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LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO 3 AULAS DO CENTRO DE MIDIA/ SP MAURO CESAR APARICIO - RA: 1874261 POLO DE ITAQUERA 2020 VIDEO 1 – SOCIOLOGIA – SOCIALIZAÇAO SECUNDARIA No dia 02 de julho 2020 tivemos a transmissão da aula de sociologia com o tema ‘’Socialização Secundaria’’. A aula foi destinada à 1ª série do ensino médio com a participação da professora Fabiana Rodrigues Wharton e da moderadora do CMSP Jenifer Souza. Como indivíduos, somos influenciados desde a nossa infância no processo de socialização, e isso vai até nossa vida adulta, eis que os conhecimentos sociais que adquirimos é algo que ocorre constantemente por meio daquilo que vivemos e que nos transforma, um processo que nos leva de ser humano a ser social. É em nosso nascimento que se inicia o processo de socialização, o desenvolvimento ocorre inicialmente dentro da própria família, meio em que a criança aprende as regras básicas, sua língua, e através do comportamento dos indivíduos, sua moral, que é, enfim, o comportamento e hábitos do grupo ao qual pertence. Esta é, portanto, a socialização primária, é a fase mais importante quanto ao que se refere a socialização, visto que é nesta fase que temos a influência recebida e que criamos a determinação de como nos relacionarmos com os outros e com nossa própria identidade. Quais são os outros espaços e locais de aprendizado em que podemos aprender além deste da família? Na socialização secundária surge a escola, surgem os amigos, amigos do trabalho, o grupo religioso, universidades. Desta forma, compreende-se que neste processo, um indivíduo que já se encontra socializado, é inserido a partir daí em novas realidades sociais. A escola, ou até mesmo a educação, é um local onde há maior influência para as pessoas, pois ali lhe é ensinado o que é autoridade, ele aprende a ter respeito e obediência, além de receber novos conhecimentos, aprender mais quanto o que seja a vida em sociedade. E é assim que todo o processo que vivemos ao longo do tempo, na vida, constrói-se quem somos. A professora Jenifer abordou as instituições sociais, explicou que fazem parte da sociedade e são um arcabouço de regras que são transmitidas aos indivíduos durante sua formação nas fases da infância, depois na adolescência e da vida adulta. Essas instituições são a família, a escola, a comunidade religiosa, o trabalho, a universidade. O quão é importante aprendermos sobre a maneira de agir nessas instituições? Tudo vem com uma regra que exerce uma coerção sobre a pessoa. Está aí o que é uma instituição social. As instituições tem sempre o poder de exigir um comportamento padrão, e quando não atendemos essa regra, somos penalizados, pois a regra é sempre ter uma regra. Na socialização secundária percebemos que cada instituição tem as suas regras, e estas vão se aplicar de modos diferentes, e que por isso procuramos nos adaptar aos ambientes que nos inserimos, em benefício do bom convívio social. Compreende-se, portanto, que em cada etapa da vida, em cada espécie de ambiente, devemos nos expressar de modo que atenda a necessidade de sermos aceitos. VIDEO 2 – SOCIOLOGIA – CONCEITO DE CULTURA No dia 25 de junho de 2020 tivemos a transmissão da aula de sociologia com o tema ‘’Conceito de Cultura’’. A aula foi destinada à alunos da 2ª série do ensino médio tendo a participação da professora Fabiana Rodrigues Wharton e da moderadora do CMSP Jenifer Souza. Quando falamos em cultura na sociologia estamos nos referindo ao conjunto de crenças, costumes, leis, moral, conhecimento, hábitos e ideias, ou seja, aquilo tudo que é absorvido a partir do convívio social. A cultura tem sempre um valor que se agrega a ela, transformando-a na representação da realidade a qual vivemos. A cultura é propiciada pelo povo e pela época que atravessa, tudo o que é aprendido se adere a ela ao longo do tempo. Portanto, podemos perguntar, qual é a diferença entre cultura e tradição? Enquanto a tradição tem a ver com a transmissão de valores, crenças, comportamentos, mais os costumes, que por se verem repetidos ao longo do tempo, passam a formar um conjunto de hábitos que vão passando de geração em geração, a cultura tem a ver com a compreensão que temos dos valores, crenças, linguagens e comportamentos desenvolvidos por determinados grupos sociais. Os tipos de cultura são diversos, mas duas delas podemos destacar, a cultura erudita e a cultura popular. A erudita é a manifestação cultural criada por pessoas especializadas, assim, é necessário um conhecimento, um aprofundamento, uma base para o que é produzido, seja no caso da literatura, da música, pintura ou moda. A popular é tudo quanto é realizado de maneira espontânea, fruto do sendo comum do conhecimento de um povo, assim, tudo o quanto é criado do que o próprio povo produz, como músicas, arte, dança e folclore. Foi explanado nesta aula, pelas professoras Fabiana e Jenifer, a questão do etnocentrismo, que se dá quando uma cultura se vê como superior a outras, julgando, desprezando e desvalorizando as culturas que são diferentes. O que não é correto, não é possível se julgar superior dentro das diferenças, pois cada um vem de uma história diferente, tem sua importância, sua representação cultural própria, além do tempo em que se passa cada viver, se era positivo ou negativo, vai sempre representar o que as pessoas pensavam na época. Assim, fica compreendido que a cultura é o resultado das interações sociais vividas ao longo da história, tornando-se as marcas de nossa vida em nossa sociedade e cada uma fica com sua diferença. VIDEO 3 – SOCIOLOGIA – DIREITOS E DEVERES No dia 21 de maio de 2020 tivemos a transmissão da aula de sociologia com o tema ‘’Direitos e Deveres’’. A aula foi destinada à alunos da 3ª série do ensino médio tendo a participação da professora Fabiana Rodrigues Wharton e da moderadora do CMSP Juliana Vilas Bôas Carpi. O ser humano, em sua totalidade, é um ser social e possui direitos e deveres, e isso independentemente de sua condição social. Para que isso fique claro, é necessária a utilização das leis. A explicação da professora Fabiana vai ao encontro disto, expondo que existem alguns tipos de direitos, os direitos civis, políticos, direitos sociais e direitos humanos. Os direitos civis se baseiam na garantia das liberdades individuais e no direito de poder escolher como liberdade de expressão, liberdade religiosa, igualdade. Mas vale lembrar que o direito a liberdade de um termina onde começa o direito do outro. Os direitos políticos são relacionados ao sistema político e a democracia, assim, a participação do cidadão no poder, como o direito comum de votar e ser votado. Os direitos sociais, que foram conquistados a base de lutas sociais, como a saúde, educação e moradia, alimentação, salário digno, proteção a idosos, foram aprimorados na Constituição Cidadã de 1988. Os direitos humanos são os direitos mais básicos do ser humano, como o direito a igualdade perante a lei, liberdade de expressão e de pensamento. Todos possuímos o direito de maneira igualitária, sem discriminação, sem preferências. É de suma importância conhecermos os nossos direitos para podermos ter noção do que podemos fazer ou não. Conforme já dito aqui, a Constituição Cidadã de 1988 afirmou os direitos sociais, a liberdade de expressão, o direito das crianças e adolescentes, promoveu mais democracia, trazendo de volta as eleições diretas para presidente da república, em dois turnos, a igualdade de gêneros, a posse das terras indígenas, garantindo o direito aos índios, além de preservar suas tradições e costumes. Não há como separar direitos de deveres, descumprindo nossos deveres comprometemosnossos direitos como cidadãos, e podemos perder alguns deles; exemplo disto é o presidiário, que perde o direito ao voto. Por outro lado, quando cumprimos nossos deveres, respeitando os direitos dos nossos iguais, construímos uma sociedade melhor e nossa participação se dá de maneira mais ativa, já que o que ocorre no país é também de nossa responsabilidade como cidadão. REFERENCIAS WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Socialização secundária. Sociologia. 1ª série do ensino médio Centro de mídias SP. Duração: 00:40:17. Publicado em: 02 de julho de 2020. Disponível em: https://youtu.be/b1FNyWxLjkA WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Conceito de cultura. Sociologia. 2ª série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:40:03. Publicado em: 25 de junho de 2020. Disponível em: https://youtu.be/3CbNsZfFc9c WHARTON, Fabiana Rodrigues. CARPI, Juliana Vilas Bôas. Direitos e deveres. Sociologia. 3ª série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:38:52. Publicado em: 21 de maio de 2020. Disponível em:https://youtu.be/3Q6AbRUIMKI LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENTREVISTAS REMOTAS MAURO CESAR APARICIO RA: 1874261 POLO DE ITAQUERA 2020 ENTREVISTA COM A PROFESSORA PRISCILA (Feita pelo Whatzap) Priscila Gomes da Rocha - Professora de História da Escola Estadual Professor Dr Décio Ferraz Alvim há 10 anos. 9º ano, ensino médio e EJA. Mauro Cesar: Te agradeço por conceder um tempo e por sua contribuição para este estudo sobre a atual situação da educação no Brasil. Professora Priscila: Eu gosto de, sempre que posso, contribuir para os estudos relacionados à educação. Mauro Cesar: Ok. Vou te fazer a primeira pergunta, como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? Professora Priscila: Tem sido muito difícil, os estudantes da escola pública não tem acesso à internet ou celular e professores precisaram comprar novos notebooks devido a demanda de trabalhos ser muito alta e exigir equipamentos mais modernos. E até isso ocorrer um tempo foi sendo perdido, afetando principalmente os estudantes, que foram ficando para trás em relação àqueles que tinham mais condições de adquirir tecnologia. Mauro Cesar: Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? Professora Priscila: A lição é que o ensino presencial nunca será substituído pelo EAD com a mesma qualidade, pois educação não se trata só de ensino científico, mas também de afeto e convivência social, o aluno, o ser humano, ele precisa disso para que seu dia-dia seja agradável e ele consiga se sentir bem no seu aprendizado. Mauro Cesar: A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? Professora Priscila: Plataformas institucionais gratuitas para estudantes da rede pública e oferta de ferramentas como tablets, celulares ou notebooks para que estudantes tenham acesso e oportunidades nesse momento e assim não serem excluídas do ensino enquanto outras, que possuem meios, fiquem muito a frente delas, o que também é ruim, o aluno vendo tal fato ocorrer se sente até mais desanimado. Mauro Cesar: Qual o impacto futuro no ensino presencial? Professora Priscila: Não existiu adequação dos alunos de escolas públicas ao EaD devido às limitações sócio-econômicas e grande parte do corpo discente sente falta do convívio social. O ensino presencial não será substituído pelo EaD, pelo menos nas classes com menor poder aquisitivo. Se os dirigentes da educação tentarem forçar esse tipo de coisa vão estar provocando uma grande desigualdade, as classe de menor poder aquisitivo não possuem meios de acompanhar os outros com maior poder aquisitivo. Mauro Cesar: Ok, muito obrigado por sua participação em minha pesquisa. ENTREVISTA COM A RESPONSÁVEL PELO ALUNO ANGELO MIGUEL DE CAMPOS NASCIMENTO 08 ANOS ESTUDANTE DO 2º ANO NA ESCOLA ESTADUAL SÉRGIO ROCHA KIEL Entrevista com a responsável Ioneide Amaral. Mauro Cesar: Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? Ioneide Amaral: Dificil porque, como ele é um aluno que aprende com muita facilidade, eu tive que criar estratégias para ele acompanhar o conteúdo e não dispersar a atenção, não perder a vontade de aprender. Mauro Cesar: Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? Ioneide Amaral: Percebi que consegui criar estratégias e assim obtive algumas lições de aprendizado com o ensino EAD, e as conclusões a que cheguei foi que se para o Angelo, que sabe fazer as lições e compreende o que explicamos com facilidade, o EAD funcionou, acho que para a educação como um todo a forma EAD dará a direção do novo normal, ela veio para ficar. Mauro Cesar: A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? Ioneide Amaral: A volta as aulas presenciais no ano que vem deverá ser lenta e gradativa, e o EAD será o ideal para as crianças, pois a fase de retorno poderá ser lenta, enquanto alguns estiverem indo para o presencial outras ficarão no EAD, até tudo se normalizar, e aí a opção de continuar o EAD poderá ser seguida para quem fizer essa opção. Mauro Cesar: Qual o impacto futuro no ensino presencial? Ioneide Amaral: O ensino EAD será o empurrão para a educação, mas as crianças precisam das estratégias presenciais e a distancia, então assim será possível reduzir os impactos com apoio de pais e responsáveis, já que não deverá ocorrer uma volta completa, de todos alunos, às aulas presenciais, então deverá haver uma adaptação sempre se utilizando do ensino modo EAD ao mesmo tempo que vai ocorrendo aos poucos a volta ao presencial. Mauro Cesar: Ok, muito obrigado por sua participação em minha pesquisa. ENTREVISTA COM O ALUNO ANGELO MIGUEL DE CAMPOS NASCIMENTO 08 ANOS ESTUDANTE DO 2º ANO NA ESCOLA ESTADUAL SÉRGIO ROCHA KIEL Mauro Cesar: Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia? Angelo Miguel: Tem sido um tédio, é genial mas é um tédio. É genial porque não precisa sair de casa, é uma novidade, é só ligar a televisão e assistir. É um tédio porque não consigo falar com a professora, é só ela que fala, e no class room também não posso falar com ela, só no chat, e no chat as professoras não respondem. Mauro Cesar: Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece? Angelo Miguel: Que sempre temos que continuar, não importa o que aconteça, e sempre tomar cuidado com a saúde, manter o distanciamento e o isolamento quando tem um vírus como esse que aí está. Mauro Cesar: A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância? Angelo Miguel: Que os pais sejam ajudados a saber como fazer para os alunos poderem estudar melhor à distância. Mauro Cesar: Qual o impacto futuro no ensino presencial? Angelo Miguel: As crianças não vão ficar à vontade, só as mais novas, mas as mais velhas vão ficar preocupadas em manter a distância, vão ter que ficar falando para as mais novas manter distancia, e isso não vai ter como controlar, as mais novas não ligam. Mauro Cesar: Ok, muito obrigado por sua participação em minha pesquisa. LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRA ONLINE PROFESSORA BERNADETE GATTI MAURO CESAR APARICIO RA: 1874261 POLO DE ITAQUERA 2020 Formação doprofessor da Educação Básica: Um panorama das questões fundamentais. A palestra da professora Bernadete Gatti tem um olhar muito importante sobre a formação do professor na educação básica e abrange os problemas inerentes à sua profissão. Ela ressalta que após formados muitos professores não se sentem preparados para o mercado de trabalho, ainda não estão prontos para entrarem em uma sala de aula e nem para um ambiente de aprendizagem. Isso tudo se deve a alguns fatores, como o currículo e as disciplinas que existem nos cursos das faculdades, por eles serem deficientes para a formação de um docente. Problemas em relação às práticas profissionais tem ficado em evidência, o professor não foi preparado para dar uma aula de forma não tecnicista, não foi preparado para avaliar seu aluno, isso devido a não ter existido disciplinas para lhe dar essa formação. É um desafio preparar bons profissionais, e isso se comprova quando analisamos os dados sobre como eles são formados, assim, vemos que 86% dos alunos formados em pedagogia se formam pelo EAD. Falta-lhes a vivência da prática pedagógica, que dar aula não é apenas transmitir mecanicamente um conteúdo, mas ensinar de modo que o aluno compreenda. Outro fator, o professor na atuação em sala de aula tem o acréscimo da experiência em sua formação. Mesmo com todos os estágios, o problema persiste, pois eles não são bem planejados, eles se atentam apenas a um cumprimento de horas, a ida dos alunos até uma escola, a confecção de um relatório final, mas não tem ao menos um tipo de acompanhamento ou retorno quanto a isso. Portanto, ainda não será desta vez que diremos que a formação docente tem ganhado pontos, ela tem deixado a desejar na verdade. Perguntamos que tipo de profissionais estão sendo formados para lecionar, para dar aulas para nossas crianças. Aguardamos o futuro. É um problema social de grandes proporções, é discutida a valorização do professor mas não é pensada a forma como os professores estão sendo formados, se está sendo de forma integrada; existem projetos porém ficam apenas no papel. De acordo com Gatti, é responsabilidade das instituições de ensino superior uma contribuição efetiva com relação a formação de professores. REFERÊNCIAS GATTI, Bernadete. Formação do professor da Educação Básica: Um panorama das questões fundamentais. Canal Youtube Dr. Hélio Fias – IVEPESP. Disponível em: https://youtu.be/NnZXyDT4PDM LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO AVALIAÇÃO CRÍTICA DE PALESTRA ONLINE PROFESSOR ANTÓNIO NÓVOA MAURO CESAR APARÍCIO RA: 1874261 POLO DE ITAQUERA 2020 Desafios Do Trabalho e Formação Docentes No Século XXI Em 31/05/2017 foi realizada uma palestra com Antonio Nóvoa, professor e reitor honorário de Lisboa. O tema foi ‘’Desafios do Trabalho e Formação do Século XXI’’ Organizada pelo Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo. Para Nóvoa, este modelo de escola que temos vivido até hoje chegou ao fim, em razão do surgimento do mundo digital, esse modelo escolar que vivemos deixará de existir no futuro. Diz Nóvoa ‘’A forma como as crianças aprendem hoje são muito diferentes das formas que a geração mais antiga aprendia, por isso vemos a necessidade da mudança na educação’’. Ele menciona o movimento da Escola Nova, um movimento que apresentou um plano de mudanças no sistema de ensino, pois a proposta da aprendizagem é a autonomia, pedagogia diferenciada e personalização das aprendizagens, que assim pode-se dar ao ensino a individualização e centralização em cada aluno, baseando-se em suas experiências e em seu desempenho, dando- lhe um preparo para a vida dentro de um mundo em constante mutação, um mundo dinâmico. Desta forma, o ensino torna-se personalizado aos alunos, visto que na aprendizagem não é possível ter um entendimento igual para todos. Nóvoa prossegue, aponta a ideia de reforçar que o papel da escola é educar pelo conhecimento para que não haja desvio no foco daquilo que é o papel do educador, e acrescenta que o desafio que as escolas tradicionais tem, também é com a organização das salas de aula, pois o ensino deve ser dinâmico, dando interatividade às aulas, assim como o trabalho em grupo para os alunos. Porém, as escolas limitam a aprendizagem a tomadas de notas daquilo que está sendo transmitido. Portanto, repete sua afirmação de que é muito importante a maneira com que é organizada a disposição dos alunos em sala de aula, que com uma mudança na forma de se trabalhar , entre professores e alunos, ensinará os alunos, será uma aprendizagem nova que criará um ambiente para que eles realmente estudem, realizem projetos, pesquisem, resolvam problemas, e não seja apenas uma transmissão de conteúdo. Desta forma o professor irá fazer evoluir a sala para um patamar de coletividade, onde transpassa daquele antigo ambiente escolar. É devido a isso que é necessário repensar a formação dos professores. A formação professoral depende da construção do conhecimento docente profissional para que assim os docentes estejam preparados para tomar decisões, preparados para os questionamentos sociais, para serem protagonistas, terem uma voz que parte do conhecimento. Fica com o professor o papel de auto-preparo de sua profissão, partir em busca de seu desenvolvimento, do aprimoramento de seus conhecimentos, da dedicação em sua autoconstrução pessoal e cultural para que se torne qualificado a transmitir conteúdos, pois não se deve falar sobre aquilo que não se sabe e não vivencia. Nóvoa acentua que não é possível construir um profissional docente sem contar com a colaboração de outros professores. É improvável que um professor sozinho consiga realizar seu trabalho plenamente, ele precisa contar com a coletividade, sua importância, e compreender que a responsabilidade é conjunta com outros professores na formação dos alunos que estão sob sua guarda educativa. São muitos desafios a serem enfrentados no trabalho e na formação dos docentes, porém , é preciso que estejamos abertos à construção de um novo caminho, um novo mundo, pois existem necessidades a serem sustentadas nessa geração, geração que passa por constantes mudanças. Para tal, é necessária a coragem e a disposição para este tipo de educação, que é novo, ou seja, uma escola que trabalhe com o comum, com o conhecimento, as aprendizagens diferenciadas, onde encontremos uma nova forma de dar acolhimento às crianças, de ter estímulo à autonomia e à reflexão. REFERÊNCIAS NÓVOA, António. Desafios do trabalho e formação docentes no século XXI. Canal Youtube do Sindicato dos Professores Municipais Novo Hamburgo. 31 de maio de 2017. Disponível em: https://youtu.be/sYizAm-j1rM LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DESAFIO NA REALIZACAO DE ATIVIDADES PEDAGOGICAS NÃO PRESENCIAIS DURANTE O PERIODO DE PANDEMIA DA COVID – 19 MAURO CESAR APARICIO RA: 1874261 POLO DE ITAQUERA 2020 INTRODUÇÃO Neste momento em que o país tem lidado com a pandemia do Covid-19, as escolas precisaram adotar uma nova didática com relação à educação, foi algo repentino e tiveram que absorver rapidamente o domínio da tecnologia para que o ensino não fosse prejudicado. Ao mesmo tempo foram surgindo os desafios na educação e devido ao parecer CNE/CP Nº 5/2020 ‘’Sobre a Reorganização dos Calendários Escolares e a realização de atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia da Covid-19’’. Este trabalho disciplina alguns aspectos de como garantiros padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade educacional no Brasil, e como não adicionar prejuízo ao ano letivo, uma vez que o andamento deve ser mantido, o tempo não voltará. É um grande desafio manter o conteúdo programático para o aluno e seu desenvolvimento ainda dentro deste ano letivo, e assim manter o direito social à educação, um direito de todos. DESENVOLVIMENTO Com as aulas presenciais suspensas por causa da pandemia do coronavírus as redes de ensino tiveram que buscar alternativas de educação a distância e com essas mudanças surgiram alguns desafios com relação ao uso das tecnologias. Com o advento da pandemia e a suspensão das aulas presenciais, as redes de ensino buscaram alternativas para o sistema educacional, sendo que a alternativa mais prática foi a educação à distância. Mas foi neste contexto que surgiram as primeiras dificuldades, o uso das tecnologias disponíveis para a execução desta ação. O docente precisou se reinventar, recriar o modo de ensino, e os alunos não tiveram outra saída, precisaram colocar em sua rotina de estudos o desktop, o notebook, tablet e celular, as vezes um desses as vezes todos esses. Para os alunos a questão da disciplina foi uma novidade, eles passaram a ter que conviver com o conforto do lar disponível para eles mas precisaram entender que tinha que esquecer um pouco disso enquanto tinham que se concentrar nas aulas on line. Mas esse não foi o maior problema, enquanto para alguns foi apenas uma adaptação para outros foi um bloqueio, não são todos que possuem a tecnologia disponível para assistir as aulas on line, e muitos acabaram evadindo da escola. Este foi um dos principais problemas revelados nesse ‘’novo normal’’ e que precisam ser rapidamente resolvidos, para que não tenhamos crianças ficando muito atrás nos estudos em relação a outras. O Centro Regional de Estudos Para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic) em seu monitoramento (TIC) 2019, constatou que 30% dos lares no Brasil não possuem acesso à internet, e que é nítido como a falta de equipamentos, computadores e celulares, trouxe a impossibilidade da educação à distância para muitos. Para superar esse problema, e possibilitar a educação para todos, outras alternativas foram criadas, como o uso da televisão, onde se transmitiram aulas, e também o uso do material impresso, como apostilas de matérias e exercícios. A qualidade precisa ser sempre a meta, e as propostas pedagógicas precisam se reorganizar para atender o novo modo de ensino, tentando atender as necessidades dos alunos. A realidade de vida do aluno não pode ser a régua nas medidas que são tomadas quanto ao plano pedagógico, o ensino é um direito dele, portanto, o acesso à internet precisa ser acessível a todos, não pode haver desigualdade nesse setor. A calamidade pública, decretada no país, não pode funcionar como algo que prejudique os alunos, a educação é um direito de todos e um dever que o estado precisa cumprir, além de ser uma função da família também, mas para que a igualdade seja mantida se faz necessário possibilitar o acesso a quem não tem os meios tecnológicos para tal. Da mesma forma, é preciso também que os profissionais da educação tenham garantidas melhores condições de trabalho, pois o que está ocorrendo é que muitos se utilizam de sua própria estrutura, sua casa, sua rede, seu sinal pago, seu equipamento (computador, tablet, etc). No quadro que se desenhou com a pandemia, com isolamento social, a relação entre escola e aluno foi evidenciada, o acompanhamento mais cuidadoso dos alunos passou a ser essencial para a garantia de que tudo corria bem com o ensino e que a nova modalidade, o ensino à distância, estava funcionando. Esse acompanhamento foi essencial para se ter o retorno dos alunos e descobrir o que realmente eles estavam absorvendo. Este novo impulso nas relações escola/aluno pode se revelar um padrão, principalmente devido a necessidade que ocorrerá no futuro, muitos alunos voltarão com muitos déficits no aprendizado e precisarão de um monitoramente mais próximo e dedicado quanto às matérias dadas. Desta forma será passada uma segurança, tanto às famílias quanto aos alunos, deixando-os mais confiantes na finalização do ano letivo e mantendo-os cientes de que seus direitos educacionais estarão garantidos. Compreender o que é reservado ao futuro da educação é primordialmente uma questão de Estado, e as ações, por exemplo, a Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, traz transformações na área de financiamento da educação e tem a intenção de reformar os sistemas tributários, o que faria com que os gastos com a educação se duplicasse, amenizando a incidência da desigualdade na educação e reduzisse a quantidade de crianças fora da escola, fazendo assim uma boa ação pela inclusão. CONCLUSÃO Podemos compreender que a operacionalização da grande informatização do sistema educacional ainda não abrange todos os aspectos necessários para a sua real normalidade. O ensino à distância exige um material e um preparo que os docentes ainda não dominam e não possuem. Do lado da população, o mesmo, e isso causa um choque, de um lado pais e alunos perdidos em meio a impossibilidades de estudo e do outro os professores tentando se adaptar à nova realidade. A pandemia do Covid-19 não pode ser usada como motivo para deixar essa situação progredir, as soluções precisam ser apresentadas urgentemente para que nosso futuro não sofra com seqüelas de um sistema adoentado (e esse sistema é o sistema educacional), o que faria com que a qualidade do ensino fosse para uma nível baixo de situação irreversível. REFERENCIAS ARCHER, David. Ação global visa evitar que pandemia aumente desigualdade na educação. Projeto Colabora. 8 setembro de 2020. Disponível em: https://projetocolabora.com.br/ods4/acao-global-visa-evitar-que-pandemia-aumente- desigualdade-na-educacao/ DIAS, Erika. PINTO, Fatima Cunha Ferreira. Ensaio: Avaliação e políticas públicas em educação. A educação e a covid – 19. 06 julho de 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362020000300545 Posicionamento sobre o parecer do CNE que trata da reorganização dos calendários escolares. ADUFPB. 23 de abril de 2020. Disponível em: http://www.adufpb.org.br/site/nota-posicionamento-sobre-o-parecer-do-cne-que- trata-da-reorganizacao-dos-calendarios-escolares/ TENENTE, Luiza. G1 Globo. 30% dos domicílios no Brasil não têm acesso à internet; veja números que mostram dificuldades no ensino à distância. Educação. 26 de maio de 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/05/26/66percent-dos-brasileiros-de-9-a- 17-anos-nao-acessam-a-internet-em-casa-veja-numeros-que-mostram-dificuldades- no-ensino-a-distancia.ghtml LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO RELATÓRIO DE AULAS CENTRO DE MIDIA/SP MAURO CESAR APARICIO RA: 1874261 POLO DE ITAQUERA 2020 VIDEO 1 – SOCIOLOGIA – CONSTRUINDO NOSSA SOCIEDADE Transmissão da aula de sociologia no dia 10/09/2020. Tema: ‘’Construindo Nossa Sociedade’’. Turma: 1º série do ensino médio. Professora: Fabiana Rodrigues Wharton. Moderadora: Jenifer Souza (CMSP) A Prof ª Fabiana deu início a aula com a pergunta ‘’O que é construção social?’’ e, utilizando-se do chat ali disponibilizado, aqueles que assistiam mencionaram que significa um processo de socialização, que o que ocorre é que construímos círculos sociais ao longo do tempo, com normas e valores, sendo isso tudo o que construímos no interiorda sociedade. Portanto, complementou a professora, devemos ver que a construção social são todos os relacionamentos que diariamente construímos e que ao longo do tempo mudam, tendo assim formada a cultura de uma sociedade, a nossa. É dentro de nossas casas que aprendemos as primeiras noções de cultura, posteriormente vamos absorvendo mais com o passar dos ano, o que chamamos de socialização secundária. Aos poucos, de situação em situação, com a experiência, construímos quem somos, como na formação de um quebra cabeças, cada ser humano se torna único. Devido as interações terem formas que vão mudando, a cultura também sobre transformação com o tempo. Dentro deste contexto entendemos que no processo de socialização, como indivíduos, nós somos influenciados fortemente desde o princípio, na infância, e levamos isso até a vida adulta, conforme a realidade que vivemos e presenciamos. O meio em que vivemos imprime sua marca e isso influencia nossa personalidade, além da questão biológica existe a questão dos hábitos, do que construímos. Exemplificando, aqui no Brasil alguns hábitos são considerados normais, mas em outros países os mesmos podem ser estranhos, e isso vem da construção que a sociedade proporcionou para seus valores morais, leis, crenças, hábitos e costumes, e nossa personalidade recebe essa influencia, na forma como nos relacionamos uns com os outros. Até mesmo aqueles que nascem gêmeos, possuindo os traços idênticos, o modo como nos relacionamos, e com quem fazemos isso, durante a vida, toda essa vivência traz a exclusividade para cada um na forma de ser. É compreendido, portanto, que somos como uma folha de papel em branco quando nascemos, e com o passar do tempo, com nossas vivências e experiências que vão se sucedendo em nossas vidas, vamos construindo hábitos dentro de nós, além das crenças, tudo isso que nos faz diferentes com o passar do tempo, portanto, jamais seremos sempre os mesmos, mas a cada dia nos construímos e nos modificamos conforme nossas experiências de vida. E é assim que ocorre também com a sociedade. VIDEO 2 – SOCIOLOGIA – ALIENAÇÃO Transmissão da aula de sociologia no dia 10/09/2020. Tema: ‘’Alienação’’. Turma: 2º série do ensino médio. Professora: Fabiana Rodrigues Wharton. Moderadora: Jenifer Souza (CMSP) A Profº Fabiana deu início a aula com uma pergunta: ‘’O que significa alienação, ou ser alienado?’’ Utilizando-se do chat ali disponibilizado, aqueles que assistiam mencionaram que significa ser manipulado, influenciado, seguir padrões, e até a caverna de Platão foi mencionada. De acordo com a professora, se um membro da sociedade vive no ‘’modo automático’’ ele não entende todo o processo, sem contestar vai aceitando verdades, não adquire conhecimento e apenas reproduz o que é dito, e isso pode ser entendido como alienação. Porém ela frisa que o conceito de alienação é muito amplo e temos que ver em que contexto ele pode ser inserido. Quando falamos de alienação e trabalho, a relação com o capital, alienação e trabalho geram uma ‘’coisificação’’ do mundo. Acabamos por nos tornar escravos do trabalho, eis que nos tornamos aquilo que trabalhamos, e esse valor que esse estado social recebe pode ser considerado uma parte da alienação. No sistema capitalista o trabalhador vende a sua força de trabalho, o que recebe em troca é o salário, só que nem sempre pode ter acesso àquilo que produz. Desta forma, o trabalho alienado traz o conceito de que o resultado do trabalho, sua produção, tem como objetivo suprir as necessidades da classe dominante. Podemos também afirmar que neste sistema o trabalhador é avaliado por sua capacidade de produzir capital, portanto, cada trabalhador tem um preço, e assim é definido o quanto cada um vale nesta sociedade. Dominado pelo capitalismo, o trabalhador perde seu sentido de ser humano, e o trabalho, que deveria ser sua realização, seu orgulho, acaba por fazê-lo escravo do capital, e seu valor só depende de sua força em produzir. Essa inversão de propósitos acaba por trazer, muitas vezes, um esgotamento mental, doenças e diversos problemas psicológicos. Finalmente, notamos que o trabalhador se torna um alienado em tom cada vez mais forte, que além de tudo é comparado com máquinas, tem sua capacidade e qualidade medidas conforme sua produção, é percebido como objeto, é trocado a partir do momento que não consegue cumprir as determinações estabelecidas desde o início, portanto, ele vale o que produz, após seu ‘’prazo de validade’’, quando não produz mais a contendo, seu valor desaparece, ele é substituído por outro. Assim, o home pede sua humanidade, seu orgulho, não tem empatia, fica sem identidade e se torna apenas uma mão de obra. É isso que existe dentro do capitalismo, a exploração do homem pelo homem, a exploração do trabalho; ele não é dono daquilo que produz, pois vende o seu tempo e sua mão de obra; o meio de produção o faz de alienado, pois ele entende só parte do processo. O valor do produto ganha em muito em relação ao valor do trabalho, pois ele tem o ‘’status final’’, mas esse valor a mais não é repassado ao trabalhador que produziu. VIDEO 3 – SOCIOLOGIA – GRUPOS SOCIAIS ONLINE Transmissão da aula de sociologia no dia 13/08/2020. Tema: ‘’ Grupos Sociais Online’’. Turma: 1º série do ensino médio. Professora: Fabiana Rodrigues Wharton. Moderadora: Jenifer Souza (CMSP) A professora Fabiana iniciou a aula com uma pergunta: Você tem muitos amigos online?. Utilizando-se do chat ali disponibilizado, alguns daqueles que assistiam disseram que tem muitos amigos on line, outros disseram que não tem, mas que jogam online e que com isso tem alguma interação com outras pessoas online. A tecnologia veio para não somente aproximar as pessoas ou realizar a comunicação entre elas, mas também servir como ferramenta de trabalho, para os estudos, para diversão e para dar acesso à diversos tipos e meio de se obter informações. Com o surgimento da pandemia do Covid-19, as atividades presenciais em escolas, em comunidades religiosas, empresas e outros grupos sociais, precisaram adotar uma inovação e se adequar à nova realidade tecnológica. O avanço cada dia mais rápido da internet trouxe a possibilidade, dentro dessa nova realidade da pandemia, de um ‘’estar junto’’ sem estar presente pessoalmente, tornando possível que grupos interagissem online, transmitindo conhecimento, novidades, e até mesmo prevenindo problemas. A expansão dos relacionamento foi favorecida pela internet, com uma conexão se pode conhecer pessoas de outras partes do mundo, pode-se aproximar de parentes distantes, amigos. Nos dias de hoje as pessoas se sentem valorizadas, percebem seu valor dentro da sociedade, podem ser ouvidas, opinar. As pessoas alcançaram uma certa inclusão social através dos grupos online, aquelas que são introvertidas tiveram a oportunidade de se expressar, pois no ambiente online elas se sentem mais à vontade e se relacionam mais naturalmente com os outros. Com a proliferação de redes sociais, apps e outros sites que fornecem meios para o contato social online, as pessoas estão a cada dia mais mergulhadas neste meio eletrônico, dando preferência ao contato online em detrimento do contato pessoal. Aquela ‘’ligação’’, a chamada por áudio, isso agora é mais raro, e as mensagens via aplicativo, de forma instantânea, como no whatsaap, são mais comuns, que assim é possível estar conectado, conversar com várias pessoas ao mesmo tempo e responder quando e como quiser. A facilidade que esse novo formato nas comunicações populares trouxe mudou a maneira de se socializar e de difundir ideias. Muitas pessoas passaram asentir uma sensação de liberdade com o surgimento da internet, porém, precisamos ser cuidadosos tanto para com os relacionamentos presenciais quanto com os relacionamentos online, esses relacionamentos merecem esse cuidado quanto às informações que transmitimos, pois, uma vez que seja postada a informação sua retirada pode ser irreversível, não teremos como apagar da rede, pois se uma propagação ser iniciada, e isso as vezes ocorre instantaneamente, diversos usuários, ou até milhares, poderão a qualquer momento fazerem a divulgação do que guardaram em seus arquivos. Concluindo, os grupos sociais são formados quando surge um ‘’algo a ver’’ entre as pessoas, uma interação, assim, só teremos um grupo social online quando se desenvolverem relações entre as pessoas, quando elas compartilharem seus conhecimentos, seus valores, suas histórias e outras coisas de interesse comum. Essa forma de socializar se tornou comum nos dias de hoje e quase que obrigatória, pois se você não usa as redes sociais ou aplicativos é visto como um estranho e algumas vezes excluídos do meio em que vive. Os estudos questionam- se, que até onde esses relacionamentos virtuais, são reais, ainda há uma grande gama de estudos a se fazerem em relação a sociedade que temos nos transformado. Este novo formato de socialização se tornou comum no presente, e é uma forma que é quase uma obrigação em termos de ações, que se você não se utiliza de redes sociais e aplicativos você é visto como um ser estranho, você é, algumas vezes, excluído do meio social em que vive. Há estudos que questionam até onde esses relacionamentos são reais. Por serem apenas virtuais e causarem tantos sentimentos controversos, são objeto de estudo de diversos ramos das ciências sociais, que buscam entender em que tipo de sociedade temos nos transformado. REFERENCIAS WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Construindo nossa sociedade. Sociologia. 1ª série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:40:40. Publicado em: 10 de setembro de 2020. Disponível em: https://youtu.be/G3pF6BWgz9c WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Alienação. Sociologia. 2ª série do ensino médioCentro de mídias SP. Duração: 00:40:43. Publicado em: 10 de setembro de 2020. Disponível em: https://youtu.be/eGyKn7ThGUQ WHARTON, Fabiana Rodrigues. SOUZA, Jenifer. Grupos sociais online. Sociologia. 1ª série do ensino médio. Centro de mídias SP. Duração: 00:43:05. Publicado em: 13 de agosto de 2020. Disponível em: https://youtu.be/36biGRjyrns https://youtu.be/36biGRjyrns
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