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ETAPA 2 ATUACAO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ESPACO SOCIOOCUPACIONAL CRAS (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
WESLEY DINIZ SOUZA – RU 2959325
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ESPAÇO SÓCIO-OCUPACIONAL CRAS
SETE LAGOAS - MG
2022
WESLEY DINIZ SOUZA 
RU 2959325
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ESPAÇO SÓCIO-OCUPACIONAL CRAS
Trabalho de Conclusão de Curso de graduação, apresentado à disciplina e Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso - OTCC, do curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional UNINTER, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel.
Orientador: Prof. Dr. ou Me (conferir a titulação do orientador) Nome Sobrenome
SETE LAGOAS - MG
2022
WESLEY DINIZ SOUZA – RU 2959325
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ESPAÇO SÓCIO-OCUPACIONAL CRAS
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, apresentado à disciplina de Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso - OTCC, do curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional UNINTER / Curitiba-PR, como requisito final para a obtenção do título de Bacharel.
Aprovado em: ____ de ___________ de 2022.
banca examinadora
_____________________________________
Professor 1(Titulação e nome completo)
Instituição 1
_____________________________________
Professor 2 (Titulação e nome completo)
Instituição 2
_____________________________________
Professor 3 (Titulação e nome completo)
Instituição 3 (Orientador)
A raiz da felicidade é o altruísmo – o desejo de servir aos outros.
(AUTOR DESCONHECIDO)
resumo
O estudo realizado cujo o tema é A atuação do Assistente Social no Espaço Socio-Ocupacional – CRAS (Centro de Referência de Assistência Social).Tendo como objetivo compreender de que forma ocorre a atuação do Assistente Social no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, para facilitar o estudo buscou-se compreender também conhecer a Política Nacional de Assistência Social – PNAS e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS; o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, identificar quais são os serviços ofertados aos usuários; e por fim descrever alguns desafios enfrentados na pratica do assistente Social. Trata-se de uma pesquisa bibliografia, baseada em cartilhas sobre os serviços prestados, artigos e estudos realizados sobre o tema e nas legislação relacionada ao tema. Conclui-se que o Assistente Social é um profissional do Serviço Social que tem uma atuação fundamental no desenvolvimento das ações no CRAS, isso porque seu trabalho é baseado nas atividades dentro da instituição, dentro da realidade da comunidade em que está inserido, no âmbito de suas atribuições e competências.
Palavras-chave: 1.CRAS. 2.Assistente Social. 3. PNAS
ABSTRACT
The study carried out whose theme is The performance of the Social Worker in the Socio-Occupational Space - CRAS (Reference Center for Social Assistance). In order to understand how the Social Worker's performance occurs in the Social Assistance Reference Center ( CRAS), to facilitate the study, we also sought to understandthe National Social Assistance Policy - PNAS and the Unified Social Assistance System - SUAS; the Social Assistance Reference Center - CRAS, identify what services are offered to users; and finally describe some challenges faced in the practice of social assistance Social worker. This is a bibliography research, based on booklets on the services provided, articles and studies conducted on the subject and on legislation related to the subject. It is concluded that the Social Worker is a social service professional who has a fundamental role in the development of actions in cras, because his work is based on activities within the institution, within the reality of the community in which he is inserted, within the scope of his attributions and competencies.
Keywords: 1.CRAS. 2.Social Worker. 3rd PNAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I - POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS E O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS.
1.1 Trajetória da Política de Assistencia Social
1.2 A Politica Nacional de Assistencia Social – PNAS e Sistema Único de Assistencia Social - SUAS
1.3 A proteção Social Básica da Assistencia Social
CAPITULO II CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) 
CAPÍTULO III O SERVIÇO SOCIAL/ ASSISTENTE SOCIAL E SEUS DESAFIOS.
3.1 O Serviço social como profissão interventiva
3.2 O Assistente Social e seus desafios 
INTRODUÇÃO
O presente estudo visa descrever a atuação do Assistente Social no Espaço Socio-Ocupacional – CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). A questão norteadora do trabalho traz como problemática compreender o seguinte questionamento:
De que forma ocorre a atuação do Assistente Social no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS? A questão não diz apenas de identificar como acontece a atuação do Assistente Social nos CRAS, mas também compreender os desafios e quais estratégias são utilizadas, quais pode melhorar ou quais se pode incluir ampliando e melhorando o serviço prestado.
 O Assistente Social é um profissional que atua com o objetivo de intervir nas expressões da questão social, “que se expressam nas desigualdades sociais, frutos das contradições sociais presentes na sociedade capitalista que geram o agravamento das condições de vida da população” (EUGENIO; GONZAGA, 2019, p. 964). Como trabalhador assalariado pertencente ao Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, possui Código de ética e Projeto ético-político para nortear o exercício profissional nos espaços sócio ocupacionais pertencentes ao profissional de Serviço Social. Assim, 
“O assistente social é um profissional cuja atribuição tem cunho interventivo, graças à formação multidisciplinar das ciências humanas e sociais que possibilitam análise e intervenção de situações adversas, como em situações que reflitam realidade social presentes em determinados contextos e ambientes sociais” (EUGENIO; GONZAGA, 2019, p. 967).
O Assistente Social é um profissional do Serviço Social que tem uma atuação fundamental no desenvolvimento das ações no CRAS, isso porque seu trabalho é baseado nas atividades dentro da instituição, dentro da realidade da comunidade em que está inserido, no âmbito de suas atribuições e competências.
Com base nisso, tem-se o CRAS como um dos espaços sócio ocupacionais pertencentes a atuação do Assistente Social, espaço este que é:
 “uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF” (BRASIL, 2009, p. 9).
Dada sua ampla abrangência em território nacional, tem como principal característica ser a porta de entrada do SUAS, ou seja, “é uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social” (BRASIL, 2009, p. 9).
O CRAS como instituição localizada em áreas de maior vulnerabilidade social, “é o ponto focal de acesso e promoção dos direitos socioassistenciais no território, por se caracterizar como a unidade do SUAS mais capacitada e que se localiza próximo aos seus usuários” (BRASIL, 2009, p. 14). Deste modo, “os CRAS são unidades locais que têm por atribuições a organização da rede socioassistencial e oferta de serviços da proteção social básica em determinado território” (BRASIL, 2009, p. 11).
Portanto o Objetivo Geral desse estudo é compreender de que forma ocorre a atuação do Assistente Social no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS; e os objetivos específicos se voltam para: conhecer a Política Nacional de Assistência Social – PNAS e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS; conhecer o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS e identificar quais são os serviços ofertados aos usuários; Conhecer a atuação do Assistente Social dentro do CRAS.
A linha de pesquisa adotada para este estudo foia Linha I: Formação Profissional, Trabalho e Identidade Profissional. A pesquisa em estudo teve como natureza de pesquisa a abordagem qualitativa que segundo Gil(1999) “propicia o aprofundamento da investigação das questões relacionadas ao fenômeno em estudo e das suas relações, mediante a máxima valorização do contato direto com a situação estudada”, de natureza exploratória pois “a pesquisa exploratória consiste no passo inicial de qualquer investigação, contribuindo assim com a aquisição para realizar posteriores pesquisas [...]” (GIL, 1999).
O procedimento para coletar dado bibliográficos será através das pesquisas bibliográfica, com levantamento das leis vigentes que rege o atendimento de assistência social assim como estudo de autores que atuam na área, por meio de artigos entre outros.
Para tanto, principia–se, no Capítulo I, com o estudo é voltado as políticas nacionais de Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), de suma importância para a compreensão da atuação e do serviço social. 
No Capítulo II o estudo baseia-se no Centro de referência de Assistente Social (CRAS), com o intuito de conhecer as demandas e compreender como é o seu funcionamento. 
No Capitulo III o foco será do papel do assistente social em sua função e importância na atuação no CRAS.
	Portanto compreender a atuação do assistente Social no espaço ocupacional CRAS, possibilita compreender os desafios e buscar caminhos e estratégias para ampliar, melhorar o espaço ocupacional atendendo cada vez mais as demandas.
CAPÍTULO I - POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – PNAS E O SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS.
1.2 Trajetória da Política de Assistencia Social
A partir da Constituição Federal de 1988 aprovada em 05 de outubro inicia-se um marco marco importante deste para o serviço Social, pois a partir dai passou-se a reconhecer a assistência social como uma política pública e social em um capítulo, abordando a seguridadesocial. No artigo 194: “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”
Nos artigos 203 e 204 da CF/88 retrata a organização da assistência social, e as ações voltadas ao custeio da seguridade social, na qual começa fazer parte de uma base que sustenta:
“a garantia os direitos básicos de cidadania, ampliando a cobertura dos serviços de assistência social das pessoas que até então estavam desprotegidas. Esta inserção bastante inovadora introduzo campo da assistência social como política social, dirigindo-se a uma população antes excluídas do atendimento na ótica dos direitos. Sua definição impõe compreender o campo assistencial como provisão necessária para enfrentar as dificuldades que podem ser interpostas a qualquer cidadão e deve ser cobrado pelo Estado (COUTO, 2006, p.170).
	No entanto é importante olhar para as questões da desgualdades socias e suas manifestações conforme destaca IAMAMOTO:
A questão social é expressão das desigualdades sociais constitutivas do capitalismo. Suas diversas manifestações são indissociáveis das relações entre as classes sociais que estreitam esse sistema e nesse sentido a questão social se expressa também na resistência e na disputa política (IAMAMOTO, 2009, p.3).
Então das questões apontadas nos artigos citados acima surge a primeira grande regulação da assistência no país quando foi instalada o Conselho Nacional de Serviço Social- CNSS em 1938 (MESTRINER, 2001, p.57/58). 
Tinha como função subsidiar as organizações que prestavam amparo social, ou seja, o CNSS tinha como uma de suas funções analisarem adequações das entidades sociais e de seus pedidos de subvenções e isenções.
A primeira grande instituição de Assistência foi a LBA - Legião Brasileiro de Assistência, que teve sua gênese marcada pela presença das mulheres pelo patriotismo (SPOSATI, 2004, p.19).
Com muita luta e trabalho de forma lenta e gradual a Assistência Social foi se contituindo, por muito tempo permaneceu como práticas da caridade e benevolência. Para desenvolver essas funções a LBA busca auxilio junto às escolas de Serviço Social especializadas, desta forma, houve uma aproximação de interesse mútuo entre ela é o Serviço Social, pois a mesma precisava de serviço técnico, de pesquisa e trabalho técnicos na área social e Serviço Social estava se firmando naquela época e precisava legitima-se enquanto profissão.
Nesse processo de expansão, procura mobilizar e coordenar as instituições sociais privadas e públicas, ao tempo em que por meio de ações próprias, tenta suprir as defasagens apresentadas pelo sistema assistencial existente,[...] dessa forma contribui para a organização, ampliação e interiorização da Assistência Social, levando a assimilação de princípios, métodos e técnicas do Serviço Social, bem como a contratação de profissionais da área considerando o ensino especializado (MESTRINER,2008,p.145)
Partindo da situação citada acima a assistência social dá um grande passo, começa ser repensada como forma de garantir o direito do cidadão, fazendo com que o Estado passa assumir suas responsabilidades na garantia dos direitos aos cidadãos deixando de ver essa assistencia apenas como caridade e da benemerência surgindo assim a necessidade de se pensar em possibilidades de formulação das políticas públicas de assistência social.
Com a Constituição Federal de 1988 os direitos básicos passa a ser previstos e garantidos a todos os cidadãos. Conforme destaca-se: 
“Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência à velhice;
 II - o amparo às crianças e adolescentescarentes;
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho
1. - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vidacomunitária;
1. - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei”.(BRASIL, 1988).
	Portanto após a Constituição Federal de 1988, inicia a atuação do serviço social, um grande passo é dado na trajetoria da Politica da Assitencia Social, possibilitando o apoio formal as necessidades sociais as pessoas necessitadas garantindo um pouco mais de dignidade aos individuos, acompanhados por esse serviço.
 
1.2 A Politica Nacional de Assistencia Social – PNAS e Sistema Único de Assistência Social - SUAS
A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) juntamente com a Norma Operacional Básica do SUAS (NOB SUAS) regulamentam e estrutura o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) por meio de parâmetros e diretrizes para sua implementação.
Sendo assim o PNAS é: 
“É uma política que junto com as políticas setoriais, considera as desigualdades sócioterritoriais, visando seu enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender à sociedade e à universalização dos direitos sociais. O público dessa política são os cidadãos e grupos que se encontram em situações de risco. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção. A Política de Assistência Social vai permitir a padronização, melhoria e ampliação dos serviços de assistência no país, respeitando as diferenças locais”. (PNAS, 2004, p.31)
Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, a Política Nacional de Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios democráticos: 
 I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre exigências de rentabilidade econômica; 
II as – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III – Respeito à dignidade do cidadão, à suaautonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; 
IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; 
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.( PNAS, 2004, p.37)
No âmbito da consolidação da nova política de Assistência Social, na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, o desenvolvimento de um Sistema Nacional de Informação da Assistência Social é fundamental para o aprimoramento da gestão, além da institucionalização das práticas de planejamento, monitoramento e avaliação do conjunto de ações, programas, serviços e benefícios da política assistencial, de forma a aumentar sua efetividade. 
O desenvolvimento deste sistema pressupõe o conhecimento e a capacidade institucional e técnica das secretarias municipais, da rede constituída e das instâncias de controle social operando localmente.
A questão da estrutura/infraestrutura para a viabilização da assistência social pode fazer toda a diferença na sua operacionalização e efetivação. A existência, a suficiência quantitativa e a formação técnica qualificada da equipe de recursos humanos é essencial para o funcionamento orgânico e sistemático da rede protetiva intersetorial. 
O Estado deve assumir a responsabilidade pela construção e implantação das ações da política de assistência social, com caráter de política pública, direito do cidadão; descentralização, político administrativo; participação popular; centralidade na família, além de definir as funções da política, níveis de proteção social e os serviços.
Para a universalização é fundamental alimentar-se da vivência cotidiana e das novas demandas que são postas pela sociedade. Para que se mantenha atualizadas, respondendo e formando profissionais propositivos e capacitados para atuar na realidade concreta (COUTO, 2008, p.18).
O SUAS operacionaliza a diretriz da territorialização pela identificação da população considerando os indicadores qualitativos e quantitativos em relação ao território e as famílias que ali estão, tendo como referência familiar.
O núcleo familiar é o espaço insubstituível de proteção e socialização primaria independentes dos formatos, modelos e feições que ele tem assumido com as transformações econômicas, sociais e culturais contemporâneas “[...] podemos dizer que estamos diante de uma família quando encontramos um conjunto de pessoas que se acham unidas por laços consanguíneos, afetividade ou, de solidariedade”(BRASIL, 2005,p.42).
As intervenções da política de assistência social junto às famílias são hierarquizadas em proteção social básica e especial. Tendo como objeto:
[...] Prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de veículos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situações de vulnerabilidade social decorrente da pobreza (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos efetivo-relacionais de pertencimento social (discriminação etárias, ética, de gênero ou por deficiência, dentre outras (BRASIL,2005, p.33).
	
	Enfim o SUAS constitui-se, nos termos da lei, um mecanismo organizador dos preceitos, disposições, ações e procedimentos previstos na LOAS e na PNAS, mecanismo essências na garantia de direito e dignidade do indivíduo.
1.3 A proteção Social Básica da Assistencia Social
	A proteção social básica inicia-se após a promulgação da Constituição Federal de 1988, pois, até então era considerada apenas como caridade, comprometendo assim a garantia do direito da equidade, da universalidade como forma de amenizar a as desigualdades sociais.
	Sendo assim o profissional do Serviço Social tende como incumbência articular os direitos entre a política social da assistência social, a intersetorial idade e as demais políticas. Desde 2003 com a regularização da profissão na qual cabe em suas atribuições de acordo com o Conselho Federal de Serviço Social: 
“A apreensão crítica dos processos sociais de produção e reprodução das relações sociais numa perspectiva de totalidade; Análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país e as particularidades regionais; Compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional e nacional, desnivelando as possibilidades de ação contidas na realidade; Identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre o público e o privado”. (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, 2012, p.19) 
	As atribuições acima destacadas norteiam profissional do Serviço Social traz uma análise crítica da real situação existente na organização trabalho e nas atribuições distintas diante do enfrentamento das demandas sociais vivenciadas no cotidiano. 
	A proteção social básica, na sua concepção desenvolvida pela política nacional da assistência social, encontra-se na responsabilidade dos municípios. Cabe a gestão municipal garantir sua real efetivação da proteção social básica e organizá-la dentro do SUAS, dando suporte aos CRAS, como um equipamento tão importante e estratégico para realizar o trabalho da proteção social básica, segundo a lógica da gestão local, com participação no território, envolvendo ações promotoras da sociabilidade, do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários como a garantia da efetuação dos direitos sócios assistenciais, que estudaremos nos próximos capítulos.
 
CAPITULO II - CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CRAS) 
O CRAS é a principal unidade de proteção social básica do SUAS.  Responsável por prevenir as ocorrências de vulnerabilidade e risco social nos territórios e deve estar localizado em territórios de maior vulnerabilidade e risco social.
“O Centro de Referência da Assistência Social – CRAS é uma unidade pública estatal de base territorial, localizado em áreas de vulnerabilidade social, que abrange um total de até 1.000 famílias/ano. Executa serviços de proteção social básica, organiza e coordena a rede de serviços socioassistenciais locais da política de assistência social.” (BRASIL, 2005, p.33).
Muitas vezes quando se pensa no CRAS  pensamos nos  serviços como o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF, o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos - SCFV no serviço para pessoas com deficiência e idosos no domicílio, muitas são as famílias que vão até o CRAS reconhecem essa unidade como local em que elas têm acesso a serviços programas projetos e benefícios de proteção social básica no âmbito do SUAS.
Porém é importante saber quais são as reais funções do CRAS dentro do sistema único antes de se  pensar nos serviços que são trabalhamos na rede de assistência social ou as pessoas que trabalham nas demais políticas públicas, as  duas principais funções do CRAS é a oferta do PAIF e a gestão da proteção social básica do seu território.
“O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e o convívio sociofamiliar e comunitário. Neste sentido é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias.” (BRASIL, 2005, p.33).
O PAIF é um  serviço de proteção e atendimento integral à família ele tem por objetivo atender famílias que estão em situação de vulnerabilidade social prevenindo situações de risco social,  ou seja,  o agravamento da situação das famílias existem duas modalidades de trabalho social com famílias executadas pelo PAIF, que é o  atendimento familiar  uma modalidade de oferta não qualificada a uma demanda de curto prazoe o acompanhamento familiar o acompanhamento é uma modalidade de atenção que envolve situações de vulnerabilidade social.
Para o acompanhamento de PAIF é obrigatório a construção entre os profissionais e a família de um plano de acompanhamento familiar. 
A gestão da rede de proteção básica é dividida em três funções a primeira dessas funções e a articulação da rede socioassistencial referenciada ao CRAS, cabe ressaltar que o Sistema Único de assistência social e não é formado somente por unidades estatais, existem organizações da sociedade civil conhecidas como as ONGs, as OSC (organização da sociedade civil)  que executa os serviços de assistência social e muitas delas são anteriores ao CRAS.
O local e o ponto de referência dessa rede nos territórios é primordial e é por isso que  o CRAS materializa a primazia do estado na condução das ações socioassistenciais.
Todas as organizações da sociedade civil que executam serviços no território de abrangência do CRAS devem ser referenciadas ao CRAS a maioria das organizações da sociedade civil executa  serviços de convivência e fortalecimento de vínculos no território de abrangência do CRAS, estar referenciada na verdade é estabelecer fluxos de relação com o CRAS de referência e contra referência uma relação entre a equipe do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos executado pela organização da sociedade civil e a da equipe do PAIF que é um serviço exclusivo do CRAS
As unidades de referência no caso da proteção básica os CRAS criam compartilhamento de pressupostos, diretrizes, princípios do SUAS para que o sistema funcione de uma forma orgânica de uma forma integrada. Afinal as organizações da sociedade civil fazem parte do SUAS, por isso, tem que ter esse compartilhamento de concepções. Quando planejado os fluxos de encaminhamento por exemplo uma família que atendida no PAIF pode e deve ser beneficiada. 
A equipe do PAIF é capacitada a identificar a necessidade de um idoso dessa família ou uma criança um adolescente frequentar um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, assim ele encaminha essa para o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos executado pela organização da sociedade civil.
Além de ser responsável pelo desenvolvimento do Programa de Atenção Integral às Famílias […], a equipe do CRAS deve prestar informação e orientação para a população de sua área de abrangência, bem como se articular com a rede de proteção social local no que se refere aos direitos de cidadania, mantendo ativo um serviço de vigilância da exclusão social na produção, sistematização e divulgação de indicadores da área de abrangência do CRAS, em conexão com outros territórios.” (BRASIL, 2005, p.33).
É muito importante entre o CRAS  e a rede referenciada da mesma forma se uma organização da sociedade civil identifica ali no território alguma situação com alguma família, criança, adolescente ou idoso atendido por eles  percebe a necessidade do CRAS acompanhar essa família deve encaminhar para acolhimento.
A relação cotidiana entre CRAS e a rede de proteção social básica é uma parte fundamental da gestão da proteção básica no território de abrangência do CRAS.
A segunda tarefa que faz parte da gestão da proteção social básica é a promoção da articulação intersetorial nos territórios existem dois tipos de rede a rede socioassistencial que é aquela rede formada por organizações da sociedade civil ou estatais que executam serviços de assistência social considerados de assistência social e a rede intersetorial e aquela formada pelos serviços de todos os setores ou políticas públicas por exemplo as Igrejas, as UBS, as Educação, Cultura,  o Esporte entre outros considerados como rede de apoio, assim o CRAS pode  fomentar a articulação intersetorial nomeando  como órgãos da rede, na qual cabe se unir para pensar o território os serviços da rede podendo  planejar ações conjuntas. 
O CRAS tem um papel fundamental nessa tarefa de gestão da proteção social básica do território fomentar promover a articulação intersetorial, nesse aspectos podemos ressaltar que não tem como uma instituição, uma  organização, uma política pública dar  conta sozinha da proteção social, da vulnerabilidade social, pois os  risco social são questões multifatoriais e como tal elas precisam de várias políticas atuando em articulação na Gestão Pública, Por  isso é tão importante que tenha diálogo entre as secretaria, que  se converse,  articule pois,  precisam trabalhar juntas
	A terceira e última função que faz parte da gestão da proteção social básica do território é a busca ativa, cabe ressaltar que busca ativa  não está pautada apenas no deslocamento da equipe, em realizar as  visitas domiciliares. A busca ativa tem várias estratégias,  todo movimento realizado naquele território pelo CRAS, a busca ativa refere-se à procura intersetorial realizada pela equipe de referência do CRAS das ocorrências que influenciam o modo de vida da população em determinado território,  tem como objetivo identificar as situações de vulnerabilidade e risco social,  ampliar o conhecimento e a compreensão da realidade social para que além dos estudos e estatísticas são estratégias de mapeamento do território.
CAPÍTULO III O SERVIÇO SOCIAL/ ASSISTENTE SOCIAL E SEUS DESAFIOS.
3.1 O Serviço social como profissão interventiva
	O Serviço social tende por objetivo por meio da assistente social elaborar programa, assessorar, coordenar e executar políticas públicas. A profissão de assistente social surge no Brasil na década de 1930. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão.
	Em virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria, um novo aparato jurídico se fez necessário para expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS.
	O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico Ele delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. O Código é expressão da renovação e do amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia, em seus princípios fundamentais, o compromisso ético-político assumido pela categoria.
	Ao longo dos anos o serviço social vem crescendo com isso, surgem novos desafios na luta pela consolidação dos direitos da população usuária dos serviços prestados por assistentes sociais.
Atualmente, a profissão do assistente social é regida pela Lei Federal 8.662/93 a qual estabelece suas competências e atribuições. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais atuam na normatização e na defesa da categoria, visando à qualidade dos serviços prestados à sociedade.
	O assistente Social no seu trajeto profissional contemporâneo necessita estar comprometido com a democracia e com o acesso universal aos direitos sociais, civis e políticos.
	O Assistente Social, tem inúmeras funções tais como:
· Realizar estudos e pesquisas para avaliar a realidade social, além de produzir parecer social e propor medidas e políticas sociais; 
· Planejar, elaborar e executar planos, programas e projetos sociais; 
· Prestar assessoria e consultoria as instituições públicas e privadas e, também, aos movimentos sociais;
· Orientar indivíduos e grupos, auxiliando na identificação de recursos e proporcionando o acesso aos direitos sociais;
· Realizar estudos socioeconômicos com indivíduos e grupos para fins de acesso a benefícios e serviços sociais;
· Atuar no magistério de Serviço Social e na direção de unidades de ensino e Centros de estudos.Os princípios fundamentais obedecidos pelo/a Assistente Social estão baseados na defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e autoritarismo; no posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; no compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o aprimoramento profissional.
	Os Assistentes Sociais atuam no campo das políticas sociais e públicas com o objetivo de viabilizar os direitos da população: na saúde, na educação, na previdência social, na habitação, na assistência social e na esfera do trabalho. Atua na justiça, nas Varas da Infância, Juventude, de Família e nas instituições do sistema penal e de mediadas socioeducativas para jovens em conflito com a lei; mas também, prestam assessoria aos movimentos sociais, trabalham em instituições da sociedade civil organizada e empresas privadas.
	Um conjunto de Direitos e Deveres está postos para o/a Assistente Social no seu Código de Ética Profissional, dentre eles: pode-se destacar como principais direitos e deveres;
	Direitos: 
· Inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional; Desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional;
· Ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções.
· Dispor de condições de trabalho dignas, seja em entidade pública ou privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional; 
· Manter sigilo profissional para proteger o usuário em tudo aquilo que o Assistente Social tome conhecimento, como decorrência do exercício da atividade profissional; 
	Deveres: 
· Abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes;
· Garantir a plena informação e discussão sobre as possibilidades e consequências das situações apresentadas, respeitando democraticamente as decisões dos usuários, mesmo que sejam contrárias aos valores e às crenças individuais dos profissionais;
· Democratizar as informações e o acesso aos programas disponíveis no espaço institucional, como um dos mecanismos indispensáveis à participação dos usuários;
· Contribuir para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados;
· Empenhar-se na viabilização dos direitos sociais dos usuários, através dos programas e políticas sociais;
· Denunciar, no exercício da profissão, às entidades de organização da categoria, às autoridades e aos órgãos competentes, casos de violação da Constituição Federal e dos Direitos Humanos, quanto a: corrupção, maus tratos, torturas, ausência de condições mínimas de sobrevivência, discriminação, preconceito, abuso de autoridade individual e institucional, qualquer forma de agressão ou falta de respeito à integridade física, social e mental do cidadão;
· Respeitar a autonomia dos movimentos populares e das organizações dos trabalhadores
 	É vedado ao Assistente Social o ato de praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na prestação de serviços profissionais; acatar determinação institucional que fira os princípios e diretrizes do Código de Ética Profissional; revelar sigilo profissional.
3.2 O Assistente Social e seus desafios 
Os desafios não são poucos no cotidiano do Assistente Social, porém neste texto abordaremos algumas das dificuldades encontradas por esse profissional.
O primeiro desafio está relacionado a falta de esclarecimentos sobre a função desse profissional tão importante na atuação da garantia dos direitos dos mais necessitados. As pessoas não compreendem a função da assistência social. Acredita que o papel desse profissional é apenas oferecer ajuda aos mais vulneráveis. Realmente essa é uma das atribuições da função, mas é preciso entender que a função vai além, ela deve proteger os direitos sociais, civis, políticos e econômicos da população, e não apenas de uma classe social, mas de todos os cidadãos. Contribuindo positivamente por meio das intervenções garantir a vida e a dignidade para todos que eles vão em busca de uma sociedade mais justa. Devido aos fatores apresentados é preciso informar as pessoas sobre as atribuições e os serviços prestados por esse profissional.
Outro desafio é a demanda de trabalho, pois muitas vezes o número de profissionais é pequeno mediante a quantidade de pessoas necessitando do serviço. Pois vale ressaltar que o Brasil é um dos países com grande desigualdade social. Sendo assim pode-se afirmar que é um grande desafio para a assistência social conseguir proteger os direitos básicos a toda população que necessita de suporte tendo assim uma sobrecarga de trabalho.
Lidar com o público em vulnerabilidade, embora esta seja uma das maiores funções da assistência social, e mesmo ele sendo um profissional capacitado não é tarefa fácil encarar alguns dos aspectos mais dolorosos da nossa sociedade. Conduzir pessoas vulneráveis a lidar com suas condições propondo soluções exige desse profissional muita competência.
Encarar a falta de recursos, a dificuldade de liberar os recursos muitas vezes atrapalha a atuação do profissional. Os recursos para os programas, ações e projetos da área vêm de repasses dos governos federais, estaduais ou municipais. Esses recursos são fundamentais para a estruturação do programa e realização dos atendimentos. A liberação da verba enfrenta obstáculos criados pela desorganização da gestão e até por conta de questões políticas.
A dificuldade em acessar quem precisa muitas famílias que precisam de apoio desconhecem o direito à assistência social. E também nem sempre o profissional não consegue chegar a quem precisa. Devido a falha no sistema de cadastro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscou-se neste estudo por meio de uma pesquisa bibliográfica, buscar a compreensão sobre o que é e como acontece as políticas nacionais de Assistência Social (PNAS) e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Descrever sobre a importância do Centro de referência de Assistente Social (CRAS), notar-se sobre o serviço social e o papel do assistentes social. 
O serviço social teve um avanço significativo após a Constituição Federal de 1988, onde passa a ser um direito de todos e um dever do estado. E conforme o artigo 203 da constituição assegura que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição. Com essas mudanças significativas no campo social,	tonou-se preciso e necessário desenvolver estratégias para consolidar a Assistência Social no país, criando a Política Nacional da Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social que marcam os avanços na área social.
No que se refere os desafios e barreiras a serem enfrentadas é primordial que o assistente social efetive os serviços de proteção social básica as famílias atendidas pelo CRAS, pensem e repensem nas estratégias voltadas ao acolhimento e organização das ações da instituição CRAS capaz de contribuir signitivamente na vida do cidadão.
Enfim a atuação do serviço Social é bem vasta na sociedade, pois o Assistente Social na sociedade está sempre em movimento de aprendizagem, enfrentando desafios e garantindo atuar na base dos conhecimentos ético político, teórico metodológico e técnico operativo com o objetivo de buscar a efetivação do Estado aos direitos dos usuários.
Referencias 
BRASIL. Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS. 1. ed. – Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009. 72 p. Disponível em: https://fpabramo.org.br/acervosocial/wp-content/uploads/sites/7/2017/08/043.pdf. Acesso em: 03 jul. 2022
EUGENIO, Aparecida Vieira Souza.; GONZAGA, Mary Lucy de Souza.A atuação do Assistente Social no Centro de Referência da Assistencial Social-CRAS. Id online Rev. Mult. Psic. V.13, N. 44, p. 962-977, 2019. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/viewFile/1669/2467#:~:text=O%20Servi%C3%A7o%20Social%20no%20CRAS,outros%20profissionais%2C%20compondo%20uma%20equipe. Acesso em: 03 jul. 2022.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas. 1999.
LAKATOS, E. M. MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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