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Banco de Questões - Clínica Médica-1079

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Correta. Estamos diante de uma assistolia, logo não existe ritmo cardíaco a ser regularizado 
com desfibrilações e/ou cardioversões. Conduta: massagem cardíaca, adrenalina e pensar nas 
possíveis causas. PS: não é citado na resposta, mas casos de assistolia levam ao protocolo de 
CA-GA-DA, famoso nos cursos de ACLS, onde checamos Cabos, Ganhos da eletrocardiografia e 
DA - derivações -, esse último consistindo em você mudar as pás de posição, a mão esquerda 
que está em cima vai para baixo e a direita faz o contrário. 
87 - Homem, 54 anos de idade, sem comorbidades, foi admitido no pronto-socorro com queixa 
de febre, dor na perna esquerda associada à hiperemia local e linfadenite inguinal ipsilateral. 
Gasometria arterial: pH = 7,22; bicarbonato = 12 mEq/L; PaCO2 34 mmHg; PaO2 = 87 mmHg. 
Exames laboratoriais: sódio = 140 mEq/L; cloro = 101 mEq/L. Qual é o distúrbio ácido-base 
evidenciado? 
e) Distúrbio ácido-básico misto, acidose metabólica com ânion gap aumentado e resposta 
compensatória respiratória inadequada. 
Correta. Olhando a gasometria observamos uma acidose (pH 140 - (101+12) => 140 - 113 = 27: 
VN (4-12)), nesse caso uma provável acidose láctica secundária a sepse. 
88 - Mulher 60a, é atendida no domicilio pelo SAMU apresentando intensa falta de ar e tosse 
com expectoração clara há 20 minutos. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial sistêmica 
e cardiopata em uso losartana, furosemida e AAS. Exame físico: PA = 240x130 mmHg; FC = 115 
bpm; FR = 30 irpm; pulmões: estertores crepitantes nas bases e campo médio. Realizada 
avaliação primária, suporte ventilatório, posicionamento adequado do paciente e acesso 
venoso. A conduta medicamentosa a seguir é: 
d) Dinitrato de isossorbida, sulfato de morfina e furosemida. 
Correta. Paciente com Insuficiência cardíaca descompensada, aparentemente de perfil quente 
e úmido. O que fazermos: retirar o excesso de volume com diurético, furosemida, e vasodilatar 
com nitrato, isossorbida. A morfina pode ser usada pela diminuição do esforço e do trabalho 
respiratório, vasodilatação venosa e arteriolar. 
89 - Mulher de 45 anos foi internada em UTI devido a quadro de choque séptico de provável 
foco abdominal. Encontra-se intubada sob ventilação mecânica, com fração inspirada de O2 de 
0,9. 
Dentre as alternativas a seguir, a PRIMEIRA MEDIDA a ser adotada é a administração de: 
c) esquema antimicrobiano. 
A cada hora que se passa em um quadro de sepse grave/choque séptico sem antibioticoterapia 
adequada, a mortalidade aumenta 10%. Lembrar que, apesar das mudanças recentes no 
conceito de sepse, a necessidade de FiO2 mostra deterioração de troca gasosa, alteração 
inclusa nos critérios SOFA (Sequential Organ Failure Asssessment). 
90 - Um paciente de 57 anos, previamente hígido, deu entrada em um hospital com quadro de 
pneumonia bacteriana adquirida na comunidade (PAC). Apresentava febre de 38,7 °C e 
semiologia respiratória típica associadas à instabilidade hemodinâmica (PA = 80x40 mmHg),

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