piolho, carrapato. 
b) Hospedeiro definitivo: Ocorre quando é alojado o parasita em sua fase de maturação ou em fase de reprodução sexuada. 
c) Hospedeiro intermediário: Ocorre quando é alojado o parasita em sua fase de larvária ou de reprodução assexuada.
d) Agente etiológico: É o agente causador ou responsável pela origem da doença. Temos como exemplo as substâncias químicas. 
e) Agente infeccioso: são os parasitos, sobretudo, os microparasitos como bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc., inclusive, helmintos, capazes de produzir infecção ou doença infecciosa. 
f) Endoparasito: É o parasita que vive no interior do corpo do hospedeiro. 
g) Ectoparasito: É o parasita que vive na parte externa do organismo, podemos encontrar na superfície da pele. 
h) Patogenicidade: É quando de um agente biológico tem a capacidade de causar ou não a doença em um hospedeiro.
2. Quais são as ações patogênicas dos parasitos sob os hospedeiros?
Sem ação patogênica: fase evolutiva (raro); Com ação patogênica, depende de: número de formas infectantes, virulência de cepa, idade/estado nutricional, órgãos atingidos; Ação expoliadora: quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro; Ação tóxica: algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos que podem lesar o hospedeiro; Ação mecânica: algumas espécies podem impedir o fluxo de alimento, bile ou absorção alimentar; Ação traumática: é provocada principalmente, por formas larvárias de helmintos, embora vermes adultos e protozoários também sejam capazes de fazê-lo. Ex.: rompimento das hemácias pelos Plasmodium; Ação irritativa: deve-se a presença constante do parasito que, sem produzir
lesões traumáticas, irrita o local parasitado.
3. Diferencie ciclo monoxênico de ciclo heteroxênico.
Ciclo monoxênico: quando o parasita possui um único hospedeiro.
Ciclo heteroxênico: quando o parasita possui mais de um hospedeiro.
4. Quais as formas de transmissão da amebíase? 
Ingestão de cistos maduros junto em alimentos e verduras cruas, uso de água sem tratamento,
contaminados com dejetos humanos.
Baratas e moscas veiculam cistos nas patas.
Portadores assintomáticos - Principais disseminadores.
5. Cite três espécies de amebas de habitat intestinal. 
Entamoeba coli: é um parasito da cavidade intestinal, onde se nutre de bactérias e
detritos alimentares; distribuição Geográfica Mundial; possui de 6 a 8 núcleos.
Endolimax nana: esse vive no intestino humano; citoplasma claro e cheio de vacúolos digestivos
com fungos e bactérias fagocitadas.
Entamoeba histolytica: ameba intestinal monoxênico; é a segunda causa de mortes por parasitose, cerca de 100.000 por ano; apesar da alta mortalidade, muitos casos de infecção
assintomáticos são registradas;
6. Defina as formas parasitárias das amebas: cisto e trofozoíto. 
Cisto: começo da infecção, quando se ingere os cistos. Os cistos se abrem, liberando os trofozoítos que se multiplicam e provocam úlceras no revestimento intestinal. Ocasionalmente, eles se espalham para o fígado ou outras partes do corpo. Alguns trofozoítos se tornam cistos que são excretados nas fezes juntamente com os trofozoítos. Fora do corpo, os trofozoítos frágeis morrem. No entanto, os cistos resistentes podem sobreviver.
7. Disserte sobre a via de infecção da amebíase.
A amebíase é uma infecção do intestino grosso e que também pode atingir o fígado, pulmão e cérebro, quando causada pelo protozoário Entamoeba Hyslotica, conhecido como uma ameba. As amebas podem ser transmitidas de pessoa para pessoa, também pelos alimentos e pela água.  A amebíase tende a ocorrer em áreas onde as condições sanitárias são inadequadas e tem sua via de transmissão sendo pela contaminação fecal da água de consumo humano e alimentos com cistos da ameba, os quais são relativamente resistente à cloração. Também é transmitida pelo contato direto de mãos contaminadas ou objetos sujos, bem como, sexualmente pelo contato oral-anal.
8. Descreva o ciclo biológico do protozoário Entamoeba histolytica. 
O ciclo biológico do protozoário que causa a amebíase começa quando o indivíduo ingere os cistos por meio de alimentos ou água contaminada, ele se torna maduro, ocorre a degradação dentro do intestino, onde ocorre a geração de trofozoitos, que já é o estágio adulto do protozoário, e que esses migram para o intestino grosso, ocorre a reprodução binária dos trofozoitos por fissão binária ou bipartição, depois os trofozoitos atravessam a parede do intestino grosso invadindo a mucosa intestinal, na corrente sanguínea atacam outros órgãos como o fígado, os pulmões e o cérebro, ocorre o enquistamento, depois o cisto imaturo, cisto com quatro núcleos e por fim os cistos saem do hospedeiro através das fezes.
9. Descreva resumidamente os mecanismos patogênicos de E. histolytica.
Mecanismo de invasão dos tecidos não esclarecidos.
Adesão entre a ameba e a célula do epitélio intestinal e liberação de enzimas proteolíticas (hialuronidase, protease e mucopolissacarídeos) ocorrendo a invasão e destruição do tecido.
Microulcerações, com escassa reação inflamatória, progresso para uma ulceração típica: "botão de camisa”
10. Descreva sobre a amebíase extra – intestinal. 
Quando o equilíbrio entre parasita e hospedeiro é rompido, os trofozoítos migram para a submucosa intestinal, e multiplicam se ativamente e é através da circulação que podem atingir outros órgãos, por isso a forma extra-intestinal, consistindo na forma virulenta. A Doença amebiana extra-intestinal é originado da infecção no cólon e pode comprometer qualquer órgão, mas o dano hepático é forma a mais comum.
11. Disserte sobre a epidemiologia e profilaxia da amebíase.
Na epidemiologia é estimado que mais de 10% da população mundial estão infectados por E. dispar e E. histolytica, essas espécies são morfologicamente idênticas, mas só a última é patogênica, sendo sua ocorrência estimada em 50 milhões de casos invasivos/ano. Em países em desenvolvimento, a prevalência da infecção é alta, e podemos destacar que 90% dos infectados podem eliminar o parasito durante 12 meses. 
Na profilaxia os principais métodos são: melhora da condição sanitária, como saneamento básico e projetos de educação da população sobre essa doença, para esclarecer as dúvidas das pessoas. E, grande parte da disseminação está relacionada à portadores assintomáticos, por isso seria importante que pessoas que manipulam alimentos sejam examinadas para detecção e tratamento da doença, além da correta higienização dos alimentos e tratamento da água.
12. Descreva o ciclo biológico do protozoário Giardia lamblia. 
A contaminação do hospedeiro ocorre por ingestão de alimentos, água ou fômites contaminados com cistos viáveis do parasito; o desencistamento é iniciado no estômago (meio ácido) e termino no duodeno e jejuno; colonização do intestino delgado pelas formas trofozoitas; encistamento do parasita, principalmente na região do ceco; eliminação do parasito para o meio externo através das fezes. 
13. Quais os sintomas de fase aguda e de fase crônica da giardíase?
Fase Aguda: diarreia de curta duração ou cura espontânea, diarreia aquosa, explosiva e odor fétido, gases, distensão e dores abdominais, raramente muco e sangue.
Fase crônica: má absorção alimentar (atapetamento), esteatorreia (acúmulo de vitaminas lipossolúvel - A, D, E, K e Fe, no bolo fecal), debilidade e perda de peso.
14. Disserte sobre a epidemiologia e profilaxia da giardíase.
Epidemiologia: tem incidência mundial, atinge crianças de 8 meses a 10-12 anos, tem prevalência em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil tem prevalênciade 4 - 30%. A Disseminação da parasitose pode chegar à nível epidêmico. E tem nome popular de diarreia dos viajantes.
Profilaxia: O cuidado pode ser feito através de higiene pessoal, limpeza e proteção de alimentos, tratamento de água, verificação do parasito em animais domésticos (cão e gato) e tratá-los. Tratamento precoce do doente e Diagnosticar a fonte de infecção.
15. Qual agente etiológico, ciclo evolutivo e patogenia da doença de Chagas? 
Agente etiológico: É o protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, reservatório: o homem e outros mamíferos (gato, cão, rato doméstico, macaco, tatu, gambá, morcego, etc.). Aves e animais de sangue frio são refratários à infecção (lagarto, sapos, etc.). 
Ciclo evolutivo: o barbeiro pica uma pessoa infectada com o parasita, no seu intestino os parasitas se reproduzem, o barbeiro deposita as fezes na pele da pessoa, que se infecta com o Trypanosoma cruzi quando se coça. Os parasitas caem na circulação sanguínea. O barbeiro pica a pessoa infectada e o ciclo recomeça.
Patogenia: fase aguda - de 10 a 15 dias, podendo durar entre 10 e 15 semanas; ocorre morte em 10% dos casos (principalmente em crianças – meningoencefalite); sinal de Romanã e Chagoma de Inuculação; decrescem os níveis de IgM e sobem os níveis de IgG.

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