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CENTRAL_ O poder das facções no maior presídio do Brasil_ relatorio ap2 de cenarios atuais em psicologia

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CENTRAL: O poder das facções no maior presídio do Brasil O documentário “Central, o Poder das Facções” oferece uma visão arrebatadora e assustadora da crise no sistema prisional brasileiro, concentrando-se no maior presídio do país. O filme desvenda uma realidade marcada por superlotação crônica, falta de controle e a ascensão do poder dentro das galerias, onde os próprios detentos, muitos líderes de facções criminosas, ditam as regras. As imagens inéditas revelam a triste realidade das drogas e a superlotação, dois dos principais obstáculos para a ressocialização eficaz dos prisioneiros. A força do documentário reside na coleta de depoimentos de detentos, policiais militares e visitantes, juntamente com análises de autoridades. Isso oferece um quadro abrangente do cotidiano do presídio, destacando a complexidade dos problemas enfrentados no interior das prisões. Um dos aspectos mais impactantes do filme é a denúncia de violações de direitos humanos no presídio, o que levou a Organização dos Estados Americanos (OEA) a tomar conhecimento da situação. “Central, o Poder das Facções” não apenas revela a crise no sistema prisional, mas também levanta questões urgentes sobre a necessidade de reformas e atenção às condições de detenção no Brasil. É um documentário que lança luz sobre um problema profundamente enraizado e perturbador em nossa sociedade. O livro “O Sistema Prisional Brasileiro: Soluções Alternativas para Evitar a Violação de Direitos Humanos” aborda a crise do sistema prisional brasileiro e as possíveis soluções para enfrentar os desafios enfrentados pelos presídios brasileiros. O primeiro tópico aborda a situação atual do sistema carcerário brasileiro, que enfrenta uma crise de superlotação e violência, com condições subumanas para os presos. O livro também destaca o estado de coisas inconstitucionais e a violação dos direitos humanos que ocorrem no sistema prisional brasileiro. Dito de outra forma, o sistema carcerário brasileiro é uma das áreas mais problemáticas do país. Ele é marcado pela superlotação, condições insalubres, violência, falta de recursos e políticas efetivas de reintegração social dos detentos. As condições de vida nos presídios brasileiros também são extremamente precárias. Falta de higiene, de alimentação adequada, de assistência médica e de saneamento básico são algumas das principais queixas dos detentos e das organizações de direitos humanos. Além disso, a violência é uma constante nas unidades prisionais, com registros de agressões, torturas e mortes. Outro problema é a falta de recursos e de políticas efetivas para a reintegração social dos detentos. Muitos presos não têm acesso à educação, trabalho e capacitação profissional dentro dos presídios, o que dificulta a sua ressocialização após a soltura. Além disso, a discriminação e o preconceito da sociedade em relação aos ex-detentos dificultam a sua reinserção no mercado de trabalho e na vida em sociedade. Diante dessa realidade, há uma série de debates e propostas de reformas do sistema Capítulo 1. CENTRAL: O poder das facções no maior presídio do Brasil 2 carcerário brasileiro, incluindo medidas para reduzir a superlotação, melhorar as condições de vida nos presídios, garantir o acesso à educação e ao trabalho, e investir em políticas de ressocialização. No entanto, essas mudanças enfrentam diversos desafios, incluindo a resistência de setores conservadores, a falta de recursos financeiros e a complexidade do sistema de justiça criminal brasileiro. O segundo tópico aborda as medidas que devem ser adotadas pelo Estado para enfrentar a crise prisional. O livro discute as medidas de política-estatal e política penitenciária que podem ser implementadas para melhorar as condições dos presídios brasileiros e garantir o respeito aos direitos humanos dos presos. Propostas de trocar a liberdade por segurança paradoxalmente crescem dentro de Estados democráticos, sustentando-se em um progressivo desvanecimento do desejo da liberdade. As tendências punitivas contemporâneas desprezam as ideias que construíram a proteção dos direitos fundamentais, consequentemente enfraquecendo a própria ideia de democracia. A relação entre os denominados saberes “psi” e o sistema penal é historicamente marcada por uma trágica aliança reforçadora dos danos, das dores e dos enganos provocados pelas nocivas ideias de punição, privação da liberdade, estigmatização e exclusão como suposta forma de controle dos comportamentos negativos ou indesejáveis etiquetados como “crimes”. A dimensão dessa aliança nitidamente aparece na simetria existente entre o manicômio e a prisão, instituições totais de controle, que têm sua origem comum nos séculos XVIII e XIX. Em ambientes prisionais, o papel do psicólogo é de extrema relevância. Eles desempenham diversas funções, incluindo a avaliação e intervenção em questões de saúde mental dos detentos, o apoio na ressocialização, o controle de conflitos e o auxílio no tratamento de problemas como abuso de substâncias, mas sabemos também que o Brasil carece destes profissionais dentro de tais instituições Os psicólogos também têm a responsabilidade de lidar com questões éticas, como a confidencialidade e a manutenção dos direitos dos reclusos. Além disso, desempenham um papel fundamental na prevenção do suicídio e na promoção do bem-estar emocional dos detentos. Em um filme que aborda o sistema prisional e as facções, é esperado que o papel do psicólogo seja explorado, destacando como podem contribuir para a redução da violência, a ressocialização dos prisioneiros e a humanização do sistema. Através de intervenções adequadas, os psicólogos podem desempenhar um papel crucial na melhoria das condições dentro das prisões e na reintegração dos detentos na sociedade.

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