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AVES INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS POSSE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ZOOLOGIA III Docente: Tiago Valente Discente Higor Júnior Pereira de Barros P SANHAÇO-DE-FOGO O SANHAÇO-DE-FOGO É UMA AVE PASSERIFORME DA FAMÍLIA CARDINALIDAE. TAMBÉM CONHECIDO COMO CANÁRIO- DO-MATO, QUEIMA-CAMPO, MÃE-DO-SOL, CANÁRIO-BAETA, CANÁRINHO-SÃO-JOÃO (MINAS GERAIS) E TIÊ-SANGUE-DE-BOI. P https://www.wikiaves.com.br/wiki/passeriformes https://www.wikiaves.com.br/wiki/cardinalidae ORIGEM Há cerca de 147 milhões de anos, um animal voador morreu e depositou-se no fundo de uma laguna marinha rasa onde é hoje é a Baviera, na Alemanha. Ele foi rapidamente coberto por um silte fino e por fim fossilizado. Lá ele permaneceu até ser descoberto em 1861 por um trabalhador que cortava ardósia em uma pedreira calcária. ORIGEM O fóssil tinha aproximadamente o tamanho de um corvo, com um crânio não diferente do das aves modernas, exceto que os maxilares semelhantes a um bico continham pequenos dentes ósseos inseridos em alvéolos como os dos dinossauros. O esqueleto era decididamente reptiliano, com uma cauda óssea longa, dedos com garras e costelas abdominais. Ele poderia ser considerado um dinossauro terópode típico, exceto por possuir uma marca inconfundível de penas. ORIGEM ORIGEM Denominado Archaeopteryx lithographica (do grego, significando "asa antiga inscrita sobre pedra"), o fóssil foi uma descoberta especialmente feliz porque o registro fóssil de aves era decepcionantemente raro. A descoberta foi também dramática porque demonstrou a relação filogenética entre as aves e os dinossauros terópodes extintos. ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS PARA O VOO Assim como uma aeronave deve ser projetada e construída de acordo com rígidas especificações aerodinâmicas para voar, as aves também devem satisfazer requisitos estruturais estritos se pretendem permanecer no ar. O voo humano se tornou possivel quando desenvolvemos um motor de combustão interna e aprendemos como reduzir a relação peso-potência até um ponto crítico. ADAPTAÇÕES As aves conseguiram voar milhões de anos atrás. Ao contrario dos aviões, as aves devem também se alimentar e converter o alimento em energia metabólica, escapar de predadores, reparar suas próprias lesões, manter uma temperatura corporal constante e se reproduzir. CARACTERÍSTICAS DA CLASSE DAS AVES 1. Pescoço alongado em forma de S. 2. Epiderme recoberta de penas e escamas nas pernas; glândulas sudoríparas delgadas da epiderme e derme; glândula de óleo na base da cauda. 3. Crânio com um condilo occipital; muitos ossos com cavidades aéreas; costelas com processos uncinados reforçados; cauda curta, parte das vertebras caudais reduzidas ao pigóstilo; cintura pélvica, sinssacro; esterno, em geral, bem desenvolvido com quilha. 4. Sem dentes; cada maxilar coberto por uma camada córnea formando o bico; moela presente. 5. Cérebro bem desenvolvido com cerebelo e lobos opticos grandes; 12 pares de nervos cranianos. 6. Olhos grandes, com pécten; apenas um osso na orelha média. CARACTERÍSTICAS DA CLASSE DAS AVES 7. Sexos separados; fertilização interna; órgão copulador (penis) em patos, gansos, paleognatas e em algumas outras aves; fêmeas apenas com ovário e oviduto esquerdo funcionais; determinação sexual por cromossomos (fêmeas heterogameticas). 8. Membranas fetais do âmnio, córion e alantoide; ovíparos; ovos amnióticos com cascas calcárias duras e muito vitelo; cuidado parental extenso dos filhotes. 9. Sistema excretor com rim metanéfrico e ureteres que se abrem na cloaca; o ácido úrico é a principal excreta nitrogenada. 10. Pulmões de parabrônquios com fluxo de ar continuo; siringe (caixa vocal) presente; sacos aereos entre os órgãos viscerais e o esqueleto. OSTEOLOGIA Um requisito estrutural importante para o voo é um esqueleto leve, porém firme. Comparando com da primeira ave conhecida, Archaeptererys, os ossos das aves moderna são extraordinariamente leves, delicados entremeados por cavidades ocas. Contudo, esses ossos pneumáticos são fortes. O esqueleto de uma fragata com 2,1 m de envergadura pesa apenas 114 g, menos que o peso de todas as suas penas juntas. O ESQUELETO DAS AVES Os músculos locomotores das asas são relativamente maciços para suprir as demandas do voo. O maior desses é o peitoral, que abaixa as asas em voo. Seu antagonista é o músculo supracoracóideo, que eleva a asa. Surpreendentemente, talvez, o supracoracóideo não está localizado na coluna vertebral (qual. quer um que já tenha comido o dorso de uma galinha sabe que ele tem pouca carne), mas abaixo do peitoral, no peito. SISTEMA MUSCULAR Ele é ligado por um tendão à parte superior do úmero e puxa a asa por um engenhoso arranjo de "corda-e-roldana". Ambos, peitoral e supracoracóideo, ancoram-se na quilha do esterno. O posiciona- mento da principal massa muscular mais baixo no corpo aumenta a estabilidade aerodinâmica. SISTEMA MUSCULAR SISTEMA MUSCULAR SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO A organização geral da circulação das aves não é muito diferente daquela dos mamíferos, embora tenha evoluído independentemente. O coração com quatro câmaras é grande, com uma parede ventricular robusta; assim, as aves compartilham com os mamíferos a completa separação das circulações sistêmica e respiratória. SISTEMA CIRCULATÓRIO Entretanto, é o arco aórtico direito, em vez do esquerdo como nos mamíferos, que conduz à aorta dorsal. As duas veias jugulares no pescoço são conectadas entre si por uma comunicação, consistindo em uma adaptação para a condução sanguínea de uma jugular para a outra quando a cabeça gira. As artérias braquial e peitoral das asas e do peito são, em geral, grandes. SISTEMA CIRCULATÓRIO O batimento cardíaco das aves é extremamente rápido e, como nos mamíferos, há uma relação inversa entre a taxa cardíaca e o peso corporal. Por exemplo, um peru em repouso tem uma taxa cardíaca de cerca de 93 bpm; uma galinha em repouso tem uma taxa de 250 bpm; e um chapim-de-cabeça-preta tem 500 bpm enquanto dorme, podendo aumentar para fenomenais 1.000 bpm durante exercícios. A pressão sanguínea das aves é aproximadamente equivalente à dos mamíferos de mesmo tamanho. ALIMENTO, ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO Na dieta das aves são encontrados outros alimentos de origem animal (vermes, moluscos, crustáceos, peixes, sapos, répteis, mamíferos, assim como outras aves). Um grupo muito grande, cerca de 20% de todas as aves, alimenta-se de néctar. Algumas são onívoras (geralmente, denominadas eurifágicas, ou espécies "de nutrição ampla"), que comerão aquilo que for sazonalmente abundante. Outras são especialistas (chamadas de estenofágicas, ou espécies "de nutrição restrita") e têm a própria dispensa - mas por um preço. A sobrevivência dessas aves pode ser posta em perigo se a fonte alimentar for reduzida ou destruída por alguma razão (p. ex., doenças, clima adverso). ALIMENTO, ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO FORMAS E USOS DO BICO DAS AVES SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório das aves difere radicalmente dos pulmões dos demais répteis e mamíferos e é muito bem adaptado para satisfazer as altas demandas metabólicas do voo. Nas aves, as ramificações mais finas dos brônquios, em vez de terminarem em alvéolos de fundo cego como nos mamíferos. desenvolveram parabrônquios tubulares, pelos quais o ar flui continuamente. Os parabrônquios formam os pulmões das aves. Também único é o sistema extensível de nove sacos aéreos interconectados, que se localizam em pares no tórax e no abdome e até se estendem por finos tubos no interior dos ossos longos. SISTEMA RESPIRATÓRIO Durante a maior parte do ano, os testículos dos machos são corpos minúsculos em forma de feijão. Durante a estação reprodutiva, eles se tornam muito maiores, cerca de 300 vezes em relação à estação não reprodutiva. Já que os machos da maioria das espécies não têm pênis, a cópula ocorre colocando as superfícies cloacais em contato, normalmente enquanto o macho posiciona-se sobre o dorso da fêmea . Alguns andorinhõese gaviões copulam durante o voo. Nas fêmeas da maioria das aves, desenvolvem-se apenas o ovário e o oviduto esquerdos. SISTEMA REPRODUTOR Aqueles do lado direito reduzem-se a estruturas vestigiais. Os óvulos liberados pelo ovário são conduzidos até a porção final expandida do oviduto, onde ocorre a fertilização. Várias horas depois, enquanto os ovos estão passando pelo oviduto, a albumina, ou clara do ovo, proveniente de glândulas especiais, é adicionada a eles; mais adiante no oviduto são também secretados sobre os ovos a membrana da casca, a casca e os pigmentos da casca. SISTEMA REPRODUTOR Os espermatozoides permanecem vivos no oviduto da fêmea por muitos dias após um único acasalamento. Os ovos de galinha mostram boa fertilidade durante 5 ou 6 dias após o acasalamento, mas depois a fertilidade cai rapidamente. Contudo, ocasionalmente, os ovos podem ser férteis até 30 dias após a galinha separar-se do galo. SISTEMA REPRODUTOR SISTEMA REPRODUTOR SISTEMA REPRODUTOR OBRIGADO SUIRIRI-DE-GARGANTA-BRANCA O SUIRIRI-DE-GARGANTA-BRANCA É UMA AVE PASSERIFORME DA FAMÍLIA TYRANNIDAE.
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