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Universidade Federal de Goiás Faculdade de História Curso: América I Assunto: Descobrimento da América Trabalho: Relatório do filme: “1492: a conquista do paraíso”. (Ridley Scoot). Aluno: Bruno Rodrigues do Prado Na Idade Moderna, na época das Expansões Marítimas (XV/XVI), o interesse dos navegadores europeus era descobrir terras e conquistá-las, em busca de especiarias, ouro, e principalmente, traçar um caminho que os levasse até as Índias. Um destes navegadores foi o genovês Cristóvão Colombo, um homem que desafiou a igreja para provar a teoria de que a terra não girava em torno de Deus (teocentrismo), não era quadrada e não possuía nenhum abismo; a terra se apresentava de forma esférica. Colombo também queria chegar até as Índias Orientais, e por conta da ocupação dos turcos otomanos, o Mediterrâneo estava fechado, e todas as rotas que existiam na época passavam por lá. Por isso, Colombo acreditava que, para chegar até as Índias a partir de uma nova rota, o navegador deveria sair da Espanha em linha reta a 750 léguas, há nove semanas pelo “mar tenebroso” – oceano Atlântico, e assim, chegaria ao Oriente. O que Colombo não sabia era que iria muito além das Índias, descobrindo novas terras! Para viajar, Colombo precisava do apoio da rainha – Estado Absolutista, e se ele conseguisse descobrir uma nova rota comercial para Espanha, seria nomeado nobre. È chegado o dia de partir. A tripulação e as caravelas estão prontas. Colombo calcula cada passo da viagem com a bússola, astrolábio, mapas. Porém, um pequeno erro de cálculo levou as caravelas a passarem da distância prometida das 750 léguas, levando a tripulação a se preocupar com a viagem. Passaram-se alguns dias do prazo da rota, e eis que de repente, a profundidade começa a diminuir, 18, 17, 16 pés... Terra à vista! Os espanhóis chegam em terra em 1492. Colombo achou que havia chegado às Índias, mas cometeu um ligeiro engano, pois ele havia chegado à América Central, nas Ilhas Guananis, onde achou espécies de animais nunca vistas antes por um europeu. O “Novo Mundo” era o paraíso! Porém, as terras já eram habitadas por pessoas com hábitos e cultura diferentes, alguns europeus acharam estes costumes estranhos, mas o convívio inicial levou alguns membros da tripulação de Colombo até a tornarem-se índios (termo utilizado para relacionar com a idéia de que haviam chegado às Índias). No entanto, os “índios” perceberam a ambição dos espanhóis no ouro, na riqueza e no poder. E então tudo pode acontecer numa terra onde os europeus foram considerados deuses, movidos pela ganância e orientados pela esperteza, souberam conduzir relações amistosas com os nativos em troca da confiança dos mesmos para que mostrassem a eles todas as riquesas que continha naquelas terras. Colombo permaneceu na América por alguns meses e ao fim deste período retornou com sua comitiva para a Espanha levando consigo não a quantidade de metais preciosos que esperava, porém levou até a Espanha em oferenda a rainha e sua corte, espécimes de aves nativas, artesanato e até mesmo um nativo que por vontade própria o acompanhou em sua viagem. Como nobre Colombo foi recebido e não descansou enquanto não reúniu uma comitiva ainda maior para construir, nas novas terras, uma cidade. Sempre calcado no argumento de levar o poder real além mares e expandir o império espanhou e também a fé católica, Colombo angariou recursos necessários para seu retorno. Entende-se que seu sentimento não era movido unicamente por ambição de riquesas, mas sim por uma necessidade interna de desbravamento, curiosidade, conquista por algo novo que ele mesmo denominou de “o novo mundo”. Infelizmente pessoas nobres que não compartilhavam deste mesmo sentimento o acompanhou em seu retorno, o que ocasionou, devido a comportamentos desastrosos, crises de ordem política e bélica dentro da tão sonhada sociedade que planejava construir entre a convivencia do nativo e europeu. Colombo se encontra enfraquecido diantes das revoltas que se deliberaram e seus projetos foram considerados grandes fracassos a ponto de não ser mais desejado pela corte espanhola e padecer decadente na velhice.
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