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3
GRUPO SER EDUCACIONAL
UNINASSAU
DISCIPLINA:ANDRAGOGIA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS E ADULTOS 
PRISCILA DE OLIVEIRA TEIXEIRA
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Parnamirim/RN
2022
ENTREVISTA
Nome do entrevistado: Elaine Bezerra
Ramo de negócio: Salão de Beleza.
Pergunta 1. A senhora está no ramo de beleza a muito tempo?
Elaine – Sim, a mais de 10 anos.
Pergunta 2. Foi fácil ou difícil montar seu próprio negócio?
Elaine – No início trabalhava em salão de outra pessoa, pois não tinha condições de ter o meu. Até que fui juntando dinheiro e aprendendo mais sobre o oficio até conseguir ter o meu, coisa que não foi fácil no início.
Pergunta 3. O que a senhora precisou fazer, além de conseguir o dinheiro, para obter ser próprio salão?
Elaine – Tive que ter em primeiro lugar dinheiro (risos), depois me qualificar para aprender mais sobre os procedimentos estéticos que são muitos e queria ser a melhor e não apenas mais uma no mercado que muito competitivo.
Pergunta 4. Nesse caso a senhora teve que voltar a estudar? Foi importante essa fase para seu desenvolvimento profissional?
Elaine – Sim tive que voltar a estudar, não em uma escola normal, mas em escola profissionalizante na minha área, no início não fácil pelo horário eu com filhos e marido, mas consegui. Isso me ajudou muito. Mas também fiz curso para ter noção de administração, e até hoje tenho que estar me atualizando principalmente com as novas tecnologias.
Pergunta 5. Seu empreendimento hoje é como você um dia almejou e os estudos ajudaram para isso?
Elaine – Sim, tenho um ótimo salão com funcionárias e uma clientela boa e assídua. Acredito que a qualificação e o estudo ajudaram muita para meu negócio ter dado certo. A tecnologia também ajuda muito nosso trabalho de divulgação.
Pergunta 6. O que você diria para quem está iniciando e quer ter seu próprio negócio também?
Elaine – Que nunca desista de seus sonhos, procure sempre se qualificar e estudar muito sobre o ramo que você pretende seguir e siga em frente. Principalmente faça aquilo que você gosta que tudo fica mais fácil.
Foi com a evolução das tecnologias que ocorreram a partir da 3ª Revolução Industrial, a qual geraram influências na vida de jovens e adultos que priorizaram o mercado de trabalho no lugar dos estudos, pois necessitavam complementar a renda familiar, essa realidade trouxe para o século XXI, uma busca constante de inversão da história. De acordo com esse contexto, Libâneo (2004) fala que a escola vem sendo pressionada a repensar seu papel diante das transformações do processo de integração e reestruturação capitalista mundial, pois essas mudanças afetam a organização profissional e também o perfil dos trabalhadores, desse modo é preciso que o profissional se qualifique da forma que o mercado demande, essa exigência é repercutida no sistema de ensino e nas escolas, afinal é ao retornar para a escola que muitos veem a esperança de inserção, reinserção e permanência no mundo do trabalho. 
A EJA nos dias de hoje passa a ser conceituada como um meio para formar um cidadão ativo e não um ser isolado, o qual vive à margem da sociedade, passam a ter voz como as pessoas escolarizadas, com direito a qualificação e que possa contribuir para o desenvolvimento de um mundo melhor e igualitário.
“A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é tanto consequência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento sócio econômico e científico”. (Declaração de Hamburgo sobre a EJA, 1997, In: SOARES, 2002, p.43)
Segundo FERRET (1997, p.83), “trabalho é o processo através do qual o homem produz as coisas necessárias a sua existência, através da transformação da natureza”, assim como a Educação o trabalho, ocorre a partir da interação social, a partir da troca de conhecimentos que são necessários para a própria sobrevivência, ou seja, educação e trabalho são direitos que devem ser ofertados de forma que contribuam para a inserção de um indivíduo crítico, para esse seja um transformador da sociedade.
É percebível que jovens, adultos e docentes encontram desafios a serem enfrentados, tais como o cansaço, dificuldade de aprendizagem e, não podemos deixar de citar dentre esses desafios a valorização dos professores e formação dos mesmos para atuação especifica na EJA, pois a ausência de formação para essa modalidade pode está sendo responsável pela evasão de jovens e adultos. Portanto é possível considerar que a educação precisa estar preparada para a diversidade do público que atende, para que os professores cumpram seu papel de mediador entre aluno e sociedade.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola Teoria e Pratica. Editora Alternativa 2004 5º Edição, disponível em http://professor.ucg.br/siteDocente/<admin/ar quivosUpload/1258/material/LIBANEO-Jose-Carlos-CAP-2-Uma-escola-para-novos-tempos.pdf > acesso em 25 de maio de 2022.
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra, Educação Escolar: Politicas, estrutura e organização. São Paulo, editora Cortez, 2003.
FERRET, Celso João. Conceito de Trabalho. Ed Cortez. 1997.3° edição.
SOARES, Leôncio. Aprendendo com a diferença. Ed. Autêntica, Belo Horizonte, 2006.

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