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3 aulas do centro de mídia

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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
3 AULAS DO CENTRO DE MIDIA/ SP 
 
 
 
 
 
 
 
 MAURO CESAR APARICIO - RA: 1874261 
 
 
 
 
 
 
 
POLO DE ITAQUERA 
2020 
 
 
VIDEO 1 – SOCIOLOGIA – SOCIALIZAÇAO SECUNDARIA 
 
No dia 02 de julho 2020 tivemos a transmissão da aula de sociologia com o 
tema ‘’Socialização Secundaria’’. A aula foi destinada à 1ª série do ensino médio 
com a participação da professora Fabiana Rodrigues Wharton e da moderadora do 
CMSP Jenifer Souza. 
 
Como indivíduos, somos influenciados desde a nossa infância no processo de 
socialização, e isso vai até nossa vida adulta, eis que os conhecimentos sociais que 
adquirimos é algo que ocorre constantemente por meio daquilo que vivemos e que 
nos transforma, um processo que nos leva de ser humano a ser social. 
 
É em nosso nascimento que se inicia o processo de socialização, o 
desenvolvimento ocorre inicialmente dentro da própria família, meio em que a 
criança aprende as regras básicas, sua língua, e através do comportamento dos 
indivíduos, sua moral, que é, enfim, o comportamento e hábitos do grupo ao qual 
pertence. 
 
Esta é, portanto, a socialização primária, é a fase mais importante quanto ao 
que se refere a socialização, visto que é nesta fase que temos a influência recebida 
e que criamos a determinação de como nos relacionarmos com os outros e com 
nossa própria identidade. Quais são os outros espaços e locais de aprendizado em 
que podemos aprender além deste da família? 
 
Na socialização secundária surge a escola, surgem os amigos, amigos do 
trabalho, o grupo religioso, universidades. Desta forma, compreende-se que neste 
processo, um indivíduo que já se encontra socializado, é inserido a partir daí em 
novas realidades sociais. A escola, ou até mesmo a educação, é um local onde há 
maior influência para as pessoas, pois ali lhe é ensinado o que é autoridade, ele 
aprende a ter respeito e obediência, além de receber novos conhecimentos, 
aprender mais quanto o que seja a vida em sociedade. E é assim que todo o 
processo que vivemos ao longo do tempo, na vida, constrói-se quem somos. 
 
 
 
 
A professora Jenifer abordou as instituições sociais, explicou que fazem parte 
da sociedade e são um arcabouço de regras que são transmitidas aos indivíduos 
durante sua formação nas fases da infância, depois na adolescência e da vida 
adulta. Essas instituições são a família, a escola, a comunidade religiosa, o trabalho, 
a universidade. O quão é importante aprendermos sobre a maneira de agir nessas 
instituições? Tudo vem com uma regra que exerce uma coerção sobre a pessoa. 
Está aí o que é uma instituição social. As instituições tem sempre o poder de exigir 
um comportamento padrão, e quando não atendemos essa regra, somos 
penalizados, pois a regra é sempre ter uma regra. 
 
 Na socialização secundária percebemos que cada instituição tem as suas 
regras, e estas vão se aplicar de modos diferentes, e que por isso procuramos nos 
adaptar aos ambientes que nos inserimos, em benefício do bom convívio social. 
Compreende-se, portanto, que em cada etapa da vida, em cada espécie de 
ambiente, devemos nos expressar de modo que atenda a necessidade de sermos 
aceitos. 
 
 
VIDEO 2 – SOCIOLOGIA – CONCEITO DE CULTURA 
 
No dia 25 de junho de 2020 tivemos a transmissão da aula de sociologia com 
o tema ‘’Conceito de Cultura’’. A aula foi destinada à alunos da 2ª série do ensino 
médio tendo a participação da professora Fabiana Rodrigues Wharton e da 
moderadora do CMSP Jenifer Souza. 
 
Quando falamos em cultura na sociologia estamos nos referindo ao conjunto 
de crenças, costumes, leis, moral, conhecimento, hábitos e ideias, ou seja, aquilo 
tudo que é absorvido a partir do convívio social. A cultura tem sempre um valor que 
se agrega a ela, transformando-a na representação da realidade a qual vivemos. 
 
 
A cultura é propiciada pelo povo e pela época que atravessa, tudo o que é 
aprendido se adere a ela ao longo do tempo. Portanto, podemos perguntar, qual é a 
diferença entre cultura e tradição? 
 
Enquanto a tradição tem a ver com a transmissão de valores, crenças, 
comportamentos, mais os costumes, que por se verem repetidos ao longo do tempo, 
passam a formar um conjunto de hábitos que vão passando de geração em geração, 
a cultura tem a ver com a compreensão que temos dos valores, crenças, linguagens 
e comportamentos desenvolvidos por determinados grupos sociais. 
 
Os tipos de cultura são diversos, mas duas delas podemos destacar, a cultura 
erudita e a cultura popular. A erudita é a manifestação cultural criada por pessoas 
especializadas, assim, é necessário um conhecimento, um aprofundamento, uma 
base para o que é produzido, seja no caso da literatura, da música, pintura ou moda. 
 
A popular é tudo quanto é realizado de maneira espontânea, fruto do sendo 
comum do conhecimento de um povo, assim, tudo o quanto é criado do que o 
próprio povo produz, como músicas, arte, dança e folclore. 
 
 
Foi explanado nesta aula, pelas professoras Fabiana e Jenifer, a questão do 
etnocentrismo, que se dá quando uma cultura se vê como superior a outras, 
julgando, desprezando e desvalorizando as culturas que são diferentes. O que não é 
correto, não é possível se julgar superior dentro das diferenças, pois cada um vem 
de uma história diferente, tem sua importância, sua representação cultural própria, 
além do tempo em que se passa cada viver, se era positivo ou negativo, vai sempre 
representar o que as pessoas pensavam na época. 
 
Assim, fica compreendido que a cultura é o resultado das interações sociais 
vividas ao longo da história, tornando-se as marcas de nossa vida em nossa 
sociedade e cada uma fica com sua diferença. 
 
 
 
VIDEO 3 – SOCIOLOGIA – DIREITOS E DEVERES 
 
No dia 21 de maio de 2020 tivemos a transmissão da aula de sociologia com 
o tema ‘’Direitos e Deveres’’. A aula foi destinada à alunos da 3ª série do ensino 
médio tendo a participação da professora Fabiana Rodrigues Wharton e da 
moderadora do CMSP Juliana Vilas Bôas Carpi. 
 
O ser humano, em sua totalidade, é um ser social e possui direitos e deveres, 
e isso independentemente de sua condição social. Para que isso fique claro, é 
necessária a utilização das leis. A explicação da professora Fabiana vai ao encontro 
disto, expondo que existem alguns tipos de direitos, os direitos civis, políticos, 
direitos sociais e direitos humanos. 
 
Os direitos civis se baseiam na garantia das liberdades individuais e no direito 
de poder escolher como liberdade de expressão, liberdade religiosa, igualdade. 
 
Mas vale lembrar que o direito a liberdade de um termina onde começa o 
direito do outro. Os direitos políticos são relacionados ao sistema político e a 
democracia, assim, a participação do cidadão no poder, como o direito comum de 
votar e ser votado. Os direitos sociais, que foram conquistados a base de lutas 
sociais, como a saúde, educação e moradia, alimentação, salário digno, proteção a 
idosos, foram aprimorados na Constituição Cidadã de 1988. 
 
Os direitos humanos são os direitos mais básicos do ser humano, como o 
direito a igualdade perante a lei, liberdade de expressão e de pensamento. Todos 
possuímos o direito de maneira igualitária, sem discriminação, sem preferências. É 
de suma importância conhecermos os nossos direitos para podermos ter noção do 
que podemos fazer ou não. 
 
Conforme já dito aqui, a Constituição Cidadã de 1988 afirmou os direitos 
sociais, a liberdade de expressão, o direito das crianças e adolescentes, promoveu 
mais democracia, trazendo de volta as eleições diretas para presidente da república, 
em dois turnos, a igualdade de gêneros, a posse das terras indígenas, garantindo o 
direito aos índios, além de preservar suas tradições e costumes. Não há como 
separar direitos de deveres, descumprindo nossos deveres comprometemosnossos 
direitos como cidadãos, e podemos perder alguns deles; exemplo disto é o 
presidiário, que perde o direito ao voto. 
 
 Por outro lado, quando cumprimos nossos deveres, respeitando os direitos 
dos nossos iguais, construímos uma sociedade melhor e nossa participação se dá 
de maneira mais ativa, já que o que ocorre no país é também de nossa 
responsabilidade como cidadão. 
 
 
REFERENCIAS 
 
WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Socialização secundária. 
Sociologia. 1ª série do ensino médio Centro de mídias SP. Duração: 00:40:17. 
Publicado em: 02 de julho de 2020. Disponível em: https://youtu.be/b1FNyWxLjkA 
 
WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Conceito de cultura. Sociologia. 2ª 
série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:40:03. Publicado em: 25 
de junho de 2020. Disponível em: https://youtu.be/3CbNsZfFc9c 
 
WHARTON, Fabiana Rodrigues. CARPI, Juliana Vilas Bôas. Direitos e deveres. 
Sociologia. 3ª série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:38:52. 
Publicado em: 21 de maio de 2020. Disponível em:https://youtu.be/3Q6AbRUIMKI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
ENTREVISTAS REMOTAS 
 
 
 
 
 
 
 
MAURO CESAR APARICIO RA: 1874261 
 
 
 
 
 
 
POLO DE ITAQUERA 
2020 
 
ENTREVISTA COM A PROFESSORA PRISCILA 
(Feita pelo Whatzap) 
 
Priscila Gomes da Rocha - Professora de História da Escola Estadual Professor Dr 
Décio Ferraz Alvim há 10 anos. 9º ano, ensino médio e EJA. 
 
Mauro Cesar: Te agradeço por conceder um tempo e por sua contribuição para este 
estudo sobre a atual situação da educação no Brasil. 
 
Professora Priscila: Eu gosto de, sempre que posso, contribuir para os estudos 
relacionados à educação. 
 
Mauro Cesar: Ok. Vou te fazer a primeira pergunta, como tem sido a sua vivência na 
educação à distância nesse período de pandemia? 
 
Professora Priscila: Tem sido muito difícil, os estudantes da escola pública não tem 
acesso à internet ou celular e professores precisaram comprar novos notebooks 
devido a demanda de trabalhos ser muito alta e exigir equipamentos mais modernos. 
E até isso ocorrer um tempo foi sendo perdido, afetando principalmente os 
estudantes, que foram ficando para trás em relação àqueles que tinham mais 
condições de adquirir tecnologia. 
 
Mauro Cesar: Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse 
período nos oferece? 
 
Professora Priscila: A lição é que o ensino presencial nunca será substituído pelo 
EAD com a mesma qualidade, pois educação não se trata só de ensino científico, 
mas também de afeto e convivência social, o aluno, o ser humano, ele precisa disso 
para que seu dia-dia seja agradável e ele consiga se sentir bem no seu aprendizado. 
 
Mauro Cesar: A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da 
educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
 
Professora Priscila: Plataformas institucionais gratuitas para estudantes da rede 
pública e oferta de ferramentas como tablets, celulares ou notebooks para que 
estudantes tenham acesso e oportunidades nesse momento e assim não serem 
excluídas do ensino enquanto outras, que possuem meios, fiquem muito a frente 
delas, o que também é ruim, o aluno vendo tal fato ocorrer se sente até mais 
desanimado. 
 
Mauro Cesar: Qual o impacto futuro no ensino presencial? 
 
Professora Priscila: Não existiu adequação dos alunos de escolas públicas ao EaD 
devido às limitações sócio-econômicas e grande parte do corpo discente sente falta 
do convívio social. O ensino presencial não será substituído pelo EaD, pelo menos 
nas classes com menor poder aquisitivo. Se os dirigentes da educação tentarem 
forçar esse tipo de coisa vão estar provocando uma grande desigualdade, as classe 
de menor poder aquisitivo não possuem meios de acompanhar os outros com maior 
poder aquisitivo. 
 
Mauro Cesar: Ok, muito obrigado por sua participação em minha pesquisa. 
 
 
ENTREVISTA COM A RESPONSÁVEL 
PELO ALUNO ANGELO MIGUEL DE CAMPOS NASCIMENTO 
08 ANOS 
ESTUDANTE DO 2º ANO NA ESCOLA ESTADUAL SÉRGIO ROCHA KIEL 
 
Entrevista com a responsável Ioneide Amaral. 
 
Mauro Cesar: Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período 
de pandemia? 
 
Ioneide Amaral: Dificil porque, como ele é um aluno que aprende com muita 
facilidade, eu tive que criar estratégias para ele acompanhar o conteúdo e não 
dispersar a atenção, não perder a vontade de aprender. 
 
Mauro Cesar: Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse 
período nos oferece? 
 
Ioneide Amaral: Percebi que consegui criar estratégias e assim obtive algumas 
lições de aprendizado com o ensino EAD, e as conclusões a que cheguei foi que se 
para o Angelo, que sabe fazer as lições e compreende o que explicamos com 
facilidade, o EAD funcionou, acho que para a educação como um todo a forma EAD 
dará a direção do novo normal, ela veio para ficar. 
 
Mauro Cesar: A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da 
educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
 
Ioneide Amaral: A volta as aulas presenciais no ano que vem deverá ser lenta e 
gradativa, e o EAD será o ideal para as crianças, pois a fase de retorno poderá ser 
lenta, enquanto alguns estiverem indo para o presencial outras ficarão no EAD, até 
tudo se normalizar, e aí a opção de continuar o EAD poderá ser seguida para quem 
fizer essa opção. 
 
Mauro Cesar: Qual o impacto futuro no ensino presencial? 
 
Ioneide Amaral: O ensino EAD será o empurrão para a educação, mas as crianças 
precisam das estratégias presenciais e a distancia, então assim será possível 
reduzir os impactos com apoio de pais e responsáveis, já que não deverá ocorrer 
uma volta completa, de todos alunos, às aulas presenciais, então deverá haver uma 
adaptação sempre se utilizando do ensino modo EAD ao mesmo tempo que vai 
ocorrendo aos poucos a volta ao presencial. 
 
Mauro Cesar: Ok, muito obrigado por sua participação em minha pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
ENTREVISTA COM O ALUNO ANGELO MIGUEL DE CAMPOS NASCIMENTO 
08 ANOS 
ESTUDANTE DO 2º ANO NA ESCOLA ESTADUAL SÉRGIO ROCHA KIEL 
 
Mauro Cesar: Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período 
de pandemia? 
 
Angelo Miguel: Tem sido um tédio, é genial mas é um tédio. É genial porque não 
precisa sair de casa, é uma novidade, é só ligar a televisão e assistir. É um tédio 
porque não consigo falar com a professora, é só ela que fala, e no class room 
também não posso falar com ela, só no chat, e no chat as professoras não 
respondem. 
 
Mauro Cesar: Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse 
período nos oferece? 
 
Angelo Miguel: Que sempre temos que continuar, não importa o que aconteça, e 
sempre tomar cuidado com a saúde, manter o distanciamento e o isolamento 
quando tem um vírus como esse que aí está. 
 
Mauro Cesar: A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da 
educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? 
 
Angelo Miguel: Que os pais sejam ajudados a saber como fazer para os alunos 
poderem estudar melhor à distância. 
 
Mauro Cesar: Qual o impacto futuro no ensino presencial? 
 
Angelo Miguel: As crianças não vão ficar à vontade, só as mais novas, mas as mais 
velhas vão ficar preocupadas em manter a distância, vão ter que ficar falando para 
as mais novas manter distancia, e isso não vai ter como controlar, as mais novas 
não ligam. 
Mauro Cesar: Ok, muito obrigado por sua participação em minha pesquisa. 
 
 
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRA ONLINE 
PROFESSORA BERNADETE GATTI 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAURO CESAR APARICIO 
RA: 1874261 
 
 
 
 
POLO DE ITAQUERA 
2020 
Formação doprofessor da Educação Básica: Um panorama das 
questões fundamentais. 
 
A palestra da professora Bernadete Gatti tem um olhar muito importante 
sobre a formação do professor na educação básica e abrange os problemas 
inerentes à sua profissão. 
 
Ela ressalta que após formados muitos professores não se sentem 
preparados para o mercado de trabalho, ainda não estão prontos para entrarem em 
uma sala de aula e nem para um ambiente de aprendizagem. Isso tudo se deve a 
alguns fatores, como o currículo e as disciplinas que existem nos cursos das 
faculdades, por eles serem deficientes para a formação de um docente. 
 
Problemas em relação às práticas profissionais tem ficado em evidência, o 
professor não foi preparado para dar uma aula de forma não tecnicista, não foi 
preparado para avaliar seu aluno, isso devido a não ter existido disciplinas para lhe 
dar essa formação. 
 
É um desafio preparar bons profissionais, e isso se comprova quando 
analisamos os dados sobre como eles são formados, assim, vemos que 86% dos 
alunos formados em pedagogia se formam pelo EAD. Falta-lhes a vivência da 
prática pedagógica, que dar aula não é apenas transmitir mecanicamente um 
conteúdo, mas ensinar de modo que o aluno compreenda. Outro fator, o professor 
na atuação em sala de aula tem o acréscimo da experiência em sua formação. 
 
Mesmo com todos os estágios, o problema persiste, pois eles não são bem 
planejados, eles se atentam apenas a um cumprimento de horas, a ida dos alunos 
até uma escola, a confecção de um relatório final, mas não tem ao menos um tipo de 
acompanhamento ou retorno quanto a isso. 
 
Portanto, ainda não será desta vez que diremos que a formação docente tem 
ganhado pontos, ela tem deixado a desejar na verdade. Perguntamos que tipo de 
profissionais estão sendo formados para lecionar, para dar aulas para nossas 
crianças. Aguardamos o futuro. 
 É um problema social de grandes proporções, é discutida a valorização do 
professor mas não é pensada a forma como os professores estão sendo formados, 
se está sendo de forma integrada; existem projetos porém ficam apenas no papel. 
De acordo com Gatti, é responsabilidade das instituições de ensino superior uma 
contribuição efetiva com relação a formação de professores. 
 
REFERÊNCIAS 
GATTI, Bernadete. Formação do professor da Educação Básica: Um panorama das 
questões fundamentais. Canal Youtube Dr. Hélio Fias – IVEPESP. Disponível em: 
https://youtu.be/NnZXyDT4PDM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRA ONLINE 
PROFESSOR ANTÓNIO NÓVOA 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAURO CESAR APARÍCIO RA: 1874261 
 
 
 
 
 
 
POLO DE ITAQUERA 
2020 
Desafios Do Trabalho e Formação Docentes No Século XXI 
 
Em 31/05/2017 foi realizada uma palestra com Antonio Nóvoa, professor e 
reitor honorário de Lisboa. O tema foi ‘’Desafios do Trabalho e Formação do Século 
XXI’’ Organizada pelo Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo. 
 
 Para Nóvoa, este modelo de escola que temos vivido até hoje chegou ao fim, 
em razão do surgimento do mundo digital, esse modelo escolar que vivemos deixará 
de existir no futuro. 
 
 Diz Nóvoa ‘’A forma como as crianças aprendem hoje são muito diferentes 
das formas que a geração mais antiga aprendia, por isso vemos a necessidade da 
mudança na educação’’. Ele menciona o movimento da Escola Nova, um movimento 
que apresentou um plano de mudanças no sistema de ensino, pois a proposta da 
aprendizagem é a autonomia, pedagogia diferenciada e personalização das 
aprendizagens, que assim pode-se dar ao ensino a individualização e centralização 
em cada aluno, baseando-se em suas experiências e em seu desempenho, dando-
lhe um preparo para a vida dentro de um mundo em constante mutação, um mundo 
dinâmico. Desta forma, o ensino torna-se personalizado aos alunos, visto que na 
aprendizagem não é possível ter um entendimento igual para todos. 
 
 Nóvoa prossegue, aponta a ideia de reforçar que o papel da escola é educar 
pelo conhecimento para que não haja desvio no foco daquilo que é o papel do 
educador, e acrescenta que o desafio que as escolas tradicionais tem, também é 
com a organização das salas de aula, pois o ensino deve ser dinâmico, dando 
interatividade às aulas, assim como o trabalho em grupo para os alunos. Porém, as 
escolas limitam a aprendizagem a tomadas de notas daquilo que está sendo 
transmitido. 
 
Portanto, repete sua afirmação de que é muito importante a maneira com que 
é organizada a disposição dos alunos em sala de aula, que com uma mudança na 
forma de se trabalhar , entre professores e alunos, ensinará os alunos, será uma 
aprendizagem nova que criará um ambiente para que eles realmente estudem, 
realizem projetos, pesquisem, resolvam problemas, e não seja apenas uma 
transmissão de conteúdo. Desta forma o professor irá fazer evoluir a sala para um 
patamar de coletividade, onde transpassa daquele antigo ambiente escolar. É devido 
a isso que é necessário repensar a formação dos professores. 
 
A formação professoral depende da construção do conhecimento docente 
profissional para que assim os docentes estejam preparados para tomar decisões, 
preparados para os questionamentos sociais, para serem protagonistas, terem uma 
voz que parte do conhecimento. 
 
Fica com o professor o papel de auto-preparo de sua profissão, partir em 
busca de seu desenvolvimento, do aprimoramento de seus conhecimentos, da 
dedicação em sua autoconstrução pessoal e cultural para que se torne qualificado a 
transmitir conteúdos, pois não se deve falar sobre aquilo que não se sabe e não 
vivencia. Nóvoa acentua que não é possível construir um profissional docente sem 
contar com a colaboração de outros professores. É improvável que um professor 
sozinho consiga realizar seu trabalho plenamente, ele precisa contar com a 
coletividade, sua importância, e compreender que a responsabilidade é conjunta 
com outros professores na formação dos alunos que estão sob sua guarda 
educativa. 
 
 São muitos desafios a serem enfrentados no trabalho e na formação dos 
docentes, porém , é preciso que estejamos abertos à construção de um novo 
caminho, um novo mundo, pois existem necessidades a serem sustentadas nessa 
geração, geração que passa por constantes mudanças. Para tal, é necessária a 
coragem e a disposição para este tipo de educação, que é novo, ou seja, uma 
escola que trabalhe com o comum, com o conhecimento, as aprendizagens 
diferenciadas, onde encontremos uma nova forma de dar acolhimento às crianças, 
de ter estímulo à autonomia e à reflexão. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
NÓVOA, António. Desafios do trabalho e formação docentes no século XXI. Canal 
Youtube do Sindicato dos Professores Municipais Novo Hamburgo. 31 de maio de 
2017. Disponível em: https://youtu.be/sYizAm-j1rM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
DESAFIO NA REALIZACAO DE ATIVIDADES PEDAGOGICAS NÃO PRESENCIAIS 
DURANTE O PERIODO DE PANDEMIA DA COVID – 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAURO CESAR APARICIO RA: 1874261 
 
 
 
 
 
 
 
POLO DE ITAQUERA 
2020 
INTRODUÇÃO 
 
 
Neste momento em que o país tem lidado com a pandemia do Covid-19, as 
escolas precisaram adotar uma nova didática com relação à educação, foi algo 
repentino e tiveram que absorver rapidamente o domínio da tecnologia para que o 
ensino não fosse prejudicado. 
 
Ao mesmo tempo foram surgindo os desafios na educação e devido ao 
parecer CNE/CP Nº 5/2020 ‘’Sobre a Reorganização dos Calendários Escolares e a 
realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de 
pandemia da Covid-19’’. Este trabalho disciplina alguns aspectos de como garantiros padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade 
educacional no Brasil, e como não adicionar prejuízo ao ano letivo, uma vez que o 
andamento deve ser mantido, o tempo não voltará. É um grande desafio manter o 
conteúdo programático para o aluno e seu desenvolvimento ainda dentro deste ano 
letivo, e assim manter o direito social à educação, um direito de todos. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
Com as aulas presenciais suspensas por causa da pandemia do coronavírus 
as redes de ensino tiveram que buscar alternativas de educação a distância e com 
essas mudanças surgiram alguns desafios com relação ao uso das tecnologias. 
 
 Com o advento da pandemia e a suspensão das aulas presenciais, as redes 
de ensino buscaram alternativas para o sistema educacional, sendo que a 
alternativa mais prática foi a educação à distância. Mas foi neste contexto que 
surgiram as primeiras dificuldades, o uso das tecnologias disponíveis para a 
execução desta ação. 
 
 O docente precisou se reinventar, recriar o modo de ensino, e os alunos não 
tiveram outra saída, precisaram colocar em sua rotina de estudos o desktop, o 
notebook, tablet e celular, as vezes um desses as vezes todos esses. 
 Para os alunos a questão da disciplina foi uma novidade, eles passaram a ter 
que conviver com o conforto do lar disponível para eles mas precisaram entender 
que tinha que esquecer um pouco disso enquanto tinham que se concentrar nas 
aulas on line. 
 
 Mas esse não foi o maior problema, enquanto para alguns foi apenas uma 
adaptação para outros foi um bloqueio, não são todos que possuem a tecnologia 
disponível para assistir as aulas on line, e muitos acabaram evadindo da escola. 
Este foi um dos principais problemas revelados nesse ‘’novo normal’’ e que precisam 
ser rapidamente resolvidos, para que não tenhamos crianças ficando muito atrás nos 
estudos em relação a outras. 
 
O Centro Regional de Estudos Para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação (Cetic) em seu monitoramento (TIC) 2019, constatou que 30% dos lares 
no Brasil não possuem acesso à internet, e que é nítido como a falta de 
equipamentos, computadores e celulares, trouxe a impossibilidade da educação à 
distância para muitos. 
 
 Para superar esse problema, e possibilitar a educação para todos, outras 
alternativas foram criadas, como o uso da televisão, onde se transmitiram aulas, e 
também o uso do material impresso, como apostilas de matérias e exercícios. 
 
 A qualidade precisa ser sempre a meta, e as propostas pedagógicas precisam 
se reorganizar para atender o novo modo de ensino, tentando atender as 
necessidades dos alunos. 
 
 A realidade de vida do aluno não pode ser a régua nas medidas que são 
tomadas quanto ao plano pedagógico, o ensino é um direito dele, portanto, o acesso 
à internet precisa ser acessível a todos, não pode haver desigualdade nesse setor. 
 
A calamidade pública, decretada no país, não pode funcionar como algo que 
prejudique os alunos, a educação é um direito de todos e um dever que o estado 
precisa cumprir, além de ser uma função da família também, mas para que a 
igualdade seja mantida se faz necessário possibilitar o acesso a quem não tem os 
meios tecnológicos para tal. 
 
Da mesma forma, é preciso também que os profissionais da educação 
tenham garantidas melhores condições de trabalho, pois o que está ocorrendo é que 
muitos se utilizam de sua própria estrutura, sua casa, sua rede, seu sinal pago, seu 
equipamento (computador, tablet, etc). 
 
No quadro que se desenhou com a pandemia, com isolamento social, a 
relação entre escola e aluno foi evidenciada, o acompanhamento mais cuidadoso 
dos alunos passou a ser essencial para a garantia de que tudo corria bem com o 
ensino e que a nova modalidade, o ensino à distância, estava funcionando. Esse 
acompanhamento foi essencial para se ter o retorno dos alunos e descobrir o que 
realmente eles estavam absorvendo. 
 
Este novo impulso nas relações escola/aluno pode se revelar um padrão, 
principalmente devido a necessidade que ocorrerá no futuro, muitos alunos voltarão 
com muitos déficits no aprendizado e precisarão de um monitoramente mais próximo 
e dedicado quanto às matérias dadas. Desta forma será passada uma segurança, 
tanto às famílias quanto aos alunos, deixando-os mais confiantes na finalização do 
ano letivo e mantendo-os cientes de que seus direitos educacionais estarão 
garantidos. 
 
Compreender o que é reservado ao futuro da educação é primordialmente 
uma questão de Estado, e as ações, por exemplo, a Campanha Nacional Pelo 
Direito à Educação, traz transformações na área de financiamento da educação e 
tem a intenção de reformar os sistemas tributários, o que faria com que os gastos 
com a educação se duplicasse, amenizando a incidência da desigualdade na 
educação e reduzisse a quantidade de crianças fora da escola, fazendo assim uma 
boa ação pela inclusão. 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Podemos compreender que a operacionalização da grande informatização do 
sistema educacional ainda não abrange todos os aspectos necessários para a sua 
real normalidade. O ensino à distância exige um material e um preparo que os 
docentes ainda não dominam e não possuem. Do lado da população, o mesmo, e 
isso causa um choque, de um lado pais e alunos perdidos em meio a 
impossibilidades de estudo e do outro os professores tentando se adaptar à nova 
realidade. 
 
A pandemia do Covid-19 não pode ser usada como motivo para deixar essa 
situação progredir, as soluções precisam ser apresentadas urgentemente para que 
nosso futuro não sofra com seqüelas de um sistema adoentado (e esse sistema é o 
sistema educacional), o que faria com que a qualidade do ensino fosse para uma 
nível baixo de situação irreversível. 
 
 
REFERENCIAS 
 
ARCHER, David. Ação global visa evitar que pandemia aumente desigualdade na 
educação. Projeto Colabora. 8 setembro de 2020. Disponível em: 
https://projetocolabora.com.br/ods4/acao-global-visa-evitar-que-pandemia-aumente-
desigualdade-na-educacao/ 
 
DIAS, Erika. PINTO, Fatima Cunha Ferreira. Ensaio: Avaliação e políticas públicas 
em educação. A educação e a covid – 19. 06 julho de 2020. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362020000300545 
 
Posicionamento sobre o parecer do CNE que trata da reorganização dos calendários 
escolares. ADUFPB. 23 de abril de 2020. Disponível em: 
http://www.adufpb.org.br/site/nota-posicionamento-sobre-o-parecer-do-cne-que-
trata-da-reorganizacao-dos-calendarios-escolares/ 
 
TENENTE, Luiza. G1 Globo. 30% dos domicílios no Brasil não têm acesso à 
internet; veja números que mostram dificuldades no ensino à distância. Educação. 
26 de maio de 2020. Disponível em: 
https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/05/26/66percent-dos-brasileiros-de-9-a-
17-anos-nao-acessam-a-internet-em-casa-veja-numeros-que-mostram-dificuldades-
no-ensino-a-distancia.ghtml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
RELATÓRIO DE AULAS CENTRO DE MIDIA/SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAURO CESAR APARICIO RA: 1874261 
 
 
 
 
 
POLO DE ITAQUERA 
2020 
 
 
VIDEO 1 – SOCIOLOGIA – CONSTRUINDO NOSSA SOCIEDADE 
 
Transmissão da aula de sociologia no dia 10/09/2020. Tema: ‘’Construindo 
Nossa Sociedade’’. Turma: 1º série do ensino médio. 
Professora: Fabiana Rodrigues Wharton. 
Moderadora: Jenifer Souza (CMSP) 
 
A Prof ª Fabiana deu início a aula com a pergunta ‘’O que é construção 
social?’’ e, utilizando-se do chat ali disponibilizado, aqueles que assistiam 
mencionaram que significa um processo de socialização, que o que ocorre é que 
construímos círculos sociais ao longo do tempo, com normas e valores, sendo isso 
tudo o que construímos no interiorda sociedade. 
 
Portanto, complementou a professora, devemos ver que a construção social 
são todos os relacionamentos que diariamente construímos e que ao longo do 
tempo mudam, tendo assim formada a cultura de uma sociedade, a nossa. 
 
É dentro de nossas casas que aprendemos as primeiras noções de cultura, 
posteriormente vamos absorvendo mais com o passar dos ano, o que chamamos de 
socialização secundária. 
 
Aos poucos, de situação em situação, com a experiência, construímos quem 
somos, como na formação de um quebra cabeças, cada ser humano se torna único. 
Devido as interações terem formas que vão mudando, a cultura também sobre 
transformação com o tempo. 
 
Dentro deste contexto entendemos que no processo de socialização, como 
indivíduos, nós somos influenciados fortemente desde o princípio, na infância, e 
levamos isso até a vida adulta, conforme a realidade que vivemos e presenciamos. 
 
O meio em que vivemos imprime sua marca e isso influencia nossa 
personalidade, além da questão biológica existe a questão dos hábitos, do que 
construímos. 
Exemplificando, aqui no Brasil alguns hábitos são considerados normais, mas 
em outros países os mesmos podem ser estranhos, e isso vem da construção que a 
sociedade proporcionou para seus valores morais, leis, crenças, hábitos e costumes, 
e nossa personalidade recebe essa influencia, na forma como nos relacionamos uns 
com os outros. 
 
Até mesmo aqueles que nascem gêmeos, possuindo os traços idênticos, o 
modo como nos relacionamos, e com quem fazemos isso, durante a vida, toda essa 
vivência traz a exclusividade para cada um na forma de ser. 
 
 É compreendido, portanto, que somos como uma folha de papel em branco 
quando nascemos, e com o passar do tempo, com nossas vivências e experiências 
que vão se sucedendo em nossas vidas, vamos construindo hábitos dentro de nós, 
além das crenças, tudo isso que nos faz diferentes com o passar do tempo, portanto, 
jamais seremos sempre os mesmos, mas a cada dia nos construímos e nos 
modificamos conforme nossas experiências de vida. E é assim que ocorre também 
com a sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIDEO 2 – SOCIOLOGIA – ALIENAÇÃO 
 
Transmissão da aula de sociologia no dia 10/09/2020. Tema: ‘’Alienação’’. 
Turma: 2º série do ensino médio. 
Professora: Fabiana Rodrigues Wharton. 
Moderadora: Jenifer Souza (CMSP) 
 
A Profº Fabiana deu início a aula com uma pergunta: ‘’O que significa 
alienação, ou ser alienado?’’ Utilizando-se do chat ali disponibilizado, aqueles que 
assistiam mencionaram que significa ser manipulado, influenciado, seguir padrões, e 
até a caverna de Platão foi mencionada. 
 
De acordo com a professora, se um membro da sociedade vive no ‘’modo 
automático’’ ele não entende todo o processo, sem contestar vai aceitando 
verdades, não adquire conhecimento e apenas reproduz o que é dito, e isso pode 
ser entendido como alienação. 
 
Porém ela frisa que o conceito de alienação é muito amplo e temos que ver 
em que contexto ele pode ser inserido. 
 
Quando falamos de alienação e trabalho, a relação com o capital, alienação e 
trabalho geram uma ‘’coisificação’’ do mundo. 
 
Acabamos por nos tornar escravos do trabalho, eis que nos tornamos aquilo 
que trabalhamos, e esse valor que esse estado social recebe pode ser considerado 
uma parte da alienação. 
 
No sistema capitalista o trabalhador vende a sua força de trabalho, o que 
recebe em troca é o salário, só que nem sempre pode ter acesso àquilo que produz. 
Desta forma, o trabalho alienado traz o conceito de que o resultado do trabalho, sua 
produção, tem como objetivo suprir as necessidades da classe dominante. 
 
Podemos também afirmar que neste sistema o trabalhador é avaliado por sua 
capacidade de produzir capital, portanto, cada trabalhador tem um preço, e assim é 
definido o quanto cada um vale nesta sociedade. 
 
Dominado pelo capitalismo, o trabalhador perde seu sentido de ser humano, e 
o trabalho, que deveria ser sua realização, seu orgulho, acaba por fazê-lo escravo 
do capital, e seu valor só depende de sua força em produzir. Essa inversão de 
propósitos acaba por trazer, muitas vezes, um esgotamento mental, doenças e 
diversos problemas psicológicos. 
 
Finalmente, notamos que o trabalhador se torna um alienado em tom cada 
vez mais forte, que além de tudo é comparado com máquinas, tem sua capacidade e 
qualidade medidas conforme sua produção, é percebido como objeto, é trocado a 
partir do momento que não consegue cumprir as determinações estabelecidas 
desde o início, portanto, ele vale o que produz, após seu ‘’prazo de validade’’, 
quando não produz mais a contendo, seu valor desaparece, ele é substituído por 
outro. Assim, o home pede sua humanidade, seu orgulho, não tem empatia, fica sem 
identidade e se torna apenas uma mão de obra. É isso que existe dentro do 
capitalismo, a exploração do homem pelo homem, a exploração do trabalho; ele não 
é dono daquilo que produz, pois vende o seu tempo e sua mão de obra; o meio de 
produção o faz de alienado, pois ele entende só parte do processo. O valor do 
produto ganha em muito em relação ao valor do trabalho, pois ele tem o ‘’status 
final’’, mas esse valor a mais não é repassado ao trabalhador que produziu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIDEO 3 – SOCIOLOGIA – GRUPOS SOCIAIS ONLINE 
 
Transmissão da aula de sociologia no dia 13/08/2020. Tema: ‘’ Grupos 
Sociais Online’’. 
Turma: 1º série do ensino médio. 
Professora: Fabiana Rodrigues Wharton. 
Moderadora: Jenifer Souza (CMSP) 
 
A professora Fabiana iniciou a aula com uma pergunta: Você tem muitos 
amigos online?. Utilizando-se do chat ali disponibilizado, alguns daqueles que 
assistiam disseram que tem muitos amigos on line, outros disseram que não tem, 
mas que jogam online e que com isso tem alguma interação com outras pessoas 
online. 
 
A tecnologia veio para não somente aproximar as pessoas ou realizar a 
comunicação entre elas, mas também servir como ferramenta de trabalho, para os 
estudos, para diversão e para dar acesso à diversos tipos e meio de se obter 
informações. 
 
Com o surgimento da pandemia do Covid-19, as atividades presenciais em 
escolas, em comunidades religiosas, empresas e outros grupos sociais, precisaram 
adotar uma inovação e se adequar à nova realidade tecnológica. 
 
O avanço cada dia mais rápido da internet trouxe a possibilidade, dentro 
dessa nova realidade da pandemia, de um ‘’estar junto’’ sem estar presente 
pessoalmente, tornando possível que grupos interagissem online, transmitindo 
conhecimento, novidades, e até mesmo prevenindo problemas. 
 
A expansão dos relacionamento foi favorecida pela internet, com uma 
conexão se pode conhecer pessoas de outras partes do mundo, pode-se aproximar 
de parentes distantes, amigos. Nos dias de hoje as pessoas se sentem valorizadas, 
percebem seu valor dentro da sociedade, podem ser ouvidas, opinar. 
 
As pessoas alcançaram uma certa inclusão social através dos grupos online, 
aquelas que são introvertidas tiveram a oportunidade de se expressar, pois no 
ambiente online elas se sentem mais à vontade e se relacionam mais naturalmente 
com os outros. 
 
Com a proliferação de redes sociais, apps e outros sites que fornecem meios 
para o contato social online, as pessoas estão a cada dia mais mergulhadas neste 
meio eletrônico, dando preferência ao contato online em detrimento do contato 
pessoal. 
 
Aquela ‘’ligação’’, a chamada por áudio, isso agora é mais raro, e as 
mensagens via aplicativo, de forma instantânea, como no whatsaap, são mais 
comuns, que assim é possível estar conectado, conversar com várias pessoas ao 
mesmo tempo e responder quando e como quiser. A facilidade que esse novo 
formato nas comunicações populares trouxe mudou a maneira de se socializar e de 
difundir ideias. 
 
 Muitas pessoas passaram asentir uma sensação de liberdade com o 
surgimento da internet, porém, precisamos ser cuidadosos tanto para com os 
relacionamentos presenciais quanto com os relacionamentos online, esses 
relacionamentos merecem esse cuidado quanto às informações que transmitimos, 
pois, uma vez que seja postada a informação sua retirada pode ser irreversível, não 
teremos como apagar da rede, pois se uma propagação ser iniciada, e isso as vezes 
ocorre instantaneamente, diversos usuários, ou até milhares, poderão a qualquer 
momento fazerem a divulgação do que guardaram em seus arquivos. 
 
Concluindo, os grupos sociais são formados quando surge um ‘’algo a ver’’ 
entre as pessoas, uma interação, assim, só teremos um grupo social online quando 
se desenvolverem relações entre as pessoas, quando elas compartilharem seus 
conhecimentos, seus valores, suas histórias e outras coisas de interesse comum. 
 
 
 
Essa forma de socializar se tornou comum nos dias de hoje e quase que 
obrigatória, pois se você não usa as redes sociais ou aplicativos é visto como um 
estranho e algumas vezes excluídos do meio em que vive. Os estudos questionam-
se, que até onde esses relacionamentos virtuais, são reais, ainda há uma grande 
gama de estudos a se fazerem em relação a sociedade que temos nos 
transformado. 
 
 Este novo formato de socialização se tornou comum no presente, e é uma 
forma que é quase uma obrigação em termos de ações, que se você não se utiliza 
de redes sociais e aplicativos você é visto como um ser estranho, você é, algumas 
vezes, excluído do meio social em que vive. Há estudos que questionam até onde 
esses relacionamentos são reais. Por serem apenas virtuais e causarem tantos 
sentimentos controversos, são objeto de estudo de diversos ramos das ciências 
sociais, que buscam entender em que tipo de sociedade temos nos transformado. 
 
 
REFERENCIAS 
 
WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Construindo nossa sociedade. 
Sociologia. 1ª série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:40:40. 
Publicado em: 10 de setembro de 2020. Disponível em: 
https://youtu.be/G3pF6BWgz9c 
 
WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Alienação. Sociologia. 2ª série do 
ensino médioCentro de mídias SP. Duração: 00:40:43. Publicado em: 10 de 
setembro de 2020. Disponível em: https://youtu.be/eGyKn7ThGUQ 
 
WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Grupos sociais online. Sociologia. 
1ª série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:43:05. Publicado em: 
13 de agosto de 2020. Disponível em: https://youtu.be/36biGRjyrns 
 
https://youtu.be/36biGRjyrns

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