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LICENCIATURA EM PEDAGOGI A ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO NÃO -ESCOLAR TUNEIRAS DO OEST E - PR 2021 LICENCIATURA EM PEDAGOGI A DEISE CRISTINA RODRIGUES DA SILVA MATRÍCULA: 184402034 ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO NÃO -ESCOLAR Relatório de Estágio elaborado sob a orien tação da Prof.ª Renata B elon i de Ar rud a, co mo requisito obriga tório da disciplina de Estágio Supervisionado em Ge stão Não-Escolar. TUNEIRAS DO OEST E - PR 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... ........................................ ..... ... ......................................................... 04 2 CAPÍTU LO I . ........................................ ........... ..................... ....................................... 05 3 CAPÍTU LO II . ......................................................................................... ..................... 08 3.1 Pedagogi a Empresarial .. ... ...................................................... ............................... .. . 08 3.2 Pedagogi a Soc ial .. ... ......................... ................. .. ..................................... ....... ......... 09 3.3 Pedagogi a H ospitalar ..... ...................................................... ....... ........ ..................... 10 4 PLANO DE INTERVENÇÃO ............ .............. .. .......................................................... 12 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .. ...................................................................................... 17 6 BIBLI OGRAFIA .............................. ........................................... .... ....................... ...... 18 1 INTRODUÇÃO Compreend e-se que a e ducação existe de formas di versas, em p equenas sociedade s triba is, so ciedades camp onesas, no s mo vimentos sociai s, no s col etivos urbanos, enfim, no s mais di versos espaços. De acordo com Pires e Queiros (2016 , p. 4), a educação exis te onde não há esco la e nos m ais diversos es paç os, \u201c podend o prevalecer redes e estruturas sociais de transferência de sa ber que sã o passadas de geraçã o em geração, e que passam dista nt e do ensino formal, no mode lo de ensino escola r com o temos.\u201d No caso da formação de educado r es deve -se ressaltar que \u201c o s estági os supervis ionados têm a funç ão s ocial de ressignif icar aprendizag ens teóricas e metodol ógicas i ntegra ndo teori a e prát ica, pois contr ibui para a formação profis s ional \u201d (PIMENTA; LIMA, 201 4 apud SO BERAY; FREIT AS, 202 1, p. 4 ). Citando Souza e Martin s (2 012), Soberay e Fre itas (2021, p. 4 ) vã o afirmar que: O estágio é u m ato educativo, u ma atividade c urricular q ue envolve ensino, pesquisa e extensão, prevendo tempos e ações que integram o campo de estágio e a universidade co m princípios de açõe s diver sificadas, visa ndo a integr ação formativa curricular prevista no curso de licenc iatur a . Em se tratando de Estágio Supervis ionado em G estão Não -Escolar, Sousa e Sousa (2016) a firma que este é um a con ti n uidade do Estagio supervis ionado diversi fic a do e vi sa uma melhor con textu a lizaçã o d esse aspecto, ou seja, um melhor entend imento do que sej a a educaç ão f ora dos espaç os não escolar es . Desta forma, será refletido aqu i o Estágio Supervisionado em Gestão Não - Escolar, pois, durante o proce ss o de formação do cente, o discente d o curso de Pedagogi a experimenta diversas possibilida des formativas, e nece ss i ta transitar pelos espaço s forma i s e pelos espaços informais. O Est ágio Supervisio n ado em Gestão Não -Escol ar, neste caso, voltar-se-á à pedagog i a empresarial e tem como ob jetiv o proporcionar dentro da empr e sa momentos de i nte gração d o g rupo e formas de motiva r os funcionários, u ma ve z que, o papel da motivação vem se tornando cad a vez mais imp orta nte em função d a produ tiv i dade, visto que o funcionário que se sen te motivado p ara realizar suas tarefas proporc iona m elhores res ultados para a organiz ação, fato que é dese jado c om mai or frequên c i a dentro das empresas. 2 CAPÍTU LO I Vive-se hoje u m temo e m que as tecn o logias e a i nformação vêm num estágio muito avançado d e evolução e, segundo Per e ir a; Beze rra e Figue iredo (2 0 16, p. 35 3) \u201cA sociedade atual está ca d a vez mais equipad a com novas tecnologias, ao invés de ficar \u201cparada no tempo\u201d enquanto a so c ie dade c a minha em passos a celerados, exige - se que a escola acompanh e toda essa mod ernidade\u201d. Desta f orma: À medida que a sociedade se tornou tão co mplexa , há que se expandir a intencion alidade educativa para diversos contextos, abrangendo diferentes tipos d e f orm ação necessários ao exer cício pleno da cidad a nia. Nessa persp ectiva, as referência s e reflexões sobre as diversas formas e meios de ação educativa deverão ta mbé m constar do rol de atribuições de u m pedag o go, e , mais que is to, referendar seu papel so cial transformador. (CARNEIRO; MACIEL, p. 2 , 2006.). Em virtud e disto, cada vez o merc ad o de trabalho tem se tran sforma do de modo a prioriza r pessoas que a pr esentem nova s competências, informada s e inovadora s e, al ém disso, as emp resas têm buscado oferecer formas de seus colab oradores estar se sentin do bem e querer c ontinu ar desenv olve ndo se u tr abalho da melhor forma possível. Segundo Fibres e Sofiatt i (201 8, p. 2) a tualmente nota -s e muitas n as empresa s q ue voltam suas preocupações em sabe r \u201ccomo lidar c o m os seus empregado s, como motivá-los constantement e para qu e seu rendimento seja melho r a do cada vez mais, é neste momento que o pedagogo entra em ação \u201d . Falando e m motivação, n ota-se tamb ém que as empresa s já perceb em que \u201ca influê ncia do pedag ogo nas empres as agr ega saberes e va lores que se mult iplicam dentro da s o rganizações, ha ja vista que, estes p rofissionais são pe sq uisadores ativos que contri buem par a o d esenvolvim ento da int egridade e a conv iv ência huma na\u201d (PIRES; DENES, 2018, p. 5). Para Fibres e Sofiatti (2018, p. 3): O pedagogo é um profissional especi alista em e ducação e gestão de pessoas, atu ante em esp aços escolar es e não- escolares. É u m a gente transf ormador, capaz de cr iar e orga nizar espaços com metodologias ativas. A atua ção do pedagogo, em q uaisquer das áreas requer ser humano, pesquisa dor, sens ível, crítico, criativo, resiliente e flexív el, além de muitas outra s atribuições. Ser pedagogo é gestar pessoas e espaços, transf ormando e reinventando a realidade. Para Rib eiro (2 008, p. p.10) o ped agogo e m e sp aços não -forma is desen v o lve ações que \u201cultrapassam os aspectos instrume n tais e torn am -se mais se nsíve is à dinâm ica das r elaç ões ind iví duo -s ocied ad e; compreend em que o espaço organ izacional é, sobret udo, um espaço de val orizaçã o da dimensão e da dignidad e human as \u201d além de pr ocurar apaz iguar os conf litos de r elacion amento onde as pessoa s poderão exprimir suas angústias e aflições, troca r i nformações e e stabelecer um momento de desc o ntração e interação, num processo rel acional saudável . De acordo com Walger (2014, p. 21 ) \u201cé a mo ti vaçã o que le va as pessoa s a agire m em direção ao s objetivo s; é ela q ue as mantém persistentes para al cançá-los. [.. .] O que nos mantém focad os em nosso propósito é o q ue se pode cha mar de motivação \u201d e , esse, será o pri ncipal objetivo do pedagogo, ou sej a, a motivação do empregado , o desenvolvimento de sua a ut o estima, a cria ção de forma de autoval orizaçã o do empr ega do e de valorizaç ão do trabalho q ue rea liza . [...] O pedagogo empresarial est á inse rido auxiliando no desenvolvimento das competên cias e h abilidades de cada indivíduo , pa ra que cada profission al saiba lidar com várias demandas, com i ncertezas, c om várias cultura s ao mesmo te m po, direcionando o resultado positi vo em um m ercado onde a c ompetição gera competição (CAGLIARI, 2009, p. 1). Para Ribeiro (2008, p. 32) \u201co pedagogo, [...] cabe u m p apel/ uma função d e assess oram ento e apoio\u201d, dest a forma o pedagogo c ontribui para mel hor desemp enho das organ izações, já que a promo ção do diálogo entre os empre gados durante as ativ idades, o trabalho em equip e, as dinâmicas de grupos e as at ividades reali z a das na área externa da e mpr esa, pro m ove m a de sc o ntração e a intera ção ajudand o n a convivência em grupo e fazendo - os se sentirem valo r i zados. Neste mesmo viés Ribeiro (2008, p.33) destaca que [...] uma das metas principai s das organizações d iz respeito ao desenvolvimento de compe tê n cias e o exercício destas tem no âmbi to das organiza ç õe s, pois, re fere -se à capacidade de adequar/transformar conh eci me ntos [...] e seu obje tivo maior é contrib uir p ar a o desenv olvim ento e a satisf ação pessoal e profiss ional dos funcio nários, além da humanizaçã o dos me smos através do desenvol vi mento d e atividades e proj etos que tem como obje tivo a me l horia do ambie nte e mpresarial. Segundo Fibre s e Soffiatti (2 018) o p edag ogo tamb ém trab alha com o relaciona m e nto interpessoal, já que é necessário q ue o s colaboradores tenham uma boa relação entre si para que assim o ambiente de trabalho se torne menos cansat ivo e mais agra dável. Assim, deve-se enten der que o papel do s pedagogo s em espaços não -formais é o d e p romover mecanismos de desen volvime nto e apri moramento técnico e hu ma no que promovem aprendizagens significativas para a vida. 3 CAPÍTU LO II Concluído o curso de Pedago g ia, várias oportuni dades di ferentes e pouco conhe c i das deverão surgir e uma dessas é a su a atua ção em e spaços nã o -escolares como empresas, mercad os, hospitais, i nstitu ições e outras o p edag ogo, e e ste não vai nece ss i tar f icar restrito a sua atuação em so men te espaços escolares. 3.1 Pedagogi a empresa rial A pedagogia empres arial represe nta a possibi l idade real de uma ativida de voltada para a educação no mundo do trabalho com o objet ivo de reinvent ar o trabalh ador t endo como f oco princip al o capital human o e pr omovendo mais saúde e conhe c i mento na s relações de trabalho, al ém d e se vo ltar pa ra a promoção d e mudan ç a s no comportamento d o s colaboradores de forma a melhorar as interações e as relações, geran do um impacto positiv o na produt iv ida de e no desemp enho, afirma Pinto (2010). Segun do Libâneo (20 05), a função do Pedago go, exige a formação integr al das pessoas, pois, enquanto prátic a social h umana esta função consist e em um fenômeno móvel, histórico, in concluso q ue não po de se r captado em sua integralidade, mas si m em sua dialetici d ade. Assim, o ped agogo possui uma tarefa muito respeit ável a ser desenvolvi da no process o de ensino -a prendizag em onde quer que ele ocorra seja no esp aço social, econô m i c o e político do contexto vivido. Para Nosella (1989) a pedagogi a empresar ial se const itui numa ponte entr e o desenvolv imento das pesso as e as estrat égias organizac ionais contr ibu indo para que as empresas d es envolvam seus grandes diama ntes, em todos os aspectos, intelect ual, social e af etivo. Entende-se que a pedagogi a empresar ial tem como objetiv o desenv olver ativi dades de orient aç ão, condução e oper aciona lização da educa ç ã o do trabal hador nas empresas com o de ver de orientar e conduzir a educa ç ã o do trabalhador n o espaço empresarial, pro vocando mudanças e melho r a ndo o desempenho profissional (CASSO L I; C ARMO, 2018) Nesses espaços o pedagogo empresa rial passa a ter como desafio a mediaçã o d os processos e duca tivos, sej am e les fo rmais ou nã o formais, e a realizar i ntervenções ped agó gicas para f omentar práticas educ ativas, qu e visem à promoção de uma atmosfera em que dive rsos saberes são compa rtilhados para gerar o conhecimento organizaci onal. A partir das constru çõ es dess es saberes é que os sujeitos passam a perceber que eles são os agentes d a sua própria trajetória d e vida pess oal e profissiona l, apoian do, de maneira direta, para o desenvolvimento d a organ iz ação e m que a tuam. (DUARTE; CA BRAL, 2010, p. 95) Segundo Casso li e Carmo (2018 , p . 3 2) \u201cA P eda gogia Empre s a rial existe, portanto, para dar s uporte tanto em re la ção à e struturação d a s mudanças q uanto em relaçã o à ampliaç ão e à aquis ição de conhec iment o no esp aço organiz acio nal\u201d e promove r a reconstrução de conceitos básicos, como criatividade, esp írito de equipe e aut onomia emoci onal e cognit iva. 3.2 Pedagogi a Social A Pedagogia Socia l surgiu da neces sid ade de cuidado social em ações de interv enção e prevenção adv indas do final da primeira g uerra com os \u201cdesva lidos\u201d , na Europa , uma ve z que e ste se co nstitui n um período con trário às necessidades dos órfãos, d oentes, d ependentes químico s, infânci a, id osos e situaçõ es de ri sco , a firma Gomes (20 09 ) . Vê -se que a pedag ogia social: (...) visa ate nder as p essoas qu e de certo modo eram excluíd os d a sociedad e, mas q ue precisam sobreviver ao dile ma da e xclusão. P ara isto, essa pedagogia s ur ge com p ro jetos em ong\u2019s que objetivava a mparar d e alguma forma essa parte d a sociedade exclusa, através de ações socioedu cativos, para assim i mped ir o aumento significat ivo dos problemas sociais como a marginalidade, a violência e a fome ( OLIVEIRA , 2020, p. 24). Nota-se assim, qu e a p reocupação maior dos que trabalham com a Pedagogi a Social são as intervenções sócio-e d ucativas, ou se ja, preo cupam -s e co m ações voltada s ao próximo para capacitar em c o ntextos marcad os pela vulnerabilidade, pela exaustão di ante do sofri m e nto e exclusão social . Segundo Gomes (2 009, p. 7), a \u201cPedagogia S ocial apres ent a -se a trel ada ao campo da educação nã o-formal e formal cujos trabalhos sã o historicamente desen v o lvidos pe las ONG\u2019s, setore s pri vados e m pareceria com: empre s a s, igre jas e o Estado\u201d no Brasi l. A Pedag ogia Social no Brasil tende a ser c onceb ida como uma ciênci a qu e perte nc e ao rol d as Ciênci as da Educação, u ma ciênci a s ensível à dimensão da sociabilidade h umana, ou s eja, q ue se ocupa particularmente da educaçã o social de indivíduos historicamente sit uad os. Uma educação que ocorr e de m odo particular lá onde as agências form ais de educação não consegu e m chegar; nas relações de ajuda a p essoas em dificuldade, especialm ente c rianças, ad olescentes e jovens que sof rem pela escassa atençã o às suas necessidades fundamentais (CALIMAM, 2010, 343). Para o autor, a cri atividade do bra sileiro em inve ntar novos pr ocessos educativ os fora da esco la é evi dente na grande quant idade de instit uiç ões e atividades n ão formais voltada s para a educação e, em torno d a práxis so cioeducativa emerge m inúmeras e xperiências, sab eres, metodologias, em torn o de instituições socioeduca tivas, amp l o laboratório da Pedagogi a Social. 3.3 Pedagogi a Hospitalar \u201cA Pedagogia Hospit alar é o campo da Pedagog ia que tem o intuito de atender cr ianç as\adolesc entes impedidos de freque ntarem as escolas de ensino regular por dive rs a s circunstâncias\u201d (F ERREIRA et. al ., 2017, p. 176). Na Resolução nº. 41 de 13 de outubro de 1995, no item 9 está de scrito qu e os Direitos da Cr iança e do Ad o lescente Hospitalizado: \u201cDire ito a desfrutar de alguma forma d e recrea ção, programas de educação pa ra a saúde , a companhamento do currículo escolar, duran te su a permanência hos p italar\u201d (BRASIL, 1995). Entende -se então, qu e a Pedagogia hospit alar de ve ofertar diferentes condiç ões de apren dizagem com o intu ito de garant ir além da educ açã o a qualid ade de vida dess es sujeitos. De acordo como Matos e Mu giatti (2007, p. 3 7 apud FERREIRA et. al., 2010, p. 176): [...] a Pedagogia H ospitalar é um p roce sso alterna tivo de educação continua d a que ultrapassa o contexto formal da es cola, pois levanta parâ metros para o a tend imento de nec essida des es peciais transitórias do educan d o, em ambiente h ospitalar e/o u domiciliar. Trata -se de nova realida de multi/inter/transdisciplinar com características educativas. Ao se entender a educação como direito de todo e qualquer cidadão, cab e a Pedagogi a Hospi talar a uxiliar o contato dos indivíduos hosp ita lizados com o proce sso de aprend izagem , garant indo o seu desenv olvime nto inte gral dentro de suas possib ilidades, pro porciona ndo um ambient e educac ional com uma infraest rutur a adequad a ao se u público-alvo e a o contexto e m qu e está inserido e, por se tratar de

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