Buscar

Direitos da personalidade e pessoa juridica_20230919_085726_0000

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITOS DA
PERSONALIDADE 
DIREITO CIVIL 1 - PARTE GERAL 
Monitora Mariana V. V. Marques
Prof. Me. Jorge A. M. Serejo
Personalidade é a qualidade do ente considerado pessoa. 
Os direitos da personalidade têm por objeto os modos de ser,
físicos ou morais do indivíduo, e o que se busca proteger com
eles são, exatamente, os atributos específicos da personalidade.
Na sua especificação, a proteção envolve os aspectos psíquicos
do indivíduo, além da sua integridade física, moral e intelectual,
desde a sua concepção até sua morte.
DIREITOS DE PERSONALIDADE 
Vida e integridade físico-psíquica
Nome da pessoa natural ou jurídica
Imagem 
Honra (subjetiva e objetiva)
Intimidade e privacidade 
5 PRINCIPAIS DP:
Forte tendência de despatrimonialização e personalização do Direito Privado.
Sob o prisma constitucional, os DPs não podem estar enquadrados em um rol
taxativo.
Com exceção dos casos previstos em lei e jurisprudência, os DPs são
intransmissíveis e irrenunciáveis.
Características
A limitação voluntária permitida é aquela que não constitui
abuso de direito, que está em acordo com a boa-fé e os bons
costumes, bem como que não representa limitação
permanente e geral do direito. 
(Enunciados n. 4 do CJF/STJ, aprovado na I Jornada de Direito Civil (JDC),
e n. 139, aprovado na III JDC)
Os DPs não estão sujeitos à prescrição.
São erga omnes, ou seja, deve haver o
respeito a esses direitos por toda a
sociedade, além da proteção e defesa
deles pelo Estado.
Tais direitos não podem sofrer constrição
judicial visando a satisfação de uma dívida,
seja ela de qualquer natureza.
Características
Em que pese o direito
ser imprescritível, a
pretensão ou ação de
reparação por violação
prescreve no prazo
assinalado pela lei.
Importância do patrimônio
mínimo (ex: proteção ao bem
de família e aos instrumentos
de trabalho).
Principais Direitos de
Personalidade
 1. Vida e integridade física 
O direito à vida ocupa uma posição de primazia tanto na esfera natural quanto na
jurídica, pois, em seu entorno, por uma questão lógica, gravitam todos os demais
direitos.
O corpo de cada indivíduo é inviolável, não podendo sofrer intervenções contra a sua
vontade
Vedação ao aborto (em certos casos) e à eutanásia. 
Exemplos de limitações: Possibilidade de mudança de sexo, transplante de órgãos e
esportes de luta. obs: a doação de órgãos após a morte independe da vontade
manifestada pelo indivíduo enquanto vivo, mas apenas de seus
representante legais após o falecimento.
Processo nº 0017385-43.2005.8.06.0001 - TJCE 
Trecho da matéria: Ao julgar o caso nessa terça-feira (03/12), a 7ª Câmara Cível negou
provimento ao recurso, mantendo a decisão de 1º Grau. Segundo o relator do processo,
desembargador Francisco Bezerra Cavalcante, “não houve autorização expressa, por escrito,
do autor [marido] ou de outro familiar para que a cirurgia se procedesse. Não existe nos
autos um Termo de Responsabilidade para que a cirurgia fosse realizada”.
https://www.buenobrandao.adv.br/hospital-e-condenado-por-morte-de-paciente-em-cirurgia-nao-autorizada/
Principais Direitos de
Personalidade
 2. Nome 
Toda pessoa tem direito ao nome, incluindo o prenome e o sobrenome. 
Em regra, o nome é imutável, mas existem previsões legais que possibilitam a
sua alteração.
Lei nº 14.382/2022 - desburocratização e desjudicialização do registro
civil.
É vedado o uso do nome em propaganda comercial sem autorização ou em
publicações ou representações que o exponham ao desprezo público, mesmo
que não haja intenção difamatória.
Alteração de prenome de transexual – inexigibilidade de prévia submissão à cirurgia de redesignação sexual
“2. Em inúmeras situações do cotidiano o transexual, para além do estigma social que carrega pelo simples fato de
divergir da construção sexual da maioria da comunidade, é obrigado, por exemplo, a fornecer documentos
integralmente discrepantes de sua identidade psíquica. A situação revela-se, portanto, incompatível com o
princípio da dignidade da pessoa humana, sobretudo no que diz respeito ao direito de formatar e
implementar plena e autonomamente seu projeto de vida.
3. (...) Exatamente por se tratar de assunto atinente à autonomia do ser, construído em sua intimidade,
independentemente da aparência, a exigência de cirurgia de redesignação sexual para alteração do assentamento
civil mostra-se impertinente e contrária à própria natureza do problema colocado.
4. Isso porque se a identidade de gênero refere-se à percepção íntima que o indivíduo tem de si mesmo,
independentemente de sua anatomia - o que inclusive legitima a alteração registral como afirmação e valorização da
real situação psíquica do ser humano - é paradoxal que se exija a modificação da aparência.
5. Em verdade, a imposição do procedimento cirúrgico equivale a exigir que o indivíduo mutile seu próprio
corpo para ser plenamente merecedor da proteção decorrente da dignidade da pessoa humana, o que não
se pode admitir à luz da Constituição Federal.
6. O Supremo Tribunal Federal julgou procedente o pedido formulado na ação direta de inconstitucionalidade nº
4275, redator para o acórdão ministro Edson Fachin, que assentou o direito dos transgêneros à alteração de nome e
sexo no registro, independentemente de prévia realização de cirurgia de transgenitalização.” 
(Acórdão 1125834, unânime, Relator: LUÍS GUSTAVO B. DE OLIVEIRA, 4ª Turma Cível, TJDFT, data de julgamento:
19/9/2018.)
DIREITO DE PERSONALIDADE – TRANSFOBIA– REFERÊNCIA DELIBERADA A MULHER
TRANS EM REDE SOCIAL NO MASCULINO – DANO MORAL – OCORRÊNCIA –
OBRIGAÇÃODE EXCLUSÃO DA PUBLICAÇÃO PELA AUTORA, ORA RECORRIDA –
IMPUTAÇÃO DE RACISMO SEM VINCULAÇÃO DIRETA A QUALQUER PALAVRA PROFERIDA
PELA RECORRIDA – DANO MORAL – INDENIZAÇÃO FIXADA NA SENTENÇA REDUZIDA –
OBRIGAÇÃO DE EXCLUSÃO DA PUBLICAÇÃO FEITA PELA RÉ – SENTENÇA REFORMADA –
DADO PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO. (Recurso Inominado 1008671-
58.2022.8.26.0152. Relator: Filipe Mascarenhas Tavares. 4ª Turma Cível e Criminal do
Colégio Recursal de Itapecerica da Serra/SP. Data do julgamento: 30/05/2023)
Trecho do acórdão: "A recorrida, jornalista, referiu-se à recorrente, mulher transgênero, no
gênero masculino, em uma postagem em que a chamou de 'cara', como a própria inicial deixa
claro. Essa conduta por si só já é suficiente para concluir que houve grave violação dos
direitos da personalidade da recorrente, resultando em sua humilhação perante os usuários
das redes sociais. [...] Para o magistrado, é "evidente" que os direitos da personalidade da
mulher trans, protegidos de forma veemente pelo artigo 5°, X, da Constituição Federal, foram
afetados pela postagem da jornalista. "
Principais Direitos de
Personalidade
Diz respeito a como o indivíduo se vê e como sua imagem é utilizada em diferentes
situações. 
A imagem do indivíduo é inviolável, de modo que só pode ser utilizada com a autorização
do detentor.
Art. 20 do CC: “Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à
manutenção da ordem pública, […] a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser
proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem
a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais”.
Imagem X informação e liberdade de imprensa >> ponderação de direitos a depender do
caso (STF. ADI nº 4815, Relatora: Min. Cármen Lúcia, Tribunal Pleno, julgado em
10/06/2015)
 3. Imagem
https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/863981715/acao-direta-de-inconstitucionalidade-adi-4815-df-distrito-federal-9964502-1220120010000
Ofensas em redes sociais – danos à imagem de profissional liberal – colisão entre direitos
fundamentais – direito à honra e o direito ao livre pensamento
“2. Havendo colisão de dois direitos fundamentais, quais sejam o direito à honra e o direito ao livre
pensamento (art. 5º, incisos IV,V e X da Constituição Federal) e como a via escolhida pelas rés, a
fim de demonstrar seu descontentamento com o médico veterinário, foi as redes sociais,
ocasião em que foram dirigidaspalavras ofensivas, desrespeitosas, que poderiam macular a
carreira e honra do prestador de serviços, reconhece-se a existência de abalo moral
significativo decorrentes das palavras pejorativas. Dessa maneira, caracterizado está o ato
ilícito, ao expor o prestador de serviços à situação vexatória. (...) 4. Verifica-se, no contexto, os
elementos caracterizadores da responsabilidade civil: a conduta dolosa (as consumidoras
escreveram mensagens depreciativas e ofensivas direcionadas ao veterinário); o dano (verificada
mácula à imagem do prestador de serviços, bem como ao exercício de sua atividade
profissional); e o nexo causal evidenciado entre a conduta das partes em depreciar o trabalho do
médico veterinário e sua imagem, bem como o prejuízo que lhe foi causado.
Acórdão 1645441, 07030919320218070020, Relatora: ANA MARIA FERREIRA DA SILVA, 3ª Turma
Cível. TJDFT. Data de julgamento: 24/11/2022, publicado no DJE: 19/12/2022.
Indenização por danos morais – divulgação de fotos íntimas após fim de relacionamento
amoroso
“2. Os fatos são incontroversos e fundados em sentença criminal e confissão do requerido,
portanto não necessitam de maior produção de provas. De igual forma, inquestionável o dano
moral decorrente da divulgação de imagens visando [manchar] a reputação da autora, ou seja,
relacionados diretamente com os prejuízos ocasionados a direitos de personalidade, como à
honra, à imagem, à integridade psicológica e física, à liberdade etc.”
(Acórdão 1600739, 07122362120218070006, Relator: ROMEU GONZAGA NEIVA, 7ª Turma
Cível, TJDFT, data de julgamento: 27/7/2022, publicado no DJE: 15/8/2022.)
Principais Direitos de
Personalidade
 4. Honra
A honra de um indivíduo diz respeito à forma como ele se vê (HONRA
SUBJETIVA) e como a sociedade o vê (HONRA OBJETIVA), envolvendo o
que é divulgado e falado a seu respeito.
Sua violação pode resultar em responsabilização cível e penal (ex: crimes de
difamação, injúria e calúnia)
Indenização por danos morais – ofensas à recepcionista de estabelecimento
comercial – violação à honra subjetiva
“1. Considera-se praticado o dano moral quando uma pessoa se revelar afetada em seu
ânimo psíquico, moral ou intelectual, seja por ofensa à sua honra, na sua privacidade,
intimidade, imagem, nome ou em seu próprio corpo físico.(...). 3. A angústia da vítima
restou comprovada pelos depoimentos testemunhais, que informaram que a autora
ficou abalada, nervosa, abatida e chorou muito, sendo caracterizados os danos
morais, pois o tratamento dirigido pela requerida à autora evidencia o abalo aos
direitos da personalidade desta, não somente pelas palavras, mas também pelo
constrangimento perante terceiros em seu local de trabalho.”
(Acórdão 1345366, 07074499520208070001, Relatora: LEILA ARLANCH, 7ª Turma Cível,
TJDFT. Data de julgamento: 2/6/2021, publicado no DJE: 2/7/2021.)
Principais Direitos de
Personalidade
 5. Intimidade e privacidade
Englobam não somente as informações e dados pessoais do indivíduo, como
também a sua segurança, o seu lar, suas finanças e correspondências. 
A relevância pública da informação, da livre expressão, será a única desculpa
legítima para a publicação de fatos e atos que afetem a privacidade de
determinado indivíduo.
Lei nº 13.709/2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). 
Danos morais – relação de vizinhança – câmeras de segurança – gravação do interior do imóvel
vizinho – violação da intimidade e privacidade
“2. Diante da análise dos elementos probatórios coligidos aos autos é possível observar que o apelante
instalou câmeras de vigilância em sua residência, voltadas para a área externa ao imóvel, com o intuito
de obter, principalmente, a gravação da rua, assegurando, com isso, mais segurança em sua residência.
Ocorre que uma das câmeras foi direcionada não apenas para a rua, mas também para o interior do
imóvel vizinho, local de residência do apelado. 3. Com efeito, embora a instalação de câmeras de
segurança em imóvel seja, em regra, hipótese de exercício regular de direito (art. 188, inc. I, do
Código Civil), é certo que no presente caso foi constatada a violação ao direito à intimidade do
recorrido. 3.1. No caso, verifica-se que o apelante abusou do exercício de seu direito, uma vez
que a aludida gravação atinge a esfera jurídica extrapatrimonial do apelado. Por isso, deve-se
conferir maior peso à preservação dos aspectos inatos à personalidade (art. 12 do Código Civil). 4.
Convém ressaltar que o art. 5º, inc. X, da Constituição Federal erigiu alguns desses aspectos como
direito fundamental, tendo enunciado que "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas". 4.1. Em situações como a presente o próprio Texto Constitucional possibilita a
condenação ao pagamento de indenização pelo "dano material ou moral decorrente de sua violação",
como estabelece o aludido art. 5º, inc. X, da Constituição Federal.” 
(Acórdão 1399242, 07159102220218070001, Relator: ALVARO CIARLINI, 2ª Turma Cível. TJDFT. Data
de julgamento: 9/2/2022, publicado no DJE: 8/3/2022.)
Direitos de
personalidade da
Pessoa Jurídica 
Art. 52 do CC:
Aplica-se às pessoas jurídicas, no
que couber, a proteção dos
direitos de personalidade 
Pessoa jurídica:1. Trata-se de um conjunto depessoas ou de bens
arrecadados, que adquirem
personalidade jurídica
própria por uma ficção
legal. 
Sua existência depende da inscrição do ato constitutivo ou do contrato
social no registro competente. Em algumas hipóteses, exige-se, ainda, a
autorização do Poder Executivo para o seu funcionamento.
É um sujeito de direitos e deveres.
Tem existência distinta de seus membros (regra que pode ser afastada
em caso de desvio de finalidade ou abuso da personalidade jurídica).
2. Requisitos do Contrato Social (art. 46, CC)
A denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando
houver;
O nome e a individualização dos fundadores ou instituidores e dos diretores;
O modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente;
Se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;
Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
As condições de extinção da pessoa jurídica e o destino de seu patri mônio,
nesse caso.
O registro declarará:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
3. Classificação das PJs de direito privado
Associação (art 44, I, CC) 
conjunto de pessoas sem fins lucrativos 
Sociedade (art 44, II, CC) 
conjunto de pessoas com fins lucrativos 
Fundação (art 44, III, CC)
conjunto de bens 
As organizações religiosas (art 44, IV, CC) >> é vedado ao poder publico negar 
o seu reconhecimento (art 44, § 1º, CC)
Os partidos políticos (art 44, V, CC) >> regulamentados por legislação especial
Configuram-se como direitos de personalidade da PJ todos aqueles atributos
inerentes e essenciais a sua existência e desenvolvimento.
Exemplos de DPs aplicáveis: honra (OBJETIVA), reputação, nome, marca e
símbolos, identidade, propriedade intelectual, ao segredo e ao sigilo, e
privacidade.
É possível buscar reparação dos danos causados aos DPs da pessoa jurídica,
sejam eles materiais e morais, o quais são plenamente cumuláveis.
4. DPs da PJ
5. Desconsideração
da personalidade
jurídica
obs: em situações pontuais, o inverso
também é possível, ou seja, penhorar
bens de uma empresa por dívida
pessoal do sócio
Em regra, a PJ responde por débitos
dentro do limite de seu capital
social, ficando a salvo o patrimônio
individual (a depender do tipo
societário adotado).
Somente na hipótese de abuso da
personalidade jurídica ou confusão
patrimonial é que os sócios poderão
ser responsabilizados diretamente. 
6. Extinção da PJ
TIPOS:
 convencional: é aquela deliberada entre os próprios integrantes da pessoa jurídica,
respeitado o estatuto ou o contrato social;
 administrativa: resulta da cassação da autorização de funcionamento, exigida para
determinadas sociedades se constituírem e funcionarem. 
Pode ocorrer se praticam atos opostos a seus fins, ou nocivosao bem coletivo, a
Administração Pública, que lhes dera autorização para funcionamento, pode
cassá-la, daí resultando a terminação da entidade, uma vez que a sua existência
decorrera daquele pressuposto (Caio Mario)
 judicial: observada uma das hipóteses de dissolução previstas em lei ou no
estatuto, o juiz, por iniciativa de qualquer dos sócios, poderá, por sentença,
determinar a sua extinção, mediante o devido processo legal. 
1.
a.
b.
i.
c.
Desconsideração X Despersonalização
A despersonalização consiste na
própria extinção da personalidade
jurídica

Outros materiais