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564 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. festações hematológicas (anemia, trom- bocitopena, agranulocitose, eosinofilia e meta-hemoglobinemia), sintomas articu- lares, manifestações de neurotoxicidade (convulsões, neurite óptica, ataxia e zum- bidos) e distúrbios psiquiátricos, além de secura na boca, desconforto epigástrico, zumbidos, retenção urinária e vasculite, com síndrome semelhante ao LES. As re- ações adversas do sistema nervoso peri- férico e central podem ser prevenidas e tratadas com piridoxina. Interações. Os antiácidos contendo alu- mínio diminuem sua absorção. Gestação e lactação. Não é contraindica- da. Deve-se monitorar o surgimento de efeitos adversos em recém-nascido que esteja sendo amamentado, especialmente se ele estiver usando o fármaco ( quimio- profilaxia primária). Levofloxacina (L) Nomes comerciais. Levaflox®, Leva- quin®, Levcin®, Levotac®, Levoxin®, Tamiram®, Tavaflox® e Tavanic®. Apresentações. Cpr de 2SO e SOO mg; fr e bolsas com SOO mg em 100 mL de SG (S mg/mL). Mecanismo de ação. Bactericida com ação intracelular, inibindo a ação da enzima DNA-girase. Espectro. ln vitro é ativa contra o Mycobac- terium tuberculosis (concentrações ~ 1,3 ,ug/mL), contra micobactérias do Com- plexo Avium-intracelullare (MAC) ( con- centrações plasmáticas entre 10-100 ,ug! mL) e contra os Mycobacterium fortuitum e Mycobacterium kansasii, (concentrações ~ 3 ,ug/mL). Uso nas micobacterioses. Na nova propos- ta do PNCT/MS, a levofloxacina substitui- rá a ofloxacina no esquema de tratamento de pacientes com multirresistência, sendo usada em associação com estreptomici- na, terizidona, etambutol e pirazinami- da. Também pode substituir a ofloxacina nos esquemas alternativos para pacientes com hepatopatia crônica descompensada ou que apresentam hepatotoxicidade aos esquemas básicos de 1 ª linha, com persis- tência das provas de função hepática alte- radas. Pode ser utilizada ainda na compo- sição de esquemas para micobacterioses atípicas, em associação com claritromici- na, etambutol, rifabutina ou outros. Contraindicação. Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Posologia. Pode ser administrada lx/ dia, nas doses expressas na Tabela 34.2. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é bem absorvida por VO. • Pico sérico: 6,4 ,ug/dL, cerca de 1-3 ho- ras após administração oral de 400 mg. • Distribuição: as concentrações atingi- das nos pulmões, nos rins, no tecido , . . - . prostatico e na urina sao maiores que , . , . , -os niveis sericos, porem sao menores nos ossos e no líquido cerebrospinal. • Eliminação: é excretada por via renal, por filtração e secreção tubular, sendo pouco removível por diálise peritoneal. Modo de administração. VO ou EV. Os ali- mentos não interferem com a absorção, mas podem retardar que o pico sérico seja atingido. Ajuste para função hepática e renal. Pode ser utilizada na IH. Administrar SOO/o da dose em pacientes com DCE entre 10-SO mL/min e 2S% da dose quando a DCE for inferior a 10 mL/min. Efeitos adversos. Os mais comuns são gastrintestinais (náuseas, vômitos, flatu- lência, dispepsia e dor abdominal) e arti- culares (artralgias e edema articular, prin- cipalmente em crianças). Outros parefei- tos incluem fraqueza, cefaleia, tontura, sonolência, insônia, agitação, depressão, alucinações, distúrbios visuais, psicoses, convulsões, reações alérgicas cutâneas, fotossensibilização, alterações hematoló- gicas, alteração das provas das funções hepática e renal, hipotensão, taquicardia, hiperglicemia, cristalúria e hematúria.
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