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Conceitos da geopolítica
Espaço
Na Geografia, o espaço é definido como um local onde ocorrem as relações econômicas, políticas e sociais, sendo formado por elementos naturais ou artificiais construídos pelo homem, ou seja, consiste em uma inter-relação entre sociedade e natureza, delimitada numa porção da superfície terrestre. O espaço natural corresponde àquele não modificado pelo homem. Já o espaço geográfico corresponde ao espaço modificado pela ação antrópica. Para Milton Santos, “espaço geográfico é a natureza socializada, pois muitos fenômenos apresentados como se fossem naturais, são, de fato, sociais”. Portanto, o espaço social, que está contido no espaço geográfico, é a materialização da existência humana.
Conceitos da geopolítica
Paisagem
É a representação visível de vários aspectos do espaço geográfico. A paisagem é definida como tudo que é possível ver em um lance de vista. Quando você abre a janela e observa a rua, ou o que houver ao redor de sua casa, você está diante de uma paisagem.
Conceitos da geopolítica
Lugar 
É o nosso espaço de vivência. Ele é constituído de nossos locais familiares, que fazem parte de nossa vida. É base da reprodução da vida (vivência afetiva) e pode ser analisado pela tríade habitante-identidade-lugar. São exemplos de “não lugar” os lugares de passagem, como aeroportos, estradas, supermercados, local de trabalho, etc., não existindo uma relação ou mesmo uma identidade com o indivíduo
Conceitos da geopolítica
Território 
A compreensão do conceito de território é fundamental, pois ele está ligado a poder, dominação e conquista. Um território pode ser definido como áreas onde há relações de poder, de posse ou de domínio, onde vigoram determinadas regras ou leis. É um espaço dominado e apropriado por uma sociedade, organização ou um grupo. Do ponto de vista legal, está subordinado aos princípios de soberania de determinado Estado ou mesmo de propriedade de alguma pessoa física ou jurídica. O caráter político-administrativo do território é destacado no espaço físico de um país, marcado pelo poder do Estado e pelo trabalho humano. Porém, dentro do território do Estado-Nação, pode-se perceber a existência de diversos espaços cujo controle governamental é relativo.
Pós segunda guerra mundial
Conferência de Bretton Woods (1944) e a formação das instituições financeiras globais
FMI, BIRD OIC
GATT 47
OMC (93) e o gatt 94
ONU Conselho de Segurança- os 5 grandes
CPJI
EUA
Apesar de existirem duas potências, era evidente a superioridade americana. Ao final da 2ª Guerra Mundial, os EUA tinham quase metade do PIB mundial, cerca de 2/3 das reservas mundiais de ouro, mais de 60% da capacidade industrial em atividade do mundo, 67% da capacidade produtora de petróleo, além da maior marinha e força aérea existentes.
Início da Guerra Fria
1947 - Doutrina Truman, Plano Marshal- bilhões de dólares americanos na Europa Ocidental para recuperá-la e conter o crescimento Socialista.
Harry Truman
Fases da guerra fria
45 a 53- Estabelecimento das “corridas”
1950 a 53: Guerra das Coreias
53 morte de Stalin
53 Nikita Krusheve: diálogos até 59
59 Revolução Cubana
Fases da guerra fria
59 Guerra do Vietnã:
A Guerra do Vietnã, iniciada em 1959 e estendida até 1975, foi o enfrentamento entre o Vietnã do Norte e o Vietnã do Sul, ambos lutando pela unificação do país sob seu domínio. O conflito no Vietnã contou, a partir de 1965, com participação ativa do exército dos Estados Unidos, o qual lutou ao lado das tropas do Vietnã do Sul contra as forças do Vietnã do Norte. A atuação americana nessa guerra fez parte de sua política de contenção do comunismo em nível internacional durante o período da Guerra Fria.
1961: Construção do Muro de Berlim
1962: Crise dos Mísseis
Fases da guerra fria
1970: Reaproximação entre Nixon e Brejnev
1980: Ronald Reagan
Nomenclatura para as fases:
1945 a 1952: Guerra Fria Clássica
1953 a 1959: Coexistência Pacífica
1959 a 1969-Guerra Fria revivida (Rev Cubana e construção do Muro)
1970 a 1979: Détente (Nixon e Brejnev)
1980 a 1990: Crise do Bloco Soviético (Ronald Reagan). 
O que é a Nova Ordem Mundial ?
Conceito socioeconômico-político que faz referência ao contexto histórico do mundo pós-Guerra Fria.
A expressão foi usada a primeira vez pelo presidente norte 
americano Ronald Reagan na década de 1980.
Nova ordem internacional
Fatos da década de 90
1990:
 Fim do COMECOM
 Fim da RDA (outubro-reunificação)
1991:
Fim do Pacto de Varsóvia
Tratados de redução de armas nucleares (START)
Fim da URSS e criação da CEI (12 ex-repúblicas soviéticas) 
Tratado de Maastricht (dezembro)
Neoliberalismo
OS PROBLEMAS DA NOM
Desigualdade –Há uma crescente desigualdade de padrão de vida entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos, além das diferenças de renda dentro dos próprios países desenvolvidos. Segundo Hobsbawm, a ameaça que a expansão socialista representou após 1945 impulsionou a formação do Welfare State (Estado de bem-estar social), com reformas sociais nos países desenvolvidos, criando-se uma parceria entre capital e trabalho organizado (sindicatos), sob os auspícios do Estado. Isso gerou a consciência de que a democracia liberal precisava garantir a lealdade da classe trabalhadora, com caras concessões econômicas. O abandono dessas políticas sociais tem ampliado o quadro da desigualdade social, até mesmo em países desenvolvidos. 
Conflitos Étnicos –Ascensão do racismo e crescente xenofobia, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, devido ao grande fluxo de imigrantes das regiões mais pobres para os países industrialmente mais desenvolvidos. 
Meio Ambiente –Crise ecológica mundial, que alerta para a necessidade de solucionar as agressões ao meio ambiente, que podem afetar todo o planeta. 
Como é o comércio do brasil no mundo?
Analisando a inserção da economia brasileira na economia internacional, percebe-se que o país continua dependente de produtos de baixo valor agregado, já que mais de 50% da pauta exportadora é concentrada em commodities. Esses produtos, que geram menos recursos, são produtos de origem primária, ou seja, matéria-prima, com qualidade quase uniforme, produzidos em grandes quantidades e por diferentes produtores. 
Em parte, o modesto desempenho do Brasil no comércio mundial pode ser explicado, também, pelo tipo de produto que o país vende, de baixo valor agregado, e pelos produtos que o país compra, de maior valor agregado. A pauta de exportação brasileira vem evoluindo, de maneira geral, no sentido de se caminhar para um processo de aumento das manufaturas e de redução dos produtos básicos. Entretanto, essa análise tem de ser cuidadosa, haja vista que, dentro do grupo manufaturas, o que se destaca são produtos de baixo valor agregado, conforme se pode perceber pela análise do gráfico a seguir. 
Como é o comércio do brasil no mundo?
Enquanto os chineses normalmente vendem ao Brasil produtos que, por tonelada, custam US$ 1 585,25, eles pagam ao país só US$ 86,17, por tonelada, pelas mercadorias destinadas a seu mercado. Peças para transmissores e receptores são os principais itens importados da China pelo Brasil; já o minério de ferro é o primeiro da lista de produtos comprados pelos chineses do Brasil. 
Três dos principais produtos importados pelo Brasil no mercado mundial, conforme visto nas tabelas / gráficos anteriores – petróleo, autopeças e circuitos integrados – custam, por tonelada, US$ 336,19; US$ 6 409,09 e US$ 639 241,43, respectivamente. Já alguns dos principais produtos exportados – minério de ferro, soja e automóveis – têm custo por tonelada de US$ 25,36; US$ 223,08 e US$ 6 523,88, nessa ordem. 
Uma das soluções
Inserção do Brasil nas Cadeias Globais de Valor
Gegrafia da População
População absoluta: População total de uma delimitação territorial.
População relativa: É a distribuição da população no espaço, mostrando aglomerados mais ou menos densos para diferentes regiões.
Superpovoado: Não é superpopulação. É a má distribuiçãoterritorial. Japão, Holanda e Bélgica, por exemplo são DENSAMENTE POVOADOS, mas não são superpovoados devido ao nível de desenvolvimento econômico. Superpovoado são por exemplo, Índia, Bangladesh ou Brasil, devido ao baixo nível de desenvolvimento tecnológico. 
 Taxa de natalidade: relação entre nascimentos e o número total de habitantes. Número de nascimentos em um ano, multiplicado por 1000 e dividido pelo número de habitantes.
Taxa de mortalidade: Número de óbitos em um ano, multiplicado por 1000 e dividido pelo número de habitantes.
Crescimento vegetativo: Taxa de natalidade menos taxa de mortalidade.
Crescimento demográfico ou total: Crescimento vegetativo MAIS o saldo migratório.
Taxa de fecundidade: Número de nascimentos esperado por cada mulher em idade fértil. A reposição de uma população estimada pela ONU é de 2,1
Causas na queda da mortalidade. 
Histórico da evolução da população mundial
Envelhecimento da população no Brasil e no mundo e seus problemas econômicos e sociais.
FASES DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Teorias demográficas
THOMAS ROBERT MALTHUS 1798. A população mundial tende a crescer em progressão geométrica, dobrando seu total de 25 em 25 anos. Os fatores de sobrevivência, porém, crescem em progressão aritmética. Teoria antinatalista que propõe guerras e epidemias como um mal necessário. 
Teoria Neomalthusiana> Pós Segunda Guerra Mundial, e contexto de explosão demográfica dos anos 60. População jovem e numerosa impediria, inclusive, investimento na produção por exigir demais investimentos em programas sociais. 
Em 40 anos, a China conseguiu reduzir sua natalidade pela metade
Teoria Marxista ou estruturalista
Distribuição etária
Ao analisar uma pirâmide etária, OBSERVE:
OLHAR A BASE PARA ANALISAR A NATALIDADE:
BASE LARGA REPRESENTA ALTA TAXA DE NATALIDADE
BASE ESTREITA REPRESENTA BAIXA TAXA DE NATALIDADE
OLHAR O CORPO DA PIRÂMIDE PARA OBSERVAR A TAXA DE MORTALIDADE:
CORPO AFUNILADO INDICA ALTA TAXA DE MORTALIDADE, POIS INDICA QUE O ÍNDICE DE MORTE É ALTO À MEDIDA QUE SE AVANÇA NA VIDA.
CORPO ALARGADO INDICA MENOR TAXA DE MORTALIDADE.
O ÁPICE INDICA A EXPECTATIVA DE VIDA: QUANTO MAIOR O ÁPICE, MAIOR A EXPECTATIVA DE VIDA. 
Pirâmides Etárias
População e Economia
A PEA, POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA. 
A PEI, POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE INATIVA. 
VEREMOS, AGORA, A PIA, A POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA, TODAS AS PESSOAS APTAS A REALIZAR ALGUMA ATIVIDADE ECONÔMICA. A PIA, NO BRASIL, É CALCULADA A PARTIR DOS 15 ANOS DE IDADE. 
Migração e fluxos migratórios.
Migração, imigração e emigração.
Fluxos Sul-Sul, países mais pobres para países pobres, porém menos pobres ou em situação mais confortável. Migração Norte-Norte. Migração Norte-Sul.
Momentos de mais intensidade imigratória e emigratória no Brasil
Migração interna no Brasil: eixo Norte, Nordeste para centro-sul; migração para os ciclos da borracha e migrações de retorno. 
Novos e velhos fluxos para os Estados Unidos. 
Crise migratória na Europa problema demográfico ou social ? 
Migração forçada: Refugiados.
Asilados. 
Migração forçada: Sul-Sul.
Migração por causas econômicas: Sul-Norte
Organização do Espaço Urbano
Urbanização versus Crescimento Urbano 
Urbanização não é sinônimo de riqueza
Urbanização sem industrialização
Inchaço urbano na América Latina
Crescimento urbano asiático e africano
Sítio urbano, situação urbana e função urbana
Capacidade de polarização
Transformação da hierarquia urbana do séc XX para o XXI no Brasil
A importância das cidades-médias
Metrópole mundial ou cidade global
Metrópole nacional
Metrópole regional
Conurbação > junção física entre as cidades e mesmo de áreas rurais ou pouco rurais. Muito associada aos problemas sociais urbanos. 
Megalópoles> BosWash; ChiPits; San-San; Tóquio a Nagasaki. 
Megacidades: mais de 10 milhões de habitantes. 
Cidades globais: acumulada capacidade internacional de POLARIZAÇÃO, centros financeiros, industriais e/ou políticos. 
Tóquio e Pequim são megacidades e cidades globais, mas essa não é a regra. Cidade Global e Megacidade são conceitos bem diferentes. 
Mobilidade urbana: O problema do transporte no Brasil. 
 problemas ambientais e urbanos
Macrocefalia Urbana
Lixão, aterro controlado e aterro sanitário. 
Problemas ambientais e urbanos
Chuva ácida
Ilhas de Calor
Inversão Térmica
Enclaves fortificados
Gentrificação 
Indústria no Brasil e no Mundo. 
Primeira, Segunda e Terceira Revoluções Industriais
Modelos de desenvolvimento: Processo de Substituição de Importação
Plataforma de Exportação e Indústria Planificada.
Classificação das Indústrias: 
Pesadas: espacialmente concentradas, grande produção com reduzida mão de obra, proporcionalmente falando. Podem ser divididas em Indústrias de Base ou Bens de Produção (exploração da matéria prima). Intermediárias ou bens de capital (produção de maquinário e equipamentos). 
 Indústrias leves: Direcionadas para o consumidor direto. Espalhadas pelo território. Emprega mais mão de obra que a Pesada. Podem ser de consumo não durável: drogas e alimentos, por ex. Ou consumo durável: carros, por ex.
Industrias no mundo e no Brasil
Alemanha, Japão, Inglaterra e França: indústria de base e bens de produção bem distribuídas. Destaque para o poder industrial alemão e a inovação da energia nuclear na França.
Brasil, Industrialização tardia, nos fins de 30, com indústria para bens de consumo não durável e investimento em infraestrutura anos 50, com formação de arques industriais e indústrias de bens não duráveis na década de 60 e 70, forte crise inflacionária em 80, seguida de desindustrialização em 1990 e retomada do crescimento mais equilibrado até 2010.
Estados Unidos: Distribuição do poder Industrial no Sun Belt, fazendo oposição ao modelo tradicional fordista do Manufacturing Belt, trazendo, com o Sun Belt, a inovação da automação no Vale do Silício. 
América Latina e África
Desigualdades latino-americanas 
Conflitos asiáticos
Terrorismo
Professor Filipe Queiroz
@prof.filipequeiroz
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